Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GRÉCIAGRÉCIA ACRÓPOLE ACRÓPOLE E ÁGORAE ÁGORA “ Distingue-se então a cidade alta(a acrópole, onde ficam os templos dos deuses, onde os habitantes da cidade ainda podem refugiar- separa uma última defesa), e a cidade baixa ( a astu, onde se desenvolvem o comércio e as relações civis);mas são parte de um único organismo, pois a comunidade citadina funciona como um todo único(...)” Benévolo (1983:76) ÁgoraÁgora Atenas Planta geral da ágora de Atenas no século II aC. ÁgoraÁgora Atenas Vista da ágora com a acrópole ao fundo. ÁgoraÁgora Assos Planta geral da ágora de Assos no século II aC. ÁgoraÁgora Assos Vista geral da ágora de Assos no século II aC. AcrópoleAcrópole Atenas - 400 a.C. AcrópoleAcrópole Atenas - 400 a.C. Modelo da Acrópole. AcrópoleAcrópole Atenas - 400 a.C. Ilustração da Acrópole vista da cidade baixa AcrópoleAcrópole Atenas - 400 a.C. Reconstrução da Acrópole. RESIDÊNCIASRESIDÊNCIAS “ As casas de moradia são todas do mesmo tipo, e são diferentes pelo tamanho, não pela estrutura arquitetônica; são distribuídas livremente na cidade, e não formam bairros reservados a classes ou estirpes diversas”. Benévolo (1983:78) A CIDADE NA GRÉCIA Civilização Grega: Arquitetura de uma casa de campo Construídas em torno de um pátio Andron era a sala de jantar usadas pelos homens; Gineceu espaço das mulheres. Casa de campo grega ResidênciasResidências Olinto - 430 a.C. Planta de um quarteirão de casas em Olinto. ResidênciasResidências Delos - 88 a.C. Planta de duas casas, tal como reconstruídas depois do ano de 88. ResidênciasResidências Delos – século II a.C. Piso de mosaico do pátio central da casa. ResidênciasResidências Delos – século II a.C. “Casa das Máscaras”, pátio com colunatas de duas alturas. ResidênciasResidências Delos – século II a.C. Detalhe de uma coluna na casa. CIDADESCIDADES “ O espaço da cidade se divide em três zonas: as áreas privadas ocupadas pelas casas de moradia, as áreas sagradas – os recintos com os templos dos deuses – e as áreas públicas, destinadas às reuniões políticas, ao comércio, ao teatro, aos jogos desportivos etc”. Benévolo (1983:78) A CIDADE NA GRÉCIA Civilização Grega: Urbanismo Características gerais das cidades gregas: • O crescimento da população não produz uma ampliação gradativa, mas adição de outro organismo equivalente ou mesmo maior que o primitivo. Paleópole (cidade velha) e Neópole (cidade nova) ou ainda a partida de uma colônia para uma outra região. • Características de unidade, articulação, equilíbrio com a natureza, limite de crescimento, prioriza os espaços públicos (desapropriação), limpeza das ruas, fontes, estradas, calçadas, manutenção de latrinas e redes de esgoto – Modelo Universal Cidades até o final do século VI Cidades do século IV e V • Ruas estreitas e tortuosas traçados urbanos ortogonais • Acrópole é o único elemento fortificado quadrículas regulares • Exemplo: Atenas, Delos Mileto, Pesto etc. Elementos em comum: cidade alta e cidade baixa, ágora, aquedutos subterrâneos que desemboca em fontes públicas, teatros, ginásios, estádios. MiletoMileto Século V a.C. Planta de Mileto; os quarteirões medem aproximadamente 100x175 pés (cerca de 30x52 metros). A CIDADE NA GRÉCIA Civilização Grega: Urbanismo Pensamento grego sobre a cidade: Hípódamo de Mileto: Filósofo e arquiteto • Cidade ideal deve conter no máximo 10.000 habitantes; • Território dividido em três partes: consagrada aos deuses, uma pública e outra reservada às propriedades individuais. • Ruas traçadas em ângulo reto com poucas vias principais (5 a 10 metros) no sentido do comprimento, dividindo a cidade em faixas paralelas • Número maior de vias secundárias transversais (3 a 5 metros) • Quarteirões retangulares e uniformes variando para adaptar – se ao terreno ou outras exigências • Cidades como Mileto, Rodes, Pesto, Nápoles, Pompéia, Olinto, Agrigento são traçadas segundo o desenho geométrico de Hipódamo, mas confirmando e tornando sistemáticas as características da cidade grega. PrienePriene Planta Baixa da cidade de Priene PrienePriene Vista aérea da cidade de Priene SISTEMA TRILÍTICOSISTEMA TRILÍTICO ORDENS GREGAS A ordem era baseada no diâmetro de uma coluna, com outros elementos derivando dessa medida. Podemos citar como importante fato na arquitetura grega, o aperfeiçoamento da ótica (perspectiva), que já começara a fazer parte do período clássico (500 a 300 a. C. Sistema trilítico Duas pedras verticais (colunas) e uma horizontal (entablamento) que tem como função nivelar e unir as colunas, aio mesmo tempo que descarrega sobre elas o seu peso e o do telhado. As colunas orientam esse peso para o envasamento no qual estão assentes. ELEMENTOS ARQUITETÔNICOSELEMENTOS ARQUITETÔNICOS “No templo grego, os suportes são colunas cujo diâmetro é proporcional à altura e ao intervalo, manifestando assim, visivelmente, a lei de medida e de equilíbrio de forças que rege a natureza”. Argan ELEMENTOS ARQUITETÔNICOSELEMENTOS ARQUITETÔNICOS ORDEM DÓRICAORDEM DÓRICA “ No tipo original, o templo dórico, a coluna é afunilada, isto é, vai se estreitando para cima de forma que seja mais evidente o ponto em que o empuxo se contrapõe ao peso da arquitrave(...)” Argan(2003:69) “ A coluna dórica, desprovida de base, apóia- se diretamente sobre o estilobata(...)” Argan(2003:70) ORDEM DÓRICAORDEM DÓRICA ORDEM DÓRICAORDEM DÓRICA Capitel, Segundo templo de Atena Pronaia em Delfos. Final do século VI. Capitel, templo de Netuno em Pesto. Princípio ou meado do século V. ORDEM DÓRICAORDEM DÓRICA Esquema de um templo Dórico. ORDEM JÔNICAORDEM JÔNICA “ No templo jônico, as formas são mais ágeis,(...) os contornos, mais elásticos e sensíveis, as decorações, mais delicadamente entalhadas e mais pictóricas.(...)cujo fuste afuselado não se apóia diretamente sobre o estilobata, mas recebe impulso por meio de uma base formada por um anel convexo (toro) e um côncavo (gola ou tróquilo), que, com uma mola comprimida, empurram o fuste para o alto.” Argan (2003:72) ORDEM JÔNICAORDEM JÔNICA Detalhe da Voluta. Templo de Erecteion em Atenas. ORDEM JÔNICAORDEM JÔNICA Detalhe do Capitel. Templo de Erecteion em Atenas. ORDEM CORÍNTIAORDEM CORÍNTIA “No templo coríntio aparece um elemento novo, o plinto, um paralelepípedo alto que eleva a base das colunas do plano da estilobata. Essa vontade de levar ao alto a estrutura indica a tendência a uma abertura mais livre do edifício para a luz e a atmosfera. Isso é confirmado pela forma mais delgada das colunas(...) pelos capitéis em forma de cesto, com folhas encrespadas de acanto, pela decoração mais movimentada e naturalista e a multiplicidade das variantes de um edifício ao outro”. Argan (2003:73) ORDEM CORÍNTIAORDEM CORÍNTIA Detalhe de um capitel coríntio. A ordem Coríntia . variante da ordem jónica; . capitel decorado com folhas de acanto; Templo de Zeus, em Atenas (Grécia) TEMPLOSTEMPLOS “ O templo grego foi construído pelo povo para dar uma forma ao sentimento do sagrado que o invadia ao contemplar a natureza.” Argan (2003:69) PARTHENONPARTHENON Vista da extremidade oeste. Atenas – 447-432 a.C. PARTHENONPARTHENON Vista do lado sul e da extremidade leste. Detalhe do frontão: métopas e friso. Atenas – 447-432 a.C. PARTHENONPARTHENONO templo visto através do Propileu. Planta baixa. Atenas – 447-432 a.C. PROPILEUPROPILEU A entrada da Acrópole de Atenas. Atenas – 437-432 a.C. PROPILEUPROPILEU Pórtico anterior e parede de trás da ala norte. Atenas – 437-432 a.C. PROPILEUPROPILEU Ala norte e salão central vistos do oeste. Detalhe do Entablamento. Atenas – 437-432 a.C. PROPILEUPROPILEU Planta baixa reconstruída. Atenas – 437-432 a.C. ATENA NIKÉATENA NIKÉ Atenas – 425 a.C. ATENA NIKÉATENA NIKÉ Detalhe das colunas Atenas – 425 a.C. ATENA NIKÉATENA NIKÉ Atenas – 425 a.C. ERECTEIONERECTEION Atenas – 421-405 a.C. Vista da extremidade oeste. ERECTEIONERECTEION Lado sul do templo. Atenas – 421-405 a.C. ERECTEIONERECTEION Pórtico sul com cariátides. Atenas – 421-405 a.C. ERECTEIONERECTEION Capitéis e entablamento do pórtico norte. Atenas – 421-405 a.C. ERECTEIONERECTEION Planta baixa Atenas – 421-405 a.C. ZEUS OLÍMPICOZEUS OLÍMPICO Atenas – 170 a.C. Vista geral do templo. ZEUS OLÍMPICOZEUS OLÍMPICO Detalhe dos capitéis coríntios. Atenas – 170 a.C. ZEUS OLÍMPICOZEUS OLÍMPICO Detalhe dos capitel. Atenas – 170 a.C. ZEUS OLÍMPICOZEUS OLÍMPICO Desenho ilustrativo do templo. Atenas – 170 a.C. ApoloApolo Didima – século IV a.C. Frente e lado norte ApoloApolo Detalhes das bases decoradas das colunas. Didima – século IV a.C. ApoloApolo Elevação restaurada. Planta baixa. Didima – século IV a.C. TEMPLO CIRCULAR - TEMPLO CIRCULAR - tholotholo Delfos – 375 a.C. Vista geral a Oeste TEMPLO CIRCULAR - TEMPLO CIRCULAR - tholotholo Vista do lado leste. Delfos – 375 a.C. TIPOS DE TEMPLOSTIPOS DE TEMPLOS 1.Templo próstilo tetrastilo, em Selinute. 2.Templo anfipróstilo tetrastilo, em Atenas. 3.Templo períptero octastilo, em Atenas (Partenon).4.Templo díptero policrático, em Samos. TEATROSTEATROS “ A forma aberta do teatro está ao mesmo tempo em relação com o espaço natural, lugar ideal do mito, e com a vida da sociedade ou da polis: não somente geometriza ou reduz à ordem racional(...), mas cria também o espaço ideal para a manifesta repetição do mito diante da comunidade reunida” Argan (2003:74) Teatro de DionísioTeatro de Dionísio Atenas – século V a.C. Vista geral do teatro, localizado “aos pés” da acrópole. Teatro de DionísioTeatro de Dionísio Planta baixa Atenas – século V a.C. Teatro de EpidauroTeatro de Epidauro século IV a.C. Vista geral do teatro, o mais bem conservado. Teatro de EpidauroTeatro de Epidauro Planta baixa. século IV a.C. Teatro de EpidauroTeatro de Epidauro “No grande teatro de Epidauro (séc. IV ac), até as palavras dos atores em cena pronunciadas em voz baixa podiam ser ouvidas distintamente pelos espectadores mais afastados” Argan (2003:74) século IV a.C. Teatro de PrieneTeatro de Priene 369-371 a.C. Vista geral. Teatro de PrieneTeatro de Priene 369-371 a.C. Planta baixa. Teatro de PrieneTeatro de Priene 369-371 a.C. Assento principal do teatro. Teatro de PrieneTeatro de Priene 369-371 a.C. Ilustração do teatro restaurado. FotosFotos -LAURENCE, A.W. Arquitetura Grega. Cosac & Naify Edições: São Paulo, 1998. -Manuales Parramón Arte. Arquitectura Griega, Parramón Ediciones S.A.: Barcelona, 2000. -STRICKLAND, Carol. Arquitetura Comentada. Ediouro: Rio de Janeiro, 2003. -COLE, Emily. The Grammar of Architecture. Barnes & Nobles Books: 2005. -SUMMERSON, John. A Linguagem Clássica na Arquitetura. Martins Fontes: São Paulo, 1999. -BENÉVOLO, Leonardo. A História da Cidade. Perspectiva: São Paulo, 1983. -ROBERTSON, D.S. Arquitetura Grega e Romana. Martins Fontes: São Paulo, 1997. -ARGAN, G.C. Da Antiguidade a Duccio – v.1. Cosac & Naify: São Paulo, 2003. Referências BibliográficasReferências Bibliográficas -SUMMERSON, John. A Linguagem Clássica na Arquitetura. Martins Fontes: São Paulo, 1999. -BENÉVOLO, Leonardo. A História da Cidade. Perspectiva: São Paulo, 1983. -ARGAN, G.C. Da Antiguidade a Duccio – v.1. Cosac & Naify: São Paulo, 2003.
Compartilhar