Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Infecção urinária 1. Introdução 2. Aspectos epidemiológicos 3. Rotas de infecção e patogênese 4. Relação hospedeiro-agente infeccioso 5. Manifestações clínicas 6. Diagnóstico 7. Investigação do trato urinário por imagens 8. Tratamento e quimioprofilaxia 9. Seqüelas da ITU e prognóstico INTRODUÇÃO As infecções urinárias representam ~20% das consultas pediátricas, constituindo-se em causas comuns de infecção. Além disso, podem indicar uropatias obstrutivas e produzir seqüelas como infecções recorrentes, HA e IRC. A maioria das ITU são oligo ou assintomáticas ou apre- sentam sintomas inespecíficos, dificultando o diagnóstico. Todo o trato urinário, desde os rins até a uretra, pode sediar a infecção. Têm sido descritos fatores agravantes para a evolução das ITU: idade, virulência do germe, integridade do TU, etc. ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Não se sabe com certeza sua incidência e prevalência. Pico de incidência em meninos (1oano) e em meninas (4o). Incidência em meninas (3%) > meninos (1.1%), exceto no período neonatal. Não há correlação com condições sócio-econômicas. A mortalidade é baixa, exceto no período neonatal. Não se têm a noção precisa da incidência de pielonefrite crônica e de suas seqüelas (HA, IRC). PATOGÊNESE Fatores Bacterianos: 1- E. coli Parede celular: Ag O, endotoxina (LPS) Cápsula: Ag K (virulência), Ag H (mobilidade) Fímbrias: P fímbria (adesão) 2- Proteus Móvel e flagelado Produz urease (ph alcalino e cálculos) 3- Outros agentes: BGN, BGP, pseudomonas, estafilococos PATOGÊNESE Fatores do hospedeiro 1- Anatômicos Refluxo vésico-ureteral Duplicação dos rins e ureteres Obstrução e estase urinária 2- Funcionais Bexiga neurogênica, bexiga não inibida, micção infreqüente 3- Imunológicos Resposta inflamatória, grupo sangüíneo e estado secretor Imunidade humoral e celular ROTAS DE INFECÇÃO Via ascendente: Ocorre na maioria das vezes, exceto no período neonatal Bactérias do TGI colonizam o períneo ou a região prepucial, entram pela uretra, multiplicam-se na bexiga, podendo inva- dir o TU, produzindo sintomas e evolução variável Via hematogênica: é a principal no período neonatal Principais agentes etiológicos: Bactérias na maioria (E. coli, Proteus, Pseudomonas, outros BGN, estafilococos e outros BGP, BK); vírus e fungos RELAÇÃO HOSPEDEIRO-AGENTE INFECCIOSO Interação entre virulência da bactéria + resposta inflama- tória x fatores de defesa do hospedeiro. Efeito da idade e do sexo. Simbiose na infecção assintomática (bacteriúria). Atividade fagocítica do urotélio. Receptores do urotélio. Uromucóide (proteína de Tamm-Horsfall). MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ITU nas crianças mais novas x nas crianças mais velhas. ITU alta x ITU baixa. Primeira infecção x infecções recorrentes. Bacteriúria assintomática. Dados de anamnese: sintomas gerais x específicos. Achados de exame físico. DIAGNÓSTICO Exame de urina: técnica de coleta, interpretação Gram de gota de urina não centrifugada Urocultura (critérios de Kass) Causas de erros na UR e urocultura Diagnóstico diferencial INVESTIGAÇÃO POR IMAGENS Ultrassom renal UCM Urografia excretora Cintilografia renal Controvérsias Protocolos de investigação Obstrução da JUP (A) corte longitudinal do rim esquerdo mostrando parênquima displásico. (B) Obstrução da JUP em unidade esquerda de rim em ferradura. B A Seguimento Ambos normais DMSA (seguimento) RVU (profilaxia) DMSA/ DTPA Alterado (manter profilaxia) US e UCM ITU comprovada Hidronefrose (sem RVU) DMSA / DTPA/ UE < 2 anos US > 2 anos Seguimento Ambos normais UCM TRATAMENTO Princípios da terapêutica antimicrobiana Tratamento erradicador Quimioprofilaxia Tratamento da bacteriúria assintomática Tratamento cirúrgico Abordagem do paciente com ITU SEQÜELAS E PROGNÓSTICO Pielonefrite crônica e nefropatia do refluxo Risco de recorrência de ITU Risco de formação de cicatrizes Risco de HA e IRC Fatores de risco Fatores agravantes Cuidados de enfermagem nas infecções urinárias e citar tre diagn´soticos de enfermagme na linguagem a CIPE
Compartilhar