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Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 41 39. (UFRJ) A reprodução de muitas espécies de mariposas é facilitada por substâncias voláteis lançadas no ar chamadas feromônios. Tais substâncias são produzidas por fêmeas e capazes de atrair machos a milhares de metros de distância. Cada feromônio atrai machos da espécie da fêmea que os produziu. A eficiência dos feromônios está relacionada a grandes diferenças morfológicas entre machos e fêmeas (dimorfismo sexual), como mostram as figuras abaixo. Armadilhas contendo feromônios são utilizadas para eliminar mariposas consideradas pragas das lavouras. Explique a importância do dimorfismo sexual das antenas para a reprodução das mariposas. 39. (UFMG) A língua dos seres humanos apresenta papilas gustativas, cada uma delas constituídas, por, aproximadamente, 200 botões gustativos, que são responsáveis pelas sensações de doce, salgado, amargo e azedo. 1. Analise estes gráficos, em que está representada a atividade de dois neurônios em um mesmo botão gustativo, na presença de diferentes substâncias: A) Com base nos dados apresentados nesses gráficos, indique se você é a favor de ou contra a teoria da existência de uma região específica da língua responsável pela percepção de determinado sabor – doce, salgado, amargo e azedo. Justifique sua resposta. B) A sensibilidade a sabores é considerada um fator de proteção contra a ingestão de substâncias tóxicas, que são comumente azedas ou amargas. A partir das informações contidas nos dois gráficos da página anterior, justifique essa afirmação. 2. Considerando a estrutura e função dos neurônios associados às papilas gustativas, cite o processo pelo qual a informação sensorial chega ao cérebro. 40. (UFMG) O ecoturismo e as viagens, especialmente as internacionais, levam as pessoas a diferentes partes do Planeta. Contudo, o corpo humano sofre alterações em decorrência de viagens, que podem dar origem a vários problemas de saúde. Por isso, já existem serviços médicos especializados em Medicina do Viajante. Alguns viajantes queixam-se de leves dores ou de sensação de “ouvido entupido”, que podem ocorrer na decolagem ou na aterrissagem de avião. Outros também sentem o mesmo quando, por exemplo, sobem rapidamente uma montanha. Cite o fator que provoca esses sintomas e explique a atuação dele no ouvido. Aula 44 – Sistema Endócrino Assim o sistema nervoso e o sistema sensorial, o sistema endócrino é um dos sistema integradores, permitindo a interação das várias células do corpo entre si e com o meio ambiente. O sistema endócrino corresponde ao conjunto de glândulas endócrinas, relacionadas à produção de mensageiros químicos transportados pelo sangue, os hormônios. Hormônios Os hormônios (do grego hormon, 'excitar') são substâncias lançadas no sangue que controlam diversas atividades no organismo. Cada hormônio age como mensageiro químico, atuando em determinados tecidos do corpo, os tecidos-alvo. Eles só agem nos tecidos-alvo porque estes são os únicos cujas células possuem receptores adequados para os respectivos hormônios. Apesar do hormônio estar espalhado por todo o corpo devido ao sangue, e ele só age em receptores específicos. Cada hormônio atua de modo diferente de acordo com sua natureza química. Natureza química dos hormônios Quimicamente, os hormônios podem ser de três tipos: - Protéicos, correspondendo a polipeptídios, como a insulina e o glucagon, ou oligopeptídios, como o ADH e a occitocina. - Esteróides, correspondendo a lipídios derivados do colesterol, como os hormônios do córtex supra-renal e hormônios sexuais. - Fenólicos, correspondendo a derivados de aminoácidos modificados, principalmente do aminoácido fenilalanina e do aminoácido tirosina (quimicamente derivado da fenilalanina), ambos dotados de grupos funcionais fenil, como os hormônios tireoidianos e adrenalina. Ação dos hormônios proteicos Os hormônios proteicos são incapazes de atravessar a membrana plasmática, tanto pelo seu grande tamanho como por sua natureza polar (sendo insolúveis na bicamada lipídica). Assim, eles se ligam a receptores específicos na membrana plasmática das células-alvo, o que leva à ativação da enzima adenilato- ciclase na membrana. Esta produzirá, do lado intracelular da membrana, a partir de ATP, um composto denominado AMPcíclico Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 42 (AMPc), um nucleotídeo que ativará enzimas para que haja a função hormonal. Como exemplo, o AMPc produzido a partir da ação do glucagon ativará a enzima fosforilase do glicogênio (glicogenase) para quebrar glicogênio em glicose nas células-alvo, ou seja, nos hepatócitos. O AMPc é chamado de 2° mensageiro da ação hormonal, uma vez que ele transfere às enzimas intracelularmente a mensagem inicialmente trazida pelo hormônio. Outros exemplos de 2os mensageiros são o GMPc e íons cálcio. O efeito deste tipo de hormônio é bastante rápido, uma vez que as enzimas responsáveis pelo seu efeito já estão previamente formadas, bastando ativá-las ou desativá-las. Célula hepática Receptor de glucagon Enzima adenilato ciclase ATP AMPc Enzima fosforilase inativa Enzima fosforilase ativa Glicogênio Glicose Glicose no sangue Hormônio glucagon Exemp lo de ação de hormônio protéico: ativação da enzima fosforilase pelo hormônio glucagon, promovendo glicogenólise. Ação dos hormônios esteroides Os hormônios esteroides são capazes de atravessar a membrana plasmática, uma vez que são apolares, e se ligam a receptores específicos dentro da célula-alvo, formando complexos hormônio-receptor que agem diretamente no material genético do indivíduo, induzindo a ativação ou inativação de genes, para que se produza ou interrompa a produção de determinada enzima. Como agem dentro da célula de maneira direta, não há a necessidade de um 2° mensageiro. O efeito deste tipo de hormônio é mais demorado, uma vez que as enzimas responsáveis pelo seu efeito ainda terão de ser produzidas ou deixadas de serem produzidas. Célula alvo Receptor de esteróide Complexo Hormônio‐ receptor (1) Hormônio esteróide entra na célula Núcleo DNA (2) Complexo hormônio‐receptor ativa a transcrição do DNA RNAm (3) RNAm sai do núcleo para promover a tradução no citoplasma Síntese protéica Mecanismo de ação de hormônio esteróide: ativação do DNA promovendo transcrição e tradução. Ação dos hormônios fenólicos A adrenalina não pode entrar na célula-alvo, e por isso se comporta como os hormônios protéicos, mas os hormônios tireoidianos podem entrar na célula-alvo e por isso agem como os hormônios esteroides. Glândulas Endócrinas Alguns hormônios são fabricados por células isoladas em determinados órgãos, como ocorre com a gastrina nas células do estômago ou a enterogastrona no duodeno ou ainda os neurormônios ou neurotransmissores nos neurônios. A maior parte dos hormônios, entretanto, é fabricada por agrupamentos de células epiteliais, as glândulas endócrinas. Ao contrário das glândulas exócrinas, que possuem ductos secretores para eliminar suas secreções numa determinada cavidade corporal ou no meio externo, as glândulas endócrinas lançam suas secreções, denominadas hormônios, direto no sangue, uma vez que não possuem esses ductos secretores. Localização anatômica das principais glândulas endócrinas em mulheres; em homens, ocorrem testículos ao invés de ovários. 1. Glândula Pituitária ou Hipófise O hipotálamo é a região do sistema nervoso que controla a ação hormonal no corpo humano. Ele se localiza na base do encéfalo e encontra-se anatomicamenteligado à hipófise, localizada imediatamente abaixo dele. A hipófise se encontra abrigada numa cavidade óssea, a cela túrcica do osso esfenoide, na base do crânio. Relação entre hipotálamo e hipófise. Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 43 Anatomicamente falando, a hipófise se divide em três regiões: - Adenohipófise ou hipófise anterior ou lobo anterior da hipófise, que produz hormônios tróficos, que estimulam outras glândulas; sua liberação está condicionada ao controle do hipotálamo, que produz fatores de liberação ou RF (releasing factors) específicos para cada hormônio da adenohipófise; - Hipófise intermediária ou lobo intermediário da hipófise, que produz um único hormônio, que é o hormônio melanotrófico ou intermedina, em alguns vertebrados inferiores. - Neurohipófise ou hipófise posterior ou lobo posterior da hipófise, que não produz hormônios próprios, mas armazena hormônios produzidos pelas células neurossecretoras do hipotálamo. 1.1. Adenohipófise O eixo hipotálamo-hipófise justifica como o hipotálamo controla a atividade hormonal no organismo. O hipotálamo produz fatores de liberação que agem sobre a adenohipófise para que esta libere os hormônios que produz, ditos hormônios tróficos. Os hormônios tróficos, como já mencionado, estimulam as outras glândulas para que liberem seus hormônios. HIPOTÁLAMO Fatores de liberação ADENOHIPÓFISE Hormônios tróficos (ex.: TSH, hormônio estimulante da tireóide) GLÂNDULA ALVO (ex.: tireóide) Hormônios atuantes nos órgãos efetores (ex.: tiroxina) Os hormônios estimulados pelos hormônios tróficos têm efeito de feedback (ou retroalimentação) sobre o hipotálamo. - Caso haja concentrações exageradas de um determinado hormônio no sangue, há um feedback negativo sobre o hipotálamo, diminuindo a liberação do fator de liberação correspondente, o que leva à diminuição na produção do hormônio tráfico correspondente, e, por fim, diminuindo a produção do hormônio que inicialmente estava em altas concentrações. - Caso haja concentrações insuficientes de um determinado hormônio no sangue, há um feedback positivo sobre o hipotálamo, aumentando a liberação do fator de liberação correspondente, o que leva ao aumento na produção do hormônio tráfico correspondente, e, por fim, aumentando a produção do hormônio que inicialmente estava em baixas concentrações. Os hormônios tróficos da adenohipófise são: Hormônios gonadotróficos ou gonadotrofinas Os hormônios gonadotróficos ou gonadotrofinas estimulam as gônadas, sendo de dois tipos, FSH ou hormônio folículo- estimulante, e LH ou hormônio luteinizante. O LH pode ser chamado nos homens de ICSH ou hormônio estimulante das células intersticiais de Leydig. Sua atuação é descrita durante a análise do ciclo menstrual. TSH ou hormônio tireotrófico O TSH ou hormônio tireotrófico ou hormônio estimulante da tireóide ou tireotrofina estimula a tireóide a produzir tiroxina. ACTH ou hormônio adrenocorticotrófico O ACTH ou hormônio adrenocorticotrófico ou hormônio estimulante do córtex das adrenais ou adrenocorticotrofina estimula o córtex das adrenais (supra-renais) a produzir corticoides. Prolactina ou hormônio mameotrófico A prolactina ou hormônio mameotrófico tem importante papel na estimulação da produção de leite pelas glândulas mamárias pelas mulheres após o parto, mas sua função ainda é desconhecida no homem; em aves, estimula a produção do leite- de-pombo pelo papo desses animais quando há crias. A prolactina, por feedback negativo, inibe a liberação de gonadotrofinas na mulher que amamenta, inibindo a ovulação e impedindo que engravide nos primeiros meses de vida da criança. Esse é um método anticoncepcional que pode ser usado, desde que a criança se alimente exclusivamente de leite materno nos primeiros meses de vida, sendo conhecido como amenorreia da lactação. STH ou hormônio somatotrófico ou hormônio do crescimento ou hGH O STH ou hormônio somatotrófico ou somatotrofina ou hormônio do crescimento ou hGH (human growing hormone) estimula o crescimento do indivíduo de várias maneiras. Primeiro, o STH induz a gliconeogênese, ou seja, a quebra de gordura e proteínas para a produção de derivados glicídicos. Desse modo, há a disponibilização de maior quantidade de nutrientes no sangue para que se forneça energia para o crescimento. Como o indivíduo passa a utilizar maior quantidade de gordura e proteínas em detrimento dos açúcares, esse efeito é conhecido como “efeito poupador de glicose” ou “efeito diabetogênico” do STH, uma vez que a glicose do sangue não é diretamente utilizada e ocorre um aumento de glicemia. A lipólise, ou seja, a queima de gordura que ocorre na gliconeogênese explica por que o emagrecimento rápido da maioria das crianças em crescimento. Segundo, o STH age no fígado, e em menor grau nos rins, acredita-se, para estimular a produção do hormônio somatomedina, que age no crescimento direto de cartilagens. Exercícios físicos em geral promovem queda de glicemia, o que leva à liberação de hormônio do crescimento para promover gliconeogênese, o que acaba também proporcionando um estímulo ao crescimento. Além disso, a maior parte do hormônio do crescimento é liberada durante o sono do indivíduo, quando, devido ao longo período de jejum do sono, os níveis de glicemia caem e a função do STH de estímulo à gliconeogênese é requerida. Uma curiosidade: durante a noite, quando o indivíduo está deitado, diminui a pressão do peso do corpo sobre as vértebras, e o espaço entre ela aumenta, deixando o indivíduo um pouco maior Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 44 quando acorda (poucos centímetros). Ao passar o dia todo em pé ou sentado, as vértebras voltam a ser comprimidas e o indivíduo volta a diminuir um pouco. Deficiência de STH: Nanismo Hipofisário A deficiência de STH na infância impede o crescimento adequado do indivíduo, de modo que ele desenvolve um quadro denominado de nanismo hipofisário. Antes da soldadura das epífises, esse quadro pode ser revertido com a utilização do hormônio do crescimento. Em adultos, a falta de STH não acarreta nenhum problema em especial. Excesso de STH: Gigantismo Hipofisário e Acromegalia O excesso de STH antes da soldadura das epífises, e portanto na infância, causa o gigantismo hipofisário. Após a soldadura das epífises, e portanto na idade adulta, já que os ossos não apresentam mais crescimento em comprimento, o excesso de STH promove o crescimento de cartilagens, como nariz e orelhas, e dos ossos em espessura, causando alongamento dos dedos e projeção do queixo para frente. Esse crescimento das extremidades é exatamente o significado da palavra acromegalia. Níquel Náusea – Fernando Gonsales 1.2. Hipófise intermediária Certos vertebrados possuem na hipófise uma região denominada lobo intermediário. Esta região é bastante rudimentar na espécie humana, mas também está presente nela. O lobo intermediário produz o MSH ou hormônio estimulante dos melanócitos ou intermedina. Esse hormônio regula a atividade de produção de melanina em melanócitos. Em vertebrados inferiores, como peixes e répteis, o lobo intermediário é muito desenvolvido e secreta grande quantidade de MSH. Essa secreção é regulada, independentemente, pelo hipotálamo, em resposta à quantidade de luz à qual o animal é exposto, ou em resposta a outros fatores ambientais. Nesses casos o MSH atua determinando mudanças de pigmentação na pele, sobretudo na época de reprodução, estando essas alterações relacionadas ao aumento na atração sexual. Em vertebrados superiores,o MSH determina mudanças de pigmentação dos pelos sazonalmente, para possibilitar melhores condições de camuflagem, como é o caso de mamíferos que vivem no Ártico e tem pelos escuros no verão e brancos no inverno. Na espécie humana, o MSH é na verdade derivado do ACTH, sendo pois produzido na adenohipófise. O MSH é produzido, entretanto, em tão pequenas concentrações em humanos que praticamente não tem efeito. O ACTH tem efeito sobre os melanócitos em intensidade bem menor, mas como sua concentração no sangue humano é bem maior, acaba sendo o principal responsável pela atividade de melanócitos, excetuando, é claro, o estímulo direto pelo sol. 1.3. Neurohipófise Como já mencionado, a neurohipófise apenas armazena hormônios produzidos por neurônios especiais do hipotálamo, denominados células neurossecretoras. O hipotálamo controla também a liberação desses hormônios. Os hormônios do hipotálamo armazenados na neurohipófise são: Occitocina A occitocina estimula as contrações uterinas que levam ao parto, tendo ação, pois, sobre a musculatura lisa do miométrio uterino. Outro importante efeito da occitocina é o de estimular a ejeção do leite pelas glândulas mamárias após o parto. A sucção do mamilo é um dos principais estímulos à liberação de occitocina, levando o leite a ser liberado para a criança. Mais recentemente, a occitocina passou a ser vista como promotora de efeitos neurológicos, no sentido de promover o surgimento de elos afetivos entre a mãe e a criança. Por esse motivo, e por ser também liberado durante o ato sexual, a occitocina tem sido apelidada nos últimos tempos de “hormônio do amor”. Experimentos mostram que indivíduos com níveis mais elevados de occitocina no corpo estão mais propensos a criação de vínculos afetivos, inclusive no que diz respeito a aumentar os níveis de confiança nos indivíduos próximos. ADH ou hormônio anti-diurético ou vasopressina O ADH ou hormônio anti-diurético ou vasopressina, estimula a reabsorção de água nos túbulos renais, diminuindo a produção de urina. De modo bem preciso, o ADH diminui o volume urinário aumentando a permeabilidade de duas regiões do néfron, o ramo ascendente da alça de Henle e a porção inicial do túbulo contorcido distal, normalmente impermeáveis à água. Assim, ocorre maior reabsorção de água dos rins para o sangue, resultando em diminuição na produção de urina e em aumento da volemia, volume de água no sangue. Esse aumento de volemia, por sua vez, leva a um aumento na pressão arterial no indivíduo. Em dias quentes, a intensa perda de água através do suor faz com que o organismo libere ADH para reduzir a produção de urina, o que levaria a uma excessiva desidratação. Por outro lado, em dias frios, a pequena produção de suor faz com que sobrem mais excretas para serem liberadas pela urina. Além disso, o aumento no metabolismo necessário para aumentar a produção de calor corporal e compensar o frio do ambiente leva à produção de mais excretas. Desse modo, o indivíduo urina mais em dias mais frios. Quando se ingere bebida alcoólica, observa-se que há um aumento do volume de urina. Isso ocorre porque o álcool inibe a liberação do ADH pela neurohipófise. Devido à liberação inibida de ADH, aumenta a diurese, o que leva o indivíduo à desidratação. Essa desidratação, por sua vez, leva à sede e dor de cabeça características da ressaca. Ainda vai beber, vai? Deficiência de ADH: Diabetes Insipidus Na deficiência de ADH, ocorre um aumento na diurese e uma redução na volemia. Essa redução no volume de água no sangue conduz a um aumento na glicemia. Perceba que a Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 45 quantidade de glicose não se altera, mas com um menor volume de água no sangue, aumenta a concentração de glicose. Esse quadro é denominado diabetes insipidus, e nele não há eliminação de glicose na urina, como na diabetes mellitus. 2. Glândula Pineal ou Epífise A glândula pineal ou epífise se situa entre os dois hemisférios cerebrais, num ponto posterior à localização da hipófise. A glândula pineal atua na produção do hormônio melatonina, que regula o ritmo circadiano ou relógio biológico, principalmente na regulação dos ciclos de sono e vigília. A diminuição da luminosidade durante a noite leva à produção de melatonina, promovendo o relaxamento no indivíduo e predispondo o mesmo ao sono. De maneira contrária, o aumento da luminosidade pela manhã leva à interrupção na produção de melatonina, predispondo o indivíduo a acordar. (Nas manhãs de chuva, a maior dificuldade em acordar parece se dar pelo fato de o céu nublado dificultar a passagem dos raios de sol, de modo que, para uma certa hora da manhã, a luminosidade é mais fraca do que seria de se esperar, e os níveis de melatonina circulantes mais altos...) O jet lag é uma condição que ocorre em viajantes submetidos a mudanças muito violentas de fuso horário em curtos períodos de tempo, o que não tem relação com a duração total da viagem, mas sim com o deslocamento no sentido de longitude, leste-oeste. Uma vez que o relógio biológico do indivíduo está adaptado ao fuso horário (e condições de luminosidade) de seu lugar de origem, a adaptação ao novo fuso horário pode fazer com que o indivíduo tenha dificuldade de dormir durante a noite, se mantendo acordado, e dificuldade de dormir durante o dia, com intensa sonolência. Estima-se que, em média, a adequação ao novo fuso horário, com regulação da produção de melatonina em função das novas condições de luminosidade se dê à razão de um dia para cada hora diferente de fuso horário. Assim, para uma diferença de fuso de 8 horas, deve demorar algo em torno de 8 dias para a completa adequação ao novo fuso horário. Em países localizados em grandes latitudes, o pequeno número de horas de luminosidade por dia nos períodos de inverno leva ao aumento nos níveis médios de melatonina, com efeito depressor sobre o sistema nervoso central. Além de se dormir mais horas por dia nessa época, a ocorrência de episódios de depressão se torna bem mais comum, num fenômeno conhecido como depressão sazonal. Por outro lado, o pequeno número de horas de luminosidade por dia nos períodos de verão leva à diminuição nos níveis médios de melatonina, de modo a se dormir menos horas por dia nessa época. Em alguns mamíferos, chamados fotoperiódicos, a reprodução ocorrendo em apenas uma determinada época do ano está condicionada ao período diário de iluminação, que influencia diretamente a produção de melatonina. Como a escuridão estimula a produção de melatonina, sua quantidade no sangue é maior no inverno havendo efeito inibidor sobre os hormônios gonadotróficos hipofisários, levando os animais a não se reproduzir nessa época, o que traz a vantagem adaptativa de evitar que os filhotes nasçam numa época com reduzida disponibilidade de alimento. Nos período de verão, a maior luminosidade média diminui as quantidades de melatonina no sangue, cessando a inibição sobre os hormônios gonadotróficos hipofisários e permitindo a reprodução nesse período. 3. Timo O timo se situa na região mediana do tórax, à frente do coração e entre os dois pulmões, sendo um órgão linfoide, ou seja, formado por tecido conjuntivo hematopoiético linfoide e relacionado à produção de células de defesa do grupo dos linfócitos. O principal papel do timo está na produção dos linfócitos T, principais células de defesa do sistema imune específico. Acredita- se que todos os linfócitos T do corpo são derivados de células oriundas do timo, dele tendo saído para colonizar o sangue, a medula óssea e os gânglios linfáticos. Existem indícios de que o timo produz o hormônio timosina, que estimula a maturação dos linfócitos em todosos órgãos linfoides. 4. Tireóide A tireoide é uma glândula localizada no pescoço, por baixo da cartilagem cricoide, que forma o pomo-de-adão no homem, e é formada por dois lobos, num formato que lembra uma gravata borboleta. Nos vértices de seus lobos, pela face posterior, estão as quatro glândulas paratireoides. Vista anterior da tireoide. Vista posterior da tireóide com paratireoides. Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 46 Histologicamente, a tireóide possui numerosos folículos arredondados, como vesículas contendo uma substância gelatinosa chamada de coloide. As células epiteliais que formam as paredes desses folículos secretam os hormônios tireoidianos, que são a tiroxina e a (tireo)calcitonina. Tiroxina A tiroxina é o principal hormônio da tireóide, sendo produzido a partir do aminoácido tirosina e do iodo. Ocorrem duas formas principais, o T3 ou triiodotironina, com 3 átomos de iodo, sendo o mais ativo deles, e o T4 ou tetraiiodotironina, com 4 átomos de iodo, correspondendo à tiroxina propriamente dita. Tanto T3 como T4 mantêm o metabolismo do indivíduo, estimulando a produção das enzimas promotoras da respiração celular. Deficiência de tiroxina: Hipotireoidismo O hipotireoidismo é causado classicamente pela deficiência de iodo na alimentação, uma vez que o iodo é um componente necessário à fabricação da tiroxina. Com o hipotireoidismo e a queda nas taxas sistêmicas de tiroxina, a taxa metabólica estará bastante reduzida, e como tal haverá uma falta generalizada de energia no organismo. As consequências principais serão: - Bradipneia, ou seja, diminuição no ritmo respiratório; - Bradicardia, ou seja, diminuição no ritmo cardíaco; - Hipotensão arterial por falta de tônus muscular; - Depressão do sistema nervoso central, com sonolência, anorexia (falta de apetite) e apatia (falta de ânimo); - Ganho de peso, uma vez que, apesar da anorexia, o metabolismo está tão reduzido que o pouco alimento ingerido não é metabolizado, se acumulando; - Mixedema, edema generalizado desencadeado pelo acúmulo de proteínas devido à não metabolização dessas, com consequente retenção de água por osmose; - Bócio (inchaço na tireóide), uma vez que a deficiência de iodo faz com que a tireóide se hipertrofie na tentativa de captar o pouco iodo do sangue. No caso do hipotireoidismo, fala-se em bócio endêmico, pois o fenômeno era característico de áreas montanhosas, distantes do mar e onde a população não tinha acesso a iodo, o que tem mudado com a obrigatoriedade, por lei, de adição de iodo ao sal de cozinha. Se o indivíduo apresentar esta doença logo na infância, ela passa a receber a denominação de cretinismo, caracterizado sobretudo pela redução de crescimento e pelo retardamento mental devido ao não desenvolvimento cerebral com o baixo metabolismo. Modernamente, muitos casos descritos de hipotireoidismo têm sido relacionados a uma condição conhecida como tireoidite de Hashimoto, doença autoimune em que ocorre a produção de anticorpos contra a própria tireoide do indivíduo. Excesso de tiroxina: Hipertireoidismo O hipertireoidismo é causado classicamente por tumores benignos na tireóide. Daí a preocupação de se utilizar colares de chumbo para proteção da tireoide durante a execução de tomadas radiográficas. Com o hipertireoidismo e o aumento nas taxas sistêmicas de tiroxina, a taxa metabólica estará bastante elevada. As consequências principais serão: - Taquipneia, ou seja, aumento no ritmo respiratório; - Taquicardia, ou seja, aumento no ritmo cardíaco; - Hipertensão arterial; - Insônia, irritação, ansiedade e polifagia (aumento do apetite); - Magreza, uma vez que, apesar do aumento do apetite, o metabolismo está tão acelerado que o alimento ingerido é rapidamente metabolizado, sendo, pois, queimado junto às reservas do indivíduo; - Exoftalmia, ou seja, projeção dos olhos para fora, devido a um acúmulo anormal de tecido adiposo por trás do globo ocular; - Bócio (inchaço na tireoide), que, nesse caso, está relacionado à causa da doença, ou seja, os tumores benignos; no caso do hipertireoidismo, fala-se em bócio exoftálmico. À esquerda: bócio. À direita: exoftalmia. Tireocalcitonina ou calcitonina A tireocalcitonina ativa as células ósseas conhecidas como osteoblastos. Os osteoblastos produzem a matriz orgânica dos ossos e a enzima fosfatase alcalina, que atua na formação de sais insolúveis de cálcio nesses mesmos ossos. De modo geral, pode-se afirmar que a tireocalcitonina age removendo cálcio do sangue e o fornecendo aos ossos, ou seja, estimulando a mineralização óssea. Assim, ela diminui a concentração sangüínea de íons de cálcio (Ca++), reduzindo a calcemia. 5. Paratireoides As paratireóides são quatro pequenas glândulas esféricas que se situam na face posterior elos vértices dos lobos tireoidianos. Elas produzem o hormônio paratormônio ou paratirina. O paratormônio ativa as células ósseas conhecidas como osteoclastos. Os osteoclastos promovem a destruição da matriz orgânica dos ossos e produzem a enzima fosfatase ácida, que converte os sais insolúveis de cálcio do osso em íons Ca++ solúveis. Assim, o paratormônio age removendo cálcio dos ossos e o fornecendo ao sangue, estimulando, pois, a desmineralização óssea. Em outras palavras, ele aumenta a concentração sanguínea de íons de cálcio (Ca++), aumentando a calcemia. Os íons de cálcio (Ca++) no sangue atuam em vários processos, como a coagulação sangüínea, a contração muscular, a transmissão do impulso nervoso ao nível da sinapse e a regulação da abertura dos canais iônicos de sódio nos neurônios. A redução nos teores de cálcio no sangue leva ao aumento da sensibilidade de terminações nervosas, pois aumenta a permeabilidade das fibras nervosas aos íons de sódio (Na+), de modo que ficam hiperexcitáveis. O resultado é que o organismo fica Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 47 sujeito a espasmos musculares, contrações fortes, rápidas e involuntárias, numa situação conhecida como tetania muscular. Já o aumento nos teores de cálcio no sangue leva a uma redução da sensibilidade nervosa, pois diminui a permeabilidade dos neurônios aos íons de sódio (Na+), o que pode levar a um quadro de paralisia muscular. 6. Pâncreas O pâncreas é uma glândula mista, cuja parte exócrina, correspondente aos ácinos, secreta suco pancreático, e cuja parte endócrina, correspondente às ilhotas de Langerhans, produz hormônios como a insulina e o glucagon. As ilhotas de Langerhans possuem duas células principais, as células α produtoras de glucagon e as células β produtoras de insulina. Além das células α e β, as ilhotas de Langerhans possuem outro tipo de célula secretora, as células δ (delta). Estas produzem o hormônio somatostatina, que age na inibição da liberação do hormônio do crescimento, sendo seu antagônico fisiológico. Glucagon A concentração de glicose no sangue é denominada glicemia. A glicemia normal é de 80 a 110 mg de glicose por 100 mL de sangue. Ao não se alimentar por muito tempo, a glicemia diminui. O glucagon, liberado a partir das células α das ilhotas de Langerhans, estimula a glicogenólise hepática, liberando glicose para o sangue e aumentando a glicemia, ou seja, com efeito hiperglicemiante. Isso explica por que a sensação de fome pode desaparecer mesmo se o indivíduo não se alimentar: a fome é urna sensação produzida pelo hipotálamo que indica uma queda na glicemia; como o efeito do glucagon é hiperglicemiante, suprime a sensação de fome. Insulina Após a refeições, o nível sangüíneo de glicose se eleva. A insulina, liberadaa partir das células β das ilhotas de Langerhans, estimula a difusão facilitada de glicose para as células, diminuindo a glicemia, com efeito hipoglicemiante. Algumas poucas células, como os neurônios e fibras musculares em atividade, não necessitam de insulina para receberem glicose. Fibras musculares em repouso precisam da insulina para absorver glicose e retê-la na forma de glicogênio. A insulina também estimula a produção de gordura no organismo. Quanto mais um alimento estimula o aumento no teor de glicose no sangue, o que se chama de índice glicêmico, mais estimula a liberação de insulina e mais estimula o acúmulo de gordura. Assim, apesar de igualmente calóricos, quantidades iguais de amido e de açúcar não promovem o mesmo efeito em termos de acúmulo de gordura: como o amido é formado apenas por glicose, eleva mais o índice glicêmico do que o açúcar (sacarose), formado por glicose e frutose, sendo que este último não tem efeito sobre a liberação de insulina como ocorre como a glicose. Assim, uma certa quantidade de amido leva a um maior acúmulo de gordura que uma quantidade equivalente de açúcar. Diabetes mellitus A diabetes é uma condição caracterizada pela glicemia cronicamente elevada, podendo ter várias origens, como o excesso de STH, na diabetes hipofisária, o excesso de corticoides, na diabetes adrenal, a deficiência de ADH, na diabetes insipidus, e, principalmente, deficiência de insulina, na diabetes mellitus. Na diabetes mellitus, ocorre grande elevação na quantidade de glicose no sangue, elevando intensamente a glicemia, de tal forma que pode ser encontrada glicose na urina, que fica adocicada, caracterizando o termo diabetes mellitus (“como mel”). Existem dois tipos de diabetes mellitus: - A diabetes tipo I ou juvenil corresponde a cerca de 10% dos casos de diabetes, se manifestando já em indivíduos jovens, e sendo de caráter autoimune, de modo que ocorre destruição das células β do pâncreas por anticorpos gerados pelo próprio indivíduo. Essa forma de diabetes é conhecida como “insulina-dependente”, devendo o tratamento ser feito através de uma dieta com restrição de carboidratos e do uso de via parenteral (intradérmica). A insulina não tem ação por via oral, uma vez que, por ser uma proteína, seria destruída pelo sistema digestivo. - A diabetes tipo II ou tardia corresponde a cerca de 90% dos casos de diabetes, e atinge cerca de 50% das pessoas acima dos 60 anos de idade, especialmente aquelas com obesidade. Essa forma de diabetes é causada pela diminuição na quantidade de receptores funcionais para a insulina, que passa a não ser percebida pelas células. Essa forma de diabetes é conhecida como “não insulina-dependente”, podendo ser controlada através de uma dieta com restrição de carboidratos, mas normalmente não havendo necessidade do uso de insulina. Em ambos os casos, deve haver uma propensão genética para que se desenvolva a doença, já tendo sido identificados vários genes relacionados às duas formas de diabetes mellitus. Sintomas da diabetes mellitus - Hiperglicemia; - Glicosúria (liberação de glicose na urina); - Hipertensão arterial, uma vez que a alta concentração de glicose no sangue remove água dos tecidos vizinhos por osmose, aumentando a volemia (volume de água no sangue); - Poliúria (excesso de urina), como uma reação do organismo à alta volemia e hipertensão; - Polidipsia (sede constante), uma vez que a remoção de água dos tecidos por osmose leva à desidratação dos mesmos; - Polifagia (fome constante) e astenia (fraqueza generalizada), uma vez que há grande quantidade de glicose no sangue, mas pequena quantidade de glicose no interior das células para a produção de energia. Consequências da diabetes mellitus - Caso o indivíduo diabético utilize a insulina em doses abaixo de suas necessidades, ou mesmo não a utilize, poderá desenvolver um quadro de hiperglicemia. Apesar do elevado teor de glicose no sangue, ocorre reduzida quantidade de glicose no interior das células, levando a uma acentuada gliconeogênese, com liberação de corpos cetônicos, derivados metabólicos de lipídios, formados a partir de acetil-coA. Os corpos cetônicos são utilizados para distribuir acetil-coA, pelo sangue, para os vários tecidos corporais, sendo seu principal exemplo o ácido aceto-acético. O elevado teor de corpos cetônicos leva a um quadro de acidose sangüínea, como efeitos como hálito cetônico, semelhante a um hálito alcoólico, confusão mental, e respiração rápida e profunda, na tentativa de eliminar gás carbônico do sangue e reduzir a acidose. Em casos Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 48 extremos, a intensa acidose pode promover depressão do sistema nervoso e coma hiperglicêmico. - O teor aumentado de lipídios circulando no sangue do diabético o predispõe ao acúmulo de lipídios e aterosclerose, com consequentes problemas cardiovasculares. - A deficiência de glicose no interior das células e consequente deficiência na produção de energia pelas mesmas leva a efeitos como dificuldade de cicatrização, pela reduzida disponibilidade de energia para os fibroblastos, aumento do risco de infecções, pela reduzida disponibilidade de energia para os leucócitos, e cegueira (retinopatia diabética), pela conversão do excesso de glicose nas células nervosas em sorbitol, osmoticamente ativo, atraindo água por osmose e leva as células da retina à morte por plasmoptise. - Caso o indivíduo diabético utilize a insulina em doses acima de suas necessidades, poderá desenvolver um quadro de hipoglicemia, pois as células passarão a absorver mais glicose. Entretanto, o cérebro não precisa de insulina para receber glicose, o que o levará a uma desvantagem em termos de competição com as outras células. Assim, a glicose é absorvida pelas outras células rapidamente, mas os neurônios continuarão a captá-la em ritmo normal: quando a glicose tiver sido removida do sangue pelas células não nervosas, a glicemia vai baixar e os neurônios sem glicose não funcionarão, levando a desmaios e, eventualmente, coma hipoglicêmico. Muitas vezes há também a gliconeogênese acionada pela falta generalizada de glicose, em particular para o cérebro, o que novamente leva à produção de corpos cetônicos, com consequente formação de hálito cetônico. 7. Glândulas supra-renais ou adrenais As glândulas supra-renais têm este nome por estarem localizadas "sobre os rins" em humanos. Entretanto, na maioria dos mamíferos, elas estão em posição adrenal, ou seja, "ao lado dos rins", daí o nome alternativo de glândulas adrenais. Estas glândulas estão divididas em duas porções, anatômica e funcionalmente. A porção mais externa é denominada de córtex adrenal e está relacionada com a produção de hormônios esteróides, derivados do colesterol, os corticoides ou corticosteroides. A porção mais interna tem origem embrionária na mesma ectoderma que origina o tecido nervoso, sendo denominada de medula adrenal e responsável pela produção de hormônio que também age como mediador químico no sistema nervoso, a adrenalina. 1. glândula adrenal; 2. artéria renal; 3. veia renal; 4. ureter. Adrenal. 7.1. Córtex adrenal Os corticoides são hormônios esteróides produzidos pelo córtex das glândulas supra-renais. Eles correspondem a três grupos basicamente. Mineralocorticoides Os mineralocorticoides regulam o teor de sais minerais no sangue, tendo como principal exemplo a aldosterona. Esse hormônio age nos rins estimulando a reabsorção de íons sódio (Na+) e íons cloreto (Cl–), além de água por osmose, dos túbulos renais para o sangue. Como consequências, há redução na diurese e aumento na volemia e na pressão arterial. Além disso, a aldosterona aumenta a secreção deíons potássio (K+) e íons H+ do sangue para os túbulos renais, de onde serão eliminados na urina, com consequente redução na acidez do sangue. Eles são produzidos principalmente na zona glomerular, camada mais externa das supra-renais. Glicocorticoides Os glicocorticoides regulam o teor de açúcares no sangue, tendo como principais exemplos o cortisol, a cortisona e a hidrocortisona. Esses hormônios são liberados em situações de estresse físico e mental, levando a gliconeogênese e proteólise, para que a glicose e os aminoácidos liberados sejam utilizados pelas áreas afetadas pela situação de estresse no seu reparo. Os glicocorticoides também apresentam efeito antiinflamatório forte, de modo a reduzir a imunidade e retardar a cicatrização. A depressão aumenta o risco da contração de doenças por representar uma situação de estresse crônico, com consequente liberação de glicocorticoides e imunodepressão. Eles são produzidos principalmente na zona fasciculada, camada intermediária, e pela zona reticular, camada mais profunda das supra-renais. As alterações proporcionadas pela ação da adrenalina são as mesmas produzidas pelo sistema nervoso autônomo simpático, que usa como neurotransmissor uma substância extremamente parecida e de mesmo efeito que a adrenalina: a noradrenalina ou norepinefrina. Observação: Pelo menos quatro hormônios tem efeito hiperglicemiante: - STH, por estimular a gliconeogênese ("efeito poupador de glicose"); - Glucagon, por estimular a glicogenólise; - Glicocorticoides como o cortisol, por estimularem a gliconeogênese; Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 49 - Adrenalina, por estimular tanto a gliconeogênese como a glicogenólise. 8. Glândulas sexuais: testículos e ovários Testículos e ovários estão relacionados com a reprodução humana, sendo analisados juntamente com os demais aspectos inerentes aos aparelhos reprodutores humanos. Quadro resumo de glândulas endócrinas e hormônios: Glândulas Hormônios Efeito principal Occitocina Indução do parto por contração do útero e da liberação de leite pelas glândulas mamárias Hipotálamo (produção) / Neurohipófise (armazenamento e liberação) ADH ou Hormônio Anti- Diurético ou Vasopressina Aumento da reabsorção de água nos rins, com elevação da volemia e da pressão arterial e redução da diurese Hipófise intermediária MSH ou Hormônio Estimulante dos Melanócitos ou Intermedina Indução da produção de melanina por parte dos melanócitos da pele STH ou Hormônio Somatotrófico ou GH ou Hormônio do Crescimento Indução da produção de somatomedina pelo fígado promovendo o crescimento de cartilagens e indução da gliconeogênese (conversão de lipídios/proteínas em derivados de glicose) TSH ou Hormônio Estimulante da Tireóide Indução da liberação dos hormônios tireoidianos ACTH ou Hormônio Estimulante do Córtex das Adrenais Indução da liberação dos hormônios corticoides FSH ou Hormônio Folículo-Estimulante Indução da maturação dos folículos ovarianos e da produção de estrógenos em mulheres e indução da espermatogênese em homens LH ou Hormônio Luteinizante Indução da ovulação e da produção de progesterona em mulheres e indução da produção de testosterona em homens Adenohipófise Prolactina ou Hormônio Mameotrófico Indução da produção de leite pelas glândulas mamárias Epífise ou Pineal Melatonina Indução do sono e regulação do ritmo circadiano (relógio biológico) como resposta à luz do ambiente Tireoide Tiroxina Ativação do metabolismo pela indução da síntese das enzimas da respiração celular (Tireo)Calcitonina Redução da calcemia e indução da calcificação óssea Paratireoides Paratormônio Elevação da calcemia e indução da descalcificação óssea Glucagon Indução da glicogenólise (quebra de glicogênio em glicose) no fígado para elevação da glicemia Pâncreas (Ilhotas de Langerhans) Insulina Indução da retirada de glicose do sangue e redução da glicemia Mineralocorticoides (exemplo: Aldosterona) Regulação dos teores de sais no sangues pelo aumento da reabsorção de Na+, Cl- e água nos rins, com elevação da volemia e da pressão arterial e redução da diurese, e aumento da eliminação na urina de K+ e H+ Glicocorticoides (exemplo: Cortisol) Regulação dos teores de açúcares no sangue por indução da gliconeogênese (conversão de lipídios/proteínas em derivados de glicose), indução de efeito antiinflamatório e depressão da atividade do sistema imunológico Córtex das Adrenais (Supra- Renais) Androgênios (exemplo: Testosterona) Testículos Testosterona Indução de efeitos masculinizantes, como aumento de massa muscular, de pelos corporais e do timbre de voz Estrogênios Indução de efeitos femininizantes, como desenvolvimento de seios e quadris, e preparação do endométrio do útero para a gravidez Ovários Progesterona Manutenção do endométrio do útero para a gravidez Exercícios Questões estilo múltipla escolha 1. (ENEM) Diversos comportamentos e funções fisiológicas do nosso corpo são periódicos, sendo assim, são classificados como ritmo biológico. Quando o ritmo biológico responde a um período aproximado de 24 horas, ele é denominado ritmo circadiano. Esse ritmo diário é mantido pelas pistas ambientais de claro-escuro e determina comportamentos como o ciclo do sono-vigília e o da alimentação. Uma pessoa, em condições normais, acorda às 8 h e vai dormir às 21 h, mantendo seu ciclo de sono dentro do ritmo dia Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 50 e noite. Imagine que essa mesma pessoa tenha sido mantida numa sala totalmente escura por mais de quinze dias. Ao sair de lá, ela dormia às 18 h e acordava às 3 h da manhã. Além disso, dormia mais vezes durante o dia, por curtos períodos de tempo, e havia perdido a noção da contagem dos dias, pois, quando saiu, achou que havia passado muito mais tempo no escuro. BRANDÃO, M. L. Psicofisiologia. São Paulo: Atheneu, 2000 (adaptado). Em função das características observadas, conclui-se que a pessoa A) apresentou aumento do seu período de sono contínuo e passou a dormir durante o dia, pois seu ritmo biológico foi alterado apenas no período noturno. B) apresentou pouca alteração do seu ritmo circadiano, sendo que sua noção de tempo foi alterada somente pela sua falta de atenção à passagem do tempo. C) estava com seu ritmo já alterado antes de entrar na sala, o que significa que apenas progrediu para um estado mais avançado de perda do ritmo biológico no escuro. D) teve seu ritmo biológico alterado devido à ausência de luz e de contato com o mundo externo, no qual a noção de tempo de um dia é modulada pela presença ou ausência do sol. E) deveria não ter apresentado nenhuma mudança do seu período de sono porque, na realidade, continua com o seu ritmo normal, independentemente do ambiente em que seja colocada. 2. (UNIFOR) O esquema abaixo apresenta duas reações que ocorrem em nosso fígado. glicose glicogênio 1 2 As reações I e II ocorrem, respectivamente, pela ação dos hormônios A) insulina e glucagon. B) insulina e secretina. C) glucagon e insulina. D) glucagon e secretina. E) secretina e glucagon. 3. (UNIFOR) Um estudante, ao analisar o sistema endócrino, fez o seguinte esquema para representar relações entre glândulas do corpo humano. Ele acertou ao incluir no esquema as glândulasA) I e III, mas errou ao incluir II e IV. B) I, II e III, mas errou ao incluir IV. C) II e III, mas errou ao incluir I e IV. D) II, III e IV, mas errou ao incluir I. E) III e IV, mas errou ao incluir I e II. 4. (UNIFOR) A ingestão de bebidas alcoólicas acarreta, após algum tempo, aumento na frequência de micção, sendo eliminado um grande volume de urina. Tal fato é devido A) ao aumento da pressão dos órgãos internos. B) à estimulação renal e digestiva. C) à mudança da pressão sanguínea. D) à liberação do hormônio diurético. E) à inibição do hormônio antidiurético. 5. (FMJ) A QUÍMICA DO AMOR O cupido, figura que “ativa” o amor, usando o arco e a flecha impregnados de noradrenalina e adrenalina está representado na figura ao lado. Você já ouviu esse comentário: rolou uma química entre nós! “Será que existe mesmo uma explicação científica para o amor?” A adrenalina é um hormônio produzido especificamente no(a) _____, de constituição basicamente _____. As palavras que preenchem corretamente as lacunas, na ordem em que são apresentadas, são: A) córtex das adrenais; proteica. B) medula das adrenais; proteica. C) adeno-hipófise; lipídica. D) tireoide; proteica. E) hipotálamo; lipídica. 6. (FMJ) Níveis elevados de glucagon circulante estão associados a qual das seguintes situações? A) Ingestão de uma refeição rica em carboidratos. B) Atividade diminuída de frutose-1,6-difosfatase. C) Nível diminuído de fosfofrutoquinase-2. D) Inibição da atividade de fosforilase hepática. E) Jejum. 7. (FMJ) FISICULTURISTAS USAM INSULINA PARA GANHAR MASSA MUSCULAR E ARRISCAM A VIDA Médicos britânicos acreditam que uns grandes números de fisiculturistas estão comprometendo a própria saúde ao aumentar o consumo de Insulina. Normalmente a droga é utilizada por diabéticos para ajudar a controlar o nível de açúcar no sangue, mas também pode ser usada para aumentar a massa muscular. Os fisiculturistas tomam a Insulina combinada com um regime rico em açúcar. Época on line com informações da BBC Brasil 0510812003 A insulina utilizada com o objetivo de aumentar a massa muscular atua mantendo: A) a glicemia alta para garantir o suprimento de glicose no músculo. B) a glicose disponível no fígado para o músculo usar quando necessário na síntese de proteínas. C) a energia do atleta sempre alta para o levantamento de cargas mais pesadas. D) a glicose disponível no músculo garantindo a energia necessária na síntese de proteínas. E) a glicemia alta para garantir o suprimento de aminoácidos no músculo. 8. (FMJ) A tiroxina é um hormônio da tireóide envolvido no controle da atividade metabólica. USER Realce USER Realce USER Realce USER Realce USER Realce USER Realce USER Realce Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 51 HIPOTÁLAMO GLÂNDULA HIPÓFISE TIREÓIDE CÉLULAS DO CORPO ESTÍMULO INIBIÇÃO A B tiroxinaC O esquema acima mostra alguns dos fatores reguladores da secreção da tiroxina. A análise do esquema nos permite concluir corretamente que: A) menores taxas de tiroxina estimulam o hipotálamo, mas inibem a hipófise. B) o metabolismo das células independe da produção de C. C) o metabolismo das células aumentará se houver menor taxa do fator B. D) C estimula a secreção de A pelo hipotálamo. E) se a hipófise não funcionar, a tireóide não será afetada se receber o fator B. 9. (UNICHRISTUS) TIREOIDITE DE HASHIMOTO O processo de iodação do sal é uma medida adotada em todo o mundo com o objetivo de prevenir os chamados distúrbios por deficiência de iodo (DDI), que incluem retardo mental grave e irreversível e surdo-mudez em crianças, anomalias congênitas e bócio. Contudo, de acordo com a Anvisa, há indícios de que o consumo excessivo de iodo possa aumentar os casos de tireoidite de Hashimoto, doença autoimune caracterizada pela inflamação da tireoide e provocada por um erro no sistema imunológico. Os principais sintomas dessa doença incluem fadiga crônica, cansaço fácil e ganho de peso. QUANTIDADE RECOMENDADA DE IODO A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a quantidade de iodo para cada quilo de sal se situe entre 20 mg e 40 mg nos países em que a população consume uma média de 10 gramas de sal por dia. Dados do Ministério da Saúde indicam que o brasileiro consome, diariamente, 9,6 gramas de sal, mas o consumo total pode chegar a 12 gramas quando levados em consideração alimentos processados e consumidos fora de casa. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma proposta para reduzir o teor de iodo no sal de cozinha comercializado em todo o país. Atualmente, a quantia considerada própria para consumo humano varia entre 20 miligramas (mg) e 60 mg de iodo para cada quilo de sal. Por meio da Consulta Pública nº 35, a Anvisa propõe que a quantidade fique entre 15 mg e 45 mg. Disponível em: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quan tidade-iodo-sal- cozinha&id=6696. Acesso em: 5 de setembro de 2013. (Dados: M(I) = 127 g/mol; M(KIO3) = 214 g/mol) Aliando o texto aos seus conhecimentos químicos e sabendo que a substância usada no sal para repor iodo é o iodato de potássio, pode-se inferir que A) a tireoidite de Hashimoto é uma doença congênita causada pelo excesso de iodo. B) o bócio ou papo é uma anomalia congênita causada pela deficiência de iodo. C) devem-se adicionar, no mínimo, 15 mg de iodato de potássio por quilograma de sal, segundo a Anvisa. D) devem-se adicionar, no máximo, 75,83 mg de iodato de potássio/kg de sal, segundo nova proposta da Anvisa. E) houve uma redução máxima de 15 mg de iodato de potássio, segundo a nova proposta da Anvisa. 10. (UNICHRISTUS) O diabetes mellitus é a síndrome do metabolismo defeituoso de carboidratos, lipídios e proteínas, causado tanto pela ausência de secreção de insulina, diabetes tipo I, como pela diminuição da sensibilidade dos tecidos à insulina, diabetes tipo II. Fonte: Guyton & Hall, Tratado de Fisiologia Médica, p. 999, 12ª Ed. Como efeito metabólico decorrente dessa disfunção orgânica, pode- se destacar A) a redução da concentração de colesterol plasmático. B) o comprometimento do transporte de aminoácidos para as células. C) a redução da atividade das enzimas que promovem a gliconeogênese. D) o aumento da reabsorção de água nos túbulos renais produzindo urina concentrada. E) a inibição do catabolismo das proteínas, reduzindo a liberação de aminoácidos das células. 11. (UNICHRISTUS) ADRENALINA ARRISCADA “Cuidado!” – Foi tudo que ouvi. Eu não sou louquinha, sou feliz! Feliz por conhecer esta beleza de cachoeira! Feliz por estar acompanhada com meu amor. Caminho numa trilha, encontro esta maravilha! Feliz, sorridente, serelepe! Vitóriaaaa! É arriscado querer ver tão de perto... “Cuidado, não vai cair”. Amor tendo um ataque súbito comigo, Demonstra excessiva preocupação. Evidencio o seu sentimento por mim, Num clima totalmente tropical! Faço questão de estar mais próximo do perigo, Uma delirante adrenalina arriscada. Viver de fortes emoções é um teste para o coração. Gargalho pela situação e pela extrema preocupação. Amo cachoeiras e amo a natureza! Estar na sua tranquilidade, era tudo que eu queria. Afastada do cotidiano que acaba sendo monótono. Emoções recheadas de forte adrenalina arriscada! http://www.poesias.omelhordaweb.com.br/pagina_textos_autor.php?cdPoesia=4735&cdEscritor= 68&cdTipoPoesia=&TipoPoesia=&rdBusca=&tbTxBuscA Em relação à substância citada no texto, pode-se inferir que A) quando lançada na corrente sanguínea, devido a quaisquer condições do meio ambiente que ameacem a integridade física do corpo (fisicamente, ou psicologicamente como a ansiedade),aumenta a frequência dos batimentos cardíacos (cronotrópica positiva) e diminui o volume de sangue por batimento cardíaco, USER Realce Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 52 eleva o nível de açúcar no sangue (hiperglicemiante), minimiza o fluxo sanguíneo nos vasos e no sistema intestinal. B) tem como efeitos terapêuticos a broncoconstrição, o controle da frequência cardíaca e da pressão arterial, dependendo da dose. Na anestesia local é utilizada como coadjuvante, causando vasoconstrição para perdurar o efeito do anestésico, visto que uma área menor de vaso sanguíneo degradará menos o fármaco. C) é um hormônio liberado pelas glândulas que ficam sobre os rins, as glândulas pancreáticas. A presença no organismo se dá através de um sinal liberado em resposta ao grande estresse físico ou mental, situações de forte emoção como, por exemplo: descida em montanha russa, salto de paraquedas, esportes radicais em geral. D) atua como um hormônio que tem efeito semelhante à ação do sistema nervoso simpático, preparando o organismo para um grande esforço físico. Os sintomas característicos de sua liberação são: sudorese, vasoconstrição, aumento dos batimentos cardíacos, dilatação das pupilas e brônquios, elevação do nível de açúcar no sangue, dentre outros. E) tem sua ação relacionada ao metabolismo do cálcio; age promovendo a absorção de cálcio no intestino, a reabsorção nos rins e promove as atividades osteoclásticas, ou seja, a reabsorção de cálcio dos ossos para o sangue. Eleva as taxas sanguíneas de cálcio. Uma hipofunção da substância gera diminuição do cálcio sanguíneo, o que causa um quadro de tetania (contrações involuntárias da musculatura esquelética). A hiperfunção da substância gera uma desmineralização óssea, deixando os ossos porosos e quebradiços. 12. (UECE) É verdadeiro afirmar com relação aos hormônios: A) O hormônio tireotrófico é produzido na tireóide e regula a taxa de crescimento do organismo. B) A adrenalina é produzida pela adeno-hipófise e seu efeito no organismo pode provocar o aumento do ritmo respiratório e circulatório bem como a elevação da pressão arterial. C) A ocitocina é um hormônio masculino relacionado com a regulação das glândulas sexuais. D) O paratormônio é produzido nas paratireóides e regula a taxa de cálcio no organismo. 13. (UECE) É correto afirmar com relação aos hormônios: A) O diabetes insipidus está relacionado à produção insuficiente de insulina pelo pâncreas. B) A acentuada retirada de cálcio dos ossos observada na produção excessiva de paratormônio favorece fraturas e deformações ósseas no indivíduo afetado. C) O excesso de tiroxina na infância acarreta um quadro de retardo físico, mental e sexual, conhecido como cretinismo. D) A produção excessiva de somatotrofina pela tireóide durante a fase de crescimento do indivíduo leva ao gigantismo. 14. (UECE) Sobre o sistema endócrino analise as afirmativas abaixo. I. Os hormônios são produzidos por glândulas endócrinas que se originam no tecido conjuntivo. II. O hormônio age como mensageiro químico, adaptando-se a receptores celulares específicos. Constitui-se efeito comum da ação hormonal, a produção de monofosfato de adenosina cíclico (AMP- cíclico). III. Todos os hormônios são originados do sistema nervoso, onde são produzidos pelos neurônios. Ex.: os neurônios da tireoide produzem a tiroxina. A opção que contém apenas afirmativa(s) correta(s) é: A) I. B) II. C) I e III. D) II e III. 15. (NOVAFAPI) Assinale com V as frases verdadeiras e com F as falsas e, em seguida, marque a alternativa com a sequência correta. (_) A gonadotrofina coriônica é um hormônio placentário que atua sobre o corpo lúteo, estimulando-o a produzir a progesterona que manterá a gravidez. (_) O FSH (hormônio folículo estimulante) é produzido no ovário e tem a função de estimular a produção de óvulo. (_) A aldosterona produzida pelo córtex da adrenal atua nos rins, promovendo a reabsorção de água e íons de sódio nos túbulos renais. (_) A vasopressina, também chamada de hormônio antidiurético, é produzida pelas suprarrenais e atua na diminuição da sudorese. (_) A calcitonina produzida pela tireoide acelera a perda de cálcio dos ossos. A) VFFVF. B) VFVFF. C) VFFFV. D) FVFFV. E) FFVFV. 16. (FACID) O diabetes é um distúrbio causado pela incapacidade do organismo de produzir ou utilizar insulina. Essa substância, produzida pelo pâncreas, auxilia a entrada de glicose nas células, como mostra a figura abaixo. Sobre essa doença é incorreto afirmar que: A) na falta de insulina, a quantidade de glicose no sangue aumenta, o que pode provocar problemas visuais, circulatórios, cardíacos, renais, entre outros. B) no diabetes tipo I, o nível de insulina no sangue é baixo porque o sistema imunológico destrói as células do pâncreas que a produzem. C) o diabetes tipo II é causada por fatores genéticos e é mais comum em pessoas com idade abaixo de vinte anos. D) no diabetes tipo II, a quantidade de insulina no sangue é normal, mas a glicose não é absorvida, pois as células do corpo apresentam menos receptores de insulina na membrana plasmática. E) atualmente não se conhece nenhum modo de evitar o diabetes tipo I. 17. (FCM-JP) Um paciente de 32 anos procurou um endocrinologista por estar apresentando baixo peso, o metabolismo basal acima dos parâmetros normais, nervosismo e o globo ocular saliente. Com dados nesta informação, a disfunção hormonal apresentada pelo paciente sugere o envolvimento de: A) Suprarrenal. B) Paratireoide. C) Tireoide. Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 53 D) Adrenal. E) Pâncreas. 18. (FCM-CG) CAMPANHA ALERTA BRASILEIROS SOBRE AS COMPLICAÇÕES E SINTOMAS DO DIABETES Até o fim do ano, a Sociedade Brasileira de Diabetes vai fazer uma série de ações para alertar a população sobre a doença. No Brasil 13,5 milhões de pessoas sofrem de diabetes; 90% têm diabetes tipo dois. O que preocupa os médicos é que a metade dos diabéticos não sabe que tem a doença. A diabetes tipo um destrói as células do pâncreas, reduzindo a produção de insulina. A doença costuma atingir crianças e adolescentes e os principais sintomas são sede, perda de peso e excesso de urina. Já a diabetes tipo dois está ligado ao fator genético, à obesidade e ao sedentarismo. Adultos com mais de 40 anos sofrem mais da doença. Os sintomas são semelhantes aos do tipo um, mas raramente aparecem. É isso que preocupa os médicos. “Por ter poucos sintomas, as pessoas não se alertam para isso, não fazem exame de sangue e vão descobrir já com alguma complicação crônica da diabetes, como a amputação de um membro inferior, o início de perda visual”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Balduíno Tschiedel. A receita é fazer exames regulares e atividade física, trinta minutos, três vezes por semana. Mexer o corpo estimula a ação da insulina, reduzindo o nível de açúcar no sangue. É importante também não abusar dos carboidratos. Fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2013/10/campanha-alerta-brasileiros-sobre- complicacoes-e-sintomas-da-diabetes.html (adaptado) Analise as afirmativas a seguir que contemplam assuntos do fragmento jornalístico sobre a Campanha da Sociedade Brasileira de Diabetes: I. O diabético elimina grande volume de urina, uma vez que a alta quantidade de glicose no filtrado glomerular causa diminuição na reabsorção de água pelos túbulos renais. II. O diabetes tipo I, conhecido como insulino-dependente, é causado pela redução acentuada de células-beta do pâncreas, comdeficiência da produção de insulina. III. O pâncreas é considerado uma glândula mista que apresenta uma parte exócrina constituída por aglomerados celulares denominados ilhotas pancreáticas, responsáveis pela síntese dos hormônios insulina e glucagon. IV. Quando uma pessoa apresenta níveis praticamente normais de insulina no sangue, mas sofre redução do número de receptores de insulina nas membranas de suas células musculares e adiposas, é sinal de que tem diabetes tardio. Estão corretas apenas A) III e IV. B) I e II. C) II e III. D) I e IV. E) II e IV. 19. (FCM-CG) “Como anda a sua tireoide? Um copo d’água e um espelho bastam para detectar alterações na tireoide: 1. Procure, com a ajuda do espelho, o seu pomo-de-adão, também conhecido como ‘gogó’. A tireoide fica logo abaixo dele. 2. Beba um gole de água. Enquanto você engole, a glândula sobe e desce. Será que você nota alguma saliência maior durante esse movimento? Repita o exercício. Se a sensação de algo alterado persiste, não hesite e vá atrás de um endocrinologista” Fonte: http://saude.abril.com.br/especiais/tireoide/conteudo_137184.shtml. Com relação à tireoide, é correto afirmar que A) caso ocorra a diminuição da triiodotironina, a pessoa torna-se apática e apresenta tendência a engordar; em crianças, a diminuição do T3 é responsável pela manifestação da doença adquirida denominada cretinismo, que se caracteriza pelo comprometimento do crescimento estatural. B) quando há acentuada atividade dessa glândula mista (hipertireoidismo), um dos sintomas mais frequentes é percebido nos olhos, que ficam maiores e saltados; outros são também relatados, como sudorese abundante, nervosismo, irritabilidade, bradicardia e emagrecimento (geralmente). C) o bócio endêmico ocorre em situações de deficiência do iodo, quando a glândula, na tentativa de compensar a falta desse sal mineral que é essencial à síntese dos hormônios tireoidianos, hipertrofia, situação que comprime a laringe e bloqueia o funcionamento das paratireoides. D) a glândula é responsável por sintetizar ocitocina – hormônio que recrudesce o cálcio no sangue –, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), importantes hormônios controladores do metabolismo, além de regular a função de importantes órgãos, como o coração, o cérebro, o fígado e os rins. E) quando não funciona de maneira correta, a glândula pode liberar hormônios em quantidade insuficiente, causando o hipotireoidismo, ou em excesso, ocasionando o hipertireoidismo, fato que desencadeia a secreção do hormônio tireotrófico (TSH) pela adeno- hipófise, em um mecanismo de feedback. 20. (FSM) O hormônio humano secretado em caso de desidratação e diminuição da pressão arterial, responsável pela conservação da água do corpo por parte dos rins. O texto refere-se a(o)? A) Adrenalina. B) FSH. C) Cortisona. D) Ocitocina. E) Vasopressina. 21. (UESPI) Sobre a integração hormonal necessária para equilibrar os níveis de glicose no sangue, observe a figura abaixo e assinale a alternativa correta. Adaptado de: http://www.emagrecer.tv/blog/wpcontent/uploads/2009/01/800 px-glicemiasvg.png A) Alimentos ricos em carboidratos (1) inibem as células alfa (2) a produzirem insulina e estimulam (3) células beta a produzirem glucagon. B) A produção de insulina por células beta (4) estimula a glicogenólise no fígado (5). C) Alimentos pobres em carboidratos (6) inibem células beta (7) e estimulam células alfa (8) a produzirem glucagon. D) A secreção de insulina por células beta (4) estimula a glicogênese, enquanto que a secreção de glucagon por células alfa (9) estimula a glicogenólise. Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 54 E) Por estimulo da insulina (9), alimentos pobres em carboidratos induzem a liberação de glicose na corrente sanguínea pelo fígado (10). 22. (UERN) Biólogos evolucionistas se perguntam, há muito tempo, se a história pode andar para trás. Seria possível, para as proteínas em nossos corpos, retornar a formas e trabalhos antigos que tinham milhões de anos atrás? Para examinar mais de perto a possibilidade de evolução reversa nesse nível molecular, os cientistas estudaram uma proteína denominada receptor glicocorticoide que, em humanos e na maioria dos outros vertebrados, se liga ao hormônio cortisol, acionando genes de defesa. Ao comparar o receptor a proteínas relacionadas, os cientistas reconstruíram sua história. Cerca de 450 milhões de anos atrás, ela se iniciou com um formato diferente que lhe permitia agarrar firmemente a outros hormônios, mas com pouca força ao cortisol. Ao longo dos 40 milhões de anos seguintes, o receptor mudou de formato, de forma que se tornou muito sensível ao cortisol, mas não podia mais se prender a outros hormônios. ZIMMER, 2009, P. 118 Com relação ao hormônio cortisol ou hidrocortisona, pode-se afirmar: A) É liberado pela medula adrenal, em doses mais ou menos constantes, e ocasiona excitabilidade do sistema nervoso. B) É produzido pelas glândulas paratireoideas, promovendo aumento da taxa de Cálcio sanguíneo, elevando, desse modo, a deposição de Cálcio nos ossos. C) É produzido pelo córtex adrenal, exercendo efeitos sobre o metabolismo de glicose e tendo sua liberação acentuada quando em momentos de estresse. D) É liberado pela adeno-hipófise, agindo sob o funcionamento de outras glândulas endócrinas e possibilita a manutenção da pressão sanguínea em níveis normais. 23. (UFPE) Correlacione cada glândula endócrina ilustrada na figura com os efeitos que podem ser causados ao homem, em conseqüência de disfunções das mesmas. (_) Diabetes mellitus. Observa-se glicose no sangue e na urina. (_) Virilização em mulheres. Observa-se acentuação de caracteres sexuais masculinos, como pelos no rosto e mudança no tom de voz. (_) Nanismo ou gigantismo. Observa-se, respectivamente, baixa e alta estatura em relação à média normal. (_) Bócio endêmico. Observa-se crescimento exagerado da glândula por deficiência de iodo na alimentação. A sequência correta é: A) 1, 2, 3 e 4. B) 2, 3, 1 e 4. C) 3, 1, 4 e 2. D) 4, 2, 3 e 1. E) 4, 3, 1 e 2. 24. (UFPE) O equilíbrio hídrico no corpo humano depende dos hormônios: A) testosterona e tiroxina. B) glucagon e timosina. C) ADH (antidiurético) e aldosterona. D) paratormônio e calcitonina. E) calcitonina e antidiurético. 25. (UPE) Leia o texto a seguir: De acordo com o pediatra Dr. Moises Chencinski, a longo prazo, não dormir direito pode comprometer seriamente a saúde, pois é durante o sono que são produzidos alguns hormônios vitais para o funcionamento de nosso organismo. A melatonina, neuro‐hormônio relacionado à regulação do sono, é fabricada no escuro e produzida de forma muito irregular em bebês, pois sua glândula produtora não é bem desenvolvida. Assim, o sono de bebês é imprevisível. Recentes descobertas mostram que o leite materno, produzido pela ação da prolactina, contém melatonina em grande quantidade à noite e em menor concentração durante o dia. Assim, o aleitamento materno tem mais uma função, a qual supre essa deficiência e induz o sono dos bebês. Além disso, na infância, cerca de 90% do hormônio do crescimento (GH ou somatotrofina) são liberados durante o sono, e crianças que têm dificuldade para dormir têm mais chance de ter problemas no seu desenvolvimento físico. Disponível em: http://guiadobebe.uol.com.br/hora-de-dormir-o-sono-parte-4. Adaptado. Considerando as amplas funções dos hormônios apresentados no texto, estabeleça a correlação entre outras possíveis ações desses hormônios. A) Melatonina – pode atenuar inflamações;Prolactina – estimula a espermatogênese e a ovocitogênese; Somatotrofina – causa vasoconstrição generalizada no corpo. B) Melatonina – aumenta a concentração de glicose no sangue; Prolactina – evita o acúmulo de gordura e a fragilidade de ossos; Somatotrofina ‐ estimula a deposição de cálcio nos ossos. C) Melatonina – estimula a quebra de glicogênio no fígado; Prolactina – inibe o desenvolvimento das gônadas; Somatotrofina ‐ ajuda a manter tônus muscular. D) Melatonina – inibe o desenvolvimento das gônadas; Prolactina – promove a secreção de progesterona; Somatotrofina ‐ afeta o metabolismo das células. E) Melatonina – causa vasoconstrição na pele, mucosas e rins; Prolactina – pode atenuar inflamações; Somatotrofina ‐ acelera os batimentos cardíacos. 26. (UPE) O médico canadense Frederick Banting (1891-1941) juntamente com o fisiologista escocês John James MacLeod (1876- 1935) e com o norte-americano Charles Best (1899-1978), então estudante de medicina, realizaram uma série de experimentos que mudaram a história da luta da humanidade contra uma doença que até hoje é alvo de grandes preocupações. Basicamente, esses pesquisadores fecharam cirurgicamente o duto pancreático e observaram que, após algumas semanas, as células pancreáticas haviam desaparecido, restando, apenas, nesse órgão, as ilhotas de Langerhans. O extrato dessas células foi, então, administrado a cães submetidos à remoção do pâncreas, o que resultou em uma sobrevida maior para esses animais. Sobre o experimento desses pesquisadores, analise as afirmativas a seguir: I. O extrato produzido pelos pesquisadores apresenta-se rico em Glucagon – hormônio regulador do metabolismo do açúcar e, por isso, foi capaz de diminuir o nível de glicose no sangue dos animais que tiveram o pâncreas retirado. Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 55 II. A retirada do pâncreas nos cães aumentou o nível de glicose nos músculos e no fígado dos animais, o qual só pode ser regularizado por meio do uso do extrato. III. A remoção do pâncreas inviabiliza a vida do animal, uma vez que retira dele a capacidade de produzir insulina, o que só pôde ser sanado por meio do extrato. IV. A ausência do pâncreas fez esses animais adquirirem um quadro característico de Diabetes, que foi tratado com o uso da insulina presente nas ilhotas. Estão corretas A) I e II. B) I e III. C) I e IV. D) II e IV. E) III e IV. 27. (UPE) Estabeleça a associação correta entre as glândulas listadas na primeira coluna com os hormônios por elas produzidos e listados na segunda coluna e as suas respectivas funções listadas na terceira coluna. GLÂNDULAS HORMÔNIO FUNÇÃO I. Pâncreas A. Epinefrina 1. Age sobre a tireóide, aumentando a taxa do metabolismo. II. Pineal B. Tireoidotropina 2. Interfere nos sistemas imunológico, hormonal e nervoso. III. Hipófise C. Melatonina 3. Aumenta o nível de glicose no sangue. IV. Hipotálamo D. Ocitocina 4. Provoca vasoconstricção periférica, taquicardia e rápido aumento da taxa metabólica. V. Adrenal E. Glucagon 5. Estimula as contrações uterinas. Assinale a alternativa que apresenta a associação correta entre as colunas. A) I-E-3 / II-B-1 / III-D-5 / IV-A-4 / V-C-2. B) I-A-2 / II-C-3 / III-B-1 / IV-D-5 / V-E-4. C) I-B-4 / II-A-5 / III-C-2 / IV-E-1 / V-D-3. D) I-B-1 / II-A-4 / III-E-3 / IV-C-2 / V-D-5. E) I-E-3 / II-C-2 / III-B-1 / IV-D-5 / V-A-4. 28. (UNICAMP) Os gráficos A, B e C mostram as variações da secreção de insulina e glucagon em função da concentração de glicose, e as variações da concentração de glicose no sangue, após uma refeição rica em carboidratos. Com base nos gráficos acima, pode-se afirmar que A) o aumento dos níveis de glicose no sangue causa um aumento da secreção de insulina e de glucagon por células do pâncreas, pois ambos os hormônios contribuem para que as moléculas de açúcar atravessem a membrana plasmática das células. B) se os níveis de glicose no sangue estão altos, a secreção de insulina aumenta para permitir que as moléculas de glicose sejam absorvidas pelas células, e os níveis de glucagon permanecem baixos, pois não há necessidade de o glicogênio ser transformado em glicose. C) a secreção de glucagon é alta em indivíduos que tenham se alimentado de carboidrato duas horas antes, pois muitos desses carboidratos acabam se transformando em glicose; já com relação à insulina, ocorre um aumento porque os níveis de glicose estão elevados. D) as células secretoras do pâncreas estão sempre produzindo grandes quantidades de insulina e de glucagon, pois esses dois hormônios são responsáveis pela captura de glicose do sangue para as células. 29. (UNESP) Observou-se em uma gestante de 8 meses a existência de um tumor na neuro-hipófise, o que resultou na impossibilidade dessa região liberar para o sangue os hormônios que ali chegam. Em razão do fato, espera-se que I. quando do parto, essa mulher tenha que receber soro com ocitocina, para assegurar que ocorram as contrações uterinas. II. depois de nascida, a criança deva ser alimentada com mamadeira, uma vez que as glândulas mamárias da mãe não promoverão a expulsão do leite. III. a mãe não produza leite, em razão da não liberação de prolactina pela neuro-hipófise. IV. a mãe possa desenvolver uma doença chamada diabetes insípido. V. a mãe apresente poliúria (aumento no volume urinário) e glicosúria (glicose na urina), uma vez que a capacidade de reabsorção de glicose nos rins é insuficiente. É correto o que se afirma apenas em A) I, II e IV. B) I, II e V. C) I, III e IV. D) II e V. E) III e V. 30. (UERJ) O metabolismo energético do organismo varia em função dos níveis de hormônios na circulação sanguínea. Por sua vez, a produção hormonal está relacionada com fatores como existência de doenças, escolhas alimentares e estado de atividade ou de inatividade física. O esquema abaixo mostra transformações metabólicas predominantes em determinada condição do organismo, envolvendo algumas substâncias em diferentes tecidos. Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 56 A condição representada pelo esquema é: A) repouso. B) diabetes melito. C) hiperinsulinismo. D) dieta hiperglicídica. 31. (UERJ) O esquema abaixo destaca três tipos de tecidos e algumas de suas respectivas etapas metabólicas. A epinefrina é um hormônio liberado em situações de tensão, com a finalidade de melhorar o desempenho de animais em reações de luta ou de fuga. Além de agir sobre o coração e os vasos sangüíneos, facilita o consumo de reservas orgânicas de combustível pelos músculos. Para cumprir essa função metabólica, estimula a glicogenólise hepática e muscular, a gliconeogênese hepática, a glicólise muscular e a lipólise no tecido adiposo. No esquema, as etapas ativadas pela epinefrina correspondem às representadas pelos números: A) 1 – 3 – 5 – 8 – 10. B) 1 – 4 – 6 – 8 – 10. C) 2 – 3 – 6 – 7 – 9. D) 2 – 4 – 5 – 7 – 9. 32. (UERJ) Em um animal, antes de injetar-se um extrato de porção medular de glândula supra-renal, foram medidos sua pressão arterial e o número de batimentos cardíacos por minuto, representados pelo ponto P no gráfico abaixo; alguns minutos após a injeção, foram repetidas essas mesmas medidas. O único ponto do gráfico que pode representar as medidas feitas após a injeção é o de número: A) 1.
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