Buscar

apostila seduc Ed Fis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 498 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 498 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 498 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Secretaria de Estado de 
Educação e Qualidade de Ensino 
do Amazonas - SEDUC-AM 
 
 
Professor - Educação Física 
 
 
Língua Portuguesa 
Leitura, compreensão e interpretação de textos. .......................................................................................................... 1 
Estruturação do texto e dos parágrafos. ......................................................................................................................... 3 
Articulação do texto: pronomes e expressões referenciais, nexos, operadores sequenciais. ................................ 3 
Significação contextual de palavras e expressões. ........................................................................................................ 9 
Equivalência e transformação de estruturas. .............................................................................................................. 11 
Sintaxe: processos de coordenação e subordinação. ................................................................................................. 11 
Emprego de tempos e modos verbais. .......................................................................................................................... 16 
Pontuação. ......................................................................................................................................................................... 21 
Estrutura e formação de palavras. ................................................................................................................................ 22 
Funções das classes de palavras. ................................................................................................................................... 24 
Flexão nominal e verbal. ................................................................................................................................................. 39 
Pronomes: emprego, formas de tratamento e colocação. ......................................................................................... 44 
Concordância nominal e verbal. .................................................................................................................................... 46 
Regência nominal e verbal. ............................................................................................................................................. 49 
Ortografia oficial. .............................................................................................................................................................. 53 
Acentuação gráfica. .......................................................................................................................................................... 57 
 
 
 
Conhecimentos Pedagógicos 
Fundamentos da Educação ................................................................................................................................................. 1 
Concepções e tendências pedagógicas contemporâneas ........................................................................................... 11 
Relações socioeconômicas e político-culturais da educação ..................................................................................... 21 
Processo ensino-aprendizagem: papel do educador, do educando, da sociedade ................................................ 26 
Avaliação ............................................................................................................................................................................. 33 
Educação inclusiva ............................................................................................................................................................ 43 
Educação e Direitos Humanos, Democracia e Cidadania ........................................................................................... 47 
A função social da escola .................................................................................................................................................. 51 
Inclusão educacional e respeito à diversidade ............................................................................................................ 54 
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica ....................................................................................... 60 
Didática e organização do ensino ................................................................................................................................... 88 
Saberes Escolares, processos metodológicos e avaliação da aprendizagem .......................................................... 93 
Novas tecnologias da informação e comunicação e sua contribuição com a prática pedagógica ....................... 97 
Currículo: planejamento, seleção e organização dos conteúdos ............................................................................ 104 
Planejamento: a realidade escolar; o planejamento e o projeto pedagógico da escola ...................................... 115 
Lei nº 9.394/96 - Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional .......................................................................... 124 
Lei nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente .......................................................................................... 140 
Lei nº 10.639/03 - História e Cultura Afro Brasileira e Africana............................................................................ 174 
Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos - 2007 ..................................................................................... 175 
 
 
 
Apostila Digital Licenciada para MERIELY GALDINO DE CASTRO - merielgald@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Conhecimentos Específicos 
Histórico, características e importância social. .............................................................................................................. 1 
Tendências Pedagógicas da Educação Física na escola: desenvolvimentista, construtivista, crítico-
emancipatória, concepção de aulas abertas, aptidão física e crítico-superadora. ................................................... 8 
A Educação Física como instrumento de comunicação, expressão, lazer e cultura: a Educação Física e a 
pluralidade cultural. ......................................................................................................................................................... 25 
Materiais e equipamentos indispensáveis nas aulas de Educação Física. .............................................................. 35 
Conteúdos da educação física-Jogos: Concepção de Jogo; Jogos Cooperativos, Recreativos e Competitivos; Jogo 
Simbólico; Jogo de Construção; Jogo de Regras; Pequenos Jogos; Grandes Jogos; Jogos e Brincadeiras da Cultura 
Popular; .............................................................................................................................................................................. 36 
Lutas: Lutas de distância, lutas de corpo a corpo; fundamentos das lutas; ........................................................... 47 
Danças: danças populares brasileiras; danças populares urbanas; danças eruditas clássicas, modernas, 
contemporâneas e jazz; danças e coreografias associadas a manifestações musicais; ....................................... 52 
Esportes: individuais- atletismo, natação. coletivos: futebol de campo, futsal, basquete, vôlei, handebol. 
Esportes com bastões e raquetes. Esportes sobre rodas. Técnicas e táticas. Regras e penalidades. ................ 58 
Organização de eventos esportivos; Dimensão Social do esporte. ......................................................................... 107 
Ginásticas: de manutenção da saúde, aeróbica e musculação; de preparação e aperfeiçoamento para a dança; 
de preparação e aperfeiçoamento paraos esportes, jogos e lutas; ginástica olímpica e rítmica desportiva. 115 
Elementos organizativos do ensino da Educação Física: objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação escolar. 
 ............................................................................................................................................................................................ 121 
Plano de ensino e plano de aula. .................................................................................................................................. 123 
Educação Física e educação especial. .......................................................................................................................... 126 
Princípios norteadores para o ensino da Educação Física: inclusão, diversidade, corporeidade, ludicidade, 
reflexão crítica do esporte, problematização de valores estéticos. ....................................................................... 140 
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). .............................................................................................................. 151 
Base Nacional Comum Curricular. ............................................................................................................................... 219 
Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. ................................................................................................................ 238 
 
 
Apostila Digital Licenciada para MERIELY GALDINO DE CASTRO - merielgald@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
 
 
 
 
 
A apostila OPÇÃO não está vinculada a empresa organizadora do concurso público a que se destina, 
assim como sua aquisição não garante a inscrição do candidato ou mesmo o seu ingresso na carreira 
pública. 
 
O conteúdo dessa apostila almeja abordar os tópicos do edital de forma prática e esquematizada, 
porém, isso não impede que se utilize o manuseio de livros, sites, jornais, revistas, entre outros meios 
que ampliem os conhecimentos do candidato, visando sua melhor preparação. 
 
Atualizações legislativas, que não tenham sido colocadas à disposição até a data da elaboração da 
apostila, poderão ser encontradas gratuitamente no site das apostilas opção, ou nos sites 
governamentais. 
 
Informamos que não são de nossa responsabilidade as alterações e retificações nos editais dos 
concursos, assim como a distribuição gratuita do material retificado, na versão impressa, tendo em vista 
que nossas apostilas são elaboradas de acordo com o edital inicial. Porém, quando isso ocorrer, inserimos 
em nosso site, www.apostilasopcao.com.br, no link “erratas”, a matéria retificada, e disponibilizamos 
gratuitamente o conteúdo na versão digital para nossos clientes. 
 
Caso haja dúvidas quanto ao conteúdo desta apostila, o adquirente deve acessar o site 
www.apostilasopcao.com.br, e enviar sua dúvida, que será respondida o mais breve possível, assim como 
para consultar alterações legislativas e possíveis erratas. 
 
Também ficam à disposição do adquirente o telefone (11) 2856-6066, dentro do horário comercial, 
para eventuais consultas. 
 
Eventuais reclamações deverão ser encaminhadas por escrito, respeitando os prazos instituídos no 
Código de Defesa do Consumidor. 
 
É proibida a reprodução total ou parcial desta apostila, de acordo com o Artigo 184 do Código 
Penal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostilas Opção, a opção certa para a sua realização. 
Apostila Digital Licenciada para MERIELY GALDINO DE CASTRO - merielgald@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
 
Apostila Digital Licenciada para MERIELY GALDINO DE CASTRO - merielgald@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
LÍNGUA PORTUGUESA
Apostila Digital Licenciada para MERIELY GALDINO DE CASTRO - merielgald@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Apostila Digital Licenciada para MERIELY GALDINO DE CASTRO - merielgald@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
1Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Leitura, compreensão e 
interpretação de textos. 
Interpretação de TextoA leitura é o meio mais importante para chegarmos ao conhecimento, portanto, precisamos aprender a ler e não apenas “passar os olhos sobre algum texto”. Ler, na verdade, é dar sentido à vida e ao mundo, é dominar a riqueza de qualquer texto, seja literário, informativo, persuasivo, narrativo, 
possibilidades que se misturam e as tornam infinitas. É preciso, para uma boa leitura, exercitar-se na arte de pensar, de captar ideias, de investigar as palavras… Para isso, devemos entender, 
primeiro, algumas definições importantes:
Texto
O texto (do latim textum: tecido) é uma unidade básica de 
organização e transmissão de ideias, conceitos e informações de modo geral. Em sentido amplo, uma escultura, um quadro, um 
símbolo, um sinal de trânsito, uma foto, um filme, uma novela de televisão também são formas textuais.
Interlocutor
É a pessoa a quem o texto se dirige.
Texto-modelo“Não é preciso muito para sentir ciúme. Bastam três – você, uma pessoa amada e uma intrusa. Por isso todo mundo sente. Se sua amiga disser que não, está mentindo ou se enganando. Quem agüenta ver o namorado conversando todo animado com 
outra menina sem sentir uma pontinha de não-sei-o-quê? (…)
É normal você querer o máximo de atenção do seu namorado, das suas amigas, dos seus pais. Eles são a parte mais importante da sua vida.”
(Revista Capricho)
Modelo de Perguntas
1) Considerando o texto-modelo, é possível identificar quem é o seu interlocutor preferencial?Um leitor jovem.
2) Quais são as informações (explícitas ou não) que permitem 
a você identificar o interlocutor preferencial do texto?Do contexto podemos extrair indícios do interlocutor 
preferencial do texto: uma jovem adolescente, que pode ser acometida pelo ciúme. Observa-se ainda , que a revista Capricho 
tem como público-alvo preferencial: meninas adolescentes.A linguagem informal típica dos adolescentes.
09 DICAS PARA MELHORAR A INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
01) Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;
02) Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura;
03) Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos duas vezes;
04) Inferir;
05) Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06) Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;
07) Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor compreensão;
08) Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
09) O autor defende ideias e você deve percebê-las;
Fonte: http://portuguesemfoco.com/09-dicas-para-melhorar-a-
interpretacao-de-textos-em-provas/
Não saber interpretar corretamente um texto pode gerar inúmeros problemas, afetando não só o desenvolvimento 
profissional, mas também o desenvolvimento pessoal. O mundo moderno cobra de nós inúmeras competências, uma delas é a 
proficiência na língua, e isso não se refere apenas a uma boa 
comunicação verbal, mas também à capacidade de entender aquilo que está sendo lido. O analfabetismo funcional está 
relacionado com a dificuldade de decifrar as entrelinhas do código, pois a leitura mecânica é bem diferente da leitura interpretativa, aquela que fazemos ao estabelecer analogias e criar inferências. Para que você não sofra mais com a análise de textos, elaboramos algumas dicas para você seguir e tirar suas dúvidas.
Uma interpretação de texto competente depende de inúmeros fatores, mas nem por isso deixaremos de contemplar alguns que se fazem essenciais para esse exercício. Muitas vezes, apressados, descuidamo-nos das minúcias presentes em um 
texto, achamos que apenas uma leitura já se faz suficiente, o que 
não é verdade. Interpretar demanda paciência e, por isso,sempre releia, pois uma segunda leitura pode apresentar aspectos surpreendentes que não foram observados anteriormente. Para auxiliar na busca de sentidos do texto, você pode também retirar dele os tópicos frasais presentes em cada parágrafo, isso certamente auxiliará na apreensão do conteúdo exposto. Lembre-se de que os parágrafos não estão organizados, pelo menos em um bom texto, de maneira aleatória, se estão no lugar que estão, é porque ali se fazem necessários, estabelecendo 
uma relação hierárquica do pensamento defendido, retomando ideias supracitadas ou apresentando novos conceitos.
Para finalizar, concentre-se nas ideias que de fato foram 
explicitadas pelo autor: os textos argumentativos não costumam 
conceder espaço para divagações ou hipóteses, supostamente contidas nas entrelinhas. Devemos nos ater às ideias do autor, 
isso não quer dizer que você precise ficar preso na superfície do texto, mas é fundamental que não criemos, à revelia do 
autor, suposições vagas e inespecíficas. Quem lê com cuidado certamente incorre menos no risco de tornar-se um analfabeto 
funcional e ler com atenção é um exercício que deve ser praticado à exaustão, assim como uma técnica, que fará de nós 
leitores proficientes e sagazes. Agora que você já conhece nossas dicas, desejamos a você uma boa leitura e bons estudos!
Fonte: http://portugues.uol.com.br/redacao/dicas-para-uma-boa-interpretacao-texto.html
QuestõesO uso da bicicleta no Brasil
A utilização da bicicleta como meio de locomoção no Brasil 
ainda conta com poucos adeptos, em comparação com países 
como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos quais a bicicleta é um dos principais veículos nas ruas. Apesar disso, cada vez 
mais pessoas começam a acreditar que a bicicleta é, numa 
comparação entre todos os meios de transporte, um dos que oferecem mais vantagens. A bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicletas e a outros veículos que, por lei, devem andar na via e jamais 
na calçada. Bicicletas, triciclos e outras variações são todos 
considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e prioridade sobre os automotores.Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à bicicleta 
no dia a dia são: a valorização da sustentabilidade, pois as bikes não emitem gases nocivos ao ambiente, não consomem petróleo e produzem muito menos sucata de metais, plásticos e borracha; 
a diminuição dos congestionamentos por excesso de veículos motorizados, que atingem principalmente as grandes cidades; o 
favorecimento da saúde, pois pedalar é um exercício físico muito 
bom; e a economia no combustível, na manutenção, no seguro e, claro, nos impostos.No Brasil, está sendo implantado o sistema de compartilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por exemplo, 
o BikePOA é um projeto de sustentabilidade da Prefeitura, em parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA, com quase um 
ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo país aderirem a 
Apostila Digital Licenciada para MERIELY GALDINO DE CASTRO - merielgald@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
2Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃOesse sistema, mais duas capitais já estão com o projeto pronto 
em 2013: Recife e Goiânia. A ideia do compartilhamento é semelhante em todas as cidades. Em Porto Alegre, os usuários devem fazer um cadastro pelo site. O valor do passe mensal é R$ 10 e o do passe diário, R$ 5, podendo-se utilizar o sistema durante todo o dia, das 6h às 22h, nas duas modalidades. Em todas as cidades que já aderiram ao projeto, as bicicletas estão espalhadas em pontos estratégicos.
A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção não está consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda não sabem que a bicicleta já é considerada um meio de transporte, 
ou desconhecem as leis que abrangem a bike. Na confusão de um trânsito caótico numa cidade grande, carros, motocicletas, ônibus e, agora, bicicletas, misturam-se, causando, muitas vezes, 
discussões e acidentes que poderiam ser evitados. Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. A verdade é que, quando expostos nas vias públicas, eles estão totalmente vulneráveis em cima de suas bicicletas. Por isso 
é tão importante usar capacete e outros itens de segurança. A maior parte dos motoristas de carros, ônibus, motocicletas e 
caminhões desconhece as leis que abrangem os direitos dos ciclistas. Mas muitos ciclistas também ignoram seus direitos 
e deveres. Alguém que resolve integrar a bike ao seu estilo de 
vida e usá-la como meio de locomoção precisa compreender que deverá gastar com alguns apetrechos necessários para poder trafegar. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, as bicicletas devem, obrigatoriamente, ser equipadas com 
campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, além de espelho retrovisor do lado esquerdo.
(Bárbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. Adaptado)
01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de 
locomoção nas metrópoles brasileiras
(A) decresce em comparação com Holanda e Inglaterra 
devido à falta de regulamentação.
(B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido incentivado em várias cidades.
(C) tornou-se, rapidamente, um hábito cultivado pela maioria dos moradores.
(D) é uma alternativa dispendiosa em comparação com os demais meios de transporte.
(E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade arriscada e pouco salutar.
02. A partir da leitura, é correto concluir que um dos objetivos centrais do texto é
(A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do ciclista.
(B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta é mais seguro do que dirigir um carro.
(C) mostrar que não há legislação acerca do uso da bicicleta no Brasil.
(D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como meio de 
locomoção se consolidou no Brasil.
(E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista deve dar prioridade ao pedestre.
03. Considere o cartum de Evandro Alves.
Afogado no Trânsito
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br)
Considerando a relação entre o título e a imagem, é correto concluir que um dos temas diretamente explorados no cartum é
(A) o aumento da circulação de ciclistas nas vias públicas.
(B) a má qualidade da pavimentação em algumas ruas.
(C) a arbitrariedade na definição dos valores das multas.
(D) o número excessivo de automóveis nas ruas.
(E) o uso de novas tecnologias no transporte público.
04. Considere o cartum de Douglas Vieira.
Televisão
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br. 
Adaptado)
É correto concluir que, de acordo com o cartum, 
(A) os tipos de entretenimento disponibilizados pelo livro ou 
pela TV são equivalentes.
(B) o livro, em comparação com a TV, leva a uma imaginação mais ativa.
(C) o indivíduo que prefere ler a assistir televisão é alguém que não sabe se distrair.
(D) a leitura de um bom livro é tão instrutiva quanto assistir a um programa de televisão.
(E) a televisão e o livro estimulam a imaginação de modo idêntico, embora ler seja mais prazeroso.
Leia o texto para responder às questões: Propensão à ira de trânsitoDirigir um carro é estressante, além de inerentemente perigoso. Mesmo que o indivíduo seja o motorista mais seguro do mundo, existem muitas variáveis de risco no trânsito, como clima, acidentes de trânsito e obras nas ruas. 
E com relação a todas as outras pessoas nas ruas? Algumas 
não são apenas maus motoristas, sem condições de dirigir, mas também se engajam num comportamento de risco – algumas até 
agem especificamente para irritar o outro motorista ou impedir que este chegue onde precisa.
Essa é a evolução de pensamento que alguém poderá ter antes de passar para a ira de trânsito de fato, levando um 
motorista a tomar decisões irracionais.Dirigir pode ser uma experiência arriscada e emocionante. Para muitos de nós, os carros são a extensão de nossa personalidade e podem ser o bemmais valioso que possuímos. Dirigir pode ser a expressão de liberdade para alguns, mas também é uma atividade que tende a aumentar os níveis de estresse, mesmo que não tenhamos consciência disso no momento.Dirigir é também uma atividade comunitária. Uma vez que entra no trânsito, você se junta a uma comunidade de outros motoristas, todos com seus objetivos, medos e habilidades ao 
volante. Os psicólogos Leon James e Diane Nahl dizem que um dos fatores da ira de trânsito é a tendência de nos concentrarmos em nós mesmos, descartando o aspecto comunitário do ato de dirigir.Como perito do Congresso em Psicologia do Trânsito, o 
Dr. James acredita que a causa principal da ira de trânsito não são os congestionamentos ou mais motoristas nas ruas, e sim 
como nossa cultura visualiza a direção agressiva. As crianças 
aprendem que as regras normais em relação ao comportamento e à civilidade não se aplicam quando dirigimos um carro. Elas podem ver seus pais envolvidos em comportamentos de disputa 
Apostila Digital Licenciada para MERIELY GALDINO DE CASTRO - merielgald@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
3Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃOao volante, mudando de faixa continuamente ou dirigindo em alta velocidade, sempre com pressa para chegar ao destino.Para complicar as coisas, por vários anos psicólogos sugeriam que o melhor meio para aliviar a raiva era descarregar 
a frustração. Estudos mostram, no entanto, que a descarga de 
frustrações não ajuda a aliviar a raiva. Em uma situação de ira 
de trânsito, a descarga de frustrações pode transformar um incidente em uma violenta briga.Com isso em mente, não é surpresa que brigas violentas 
aconteçam algumas vezes. A maioria das pessoas está predisposta a apresentar um comportamento irracional quando 
dirige. Dr. James vai ainda além e afirma que a maior parte das 
pessoas fica emocionalmente incapacitada quando dirige. O que deve ser feito, dizem os psicólogos, é estar ciente de seu estado emocional e fazer as escolhas corretas, mesmo quando estiver 
tentado a agir só com a emoção.
(Jonathan Strickland. Disponível em: http://carros.hsw.uol.com.br/
furia-no-transito1 .htm. Acesso em: 01.08.2013. Adaptado)
05. Tomando por base as informações contidas no texto, é 
correto afirmar que
(A) os comportamentos de disputa ao volante acontecem à 
medida que os motoristas se envolvem em decisões conscientes.
(B) segundo psicólogos, as brigas no trânsito são causadas 
pela constante preocupação dos motoristas com o aspecto comunitário do ato de dirigir.
(C) para Dr. James, o grande número de carros nas ruas é 
o principal motivo que provoca, nos motoristas, uma direção agressiva.
(D) o ato de dirigir um carro envolve uma série de experiências e atividades não só individuais como também sociais.
(E) dirigir mal pode estar associado à falta de controle das 
emoções positivas por parte dos motoristas. 
Respostas
1. (B) / 2. (A) / 3. (D) / 4. (B) / 5. (D)
Estruturação do texto e dos 
parágrafos. 
Estruturação dos Textos e Parágrafos
Os elementos essenciais para a composição de um texto são: 
introdução, desenvolvimento e conclusão1.
Analisemos cada uma das partes separadamente:
Introdução
Apresentação direta e objetiva da ideia central do texto. Caracteriza-se por ser o parágrafo inicial.
DesenvolvimentoEstruturalmente, é a maior parte contida no texto.
O desenvolvimento estabelece uma relação entre a 
introdução e a conclusão, pois é nesta etapa que as ideias, argumentos e posicionamento do autor vão sendo formados e 
desenvolvidos com o intuito de dirigir a atenção do leitor para a conclusão.Em um bom desenvolvimento as ideias devem ser claras e capazes de fazer com que o leitor anteceda a conclusão.
Os três principais erros cometidos durante a elaboração do 
desenvolvimento são:
1. Distanciamento do texto em relação à discussão inicial.2. Concentrar-se em apenas um tópico do tema e esquecer os demais.
3. Tecer muitas ideias ou informações e não conseguir 
organizá-las ou relacioná-las, dificultando, assim, a linha de entendimento do leitor.
1 Fonte: https://www.algosobre.com.br/redacao/a-unidade-
-basica-do-texto-estrutura-do-paragrafo.html
Conclusão
É o ponto de chegada de todas as argumentações elencadas no desenvolvimento, ou seja, é o fechamento do texto e dos questionamentos propostos pelo autor.
Na elaboração da conclusão deve-se evitar as construções 
padrões como: “Portanto, como já dissemos antes...”, “Concluindo...”, “Em conclusão, ...”.
ParágrafoEsteticamente, o parágrafo se caracteriza como um sutil recuo 
em relação à margem esquerda da folha; conceitualmente, o 
parágrafo completo deve dispor de introdução, desenvolvimento e conclusão. 
* Introdução – também denominada de tópico frasal, 
constitui-se pela apresentação da ideia principal, feita de maneira sintética de acordo com os objetivos do autor... 
* Desenvolvimento – fundamenta-se na ampliação do tópico 
frasal, atribuído pelas ideias secundárias, com vistas a reforçar e conferir credibilidade na discussão.* Conclusão – caracteriza-se pela retomada da ideia central associando-a aos pressupostos mencionados no desenvolvimento, procurando arrematá-los. 
Exemplo de um parágrafo bem estruturado (com introdução, 
desenvolvimento e conclusão): 
(ideia-núcleo) A poluição que se verifica principalmente nas 
capitais do país é um problema relevante, para cuja solução é 
necessária uma ação conjunta de toda a sociedade.
(ideia secundária) O governo, por exemplo, deve rever sua 
legislação de proteção ao meio ambiente, ou fazer valer as leis 
em vigor; o empresário pode dar sua contribuição, instalando 
filtro de controle dos gases e líquidos expelidos, e a população, utilizando menos o transporte individual e aderindo aos 
programas de rodízio de automóveis e caminhões, como já ocorre em São Paulo.
(conclusão) Medidas que venham a excluir qualquer um desses três setores da sociedade tendem a ser inócuas no 
combate à poluição e apenas onerar as contas públicas.
Articulação do texto: pronomes 
e expressões referenciais, nexos, 
operadores sequenciais. 
PronomePronome é a palavra que se usa em lugar do nome, ou a ele 
se refere, ou ainda, que acompanha o nome qualificando-o de alguma forma.
A moça era mesmo bonita. Ela morava nos meus sonhos!
[substituição do nome]
A moça que morava nos meus sonhos era mesmo bonita!
[referência ao nome]
Essa moça morava nos meus sonhos!
[qualificação do nome]
Grande parte dos pronomes não possuem significados 
fixos, isto é, essas palavras só adquirem significação dentro de um contexto, o qual nos permite recuperar a referência exata daquilo que está sendo colocado por meio dos pronomes no 
ato da comunicação. Com exceção dos pronomes interrogativos 
e indefinidos, os demais pronomes têm por função principal apontar para as pessoas do discurso ou a elas se relacionar, 
indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude dessa característica, os pronomes apresentam uma forma 
específica para cada pessoa do discurso.
Apostila Digital Licenciada para MERIELY GALDINO DE CASTRO - merielgald@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
4Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Minha carteira estava vazia quando eu fui assaltada.
[minha/eu: pronomes de 1ª pessoa = aquele que fala]Tua carteira estava vazia quando tu foste assaltada?
[tua/tu: pronomes de 2ª pessoa = aquele a quem se fala]
A carteira dela estava vazia quando ela foi assaltada.
[dela/ela: pronomes de 3ª pessoa = aquele de quem se fala]Em termos morfológicos, os pronomes são palavras 
variáveis em gênero (masculino ou feminino) e em número 
(singular ou plural). Assim, espera-se que a referência através do pronome seja coerente em termos de gênero e número 
(fenômeno da concordância) com o seu objeto, mesmo quando este se apresenta ausente no enunciado.
Fala-se de Roberta. Ele quer participardo desfile 
da nossa escola neste ano.
[nossa: pronome que qualifica “escola” = concordância 
adequada]
[neste: pronome que determina “ano” = concordância 
adequada]
[ele: pronome que faz referência à “Roberta” = concordância 
inadequada]
Existem seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, 
demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos.
Pronomes PessoaisSão aqueles que substituem os substantivos, indicando diretamente as pessoas do discurso. Quem fala ou escreve assume os pronomes “eu” ou “nós”, usa os pronomes “tu”, “vós”, “você” ou “vocês” para designar a quem se dirige e “ele”, “ela”, “eles” ou “elas” para fazer referência à pessoa ou às pessoas de quem fala.
Os pronomes pessoais variam de acordo com as funções 
que exercem nas orações, podendo ser do caso reto ou do caso oblíquo.
Pronome RetoPronome pessoal do caso reto é aquele que, na sentença, exerce a função de sujeito ou predicativo do sujeito.
Nós lhe ofertamos flores.
Os pronomes retos apresentam flexão de número, gênero 
(apenas na 3ª pessoa) e pessoa, sendo essa última a principal 
flexão, uma vez que marca a pessoa do discurso. Dessa forma, o 
quadro dos pronomes retos é assim configurado:
- 1ª pessoa do singular: eu 
- 2ª pessoa do singular: tu
- 3ª pessoa do singular: ele, ela
- 1ª pessoa do plural: nós
- 2ª pessoa do plural: vós
- 3ª pessoa do plural: eles, elas
Atenção: esses pronomes não costumam ser usados como 
complementos verbais na língua-padrão. Frases como “Vi 
ele na rua”, “Encontrei ela na praça”, “Trouxeram eu até aqui”, comuns na língua oral cotidiana, devem ser evitadas na língua formal escrita ou falada. Na língua formal, devem ser usados os 
pronomes oblíquos correspondentes: “Vi-o na rua”, “Encontrei-a 
na praça”, “Trouxeram-me até aqui”.
Obs.: frequentemente observamos a omissão do pronome 
reto em Língua Portuguesa. Isso se dá porque as próprias formas verbais marcam, através de suas desinências, as pessoas do verbo indicadas pelo pronome reto.
Fizemos boa viagem. (Nós)
 
Pronome OblíquoPronome pessoal do caso oblíquo é aquele que, na sentença, 
exerce a função de complemento verbal (objeto direto ou indireto) ou complemento nominal.
Ofertaram-nos flores. (objeto indireto)
Obs.: em verdade, o pronome oblíquo é uma forma variante 
do pronome pessoal do caso reto. Essa variação indica a função 
diversa que eles desempenham na oração: pronome reto marca 
o sujeito da oração; pronome oblíquo marca o complemento da 
oração.
Os pronomes oblíquos sofrem variação de acordo com 
a acentuação tônica que possuem, podendo ser átonos ou tônicos.
Pronome Oblíquo ÁtonoSão chamados átonos os pronomes oblíquos que não são 
precedidos de preposição. Possuem acentuação tônica fraca.
Ele me deu um presente.
O quadro dos pronomes oblíquos átonos é assim configurado:
- 1ª pessoa do singular (eu): me
- 2ª pessoa do singular (tu): te
- 3ª pessoa do singular (ele, ela): o, a, lhe
- 1ª pessoa do plural (nós): nos
- 2ª pessoa do plural (vós): vos
- 3ª pessoa do plural (eles, elas): os, as, lhes
Observações:O “lhe” é o único pronome oblíquo átono que já se apresenta na forma contraída, ou seja, houve a união entre o 
pronome “o” ou “a” e preposição “a” ou “para”. Por acompanhar 
diretamente uma preposição, o pronome “lhe” exerce sempre a 
função de objeto indireto na oração.Os pronomes me, te, nos e vos podem tanto ser objetos diretos como objetos indiretos.Os pronomes o, a, os e as atuam exclusivamente como objetos diretos.
Saiba que:Os pronomes me, te, lhe, nos, vos e lhes podem combinar-se com os pronomes o, os, a, as, dando origem a formas como mo, 
mos, ma, mas; to, tos, ta, tas; lho, lhos, lha, lhas; no-lo, no-los, no-
la, no-las, vo-lo, vo-los, vo-la, vo-las. Observe o uso dessas formas 
nos exemplos que seguem:
- Trouxeste o pacote? - Não contaram a novidade a vocês?- Sim, entreguei-to ainda há pouco. - Não, no-la contaram.
No português do Brasil, essas combinações não são usadas; até mesmo na língua literária atual, seu emprego é muito raro. 
Atenção:Os pronomes o, os, a, as assumem formas especiais depois 
de certas terminações verbais. Quando o verbo termina em -z, 
-s ou -r, o pronome assume a forma lo, los, la ou las, ao mesmo 
tempo que a terminação verbal é suprimida.
Por exemplo: fiz + o = fi-lo
 fazei + o = fazei-os
 dizer + a = dizê-laQuando o verbo termina em som nasal, o pronome assume as formas no, nos, na, nas. Por exemplo:
viram + o: viram-no
repõe + os = repõe-nosretém + a: retém-na
tem + as = tem-nas
Pronome Oblíquo TônicoOs pronomes oblíquos tônicos são sempre 
precedidos por preposições, em geral as preposições a, para, de 
e com. Por esse motivo, os pronomes tônicos exercem a função 
de objeto indireto da oração. Possuem acentuação tônica forte.O quadro dos pronomes oblíquos tônicos é assim 
configurado:
Apostila Digital Licenciada para MERIELY GALDINO DE CASTRO - merielgald@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
5Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
- 1ª pessoa do singular (eu): mim, comigo
- 2ª pessoa do singular (tu): ti, contigo
- 3ª pessoa do singular (ele, ela): ele, ela
- 1ª pessoa do plural (nós): nós, conosco
- 2ª pessoa do plural (vós): vós, convosco
- 3ª pessoa do plural (eles, elas): eles, elasObserve que as únicas formas próprias do pronome tônico 
são a primeira pessoa (mim) e segunda pessoa (ti). As demais repetem a forma do pronome pessoal do caso reto.
- As preposições essenciais introduzem sempre pronomes pessoais do caso oblíquo e nunca pronome do caso reto. Nos contextos interlocutivos que exigem o uso da língua formal, os 
pronomes costumam ser usados desta forma:
Não há mais nada entre mim e ti.
Não se comprovou qualquer ligação entre ti e ela.
Não há nenhuma acusação contra mim.
Não vá sem mim.
Atenção:
Há construções em que a preposição, apesar de surgir 
anteposta a um pronome, serve para introduzir uma oração cujo 
verbo está no infinitivo. Nesses casos, o verbo pode ter sujeito expresso; se esse sujeito for um pronome, deverá ser do caso reto.
Trouxeram vários vestidos para eu experimentar.
Não vá sem eu mandar.
- A combinação da preposição “com” e alguns pronomes originou as formas especiais comigo, contigo, consigo, conosco e convosco. Tais pronomes oblíquos tônicos 
frequentemente exercem a função de adjunto adverbial de companhia.
Ele carregava o documento consigo.- As formas “conosco” e “convosco” são substituídas por “com 
nós” e “com vós” quando os pronomes pessoais são reforçados por palavras como outros, mesmos, próprios, todos, ambos ou algum numeral.
Você terá de viajar com nós todos.Estávamos com vós outros quando chegaram as más notícias.Ele disse que iria com nós três.
Pronome ReflexivoSão pronomes pessoais oblíquos que, embora funcionem 
como objetos direto ou indireto, referem-se ao sujeito da oração. 
Indicam que o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo.
O quadro dos pronomes reflexivos é assim configurado:
- 1ª pessoa do singular (eu): me, mim.Eu não me vanglorio disso.Olhei para mim no espelho e não gostei do que vi.
- 2ª pessoa do singular (tu): te, ti.Assim tu te prejudicas.Conhece a ti mesmo.
- 3ª pessoa do singular (ele, ela): se, si, consigo.
Guilherme já se preparou.Ela deu a si um presente.Antônio conversou consigo mesmo.
- 1ª pessoa do plural (nós): nos.Lavamo-nos no rio.
- 2ª pessoa do plural (vós): vos.
Vós vos beneficiastes com a esta conquista.
- 3ª pessoa do plural (eles, elas): se, si, consigo.Eles se conheceram.
Elas deram a si um dia de folga.
A Segunda Pessoa IndiretaA chamada segunda pessoa indireta manifesta-se quando utilizamos pronomes que, apesar de indicarem nosso 
interlocutor ( portanto, a segunda pessoa), utilizam o verbo na 
terceira pessoa. É o caso dos chamados pronomes de tratamento, 
que podem ser observados no quadro seguinte:Pronomes de Tratamento
Vossa Alteza V. A. príncipes, duques
Vossa Eminência V. Ema.(s) cardeais
Vossa Reverendíssima V. Revma.(s) sacerdotes e bispos
Vossa Excelência V. Ex.ª (s) altas autoridades e 
 oficiais-generais
Vossa Magnificência V. Mag.ª (s) reitores de universidades
Vossa Majestade V. M. reis e rainhas
Vossa Majestade Imperial V. M. I. Imperadores
Vossa Santidade V. S. Papa
Vossa Senhoria V. S.ª (s) tratamento cerimonioso
Vossa Onipotência V. O. DeusTambém são pronomes de tratamento o senhor, a 
senhora e você, vocês. “O senhor” e “a senhora” são empregados no tratamento cerimonioso; “você” e “vocês”, no tratamento familiar. Você e vocês são largamente empregados no português 
do Brasil; em algumas regiões, a forma tu é de uso frequente; 
em outras, pouco empregada. Já a forma vós tem uso restrito à linguagem litúrgica, ultraformal ou literária.
Observações:
a) Vossa Excelência X Sua Excelência: os pronomes de 
tratamento que possuem “Vossa (s)” são empregados em 
relação à pessoa com quem falamos.
Espero que V. Ex.ª, Senhor Ministro, compareça a este encontro.
Emprega-se “Sua (s)” quando se fala a respeito da pessoa.
Todos os membros da C.P.I. afirmaram que Sua Excelência, o Senhor Presidente da República, agiu com propriedade.- Os pronomes de tratamento representam uma forma indireta de nos dirigirmos aos nossos interlocutores. Ao 
tratarmos um deputado por Vossa Excelência, por exemplo, 
estamos nos endereçando à excelência que esse deputado supostamente tem para poder ocupar o cargo que ocupa.
b) 3ª pessoa: embora os pronomes de tratamento dirijam-
se à 2ª pessoa, toda a concordância deve ser feita com a 3ª 
pessoa. Assim, os verbos, os pronomes possessivos e os 
pronomes oblíquos empregados em relação a eles devem ficar 
na 3ª pessoa.
Basta que V. Ex.ª cumpra a terça parte das suas promessas, 
para que seus eleitores lhe fiquem reconhecidos.
c) Uniformidade de Tratamento: quando escrevemos ou nos dirigimos a alguém, não é permitido mudar, ao longo do texto, a pessoa do tratamento escolhida inicialmente. Assim, 
por exemplo, se começamos a chamar alguém de “você”, não poderemos usar “te” ou “teu”. O uso correto exigirá, ainda, verbo na terceira pessoa.
Quando você vier, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus 
cabelos. (errado)
Quando você vier, eu a abraçarei e enrolar-me-ei nos seus 
cabelos. (correto)
Quando tu vieres, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus 
cabelos. (correto)
Pronomes PossessivosSão palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical 
(possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo (coisa 
possuída).
Apostila Digital Licenciada para MERIELY GALDINO DE CASTRO - merielgald@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
6Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
 Este caderno é meu. (meu = possuidor: 1ª pessoa do singular)
Observe o quadro:
Número Pessoa Pronomesingular primeira meu(s), minha(s)singular segunda teu(s), tua(s)singular terceira seu(s), sua(s)plural primeira nosso(s), nossa(s)plural segunda vosso(s), vossa(s)plural terceira seu(s), sua(s)
Note que: A forma do possessivo depende da pessoa gramatical a que se refere; o gênero e o número concordam com o objeto possuído.
Ele trouxe seu apoio e sua contribuição naquele momento 
difícil.
Observações:1 - A forma “seu” não é um possessivo quando resultar da 
alteração fonética da palavra senhor.- Muito obrigado, seu José.2 - Os pronomes possessivos nem sempre indicam posse. 
Podem ter outros empregos, como:
a) indicar afetividade.- Não faça isso, minha filha.
b) indicar cálculo aproximado.
Ele já deve ter seus 40 anos.
c) atribuir valor indefinido ao substantivo.Marisa tem lá seus defeitos, mas eu gosto muito dela.3- Em frases onde se usam pronomes de tratamento, o 
pronome possessivo fica na 3ª pessoa.
Vossa Excelência trouxe sua mensagem?4- Referindo-se a mais de um substantivo, o possessivo concorda com o mais próximo.
Trouxe-me seus livros e anotações.
5- Em algumas construções, os pronomes pessoais oblíquos átonos assumem valor de possessivo.
Vou seguir-lhe os passos. (= Vou seguir seus passos.)
Pronomes DemonstrativosOs pronomes demonstrativos são utilizados para explicitar a 
posição de uma certa palavra em relação a outras ou ao contexto. 
Essa relação pode ocorrer em termos de espaço, no tempo ou discurso.
No espaço:
Compro este carro (aqui). O pronome este indica que o carro está perto da pessoa que fala.
Compro esse carro (aí). O pronome esse indica que o carro está perto da pessoa com quem falo, ou afastado da pessoa que fala.
Compro aquele carro (lá). O pronome aquele diz que o carro está afastado da pessoa que fala e daquela com quem falo. 
Atenção: em situações de fala direta (tanto ao vivo quanto por meio de correspondência, que é uma modalidade escrita de 
fala), são particularmente importantes o este e o esse - o primeiro 
localiza os seres em relação ao emissor; o segundo, em relação ao destinatário. Trocá-los pode causar ambiguidade.
Dirijo-me a essa universidade com o objetivo de solicitar 
informações sobre o concurso vestibular. (trata-se da universidade 
destinatária).
Reafirmamos a disposição desta universidade em participar 
no próximo Encontro de Jovens. (trata-se da universidade que 
envia a mensagem).
No tempo:
Este ano está sendo bom para nós. O pronome este se refere ao ano presente.Esse ano que passou foi razoável. O pronome esse se refere a um passado próximo.
Aquele ano foi terrível para todos. O pronome aquele está se referindo a um passado distante. - Os pronomes demonstrativos podem ser variáveis ou 
invariáveis, observe:
Variáveis: este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s).
Invariáveis: isto, isso, aquilo.
- Também aparecem como pronomes demonstrativos:
- o(s), a(s): quando estiverem antecedendo o “que” e puderem ser substituídos por aquele(s), aquela(s), aquilo.
Não ouvi o que disseste. (Não ouvi aquilo que disseste.)
Essa rua não é a que te indiquei. (Esta rua não é aquela que 
te indiquei.)- mesmo(s), mesma(s):
Estas são as mesmas pessoas que o procuraram ontem.- próprio(s), própria(s):
Os próprios alunos resolveram o problema.
- semelhante(s):
Não compre semelhante livro.- tal, tais:
Tal era a solução para o problema.
Note que:
a) Não raro os demonstrativos aparecem na frase, em 
construções redundantes, com finalidade expressiva, para 
salientar algum termo anterior. Por exemplo:
Manuela, essa é que dera em cheio casando com o José Afonso. 
Desfrutar das belezas brasileiras, isso é que é sorte!
b) O pronome demonstrativo neutro ou pode representar 
um termo ou o conteúdo de uma oração inteira, caso em que aparece, geralmente, como objeto direto, predicativo ou aposto.
O casamento seria um desastre. Todos o pressentiam.
c) Para evitar a repetição de um verbo anteriormente expresso, é comum empregar-se, em tais casos, o verbo fazer, chamado, então, verbo vicário (= que substitui, que faz as vezes 
de).
Ninguém teve coragem de falar antes que ela o fizesse.
d) Em frases como a seguinte, este se refere à pessoa mencionada em último lugar; aquele, à mencionada em primeiro lugar.
O referido deputado e o Dr. Alcides eram amigos íntimos; 
aquele casado, solteiro este. [ou então: este solteiro, aquele casado]
e) O pronome demonstrativo tal pode ter conotação irônica.
A menina foi a tal que ameaçou o professor?
f) Pode ocorrer a contração das preposições a, de, em com 
pronome demonstrativo: àquele, àquela, deste, desta, disso, nisso, no, etc.
Não acreditei no que estava vendo. (no = naquilo)
Pronomes IndefinidosSão palavras que se referem à terceira pessoa do discurso, 
dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando quantidade indeterminada.
Alguém entrou no jardim e destruiu as mudas recém-plantadas.
Não é difícil perceber que “alguém” indica uma pessoa 
de quem se fala (uma terceira pessoa, portanto) de forma 
imprecisa, vaga. É uma palavra capaz de indicar um ser humano que seguramente existe, mas cuja identidade é desconhecida ou não se quer revelar. 
Classificam-se em: 
- Pronomes Indefinidos Substantivos: assumem o lugar do ser ou da quantidade aproximada de seres na frase. São 
Apostila Digital Licenciada para MERIELY GALDINO DE CASTRO - merielgald@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
7Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
eles: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, 
outrem, quem, tudo.Algo o incomoda?Quem avisa amigo é.
- Pronomes Indefinidos Adjetivos: qualificam um ser 
expresso na frase, conferindo-lhe a noção de quantidade 
aproximada. São eles: cada, certo(s), certa(s).Cada povo tem seus costumes.
Certas pessoas exercem várias profissões.
Note que: Ora são pronomes indefinidos substantivos, ora 
pronomes indefinidos adjetivos:
algum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos), 
demais, mais, menos, muito(s), muita(s), nenhum, nenhuns, 
nenhuma(s), outro(s), outra(s), pouco(s), pouca(s), qualquer, 
quaisquer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal, tais, tanto(s), 
tanta(s), todo(s), toda(s), um, uns, uma(s), vários, várias.
Menos palavras e mais ações.Alguns se contentam pouco.
Os pronomes indefinidos podem ser divididos 
em variáveis e invariáveis. Observe:
Variáveis = algum, nenhum, todo, muito, pouco, vário, tanto, outro, quanto, alguma, nenhuma, toda, muita, pouca, vária, tanta, outra, quanta, qualquer, quaisquer, alguns, nenhuns, todos, muitos, poucos, vários, tantos, outros, quantos, algumas, nenhumas, todas, muitas, poucas, várias, tantas, outras, quantas.
Invariáveis = alguém, ninguém, outrem, tudo, nada, algo, cada.
São locuções pronominais indefinidas: cada qual, cada um, 
qualquer um, quantos quer (que), quem quer (que), seja quem for, 
seja qual for, todo aquele (que), tal qual (= certo), tal e qual, tal ou 
qual, um ou outro, uma ou outra, etc.
Cada um escolheu o vinho desejado.
Indefinidos Sistemáticos
Ao observar atentamente os pronomes indefinidos, 
percebemos que existem alguns grupos que criam oposição 
de sentido. É o caso de: algum/alguém/algo, que têm sentido 
afirmativo, e nenhum/ninguém/nada, que têm sentido negativo; 
todo/tudo, que indicam uma totalidade afirmativa, e nenhum/
nada, que indicam uma totalidade negativa; alguém/ninguém, 
que se referem à pessoa, e algo/nada, que se referem à coisa; 
certo, que particulariza, e qualquer, que generaliza.
Essas oposições de sentido são muito importantes na 
construção de frases e textos coerentes, pois delas muitas vezes dependem a solidez e a consistência dos argumentos 
expostos. Observe nas frases seguintes a força que os pronomes 
indefinidos destacados imprimem às afirmações de que fazem 
parte:
Nada do que tem sido feito produziu qualquer resultado prático.
Certas pessoas conseguem perceber sutilezas: não são 
pessoas quaisquer.
Pronomes RelativosSão aqueles que representam nomes já mencionados 
anteriormente e com os quais se relacionam. Introduzem as 
orações subordinadas adjetivas.
O racismo é um sistema que afirma a superioridade de um 
grupo racial sobre outros.
(afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros = 
oração subordinada adjetiva).O pronome relativo “que” refere-se à palavra “sistema” e 
introduz uma oração subordinada. Diz-se que a palavra “sistema” é antecedente do pronome relativo que.O antecedente do pronome relativo pode ser o pronome demonstrativo o, a, os, as.
Não sei o que você está querendo dizer.Às vezes, o antecedente do pronome relativo não vem expresso.
Quem casa, quer casa.
Observe:
Pronomes relativos variáveis = o qual, cujo, quanto, os quais, cujos, quantos, a qual, cuja, quanta, as quais, cujas, quantas.
Pronomes relativos invariáveis = quem, que, onde.
Note que:
a) O pronome “que” é o relativo de mais largo emprego, sendo por isso chamado relativo universal. Pode ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais, quando seu antecedente for um substantivo.
O trabalho que eu fiz refere-se à corrupção. (= o qual)
A cantora que acabou de se apresentar é péssima. (= a qual)
Os trabalhos que eu fiz referem-se à corrupção. (= os quais)
As cantoras que se apresentaram eram péssimas. (= as quais)
b) O qual, os quais, a qual e as quais são exclusivamente 
pronomes relativos: por isso, são utilizados didaticamente para verificar se palavras como “que”, “quem”, “onde” (que podem ter 
várias classificações) são pronomes relativos. Todos eles são usados com referência à pessoa ou coisa por motivo de clareza 
ou depois de determinadas preposições:Regressando de São Paulo, visitei o sítio de minha tia, o qual me deixou encantado. (O uso de “que”, neste caso, geraria 
ambiguidade.)
Essas são as conclusões sobre as quais pairam muitas 
dúvidas? (Não se poderia usar “que” depois de sobre.)
c) O relativo “que” às vezes equivale a o que, coisa que, e se 
refere a uma oração.Não chegou a ser padre, mas deixou de ser poeta, que era a 
sua vocação natural.
d) O pronome “cujo” não concorda com o seu antecedente, mas com o consequente. Equivale a do qual, da qual, dos quais, 
das quais.
Este é o caderno cujas folhas estão rasgadas.
 (antecedente) (consequente) 
e) “Quanto” é pronome relativo quando tem por antecedente 
um pronome indefinido: tanto (ou variações) e tudo:Emprestei tantos quantos foram necessários.
 (antecedente) Ele fez tudo quanto havia falado.
 (antecedente) 
f) O pronome “quem” se refere a pessoas e vem sempre 
precedido de preposição.
É um professor a quem muito devemos.
 (preposição) 
g) “Onde”, como pronome relativo, sempre possui antecedente e só pode ser utilizado na indicação de lugar.
A casa onde morava foi assaltada.
h) Na indicação de tempo, deve-se empregar quando ou em 
que.
Sinto saudades da época em que (quando) morávamos no 
exterior.
i) Podem ser utilizadas como pronomes relativos as palavras:
- como (= pelo qual)
Não me parece correto o modo como você agiu semana 
passada.- quando (= em que)
Bons eram os tempos quando podíamos jogar videogame.
Apostila Digital Licenciada para MERIELY GALDINO DE CASTRO - merielgald@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
8Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
j) Os pronomes relativos permitem reunir duas orações numa só frase.
O futebol é um esporte.
O povo gosta muito deste esporte.
O futebol é um esporte de que o povo gosta muito.
k) Numa série de orações adjetivas coordenadas, pode ocorrer a elipse do relativo “que”.A sala estava cheia de gente que conversava, (que) ria, 
(que) fumava.
Pronomes Interrogativos
São usados na formulação de perguntas, sejam elas diretas 
ou indiretas. Assim como os pronomes indefinidos, referem-
se à 3ª pessoa do discurso de modo impreciso. São pronomes 
interrogativos: que, quem, qual (e variações), quanto (e variações).
Quem fez o almoço?/ Diga-me quem fez o almoço.
Qual das bonecas preferes? / Não sei qual das bonecas preferes.
Quantos passageiros desembarcaram? / Pergunte quantos passageiros desembarcaram.
Sobre os pronomes:
O pronome pessoal é do caso reto quando tem função de sujeito na frase. O pronome pessoal é do caso oblíquo quando 
desempenha função de complemento. Vamos entender, primeiramente, como o pronome pessoal surge na frase e que 
função exerce. Observe as orações:
1. Eu não sei essa matéria, mas ele irá me ajudar.
2. Maria foi embora para casa, pois não sabia se devia ajudá-
lo.
Na primeira oração os pronomes pessoais “eu” e “ele” 
exercem função de sujeito, logo, são pertencentes ao caso reto. 
Já na segunda oração, observamos o pronome “lhe” exercendo 
função de complemento, e, consequentemente,é do caso oblíquo.Os pronomes pessoais indicam as pessoas do discurso, 
o pronome oblíquo “lhe”, da segunda oração, aponta para a 
segunda pessoa do singular (tu/você): Maria não sabia se devia 
ajudar.... Ajudar quem? Você (lhe).
Importante: Em observação à segunda oração, o emprego do 
pronome oblíquo “lhe” é justificado antes do verbo intransitivo “ajudar” porque o pronome oblíquo pode estar antes, depois ou 
entre locução verbal, caso o verbo principal (no caso “ajudar”) 
estiver no infinitivo ou gerúndio. 
Eu desejo lhe perguntar algo. 
Eu estou perguntando-lhe algo.
Os pronomes pessoais oblíquos podem ser átonos ou tônicos: 
os primeiros não são precedidos de preposição, diferentemente 
dos segundos que são sempre precedidos de preposição.
- Pronome oblíquo átono: Joana me perguntou o que eu 
estava fazendo.
- Pronome oblíquo tônico: Joana perguntou para mim o que 
eu estava fazendo.
Questões
01. Observe as sentenças abaixo. 
I. Esta é a professora de cuja aula todos os alunos gostam. 
II. Aquela é a garota com cuja atitude discordei - tornamo-nos inimigas desde aquele episódio. 
III. A criança cuja a família não compareceu ficou inconsolável.O pronome ‘cuja’ foi empregado de acordo com a norma 
culta da língua portuguesa em:
(A) apenas uma das sentenças
(B) apenas duas das sentenças.
(C) nenhuma das sentenças.
(D) todas as sentenças.
02. Um estudo feito pela Universidade de Michigan constatou 
que o que mais se faz no Facebook, depois de interagir com 
amigos, é olhar os perfis de pessoas que acabamos de conhecer. 
Se você gostar do perfil, adicionará aquela pessoa, e estará 
formado um vínculo. No final, todo mundo vira amigo de todo 
mundo. Mas, não é bem assim. As redes sociais têm o poder de transformar os chamados elos latentes (pessoas que frequentam 
o mesmo ambiente social, mas não são suas amigas) em elos 
fracos – uma forma superficial de amizade. Pois é, por mais 
que existam exceções _______qualquer regra, todos os estudos 
mostram que amizades geradas com a ajuda da Internet são mais fracas, sim, do que aquelas que nascem e se desenvolvem fora dela.
Isso não é inteiramente ruim. Os seus amigos do peito 
geralmente são parecidos com você: pertencem ao mesmo mundo e gostam das mesmas coisas. Os elos fracos, não. Eles transitam por grupos diferentes do seu e, por isso, podem lhe apresentar novas pessoas e ampliar seus horizontes – gerando 
uma renovação de ideias que faz bem a todos os relacionamentos, inclusive às amizades antigas. O problema é que a maioria das 
redes na Internet é simétrica: se você quiser ter acesso às 
informações de uma pessoa ou mesmo falar reservadamente com ela, é obrigado a pedir a amizade dela. Como é meio grosseiro 
dizer “não” ________ alguém que você conhece, todo mundo acaba 
adicionando todo mundo. E isso vai levando ________ banalização do conceito de amizade.
É verdade. Mas, com a chegada de sítios como o Twitter, ficou diferente. Esse tipo de sítio é uma rede social completamente assimétrica. E isso faz com que as redes de “seguidores” e “seguidos” de alguém possam se comunicar de maneira muito 
mais fluida. Ao estudar a sua própria rede no Twitter, o sociólogo 
Nicholas Christakis, da Universidade de Harvard, percebeu 
que seus amigos tinham começado a se comunicar entre si 
independentemente da mediação dele. Pessoas cujo único ponto 
em comum era o próprio Christakis acabaram ficando amigas. 
No Twitter, eu posso me interessar pelo que você tem a dizer e 
começar a te seguir. Nós não nos conhecemos.Mas você saberá quando eu o retuitar ou mencionar seu nome no sítio, e poderá falar comigo. Meus seguidores também 
podem se interessar pelos seus tuítes e começar a seguir você. Em suma, nós continuaremos não nos conhecendo, mas as 
pessoas que estão ________ nossa volta podem virar amigas entre si.
Adaptado de: COSTA, C. C.. Disponível em:
<http://super.abril.com.br/cotidiano/como-internet-estamudando-amizade-619645.shtml>.
Considere as seguintes afirmações sobre a relação que se estabelece entre algumas palavras do texto e os elementos a que se referem. 
I. No segmento que nascem, a palavra que se refere a amizades. 
II. O segmento elos fracos retoma o segmento uma forma 
superficial de amizade. 
III. Na frase Nós não nos conhecemos, o pronome Nós refere-se aos pronomes eu e você.Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas III.
(D) Apenas I e II.
(E) I, II e III.
03. Observe a charge a seguir. 
Apostila Digital Licenciada para MERIELY GALDINO DE CASTRO - merielgald@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
9Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Em relação à charge acima, assinale a afirmativa inadequada. 
(A) A fala do personagem é uma modificação intencional de uma fala de Cristo. 
(B) As duas ocorrências do pronome “eles” referem-se a pessoas distintas. 
(C) A crítica da charge se dirige às autoridades políticas no poder.
(D) A posição dos braços do personagem na charge repete a de Cristo na cruz. 
(E) Os elementos imagísticos da charge estão distribuídos de forma equilibrada. 
Respostas
01. A\02. E\03. B
Significação contextual de 
palavras e expressões. 
Significação das palavras
Na língua portuguesa, uma PALAVRA (do latim parabola, que 
por sua vez deriva do grego parabolé) pode ser definida como 
sendo um conjunto de letras ou sons de uma língua, juntamente 
com a ideia associada a este conjunto.
Sinônimos: são palavras de sentido igual ou aproximado. 
Exemplo:- Alfabeto, abecedário.- Brado, grito, clamor.- Extinguir, apagar, abolir, suprimir.
- Justo, certo, exato, reto, íntegro, imparcial.Na maioria das vezes não é indiferente usar um sinônimo pelo outro. Embora irmanados pelo sentido comum, os sinônimos diferenciam-se, entretanto, uns dos outros, por 
matizes de significação e certas propriedades que o escritor não pode desconhecer. Com efeito, estes têm sentido mais amplo, 
aqueles, mais restrito (animal e quadrúpede); uns são próprios da fala corrente, desataviada, vulgar, outros, ao invés, pertencem 
à esfera da linguagem culta, literária, científica ou poética 
(orador e tribuno, oculista e oftalmologista, cinzento e cinéreo).
A contribuição Greco-latina é responsável pela existência, 
em nossa língua, de numerosos pares de sinônimos. Exemplos:- Adversário e antagonista.- Translúcido e diáfano.- Semicírculo e hemiciclo.- Contraveneno e antídoto.- Moral e ética.- Colóquio e diálogo.
- Transformação e metamorfose.
- Oposição e antítese.O fato linguístico de existirem sinônimos chama-se sinonímia, palavra que também designa o emprego de sinônimos.
Antônimos: são palavras de significação oposta. Exemplos:- Ordem e anarquia.- Soberba e humildade.- Louvar e censurar.- Mal e bem.
A antonímia pode originar-se de um prefixo de sentido 
oposto ou negativo. Exemplos: Bendizer/maldizer, simpático/
antipático, progredir/regredir, concórdia/discórdia, explícito/
implícito, ativo/inativo, esperar/desesperar, comunista/
anticomunista, simétrico/assimétrico, pré-nupcial/pós-nupcial.
Homônimos: são palavras que têm a mesma pronúncia, e às 
vezes a mesma grafia, mas significação diferente. Exemplos:- São (sadio), são (forma do verbo ser) e são (santo).- Aço (substantivo) e asso (verbo).
Só o contexto é que determina a significação dos homônimos. A homonímia pode ser causa de ambiguidade, por isso é 
considerada uma deficiência dos idiomas.
O que chama a atenção nos homônimos é o seu aspecto 
fônico (som) e o gráfico (grafia). Daí serem divididos em:
Homógrafos Heterofônicos: iguais na escrita e diferentes no timbre ou na intensidade das vogais.
- Rego (substantivo) e rego (verbo).
- Colher (verbo) e colher (substantivo).
- Jogo (substantivo) e jogo (verbo).
- Apoio (verbo) e apoio (substantivo).
- Para (verbo parar) e para (preposição).
- Providência (substantivo) e providencia (verbo).
- Às (substantivo), às (contração) e as (artigo).- Pelo (substantivo), pelo (verbo) e pelo (contração de 
per+o).
Homófonos Heterográficos: iguais na pronúncia e diferentes na escrita.- Acender (atear, pôr fogo) e ascender (subir).
- Concertar (harmonizar) e consertar (reparar, emendar).
- Concerto (harmonia, sessão musical) e conserto (ato de 
consertar).
- Cegar (tornar cego) e segar (cortar, ceifar).
- Apreçar (determinar o preço, avaliar) e apressar (acelerar).
- Cela (pequeno quarto), sela (arreio) e sela (verbo selar).
- Censo (recenseamento) e senso (juízo).
- Cerrar (fechar) e serrar (cortar).
- Paço (palácio) e passo (andar).
- Hera (trepadeira) e era (época), era (verbo).
- Caça (ato de caçar), cassa (tecido) e cassa (verbo cassar = 
anular).
- Cessão (ato de ceder), seção (divisão, repartição) e sessão (tempo de uma reunião ou espetáculo).
Homófonos Homográficos: iguais na escrita e na pronúncia.
- Caminhada (substantivo), caminhada (verbo).
- Cedo (verbo), cedo (advérbio).
- Somem (verbo somar), somem (verbo sumir).
- Livre (adjetivo), livre (verbo livrar).
- Pomos (substantivo), pomos (verbo pôr).
- Alude (avalancha), alude (verbo aludir).
Parônimos: são palavras parecidas na escrita e na 
pronúncia: Coro e couro, cesta e sesta, eminente e iminente, tetânico e titânico, atoar e atuar, degradar e degredar, cético e 
séptico, prescrever e proscrever, descrição e discrição, infligir 
(aplicar) e infringir (transgredir), osso e ouço, sede (vontade 
de beber) e cede (verbo ceder), comprimento e cumprimento, deferir (conceder, dar deferimento) e diferir (ser diferente, 
divergir, adiar), ratificar (confirmar) e retificar (tornar reto, 
corrigir), vultoso (volumoso, muito grande: soma vultosa) e vultuoso (congestionado: rosto vultuoso).
Polissemia: Uma palavra pode ter mais de uma significação. 
A esse fato linguístico dá-se o nome de polissemia. Exemplos:
- Mangueira: tubo de borracha ou plástico para regar as plantas ou apagar incêndios; árvore frutífera; grande curral de gado.
- Pena: pluma, peça de metal para escrever; punição; dó.
- Velar: cobrir com véu, ocultar, vigiar, cuidar, relativo ao véu do palato.Podemos citar ainda, como exemplos de palavras polissêmicas, o verbo dar e os substantivos linha e ponto, que 
têm dezenas de acepções.
Sentido Próprio e Figurado das Palavras
Pela própria definição acima destacada podemos perceber que a palavra é composta por duas partes, uma delas relacionada 
a sua forma escrita e os seus sons (denominada significante) e a 
outra relacionada ao que ela (palavra) expressa, ao conceito que 
ela traz (denominada significado).
Em relação ao seu SIGNIFICADO as palavras subdividem-se 
assim:- Sentido Próprio - é o sentido literal, ou seja, o sentido comum que costumamos dar a uma palavra.
- Sentido Figurado - é o sentido “simbólico”, “figurado”, que podemos dar a uma palavra.
Vamos analisar a palavra cobra utilizada em diferentes 
contextos:
1. A cobra picou o menino. (cobra = tipo de réptil peçonhento)
Apostila Digital Licenciada para MERIELY GALDINO DE CASTRO - merielgald@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
10Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
2. A sogra dele é uma cobra. (cobra = pessoa desagradável, que 
adota condutas pouco apreciáveis)
3. O cara é cobra em Física! (cobra = pessoa que conhece muito 
sobre alguma coisa, “expert”)No item 1 aplica-se o termo cobra em seu sentido comum 
(ou literal); nos itens 2 e 3 o termo cobra é aplicado em sentido 
figurado.
Podemos então concluir que um mesmo significante (parte 
concreta) pode ter vários significados (conceitos).
Fonte:
http://www.tecnolegis.com/estudo-dirigido/oficial-de-justica-tjm-
sp/lingua-portuguesa-sentido-proprio-e-figurado-das-palavras.html
Denotação e Conotação
- Denotação: verifica-se quando utilizamos a palavra com o 
seu significado primitivo e original, com o sentido do dicionário; 
usada de modo automatizado; linguagem comum. Veja este 
exemplo: Cortaram as asas da ave para que não voasse mais.Aqui a palavra em destaque é utilizada em seu sentido próprio, comum, usual, literal.
- DICA - Procure associar Denotação com Dicionário: trata-
se de definição literal, quando o termo é utilizado em seu sentido dicionarístico.
- Conotação: verifica-se quando utilizamos a palavra com o 
seu significado secundário, com o sentido amplo (ou simbólico); 
usada de modo criativo, figurado, numa linguagem rica e 
expressiva. Veja este exemplo:Seria aconselhável cortar as asas deste menino, antes que seja tarde mais.
Já neste caso o termo (asas) é empregado de forma figurada, 
fazendo alusão à ideia de restrição e/ou controle de ações; 
disciplina, limitação de conduta e comportamento.
Questões
01. McLuhan já alertava que a aldeia global resultante das mídias eletrônicas não implica necessariamente harmonia, implica, sim, que cada participante das novas mídias terá um envolvimento gigantesco na vida dos demais membros, que terá a chance de meter o bedelho onde bem quiser e fazer o uso que 
quiser das informações que conseguir. A aclamada transparência 
da coisa pública carrega consigo o risco de fim da privacidade 
e a superexposição de nossas pequenas ou grandes fraquezas morais ao julgamento da comunidade de que escolhemos participar.Não faz sentido falar de dia e noite das redes sociais, apenas 
em número de atualizações nas páginas e na capacidade dos 
usuários de distinguir essas variações como relevantes no 
conjunto virtualmente infinito das possibilidades das redes. Para 
achar o fio de Ariadne no labirinto das redes sociais, os usuários 
precisam ter a habilidade de identificar e estimar parâmetros, 
aprender a extrair informações relevantes de um conjunto finito 
de observações e reconhecer a organização geral da rede de que participam.
O fluxo de informação que percorre as artérias das redes sociais é um poderoso fármaco viciante. Um dos neologismos recentes vinculados à dependência cada vez maior dos jovens 
a esses dispositivos é a “nomobofobia” (ou “pavor de ficar sem 
conexão no telefone celular”), descrito como a ansiedade e o sentimento de pânico experimentados por um número crescente de pessoas quando acaba a bateria do dispositivo móvel ou 
quando ficam sem conexão com a Internet. Essa informação, como toda nova droga, ao embotar a razão e abrir os poros da sensibilidade, pode tanto ser um remédio quanto um veneno para o espírito.
(Vinicius Romanini, Tudo azul no universo das redes. 
Revista USP, no 92. Adaptado)
As expressões destacadas nos trechos – meter o bedelho 
/ estimar parâmetros / embotar a razão – têm sinônimos 
adequados respectivamente em:
a) procurar / gostar de / ilustrar
b) imiscuir-se / avaliar / enfraquecer
c) interferir / propor / embrutecer
d) intrometer-se / prezar / esclarecer
e) contrapor-se / consolidar / iluminar
02. A entrada dos prisioneiros foi comovedora (...) Os combatentes contemplavam-nos entristecidos. Surpreendiam-se; comoviam-se. O arraial, in extremis, punhalhes adiante, naquele armistício transitório, uma legião desarmada, mutilada faminta e claudicante, num assalto mais duro que o das trincheiras em fogo. Custava-lhes admitir que toda aquela gente inútil e frágil saísse tão numerosa ainda dos casebres bombardeados durante três meses. Contemplando-lhes os 
rostos baços, os arcabouços esmirrados e sujos, cujos molambos em tiras não encobriam lanhos, escaras e escalavros – a vitória tão longamente apetecida decaía de súbito. Repugnava aquele triunfo. Envergonhava. Era, com efeito, contraproducente 
compensação a tão luxuosos gastos de combates, de reveses e de milhares de vidas, o apresamento daquela caqueirada humana – do mesmo passo angulhenta e sinistra, entre trágica e imunda, 
passando-lhes pelos olhos, num longo enxurro de carcaças e molambos...
Nem um rosto viril, nem um braço capaz de suspender 
uma arma, nem um peito resfolegante de campeador domado: mulheres, sem-número de mulheres, velhasespectrais, 
moças envelhecidas, velhas e moças indistintas na mesma 
fealdade, escaveiradas e sujas, filhos escanchados nos quadris 
desnalgados, filhos encarapitados às costas, filhos suspensos 
aos peitos murchos, filhos arrastados pelos braços, passando; 
crianças, sem-número de crianças; velhos, sem-número de velhos; raros homens, enfermos opilados, faces túmidas e mortas, de cera, bustos dobrados, andar cambaleante.
(CUNHA, Euclides da. Os sertões: campanha de Canudos. 
Edição Especial. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980.)Em qual das alternativas abaixo NÃO há um par de sinônimos? 
a) Armistício – destruição 
b) Claudicante – manco 
c) Reveses – infortúnios 
d) Fealdade – feiura 
e) Opilados – desnutridos
03. Atento ao emprego dos Homônimos, analise as palavras 
sublinhadas e identifique a alternativa CORRETA: 
a) Ainda vivemos no Brasil a descriminação racial. Isso é crime! 
b) Com a crise política, a renúncia já parecia eminente.
c) Descobertas as manobras fiscais, os políticos irão agora expiar seus crimes. 
d) Em todos os momentos, para agir corretamente, é preciso o bom censo. 
e) Prefiro macarronada com molho, mas sem estrato de tomate. 
04. Assinale a alternativa em que as palavras podem servir 
de exemplos de parônimos:
a) Cavaleiro (Homem a cavalo) – Cavalheiro (Homem gentil).
b) São (sadio) – São (Forma reduzida de Santo).
c) Acento (sinal gráfico) – Assento (superfície onde se senta).
d) Nenhuma das alternativas.
05. Na língua portuguesa, há muitas palavras parecidas, seja no modo de falar ou no de escrever. A palavra sessão, por 
exemplo, assemelha-se às palavras cessão e seção, mas cada 
uma apresenta sentido diferente. Esse caso, mesmo som, grafias diferentes, denomina-se homônimo homófono. Assinale a alternativa em que todas as palavras se encontram nesse caso.
a) taxa, cesta, assento
b) conserto, pleito, ótico
c) cheque, descrição, manga
d) serrar, ratificar, emergir
Respostas
01. B\02. A\03. C\04. A\05. A
Apostila Digital Licenciada para MERIELY GALDINO DE CASTRO - merielgald@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
11Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Equivalência e transformação de 
estruturas. 
Equivalência e transformação de estruturas
A equivalência e transformação de estruturas consiste 
em saber mudar uma sentença ou parte dela de modo a que 
fique gramaticalmente correta. Um exemplo muito comum em provas de concursos é o enunciado trazer uma frase no singular, por exemplo, e pedir que o aluno passe a frase para o plural, mantendo o sentido. Outro exemplo é o enunciado dar a frase em um tempo verbal, e pedir que o aluno a passe para outro 
tempo. Ou ainda a reescritura de trechos, mantendo a correção semântica e sintática.
Paralelismo sintático (e paralelismo semântico)Desde o primeiro instante em que nos propomos a discorrer sobre ambos os elementos, somos impulsionados a tornar 
evidentes nossos conhecimentos em relação às estruturas 
que compõem uma boa escrita. Mesmo que todas estejam 
interligadas entre si, formando uma relação de dependência, mencioná-las de forma particular não seria algo viável para o momento. Em razão disso, procuraremos exaltar uma, ora tida como sendo de singular importância – a coerência.
Desta forma, para que toda interlocução se materialize de forma plausível, antes de tudo, as ideias precisam estar dispostas em uma sequência lógica, clara e precisa, pois, se por um motivo ou outro houver uma quebra desta sequência, o discurso certamente estará comprometido. Mediante este aspecto, vale dizer que determinados elementos revelam sua 
parcela de contribuição para que tais pressupostos se tornem efetivamente concretizados, o que é garantido, muitas vezes, pelo paralelismo sintático e pelo paralelismo semântico.
Esses se caracterizam pelas relações de semelhança que 
determinadas palavras e expressões apresentam entre si. Tais 
relações de similaridade podem se dar no campo morfológico 
(quando as palavras integram a mesma classe gramatical), 
no semântico (quando há correspondência de sentido) e no 
sintático (quando a construção de frases e orações se apresenta 
de forma semelhante).Assim, analisemos um caso no qual podemos constatar a 
ausência de paralelismo de ordem morfológica: A tão inesperada 
decisão é fruto resultante de humilhações, mágoas, concepções equivocadas e agressores por parte de colegas que almejavam 
ocupar sua função.Constatamos uma nítida ruptura relacionada a fatores de 
ordem gramatical, demarcada pela exposição de um adjetivo 
(agressores) em detrimento ao substantivo “agressões”.
Ausência de paralelismo de ordem semântica:Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de 
réis (Machado de Assis). Detectamos que houve uma quebra de 
sentido com relação à ideia expressa pelo tempo, ao associá-lo 
com a noção de quantidade, valor.
Ausência de paralelismo de ordem sintática:
O respeito às leis de trânsito não representa segurança somente para o motorista e é para o pedestre. Tal ocorrência manifesta-se por intermédio do uso do conectivo e em 
detrimento a outro, que também integra a classe das conjunções aditivas, representado pela expressão “mas também.” Assim, no 
intento de reformularmos o discurso, obteríamos:
O respeito às leis de trânsito não representa segurança somente para o motorista, mas também para o pedestre.
Vejamos alguns casos que representam esta dualidade 
paralelística:
não só... mas também
O respeito às leis de trânsito representa segurança não só para o motorista, mas também para o pedestre.
Tal construção, além de expressar a ideia de adição, ainda retrata um enfoque especial ao se referir aos pedestres 
(representada pela conjunção “mas também”).
quanto mais... (tanto) mais
Atualmente, quanto mais nos aperfeiçoamos, mais temos 
condições de ser bem sucedidos. As estruturas paralelísticas denotam o sentido de progressão entre os elementos.
tanto... quantoO tabagismo é prejudicial tanto para os fumantes ativos, quanto para os passivos. Aqui, tais estruturas, além 
de expressarem adição, ainda acrescentam uma ideia de 
equiparação ou equivalência.
primeiro... segundo
Há dois procedimentos a realizar: primeiro você diz toda a verdade; segundo, pede desculpas pelo erro cometido.Constatamos que os elementos utilizados se relacionam à 
ideia de uma enumeração, evidenciados de forma sequencial.
não... e não / nemNão obteve um bom resultado neste ano, nem no anterior.Tal recurso foi empregado no sentido de evidenciar uma 
sequência negativa em relação aos fatos.
seja... seja / quer...quer / ora... ora
Quer você apareça, quer não, iremos ao cinema.O emprego das estruturas paralelísticas está relacionado à 
noção de alternância no que se refere às ações.
por um lado... por outroSe por um lado as obras garantem o emprego de todos, por outro, desagradam aos moradores.
Tempos verbais.
Se todos comparecessem, o evento ficaria mais animado. 
/ se todos comparecerem, o evento ficará mais animado. Constatamos que o emprego do pretérito imperfeito do 
subjuntivo (comparecessem) na oração subordinada condicional 
requisita o emprego do futuro do pretérito (ficaria) na oração 
principal. Já o emprego do futuro do subjuntivo (comparecerem) 
na oração subordinada pede o emprego do futuro do presente 
(ficará) na principal.
Fonte: http://classroombr.blogspot.com.br/2014/07/equivalencia-e-transformacao-de.html
Sintaxe: processos de 
coordenação e subordinação. 
Período
Período: Toda frase com uma ou mais orações constitui um 
período, que se encerra com ponto de exclamação, ponto de 
interrogação ou com reticências.O período é simples quando só traz uma oração, chamada absoluta; o período é composto quando traz mais de uma 
oração. Exemplo: Pegou fogo no prédio. (Período simples, oração 
absoluta.); Quero que você aprenda. (Período composto.)
Existe uma maneira prática de saber quantas orações há 
num

Outros materiais