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Minuta de resenha constitucional tributario

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM DIREITO E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
Resenha Crítica 
Trabalho da disciplina Direito Constitucional Tributário 
 
CONSTRUÇÃO DE UMA NAÇÃO: OS ESTADOS UNIDOS E SUA 
CONSTITUIÇÃO, 1763-1792. 
REFERÊNCIA: MOSS, A David. Construção de uma nação: Os Estados 
Unidos e sua constituição, 1763-1792. Pesquisa desenvolvida pela Harvard 
Business School. 25 de janeiro de 1996. 
BREVE RESUMO DO ARTIGO 
O presente artigo refere-se à construção da constituição dos EUA, 
sancionada no ano de 1788 com o empenho e intervenção de dois políticos e 
intelectuais: James Madison e Alexander Hamilton. No ano subsequente da 
nova constituição com o novo governo de George Washington, Hamilton e 
Madison, depois de assumirem seus novos cargos políticos, passaram a posição 
de opoentes ao assumirem opiniões diferentes quando Hamilton divulgou o seu 
“Relatório Relativo a uma Disposição para o Apoio de Crédito Público”, que 
referia-se a um planejamento financeiro radical para enfrentar as inúmeras 
dívidas públicas aumentadas no decorrer da guerra da independência dos 
camponeses americanos contra a Grã-Bretanha. 
ANÁLISE CRÍTICA SOBRE O ARTIGO 
No artigo, quando Hamilton, ao divulgar o planejamento financeiro 
recomendou quatro elementos básicos, que diziam: Primeiro, ele propôs que os 
credores estrangeiros tinham de receber o valor total da tarifa de juros 
contratada; em segundo, ele manteve que dívida interna tem de ser financiada a 
par, conquanto a uma taxa de juros parcialmente reduzida; em terceiro, 
Hamilton proclamou declarou que o governo federal precisaria admitir todas as 
dívidas de guerra dos estados; e em quarto, aconselhou empréstimos 
estrangeiros complementares e a necessidade de novos impostos de luxo 
(principalmente sobre o álcool) para custear estes compromissos. 
A opinião de Madison e muitos outros historiadores, apesar de 
consentirem com o pagamento de dívida externa, discordavam fervorosamente, 
dos lucros excessivos conquistados pelos especuladores nacionais, que tinham 
adquirido títulos públicos de cidadãos trabalhadores por uma pequena fração de 
seu valor concreto, e vários desses credores originais eram soldados, 
agricultores e artesãos que patrioticamente concordaram com os títulos do 
governo a fim de colaborar com financiamento da Guerra da Independência, 
ainda na década de 1780, fase de grande depressão financeira, muitos se 
sentiram obrigados a vender seus títulos por tostões sobre o dólar. 
 
 
 
 
 
1. Resenha Crítica 
Em seu plano financeiro, Hamilton trata com extrema importância o 
pagamento das dívidas decorrente da guerra pela independência das 13 
Colônias. Seu programa financeiro consistia em: recomendar que os credores 
estrangeiros recebessem integralmente as taxas de juros que foram contratadas; 
manter a dívida interna, mesmo com taxa de juro um pouco menor; o Governo 
assumir as dividas em decorrência da guerra; conseguir empréstimos 
estrangeiros adicionais e impor impostos de luxo, como na bebida alcoólica, 
para arrecadar para poder cumprir com os compromissos assumidos. 
 Em contrapartida Madison, apesar de concordar com a liquidação da 
divida externa, não concorda com a forma de arrecadar o dinheiro. Sua 
principal discordância fundava-se nos especuladores, que haviam lucrado muito 
com a compra de bens de cidadãos comuns como soldados e agricultores por 
valores mínimos, sendo que essas pessoas só aceitaram de bom grado pois eram 
patriotas e queriam ajudar da maneira que fosse para conseguir a 
independência, dessa forma vendiam suas poses para financia-la. Assim, 
Madison via como injusto impor aos credores originais (as pessoas comuns) as 
dividas feitas pelo Estado, sendo que quem lucrou com a venda de seus bens não 
foram eles e sim os especuladores.

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