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BIOSSEGURANÇA NO AMBIENTE ESTÉTICO

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1 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO SUPERIOR DE ESTÉTICA E COSMÉTICA 
 
 
 
 
 
ANNA BEATRIZ TERRIBAS SANTOS 
EVILLYN DA SILVA PEREIRA DE LIMA 
ISABELA PEREIRA DA SILVA ORIGUELA 
ISABELLA OLIVEIRA DA SILVA 
JASILA LAIS DA SILVA CAVALCANTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIOSSEGURANÇA NO AMBIENTE ESTÉTICO 
Elaboração de Mapa de Risco e Avaliação do Risco Biológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTOS – SP 
Junho/2019 
 
2 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO SUPERIOR DE ESTÉTICA E COSMÉTICA 
 
 
 
ANNA BEATRIZ TERRIBAS SANTOS 
EVILLYN DA SILVA PEREIRA DE LIMA 
ISABELA PEREIRA DA SILVA ORIGUELA 
ISABELLA OLIVEIRA DA SILVA 
JASILA LAIS DA SILVA CAVALCANTE 
 
 
 
 
BIOSSEGURANÇA NO AMBIENTE ESTÉTICO 
Elaboração de Mapa de Risco e Avaliação do Risco Biológico 
 
 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar para obtenção da 
aprovação do 1º Semestre do curso Superior 
Tecnólogo em Estética e Cosmética da UNIP – 
Universidade Paulista. 
 Orientador: Professor Doutor Bruno De Carli 
 
 
 
 
 
 
SANTOS – SP 
Junho/2019 
 
3 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO SUPERIOR DE ESTÉTICA E COSMÉTICA 
 
 
 
ANNA BEATRIZ TERRIBAS SANTOS 
EVILLYN DA SILVA PEREIRA DE LIMA 
ISABELA PEREIRA DA SILVA ORIGUELA 
ISABELLA OLIVEIRA DA SILVA 
JASILA LAIS DA SILVA CAVALCANTE 
 
 
 
 
 
 
BIOSSEGURANÇA NO AMBIENTE ESTÉTICO 
Elaboração de Mapa de Risco e Avaliação do Risco Biológico 
 
 
 
 
 
Aprovado em: 
BANCA EXAMINADORA 
___________________________________ __/__/__ 
Profº Dr. Bruno De Carli 
Universidade Paulista – UNIP 
__________________________________ __/__/__ 
Profº Dr. Carlos Roberto Cordeiro 
Universidade Paulista - UNIP 
__________________________________ __/__/__ 
Profª Dra. Érika Feltrine Cagnoni 
Universidade Paulista – UNIP 
 
4 
 
 
RESUMO 
 
Introdução: Esse estudo apresentou a importância da biossegurança, mais especificamente em 
clínicas estéticas, desde o comportamento da empresa e do indivíduo que trabalha na mesma, 
até a utilização de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e EPCs (Equipamentos de 
Proteção Coletiva) por exemplo. Objetivo: Além disso, esse trabalho visou elaborar um mapa 
de risco de cada setor da clínica. Metodologia: O embasamento teórico foi realizado por meio 
de levantamento sistemático de referências bibliográficas. Discussão: Em meio as pesquisas, 
foi discutido a aplicação da biossegurança, prevenções de riscos, doenças que podem ser 
contraídas ao se expor a riscos biológicos e a possível forma de tratamento das mesmas. 
Conclusão: Sendo assim, pode-se concluir que a aplicação adequada das medidas cabíveis 
visando agir de forma preventiva contra os riscos biológicos é imprescindível para 
estabelecimentos de tratamento estético. 
 
Palavras – Chave: Biossegurança; Mapa de Risco; Avaliação de Risco Biológico; EPIs e 
EPCs. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
ABSTRACT 
 
Introduction: This study shows the important of the biosecurity, more specifically in aesthetic 
clinics, from the company's and the worker's behavior, to the use of PPE - Personal Protective 
Equipment and CPE - Collective Protective Equipment for example. Objective: Furthermore, 
this analysis aimed to elaborate a risk map of each section of the clinic. Methodology: The 
theoretical basis was accomplished by a systematic survey of bibliographic references. 
Discussion: Among the researches, it was discussed the application of the biosecurity, risk 
prevention, diseases that can be contracted when exposed to biological risks and a possible 
treatment for them. Conclusion: Therefore, it is possible to conclude that the proper application 
of the appropriate measures in order to act preventively against the biological risks is essential 
for aesthetic treatment establishments. 
 
Keywords: Biosecurity; Risk Map; Biological Risk Map; PPE’s; CPE’s. 
 
 
6 
 
 
 SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................08 
2 REVISÃO LITERÁRIA......................................................................................................10 
2.1 Riscos Ambientais...............................................................................................................10 
2.1.1 Grupo 1 - Agentes Físicos.................................................................................................10 
2.1.2 Grupo 2 - Agentes Químicos.............................................................................................10 
2.1.3 Grupo 3 - Agentes Biológicos...........................................................................................11 
2.1.4 Grupo 4 - Agentes Ergonômicos.......................................................................................11 
2.1.5 Grupo 5 - Agentes de Acidentes (Mecânicos)..................................................................11 
2.2 Avaliação de Risco Biológico..............................................................................................11 
2.2.1 O que se pode contrair ao se expor à Risco Biológico em uma clínica estética? (Doenças 
e Afins) .....................................................................................................................................12 
2.2.1.1 AIDS..............................................................................................................................12 
2.2.1.2 Hepatites........................................................................................................................12 
2.2.1.3 Tétano............................................................................................................................13 
2.2.1.4 Dermatites Fúngicas......................................................................................................13 
2.2.1.5 Herpes............................................................................................................................13 
2.2.1.6 Onicomicoses................................................................................................................13 
2.3 Cuidados e Precauções........................................................................................................13 
2.3.1 EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) ..................................................................14 
2.3.1.1 Luvas.............................................................................................................................14 
2.3.1.2 Toucas...........................................................................................................................15 
2.3.1.3 Roupas e Acessórios......................................................................................................15 
2.3.1.4 Aventais e Jalecos..........................................................................................................15 
2.3.1.5 Óculos............................................................................................................................15 
2.3.1.6 Máscaras .......................................................................................................................16 
2.3.2 EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva).....................................................................16 
2.3.2.1 Extintores de Incêndio...................................................................................................16 
2.3.2.2 Capelas de Exaustão Química.......................................................................................162.3.2.3 Cabine de Segurança Biológica.....................................................................................17 
2.3.2.4 Chuveiro Lava Olhos.....................................................................................................17 
2.3.2.5 Material para Descarte...................................................................................................17 
2.3.2.6 Exaustor.........................................................................................................................18 
2.3.2.7 Kit de Primeiros Socorros..............................................................................................18 
 
7 
 
 
2.3.3 Acessibilidade da Clínica..................................................................................................18 
2.4 Mapa de Risco.....................................................................................................................19 
3 OBJETIVOS.........................................................................................................................21 
3.1 Objetivo Geral.....................................................................................................................21 
3.2 Objetivo Específico.............................................................................................................21 
4 METODOLOGIA................................................................................................................22 
5 DISCUSSÃO.........................................................................................................................23 
5.1 Elaboração de um Mapa de Risco de uma Clínica Estética.................................................23 
5.2 Análise dos Riscos em Cada Ambiente da Clínica Exposta Anteriormente.........................23 
5.2.1 Recepção..........................................................................................................................23 
5.2.2WCs...................................................................................................................................24 
5.2.3 Salas de Estética 1 e 2........................................................................................................24 
5.2.4 Salas de Estética 3 e 4.......................................................................................................24 
5.2.5 Consultório.......................................................................................................................24 
5.2.6 Almoxarifado e Sala de Manipulação..............................................................................24 
5.2.7 Copa.................................................................................................................................24 
5.2.8 Área Comum/Jardim........................................................................................................24 
5.3 Lavagem das Mãos..............................................................................................................24 
6 CONCLUSÃO......................................................................................................................26 
ANEXOS.............................................................................................................................. ....27 
Anexo 1 ANVISA - Cartaz da ANVISA sobre higienização das mãos com preparação alcoólica 
e também com lavagem com água e sabonete líquido..............................................................27 
Anexo 2 Resumo para os anais do Encontro Acadêmico.........................................................28 
REFERÊNCIAS......................................................................................................................29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 Segundo José da Silva sob a ótica etimológica, a palavra biossegurança (biosafety) traz 
sua expressão do prefixo grego bio que significa vida e segurança (do inglês safety), que 
exprime “qualidade de ser seguro, livre de dano”. Ele também diz que o trabalho em um 
contexto generalista através de situações inesperadas, incidentes e anomalias, sejam de caráter 
material quanto humano. (DA SILVA, 2013) 
O termo Biossegurança foi construído na década de 1970 no Estado da Califórnia, EUA, 
em uma reunião científica, onde se iniciou a discussão sobre o impacto da engenharia genética 
na sociedade. Foi muito importante no contexto ético da pesquisa, pois foi a primeira vez que 
se discutiram fatores de proteção aos pesquisadores e envolvidos em áreas em que se realiza o 
projeto de pesquisa. Esse evento foi designado como reunião de Asilomar. (DA SILVA, 2013) 
“No Brasil se iniciou a partir do processo de institucionalização, na década de 
1980. Esse movimento ocorreu quando o País participou do programa de 
treinamento internacional em biossegurança proposto pela Organização 
Mundial da Saúde-CMS, que apresentava em seu objetivo “pontos importantes 
focais na América Latina para o desenvolvimento do tema”. (DA SILVA, 
2013) 
 Há muito tempo as consequências do trabalho na vida e na saúde do ser humano vêm 
sendo objeto de discussões e análises em diferentes estudos. As doenças e os acidentes 
relacionados com o trabalho acaba sendo um importante problema de saúde pública em todo o 
mundo. É reconhecido que “historicamente os trabalhadores da área da saúde não estavam 
sendo considerados uma categoria de alto risco para acidentes de trabalho e doenças 
ocupacionais, mas, recentemente, essa prática tem sido cada vez mais importante entre os 
profissionais de saúde”. É definido que as ações de biossegurança em saúde são essenciais para 
a “promoção e manutenção de bem-estar e proteção à vida”. É conhecido que o vírus da 
imunodeficiência humana (HIV), da hepatite B (HBV) ou C (HCV) são responsáveis por 
oferecer o maior risco de contaminação. (DA SILVA, 2013) 
 Biossegurança é um conjunto de medidas voltadas para a prevenção, controle, 
minimização ou eliminação dos riscos presentes nas atividades de pesquisa, produção, ensino, 
desenvolvimento tecnológico e prestação de serviço que podem comprometer a saúde do 
homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e/ou qualidade dos trabalhos 
desenvolvidos (DUTRA, 2006). 
 Segundo Mastroeni (2006) biossegurança aborda as condições sobre as quais os agentes 
infecciosos podem ser seguramente manipulados e contidos de forma segura. Podemos citar 
9 
 
 
também que três principais aspectos dentro da Biossegurança, técnicas e práticas; 
Equipamentos de segurança; design e do ambiente. 
 “Na Era Microbiológica tiveram alguns acontecimentos que vieram devido 
aos avanços, assim foram estabelecidas algumas técnicas.” (MASTROENI, 
2006). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
2 REVISÃO DE LITERATURA 
 
A biossegurança é conhecida por prevenir e proteger o trabalhador, minimizar os riscos 
que podem ocorrer durante o trabalho, visar a saúde do homem e dos animais e a prevenção de 
desmatamento e poluição do meio ambiente. (TEIXEIRA & VALLE, 1996). 
O profissional de estética se destaca no mercado se possui conhecimento técnico, 
atendimento personalizado e produtos de qualidade, porém além disso há uma outra questão: A 
higiene, manipulação e conservação de produtos e matérias existentes no ambiente de trabalho. 
Em todo lugar estamos em contato com poeiras, micro-organismos, fungos, bactérias e vírus 
que se encontram no ar, solo ou até do homem. Quando o produto fica muito exposto, aberto 
por muito tempo, os micro-organismosentram em contato com o cosmético proliferando-se da 
mesma maneira como ocorre na pele. (TEIXEIRA & VALLE, 1996). 
De acordo com a Anvisa, os cosméticos podem ter um determinado limite de bactérias 
e fungos, porém não pode haver micro-organismos patogênicos. Por esses motivos se deve 
evitar entrar em contato com o produto direto do frasco. O recomendado é utilizar materiais 
corretamente limpos e assépticos ou descartáveis. Um cosmético pode ter contaminantes, por 
isso não é preciso realizar a esterilização de materiais e ambientes. É necessário sim que o 
ambiente esteja o mais limpo e asséptico possível para diminuir a carga microbiana, mas não 
isento de micro-organismos. (TEIXEIRA & VALLE, 1996). 
 
2.1 Riscos Ambientais 
2.1.1 Grupo 1 – Agentes Físicos 
São considerados agentes físicos as formas de energia que estão expostas aos 
trabalhadores, como: vibrações, ruídos, pressões anormais, radiações ionizantes, radiações não 
ionizantes e temperaturas extremas. (GOVERNO DE GOIÁS, 2012). 
 
2.1.2 Grupo 2- Agentes Químicos 
São considerados agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam 
penetrar no organismo pela via respiratória em forma de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases 
ou vapores, ou que possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou 
ingestão. Os principais agentes químicos são: gases, vapores e névoas; aerodispersóires (poeiras 
e fumos metálicos). (GOVERNO DE GOIÁS, 2012). 
 
 
11 
 
 
2.1.3 Grupo 3- Agentes Biológicos 
São considerados agentes biológicos os bacilos, bactérias, fungos, protozoários, 
parasitas, vírus, etc. Os riscos biológicos surgem do contato de alguns micro-organismos e 
animais e animais peçonhentos como cobras e escorpiões, bem como as aranhas e insetos. 
(GOVERNO DE GOIÁS, 2012). 
 
2.1.4 Grupo 4- Agentes Ergonômicos 
São os agentes caracterizados pela falta de adaptação das condições de trabalho às 
características psicofisiológicas do trabalhador. (GOVERNO DE GOIÁS, 2012). 
 
2.1.5 Grupo 5- Agentes de Acidentes (Mecânicos) 
São arranjos físicos inadequados ou deficientes, equipamentos e máquinas, ferramentas 
defeituosas, eletricidade, sinalização, perigo de incêndio ou explosão, edificações, transporte 
de materiais, armazenamento inadequado, entre outros. (GOVERNO DE GOIÁS, 2012). 
 
2.2 Avaliação de Risco Biológico 
Os riscos biológicos englobam seres vivos como bactérias, leveduras, fungos, parasitas 
– bem como de seres humanos. Em cosmetologia e estética, os riscos biológicos se enquadram 
em qualquer material contaminado com micro-organismos, como secreções, sangue, anexos 
cutâneos (pelos, cabelos, unhas, cutículas) e não na pele total. (RAMOS, 2010) 
A transmissão desses agentes pode haver de maneira direta ou indireta, sendo a maneira 
direta aquela que possui o contato físico entre transmissor e o receptor por via cutânea ou 
secreções, já a maneira indireta, acontece pelo uso de instrumentos contaminados ou pela 
infecção cruzada (transferência de micro-organismos de uma pessoa ou objeto para outra, 
resultando em uma infecção) (INÁCIO, 2010). 
No passar dos procedimentos realizados em um centro de embelezamento, tanto clientes 
quanto os profissionais estão em constate exposição: à intercorrências, aos agentes biológicos, 
pode-se observar no quadro 2 a seguir as principais patologias que podem atacar ambos 
(INÁCIO, 2010). 
A avaliação dos riscos biológicos envolve o prévio conhecimento dos micro-organismos 
comuns em transmissão de doenças infecciosas no meio ambiente de trabalho, para que sejam 
utilizadas as medidas cabíveis de biossegurança. A seguir encontra-se informações básicas 
sobre os principais micro-organismos e as prováveis doenças infecciosas envolvidas nos riscos 
biológicos característicos às atividades de beleza. (RAMOS, 2010). 
12 
 
 
 
2.2.1 O que se pode contrair ao se expor à Risco Biológico em uma clínica estética? 
(Doenças e Afins) 
 
2.2.1.1 AIDS 
Patologia Característica Sintomas Tratamento 
Aids (HIV) Imunossupressão 
profunda que leva a 
infecções oportunistas, 
neoplasias secundárias 
e manifestações 
neurológicas. 
Febre, diarreia, suores 
noturnos, mal-estar e 
emagrecimento. 
Medicamentos 
antirretrovirais. 
Fonte: TCC, CASSOLI, Andreza; ARAUJO, Fernanda, 2017. 
 
A AIDS ou SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é uma moléstia 
infectocontagiosa, causada pelo retrovírus humano HIV, subtipos 1 e 2. A doença é 
caracterizada pela imunodepressão e pela destruição dos linfócitos T4, células que 
desempenham papel fundamental na organização da resposta imune do organismo humano. 
(RAMOS, JANINE, 2010) 
 
2.2.1.2 Hepatites 
Patologia Característica Sintomas Tratamento 
Hepatite B Infecções sistêmicas 
ocasionadas por vírus, cuja 
fisiopatologia baseia-se na 
resposta inflamatória 
hepática. 
Febre, anorexia, mal-
estar, náuseas, 
mialgias e fadiga, 
pode ser encontrado 
também alterações no 
paladar e olfato. 
Terapia 
medicamentosa, com 
Interferon alfa-2b, 
Lamivudina (3TC). 
Hepatite C Infecções sistêmicas 
ocasionadas por vírus, cuja 
fisiopatologia baseia-se na 
resposta inflamatória 
hepática. 
Fadiga, febre branda, 
desconforto ou dor 
abdominal, hiporexia, 
distúrbios digestivos, 
além de déficit 
cognitivo, depressão e 
ansiedade. 
Terapia 
medicamentosa, 
interferon-a peguilado 
e a ribavarina. 
Fonte: TCC, CASSOLI, Andreza; ARAUJO, Fernanda, 2017. 
2.2.1.3 Tétano 
É causado por uma bactéria chamada Clostridium tetani, extremamente resistente no 
13 
 
 
ambiente e uma vez que se apresenta em forma de esporo (como se tivesse uma capa ao seu 
redor), penetra na pele por meio de feridas e atinge o sistema nervoso. Pode ser contraída por 
meio de uso de instrumentos enferrujados e velhos. 
 
2.2.1.4 Dermatites Fúngicas 
São infecções dos tecidos queratinizados causadas pelos fungos dermatófitos. Dá-se a 
defesa do organismo a essa infecção através das dermatites fúngicas. A transmissão se dá por 
meio de escamas de pele, sendo que essas “crostas” contêm esporos fúngicos. Se houver o 
contato com essas crostas e a pele não estiver íntegra, eses esporos podem causar uma nova 
infecção fúngica. (RAMOS, 2010) 
 
2.2.1.5 Herpes 
Patologia Característica Sintomas Tratamento 
Herpes Lesões vesiculares da 
região orofacial. 
Formigamento, dor, e 
queimação, que 
ocorrem devido à 
replicação inicial nas 
terminações nervosas 
sensitivas da epiderme 
e mucosa labial. 
Cuidados locais, e 
medicamentos 
antivirais. 
Fonte: TCC, CASSOLI, Andreza; ARAUJO, Fernanda, 2017. 
 
2.2.1.6 Onicomicoses 
Patologia Característica Sintomas Tratamento 
Onicomicoses Infecções fungicidas 
que atingem as unhas. 
Infecção, placa calcária 
branca, erosão, eritema 
e dor. 
Medicamento 
antifúngico, podendo 
ser tópico e/ou oral. 
Fonte: TCC, CASSOLI, Andreza; ARAUJO, Fernanda, 2017. 
 
2.3 Cuidados e Precauções 
Segundo Ramos (2010), no decorrer de diversas atividades desenvolvidas em 
estabelecimentos de beleza, tanto profissionais quanto clientes estão expostos aos micro-
organismos e às doenças infecciosas abordados anteriormente – por exemplo, em atividades de 
manicure e pedicure, podologia, cuidados com os cabelos, estética corporal, estética facial e 
depilações. 
Após conhecimentos e avaliações dos riscos de origem biológica, as medidas de controle 
14 
 
 
a serem implementadas em um plano de biossegurança devem ser baseadas em condutas 
preventivas visando a minimização dos mesmos. [...] os principais cuidados que os profissionaisda beleza devem adotar ao desenvolver suas atividades, inclui: (RAMOS, JANINE, 2010) 
 Adoção das precauções universais de rotina em todas as situações que envolvem 
contato com agentes biológicos; 
 Utilização correta de (EPIs) Equipamentos de Proteção Individual pelos 
profissionais da área da beleza; 
 Higienização das mãos do profissional; 
 Limpeza, descontaminação e, quando necessário, esterilização de artigos, utensílios 
e equipamentos; 
 Uso de artigos descartáveis – como lixas, palitos de unha, agulhas, lençóis e outros; 
 Troca de toalhas por outras adequadamente limpas ou descartáveis a cada 
atendimento; 
 Limpeza e organização do ambiente; 
 Gerenciamento de resíduos, principalmente os resíduos considerados hospitalares; 
 Vacinação dos profissionais da saúde. 
 
2.3.1 EPIs – Equipamentos de Proteção Individual 
Segundo Teixeira e Valle, 1996, são materiais para uso individual do esteticista e muitos 
são descartáveis, a qual não devem ser reutilizados, mesmo que seja o mesmo cliente a atender. 
Alguns exemplos de EPI’S são: 
 
2.3.1.1 Luvas 
De acordo com Silva (2013), podem ser utilizadas em diferentes materiais, as luvas são 
importantes durante a realização de procedimentos, pois protegem as mãos e os pulsos, 
diminuindo o contato com agentes infecciosos. O uso das luvas é de suma importância para o 
profissional, mas também é indicado para os clientes pois evita a contaminação direta durante 
a realização do procedimento. 
Para Teixeira & Valle, 1996, as luvas devem ser jogadas no lixo ao final de cada 
procedimento. Antes de iniciar o processo é necessário a lavagem das mãos para a retirada total 
das bactérias, e logo após colocar as luvas não tocar em objeto algum para não contaminar a 
luva, e lembrando sempre que a luva deve ser colocada sobre o jaleco, cobrindo todo o punho. 
 
15 
 
 
2.3.1.2 Toucas 
 Segundo Teixeira & Valle (1996), – o uso touca pelo profissional da estética tem como 
objetivo evitar a contaminação cruzada do profissional para o cliente por micro-organismos que 
possam estar presentes no cabelo, a qual é considerada uma fonte de contaminação. Também 
protege o profissional contra a contaminação dos cabelos por secreções que possam ocorrer 
durante o procedimento estético. E previne o cliente dos produtos que são utilizados no 
procedimento principalmente em clientes com cabelos longos. 
 
2.3.1.3 Roupas e acessórios 
De acordo com Prestes (2017), para o atendimento estético a blusa pode ser com ou sem 
manga, e de preferência na cor branca, e com um tecido mais reforçado. Calças: compridas, em 
tecido resistente, calças abaixo dos tornozelos são permitidas, mais indicadas na cor branca. 
Sapatos; sempre fechados e com o solo antiderrapante e na cor branca. Cabelos: é necessário o 
cabelo preso durante o atendimento e o uso da touca também é importante. Maquiagem: sem 
excesso de maquiagem, e nada muito chamativo. Bijuterias: brincos podem ser utilizados 
quando discretos, e anéis e pulseiras não pois atrapalham na hora do atendimento. 
 
2.3.1.4 Aventais e Jalecos 
 Segundo José da Silva (2013), os aventais ou jalecos devem ser utilizados para proteção 
do profissional. Sendo ele feito de um material resistente e se possível impermeável, e também 
de manga longa e fechado. E os jalecos de tecidos tem que ser trocados continuamente e não se 
deve utilizá-los em lugares inapropriados somente em sala, cabine, consultório. 
 
2.3.1.5 Óculos 
De acordo com Teixeira & Valle (1996), óculos servem para a proteção do profissional 
pois os olhos é uma área de fácil contaminação, principalmente quando não é utilizado lupa no 
procedimento. José da Silva, 2013, ressalta que mesmo os profissionais que utilizam óculos de 
grau ou lentes de contato não estão livres de utilizar tais protetores, pois esses materiais não os 
protegem dos agentes e dos respingos biológicos. 
2.3.1.6 Máscaras 
Para Teixeira & Valle (1996), as máscaras devem ser utilizadas no atendimento pois 
protege o nariz e a boca do esteticista, sendo benéfico para evitar a contaminação por meio das 
vias respiratórias, e devem ser trocadas de cliente para cliente. 
 
16 
 
 
2.3.2 EPCs Equipamentos de Proteção Coletiva 
 Equipamentos de proteção coletiva (EPCs) são equipamentos utilizados no ambiente 
de trabalho que visa a proteção do trabalhador perante os riscos no seu ambiente de trabalho. 
Como por exemplo a proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, sinalizações de 
segurança, emissão de ruídos, dentre outros. 
 
2.3.2.1 Extintores de incêndio 
O extintor de incêndio é um cilindro que é utilizado em casos emergenciais em 
determinados locais, sendo de fácil acesso, e com a possibilidade de ser transportado até o local 
do incêndio. A NR 23 do Ministério do Trabalho e Emprego (BRASIL, 1978) regulamenta as 
ações que devem ser tomadas pelas empresas visando a proteção contra incêndios. De acordo 
com essa norma, todas as empresas deverão possuir: 
 Proteção contra incêndio 
 Saída de emergência suficiente e de fácil acesso para retirada de trabalhadores no local 
da ocorrência; 
 Extintores suficientes para combater o fogo inicialmente; 
 Pessoas qualificadas para manusear esse equipamento; 
Os extintores de incêndio devem estar segundo as normas brasileiras ou os regulamentos 
técnicos do Instituto Nacional de Metrologia (INMETRO,2000), e a inspeção, a manutenção e 
a recarga estão regulamentadas na NBR 12962 (ABNT, 1994) 
 
2.3.2.2 Capelas de Exaustão Química 
Ramos (2010), diz que nos processos industriais, como na manipulação de pós, líquidos 
voláteis, gases e outros- há poluentes que podem ser perigosas para a saúde do profissional. A 
capela de exaustão é o meio mais eficaz para recolher tais poluentes antes que contamine 
seriamente o ambiente de trabalhador através do ar. O sistema ele é constituído de capela, dutos 
de ar exaustor em um sistema de filtros. A variados tipos de cabines aberta ou fechada ela vai 
variar de acordo com o ambiente de trabalho. Algumas substâncias que podem emitir vapores 
como por exemplo soluções que contém formol ou solventes. Possui a necessidade de ter capela 
de exaustão química. E antes de iniciar o trabalho que tenha substâncias químicas envolvidas 
deve ser feito uma avaliação para avaliar os riscos presentes. 
 
2.3.2.3 Cabine de segurança biológica 
17 
 
 
As cabines de segurança biológica elas servem para conter os agentes biológicos no 
ambiente de trabalho e assim diminuir qualquer contato do trabalhador com o produto químico. 
Essas cabines são constituídas de filtro HEPA (High-efficiency Particulate air) E o fluxo 
laminar do ar. O filtro HEPA tenha possibilidade de filtrar 99,97% o fluxo que tem dentro da 
cabine que se movimenta paralelamente em velocidade aproximadamente constantes, sem se 
intercruzar. Sendo assim, o ar junto com os aerossóis não é retirado para fora da cabine sendo 
ele direcionado ao filtro com alta eficiência, impossibilitando que haja a contaminação 
biológica do ambiente e do operador a trabalhar. Radioisótopos e substâncias químicas elas não 
podem ser utilizadas no HEPA pois elas não retiram substâncias químicas vaporizadas ou 
sublimadas. (RAMOS, 2010) 
 
2.3.2.4 Chuveiro Lava Olhos 
Ramos (2010), relata que o chuveiro lava olhos é utilizado para eliminar ou diminuir os 
danos que são causados por acidentes que afetam os olhos ou a face em qualquer parte do corpo. 
O chuveiro lava olhos é constituído por pequenos chuveiros de inox, e o ângulo dele permitir 
ser direcionado diretamente na face do trabalhador. Esse chuveiro pode estar juntamente com 
o chuveiro de emergência. O chuveiro de emergência deveestar em um local prático e visível 
e ele tem que ser acionado facilmente pelas mãos, cotovelos ou joelhos ou até mesmo alavancas 
para o fácil acionamento do mesmo. No momento ainda não é obrigatório nos espaços de beleza 
a instalação de lava olhos ou chuveiro de emergência. 
 
2.3.2.5 Material para Descarte 
Segundo Tonumaru, 2009, as lixeiras devem ser com pedal, recipiente de lixo plástico, 
pá plástica, carrinho para transporte de sacos de lixo, sacos plásticos, preferencialmente na cor 
branca para os materiais que foram contaminados e nas caixas amarelas os materiais 
descartados que são perfucortantes. 
 
 
 
2.3.2.6 Exaustor 
O profissional da estética deve tomar os cuidados necessários para utilizar produtos 
químicos com por exemplo em tratamentos de alisamentos, coloração, entre outros. Muitos 
deles se espalham pelo ar rapidamente e são tóxicos. E o exaustor ele serve para eliminar essa 
contaminação para que não haja reações alérgicas nos olhos e no sistema respiratório. Esse 
18 
 
 
aparelho tem a função de fazer a troca do ar interno como externo, sendo ele é muito eficiente 
para que não se acumule partículas de substâncias químicas que sejam prejudiciais para o 
trabalhador e também para o cliente. (TUIUTI, 2018) 
 
2.3.2.7 Kit de Primeiro-Socorros 
Em todos os lugares estamos expostas a ocorrência de acidentes e é necessário nós 
como esteticista termos kit de primeiros socorros para prestar assistência a pessoa que foi 
ferida. O kit de primeiros socorros é um equipamento de proteção coletiva que serve de 
auxílio até que o socorro chegue. 
 
2.3.3 Acessibilidade da Clínica 
Segundo Carmona (2015), vejamos alguns conceitos importantes segundo a NBR 9050, 
que estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando do projeto, 
construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos 
às condições de acessibilidade: 
 
 Acessibilidade: possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a 
utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento 
urbano e elementos; 
 Espaço acessível: é aquele que pode ser percebido e utilizado em sua totalidade por 
todas as pessoas, inclusive aquelas com mobilidade reduzida; 
 Acessível: espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento que possa 
ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas 
com mobilidade reduzida. O termo acessível implica tanto acessibilidade física como 
de comunicação. 
Os espaços de uso coletivo devem ser planejados e adaptados segundo as normas de 
acessibilidade, mas principalmente devem priorizar o desenho universal, que visa atender 
simultaneamente todas as pessoas, com diferentes características antropométricas e sensoriais, 
de forma autônoma, segura e confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que 
compõem a acessibilidade. Para isso, podemos adotar ações simples para que qualquer espaço, 
inclusive o espaço de estética possa atender a estes requisitos de universalidade e acessibilidade. 
(CARMONA, 2015) 
 
19 
 
 
 Planeje o espaço: Para isso, busque a orientação de um arquiteto, pois ele vai levar em 
consideração as necessidades do negócio para criar um espaço funcional, acessível e 
esteticamente interessante; 
 Alargue os vãos de acesso: Para atender às normas de acessibilidade, o vão de acesso 
mínimo deve ter largura útil de 80 cm. Isso significa que todas as portas, inclusive as 
portas dos banheiros, devem ter largura mínima total de 90 cm; 
 Elimine os degraus: Os desníveis em forma de degrau são inimigos da acessibilidade. 
No lugar deles, o mais adequado é a utilização de rampas suaves, com no máximo 12,5% 
de inclinação; 
 Adeque o mobiliário: O mobiliário da sua clínica ou consultório deve ser proporcional 
ao espaço e principalmente deve ser confortável. Ao escolher uma cadeira, por exemplo, 
observe a altura do assento, que deve possibilitar que seus pés estejam totalmente 
apoiados no chão e no caso do encosto, este deve proporcionar um bom apoio para a 
coluna; 
 Elimine barreiras físicas: A circulação nos espaços deve ser livre de elementos que 
possam ocasionar tropeços e choques. Tapetes e vasos devem ser usados com muito 
critério e não devem ser colocados em locais de grande circulação. (CARMONA, 2015) 
 
2.4 Mapa de Risco 
 Segundo a CIPA (Comissão Interna De Prevenção de Acidentes), o mapa de risco 
constitui-se da junção de fatores em locais de trabalho, onde os mesmos podem afetar a saúde 
do indivíduo que trabalhe no local, podendo vir de vários aspectos dentro da empresa, como 
materiais, equipamentos, instalações, espaço de trabalho e afins. Para se construir um mapa de 
risco, é necessário ter como base uma planta baixa ou um esboço do local, assim consegue-se 
prosseguir com a elaboração do mapa, também, tendo conhecimento de cada variação de risco 
e cada grau de gravidade dos mesmos (que são representados por círculos, podendo ser 
pequeno, médio ou grande). 
a) Conhecer o processo de trabalho no local analisado: 
• os trabalhadores: número, gênero, treinamento de profissionais e de segurança e saúde; 
• os instrumentos e materiais de trabalho; • as atividades exercidas; • o ambiente. 
b) Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação da tabela. 
c) Identificar a fonte geradora do risco, podendo ser equipamento, máquina, material, 
atividade, ambiente, fluxo ou intensidade de trabalho. 
d) Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia: • medidas de proteção 
coletiva; 
20 
 
 
• medidas de organização do trabalho; 
• medidas de proteção individual; 
• medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, 
copa. 
 e) Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local. 
 f) Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando através de círculo: 
 • o grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada na tabela. 
 g) O número de trabalhadores expostos ao risco. 
 h) A especificação do agente (por exemplo: químico > sílica, hexano, ácido clorídrico, 
ou ergonômico > repetitividade, ritmo excessivo) que deve ser anotada também dentro do 
círculo; 
 • A intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser 
representada por tamanhos proporcionalmente diferenciados de círculos (pequeno, médio ou 
grande). (CIPA, Unicamp, 2015) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
3 OBJETIVOS 
 
3.1 Objetivo Geral 
 Demonstrar a importância das técnicas de Biossegurança ao serem aplicadas em um 
ambiente de trabalho em Estética, visando a integridade da saúde do profissional e até mesmo 
do cliente, dando ênfase aos Riscos Biológicos. 
 
3.2 Objetivo Específico 
 Elaborar um Mapa de Risco, explicativo, de fácil entendimento, priorizando a 
avaliação de Riscos Biológicos em uma clínica estética; 
 Identificar as causas dos Riscos Biológicos que podem ser contraídos na clínica; 
 Descrever métodos de prevenção, proteção e tratamento; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
4 METODOLOGIA 
 Trata-se de um referencial bibliográfico sobre o impacto da biossegurança, da 
elaboração do mapa de risco e a avaliação de riscos biológicos em ambientes estéticos 
(clínicas). Os dados serão coletados através de fontes secundárias, podendo ser livros, artigos e 
publicações de instituiçõesreferenciadas. 
 A escolha dos autores foi feita por meio de referências sobre o assunto abordado, tendo 
fontes selecionadas no período de 1996 a 2017. 
 O método utilizado para a realização dessa pesquisa é a qualitativa, com a finalidade de 
analisar e entender o assunto estudado. Onde tivemos profissionais para a argumentação de 
ideias apresentadas. As palavras-chave utilizadas foram: Biossegurança, EPI, EPC, Riscos 
Biológicos, Clínicas Estéticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
5 DISCUSSÃO 
 
5.1 Elaboração de um Mapa de Risco de uma Clínica Estética 
 
Fonte: ORIGUELA, Isabela; TERRIBAS, Anna. 2019 – Acadêmicas em curso Tecnólogo em Estética e 
Cosmética. 
 
5.2 Análise dos riscos em cada ambiente da clínica exposta anteriormente 
 
5.2.1 Recepção: Presença de graduação pequena de agentes ergonômicos e agentes de 
acidentes, por monotonia nas ações do profissional. 
 
24 
 
 
5.2.2 WC’s: Apresenta pequena graduação de agentes biológicos, por se tratar de ambiente 
onde clientes e profissionais realizam necessidades naturais do corpo, podendo conter 
microorganismos, ao não serem devidamente higienizados, por exemplo, bactérias e fungos. 
 
5.2.3 Salas de Estética 1 e 2: Contém a presença de agentes ergonômicos em graduação média, 
por repetições contínuas de ações durante o período ativo na atuação de procedimentos, 
também, presença de agentes de acidentes em pequena graduação, sendo consequência de 
agentes ergonômicos e também infelizmente pela real possibilidade de imprevistos 
consideráveis em procedimentos. 
 
5.2.4 Salas de Estética 3 e 4: Assim como as salas 1 e 2, contém agentes ergonômicos e agentes 
de acidentes, sendo ergonômicos em média graduação e acidentes em pequena graduação, 
também, consiste em risco de agentes biológicos, por tratar-se de possível presença de parasitas, 
fungos, bactérias e afins. 
 
5.2.5 Consultório: Presença de graduação pequena de agentes ergonômicos e agentes de 
acidentes, por monotonia nas ações do profissional. 
 
5.2.6 Almoxarifado e sala de manipulação: Contém risco proveniente de agentes químicos, 
por tratar-se de manipulação de materiais com composição química. 
 
5.2.7 Copa: Presença de risco por agentes físicos, como por exemplo, calor e umidade, riscos 
por agente de acidentes, por mal manuseamento de utensílios e agentes biológicos, pela 
possibilidade de conter microorganismos. 
 
5.2.8 Área comum/jardim: Pode-se conter a presença de microorganismos. 
 
5.3 Lavagem das Mãos 
A higiene das mãos (HM) é amplamente reconhecida como uma das principais 
estratégias para a prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde – IRAS (PRICE 
et al., 2018). O termo HM engloba a higiene simples, a higiene antisséptica e a antissepsia 
cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos (BRASIL, 2007). 
25 
 
 
A correta HM em serviços de saúde tem sido foco de especial atenção para a prevenção 
da disseminação de micro-organismos, especialmente os multirresistentes, muitas vezes 
veiculados pelas mãos dos profissionais de saúde (BRASIL, 2009) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
6 CONCLUSÃO 
 O tema abordado foi a biossegurança no ambiente estético, a elaboração de um mapa de 
risco e avaliação de riscos biológicos, onde foram analisados o “por que” e a importância da 
biossegurança como um todo, tanto para a empresa, quanto para o profissional. Foi apresentada 
a forma correta para a elaboração de um mapa de risco e como deve ser feita a análise dos riscos 
e o grau dos mesmos. 
 Esse tema é de grande valor e importância não só para o meio acadêmico, mas para a 
sociedade e até mesmo a si próprio para crescimento pessoal, pois alerta sobre todas as formas, 
o quão importante é ter um ambiente livre de riscos, sendo eles os mais ou menos prejudiciais 
a saúde. Para a sociedade é a extrema relevância que a mesma seja informada sobre tudo o que 
se pode acarretar ao escolher um profissional qualificado e que adere todas as normas de 
prevenção. Para acadêmicos e profissionais é essencial que haja ética e moral perante o que é 
dito como “certo e errado” para que tenha excelência em suas carreiras e que venham ser 
referências no mercado de trabalho, visando sempre o melhor atendimento possível, desejável 
e esperado por todos. 
 Como resultado obteve-se de forma sucinta e objetiva (de fácil compreensão) o que foi 
proposto, demonstrando a importância das técnicas de biossegurança ao serem aplicadas em 
um ambiente de trabalho em estética, visando a integridade da saúde do profissional e do 
cliente, dando ênfase aos riscos biológicos. Foi possível elaborar um mapa de risco de fácil 
entendimento tanto para profissionais, como para leigos. Por fim citando as formas de 
prevenção e tratamento. 
 Para futuros estudos nos disponibilizamos para nos aprofundarmos em cada risco e 
agentes que possam estar presente em clínicas de estética, visando demonstrar passo a passo da 
prevenção e tratamento caso haja a exposição aos mesmos e que venha a contrair algum tipo de 
doença ou acidente, temos isso como proposta para a de extensão desse trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
ANEXOS 
 
Anexo 1 - Cartaz da sobre higienização das mãos com preparação alcoólica e também 
com lavagem com água e sabonete líquido. 
 
 
Fonte: ANVISA - Cartaz da ANVISA sobre higienização das mãos com preparação alcoólica e também com 
lavagem com água e sabonete líquido. 
 
28 
 
 
ANEXO 2 – Resumo para anais do Encontro Acadêmico 
 
Campus Rangel 
 
TÍTULO DO TRABALHO: Biossegurança no Ambiente Estético, Elaboração de Mapa de 
Risco e Avaliação do Risco Biológico. 
 
AUTORES: TERRIBAS, Anna¹; DE CARLI, Bruno²; LIMA, Evillyn¹; ORIGUELA, Isabela¹; 
OLIVEIRA, Isabella¹; CAVALCANTE, Jasila¹. 
 
(1) Discente do Curso Tecnólogo de Estética e Cosmética – UNIP-SANTOS. 
(2) Docente orientador do Curso Tecnólogo de Estética e Cosmética – UNIP-SANTOS 
 
Introdução: Esse estudo apresentou a importância da biossegurança, mais especificamente em 
clínicas estéticas, desde o comportamento da empresa e do indivíduo que trabalha na mesma, 
até a utilização de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e EPCs (Equipamentos de 
Proteção Coletiva) por exemplo. Objetivo: Além disso, esse trabalho visou elaborar um mapa 
de risco de cada setor da clínica. Metodologia: O embasamento teórico foi realizado por meio 
de levantamento sistemático de referências bibliográficas. Discussão: Em meio as pesquisas, 
foi discutido a aplicação da biossegurança, prevenções de riscos, doenças que podem ser 
contraídas ao se expor a riscos biológicos e a possível forma de tratamento das mesmas. 
Conclusão: Sendo assim, pode-se concluir que a aplicação adequada das medidas cabíveis 
visando agir de forma preventiva contra os riscos biológicos é imprescindível para 
estabelecimentos de tratamento estético. 
 
Palavras – Chave: Biossegurança; Mapa de Risco; Avaliação de Risco Biológico; EPIs e 
EPCs. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
REFERÊNCIAS 
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profissionais. 2018, Ascom/Anvisa. Disponível em: <portal.anvisa.gov.br>. Acesso em: 
08/05/2019 
 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Ministério da Saúde. Higienização das 
mãos em serviço de saúde. Brasília. Disponível em: <portal anvisa.gov.br>. Acesso em: 
18/03/2019BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Ministério da Saúde. Segurança do 
paciente em serviço de saúde, 2009. Disponível em: <portal anvisa.gov.br>. Acesso em: 
18/03/2019 
 
CARMONA, L.; CARMONA, L. A importância da acessibilidade nos espaços de estética. 
2015. Disponível em: <negocioesteica.com.br>. Acesso em: 09/05/2019 
 
CASSOLI, A.; ARAUJO, F. TCC: A biossegurança no contexto da estética. 2017. 15 folhas. 
Curso de Tecnologia em Estética e Cosmética da Universidade de Tuiuti do Paraná, Curitiba 
PR, 2017. Disponível em: <tcconline.utp.br> Acesso em: 14/03/2019 
 
CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SÃO PAULO. Manual de orientação para 
instalações e funcionamento de institutos de beleza. Disponível em: 
<www.cvs.saude.sp.gov.br>. Acesso em: 27/04/2019 
 
CIPA (COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES). Importância e 
elaboração de mapas de risco. Disponível em: <portal.pucminas.br>. Acesso em: 24/05/2019 
 
DA SILVA, J. et. al. Biossegurança no Contexto da Saúde. 1ª Edição. São Paulo: Erica, 2015 
 
GERÊNCIA DE SAÚDE E PREVENÇÃO DO GOVERNO DE GOIÁS. Manual de 
elaboração mapa de risco. 2012. Disponível em:<www.sgc.goias.gov.br>. Acesso em: 
02/04/2019 
 
INÁCIO, A.A.; HOLDORF, D. Biossegurança em estética facial: adequando condutas. 
Balneário Camboriú, Santa Catarina, 2010. Disponível em: < siaibib01.univali.br>. Acesso em: 
15/04/2019 
 
MASTROENI, M. Biossegurança: aplicada a laboratórios e serviços de saúde. 2ª Edição. 
São Paulo: Atheneu, 2006 
 
30 
 
 
PORTAL EDUCAÇÃO: Doenças que podem ser transmitidas em uma clínica estética. 
Disponível em: <www.portaleducacao.com.br>. Acesso em: 03/05/2019 
PRESTES, A.C. TCC: Biossegurança aplicada à estética. 2017, 13 folhas. Curso de 
Tecnologia em Estética e Imagem Pessoal – Universidade de Tuiuti do Paraná, Curitiba PR, 
2017. Disponível em: <tcconline.utp.br> Acesso em: 14/03/2019 
 
RAMOS, J. Biossegurança: em estabelecimentos de beleza e afins. 1ª Edição. São Paulo, Rio 
de Janeiro, Belo Horizonte: Atheneu,2010 
 
TEIXEIRA P, VALLE S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: 
Fiocruz, 2010 
 
UNIVERSIDADE DO TUIUTI. Biossegurança: conheça os principais equipamentos de 
proteção coletiva. 2018. Disponível em: www.epi-tuiuti.com.br>. Acesso em: 09/05/2019

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