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Dinâmicas em grupo

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DINÂMICA DE GRUPO E 
RELAÇÕES HUMANAS
Histórico
Fundamentos Teóricos
Fundamentos Práticos
Profa. Sandra Benevento Bertelli
Revisão e adaptação
Prof. Marcos Romão
"Um Encontro de dois: olhos nos olhos, 
face a face.
E quando estiveres perto, arrancar-te-ei 
os teus olhos e colocá-los-ei no lugar dos 
meus;
E arrancarei meus olhos para colocá-los 
no lugar dos teus;
Então ver-te-ei com os teus olhos e tu ver-
me-ás com os meus." 
(J.L.Moreno)
Histórico
 As primeiras experiências no 
sentido de treinar pessoas para 
sentirem melhor os problemas de 
Relações Humanas foram feitas 
por:
 Kurt Lewin e Moreno
Kurt Lewin
1890 - Nasce Kurt Lewin na Prússia. 
1947 - Com 56 anos morre Kurt Lewin.
 Foi o psicólogo que deixou a herança mais 
importante para o movimento das Ciências 
do Comportamento. 
 Ele constituiu a passagem das Relações 
Humanas para o movimento seguinte e 
orientou e ou inspirou a maior parte dos 
pesquisadores dedicados à Administração e 
à Psicologia Industrial de década de 1960. 
 Com Gordon Allport, Lewin foi a maior 
influência para a introdução da Psicologia 
Gestalt nas universidade americanas.
Jacob Levy Moreno (1889 –1974)
 Foi um filósofo, psicólogo, médico e psiquiatra 
judeu nascido na Romênia e naturalizado 
Americano criador do psicodrama e pioneiro no 
estudo da terapia de grupo.
 Conhecido como o pai do Teatro Espontâneo, 
Psicoterapia de Grupo, Psicodrama e Sociodrama
e Sociometria.
 Morreu aos 85 anos de idade e pediu que em sua 
sepultura fossem gravadas as seguintes palavras: 
“Aqui jaz aquele que abriu as portas da Psiquiatria à 
alegria”.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
 J. Pratt, 1905 – criou intuitivamente o método das classes 
coletivas, que consistiam em uma aula prévia sobre higiene e 
problemas de tuberculose. Esse método mostrou bons 
resultados e constituiu a primeira experiência grupoterápica
registrada na literatura especializada. O método está sendo 
revitalizado através de grupos homogêneos de auto-ajuda 
coordenado por médicos ou corpo de enfermagem.
 Freud, 1910 – trouxe valiosas contribuições específicas em 
psicologia de grupos humanos, através de seus 5 conhecidos 
trabalhos: As perspectivas futuras da terapêutica psicanalista, 
Totem e Tabu, Psicologia das massas e Análise do Ego, O 
Futuro de uma Ilusão e Mal Estar na Civilização. No entanto, 
nunca trabalhou diretamente com grupoterapias.
 Moreno, 1930 – Introduziu a expressão “Terapia de 
grupo”. O amor pelo teatro desde a infância propiciou 
a técnica grupal de psicodrama.
 K. Lewin, 1936 – criou a expressão “dinâmica de 
grupo”, substituindo o conceito de “classe e campo”. 
São importantes as suas concepções sobre o campo 
grupal e a formação dos papéis.
 S.H. Foulkes, 1948 – Inaugurou a prática da 
psicoterapia psicanalítica de grupo. Com enfoque 
gestáltico, introduziu uma série de conceitos e 
postulados que serviram como principal referencial 
de aprendizagem a sucessivas gerações de 
grupoterapeutas.
 Pichon Rivière, 1975 – Psicanalista argentino, 
altamente conceituado e com ênfase nos chamados 
grupos operativos. A partir dele, abriu-se um vasto 
leque de aplicações de grupos operativos, com algumas 
variações técnicas.
 W.R. Bion, 1940 – Partiu de suas experiências com 
grupos realizados em um hospital militar durante a 2ª. 
Guerra mundial.Entre suas contribuições destaca-se: 
“grupo de trabalho”, “grupo de pressupostos básicos”. 
Contribuiu enormemente para o entendimento da 
relação que o indivíduo portador de idéias novas trava 
com o estabelecimento no qual está inserido.
 ESCOLA FRANCESA – Ocorreu na década de 60 a partir dos trabalhos dos 
psicanalistas franceses: D. Anzieu e R. Kaes, retomando postulados originais 
de Freud. Com as concepções teóricas desses autores a grupoterapia começa 
a adquirir referenciais específicos.
 ESCOLA ARGENTINA – Os nomes dos psicanalistas argentinos L. Grinberg, 
M. Langer e E. Rodrigué são conhecidos pelo livro Psicoterapia Del grupo. Na 
atualidade destaca-se Gerald Stein com a concepção denominada 
“psicanálise compartida”, Rubén Zuckerfld com sua contribuição na utilização 
de técnicas grupais no atendimento de pacientes portadores de transtornos 
alimentares e Janine Puget que divulga a moderna “psicanálise das 
configurações vinculares”.
 ESCOLA BRASILEIRA – A psicoterapia de grupo foi inspirada pela 
psicanálise e começou com Alcion B. Bahia, bem como, Walderedo Ismael de 
Oliveira, Werner Kemper, Bernardo Blay Neto, luis Miller de Paiva, Oscar 
Rezende de Lima, Cyro Martins, David Zimmermann e Paulo Guedes.
CONCEITUAÇÃO DE GRUPO 
 O ser humano é gregário, existe em função de seus inter-
relacionamentos grupais. Um conjunto de pessoas constitui um 
grupo, um conjunto de grupos constitui uma comunidade e um 
conjunto interativo das comunidades configura uma sociedade.
Todo o indivíduo é um grupo ( na medida em que no seu 
mundo interno, um grupo de personagens introjetados, como os 
pais, irmãos, etc. convive e interage entre si) é muito vaga e 
imprecisa a definição de grupo, pois pode designar 
conceituações muito dispersas num amplo leque de acepções.
O que caracteriza um 
grupo propriamente dito?
CAMPO GRUPAL 
 Em qualquer grupo constituído se forma um campo 
grupal dinâmico que se comporta com uma estrutura 
que vai além da soma de seus componentes. Esse 
campo é composto por múltiplos fenômenos e 
elementos do psiquismo, tanto intra como os inter 
subjetivos e em constante interação entre todos. O 
campo grupal representa enorme potencial 
energético psíquico com o embate de forças coesivas 
e as destrutivas.
Aspectos que estão ativamente 
presentes no Campo Grupal.
FUNDAMENTOS TÉCNICOS
PONTOS PRINCIPAIS PARA O MANEJAMENTO TÉCNICO
 PLANEJAMENTO: Logística, Estratégia, Técnica e Tática
 SELEÇÃO E AGRUPAMENTO: Não existe unanimidade aos critérios 
de seleção
 ENQUADRE ( SETTING): é a soma de todos os procedimentos que 
organizam, normatizam e possibilitam o funcionamento grupal.
 MANEJO DAS RESISTÊNCIAS: o melhor instrumento para o 
coordenador de grupo é de ter uma ideia clara da função que elas 
estão representando para um determinado momento da dinâmica 
do seu grupo. O coordenador deve discriminar entre as resistências 
inconscientes; as que impedem a evolução do grupo e as que são 
bem vindas, porque mostram como o self de cada um e de todos 
aprendem a se defender na vida.
 MANEJO DE ASPECTOS TRANFERENCIAIS : reconhecer 
e discriminar mas lembrando que no campo grupal as 
manifestações transferências adquirem complexidade 
maior do que na individual porque existem as 
transferências cruzadas.
 MANEJO DOS ACTINGS – Os acting (atuação) 
representam uma determinada conduta que se 
processa como uma forma de substituir sentimentos 
que não consegue se manifestar no plano consciente. A 
intensidade desses crescem em proporção geométricas 
a medida que indivíduos de características psicopáticas 
tenham sido incluídos em sua composição.
 FUNÇÕES DO EGO – A situação grupal propicia um 
surgimento das funções do ego, de como os indivíduos 
utilizam a capacidade de percepção, pensamento, 
conhecimento, juízo, crítico, discriminação, 
comunicação, ação, etc. Trabalhar esses aspectos é 
importante para a instrumentalização técnica.
 PAPÉIS – Uma das características mais relevantes no 
campo grupal é a transparência do desempenho de 
papéis por parte de cada um dos componentes. Este 
fenômeno grupal consiste em que o indivíduo também 
está executando esses mesmos papéis nas diversas 
áreas de sua vida: familiar, profissional, social, etc.
 COMUNICAÇÃO – É de suma importância que os aspectos da 
normalidade e patologia da comunicação nos gruposrepresente 
para a técnica e a prática grupalísticas. Um excelente campo de 
observação de como são transmitidas e recebidas as mensagens 
verbais, com possíveis distorções e reações por parte de todos. Um 
aspecto da comunicação verbal que merece atenção especial é o 
que aponta para a possibilidade de que o discurso esteja sendo 
usado de fato não para comunicar, porém que ele esteja a serviço 
da incomunicação.
 ATIVIDADE INTERPRETATIVA – Engloba a participação verbal do 
coordenador que de alguma forma consiga promover a interação 
dos aspectos dissociados dos indivíduos, da tarefa e do grupo. A 
atividade interpretativa constitui-se como principal instrumento 
técnico, não existem fórmulas acabadas e certas, e cada 
coordenador deve respeitar o seu estilo peculiar e autêntico de 
formular e de ser.
 VÍNCULOS – Cada vez mais tem se valorizado a 
configuração que adquirem as ligações vinculares entre 
as pessoas. Indo além do conflito do vínculo do amor 
contra o ódio, considera-se mais importante a 
observação atenta de como se manifestam as 
diferentes formas de amor e agressão e as interações 
entre ambas.
 TÉRMINO – Designa duas possibilidades, uma é de que 
o grupo termine ou por dissolução ou para cumprir 
uma determinação prévia. A segunda é de que 
determinada pessoa encerre sua participação, embora 
o grupo continue.
Dinâmica de Grupo
 Estudo de grupos.
 Processos de grupo. 
Para a psicologia e sociologia
 um grupo são duas ou mais pessoas que 
estão mutuamente conectadas por 
relacionamentos sociais.
 desenvolvem vários processos dinâmicos.
 os processos incluem normas, papéis 
sociais, relações, desenvolvimento, 
necessidade de pertencer, influência 
social e efeitos sobre o comportamento.
Relações Humanas 
 Têm vida própria e peculiar.
 Do ponto de vista teórico as 
relações humanas resultam 
da mútua interação 
interindividual e coletiva, 
esta interação gera uma 
dinâmica, chamada de 
dinâmica de grupos. 
Os dez mandamentos das relações humanas
1. Fale com as pessoas. 
Na da há tão 
agradável e 
animado quanto 
uma palavra de 
saudação, 
particularmente hoje 
em dia quando 
precisamos mais de 
“sorrisos amáveis”.
2. Sorria para as 
pessoas. Lembre-
se que acionamos 
72 músculos para 
franzir a testa e 
somente 14 para 
sorrir.
3. Chame as pessoas pelo 
nome. A música mais 
suave para muitos 
ainda é ouvir o seu 
próprio nome.
4. Seja amigo e prestativo. 
Se você quiser ter 
amigos, seja amigo.
5. Seja cordial. Fale 
a aja com toda 
sinceridade: tudo 
o que você fizer, 
faça-o com todo 
o prazer.
6. Interesse-se sinceramente pelos 
outros. Lembre-se que você 
sabe o que sabe, porém você 
não sabe o que outros sabem. 
Seja sinceramente interessado 
pelos outros.
7. Seja generoso em 
elogiar, cauteloso 
em criticar. Os 
líderes elogiam. 
Sabem encorajar, 
dar confiança, e 
elevar os outros.
8. Saiba considerar os 
sentimentos dos outros. 
Existem três lados numa 
controvérsia: o seu , o 
do outro, e o lado de 
quem está certo.
9. Preocupe-se com a 
opinião dos outros. Três 
comportamentos de um 
verdadeiro líder: ouça, 
aprenda e saiba 
elogiar.
10. Procure apresentar um 
excelente serviço. O que 
realmente vale em 
nossa vida é aquilo que 
fazemos para os outros.

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