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1 UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE ESTÉTICA E COSMÉTICA ANNA BEATRIZ TERRIBAS SANTOS EVILLYN DA SILVA PEREIRA DE LIMA ISABELA PEREIRA DA SILVA ORIGUELA ISABELLA OLIVEIRA DA SILVA JASILA LAIS DA SILVA CAVALCANTE BIOSSEGURANÇA NO AMBIENTE ESTÉTICO Elaboração de Mapa de Risco e Avaliação do Risco Biológico SANTOS – SP Junho/2019 2 UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE ESTÉTICA E COSMÉTICA ANNA BEATRIZ TERRIBAS SANTOS EVILLYN DA SILVA PEREIRA DE LIMA ISABELA PEREIRA DA SILVA ORIGUELA ISABELLA OLIVEIRA DA SILVA JASILA LAIS DA SILVA CAVALCANTE BIOSSEGURANÇA NO AMBIENTE ESTÉTICO Elaboração de Mapa de Risco e Avaliação do Risco Biológico Projeto Integrado Multidisciplinar para obtenção da aprovação do 1º Semestre do curso Superior Tecnólogo em Estética e Cosmética da UNIP – Universidade Paulista. Orientador: Professor Doutor Bruno De Carli SANTOS – SP Junho/2019 3 UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE ESTÉTICA E COSMÉTICA ANNA BEATRIZ TERRIBAS SANTOS EVILLYN DA SILVA PEREIRA DE LIMA ISABELA PEREIRA DA SILVA ORIGUELA ISABELLA OLIVEIRA DA SILVA JASILA LAIS DA SILVA CAVALCANTE BIOSSEGURANÇA NO AMBIENTE ESTÉTICO Elaboração de Mapa de Risco e Avaliação do Risco Biológico Aprovado em: BANCA EXAMINADORA ___________________________________ __/__/__ Profº Dr. Bruno De Carli Universidade Paulista – UNIP __________________________________ __/__/__ Profº Dr. Carlos Roberto Cordeiro Universidade Paulista - UNIP __________________________________ __/__/__ Profª Dra. Érika Feltrine Cagnoni Universidade Paulista – UNIP 4 RESUMO Introdução: Esse estudo apresentou a importância da biossegurança, mais especificamente em clínicas estéticas, desde o comportamento da empresa e do indivíduo que trabalha na mesma, até a utilização de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva) por exemplo. Objetivo: Além disso, esse trabalho visou elaborar um mapa de risco de cada setor da clínica. Metodologia: O embasamento teórico foi realizado por meio de levantamento sistemático de referências bibliográficas. Discussão: Em meio as pesquisas, foi discutido a aplicação da biossegurança, prevenções de riscos, doenças que podem ser contraídas ao se expor a riscos biológicos e a possível forma de tratamento das mesmas. Conclusão: Sendo assim, pode-se concluir que a aplicação adequada das medidas cabíveis visando agir de forma preventiva contra os riscos biológicos é imprescindível para estabelecimentos de tratamento estético. Palavras – Chave: Biossegurança; Mapa de Risco; Avaliação de Risco Biológico; EPIs e EPCs. 5 ABSTRACT Introduction: This study shows the important of the biosecurity, more specifically in aesthetic clinics, from the company's and the worker's behavior, to the use of PPE - Personal Protective Equipment and CPE - Collective Protective Equipment for example. Objective: Furthermore, this analysis aimed to elaborate a risk map of each section of the clinic. Methodology: The theoretical basis was accomplished by a systematic survey of bibliographic references. Discussion: Among the researches, it was discussed the application of the biosecurity, risk prevention, diseases that can be contracted when exposed to biological risks and a possible treatment for them. Conclusion: Therefore, it is possible to conclude that the proper application of the appropriate measures in order to act preventively against the biological risks is essential for aesthetic treatment establishments. Keywords: Biosecurity; Risk Map; Biological Risk Map; PPE’s; CPE’s. 6 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................08 2 REVISÃO LITERÁRIA......................................................................................................10 2.1 Riscos Ambientais...............................................................................................................10 2.1.1 Grupo 1 - Agentes Físicos.................................................................................................10 2.1.2 Grupo 2 - Agentes Químicos.............................................................................................10 2.1.3 Grupo 3 - Agentes Biológicos...........................................................................................11 2.1.4 Grupo 4 - Agentes Ergonômicos.......................................................................................11 2.1.5 Grupo 5 - Agentes de Acidentes (Mecânicos)..................................................................11 2.2 Avaliação de Risco Biológico..............................................................................................11 2.2.1 O que se pode contrair ao se expor à Risco Biológico em uma clínica estética? (Doenças e Afins) .....................................................................................................................................12 2.2.1.1 AIDS..............................................................................................................................12 2.2.1.2 Hepatites........................................................................................................................12 2.2.1.3 Tétano............................................................................................................................13 2.2.1.4 Dermatites Fúngicas......................................................................................................13 2.2.1.5 Herpes............................................................................................................................13 2.2.1.6 Onicomicoses................................................................................................................13 2.3 Cuidados e Precauções........................................................................................................13 2.3.1 EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) ..................................................................14 2.3.1.1 Luvas.............................................................................................................................14 2.3.1.2 Toucas...........................................................................................................................15 2.3.1.3 Roupas e Acessórios......................................................................................................15 2.3.1.4 Aventais e Jalecos..........................................................................................................15 2.3.1.5 Óculos............................................................................................................................15 2.3.1.6 Máscaras .......................................................................................................................16 2.3.2 EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva).....................................................................16 2.3.2.1 Extintores de Incêndio...................................................................................................16 2.3.2.2 Capelas de Exaustão Química.......................................................................................162.3.2.3 Cabine de Segurança Biológica.....................................................................................17 2.3.2.4 Chuveiro Lava Olhos.....................................................................................................17 2.3.2.5 Material para Descarte...................................................................................................17 2.3.2.6 Exaustor.........................................................................................................................18 2.3.2.7 Kit de Primeiros Socorros..............................................................................................18 7 2.3.3 Acessibilidade da Clínica..................................................................................................18 2.4 Mapa de Risco.....................................................................................................................19 3 OBJETIVOS.........................................................................................................................21 3.1 Objetivo Geral.....................................................................................................................21 3.2 Objetivo Específico.............................................................................................................21 4 METODOLOGIA................................................................................................................22 5 DISCUSSÃO.........................................................................................................................23 5.1 Elaboração de um Mapa de Risco de uma Clínica Estética.................................................23 5.2 Análise dos Riscos em Cada Ambiente da Clínica Exposta Anteriormente.........................23 5.2.1 Recepção..........................................................................................................................23 5.2.2WCs...................................................................................................................................24 5.2.3 Salas de Estética 1 e 2........................................................................................................24 5.2.4 Salas de Estética 3 e 4.......................................................................................................24 5.2.5 Consultório.......................................................................................................................24 5.2.6 Almoxarifado e Sala de Manipulação..............................................................................24 5.2.7 Copa.................................................................................................................................24 5.2.8 Área Comum/Jardim........................................................................................................24 5.3 Lavagem das Mãos..............................................................................................................24 6 CONCLUSÃO......................................................................................................................26 ANEXOS.............................................................................................................................. ....27 Anexo 1 ANVISA - Cartaz da ANVISA sobre higienização das mãos com preparação alcoólica e também com lavagem com água e sabonete líquido..............................................................27 Anexo 2 Resumo para os anais do Encontro Acadêmico.........................................................28 REFERÊNCIAS......................................................................................................................29 8 1 INTRODUÇÃO Segundo José da Silva sob a ótica etimológica, a palavra biossegurança (biosafety) traz sua expressão do prefixo grego bio que significa vida e segurança (do inglês safety), que exprime “qualidade de ser seguro, livre de dano”. Ele também diz que o trabalho em um contexto generalista através de situações inesperadas, incidentes e anomalias, sejam de caráter material quanto humano. (DA SILVA, 2013) O termo Biossegurança foi construído na década de 1970 no Estado da Califórnia, EUA, em uma reunião científica, onde se iniciou a discussão sobre o impacto da engenharia genética na sociedade. Foi muito importante no contexto ético da pesquisa, pois foi a primeira vez que se discutiram fatores de proteção aos pesquisadores e envolvidos em áreas em que se realiza o projeto de pesquisa. Esse evento foi designado como reunião de Asilomar. (DA SILVA, 2013) “No Brasil se iniciou a partir do processo de institucionalização, na década de 1980. Esse movimento ocorreu quando o País participou do programa de treinamento internacional em biossegurança proposto pela Organização Mundial da Saúde-CMS, que apresentava em seu objetivo “pontos importantes focais na América Latina para o desenvolvimento do tema”. (DA SILVA, 2013) Há muito tempo as consequências do trabalho na vida e na saúde do ser humano vêm sendo objeto de discussões e análises em diferentes estudos. As doenças e os acidentes relacionados com o trabalho acaba sendo um importante problema de saúde pública em todo o mundo. É reconhecido que “historicamente os trabalhadores da área da saúde não estavam sendo considerados uma categoria de alto risco para acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, mas, recentemente, essa prática tem sido cada vez mais importante entre os profissionais de saúde”. É definido que as ações de biossegurança em saúde são essenciais para a “promoção e manutenção de bem-estar e proteção à vida”. É conhecido que o vírus da imunodeficiência humana (HIV), da hepatite B (HBV) ou C (HCV) são responsáveis por oferecer o maior risco de contaminação. (DA SILVA, 2013) Biossegurança é um conjunto de medidas voltadas para a prevenção, controle, minimização ou eliminação dos riscos presentes nas atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviço que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e/ou qualidade dos trabalhos desenvolvidos (DUTRA, 2006). Segundo Mastroeni (2006) biossegurança aborda as condições sobre as quais os agentes infecciosos podem ser seguramente manipulados e contidos de forma segura. Podemos citar 9 também que três principais aspectos dentro da Biossegurança, técnicas e práticas; Equipamentos de segurança; design e do ambiente. “Na Era Microbiológica tiveram alguns acontecimentos que vieram devido aos avanços, assim foram estabelecidas algumas técnicas.” (MASTROENI, 2006). 10 2 REVISÃO DE LITERATURA A biossegurança é conhecida por prevenir e proteger o trabalhador, minimizar os riscos que podem ocorrer durante o trabalho, visar a saúde do homem e dos animais e a prevenção de desmatamento e poluição do meio ambiente. (TEIXEIRA & VALLE, 1996). O profissional de estética se destaca no mercado se possui conhecimento técnico, atendimento personalizado e produtos de qualidade, porém além disso há uma outra questão: A higiene, manipulação e conservação de produtos e matérias existentes no ambiente de trabalho. Em todo lugar estamos em contato com poeiras, micro-organismos, fungos, bactérias e vírus que se encontram no ar, solo ou até do homem. Quando o produto fica muito exposto, aberto por muito tempo, os micro-organismosentram em contato com o cosmético proliferando-se da mesma maneira como ocorre na pele. (TEIXEIRA & VALLE, 1996). De acordo com a Anvisa, os cosméticos podem ter um determinado limite de bactérias e fungos, porém não pode haver micro-organismos patogênicos. Por esses motivos se deve evitar entrar em contato com o produto direto do frasco. O recomendado é utilizar materiais corretamente limpos e assépticos ou descartáveis. Um cosmético pode ter contaminantes, por isso não é preciso realizar a esterilização de materiais e ambientes. É necessário sim que o ambiente esteja o mais limpo e asséptico possível para diminuir a carga microbiana, mas não isento de micro-organismos. (TEIXEIRA & VALLE, 1996). 2.1 Riscos Ambientais 2.1.1 Grupo 1 – Agentes Físicos São considerados agentes físicos as formas de energia que estão expostas aos trabalhadores, como: vibrações, ruídos, pressões anormais, radiações ionizantes, radiações não ionizantes e temperaturas extremas. (GOVERNO DE GOIÁS, 2012). 2.1.2 Grupo 2- Agentes Químicos São considerados agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória em forma de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou ingestão. Os principais agentes químicos são: gases, vapores e névoas; aerodispersóires (poeiras e fumos metálicos). (GOVERNO DE GOIÁS, 2012). 11 2.1.3 Grupo 3- Agentes Biológicos São considerados agentes biológicos os bacilos, bactérias, fungos, protozoários, parasitas, vírus, etc. Os riscos biológicos surgem do contato de alguns micro-organismos e animais e animais peçonhentos como cobras e escorpiões, bem como as aranhas e insetos. (GOVERNO DE GOIÁS, 2012). 2.1.4 Grupo 4- Agentes Ergonômicos São os agentes caracterizados pela falta de adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas do trabalhador. (GOVERNO DE GOIÁS, 2012). 2.1.5 Grupo 5- Agentes de Acidentes (Mecânicos) São arranjos físicos inadequados ou deficientes, equipamentos e máquinas, ferramentas defeituosas, eletricidade, sinalização, perigo de incêndio ou explosão, edificações, transporte de materiais, armazenamento inadequado, entre outros. (GOVERNO DE GOIÁS, 2012). 2.2 Avaliação de Risco Biológico Os riscos biológicos englobam seres vivos como bactérias, leveduras, fungos, parasitas – bem como de seres humanos. Em cosmetologia e estética, os riscos biológicos se enquadram em qualquer material contaminado com micro-organismos, como secreções, sangue, anexos cutâneos (pelos, cabelos, unhas, cutículas) e não na pele total. (RAMOS, 2010) A transmissão desses agentes pode haver de maneira direta ou indireta, sendo a maneira direta aquela que possui o contato físico entre transmissor e o receptor por via cutânea ou secreções, já a maneira indireta, acontece pelo uso de instrumentos contaminados ou pela infecção cruzada (transferência de micro-organismos de uma pessoa ou objeto para outra, resultando em uma infecção) (INÁCIO, 2010). No passar dos procedimentos realizados em um centro de embelezamento, tanto clientes quanto os profissionais estão em constate exposição: à intercorrências, aos agentes biológicos, pode-se observar no quadro 2 a seguir as principais patologias que podem atacar ambos (INÁCIO, 2010). A avaliação dos riscos biológicos envolve o prévio conhecimento dos micro-organismos comuns em transmissão de doenças infecciosas no meio ambiente de trabalho, para que sejam utilizadas as medidas cabíveis de biossegurança. A seguir encontra-se informações básicas sobre os principais micro-organismos e as prováveis doenças infecciosas envolvidas nos riscos biológicos característicos às atividades de beleza. (RAMOS, 2010). 12 2.2.1 O que se pode contrair ao se expor à Risco Biológico em uma clínica estética? (Doenças e Afins) 2.2.1.1 AIDS Patologia Característica Sintomas Tratamento Aids (HIV) Imunossupressão profunda que leva a infecções oportunistas, neoplasias secundárias e manifestações neurológicas. Febre, diarreia, suores noturnos, mal-estar e emagrecimento. Medicamentos antirretrovirais. Fonte: TCC, CASSOLI, Andreza; ARAUJO, Fernanda, 2017. A AIDS ou SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é uma moléstia infectocontagiosa, causada pelo retrovírus humano HIV, subtipos 1 e 2. A doença é caracterizada pela imunodepressão e pela destruição dos linfócitos T4, células que desempenham papel fundamental na organização da resposta imune do organismo humano. (RAMOS, JANINE, 2010) 2.2.1.2 Hepatites Patologia Característica Sintomas Tratamento Hepatite B Infecções sistêmicas ocasionadas por vírus, cuja fisiopatologia baseia-se na resposta inflamatória hepática. Febre, anorexia, mal- estar, náuseas, mialgias e fadiga, pode ser encontrado também alterações no paladar e olfato. Terapia medicamentosa, com Interferon alfa-2b, Lamivudina (3TC). Hepatite C Infecções sistêmicas ocasionadas por vírus, cuja fisiopatologia baseia-se na resposta inflamatória hepática. Fadiga, febre branda, desconforto ou dor abdominal, hiporexia, distúrbios digestivos, além de déficit cognitivo, depressão e ansiedade. Terapia medicamentosa, interferon-a peguilado e a ribavarina. Fonte: TCC, CASSOLI, Andreza; ARAUJO, Fernanda, 2017. 2.2.1.3 Tétano É causado por uma bactéria chamada Clostridium tetani, extremamente resistente no 13 ambiente e uma vez que se apresenta em forma de esporo (como se tivesse uma capa ao seu redor), penetra na pele por meio de feridas e atinge o sistema nervoso. Pode ser contraída por meio de uso de instrumentos enferrujados e velhos. 2.2.1.4 Dermatites Fúngicas São infecções dos tecidos queratinizados causadas pelos fungos dermatófitos. Dá-se a defesa do organismo a essa infecção através das dermatites fúngicas. A transmissão se dá por meio de escamas de pele, sendo que essas “crostas” contêm esporos fúngicos. Se houver o contato com essas crostas e a pele não estiver íntegra, eses esporos podem causar uma nova infecção fúngica. (RAMOS, 2010) 2.2.1.5 Herpes Patologia Característica Sintomas Tratamento Herpes Lesões vesiculares da região orofacial. Formigamento, dor, e queimação, que ocorrem devido à replicação inicial nas terminações nervosas sensitivas da epiderme e mucosa labial. Cuidados locais, e medicamentos antivirais. Fonte: TCC, CASSOLI, Andreza; ARAUJO, Fernanda, 2017. 2.2.1.6 Onicomicoses Patologia Característica Sintomas Tratamento Onicomicoses Infecções fungicidas que atingem as unhas. Infecção, placa calcária branca, erosão, eritema e dor. Medicamento antifúngico, podendo ser tópico e/ou oral. Fonte: TCC, CASSOLI, Andreza; ARAUJO, Fernanda, 2017. 2.3 Cuidados e Precauções Segundo Ramos (2010), no decorrer de diversas atividades desenvolvidas em estabelecimentos de beleza, tanto profissionais quanto clientes estão expostos aos micro- organismos e às doenças infecciosas abordados anteriormente – por exemplo, em atividades de manicure e pedicure, podologia, cuidados com os cabelos, estética corporal, estética facial e depilações. Após conhecimentos e avaliações dos riscos de origem biológica, as medidas de controle 14 a serem implementadas em um plano de biossegurança devem ser baseadas em condutas preventivas visando a minimização dos mesmos. [...] os principais cuidados que os profissionaisda beleza devem adotar ao desenvolver suas atividades, inclui: (RAMOS, JANINE, 2010) Adoção das precauções universais de rotina em todas as situações que envolvem contato com agentes biológicos; Utilização correta de (EPIs) Equipamentos de Proteção Individual pelos profissionais da área da beleza; Higienização das mãos do profissional; Limpeza, descontaminação e, quando necessário, esterilização de artigos, utensílios e equipamentos; Uso de artigos descartáveis – como lixas, palitos de unha, agulhas, lençóis e outros; Troca de toalhas por outras adequadamente limpas ou descartáveis a cada atendimento; Limpeza e organização do ambiente; Gerenciamento de resíduos, principalmente os resíduos considerados hospitalares; Vacinação dos profissionais da saúde. 2.3.1 EPIs – Equipamentos de Proteção Individual Segundo Teixeira e Valle, 1996, são materiais para uso individual do esteticista e muitos são descartáveis, a qual não devem ser reutilizados, mesmo que seja o mesmo cliente a atender. Alguns exemplos de EPI’S são: 2.3.1.1 Luvas De acordo com Silva (2013), podem ser utilizadas em diferentes materiais, as luvas são importantes durante a realização de procedimentos, pois protegem as mãos e os pulsos, diminuindo o contato com agentes infecciosos. O uso das luvas é de suma importância para o profissional, mas também é indicado para os clientes pois evita a contaminação direta durante a realização do procedimento. Para Teixeira & Valle, 1996, as luvas devem ser jogadas no lixo ao final de cada procedimento. Antes de iniciar o processo é necessário a lavagem das mãos para a retirada total das bactérias, e logo após colocar as luvas não tocar em objeto algum para não contaminar a luva, e lembrando sempre que a luva deve ser colocada sobre o jaleco, cobrindo todo o punho. 15 2.3.1.2 Toucas Segundo Teixeira & Valle (1996), – o uso touca pelo profissional da estética tem como objetivo evitar a contaminação cruzada do profissional para o cliente por micro-organismos que possam estar presentes no cabelo, a qual é considerada uma fonte de contaminação. Também protege o profissional contra a contaminação dos cabelos por secreções que possam ocorrer durante o procedimento estético. E previne o cliente dos produtos que são utilizados no procedimento principalmente em clientes com cabelos longos. 2.3.1.3 Roupas e acessórios De acordo com Prestes (2017), para o atendimento estético a blusa pode ser com ou sem manga, e de preferência na cor branca, e com um tecido mais reforçado. Calças: compridas, em tecido resistente, calças abaixo dos tornozelos são permitidas, mais indicadas na cor branca. Sapatos; sempre fechados e com o solo antiderrapante e na cor branca. Cabelos: é necessário o cabelo preso durante o atendimento e o uso da touca também é importante. Maquiagem: sem excesso de maquiagem, e nada muito chamativo. Bijuterias: brincos podem ser utilizados quando discretos, e anéis e pulseiras não pois atrapalham na hora do atendimento. 2.3.1.4 Aventais e Jalecos Segundo José da Silva (2013), os aventais ou jalecos devem ser utilizados para proteção do profissional. Sendo ele feito de um material resistente e se possível impermeável, e também de manga longa e fechado. E os jalecos de tecidos tem que ser trocados continuamente e não se deve utilizá-los em lugares inapropriados somente em sala, cabine, consultório. 2.3.1.5 Óculos De acordo com Teixeira & Valle (1996), óculos servem para a proteção do profissional pois os olhos é uma área de fácil contaminação, principalmente quando não é utilizado lupa no procedimento. José da Silva, 2013, ressalta que mesmo os profissionais que utilizam óculos de grau ou lentes de contato não estão livres de utilizar tais protetores, pois esses materiais não os protegem dos agentes e dos respingos biológicos. 2.3.1.6 Máscaras Para Teixeira & Valle (1996), as máscaras devem ser utilizadas no atendimento pois protege o nariz e a boca do esteticista, sendo benéfico para evitar a contaminação por meio das vias respiratórias, e devem ser trocadas de cliente para cliente. 16 2.3.2 EPCs Equipamentos de Proteção Coletiva Equipamentos de proteção coletiva (EPCs) são equipamentos utilizados no ambiente de trabalho que visa a proteção do trabalhador perante os riscos no seu ambiente de trabalho. Como por exemplo a proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, sinalizações de segurança, emissão de ruídos, dentre outros. 2.3.2.1 Extintores de incêndio O extintor de incêndio é um cilindro que é utilizado em casos emergenciais em determinados locais, sendo de fácil acesso, e com a possibilidade de ser transportado até o local do incêndio. A NR 23 do Ministério do Trabalho e Emprego (BRASIL, 1978) regulamenta as ações que devem ser tomadas pelas empresas visando a proteção contra incêndios. De acordo com essa norma, todas as empresas deverão possuir: Proteção contra incêndio Saída de emergência suficiente e de fácil acesso para retirada de trabalhadores no local da ocorrência; Extintores suficientes para combater o fogo inicialmente; Pessoas qualificadas para manusear esse equipamento; Os extintores de incêndio devem estar segundo as normas brasileiras ou os regulamentos técnicos do Instituto Nacional de Metrologia (INMETRO,2000), e a inspeção, a manutenção e a recarga estão regulamentadas na NBR 12962 (ABNT, 1994) 2.3.2.2 Capelas de Exaustão Química Ramos (2010), diz que nos processos industriais, como na manipulação de pós, líquidos voláteis, gases e outros- há poluentes que podem ser perigosas para a saúde do profissional. A capela de exaustão é o meio mais eficaz para recolher tais poluentes antes que contamine seriamente o ambiente de trabalhador através do ar. O sistema ele é constituído de capela, dutos de ar exaustor em um sistema de filtros. A variados tipos de cabines aberta ou fechada ela vai variar de acordo com o ambiente de trabalho. Algumas substâncias que podem emitir vapores como por exemplo soluções que contém formol ou solventes. Possui a necessidade de ter capela de exaustão química. E antes de iniciar o trabalho que tenha substâncias químicas envolvidas deve ser feito uma avaliação para avaliar os riscos presentes. 2.3.2.3 Cabine de segurança biológica 17 As cabines de segurança biológica elas servem para conter os agentes biológicos no ambiente de trabalho e assim diminuir qualquer contato do trabalhador com o produto químico. Essas cabines são constituídas de filtro HEPA (High-efficiency Particulate air) E o fluxo laminar do ar. O filtro HEPA tenha possibilidade de filtrar 99,97% o fluxo que tem dentro da cabine que se movimenta paralelamente em velocidade aproximadamente constantes, sem se intercruzar. Sendo assim, o ar junto com os aerossóis não é retirado para fora da cabine sendo ele direcionado ao filtro com alta eficiência, impossibilitando que haja a contaminação biológica do ambiente e do operador a trabalhar. Radioisótopos e substâncias químicas elas não podem ser utilizadas no HEPA pois elas não retiram substâncias químicas vaporizadas ou sublimadas. (RAMOS, 2010) 2.3.2.4 Chuveiro Lava Olhos Ramos (2010), relata que o chuveiro lava olhos é utilizado para eliminar ou diminuir os danos que são causados por acidentes que afetam os olhos ou a face em qualquer parte do corpo. O chuveiro lava olhos é constituído por pequenos chuveiros de inox, e o ângulo dele permitir ser direcionado diretamente na face do trabalhador. Esse chuveiro pode estar juntamente com o chuveiro de emergência. O chuveiro de emergência deveestar em um local prático e visível e ele tem que ser acionado facilmente pelas mãos, cotovelos ou joelhos ou até mesmo alavancas para o fácil acionamento do mesmo. No momento ainda não é obrigatório nos espaços de beleza a instalação de lava olhos ou chuveiro de emergência. 2.3.2.5 Material para Descarte Segundo Tonumaru, 2009, as lixeiras devem ser com pedal, recipiente de lixo plástico, pá plástica, carrinho para transporte de sacos de lixo, sacos plásticos, preferencialmente na cor branca para os materiais que foram contaminados e nas caixas amarelas os materiais descartados que são perfucortantes. 2.3.2.6 Exaustor O profissional da estética deve tomar os cuidados necessários para utilizar produtos químicos com por exemplo em tratamentos de alisamentos, coloração, entre outros. Muitos deles se espalham pelo ar rapidamente e são tóxicos. E o exaustor ele serve para eliminar essa contaminação para que não haja reações alérgicas nos olhos e no sistema respiratório. Esse 18 aparelho tem a função de fazer a troca do ar interno como externo, sendo ele é muito eficiente para que não se acumule partículas de substâncias químicas que sejam prejudiciais para o trabalhador e também para o cliente. (TUIUTI, 2018) 2.3.2.7 Kit de Primeiro-Socorros Em todos os lugares estamos expostas a ocorrência de acidentes e é necessário nós como esteticista termos kit de primeiros socorros para prestar assistência a pessoa que foi ferida. O kit de primeiros socorros é um equipamento de proteção coletiva que serve de auxílio até que o socorro chegue. 2.3.3 Acessibilidade da Clínica Segundo Carmona (2015), vejamos alguns conceitos importantes segundo a NBR 9050, que estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando do projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade: Acessibilidade: possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos; Espaço acessível: é aquele que pode ser percebido e utilizado em sua totalidade por todas as pessoas, inclusive aquelas com mobilidade reduzida; Acessível: espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade reduzida. O termo acessível implica tanto acessibilidade física como de comunicação. Os espaços de uso coletivo devem ser planejados e adaptados segundo as normas de acessibilidade, mas principalmente devem priorizar o desenho universal, que visa atender simultaneamente todas as pessoas, com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade. Para isso, podemos adotar ações simples para que qualquer espaço, inclusive o espaço de estética possa atender a estes requisitos de universalidade e acessibilidade. (CARMONA, 2015) 19 Planeje o espaço: Para isso, busque a orientação de um arquiteto, pois ele vai levar em consideração as necessidades do negócio para criar um espaço funcional, acessível e esteticamente interessante; Alargue os vãos de acesso: Para atender às normas de acessibilidade, o vão de acesso mínimo deve ter largura útil de 80 cm. Isso significa que todas as portas, inclusive as portas dos banheiros, devem ter largura mínima total de 90 cm; Elimine os degraus: Os desníveis em forma de degrau são inimigos da acessibilidade. No lugar deles, o mais adequado é a utilização de rampas suaves, com no máximo 12,5% de inclinação; Adeque o mobiliário: O mobiliário da sua clínica ou consultório deve ser proporcional ao espaço e principalmente deve ser confortável. Ao escolher uma cadeira, por exemplo, observe a altura do assento, que deve possibilitar que seus pés estejam totalmente apoiados no chão e no caso do encosto, este deve proporcionar um bom apoio para a coluna; Elimine barreiras físicas: A circulação nos espaços deve ser livre de elementos que possam ocasionar tropeços e choques. Tapetes e vasos devem ser usados com muito critério e não devem ser colocados em locais de grande circulação. (CARMONA, 2015) 2.4 Mapa de Risco Segundo a CIPA (Comissão Interna De Prevenção de Acidentes), o mapa de risco constitui-se da junção de fatores em locais de trabalho, onde os mesmos podem afetar a saúde do indivíduo que trabalhe no local, podendo vir de vários aspectos dentro da empresa, como materiais, equipamentos, instalações, espaço de trabalho e afins. Para se construir um mapa de risco, é necessário ter como base uma planta baixa ou um esboço do local, assim consegue-se prosseguir com a elaboração do mapa, também, tendo conhecimento de cada variação de risco e cada grau de gravidade dos mesmos (que são representados por círculos, podendo ser pequeno, médio ou grande). a) Conhecer o processo de trabalho no local analisado: • os trabalhadores: número, gênero, treinamento de profissionais e de segurança e saúde; • os instrumentos e materiais de trabalho; • as atividades exercidas; • o ambiente. b) Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação da tabela. c) Identificar a fonte geradora do risco, podendo ser equipamento, máquina, material, atividade, ambiente, fluxo ou intensidade de trabalho. d) Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia: • medidas de proteção coletiva; 20 • medidas de organização do trabalho; • medidas de proteção individual; • medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, copa. e) Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local. f) Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando através de círculo: • o grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada na tabela. g) O número de trabalhadores expostos ao risco. h) A especificação do agente (por exemplo: químico > sílica, hexano, ácido clorídrico, ou ergonômico > repetitividade, ritmo excessivo) que deve ser anotada também dentro do círculo; • A intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser representada por tamanhos proporcionalmente diferenciados de círculos (pequeno, médio ou grande). (CIPA, Unicamp, 2015) 21 3 OBJETIVOS 3.1 Objetivo Geral Demonstrar a importância das técnicas de Biossegurança ao serem aplicadas em um ambiente de trabalho em Estética, visando a integridade da saúde do profissional e até mesmo do cliente, dando ênfase aos Riscos Biológicos. 3.2 Objetivo Específico Elaborar um Mapa de Risco, explicativo, de fácil entendimento, priorizando a avaliação de Riscos Biológicos em uma clínica estética; Identificar as causas dos Riscos Biológicos que podem ser contraídos na clínica; Descrever métodos de prevenção, proteção e tratamento; 22 4 METODOLOGIA Trata-se de um referencial bibliográfico sobre o impacto da biossegurança, da elaboração do mapa de risco e a avaliação de riscos biológicos em ambientes estéticos (clínicas). Os dados serão coletados através de fontes secundárias, podendo ser livros, artigos e publicações de instituiçõesreferenciadas. A escolha dos autores foi feita por meio de referências sobre o assunto abordado, tendo fontes selecionadas no período de 1996 a 2017. O método utilizado para a realização dessa pesquisa é a qualitativa, com a finalidade de analisar e entender o assunto estudado. Onde tivemos profissionais para a argumentação de ideias apresentadas. As palavras-chave utilizadas foram: Biossegurança, EPI, EPC, Riscos Biológicos, Clínicas Estéticas. 23 5 DISCUSSÃO 5.1 Elaboração de um Mapa de Risco de uma Clínica Estética Fonte: ORIGUELA, Isabela; TERRIBAS, Anna. 2019 – Acadêmicas em curso Tecnólogo em Estética e Cosmética. 5.2 Análise dos riscos em cada ambiente da clínica exposta anteriormente 5.2.1 Recepção: Presença de graduação pequena de agentes ergonômicos e agentes de acidentes, por monotonia nas ações do profissional. 24 5.2.2 WC’s: Apresenta pequena graduação de agentes biológicos, por se tratar de ambiente onde clientes e profissionais realizam necessidades naturais do corpo, podendo conter microorganismos, ao não serem devidamente higienizados, por exemplo, bactérias e fungos. 5.2.3 Salas de Estética 1 e 2: Contém a presença de agentes ergonômicos em graduação média, por repetições contínuas de ações durante o período ativo na atuação de procedimentos, também, presença de agentes de acidentes em pequena graduação, sendo consequência de agentes ergonômicos e também infelizmente pela real possibilidade de imprevistos consideráveis em procedimentos. 5.2.4 Salas de Estética 3 e 4: Assim como as salas 1 e 2, contém agentes ergonômicos e agentes de acidentes, sendo ergonômicos em média graduação e acidentes em pequena graduação, também, consiste em risco de agentes biológicos, por tratar-se de possível presença de parasitas, fungos, bactérias e afins. 5.2.5 Consultório: Presença de graduação pequena de agentes ergonômicos e agentes de acidentes, por monotonia nas ações do profissional. 5.2.6 Almoxarifado e sala de manipulação: Contém risco proveniente de agentes químicos, por tratar-se de manipulação de materiais com composição química. 5.2.7 Copa: Presença de risco por agentes físicos, como por exemplo, calor e umidade, riscos por agente de acidentes, por mal manuseamento de utensílios e agentes biológicos, pela possibilidade de conter microorganismos. 5.2.8 Área comum/jardim: Pode-se conter a presença de microorganismos. 5.3 Lavagem das Mãos A higiene das mãos (HM) é amplamente reconhecida como uma das principais estratégias para a prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde – IRAS (PRICE et al., 2018). O termo HM engloba a higiene simples, a higiene antisséptica e a antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos (BRASIL, 2007). 25 A correta HM em serviços de saúde tem sido foco de especial atenção para a prevenção da disseminação de micro-organismos, especialmente os multirresistentes, muitas vezes veiculados pelas mãos dos profissionais de saúde (BRASIL, 2009) 26 6 CONCLUSÃO O tema abordado foi a biossegurança no ambiente estético, a elaboração de um mapa de risco e avaliação de riscos biológicos, onde foram analisados o “por que” e a importância da biossegurança como um todo, tanto para a empresa, quanto para o profissional. Foi apresentada a forma correta para a elaboração de um mapa de risco e como deve ser feita a análise dos riscos e o grau dos mesmos. Esse tema é de grande valor e importância não só para o meio acadêmico, mas para a sociedade e até mesmo a si próprio para crescimento pessoal, pois alerta sobre todas as formas, o quão importante é ter um ambiente livre de riscos, sendo eles os mais ou menos prejudiciais a saúde. Para a sociedade é a extrema relevância que a mesma seja informada sobre tudo o que se pode acarretar ao escolher um profissional qualificado e que adere todas as normas de prevenção. Para acadêmicos e profissionais é essencial que haja ética e moral perante o que é dito como “certo e errado” para que tenha excelência em suas carreiras e que venham ser referências no mercado de trabalho, visando sempre o melhor atendimento possível, desejável e esperado por todos. Como resultado obteve-se de forma sucinta e objetiva (de fácil compreensão) o que foi proposto, demonstrando a importância das técnicas de biossegurança ao serem aplicadas em um ambiente de trabalho em estética, visando a integridade da saúde do profissional e do cliente, dando ênfase aos riscos biológicos. Foi possível elaborar um mapa de risco de fácil entendimento tanto para profissionais, como para leigos. Por fim citando as formas de prevenção e tratamento. Para futuros estudos nos disponibilizamos para nos aprofundarmos em cada risco e agentes que possam estar presente em clínicas de estética, visando demonstrar passo a passo da prevenção e tratamento caso haja a exposição aos mesmos e que venha a contrair algum tipo de doença ou acidente, temos isso como proposta para a de extensão desse trabalho. 27 ANEXOS Anexo 1 - Cartaz da sobre higienização das mãos com preparação alcoólica e também com lavagem com água e sabonete líquido. Fonte: ANVISA - Cartaz da ANVISA sobre higienização das mãos com preparação alcoólica e também com lavagem com água e sabonete líquido. 28 ANEXO 2 – Resumo para anais do Encontro Acadêmico Campus Rangel TÍTULO DO TRABALHO: Biossegurança no Ambiente Estético, Elaboração de Mapa de Risco e Avaliação do Risco Biológico. AUTORES: TERRIBAS, Anna¹; DE CARLI, Bruno²; LIMA, Evillyn¹; ORIGUELA, Isabela¹; OLIVEIRA, Isabella¹; CAVALCANTE, Jasila¹. (1) Discente do Curso Tecnólogo de Estética e Cosmética – UNIP-SANTOS. (2) Docente orientador do Curso Tecnólogo de Estética e Cosmética – UNIP-SANTOS Introdução: Esse estudo apresentou a importância da biossegurança, mais especificamente em clínicas estéticas, desde o comportamento da empresa e do indivíduo que trabalha na mesma, até a utilização de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva) por exemplo. Objetivo: Além disso, esse trabalho visou elaborar um mapa de risco de cada setor da clínica. Metodologia: O embasamento teórico foi realizado por meio de levantamento sistemático de referências bibliográficas. Discussão: Em meio as pesquisas, foi discutido a aplicação da biossegurança, prevenções de riscos, doenças que podem ser contraídas ao se expor a riscos biológicos e a possível forma de tratamento das mesmas. Conclusão: Sendo assim, pode-se concluir que a aplicação adequada das medidas cabíveis visando agir de forma preventiva contra os riscos biológicos é imprescindível para estabelecimentos de tratamento estético. Palavras – Chave: Biossegurança; Mapa de Risco; Avaliação de Risco Biológico; EPIs e EPCs. 29 REFERÊNCIAS AGÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Higienização das mãos: nota orienta profissionais. 2018, Ascom/Anvisa. Disponível em: <portal.anvisa.gov.br>. Acesso em: 08/05/2019 BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Ministério da Saúde. Higienização das mãos em serviço de saúde. Brasília. Disponível em: <portal anvisa.gov.br>. Acesso em: 18/03/2019BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Ministério da Saúde. Segurança do paciente em serviço de saúde, 2009. Disponível em: <portal anvisa.gov.br>. Acesso em: 18/03/2019 CARMONA, L.; CARMONA, L. A importância da acessibilidade nos espaços de estética. 2015. Disponível em: <negocioesteica.com.br>. Acesso em: 09/05/2019 CASSOLI, A.; ARAUJO, F. TCC: A biossegurança no contexto da estética. 2017. 15 folhas. Curso de Tecnologia em Estética e Cosmética da Universidade de Tuiuti do Paraná, Curitiba PR, 2017. Disponível em: <tcconline.utp.br> Acesso em: 14/03/2019 CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SÃO PAULO. Manual de orientação para instalações e funcionamento de institutos de beleza. Disponível em: <www.cvs.saude.sp.gov.br>. Acesso em: 27/04/2019 CIPA (COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES). Importância e elaboração de mapas de risco. Disponível em: <portal.pucminas.br>. Acesso em: 24/05/2019 DA SILVA, J. et. al. Biossegurança no Contexto da Saúde. 1ª Edição. São Paulo: Erica, 2015 GERÊNCIA DE SAÚDE E PREVENÇÃO DO GOVERNO DE GOIÁS. Manual de elaboração mapa de risco. 2012. Disponível em:<www.sgc.goias.gov.br>. Acesso em: 02/04/2019 INÁCIO, A.A.; HOLDORF, D. Biossegurança em estética facial: adequando condutas. Balneário Camboriú, Santa Catarina, 2010. Disponível em: < siaibib01.univali.br>. Acesso em: 15/04/2019 MASTROENI, M. Biossegurança: aplicada a laboratórios e serviços de saúde. 2ª Edição. São Paulo: Atheneu, 2006 30 PORTAL EDUCAÇÃO: Doenças que podem ser transmitidas em uma clínica estética. Disponível em: <www.portaleducacao.com.br>. Acesso em: 03/05/2019 PRESTES, A.C. TCC: Biossegurança aplicada à estética. 2017, 13 folhas. Curso de Tecnologia em Estética e Imagem Pessoal – Universidade de Tuiuti do Paraná, Curitiba PR, 2017. Disponível em: <tcconline.utp.br> Acesso em: 14/03/2019 RAMOS, J. Biossegurança: em estabelecimentos de beleza e afins. 1ª Edição. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte: Atheneu,2010 TEIXEIRA P, VALLE S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2010 UNIVERSIDADE DO TUIUTI. Biossegurança: conheça os principais equipamentos de proteção coletiva. 2018. Disponível em: www.epi-tuiuti.com.br>. Acesso em: 09/05/2019
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