Editorial de moda ABNT novo

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Centro Universitário Estácio de Brasília
Curso de Publicidade e Propaganda
Disciplina: Técnicas de Fotografia Publicitária
Professor: Alexandro Uguccioni Romão
Alunos: Agatha Oliveira - 201902261755
Bruna Cristina - 201903249155
Edimar Júnior - 201902583221
Guilherme Solano - 201902555031
Marcilene Botelho - 201902224931
Marianna Felix - 201902328591
FOTOGRAFIA PUBLICITÁRIA – EDITORIAL DE MODA 
TAGUATINGA – DF
SETEMBRO DE 2019
INTEGRANTES: 
Agatha Oliveira (Dille Oliver)
Bruna Cristina
Edimar Júnior
Guilherme Solano
Marcilene Botelho
Marianna Felix
PRODUÇÃO:
Produtora: Bruna Cristina
Fotógrafos: Bruna Cristina, Edimar Júnior ,Guilherme Solano e Marianna Felix	
Cenário: Marianna Felix, Guilherme Solano e Dille Oliver
Referências de pose: Marianna Felix
Maquiagem: Helena Sousa
Figurino: Bruna Cristina, Dille Oliver , Marcilene Botelho e alguns próprios das modelos
Pós-produção criativa: Bruna Cristina
Pós-produção fotográfica: Bruna Cristina
CASTING MODELO:
Ellhen Sabina: 32 anos
Kallyne Sampaio: 27 anos
Helena Sousa: 18 anos
Sarah Sousa: 19 anos
 
Keitiele Pereira: 19 anos
ESTÚDIO:
TEMA: Sensualidade 
Nome do ensaio: My body my rules
CONCEITO: 
Desde o início do surgimento da moda, sempre existiu e ainda existe um padrão de beleza que a sociedade nos impõe a seguir, as mulheres deveram ser altas, magras, de pele clara, cabelos loiros e olhos azuis, os homens devem ser fortes, musculosos, cabelos curtos e barba feita. Mais e as pessoas que não se encaixam nesses padrões? Elas são consideradas diferentes, estranhas, feias, e nada sensuais. E todas essas críticas os deixam cada vez mais com a autoestima baixa, achando que nunca serão bonitos, sensuais, e o pior de tudo amados por serem eles mesmos. Aos poucos estamos mudando isso, estamos nos impondo, mostrando que ser diferente é ser autêntico, estamos quebrando os padrões, e é por esse motivo que estamos fazendo esse ensaio, para mostrar que pessoas negras, pessoas Plus size, pessoas com deficiência, podem sim ser bonitas, autênticas, sensuais, apenas por serem quem são, e assim, terem orgulho de si mesmo, se empoderarem. 
Antes de fazer esse trabalho fizemos uma pesquisa com várias pessoas, e uma dessas pessoas é negra, ela disse: “Às vezes me sinto indefesa e desanimada porque há tanta injustiça e discriminação e ódio no mundo em que vivemos... E agora em particular sob a atualidade este dilema é ampliado dez vezes! No entanto, eu ainda acredito que há esperança!! Estamos vivendo em tempos sombrios, mas “isso também vai passar”, eu rezo para que a bondade vença e a escuridão não prevaleça”. 
Uma outra mulher que conversamos disse: “Já me perguntaram por que eu raspei a cabeça, “você era tão bonita com seu cabelo comprido”. Já me perguntaram por que eu posei nua, “pode ferir sua carreira”. Já me disseram que preciso sorrir mais, “não seja tão séria”. O que as pessoas não perceberam é que eu faço tudo isso porque eu quero, é simples, eu não tenho medo de ser quem eu sou e nem quem a sociedade diz o que eu deveria ser como mulher. Eu não estou de acordo com as normas, com os padrões, nunca tenha medo de falar com a sua própria voz e formar as suas próprias opiniões, faça o que quiser fazer e o que te faz feliz, empodere-se. Melhor ainda, vamos capacitar-nos uns aos outros.
Esses depoimentos e muitos outros nos inspiraram a fazer esse trabalho, queremos que as pessoas tenham a liberdade de serem quem são, de mostrarem quem são, essas pessoas nos inspirarão.
REFERÊCIAS DE POSE: