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Resenha - Gestão Estratégica de Compras e Fornecedores

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE OPERAÇÕES, PRODUÇÃO E SERVIÇOS
Resenha Crítica de Caso
Daniel Avelar Lucena
Trabalho da disciplina Gestão Estratégica de Compras e Fornecedores 
 Tutor: Prof (a). Marilia de Santanna Faria 
Vila Velha ES
2019
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A GESTÃO ESTRATÉGICA DAS COMPRAS COMO POLÍTICA PARA REDUZIR CUSTOS 
Referências: 
Maria Carolina de Azevedo Ferreira de Souza 
Profa. da Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia, Departamento de Teoria Econômica. 
Miguel Juan Bacic
Diretor da Escola de Extensão (Extecamp) da Unicamp. 
José Maria Ramos Bernardes 
Prof. da Escola de Extensão (Extecamp) da Unicamp - Instituto de Economia.
 O caso apresentado faz-se referência a evolução da área de compras ao longo do tempo dentro do setor de suprimentos de uma empresa multinacional que possui unidade no Brasil. O caso mostra em 4 etapas o avanço desta área, elevando-a a um patamar de estrema relevância dentro da organização. Segundo o artigo, o sucesso da evolução da área de compras passa por um maior envolvimento da empresa contratante com seus fornecedores, realizando um processo de integração, desenvolvimento e aperfeiçoamento dos clientes, ações no qual haja benefícios para ambas as partes. Este modelo tende a ser o mais bem-sucedido atualmente em empresas de grande porte, tendo o caso em questão com referência.
 Segundo o artigo, a partir dos anos 90 as empresas começaram a passar por modificações necessárias no que diz respeito a custos, principalmente de matérias primas, visto que, com a abertura de mercados e aumento da competitividade entre as empresas com a advento da globalização (em decorrência da abertura de mercado), o custo se tornou mais do que nunca um item essencial na sobrevivência das organizações. 
 Naturalmente, a relação cliente/fornecedor se fortaleceu, tornando-se uma relação ”ganha/ganha”, colocando a área de gestão de compras em uma posição estratégica dentro das empresas. No caso em questão, a empresa multinacional tomou a decisão de aumentar a internalização de atividades, anteriormente desenvolvidas no interior das empresas, e para que tal processo obtivesse êxito, a decisão de formar, coordenar e consolidar uma rede de fornecedores era essencial. 
 Tal proposta mostra que a empresa deixou de ter o fator custo apenas como primordial na aquisição de insumos, mas passou a ter os fornecedores como reais parceiros, buscando um processo cada vez mais estreito de cooperação mútua. O programa iniciado em 1994 com 46 fornecedores integrados a uma rede de subcontratados. Tal decisão foi um marco, pois nascia uma descentralização da estrutura. A seleção dos fornecedores foi estratégica, tendo como foco a redução de custo, porém, abrange a preservação e capacitação de fornecedores primordiais as aspirações da empresa, havendo construção de um meio propício ao conhecimento mútuo e ao compartilhamento. Por outro lado, o cuidado com o processo produtivo e mercado dos fornecedores envolvidos também foi ponto de atenção, pois tal programa os elevava a outros patamares e uma gestão de risco bem-feita se faz necessária, pois não somente aquela empresa multinacional era cliente exclusiva. Os principais ganhos obtidos pela contratante (multinacional) foram nas melhorias no desempenho logístico, redução dos custos de estocagem, e, em alguns casos, redução de preços, muitas vezes associados a um volume de compras e prazos de entregas.
 Para se chegar ao grau de maturidade relatado anteriormente, a reorganização e adaptação do setor de compras ao longo dos tempos foi necessária. Pode-se subdividida em 4 fases durante um período de aproximadamente 20 anos (1990 a 2009) esta evolução. A primeira em meados de 1994, sendo esta uma fase a de perfil reativo, caracterizada pela pouca agregação de valor realizada pelo setor responsável, uma fase mais burocrática e sem interfase com o processo produtivo. A segunda fase (1994 e 1997) promove mais uma interação entre os vários setores de suprimentos e compras, aproximando-se do processo produtivo, com uma maior capacitação dos funcionários desta área e maior preocupação com a redução de custo. Já a na terceira fase (1997 a 2003), o setor de compra adquire um perfil mais estratégico, havendo uma forte integração com os setores produtivos da empresa e o cliente interno participando do processo de aquisição, tendo a otimização do processo como tema central. Por fim, a quarta fase com início a partir de 2003, coloca o setor de compras em uma posição estratégica da empresa, no qual existe um departamento/gerência própria que está ligada diretamente à presidência e possui acesso a tomada de decisões da empresa. 
 O artigo descreve bem o comportamento de uma empresa que necessitou evoluir dentro da área de compras, havendo um engajamento e percepção de valor da governança isso. A visão da organização não somente procurando a redução de custos, mas estreitando a relação com os fornecedores, se mostrou acertada a partir do momento em que a contratante se viu obrigada a fazer diferente diante dos cenários futuros. Ganhos mútuos foram conseguidos entre contratante e contratada, o que se mostrou fundamental para a continuidade das parcerias. A percepção de custo continua sendo o foco central do setor de compras, porém, uma percepção mais abrangente apareceu, onde a otimização de recursos e serviços também ganha um papel de destaque. 
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