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Aula 12 - Capacidade produtiva (1)

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Planejamento e Controle da 
Capacidade de Produção 
1 
Introdução 
A capacidade de uma operação é o máximo nível 
de atividade de valor adicionado em determinado 
período de tempo que o processo pode realizar 
sob condições normais de operação. 
 
Ou seja, a quantidade máxima que pode ser 
produzida por uma unidade produtiva (que pode 
ser a empresa toda, ou uma única máquina, ou 
um funcionário), em um intervalo de tempo fixo. 
 
2 
Introdução 
Ex.: um cinema tem uma sala com capacidade 
para 500 lugares. Como cada sessão de cinema 
dura cerca de duas horas, considerando o 
intervalo entre uma sessão e outra, verifica-se 
que o cinema pode “processar” 2.000 
expectadores por dia de oito horas, realizando 4 
sessões por dia. 
3 
Introdução 
Ex.: um fabricante de produtos farmacêuticos 
comprou um reator com capacidade de 1.000 
litros. Se a cada hora puder ser produzida uma 
batelada de produtos-padrão, a capacidade de 
processamento planejada pode ser equivalente a 
24.000 litros por dia. 
 
Agora, caso a reação demore quatro horas e 
forem necessárias duas horas para limpeza entre 
as bateladas, o reator somente poderá produzir 
4.000 litros por dia. 
4 
Introdução 
Muitas empresas operam abaixo da sua capacidade 
máxima de processamento, seja porque a demanda 
é insuficiente para “preencher” completamente sua 
capacidade, seja por uma política deliberada, de 
forma que a organização possa responder 
rapidamente a cada novo pedido. 
 
Algumas vezes, pode-se encontrar numa empresa, 
partes funcionando com sua capacidade máxima 
enquanto outras estão funcionando abaixo de sua 
capacidade. 
 
As partes que estão trabalhando em sua capacidade 
máxima, são as restrições de capacidade de toda a 
operação. 
5 
Introdução 
6 
Restrições de capacidade 
Planejamento e controle da capacidade 
É a tarefa de determinar a capacidade efetiva da 
operação produtiva, de forma que ela possa 
responder à demanda. 
 
Isso significa como a organização deve reagir a 
flutuações na demanda. 
7 
Planejamento e controle da capacidade 
Objetivos 
 
 Os custos serão afetados pelo equilíbrio entre 
capacidade e demanda. Níveis de capacidade 
excedentes à demanda podem significar subutilização de 
capacidade, gerando alto custo unitário. 
 As receitas serão afetadas pois os níveis de capacidade 
iguais ou superiores à demanda assegurarão que toda a 
demanda seja atendida e não haja perda de receitas. 
 O capital de giro será afetado se uma operação decidir 
produzir estoque de bens acabados antecipando-se à 
demanda. Isto permite atender à demanda, mas a 
organização financia o estoque até que seja vendido. 
8 
Planejamento e controle da capacidade 
Objetivos 
 
 A qualidade dos bens ou serviços pode ser afetada por 
um planejamento de capacidade que inclui grandes 
flutuações nos níveis de capacidade, através da 
contratação de pessoal temporário, despreparado, o que 
aumentaria a probabilidade de ocorrência de erros. 
 A velocidade de resposta à demanda do cliente pode ser 
melhorada, seja pelo aumento dos estoques ou pela 
provisão deliberada de capacidade excedente para evitar 
filas. 
9 
Planejamento e controle da capacidade 
Objetivos 
 
 A confiabilidade do fornecimento será afetada pela 
proximidade dos níveis de demanda e de capacidade, pois 
quanto mais próxima a demanda estiver da capacidade 
máxima da operação, tanto menos capaz esta será para 
lidar com interrupções inesperadas e menos confiáveis 
seriam seus fornecimentos de bens e serviços. 
 A flexibilidade, especialmente a de volume, será 
melhorada por capacidade excedente. Se a demanda e a 
capacidade estiverem em equilíbrio, a operação não será 
capaz de responder a quaisquer aumentos inesperados da 
demanda. 
10 
Planejamento e controle da capacidade 
Etapa de planejamento e controle da capacidade 
 
11 
Medição da demanda e da capacidade 
Previsão de flutuações da demanda 
 
Normalmente, a previsão da demanda é 
responsabilidade do departamento de vendas 
e/ou marketing. Entretanto, é necessário que o 
gestor de produção entenda as bases e os 
fundamentos para essas previsões de demanda. 
12 
Medição da demanda e da capacidade 
Previsão de flutuações da demanda 
 
 Há três requisitos para uma previsão de demanda: 
Ser expressa em termos úteis para o planejamento e 
controle da qualidade (previsão expressa em horas-
máquina por ano, pessoal, etc.); 
Ser tão exata quanto possível (a demanda pode mudar 
rapidamente, mas existe uma defasagem entre decidir 
alterar a capacidade a mudança surtir efeito); 
Dar uma indicação da incerteza relativa (utilização de 
estatística da demanda). 
13 
Medição da demanda e da capacidade 
Sazonalidade da demanda 
 
14 
Medição da demanda e da capacidade 
Flutuações semanais e diárias da demanda 
 
A sazonalidade da demanda ocorre em uma ano, 
mas variações previsíveis similares na demanda 
também podem ocorrer para alguns produtos e 
serviços em um ciclo mais curto. 
 
Ex.: a demanda de um supermercado pode ser baixa 
na parte da manhã, aumentando durante a tarde, 
com picos no horário do almoço e depois do 
trabalho, à noite. A demanda pode ser baixa nas 
segundas e terças, aumentando durante a semana, 
com picos nas sextas e sábados. 
15 
Medição da demanda e da capacidade 
Medir a capacidade 
 
Em casos de produção altamente padronizada e 
repetitiva, sugere-se a medida de capacidade de 
volume de produção, ex.: um passeio rápido em um 
parque temático pode ser projetado para lotes de 60 
pessoas a cada três minutos (capacidade de 
processar 1.200 pessoas por hora). 
 
Quando uma gama muito ampla de produtos 
apresenta demanda variável, as medidas de 
capacidade de insumo são mais usadas. 
16 
Medição da demanda e da capacidade 
Medir a capacidade 
 
17 
Operação Medida de capacidade 
de insumos 
Medida de capacidade de 
volume de produção 
Fábrica de ar 
condicionado 
Horas de máquinas 
disponíveis 
Nº de unidades por semana 
Hospital Leitos disponíveis Nº de pacientes tratados por 
semana 
Teatro Nº de assentos Nº de clientes entretidos por 
semana 
Universidade Nº de estudantes Estudantes graduados por ano 
Loja de varejo Área de venda Nº de itens vendidos por dia 
Linha aérea Nº de assentos 
disponíveis no setor 
Nº de passageiros por semana 
Companhia de 
eletricidade 
Tamanho do gerador Megawatts-hora de eletricidade 
gerada 
Cervejaria Volume dos tanques de 
fermentação 
Litros por semana 
Medição da demanda e da capacidade 
Capacidade depende do Mix de atividades 
 
Suponha que uma fábrica de aparelhos condicionadores de ar 
produza três modelos diferentes de aparelhos: o de luxo, o padrão e o 
econômico. O modelo de luxo pode ser montado em 1,5 horas, o 
padrão em uma hora e o econômico em 0,75 hora. A área de 
montagem da fábrica tem disponibilidade de 800 horas de pessoal de 
montagem por dia. 
 
 Se a demanda para unidades de luxo, padrão e econômico estiver na 
proporção 2:3:2, o tempo necessário para montar 2+3+2=7 unidades 
será: 
 
 (2 x 1,5) + (3 x 1) + (2 x 0,75) = 7,5 horas /dia 
 
 O número de unidades produzidas por semana será: 
 
 800 x 7dias = 746 unidades/semana 
 7,5 
 
18 
Medição da demanda e da capacidade 
Capacidade depende do Mix de atividades 
 
Continuando: 
 
 Se mudar a proporção da demanda de unidades de luxo, 
padrão e econômica para 1:2:4, o tempo necessário para 
montar 1+2+4=7 unidadesserá: 
 
 (1 x 1,5) + (2 x 1) + (4 x 0,75) = 6,5 horas/dia 
 
Agora o número de unidades produzidas por semana será: 
 
800 x 7 = 861 unidades 
 6,5 
 
19 
Medição da demanda e da capacidade 
Capacidade de projeto e capacidade efetiva 
 
 A capacidade teórica de uma operação é a capacidade 
que os projetistas técnicos tinham em mente quando 
projetaram a operação – nem sempre pode ser atingida 
na prática. 
 
 A linha não pode funcionar continuamente em sua 
velocidade máxima. Produtos diferentes têm diferentes 
necessidades, ocorrendo mudanças paradas na linha 
para fazer a mudança. Necessidade de manutenção na 
linha. Dificuldade técnicas de programação. A capacidade 
real que resta depois destas perdas serem reduzidas é 
chamada de capacidade efetiva da operação. 
20 
Medição da demanda e da capacidade 
Capacidade de projeto e capacidade efetiva 
 
 Outros fatores como problemas de qualidade, quebras de 
máquinas, ausência de funcionários e outros problemas 
que podem ser evitados terão seu custo. 
 
 Isso significa que o volume de produção real da linha 
será ainda menor do que a capacidade efetiva. 
 
 A proporção entre volume de produção realmente 
conseguido por uma operação e sua capacidade de 
projeto e entre saída real e sua capacidade efetiva é 
chamada, respectivamente, utilização e eficiência da 
planta. 
21 
Medição da demanda e da capacidade 
Capacidade de projeto e capacidade efetiva 
 
 
22 
Utilização = Volume de produção real 
 Capacidade de projeto 
Eficiência = Volume de produção real 
 Capacidade efetiva 
Medição da demanda e da capacidade 
Capacidade de projeto e capacidade efetiva 
 
Ex.: Suponha que um fabricante de papel fotográfico 
tenha uma linha de cobertura cuja capacidade de projeto 
seja 200 metros quadrados por minuto e a linha opera 24 
horas por dia, 7 dias por semana (168 horas por semana). 
 
A capacidade de projeto é 200 x 60 x 24 x 7 = 2,016 
milhões de metros quadrados por semana. 
 
Durante essa semana, o volume de produção real foi 
somente 582.000 metros quadrados. 
 
 
 
23 
Medição da demanda e da capacidade 
Capacidade de projeto e capacidade efetiva 
 
 A Produção perdida planejada totaliza 59 horas e a 
Produção perdida não planejada totaliza 58 horas. 
 
Capacidade de projeto =168 horas por semana 
 
Capacidade efetiva = 168 - 59 = 109 h 
 
Volume de produção real = 168 - 59 - 58 = 51 h 
 
Utilização = Volume de produção real = 0,304 
 Capacidade de projeto 
 
Eficiência = Volume de produção real = 0,468 
 Capacidade efetiva 
 
24 
Políticas alternativas de capacidade 
Política de capacidade constante 
 
A capacidade de processamento é estabelecida 
em um nível constante durante todo o período de 
planejamento, sem considerar as flutuações da 
previsão da demanda. 
 
 
 
25 
Políticas alternativas de capacidade 
Política de capacidade constante 
 
 
26 
Políticas alternativas de capacidade 
Política de acompanhamento da demanda 
 
Tenta ajustar a capacidade bem próxima dos 
níveis variáveis da demanda prevista. 
 
Normalmente é adotada por operações que não 
podem estocar sua produção, ex.: perecíveis. 
 
 
 
27 
Políticas alternativas de capacidade 
Política de acompanhamento da demanda 
 
Métodos para ajustar a capacidade: 
 
Horas extras e tempo ocioso: é o mais rápido e 
conveniente para ajustar a capacidade. Pagamento 
de horas extras aos funcionários, criação de 
bancos de horas, aumento dos custos fixos para 
manter a operação funcionando durante o período 
de hora extra. 
 
 
 
28 
Políticas alternativas de capacidade 
Política de acompanhamento da demanda 
 
Métodos para ajustar a capacidade: 
 
Variar o tamanho da força de trabalho: contratar 
e demitir funcionários. Custos de contratação, 
tempo para aprendizagem e custos de dispensa. 
 
Usar pessoal em tempo parcial: recrutamento de 
pessoas para trabalhar em tempo parcial. Muito 
usado em supermercados, restaurantes e fast food. 
 
 
29 
Políticas alternativas de capacidade 
Política de acompanhamento da demanda 
 
Métodos para ajustar a capacidade: 
 
Subcontratação: em períodos de alta demanda, 
uma operação pode comprar capacidade de outras 
organizações. A subcontratação pode ser muito 
dispendiosa. 
 
Gerenciar a demanda: alterar a demanda por 
meio do preço.Mais aplicada na gestão da 
demanda. Menos comum para produtos do que 
para serviços. 
 
30 
Políticas alternativas de capacidade 
Política de acompanhamento da demanda 
 
Métodos para ajustar a capacidade: 
 
Produtos e serviços alternativos: quando há a 
necessidade de preencher períodos de baixa 
demanda, pode-se criar serviços e produtos 
alternativos. Ex.: locações de auditórios de 
universidades para empresas realizarem 
congressos, durante as férias dos alunos. 
 
 
31 
Planejamento da capacidade como 
uma questão de fila 
Todas as organizações que processam fluxos 
(sejam de pessoas, materiais ou informações) e que 
estão sujeitas a alguma restrição de capacidade de 
recursos, encaram o problema de filas de espera. 
 
Se são fluxos de materiais, as filas recebem o nome 
de “estoques em processo” ou “estoque 
aguardando processamento”. 
 
Se são fluxos de pessoas, são as filas que os 
clientes convivem em diversas operações. 
 
32 
Tipos de sistemas de filas 
 Sistema de estágios múltiplos: são sistemas em que 
os elementos de fluxo (pessoas, informações ou 
materiais) que estão sendo processados têm de ser 
atendidos em estágios múltiplos e sequenciais. 
 
 Sistema de estágio único: há uma estação de serviço 
atendendo a um fluxo em um único estágio. Podem ter 
um único servidor ou múltiplos servidores paralelos. 
Podem ser de quatro tipos. 
 
33 
Tipos de sistemas de filas 
34 
 
Alguns aspectos importantes quanto à 
administração de filas 
 Existência de filas é mau sinal sob a ótica do cliente e 
bom sinal sob a ótica estrita da utilização de recursos; 
 
 Deve-se olhar a fila sob a ótica do consumidor para 
entender suas expectativas, percepções e angústias; 
 
 A espera, normalmente, é tolerável em horários de pico, 
mas não a qualquer momento; 
 
 A prioridade no atendimento deve ser percebida como 
justa; 
35 
Alguns aspectos importantes quanto à 
administração de filas 
 Observar as condições nas quais o cliente terá que 
esperar; 
 
 Pensar em meios de distrair o cliente para reduzir sua 
sensação de espera; 
 
 Tentar reduzir a aleatoriedade do processo de chegada 
utilizando sistemas, como o de reservas; 
 
 Oferecer pontos de atendimento diferenciados para 
tipos específicos de serviços. 
36

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