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Escola Primária e Secundária S.O.S HermannGmeiner TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO Disciplina: Física TEMA: Corrente elétrica continua Classe: 11ª Turma: B Discente: Kathelyn Bernardo N’chikoko : 15 Docente : dr. António Carlos Manheia Maputo, aos 14 Julho de 2018 ÍNDICE I. Introdução………………………………………………………………………..…... 3 1. Corrente eléctrica contínua………………………………………………….…………4 1.1.Definição……………………………………………………………..……………..……4 1.2.Sentido da corrente elétrica ………………………………………….…………………..4 1.3.Intensidade da Corrente ……………………………………….…….…………………..4 1.4.Lei de ohm …………………………………………………………….………………..4 1.4.1. Interpretação da resistência elétrica……………………………….……………..5 1.5.Circuitos eléctricos ………………………………………………………....…………..5 1.5.1. Circuitos Elétricos em Série e Paralelo…………………………….……………..5 1.5.1.1.Circuito em Série…………………………………………………….……..……..5 1.5.1.2.Circuitos em Paralelo………………………………………………….…………..5 1.6.Trabalho e potência da corrente eléctrica contínua………………………….…………..6 1.7.Forca eletromotriz………………………………………………………………………..6 1.8.Lei de ohm para um circuito fechado ………………………………………..…………..6 1.9. Leis de kirchhoff………………………………………….………………….…………..7 1.9.1. Primeira lei de kirchhoff……………………………………………….…………..8 1.9.2. Segunda lei de kirchhoff……………………………………………….…………..8 II. Conclusão………………………………………………………………….…………..9 III. Bibliografa …………………………………………………………………………...10 Introdução A Ciência Eléctrica estuda o fenómeno da existência e interacção entre cargas eléctricas. Tal como a massa, a carga eléctrica é uma propriedade fundamental da matéria que se manifesta através de uma interacção, designadamente através de uma força. No entanto, a carga eléctrica apresenta a particularidade de se manifestar através de uma força que tanto pode ser de atracção como de repulsão, ao contrário daquela manifestada pelas massas, que, como se sabe, é apenas de atracção. A lei fundamental da Ciência Eléctrica é a Lei de Coulomb. Esta lei estabelece que duas cargas eléctricas em presença uma da outra se atraem ou repelem mutuamente, isto é, interagem entre si através de uma força. Como grandeza de tipo vectorial, a força eléctrica possui, portanto, uma direcção, um sentido e uma intensidade. A direcção da força coincide com a da recta que une as duas cargas, o sentido é uma função dos sinais respectivos, positivos ou negativos, e a intensidade é uma função do módulo das cargas e da distância que as separa. O presente trabalho pertence a disciplina de Física, neste trabalho iremos abordar as correntes elétricas, onde poderemos apresentar todos aspectos relacionados a este tema. 1. Corrente eléctrica continua 1.2.Definição Uma corrente é considerada contínua quando não altera seu sentido, ou seja, é sempre positiva ou sempre negativa. A maior parte dos circuitos eletrônicos trabalha com corrente contínua, embora nem todas tenham o mesmo "rendimento", quanto à sua curva no gráfico i x t. 1.3. Sentido da corrente elétrica No início da história da eletricidade definiu-se o sentido da corrente elétrica como sendo o sentido do fluxo de cargas positivas, ou seja, as cargas que se movimentam do polo positivo para o polo negativo. Naquele tempo nada se conhecia sobre a estrutura dos átomos. Não se imaginava que em condutores sólidos as cargas positivas estão fortemente ligadas aos núcleos dos átomos e, portanto, não pode haver fluxo macroscópico de cargas positivas em condutores sólidos. Portanto , temos os seguintes sentidos. Sentido real: Ocorre nos condutores sólidos, é o movimento dos elétrons e acontece do polo negativo para o polo positivo. Sentido convencional: é o sentido da corrente elétrica que corresponde ao sentido do campo elétrico no interior do condutor, que vai do polo positivo para o negativo. OBS: O sentido convencional é sempre usado para análise da corrente elétrica. 1.4.Intensidade da Corrente É calculada através da representação matemática: Onde: i= intensidade da corrente Q = carga elétrica Δt = variação do tempo Sua unidade no Sistema Internacional de Unidades é o Ampère (A) 1.5. Lei de ohm A primeira Lei de Ohm afirma que a corrente elétrica que atravessa um dispositivo qualquer é sempre diretamente proporcional à diferença de potencial aplicada a esse dispositivo. Imagine um aparelho submetido a uma diferença de potencial (ddp) em que flui uma corrente elétrica de intensidade i. Caso o gráfico da ddp e da corrente seja retilíneo, a resistência do dispositivo independerá da variação da ddp, e esse equipamento será reconhecido como ôhmico. A razão entre a corrente elétrica e a ddp no gráfico acima fornece a inclinação da reta, que é a mesma para qualquer valor de ddp. Logo, podemos dizer que o material que foi submetido à voltagem obedece à lei de Ohm, pois a corrente elétrica que o atravessa é proporcional à ddp e a sua resistência é constante. Dispositivos que não apresentam um valor de corrente elétrica proporcional à ddp são denominados de não ôhmicos. Na Microeletrônica, a maior parte das tecnologias é feita com dispositivos que não obedecem à chamada Primeira lei de Ohm, como celulares, calculadoras etc. A equação U = R.i é frequentemente denominada de 1ª lei de Ohm, mas essa equação é utilizada para definir o conceito de resistência e pode ser também aplicada para materiais não ôhmicos. 1.5.1. Interpretação da resistência elétrica A resistência elétrica pode ser entendida como a dificuldade de se estabelecer uma corrente elétrica num determinado condutor A resistência elétrica de um condutor homogêneo, e de seção transversal constante, é proporcional ao seu comprimento, inversamente proporcional à sua área transversal e depende da temperatura e do material de que é feito o condutor: 1.6. Circuitos eléctricos Um circuito elétrico é a ligação de elementos elétricos, tais como resistores, indutores, capacitores, diodos, linhas de transmissão, fontes de tensão, fontes de corrente e interruptores, de modo que formem pelo menos um caminho fechado para a corrente elétrica. Um circuito elétrico simples, alimentado por pilhas, baterias ou tomadas, sempre apresenta uma fonte de energia elétrica, um aparelho elétrico, fios ou placas de ligação e um interruptor para ligar e desligar o aparelho. Estando ligado, o circuito elétrico está fechado e uma corrente elétrica passa por ele. Esta corrente pode produzir vários efeitos: óticos, cinéticos, térmicos, acústicos, etc. Circuitos elétricos são conjuntos formados por um gerador elétrico, um condutor em circuito fechado e um elemento capaz de utilizar a energia produzida pelo gerador. 1.6.1. Circuitos Elétricos em Série e Paralelo Circuito em Série: É o circuito onde todos os elementos se encontram interligados em série com a fonte de energia. No circuito em série a corrente elétrica é a mesma em todos os pontos do circuito e a tensão é dividida proporcionalmente. Circuitos em Paralelo: No circuito elétrico paralelo todos os elementos se encontram em paralelo com a fonte de energia. O circuito paralelo apresenta vários caminhos para a corrente. Em um circuito em paralelo a tensão é a mesma em todos os pontos do circuito. Porém a corrente varia de acordo com a resistência. 1.7. Trabalho e potência da corrente eléctrica contínua. 1.7.1. Trabalho É o produto da potência pelo tempo. Matematicamente: Onde: → trabalho elétrico ou energia elétrica em joules (J) P → potência elétrica em watts (W) t → intervalo de tempo em segundos (s) Na prática, a energia elétrica é medida em outra unidade: o watt-hora (Wh) e seu múltiplo, o quilowatt hora (kWh). Observe na equação anterior, que joule na verdade, é watt-segundo (Ws). Logo: 1 Wh = 3600 Ws = 3600 J 1.7.2. Potencia elétrica A potência elétrica é, portanto, uma grandeza muito importante na eletricidade. A maior parte dos equipamentos, dispositivos e máquinas elétricas necessitam que a potência seja especificada no projeto ou na aquisição. Por outro lado, o trabalho elétrico ou energia elétrica, como é mais conhecida, é o produto da potência pelo tempo. Logo, as duas grandezas estão diretamente relacionadas pelo tempo, e como a energia tem um custo, vale o velho ditado: tempo é dinheiro. Potência elétrica. Nos circuitos elétricos de corrente contínua, a potência elétrica é dada por: Onde: P → potência elétrica em watt (W) E → força eletromotriz (V) V → queda de tensão (V) I → intensidade de corrente (A) Sendo I = V/R e V = R.I mediante substituição em P = V.I, temos: Na prática, outras unidades de potência são também empregadas, especialmente na especificação de motores elétricos. São elas: CV (cavalo-vapor) e HP (horse-power). Onde: 1 CV = 736 W 1 HP = 746 W 1.8.Lei de OHM para circuitos fechados, ou lei de Pouillet A energia que o gerador fornece é utilizada em parte pelo circuito interno e o restante pelo circuito externo. E = Ri I + Re I Essa expressão resume a lei de Ohm para os circuitos fechados, ou lei de Pouillet: “a f.e.m. de um gerador é igual ao produto da intensidade da corrente pela resistencia total do circuito”.Vemos por aí que a f.e.m. é dada pelo produto de uma resistência por uma intensidade de corrente, o que confirma que f.e.m. é grandeza da mesma espécie que diferença do potencial. 1.9.Leis de kirchhoff Definição de nó, ramo e malha Quando em um circuito elétrico existe mais do que uma fonte de tensão e mais do que um resistor, geralmente são necessárias outras leis, além da lei de Ohm, para sua resolução. Estas leis adicionais são as leis de Kirchhoff, as quais propiciam uma maneira geral e sistemática de análise de circuitos. Elas são duas, a saber: · Primeira lei de Kirchhoff ou lei das Correntes · Segunda lei de Kirchhoff ou lei das Tensões Para o uso destas leis são necessárias algumas definições: Nó: é um ponto do circuito onde se conectam no mínimo três elementos. Ramo ou braço: é um trecho de um circuito compreendido entre dois nós consecutivos. Malha: é um trecho de circuito que forma uma trajetória eletricamente fechada. 1.9.1. Primeira lei de kirchhoff Uma boa introdução à Primeira Lei de Kirchhoff já foi vista no circuito paralelo. Num dado nó entrava a corrente total do circuito e do mesmo nó partiam as correntes parciais para cada resistor. Como no nó não há possibilidade de armazenamento de cargas ou vazamento das mesmas, tem-se que a quantidade de cargas que chegam ao nó é exatamente igual à quantidade de cargas que saem do nó. Desta constatação surge o enunciado da primeira lei de Kirchhoff: "A soma algébrica das correntes em um nó é sempre igual a zero." Por convenção, consideram-se as correntes que entram em um nó como positivas e as que saem como negativas. Desta forma, a lei das correntes de Kirchhoff pode ser interpretada da seguinte forma: 8.1.1. Segunda lei de kirchhoff A lei de Kirchhoff das tensões é aplicada nas malhas. Ela já foi usada no estudo dos circuitos de resistores em série, onde a soma das quedas de tensão nos resistores é igual à f.e.m. da fonte. Se no circuito existe mais de uma fonte de f.e.m. deve-se determinar a resultante das mesmas, ou seja, somá-las considerando os seus sentidos relativos. Para a aplicação da lei das tensões de Kirchhoff, faz-se necessário adotar alguns procedimentos que são descritos a seguir: 1. Atribuir sentidos arbitrários para as correntes em todos os ramos; 2. Polarizar as fontes de f.e.m. com positivo sempre na placa maior da fonte. Conclusão Apos a elaboração do presente trabalho, pudemos chegar a verificação que Entenda-se que, na fonte de f.e.m., uma forma de energia não-elétrica é convertida para elétrica cedendo energia para as cargas, ou seja, colocando as cargas em um potencial mais elevado. Nas quedas de tensão as cargas se dirigem para um potencial mais baixo havendo o consumo da energia das cargas convertendo-a para uma forma de energia não-elétrica, por exemplo, calor, luz etc. Assim, ao percorrer uma malha fechada, percebe-se que toda a energia entregue às cargas num trecho do circuito elétrico é dissipada num outro trecho. As principais grandezas da ciência eléctrica são a carga, a força, o campo, a energia, a tensão, a potência e a corrente eléctrica. Um dos objectivos deste capítulo é explicar a relação existente entre estas grandezas eléctricas, dando particular atenção às grandezas tensão e corrente eléctrica. Com efeito, a análise de circuitos visa essencialmente a determinação da relação corrente/tensão eléctrica em redes de componentes eléctricos e electrónicos. Bibliografia. ➢ http://efisica.if.usp.br/eletricidade/basico/gerador/ ➢ http://www.ufrgs.br/eng04030/Aulas/teoria/cap_01/grandeza.htm ➢ www.ufrgs.br/eng04030/Aulas/teoria/cap_00/indice.htm
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