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1 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4 2 PRINCÍPIOS DE BIOSSEGURANÇA ......................................................... 5 3 A IMPORTÂNCIA DAS NORMAS DE BIOSSEGURANÇA NA SAÚDE ... 15 3.1 Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde ...................... 17 3.2 Atividades de Risco ............................................................................ 18 4 EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA EPI ................................................. 20 4.1 Certificados ........................................................................................ 22 4.2 Competências .................................................................................... 22 4.3 Não uso de EPI .................................................................................. 23 4.4 Tipos de EPIs ..................................................................................... 23 5 PERIODICIDADE DE TROCA DOS EPIS ................................................ 24 6 IMPORTÂNCIA DO CENTRO CIRÚRGICO ............................................. 25 6.1 Atitudes que evitam acidentes com materiais pérfurocortantes ......... 26 7 LIMPEZA E ESTERILIZAÇÃO DOS INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS ... 27 7.1 Limpeza .............................................................................................. 28 8 PRECAUÇÕES CONTRA INFECÇÕES ................................................... 29 9 INSTRUMENTAL CIRÚGICO ................................................................... 30 9.1 Instrumentos De Diérese .................................................................... 30 9.2 Cabo de bisturi ................................................................................... 31 9.3 Bisturi elétrico ..................................................................................... 31 9.4 Tesoura de Mayo-Stille....................................................................... 32 9.5 Tesoura Metzembaum ........................................................................ 33 9.6 Tentacânula ........................................................................................ 33 10 CONTAGEM DE INSTRUMENTOS E DEMAIS MATERIAIS ................ 34 10.1 Contagem de Objetos Cortantes ..................................................... 35 10.2 Contagem de Instrumentos ............................................................. 35 3 10.3 Contagem Incorreta ........................................................................ 36 11 CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO..................................... 36 11.1 Métodos de esterilização................................................................. 37 Mecanismo de ação: ................................................................................... 37 12 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 39 4 1 INTRODUÇÃO Prezado aluno! O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil. Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que lhe convier para isso. A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser seguida e prazos definidos para as atividades. Bons estudos! 5 2 PRINCÍPIOS DE BIOSSEGURANÇA O termo contenção é usado para descrever os métodos de segurança utilizados na manipulação de materiais infecciosos em um meio laboratorial onde estão sendo manejados ou mantidos, o objetivo da contenção é reduzir ou eliminar a exposição da equipe de um laboratório, de outras pessoas e do meio ambiente em geral aos agentes potencialmente perigosos (FUMA, 2018). Fonte: queconceito.com.br A contenção primária, a proteção da equipe do laboratório e do meio de trabalho contra a exposição aos agentes infecciosos, é proporcionada por uma boa técnica de microbiologia e pelo uso de um equipamento de segurança adequado. O uso de vacinas pode fornecer um elevado nível de proteção pessoal. Já a contenção secundária, a proteção do meio ambiente externo ao laboratório contra a exposição aos materiais infecciosos, é proporcionada pela combinação de um projeto das instalações e das práticas operacionais. Dessa forma, os três elementos de contenção incluem a prática e a técnica laboratorial, o equipamento de segurança e o projeto da instalação. A avaliação do risco do trabalho a ser realizado com um agente específico determinará a combinação adequada desses três elementos (SAÚDE, 2006). Prática e Técnica Laboratorial: O elemento de contenção mais importante é a adesão rígida às práticas e às técnicas padrão de microbiologia, as pessoas que trabalham com agentes infecciosos ou com materiais potencialmente contaminados 6 devem se conscientizar dos riscos potenciais, devem ser treinadas e estar aptas a exercer as técnicas e práticas necessárias para o manuseio seguro dos materiais. Cabe ao diretor ou à pessoa responsável pelo laboratório a função de fornecer ou elaborar um treinamento adequado para os funcionários (FUMA, 2018). Fonte: biosseguranca-hospitalar.com.br Conforme FUMA (2018) cada laboratório deverá desenvolver ou adotar um manual de biossegurança ou de operações que identifique os riscos que podem ser encontrados e que especifique também as práticas e os procedimentos específicos para minimizar ou eliminar as exposições aos perigos, os funcionários devem receber informações sobre os riscos especiais, devem ler e seguir todas as práticas e os procedimentos solicitados. Um cientista treinado e com grande conhecimento das técnicas laboratoriais apropriadas, dos procedimentos de segurança e dos perigos associados ao manuseio de agentes infecciosos deve ser o responsável pela condução do trabalho envolvendo quaisquer agentes ou materiais infecciosos. Quando as práticas laboratoriais padrão não forem suficientes para controlar os perigos associados a um agente ou a um procedimento laboratorial em particular, medidas adicionais poderão ser necessárias, o diretor do laboratório será o responsável pela seleção das práticas adicionais de segurança, que devem estar relacionadas aos riscos associados aos agentes ou aos procedimentos, a equipe, as 7 práticas de segurança e as técnicas laboratoriais deverão ser complementadas com um projeto apropriado das instalações e das características da arquitetura, do equipamento de segurança e das práticas de gerenciamento ( FUMA, 2018). Equipamento de segurança (Barreiras Primárias): O equipamento de segurança inclui as cabines de segurança biológica (CSB), os recipientes adequados e outros controles da engenharia de segurança projetados para remover ou minimizar exposições aos materiais biológicos perigosos. A CSB é o dispositivo principal utilizado para proporcionar a contenção de borrifos ou aerossóis infecciosos provocados por inúmeros procedimentos microbiológicos. Três tipos de cabines de segurança biológica (classes I, II e III) usados em laboratórios de microbiologia(SAÚDE, 2014). As cabines de segurança biológica classes I e II, que possuem a frente aberta, são barreiras primárias que oferecem níveis significativos de proteção para a equipe do laboratório e para o meio ambiente quando utilizados com boas técnicas microbiológicas. A cabine de segurança biológica classe II também fornece uma proteção contra a contaminação externa de materiais (por exemplo, cultura de células, estoque microbiológico) que serão manipulados dentro das cabines. A cabine de segurança biológica classe III hermética e impermeável aos gases proporciona o mais alto nível de proteção aos funcionários e ao meio ambiente (SAÚDE, 2014). Um outro exemplo na visão de SAÚDE (2014) a barreira primária é o copo de segurança da centrífuga, um recipiente conectado à centrífuga projetado para evitar que aerossóis sejam liberados durante uma centrifugação. Para minimizarmos esse perigo, controles de contenção como as cabines de segurança biológica ou os copos da centrífuga deverão ser utilizados na manipulação de agentes infecciosos que possam ser transmitidos com a exposição aos aerossóis, o equipamento de segurança também pode incluir itens para a proteção pessoal, como luvas, aventais, gorros, proteção para sapatos, botas, respiradores, escudo ou protetor facial, máscaras faciais ou óculos de proteção. O equipamento de proteção pessoal frequentemente é usado em combinação com as cabines de segurança biológica e outros dispositivos que façam a contenção dos agentes, dos animais ou dos materiais 8 que estão sendo manipulados SAÚDE (2014). Fonte: agencia.fiocruz.br Em alguns casos nos quais torna-se impossível trabalhar em cabines de segurança biológica, o equipamento de segurança pessoal deve formar a barreira primária entre os trabalhadores e os materiais infecciosos, os exemplos incluem certos estudos e necropsias de animais, atividades de produção do agente em grande escala e atividades relacionadas à manutenção, aos serviços ou ao suporte de instalação do laboratório. Projeto e Construção das Instalações (Barreiras secundárias): O planejamento e a construção das instalações contribuem para a proteção da equipe do laboratório, proporcionando uma barreira de proteção para as pessoas que se encontram fora do laboratório e para as pessoas ou os animais da comunidade contra agentes infecciosos que podem ser liberados acidentalmente pelo laboratório. A gerência do laboratório deve zelar para que as instalações estejam de acordo com o funcionamento do mesmo e com o nível de biossegurança recomendado para os agentes que forem ali manipulados (HERNANDES, 2015). As barreiras secundárias recomendadas dependerão do risco de transmissão dos agentes específicos. Por exemplo, o risco das exposições para grande parte dos trabalhos laboratoriais em dependências de níveis de biossegurança 1 e 2 será o contato direto com os agentes ou as exposições inadvertidas por intermédio de um meio de trabalho contaminado. As barreiras secundárias nos laboratórios podem incluir o isolamento da área de trabalho para o acesso público, a disponibilidade de 9 uma dependência para descontaminação (por exemplo, uma autoclave) e as dependências para lavagem das mãos (HERNANDES, 2015). Fonte: euroamerica.net.com Quando o risco de contaminação por meio de exposição aos aerossóis infecciosos estiver presente, níveis mais elevados de contenção primária e barreiras de proteção secundárias poderão ser necessários para evitar que agentes infecciosos escapem para o meio ambiente. Essas características do projeto incluem sistemas de ventilação especializados em assegurar o fluxo de ar uni direcionado, sistemas de tratamento de ar para descontaminação ou remoção do ar liberado, zonas de acesso controlado, câmaras pressurizadas, entradas de laboratório separadas ou módulos para isolamento do laboratório (HERNANDES, 2015). Os engenheiros responsáveis pelo projeto devem levar em consideração as recomendações específicas para ventilação, como as encontradas no Manual de Aplicações para Calefação, Ventilação e Refrigeração (Applications Handbook for Heating, Ventilation and Air-Conditioning – HVAC), publicado pela Sociedade Americana de Engenheiros de Calefação, Refrigeração e Condicionamento de Ar 10 (American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers – ASHRAE) (HERNANDES, 2015). Níveis de Biossegurança: Os quatro níveis de biossegurança (NB) estão descritos a seguir e consistem em combinações de práticas e técnicas de laboratório, equipamentos de segurança e instalações do laboratório. Cada combinação é especificamente adequada para operações realizadas, vias de transmissões documentadas ou suspeitas de agentes infecciosos e funcionamento ou atividade do laboratório (HERNANDES, 2015). Fonte: biosseguranca.com.br Os níveis de biossegurança recomendados para os organismos representam as condições nas quais o agente pode ser manuseado com segurança, o diretor do laboratório é o responsável pela avaliação dos riscos e pela aplicação adequada dos níveis de biossegurança recomendados. Geralmente, o trabalho com agentes desconhecidos deve ser conduzido em um nível de biossegurança recomendado. Práticas mais (ou menos) rígidas poderão ser adotadas quando temos uma informação específica disponível que possa sugerir a virulência, a patogenicidade, os padrões de resistência aos antibióticos e às vacinas e a disponibilidade de tratamento ou outros fatores significativamente alterados (HERNANDES, 2015). 11 Nível de Biossegurança 1: As práticas, os equipamentos de segurança e o projeto das instalações são apropriados para o treinamento educacional secundário ou para o treinamento de técnicos e de professores de técnicas laboratoriais. Esse conjunto também é utilizado em outros laboratórios onde é realizado o trabalho com cepas definidas e caracterizadas de microrganismos viáveis, conhecidos por não causarem doenças em homens adultos e sadios (HERNANDES, 2015). Fonte: leticiavalim.com.br O Bacillus subtilis, o Naegleria gruberi, o vírus da hepatite canina infecciosa e os organismos livres sob as Diretrizes do NIH de DNA Recombinantes são exemplos de microrganismos que preenchem todos os requisitos descritos. Muitos agentes que geralmente não estão associados a processos patológicos em homens são, entretanto, patógenos oportunos que podem causar uma infecção em jovens, idosos e indivíduos imunosupressivos ou imunodeprimidos, as cepas de vacina que tenham múltiplas passagens in vivo não deverão ser consideradas não-virulentas simplesmente por serem cepas de vacinas (HERNANDES, 2015). O nível de biossegurança 1: representa um nível básico de contenção que se baseia nas práticas padrão de microbiologia sem uma indicação de barreiras primárias ou secundárias, com exceção de uma pia para a higienização das mãos. Nível de Biossegurança 2: As práticas, os equipamentos, a planta e a construção das instalações são aplicáveis aos laboratórios clínicos, de diagnóstico, laboratórios-escola e outros laboratórios onde o trabalho é realizado com um maior 12 espectro de agentes nativos de risco moderado, presentes na comunidade e que estejam associados a uma patologia humana de gravidade variável. Com boas técnicas de microbiologia, esses agentes podem ser usados de maneira segura em atividades conduzidas sobre uma bancada aberta, uma vez que o potencial para a produção de borrifos e aerossóis é baixo (HERNANDES, 2015). O vírus da hepatite B, o HIV, a salmonela e o Toxoplasma spp são exemplos de microrganismos designados para esse nível de contenção. O nível de biossegurança 2 é adequado para qualquer trabalho que envolva sangue humano, líquidos corporais, tecidos ou linhas de células humanas primárias em que a presença de um agente infeccioso pode ser desconhecida. Os laboratoristasque trabalham com materiais humanos devem consultar o livro Padrão de Patógenos Transmitidos pelo Sangue, da OSHA (OSHA Bloodborne Pathogen Standard), para as precauções específicas necessárias (HERNANDES, 2015). Conforme Freire (2021) os perigos primários em relação aos funcionários que trabalham com esses agentes estão relacionados com acidentes percutâneos das exposições da membrana mucosa ou com a ingestão de materiais infecciosos. Deve- se tomar um extremo cuidado com agulhas contaminadas ou com instrumentos cortantes. Embora os organismos rotineiramente manipulados em um nível de biossegurança 2 não sejam transmitidos por aerossóis, os procedimentos envolvendo um alto potencial para a produção de salpicos ou aerossóis que possam aumentar o risco de exposição desses funcionários devem ser conduzidos com um equipamento de contenção primária ou com dispositivos como a CSB ou os copos de segurança da centrífuga. Outras barreiras primárias, como os escudos para borrifos, as proteções faciais, os aventais e as luvas, devem ser utilizadas de maneira adequada. As barreiras secundárias, como pias para higienização das mãos e instalações para descontaminação de lixo, devem existir com o objetivo de reduzir a contaminação potencial do meio ambiente. Nível de Biossegurança 3: As práticas, os equipamentos de segurança, o planejamento e a construção das dependências são aplicáveis para laboratórios clínicos, de diagnósticos, laboratórios escola, de pesquisa ou de produções. Nesses locais, realiza-se o trabalho com agentes nativos ou exóticos que possuam um potencial de transmissão via respiratória e que podem causar infecções sérias e potencialmente fatais. O Mycobacterium tuberculosis, o vírus da encefalite de St. Louis e a Coxiella burnetii são exemplos de microrganismos determinados para esse nível. 13 Os riscos primários causados aos trabalhadores que lidam com esses agentes incluem a auto inoculação, a ingestão e a exposição aos aerossóis infecciosos. No nível de biossegurança 3, enfatizamos mais as barreiras primárias e secundárias para protegermos os funcionários de áreas contíguas, a comunidade e o meio ambiente contra a exposição aos aerossóis potencialmente infecciosos. Por exemplo, todas as manipulações laboratoriais deverão ser realizadas em uma cabine de segurança biológica (CSB) ou em um outro equipamento de contenção, como uma câmara hermética de geração de aerossóis. As barreiras secundárias para esse nível incluem o acesso controlado ao laboratório e sistemas de ventilação que minimizem a liberação de aerossóis infecciosos do laboratório (FREIRE, 2021). Nível de Biossegurança 4: As práticas, os equipamentos de segurança, o planejamento e a construção das dependências são aplicáveis para trabalhos que envolvam agentes exóticos perigosos, que representam um alto risco por provocarem doenças fatais em indivíduos. Esses agentes podem ser transmitidos via aerossóis e, até o momento, não há nenhuma vacina ou terapia disponível. Os agentes que possuem uma relação antigênica próxima ou idêntica aos dos agentes do nível de biossegurança 4 também deverão ser manuseados nesse nível. Quando possuímos dados suficientes, o trabalho com os agentes deve continuar neste nível ou em um nível inferior. Os vírus, como os de Marburg ou da febre hemorrágica Criméia-Congo, são manipulados no nível de biossegurança 4 (FREIRE, 2021). Os riscos primários aos trabalhadores que manuseiam agentes do nível de biossegurança 4 incluem a exposição respiratória aos aerossóis infecciosos, a exposição da membrana mucosa ou da pele lesionada às gotículas infecciosas e a auto inoculação. Todas as manipulações de materiais de diagnóstico potencialmente infecciosos, substâncias isoladas e animais naturalmente ou experimentalmente infectados apresentam um alto risco de exposição e infecção aos funcionários de laboratório, à comunidade e ao meio ambiente (FREIRE, 2021). O completo isolamento dos trabalhadores de laboratório em relação aos materiais infecciosos aerossolizados é realizado primariamente em cabines de segurança biológica classe III ou com um macacão individual suprido com pressão de ar positivo. A instalação do nível de biossegurança 4 é geralmente construída em um prédio separado ou em uma zona completamente isolada com uma complexa e especializada ventilação e sistemas de gerenciamento de lixo que evitem uma liberação de agentes viáveis no meio ambiente (FREIRE, 2021). 14 O diretor do laboratório é primariamente e especificamente responsável pela operação segura do laboratório, o conhecimento e o julgamento dele são críticos para a avaliação dos riscos e para a aplicação adequada destas recomendações. O nível de biossegurança recomendado representa as condições sob as quais o agente pode ser manipulado com segurança. As características especiais dos agentes utilizados, o treinamento, a experiência dos empregados e a natureza da função do laboratório poderão posteriormente influenciar o diretor quanto à aplicação destas recomendações (FREIRE, 2021). Laboratórios Clínicos: Os laboratórios clínicos, especialmente aqueles situados em clínicas e hospitais, recebem amostras clínicas requisitando uma grande variedade de diagnósticos e serviços de apoio clínico. Geralmente, a natureza infecciosa do material clínico é desconhecida e as amostras são frequentemente submetidas a uma ampla solicitação de exames microbiológicos em relação aos múltiplos agentes (por exemplo, o escarro pode ser submetido a uma cultura de “rotina”, ácido resistente e cultura fúngica. É responsabilidade do diretor do laboratório estabelecer procedimentos padrão no laboratório que, de fato, direcionem a questão do perigo da infecção imposto pelas amostras clínicas (FREIRE, 2021). Como descrito por Freire (2021) com exceção de circunstâncias extraordinárias (por exemplo, suspeita de uma febre hemorrágica), o processamento inicial de uma amostra clínica e a identificação sorológica de substâncias isoladas poderão ser realizados de forma segura em um nível de biossegurança 2, o nível recomendado para o trabalho com patógeno do sangue, como o vírus da hepatite B e o HIV. Os elementos de contenção descritos no nível de biossegurança 2 deverão estar de acordo com o padrão da OSHA, “Exposição Ocupacional aos Patógenos Transmitidos através do Sangue”, 3, 4 publicado pela Administração de Saúde e Segurança Ocupacional. Isso requer o uso de precauções específicas para todas as amostras clínicas de sangue ou outros materiais potencialmente infecciosos (Precauções ou Padrões Universais). Além disso, outras recomendações específicas para laboratórios clínicos podem ser obtidas com o Comitê Nacional de Padrões para Laboratórios Clínicos (National Committee for Clinical Laboratory Standard). As recomendações para o nível de biossegurança 2 e os requerimentos da OSHA enfocam a prevenção à exposição por contato da pele e das mucosas com materiais clínicos. Barreiras primárias, como as cabines de segurança biológica (classes I e II), devem ser usadas em procedimentos que causam gotejamento, 15 pulverização e salpicos de gotas. As cabines de segurança biológica também devem ser usadas no início da manipulação de espécimes clínicos, cuja natureza do teste o requerer, ou em presença de um agente que reconhecidamente transmita infecções por aerossóis (por exemplo, M. tuberculosis) ou quando o uso de uma cabine de segurança biológica (classe II) for indicado para proteger a integridade do espécime Freire (2021). A segregação das funções de um laboratório clínico e o acesso limitado ou restrito a essas áreas são de responsabilidade do diretor da instituição. É responsabilidade também do diretor estabelecer um padrão e procedimentos por escrito que direcionem os riscos p Freire (2021) potenciais e os cuidados ou as precauções necessárias a serem implantadasImportação e expedição Interestadual de Certos Materiais Biomédicos: A importação de vetores e agentes etiológicos de patologias humanas está sujeita aos regulamentos da Public Health Service Foreign Quarentine. Os regulamentos do Serviço de Saúde Pública e do Departamento de Transportes especificam os requisitos necessários para a embalagem, a rotulagem e o embarque de agentes etiológicos e amostras para diagnósticos expedidos para o comércio interestadual Freire (2021). 3 A IMPORTÂNCIA DAS NORMAS DE BIOSSEGURANÇA NA SAÚDE Fonte: luisfernandobastos 16 Os profissionais da saúde estão constantemente expostos aos mais diversos riscos em seus locais de trabalho, por isso, devem seguir sempre as ações impostas pela Biossegurança, a Biossegurança hospitalar, é um conjunto de medidas que procura reduzir ao máximo, ou até erradicar, os riscos característicos de determinadas atividades, esses riscos não são apenas aqueles que afetam o profissional que desempenha uma função, mas sim todos aqueles que podem causar danos ao meio ambiente e à saúde das pessoas (PEREIRA, 2017). Na opinião de Pereira (2017) quando falamos sobre profissionais de saúde, sabemos que os riscos são ainda maiores, e neste caso, a biossegurança é aplicada principalmente em instalações laboratoriais e aos agentes biológicos aos quais o profissional pode estar exposto, é importante lembrar que todos os profissionais de saúde, como médicos, biólogos, nutricionistas, enfermeiros, fisioterapeutas, osteopatas, fonoaudiólogos, dentistas, psicólogos, biomédicos, farmacêuticos, enfermeiros, entre outros. Qualquer profissional que trabalhe em ambiente hospitalar precisa ficar atento a todas as regras, a importância se deve ao fato de que nestes locais, todos os envolvidos, são frequentemente expostos a agentes patogênicos, além de riscos físicos e químicos, apesar disso, ainda existem muitos profissionais que consideram as normas de biossegurança fatores que dificultam a execução de seu trabalho (PEREIRA, 2017). Mas são as coisas simples que deixamos de fazer por conta da correria do dia a dia que podem prejudicar por demais os processos, alguns erros comuns são: Excesso de confiança e consequente falta de atenção; Negligências à medidas de prevenção; Negligência das condições de armazenamento; Falta de instrução sob o as versões de novos produtos; Uso incorreto do equipamento de esterilização; Falta de limpeza do final do dia; Falta de fiscalização; Falta de manutenção nos equipamentos. Devido a lista apresentada acima que a Biossegurança é tão importante, problemas ocasionados por esses erros são prejudiciais até mesmo para a saúde da sua instituição e, são estes os princípios que irão garantir a saúde e bem-estar do profissional, e automaticamente, do restante da população, o não cumprimento das 17 normas básicas de biossegurança pode acarretar problemas como transmissão de doenças e até mesmo epidemias, a biossegurança vai muito além de ações básicas como os sistemas de esterilização do ar ou câmaras de desinfecção das roupas de segurança (PEREIRA, 2017). As medidas que devem atuar prevenindo a contaminação do profissional, que é, inclusive, uma das principais causas de acidentes dentro do ambiente hospitalar, nele, os funcionários podem sofrer acidentes e até mesmo terem a saúde prejudicada por causa de algumas condições de trabalho erradas, e isso acomete desde equipamentos, estrutura até o contato com agentes que oferecem risco à saúde, por isso, a higienização frequente e correta das mãos, o descarte de resíduos realizados corretamente, entre outras normas de segurança, tem grande impacto positivo na segurança e no dia a dia dos profissionais de uma instituição de saúde (PEREIRA, 2017). 3.1 Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde Foram estabelecidos na norma regulamentadora (NR 32) os requisitos mínimos e os critérios básicos para a adoção de medidas de proteção aos funcionários dos serviços de saúde em seu ambiente profissional, esta norma engloba trabalhadores de todos os tipos de instituição de saúde, como: hospitais, clínicas, laboratórios, ambulatórios, unidade de complementação diagnóstica e terapêutica e serviços médicos empresariais, além disso, ela também se dirige a profissionais que atuam nas atividades de promoção e recuperação de saúde, ensino e pesquisa em saúde em qualquer nível da área (PEREIRA, 2017). Precauções Padrões As precauções padrões, são algumas das normas de biossegurança que devem ser sempre seguidas, elas interferem na tomada de decisão por todo trabalhado de saúde frente a qualquer paciente, com o objetivo padrão de reduzir os riscos de transmissão de agentes infecciosos (PEREIRA, 2017). Principalmente pelos que são veiculados por sangue e fluidos corpóreos (líquor, líquido pleural, peritoneal, pericárdico, sinovial, amniótico, secreções e excreções respiratórias, do trato digestivo e geniturinário) ou contidos em lesões de pele, mucosas, restos de tecidos ou de órgãos. Para o cumprimento das precauções 18 padrões, faz-se necessário o uso simultâneo de vários equipamentos que servem como bloqueio para a contaminação (PEREIRA, 2017). 3.2 Atividades de Risco Segundo a NR 32, são atividades de risco as atividades profissionais capazes de proporcionar dano, doença ou morte para os indivíduos citado abaixo pelo autor Pereira (2017). Risco ambiental São considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos que existem nos ambientes de trabalho e que, por conta de sua natureza, concentração ou intensidade, podem causar danos à saúde do trabalhador (GOELZER, 2019). Risco à saúde O risco à saúde são as possibilidades de acontecerem efeitos adversos à saúde relacionados à exposição do indivíduo aos agentes físicos, químicos ou biológicos citados acima, em que uma pessoa exposta a um desses agentes apresente doença, agravo ou até mesmo a morte dentro de um período determinado de tempo ou idade (GOELZER, 2019). Classificação dos riscos Para que os riscos fossem melhor organizados, eles foram todos mapeados em cinco categorias e são sinalizados com cores distintas, gestores hospitalares devem ficar atentos: todas devem ser adotadas no ambiente da instituição de saúde, seja ela qual for (GOELZER, 2019). Seguindo a norma, os riscos foram classificados da seguinte maneira: Riscos físicos – Grupo 1 (cor verde) Radiações, campos elétricos, umidade, equipamentos que geram calor, frio ou que operam sob pressão, dentre outros. Como exemplos, podem ser citados aparelhos de raios-X, radionuclídeos, autoclaves, nitrogênio líquido, câmaras frias, centrífugas, estufas, etc (GOELZER, 2019). Riscos químicos – Grupo 2 (cor vermelha) 19 Produtos químicos em geral, sob as diferentes formas e apresentações (líquida, sólida, vapor, fumaça, etc). Alguns exemplos: ácidos, bases, reagentes oxidantes, reagentes redutores, colas, tintas, gases, pesticidas, formol, medicamentos, metais presentes em lâmpadas, pilhas, baterias, e uma infinidade de outros produtos químicos (GOELZER, 2019). Riscos biológicos – Grupo 3 (cor marrom) Agentes biológicos tais como microrganismos, geneticamente modificados ou não; as culturas de células; os parasitas; as toxinas e os príons fazem parte do grupo de risco biológico (GOELZER, 2019). Riscos ergonômicos – Grupo 4 (cor amarela) Esforço repetitivo, postura inadequada, levantamento de peso, rotina intensa de trabalho, jornada prolongada, outras situações causadoras de estresse físico e psíquico, etc (GOELZER, 2019). Riscos de acidentes – Grupo 5 (cor azul) Arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio e explosão, animais peçonhentos, outras situações que podem provocar acidentes, etc (GOELZER, 2019). Com o aparecimentode problemas como o citado acima, a preocupação com o meio ambiente e com a saúde dos profissionais é crucial para os ambientes de saúde. 20 4 EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA EPI Fonte : prometalepis O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo produto utilizado como ferramenta de trabalho, de uso individual, destinado à proteção do trabalhador, minimizando riscos que ameaçam a segurança e a saúde no trabalho, o uso de EPI é uma exigência da legislação trabalhista brasileira por meio de suas Normas Regulamentadoras. Para EPI a Norma Regulamentadora é a NR 6, contida na Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho. O não cumprimento da NR poderá acarretar aos infratores ações de responsabilidade cível e penal, além de multas (ALVES, 2013). O EPI tem a função de proteger individualmente cada empregado de possíveis lesões quando da ocorrência de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Portanto, o EPI não evita os acidentes em si, mas protege o empregado quando o risco estiver ligado à função ou ao cargo do trabalhador e à exposição ao agente, o risco está ligado ao tipo e à quantidade do agente, ao tempo de exposição e à sensibilidade do organismo do trabalhador (ALVES, 2013). A adoção de equipamento de proteção individual será realizada pela Unidade nas seguintes circunstâncias: a. sempre que as medidas de proteção coletiva (EPC) não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes no trabalho ou de doenças 21 profissionais. São exemplos de EPC: sistemas de ventilação ambiental, proteção contra incêndio e explosão, chuveiro de emergência, lava-olhos; b. enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; c. em situações de emergência; d. quando a atividade do empregado apresentar risco ocupacional em função do tipo de agente (químico, físico ou biológico), quantidade e tempo de exposição do empregado ao agente, sensibilidade individual do empregado e toxicidade do agente. Alguns exemplos de riscos no ambiente de trabalho: a. físicos: ruídos, radiações ionizantes e não-ionizantes, frio, calor, pressões anormais, umidade; b. químicos: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, substâncias, compostos ou produtos químicos em geral; c. biológicos: bactérias, fungos, vírus, etc; d. ergonômicos: movimentos repetitivos, postura inadequada, etc. Pode-se exemplificar a presença de riscos de acidentes por: a. arranjo físico inadequado; b. máquinas e equipamentos sem proteção; c. iluminação inadequada; d. eletricidade; e. probabilidade de incêndio ou explosão; f. armazenamento de produtos de forma inadequada, como os agentes tóxicos ou resíduos químicos; g. presença de animais peçonhentos. Para agentes tóxicos, como caracteriza Alves (2013) a característica que não pode ser modificada pelo empregado, o uso de EPI é a única maneira concreta de reduzir o risco, aliado à diminuição da exposição. Nesse caso, não basta apenas usar o EPI, mas também é necessário manusear o agente tóxico com cuidado, bem como utilizar equipamentos para sua aplicação. É o caso de atividades rurais, nas quais se utiliza defensivos agrícolas. Independentemente da atividade que necessita uso de EPI, o empregado deverá receber informações gerais como: a. riscos ou danos que pode sofrer se não usar o EPI; b. conhecer as finalidades e o modo de uso de cada EPI recomendado; c. conhecer a forma de limpeza e conservação do EPI; 22 d. conhecer o tempo de vida útil do EPI; e. conhecer outras especificações do EPI; f. denunciar a falta de EPI no local de trabalho, a não utilização ou a má utilização por parte dos empregados. 4.1 Certificados Como os EPIs existem para proteger a saúde do trabalhador, devem ser testados e aprovados pela autoridade competente para comprovar sua eficácia. O Ministério do Trabalho atesta a qualidade de um EPI por meio da emissão obrigatória do “Certificado de Aprovação” (C.A.). Outro certificado emitido pelo Ministério do Trabalho visando cadastrar os fabricantes de EPIs é o “Certificado de Registro de Fabricante” (C.R.F.) (ALVES, 2013). O Ministério do Trabalho permite a importação de EPIs de outros países que são comercializados no Brasil, por meio do Certificado de Registro de Importação (C.R.I.). Toda empresa deve cobrar esses certificados como forma de garantia da qualidade do EPI adquirido e da seriedade do fabricante. Na Embrapa Pecuária Sudeste, a Segurança do Trabalho trabalha com o Setor de Patrimônio e Suprimentos no sentido de exigir tais certificados nos editais dos processos de aquisição de EPIs (ALVES, 2013). 4.2 Competências Compete ao Setor de Gestão de Pessoas da Unidade, por meio da Segurança do Trabalho: a. indicar o EPI adequado ao risco existente em cada atividade; b. elaborar e fornecer o catálogo de distribuição de EPI por cargo/ função/setor; c. avaliar o uso geral dos EPI por função/setor na Unidade; d. proporcionar e avaliar treinamentos para uso de EPI; e. avaliar acidentes de trabalho relacionados à falta de EPI ou a sua não utilização na Unidade; f. avaliar as medidas administrativas e outras intervenções realizadas no âmbito da segurança dos empregados relacionados ao uso de EPI. 23 O diagnóstico dos ambientes e processos de trabalho faz parte do PPRA, sendo que a equipe destinada para esse serviço constitui o elo com os empregados no sentido de recomendar o EPI. O próprio trabalhador, no entanto, tendo conhecimento prévio da necessidade de uso para um processo de trabalho previsto, pode solicitar o EPI, desde que a Segurança do Trabalho tome ciência dessa situação para avaliação e atualização do PPRA, fazendo intervenções necessárias para garantir a segurança do empregado (ALVES, 2013, p. 1). 4.3 Não uso de EPI Caso o trabalhador se recuse, sem justificativa, a usar o EPI fornecido pela Unidade ou por empresa contratada por essa, estará sujeito à punição estabelecida em lei (Consolidação das Leis do Trabalho – CLT). A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA deve orientar o trabalhador quanto à obrigatoriedade do uso de EPI e comunicar o supervisor a falta da utilização do mesmo. Cabe ao Supervisor imediato orientar o trabalhador e tornar obrigatório o uso do EPI, bem como tomar ações corretivas, se necessário (ALVES, 2013). 4.4 Tipos de EPIs Existem vários tipos de EPIs, refere Alves (2013) cada qual com sua finalidade e modo de usar, com especificações muito particulares dependendo da atividade laboral a ser executada. Citam-se aqui alguns exemplos gerais: a. luvas: destinadas à proteção das mãos, dedos e braços contra riscos mecânicos, térmicos e químicos. São confeccionadas em vários materiais, dependo da proteção desejada. b. calçados, botas e botinas: destinados à proteção dos pés, dedos, e pernas contra riscos térmicos, umidade, produtos químicos, quedas e animais peçonhentos. c. aventais, capas, calças e blusas: destinados à proteção do corpo em geral contra calor, frio, produtos químicos e umidade. d. óculos: destinados à proteção dos olhos contra partículas, luz intensa, radiação e respingos de produtos químicos. e. cintos de segurança: proteção contra quedas com diferença de nível. 24 f. máscaras: proteção da face contra partículas, respingos de produtos químicos e ainda proteção respiratória contra poeiras, névoas, gases e vapores. g. capacetes: proteção do crânio contra impacto, choque elétrico e combate a incêndio. h. gorros: proteção dos cabelos contra respingos de produtos químicos e proteção do ambiente contra partículas do cabelo. i. capuz: proteção do crânio contra riscos térmicos, respingos de produtos químicos e contato com partes móveis de máquinas. j. cremes diversos: proteção da pele contra a ação de produtos químicos em geral. 5 PERIODICIDADE DE TROCA DOS EPIS Fonte: occupare Como descrito por Alves(2013) não há norma que indique o tempo de validade de EPIs, pois como é um item de proteção, a qualquer momento pode sofrer alguma alteração oriunda de um acidente. Assim, o EPI pode fazer seu papel, mesmo com minutos de utilização. Os Equipamentos de Proteção como luvas, calçados, aventais, capas de chuva, óculos sofrem desgaste natural decorrente do uso e muitas vezes, basta um exame visual para se notar que precisam ser trocados. Todo EPI deve passar por testes visuais que devem ser realizados diariamente; se apresentar 25 qualquer deterioração que possa prejudicar seu desempenho e segurança, deve ser solicitada sua substituição junto à área de Segurança do Trabalho. 6 IMPORTÂNCIA DO CENTRO CIRÚRGICO Fonte: intelectah Para entendermos como funciona o fluxo do centro cirúrgico e sua importância, podemos demarcá-lo como o setor mais importante do hospital, que atrai a evidência dos resultados, pois é visto como uma das áreas mais complexas por causa da dramaticidade das operações e com o dever demonstrativo dos resultados das cirurgias. Podemos citar o autor Possari (2004 apud OLIVEIRA, 2006), que expõe diversos tópicos da real importância e das características da assistencialidade e do aspecto físico e funcional do centro cirúrgico. Ser o local onde o paciente deposita toda a esperança de cura. Necessitar de tecnologia de ponta para prestar assistência a clientela. Ser praticamente o local mais caro do hospital. Ao grande número de profissionais que ali trabalham, dentre eles cirurgião, anestesiologista, enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem, instrumentador cirúrgico etc. Ao grande número de alunos que ali estagiam. 26 Aos aspectos específicos, principalmente em sua construção, relacionados ao controle de infecção. A utilização racional dos recursos humanos e materiais com vistas à otimização de custos tanto para o paciente quanto para a instituição. A necessidade de controle de assepsia para minimizar o risco de infecção da ferida operatória. 6.1 Atitudes que evitam acidentes com materiais pérfurocortantes Algumas normas são de extrema relevância e devem ser plenamente definidas com base nas normas e métodos de limpeza definido pela empresa de serviços de limpeza FUTURA (2005 apud OLIVEIRA, 2006), podemos destacar diversos atitudes que devem ser tomadas para que se evite acidentes com materiais que ofereçam riscos à saúde e possam causar um risco de contaminação. UNIFORMES: obrigatoriamente protegido com avental de mangas longas, fechado na frente e longo (abaixo dos joelhos). - CABELOS: permanentemente presos na sua totalidade. - SAPATOS: exclusivamente fechados. Não deve ser permitido o uso de sandálias dentro de áreas hospitalar e laboratorial. - JÓIAS E BIJUTERIAS: deve-se usar o mínimo possível. - MAQUIAGEM E PERFUME: a maquiagem é uma grande fonte de partículas na área hospitalar, partículas estas que significam perigo, como também os perfumes devem ser evitados em ambientes do centro cirúrgico. - UNHAS: devem ser curtas e bem cuidadas. -ROUPAS PROTETORAS: avental exclusivamente de manga longa, permanentemente fechado. - ÓCULOS: devem ser usados para todas as áreas as atividades de risco. - MÁSCARAS: devem ser usadas sempre que manipuladas substâncias químicas como alto teor de evaporação. - LUVAS: obrigatórias na manipulação de qualquer material biológico, e com determinados produtos químicos. Abordados sob forma de tópicos pelo autor Deffune (2006 apud OLIVEIRA, 2006), orientações e recomendações sobre biossegurança baseadas em resumo de literatura internacional, principalmente nas publicações da OMS, CDC - Atlanta e CEE. 27 • Todo material biológico é por princípio contaminado. • Todo material químico é por princípio prejudicial à saúde; • As superfícies de trabalho devem ser descontaminadas pelo menos uma vez ao dia, e sempre após o respingo de qualquer material, sobretudo material biológico. O laboratório deve ser mantido limpo e livre de todo e qualquer material não relacionado às atividades nele executadas. • Sempre após a manipulação de material biológico ou antes de deixar o laboratório, os técnicos devem lavar as mãos. • Todos os procedimentos devem ser conduzidos com máximo cuidado, visando evitar a formação de aerossóis. • Todo material biológico, sólido ou líquido, deve ser descontaminado antes da lavagem ou do descarte. O material deve ser descontaminado fora da área de atividades do laboratório. • Deverá ser colocado em um recipiente a prova de vazamento e devidamente fechado antes do seu transporte. 7 LIMPEZA E ESTERILIZAÇÃO DOS INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS Fonte: avatarsolucoes Os instrumentos cirúrgicos representam um elevado investimento, tanto em hospitais como clínicas e se manuseados de maneira inadequada podem ter sua durabilidade afetada, comprometendo sua vida útil, causando prejuízos ao comprador (MACOM, 2008 apud NETO et al., 2018). 28 Um dos grandes problemas da cirurgia é o risco de infecção, por isso, a equipe cirúrgica deve atentar as regras rígidas de limpeza e esterilização do material envolvido nas operações que teve uma maior atenção, principalmente com a descoberta do vírus da AIDS e outros agentes patogênicos (MARGARIDO, 1999; MACOM, 2008 apud NETO et al., 2018). 7.1 Limpeza O processo pode ser mecânico manual ou por máquina de lavar, por limpador ultrassônico de instrumentos, este procedimento tem como finalidade remover qualquer substância que possa interferir na eficácia da degerminação, especialmente quando existe mancha de sangue, gorduras, pus e outras secreções (MARGARIDO, 1999 apud NETO et al., 2018). Os procedimentos de limpeza devem ter uma padronização adequada, a fim de evitar a disseminação de contaminação e danos ao instrumental. Para manter a integridade e durabilidade Erwin Guth (1998 apud NETO et al., 2018), em seu catálogo de Instrumentos cirúrgicos recomenda: • Separar os instrumentos mais delicados e em pequenas quantidades. Esta separação é necessária visando à preservação desses instrumentos. Colocá-los em cestos furados e nunca devem estar misturados com instrumentos mais pesados, deve-se levar em conta que os instrumentos que estão embaixo não devem ser pressionados com o peso dos demais. • Utilize escova com cerdas naturais e macias para a limpeza de cremalheiras e serrilhas. • No processo de lavagem os instrumentos articulados devem ser colocados em posição aberta e os afastadores desmontáveis devem ser desmontados para efetuar a lavagem e limpeza dos mesmos. • Limpe atentamente o encaixe dos instrumentos, são nestes locais que se acumulam as principais sujeiras. • Sempre lave e limpe o instrumento imediatamente após a utilização. • Lave os instrumentos somente com sabão neutro à 1% ou detergente enzimático neutro (pH 7). Soluções com pH diferente podem causar manchas e corrosão. • Use sempre água destilada ou desmineralizada para enxágue final. 29 • Seque completamente o instrumento antes de qualquer procedimento. • Lubrifique as partes móveis de pinças hemostáticas, porta-agulhas e tesouras, bem como todas as junções dos demais instrumentos com lubrificante (não oleoso, não pegajoso e sem silicone). • Não lavar os instrumentos com solução fisiológica, pois esta é corrosiva (FULLER, 2000 apud NETO et al., 2018). 8 PRECAUÇÕES CONTRA INFECÇÕES Segundo a portaria do Ministério da Saúde 2616/98, a IH é adquirida após a admissão do paciente e se manifesta durante a internação ou após a alta, e está relacionada à internação ou procedimentos hospitalares (BRASIL, 1998 apud SOUZA; COUTINHO, 2014). Na atualidade, a IH consiste em problema de Saúde Pública de primeira ordem em todos os hospitais do mundo e a instituição de medidas de controle pode auxiliar na diminuição das infecções.O controle da contaminação ambiental no CC é considerado necessário para reduzir a incidência da IH e é determinado pela aplicação de medidas de controle, como: a degermacão e a paramentacão, estas medidas visam, por meio da conscientização coletiva, reduzir os índices de infecções a níveis aceitáveis para a realização dos procedimentos cirúrgicos. A preocupação com infecções é constante em todo o ambiente hospitalar, sendo ponto primordial entre todos os profissionais. Deve-se lembrar que as infecções oneram os custos das instituições e dos serviços, ao aumentar o período de hospitalização ou por retardar o retorno às atividades cotidianas do paciente (SOUZA; COUTINHO, 2014, p. 1). Para o autor acima cada membro da equipe cirúrgica deve ter compreensão da natureza das características dos principais microrganismos patogênicos e não patogênicos encontrados no ambiente hospitalar relacionadas as práticas e os materiais mais utilizados como dispositivo de proteção individual, equipamentos estes que estão diretamente ligados a importância da proteção da pele, vias respiratórias e mucosas do profissional que os utiliza. 30 9 INSTRUMENTAL CIRÚGICO Fonte: segurancadopaciente Instrumental cirúrgico é definido como o material utilizado na intervenção cirúrgica, exames, tratamentos e curativos (ROSA, 2009 apud SOUZA; COUTINHO, 2014) é entendido como utensílio, objeto ou aparelho, em geral metálico, que constitui agente mecânico que serve para efetuar ou auxiliar um procedimento cirúrgico. Para que se entre em detalhes quanto ao uso dos instrumentais, é necessário o conhecimento quanto aos tempos cirúrgicos usados no decorrer de uma intervenção. 9.1 Instrumentos De Diérese Os principais instrumentais de diérese são, como já descritos, bisturis, tesouras, serras e agulhas, trépano, ruginas entre outros instrumentos capazes de separar os tecidos com fim operatório (CIRINO, 2006 apud SOUZA; COUTINHO, 2014). 31 9.2 Cabo de bisturi Fonte: dentalcremer É utilizado para incisões ou dissecções de estruturas, caracterizado por um cabo reto, com uma extremidade mais estreita (colo), no qual é acoplada uma variedade de lâminas descartáveis e removíveis, o tamanho e o formato das lâminas e dos colos dos cabos dos bisturis são adaptados aos diversos tipos de incisões, sendo principalmente utilizados os cabos de número 3 e 4, o cabo nº 3 é destinado para lâminas pequenas, (10 a 15), em incisões mais delicadas, já o cabo número 4 é destinado para lâminas maiores (20 a 25) cabos tipo 3L e 4L completam a categoria e apresentam-se mais longos com o objetivo de cortes profundos (TOLOSA, PEREIRA, MARGARIDO, 2005 apud SOUZA; COUTINHO, 2014). 9.3 Bisturi elétrico Fonte: dentalcremer 32 Utilizado para complementar ou substituir o uso dos bisturis convencionais durante os procedimentos cirúrgicos, com o objetivo de realizar corte ou coagulação dos tecidos de maneira hemostática, rápida e segura, a este aparelho somam-se três acessórios indispensáveis: pedal, caneta e placa dispersiva (SOUZA; COUTINHO, 2014). 9.4 Tesoura de Mayo-Stille Fonte: fibracirurgica As tesouras de Mayo-Stille de ponta romba são comumente utilizadas na Cirurgia Geral para desbridar e cortar tecidos mais densos, como: fáscia e músculos. Podem ser retas ou curvas e, também, usadas para cortar fios cirúrgicos e bandagens, entretanto, não são indicadas para o corte de fio de aço (TOLOSA, PEREIRA, MARGARIDO 2005; TUDURY, POTIER, 2009 apud SOUZA; COUTINHO, 2014). 33 9.5 Tesoura Metzembaum Fonte: centermedical É uma tesoura cirúrgica utilizada para cortar tecidos delicados. Existem de diversos tamanhos, podendo suas lâminas ser retas ou curvas, com tamanhos que variam de 14 a 26 cm. A principal característica é a proximidade da articulação com a ponta, em que a haste ocupa mais de 50% do total do comprimento. Seu criador foi Myron Metzenbaum, cirurgião americano que foi referência para cirurgia reconstrutiva (ALMEIDA, ALMEIDA, 2005; TOLOSA, PEREIRA, MARGARIDO, 2005 apud SOUZA; COUTINHO, 2014). 9.6 Tentacânula 34 Fonte: cfernandes Instrumento de 15 cm de comprimento, com grande variedade de utilidade. Sua fenestração, por exemplo, auxilia na liberação de “freios” da língua; a outra extremidade (em forma de calha) pode ser utilizada em operações sobre as unhas (MARQUES, 2005 SOUZA; COUTINHO, 2014 apud SOUZA; COUTINHO, 2014). 10 CONTAGEM DE INSTRUMENTOS E DEMAIS MATERIAIS A contagem de compressa, instrumentos e demais materiais devem estar de acordo com o estabelecido pelas políticas e procedimentos do CC, também devem ser definidos o momento quando serão contados e os registros necessários (CONNER, 1994 apud SOUZA; COUTINHO, 20) dependendo da prática estabelecida, a contagem dos três tipos de itens é necessária e a cargo do instrumentador e do auxiliar circulante, que devem fazer a contagem em voz alta, com voz calma, enquanto o instrumentador faz a conferência manual dos itens. Se houver dúvida na contagem, ela deve ser interrompida e repetida, o circulante deve registrar imediatamente a contagem correta em relatório, além da anotação do nome do circulante e instrumentador que realizaram a atividade, esta contagem faz-se importante ao proporcionar o controle administrativo de materiais, de gastos cirúrgicos e evitando o extravio de itens. Entretanto, pacientes em urgência, às vezes, necessitam da omissão da contagem, devendo ser anotado o fato em relatório 35 cirúrgico. A contagem exata de compressas, instrumentos cortantes ou outros materiais são essenciais para a proteção do paciente, da equipe e do próprio hospital. 10.1 Contagem de Objetos Cortantes Simultânea à contagem de compressas, os instrumentos cortantes ainda são contados pelo instrumentador e circulante em todos os procedimentos cirúrgicos, dentre os objetos cortantes, incluem-se agulhas com e sem fio, bisturi, lâminas eletrocirúgicas, agulhas hipodérmicas e pinos de segurança, o instrumentador é responsável pela verificação da quantidade de agulhas no momento de abertura de pacotes, além disso, conta continuadamente o número de agulhas em campo e as transfere ao cirurgião na base de troca. Segundo MEEHER e ROTHROK, (2008 apud SOUZA; COUTINHO, 2014 apud SOUZA; COUTINHO, 2014) após o uso o circulante deve ensacar as agulhas e etiquetá-las com o número de agulhas e o nome de quem as contou. Entretanto, isto não é visto na rotina hospitalar, sendo as agulhas descartadas após todo o procedimento em recipiente apropriado para descarte, do mesmo modo que as compressas, as agulhas nunca devem sair da sala cirúrgica durante todo o procedimento cirúrgico, por qualquer razão, as agulhas quebradas devem ser estimadas e deixadas à parte para contagem final. 10.2 Contagem de Instrumentos Muitos hospitais recomendam a contagem somente quando uma grande cavidade do corpo é acessada ou a ferida é muito profunda, pois pode ocorrer de o instrumental ser acidentalmente deixado no paciente o material deve ser contado inicialmente em pré-operatório, na Central de Materiais, onde são montadas as caixas cirúrgicas, antes do começo da cirurgia e antes do fechamento de acordo com a rotina cirúrgica, durante a contagem de instrumentos, além da percepção do número de peças, é importante a observação da qualidade delas, materiais desarticulados e quebrados não devem fazer parte da cirurgia, devem ser separados para posterior reparo da mesma forma que as compressas e as agulhas, os demais materiais nunca devem sair da sala cirúrgica durante todo o procedimento cirúrgico, por qualquer razão (MEEHER, ROTHROK, 2008 apud SOUZA; COUTINHO, 2014). 36 10.3 Contagem Incorreta Como já comentado, se não houver concordância entre o número de materiais descritos pelo circulante e o número verificado pelo instrumentador, o procedimento serárefeito imediatamente, se persistir a incorreção, o circulante precisa informar ao cirurgião a incompatibilidade de números ou de instrumentos a partir daí, inicia-se uma busca do item por parte de toda a equipe cirúrgica, se não houver sucesso, um filme de raios X é feito, se o filme não apresentar resultado positivo, a contagem é registrada como incorreta e o filme de raios X é notificado em relatório para a comprovação (MEEHER, ROTHROK, 2008 apud SOUZA; COUTINHO, 2014 ). 11 CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO Fonte: encore.com.br No dizer de Ramos et al. (2000) a esterilização é o processo de destruição de todas as formas de vida microbiana: bactérias, fungos, vírus e esporos mediante a aplicação de agentes físicos, químicos ou físico-químicos: Físicos: Vapor saturado /autoclaves Calor seco/estufa Raios Gama/cobalto 60 Físico-químicos: Esterilizadoras a Óxido de Etileno (ETO) 37 Plasma de Peróxido de Hidrogênio Vapor de Formaldeído Químicos: Glutaraldeído Formaldeído Ácido peracético 11.1 Métodos de esterilização Físicos Esterilização por meio físico consiste na utilização do calor, em suas várias formas, e alguns tipos de radiação. Esterilização por vapor saturado sob pressão: É o processo que oferece maior segurança no meio hospitalar. Sendo o método preferencial para o processamento de material termo resistente, destruindo todas as formas de vida em temperaturas entre 121°C a 132°C. A esterilização a vapor é realizada em autoclaves. Vale lembrar que o vapor saturado é um gás e, portanto, está sujeito às leis dos gases da física. Não se pode obter uma redução na 36 temperatura do vapor saturado sem correspondente diminuição da pressão e vice-versa. Em regiões de altitude elevada como Brasília, é necessário usar maiores pressões do vapor para se obter a mínima variação de temperatura para esterilização. Isto ocorre porque a pressão atmosférica varia com a altitude (RAMOS et al., 2000). Mecanismo de ação: Os microrganismos são destruídos pela ação combinada da temperatura, pressão e umidade que promovem a termo coagulação e a desnaturação das proteínas da estrutura genética celular. Fases do ciclo de esterilização: • drenagem do ar na câmara de esterilização – possibilita a penetração do vapor; • período de exposição – começa a ser marcado no instante em que a câmara atinge a temperatura previamente estabelecida demonstrada pelo termômetro. Compreende três tempos: 38 • da penetração do vapor: é o intervalo necessário para que a carga atinja a temperatura da câmara; • da esterilização: é o menor intervalo necessário para a destruição de todas as formas de vida microbiana em uma determinada temperatura; • da confiança: é um período adicional, geralmente igual à metade do tempo de esterilização, adotado na autoclavação de artigos em que a penetração do calor é, ou poderá ser, retardada ou variável. O excesso na margem de segurança é uma prática antieconômica, pois as combinações do custo de energia com a deterioração dos materiais por excessiva exposição ao calor aumentam as despesas. • exaustão do vapor – realizado por uma válvula ou condensador; • secagem da carga –obtida pelo calor das paredes da câmara em atmosfera rarefeita. Recomendações de uso: por se tratar de um aparelho extremamente sensível são fundamentais os seguintes passos para evitar abortamento do ciclo: - Limpeza com remoção completa de resíduos orgânicos; - Secagem completa; - Embalagem e selagem adequadas. OBS: Não é indicada a esterilização de instrumentos com lumens longos e estreitos e de fundo fechado. Riscos ocupacionais: O processo de esterilização foi concebido de forma a evitar o contato direto com o peróxido de hidrogênio líquido, na forma de vapor ou plasma, independentemente da fase em que o processo se encontre. O material não necessita aeração pois os resíduos finais do processo são água e ar, portanto, é seguro para o meio ambiente e o trabalhador (RAMOS et al., 2000, p. 1). 39 12 BIBLIOGRAFIA ALVES, Teresa Cristina. Infoteca. Manual de equipamento de proteção individual, São Carlos, p. 1-28, 16 dez. 2013. CORRÊA, Danilo Alves. Revista. Importância da aplicação da biossegurança em laboratórios de ensino e pesquisa. 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Central de Material e Esterilização, Brasília, p. 1-55, 14 jul. 2000. 40 SAÚDE, MINISTÉRIO DA. Fiocruz. Agentes Biológicos, Brasília, p. 1-53, 16 out. 2006. SAÚDE, MINISTÉRIO DA. Proto. Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção com Material Biológico, Brasília, p. 1-60, 16 set. 2014. SOUZA, Emyle Brito de; COUTINHO, Itágores Hoffman I Lopes Sousa. Cirurgia. Manual básico de metodização cirúrgica, Palmas, p. 1-44, 16 out. 2014.
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