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Instituto Federal Catarinense. Campus de São Francisco do Sul. Alunas: Eliza, Estefane, Karol, Lisline e Luana. ASSUNTOS POLÊMICOS DA SOCIEDADE Diante de assuntos controversos, uma parte considerável dos brasileiros tende a optar pela opinião mais conservadora sobre alguns assuntos. Pelo menos é o que revelam várias pesquisas feitas nos últimos meses. Aquele tipo de assunto para o qual ninguém tem resposta, ou todo mundo tem resposta mas elas nunca “batem” entre si. Não é raro as pessoas que acabam batendo umas nas outras quando falam sobre tais assuntos. Protestos, distúrbios, guerras, debates, surgimento e queda de leis, pesquisas científicas, fraudes, interesses financeiros e políticos são movidos, causados, sustentados em torno desses assuntos. LEGALIZAÇÃO DA MACONHA Vem ano, vai ano e a legalização da maconha no Brasil segue sem grandes avanços. Estados Unidos, Canadá, Espanha, Portugal, Holanda, Austrália e até mesmo Uruguai já contam com leis mais permissivas em relação à venda e uso da erva. Tem pessoas que ainda repetem , apenas a frase de sempre: “maconha é droga“. Como se não existissem outras drogas mais perigosas sendo comercializadas livremente. Aliás, como se a maconha já não fosse vendida e consumida em qualquer esquina do Brasil. Não importa a nossa opinião, esse é um mercado que existe e por causa da repressão o lucro da venda financia crimes muito mais perigosos para a sociedade do que o comércio de uma erva que tem propriedades medicinais comprovadas pela ciência. Nos Estados Unidos, o Colorado resolveu reconhecer esse mercado e regulamentar tanto para uso medicinal como recreativo. Resultado em 2014, 700 milhões de dólares em vendas de maconha e derivados, com a arrecadação de 76 milhões de dólares em impostos (que a maioria é destinada a construção de novas escolas e aprimoramento do ensino público do estado) e a criação de 10 mil novas vagas de emprego. Como se não fosse o bastante, em Denver, a capital do Colorado foi registrado a diminuição de 10% da criminalidade no ano em que a maconha foi legalizada, com uma diminuição de 52,9% no número de assassinatos Sem contar que o Governo economizaria dinheiro. Em 2005, um relatório produzido por um professor de Harvard e apoiado por mais de 500 economistas norte-americanos ,apontava que os EUA poderiam economizar US$ 7 bilhões por ano com o fim da repressão à maconha. O estado do Colorado, que em 2012 aprovou a legalização do uso e posse de maconha para pessoas acima de 21 anos, viu no ano seguinte seus tribunais reduzirem em 77% o número de processos envolvendo a maconha.. Sabemos que uma morte por overdose de maconha é algo impossível de acontecer. Mas o tráfico de maconha, esse sim, pode trazer mortes por conta de disputas de ponto de venda e acertos de conta. Precisa explicar que o tráfico só existe porque ela é proibida? O Uruguai, que liberou o acesso à maconha por meio de autocultivo no começo de 2014, em poucos meses parou de registrar mortes ligadas a ela. No Colorado, um ano e meio após a descriminalização e com apenas 6 meses de liberação para uso recreacional, houve uma redução de 10,1% na criminalidade em geral e de 5,2% nos crimes violentos. Nos EUA, mais de 20 estados já liberaram o uso da maconha para fins medicinais sem essa burocracia toda. Glaucoma, crises de ansiedade, Alzheimer e epilepsia são alguns exemplos do que pode ser tratado com derivados da cannabis. Há inclusive resultados indicando que a maconha pode contribuir no tratamento de diversos casos de câncer. ABORTO O aborto é algo muito ignorado aqui no Brasil, e quando falam no assunto, as pessoas tem a opinião de que tão matando vidas. Legalizado ou não, as pessoas praticam o aborto. A diferença é que em alguns países oferecem recursos para que vai fazer, enquanto o Brasil deixam as mulheres fazerem o aborto em clinicas proibidas, resultando a maioria das vezes em algo ruim. Quando o aborto é legalizado a mulher que deseja fazer recebe ajuda necessária, recebe auxilio de pessoas especializadas, que conversam com elas e tentam mostrar outros caminhos que não sejam o aborto. Caso a mulher ainda queira, ela é encaminhada para uma clinica especializada. Sem a legalização, elas simplesmente fazem, que acabam deixando sequelas ou até mesmo a morte delas. Entre 1990 e 2014 a taxa anual de aborto caiu de 46% pra 27% em países que legalizaram a pratica. O fato é que não importa se apoiamos ou não o aborto ele ocorre mesmo assim, cabe as pessoa dar auxilio ou fecharmos os olhos. JOVENS TORNAM-SE VIOLENTOS POR CONTA DOS JOGOS? Não há prova ou pesquisa alguma que provam essa ligação. O que existe é uma influência que os jogos podem ou não possuir, que atinge geralmente pessoas com problemas psicológicos. Em uma escola norte-americana realizaram uma pesquisa com 377 crianças com média 13 anos que pussuem imperatividade, das quais nenhuma apresentou sintomas de agressividade. Na verdade seria um pouco estrato que deliquente ou detento nunca tivesse jogado nenhum jogo, visto que a maioria dos jovens jogam ocasionalmente. Não é de hoje que esse debate surgiu sobre jogos violentos sofre esse preconceito, mas por exemplo, aqui no Brasil já foi banido alguns jogos durante algum tempo como; MORTAL KOMBAT, CS, JTA, entre outros jogos. PENA DE MORTE A pena de morte é um assunto muito delicado, já que as opiniões das pessoas sobre esse assunto no Brasil são bem divididas, por exemplo no ano de 2017 cerca de 57% das 2.765 pessoas que foram entrevistadas eram a favor, 39% contra e somente 3% não souberam responder, além de1% que se declarou indiferente ao assunto, e todo ano as opiniões a favor crescem cada vez mais, isso provavelmente por conta dos frequentes casos de violência que fazem com que boa parte da população brasileira seja defensora da volta dessa forma de punição. Um claro exemplo disso e que ate hoje existem países que praticam esse tipo de punição entre os seis principais estão República Popular da China, Coreia do Norte, Irã, Iraque, Arábia Saudita e Estados Unidos eles são somente uma pequena parte dos 74 países que mantêm a pena de morte, já 28 que não têm execuções ou condenações há mais de dez anos, 9 que mantêm a pena de morte para circunstâncias excepcionais e 89 que a aboliram para todos os crimes, Segundo dados de 2005. No Brasil segunda a lei a pena de morte foi abolida para crimes comuns, porém ainda é usada em casos excepcionais como crimes de guerra, por exemplo. O último caso de execução foi, a do fazendeiro Manoel da Motta Coqueiro, que foi executado no dia 6 de março de 1855, em Macaé, Rio de Janeiro, acusado de mandar matar oito pessoas de uma mesma família. Mas ele não foi o último brasileiro que sofreu essa pena, também tiveram situações onde brasileiros foram mortes em outros países como exemplo um caso que ficou bem famoso sobre o brasileiro Rodrigo Gularte, de 42 anos, que foi executado na Indonésia em 2005, por tráfico de drogas. E é claro que foi um assunto polêmico, e fez várias pessoas pensarem sobre o assunto…Será que isso é certo? (No caso de assassinatos)É justo acabar com uma vida por outra? Cabe realmente ao governo decidir o nosso destino final?
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