Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
2 Este artigo é resultado de trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Católica Dom Bosco, sob a orientação metodológica do Prof. Dr. Heitor Romeiro Marques e orientação temática da Prof. Dr. Delmiro Silva Porto, como requisito parcial para obtenção de grau de bacharel em Direito da Universidade Católica Dom Bosco. Graduanda do 9º semestre do curso de Direito na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). E-mail: gabriellaostemberg@gmail.com. 3 Graduado em Ciências e Pedagogia, com especialização em Filosofia e História da Educação pela FUCMT, Mestre em Educação pela UCDB e Doutor em Desarrollo Local y Planteamiento Territorial,pela Universidad Complutense de Madrid. E-mail: heiroma@ucdb.br. 4 Especialista em Direito Civil e Processual Civil. Mestre em Desenvolvimento Local, com pesquisa em “Família como base e matriz social”. Coordenador da Pós-Graduação em Direito Civil, com ênfase em família e sucessões. Advogado Civilista/Familiarista. E-mail: doutormiroporto@hotmail.com ALIENAÇÃO PARENTAL: UMA ANÁLISE QUE VAI ALÉM DOS EFEITOS JURÍDICOS. Gabriella Leite Ostemberg 2 Heitor Romero Marques 3 Delmiro Porto 4 RESUMO: O tema tem grande relevância no ordenamento jurídico, pois tem sido objeto de varias ações para reivindicar os direitos do genitor alienado. É de extrema importância a realização desta pesquisa que consiste em identificar e analisar os elementos essenciais à configuração de práticas alienantes e quais suas consequências com relação às questões jurídicas e psicológicas. Estes atos são difíceis de serem comprovados, uma vez que, não deixam marcas físicas, apenas psicológicas na criança e no adolescente vítima de tal ato. Será abordado com mais detalhe o conceito de Alienação Parental e a “Síndrome de Alienação Parental”, como também a implantação de falsas memórias. Reconhecida como forma de abuso emocional, causando na criança ou no adolescente, distúrbios emocionais. Sera demonstrado algumas soluções por meio da via judicial que podem ser adotadas pelo genitor alienado em benefício dele e da criança envolvida, como a guarda compartilhada. Neste cenário a mediação entre familiares dever ser instrumento de solução da problemática abordada. PALAVRA CHAVE: 1 Alienação Parental, 2 Síndrome de alienação Parental, 3 Implantação de falsas memórias, 5 Guarda Compartilhada. _________________________ 1 INTRODUÇÃO Com o passar dos anos e com o aumento significativo do número de divórcios no Brasil, consequentemente, elevaram-se os números de disputa pela guarda dos filhos. Diante deste cenário, foi observado que a alienação parental passou a ser mais frequente, apesar de que tais atitudes sempre existiram. Isso acontece em muitos casos, pois as separações conjugais são repletas de conflitos e sofrimentos, sendo gerado em uma das partes um sentimento de vingança direcionado ao ex-cônjuge, ou até a família de um dos cônjuges. Em alguns casos, o alienador passa a utilizar o filho para atingir, ofender o genitor alienado, sendo o alienador movido por sentimentos de vingança, raiva ou tristeza, desencadeando no psicológico da vitima a SAP (Sindrome de Alienação Parental) que nada mais é que a alienação parental em seus últimos estágios. Dessa forma, é relevante debater e identificar tais características nas atitudes tomadas, não só pelos genitores, mas também pelos familiares próximos e que convivem com a criança ou o adolecesnte. Por intermédio de meios psicológicosas crianças são induzidas a sentimentos de ódio. Usando palavras sugestivas, o alienador induz a vitima a acreditar que em certas atitudes, e por exemplo, um suposto abuso sexual, em que a criança é manipulada pelo alienador e passa a acreditar que realmente foi abusada, criando falsas memórias, fazendo com que elas adquiram diversos traumas em relação ao genitor acusado. Compreende-se que é necessário aos responsáveis entender o quanto é importante se optar pela guarda compartilhada, tal como a sua importância para o futuro dos seus filhos. A mediação pode ser um meio indispensável para solucionar ou radicar casos de alienação parental, ocasionando um convíveo saudável entre o menor e seus genitores. 2 CONCEITO DE ALIENAÇÃO PARENTAL (AP) E SÍNDROME DE ALIENÇÃO PARENTAL (SAP) A alienação parental é caracterizada quando, quem tem autoridade, guarda ou vigilância sobre a criança ou adolescentes manipula-os a romperem os laços afetivos com o outro genitor. Há interferência na formação psicológica da criança e/ou adolescente de forma que estes passem a odiar, repudiar o genitor alienado, desencadeando sentimento de temor, raiva e ansiedade, em relação a este, prejudicando a convivência familiar, criando então a “Síndrome de Alienação Parental” que diz respeito aos efeitos emocionais causados e condutas comportamentais que são desencadeados na criança. Juridicamente o conceito encontra-se previsto na Lei n.º 12.318/2010, em seu art. 2º caput: Art. 2º Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tem a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie o genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. Como pode ser observado, o alienador procura monitorar o sentimento da criança que para o ECA são indivíduos com até doze anos incompletos, a fim de alterar a imagem do outro genitor. Desta forma a criança acaba se afastando do genitor alienado por acreditar no que lhe está sendo dito, fazendo com que o vínculo afetivo seja destruído. Madeleno (2017, p. 445) em seu livro declara: O primeiro conceito da Síndrome da Alienação Parental – SAP, conhecida também em inglês como PAS,( Parental Alienation Syndrome) foi apresentada em 1985, pelo americano Richard Gardner, a partir de sua prática como perito judicial. Sendo que a denominação Síndrome não é usada na lei brasileira em virtude de não existir na Classificação Internacional de Doenças (CID) e também porque a lei não trata dos sintomas e efeitos da Alienação Parental. A Síndrome de Alienação Parental é uma consequência dos atos de alienação parental que atinge a criança ou o adolescente, caso os atos alienatórios não sejam impedidos a tempo. Este aspecto merece atenção, vez que a Síndrome de Alienação Parental refere-se à conduta do filho, enquanto a Alienação Parental diz respeito à conduta do genitor que desencadeia o processo de afastamento da criança do outro genitor. 2.1 Diferença de Síndrome de Alienação Parental e Alienação Parental Para muitos doutrinadores, não há confusão entre a Alienação Parental e a Síndrome da Alienação Parental, pois afirmam que a segunda se origina da primeira. Ou seja, a síndrome nada mais é que a conseqüência da alienação parental. Alienação Parental são os primeiros atos do genitor alienador, conduta que faz com que se desperte na criança ou adolescente, sintomas de rejeição, raiva, decepção com o genitor alienado, sendo por meio de ações e palavras, com a intenção de quebrar o vínculo de pai e filho. Nas palavras de Gardner (1998, p.148) A Síndrome da Alienação Parental é um distúrbio que acontece na infância que aparece quase exclusivamente após a separação dos genitores da criança. Sua manifestação preliminar é a campanha degeneratória contra um dos genitores, uma campanha feita pela própria criança e que não tenha nenhuma justificação. Resulta da combinação das instruções de um genitor (o que faz a lavagem cerebral, programação, doutrinação) e contribuições da própria criança para caluniar o genitor alvo. Quando o abuso e/ou a negligência parentais verdadeiros estão presentes, a animosidade da criança pode ser justificada, e assim a explicação de Síndrome de Alienação Parental para a hostilidade da criança não é explicável. A síndrome refere-se à conduta (atitude) do filho que se recusa rigorosamente, a ter qualquer contato com um dos genitores, ou seja, é um desejo referente à criança ou adolescente e uma forma de abuso emocional por parte do genitor alienador. Já a Alienação Parental é a conduta provocada pelo alienador com o intuito do afastamento do filho em relação ao genitor visitante, ou seja, relaciona-se com o processo desencadeado pelo alienador que tenta separar o genitor alienado da vida da criança e do adolecente. A Síndrome da Alienação Parental, é que a conseqüências da alienação, uma vez que esta ocorre em um primeiro momento. Assim, há o inicio de uma atitude que visa denegrir, destruir a figura do genitor ao utilizar o filho em comum como um instrumento para atingir o outro, direcionando toda a agressividade na criação de um personagem diferente daquele que a criança conhece. Dessa forma a implantação de falsas memórias faz com que o menor rejeite o genitor, uma vez que esse passa a ser forçosamente, o inimigo em comum, causando o possível fim do vinculo pai e filho, pondo em risco tanto a saúde psíquica do menor quanto física Uma síndrome, pela definição médica e psicológica, é conjunto de sinais e sintomas que definem uma determinada patologia ou condição, o termo designa um conjunto de características que, quando associadas a situações críticas, podem gerar atitudes e reações. Atualmente existem duas correntes sobre o assunto, alguns entendem a Alienação como uma síndrome por apresentar um conjunto de sintomas e características que apontam para uma patologia, enquanto que a outra corrente exclui o termo síndrome da definição por determinar que, como não há „reconhecimento‟ da medicina nem código internacional que a defina, não pode ser considerada uma síndrome. A Síndrome da Alienação Parental, diferente da Alienação Parental, só ocorre após o conjunto de sintomas desencadeados pela alienação parental, causando na criança um sentimento de rejeição, repúdio, abandono, tristeza, raiva em relação ao genitor alienado, e consequentemente passando a evitá-lo. Sendo assim a Síndrome de Alienação Parental nada mais é do que o resultado de uma alienação parental grave, sendo considerado, um subtipo de Alienação Parental. Ou seja, a síndrome refere-se à conduta do filho, enquanto a Alienação Parental relaciona-se com o processo de ações desencadeado pelo alienador. 2.2 De Que forma ocorre a Alienação Parental A Alienação Parental ocorre após o fim de relacionamentos conjugal, ou em situações de divorcio em conflito. Nessa circunstância, o alienador alimenta sentimentos negativos em relação ao ex-companheiro. Busca transmitir à criança uma visão errada do alienado, com o intuito de excluir da vida da criança ou adolescente as boas experiências vivenciadas em relação ao parente prejudicado, dificultando, inclusive, o exercício do Poder Familiar em suas simples manifestações. Com menos frequência também se verifica a prática de alienação parental por parte de casais ainda em coabitação, porém com relacionamento desgastado ou conflituoso. Dessa maneira, quando, um dos pais “implanta”, no filho, idéias de abandono e rejeição, atribuídas ao outro genitor, fazendo-o acreditar que o alienado não é uma boa pessoa e este está rejeitando a criança ou adolescente, por intermédio de simples palavras repetidas, tais como: “Seu pai não se interessa por você, agora ele tem outra família.". “Seu pai tem dinheiro e não ajuda nas suas despesas, então você não deveria mais visitá-lo...” „„Seu pai viajou com a nova familia dele, gastou dinheiro enquanto nós estamos aqui precisando de ajuda financeira‟‟ “Não te ajudo muito financeiramente, pois sua mãe é uma desocupada, e não quero sustentá-la com meu dinheiro, ela deve trabalhar”. “Ele não te ama, não se importa com você, estou dizendo isso porque sou a única pessoa que se importa com você”. “Acredite na vovó, sua mãe é a culpada dos seus pais terem se separado, ela deixou seu pai” “Seu pai sempre maltratou sua mãe, ela vivia chorando por causa daquele imprestável”. Existem vários atos considerados alienantes, são todos aqueles que levam ao afastamento da criança de seu genitor, como pressões psicológicas, proibir que a criança coloque fotos do genitor alienado em sua casa, dificultar visitas, afastar o genitor alienado da vida escolar do filho, afastar o genitor alienado no que diz respeito à saúde do filho, não informando quando a criança vier a adoecer ou eventuais tratamentos médicos necessarios, difamar o genitor alienado para familiares, parentes e amigos na frente da criança. A propósito, a própria Lei nº 12.318/2010 em seu artigo 2º, parágrafo único, traz exemplos: I – realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade; II – dificultar o exercício da autoridade parental; III – contato de criança ou adolescente com genitor; IV – dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar; V – omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço; VI – apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente; VII – mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós. Portanto, quando houver qualquer uma das hipóteses exemplificativas acima, considera-se a Alienação Parental. 3 CONSEQUÊNCIAS DA ALIENAÇÃO Gardner descreve três estágios: leve, médio e grave. No estágio leve, às vezes, se encontra alguma dificuldade no momento da visita, quando há a entrega do filho ao outro genitor, ela ainda acontece com tranquilidade; uma vez distante do alienador, o filho não apresenta manifestações de desmoralização do outro. Os laços do filho com ambos os genitores são ainda fortes e sadios e seu comportamento durante a visita é bom. No estágio moderado, é percepitivel que o alienador dificulte a convivencia e visita do genitor alienado. Já no estagio grave, os filhos já se encontram de tal forma manipulados que a visita ou a possibilidade de visita pode causar pânico, desespero ou atitudes de raiva Como consequência da Alienação Parental grave, visa-se a Sindrome de Alienação Parental, a qual o filho pode desenvolver problemas psicológicos e até transtornos psiquiátricos para o resto da vida. Alguns desses efeitos são devastadores sobre a saúde emocional, foi percebido pelos estudiosos, que a maioria, não todas as vítimas de Alienação Parental, apresenta efeitos como: depressão crônica; doenças psicossomáticas; crises de ansiedade ou nervosismo sem razão aparente; transtornos de identidade ou de imagem; dificuldade de adaptação em ambiente psicossocial normal; insegurança; baixa autoestima; sentimento de rejeição, isolamento e mal estar; falta de organização mental; comportamento hostil ou agressivo; transtornos de conduta; inclinação para o uso abusivo de álcool e drogas e para o suicídio; dificuldade no estabelecimento de relações interpessoais. Com o tempo, o genitor alienado passa a ser rejeitado ou repudiado pelo(a) filho(a), tornando-se um “conhecido”, e tendo o vínculo que os une destruído. Se passado anos sem um relacionamento próximo a situacação piora, principalmente, se a criança ou adolescente perde a convivência o que gera ainda mais um distanciamneto. Já o genitor alienador, torna-se o principal, se não às vezes o único modelo do(a) filho(a). Não tendo, o alienado, para o filho a função importante de genitor, e sim de uma pessoa conhecida a qual ele chama de “pai ou mãe”. Em geral, quando há irmãos sendo alienados, cada um deles se encontra em um estágio do processo de alienação. Irmãos mais velhos vigiam, tendo este o sentimento de proteção com os irmãos mais novos durante as visitas. Quando o genitor alienado é taxado de incompetente, inútil, os mais velhos acreditam que devem assumir a responsabilidade de genitor perante os mais novos; quando estes são apresentados como perigosos, sentem que devem proteger os irmãos mais novos. Os primogênitos podem relevar ou acentuar o discurso difamante do alienador, influenciando bastante os mais jovens. Com o passar dos anos, percebe-se que a criança alienada, tornar-se adulta, e tem dificuldade em relacionar-se com o pai ou mãe alienado. Pois o sentimento implando por varios anos continua vivo dentro dela. 3.2 Implantação de falsas memórias. A memória tem uma natureza reconstrutiva. Determinadas memórias podem ser distorcidas ou recriadas por meio de influências, como a inclusão de novas informações. Há também imaginações acreditadas que não são baseadas na realidade de fato ou histórica. Estes são chamados de falsas memórias, pseudo-memórias e ilusões de memória. Pode advir da influência de fatores externos, como a opinião de uma figura de autoridade ou informação repetida na cultura. Um indivíduo com um desejo interno de agradar, melhorar ou se conformar pode facilmente ser afetado por tais influências. Para um melhor entendimento no que consiste a implantação de uma falsa memória, é necessário entender como funciona a mente humana para captar, guardar e lembrar de acontecimentos. Os psicólogos cognitivos dividem a memória em três operações básicas: codificação, armazenamento e recuperação. Sendo que a codificação é a primeira fase da memória que prepara as informações sensoriais para ser posteriormente arquivado no cérebro, o armazenamento de informação consiste no registo de informação sobre algo como, por exemplo, o ultimo aniversário que celebramos. Na recuperação, recupera-se uma informação, ou seja, relembramos, invocamos, recordamos uma informação. Segundo CALÇADA, (2008, p,34) Essas operações não ocorrem em seqüência, são processos interdependentes que se influenciam reciprocamente. Em outras palavras: lembranças do passado não reconstroem literalmente os eventos e, sim, se constroem influenciadas por expectativas e crenças da pessoa, e pela informação do presente. Logo, a recuperação de uma lembrança não é fidedigna como em um filme. Pode-se dizer que é o poder de sugestão. Vejamos uma simples hipótese: uma pessoa estava em um dia normal em uma reunião de família duas semanas atrás. Nada na reuinião fugiu do normal, mas a pessoa provavelmente poderia ser convencida com facilidade de que seus primos pequenos empurraram sua avó, que tropeçou e caiu na porta da sala e quebrou uma televisão, se (a) lhe fizessem perguntas sugestivas como “você viu quando ela tropeçou?” (b) um grupo de testemunhas afirmasse que sua avó fora empurrada, e (c) seus familiares insistissem que você até comentou a queda naquele dia. Isso acontece porque nosso cérebro reorganiza e “recria” informações originalmente armazenadas conforme ouvimos novos relatos. A falsa memória é uma maneira de o cérebro tentar compor cenários mais completos de eventos passados. Entretanto, a capacidade de duvidar de nós mesmos abre espaço para que acreditemos mais nos outros do que em nossa lembrança. Então recriamos memórias distorcidas do ocorrido. “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”, essa frase é de Joseph Goebbels, que foi ministro da Propaganda de Adolf Hitler na Alemanha Nazista. Entrepretando a frase de Joseph podemos perceber que não é dificil, tão pouco impossivel conseguir que um indivíduo seja induzido a lembrar de um fato, não como ele realmente ocorreu, mas sim da maneira como quer o indutor. Os mais suscetíveis à implantação de falsas memórias são as crianças, conforme Motta ( 2008,p.48) “A compreensão cognitiva e a visão que elas têm do mundo e das pessoas é moldada por um conglomerado de percepções imediatas, combinadas com percepções que os adultos que delas cuidam, compartilham com elas”. Vejamos um exemplo, retirado do livro de Andreia Calçada psicóloga clínica jurídica, de como se inicia o processo de Alienação Parental pela da má interpretação de um ato do cotidiano, narrando um caso verídico ocorrido entre os genitores P(pai) e R (mãe) e sua filha menor N (a omissão dos nomes verdadeiros se dá por questões éticas): Segundo relatos da mãe, N viu na TV uma chamada sobre abuso sexual infantil. A mãe R respondeu que o abuso sexual acontece quando o adulto coloca a mão nas partes íntimas de uma criança. Ao que N retrucou: - papai faz isso comigo, disse mostrando-se preocupada com a possibilidade do pai ser preso, R fica assustada, mas não explica explora o acontecimento com receio de misturar as coisas. Questiona a menina N o que o pai fazia na hora do banho. Ao que ela responde dizendo que o pai botava a mão em sua genitália ao lavar suas partes íntimas. A mãe distorce os fatos de um simples banho. A criança passa por avaliação psicológica, já que a mãe quer saber o que de fato acontecia e como isso repercute no equilíbrio emocional da filha. Frente ao histórico da relação do casal e a avaliação da criança, que demonstrou a necessidade de ter ambos os pais próximos e vivendo de forma saudável e em paz, o resultado da avaliação apontou a não ocorrência de abuso. O pai também foi ouvido. A mãe continuou buscando profissionais que diagnosticassem o abuso (CALÇADA,2008, p.21) O conceito de abuso sexual difere do episódio acima relatado. O que caracteriza o abuso sexual é uma violação dos direitos sexuais, que se traduz pelo abuso e/ou exploração do corpo e da sexualidade de crianças e adolescentes – seja pela força ou outra forma de coerção. O abuso é qualquer ato de natureza ou conotação sexual em que adultos submetem menores de idade a situações de estimulação ou satisfação sexual, imposto pela força física, pela ameaça ou pela sedução, compreendendo variada gama de práticas libidinosas desde o voyeurism (ato consiste na observação de uma pessoa no ato de se despir, nua ou realizando atos sexuais e que não se sabe observada) até o estupro. É relevante compreender que a vítima não possui capacidade emocional ou cognitiva para consentir nem julgar o que está ocorrendo e deixa claro que não deseja fazer tal ato. No Código Civil em seu Art. 1.638, inciso III, será destituído do poder familiar o pai ou a mãe que praticar com o filho atos contrários à moral e aos bons costumes. Ao regulamentar os pressupostos e o trâmite da ação que objetiva tal destituição, o ECA dispôs em seu art. 157 que a autoridade judiciária competente poderá, decretar a suspensão do poder familiar do genitor que a possua, até o julgamento definitivo da causa, mediante motivo grave. A suspeita de abuso sexual, por si só, já basta para que o juiz determine o afastamento do genitor suspeito de sua moradia, visando preservar a integridade física e psíquica dos filhos. Mediante os ensinamentos doutrinários deixados por profissionais da psicologia que é possível se ter uma noção da gravidade das consequências psíquicas e comportamentais oriundas, para o menor supostamente abusado, de toda a trajetória judicial para a apuração de um fato que não ocorreu: Para Andreia Calçada (2008, p, 62), tanto nos reais como nos falsos casos de abuso sexuais a auto-estima e confiança no outro ficam abaladas, abrindo caminho para que patologias graves se instalem. “Na prática clínica, na avaliação de crianças vítimas de falsas acusações de abuso, observa-se, no curto prazo, conseqüências como depressão infantil, angústia, sentimento de culpa, rigidez e inflexibilidade diante das situações cotidianas, insegurança, medos e fobias, choro compulsivo, sem motivo aparente, mostrando as alterações afetivas.”. É imprescindível a atuação de equipe interdisciplinar integrada não apenas por profissionais do direito, quanto por psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais, pedagogos, entre outros, para auxiliar o judiciario em suas decisões. Embora a implantação de falsas memórias possa ser feita por outros parentes que não os genitores, deve o judiciário intervir em conjunto com uma equipe interdisciplinar para preserver a integridade psicológica da criança. 3.3 Consequências Jurídicas da Alienação Parental. O artigo 3º da Lei n.º 12.318/2010 declara que a prática de ato de Alienação Parental fere o direito fundamental da criança/adolescente de ter uma boa convivência familiar, além de prejudicar a realização de afeto nas relações com o genitor e também com o grupo familiar, constitui abuso moral contra o menor e o descumprimento dos deveres distintos e impostos pela autoridade parental ou consequentes de tutela ou guarda. Se não vejamos o que o artigo 227 da Constituição Federal de 1988: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. O Art. 4 da lei de alienação, podemos observer que se declarado indício de ato de alienação parental, em qualquer momento processual, o processo terá tramitação prioritária, e o juiz deve determinar, com urgência, ouvido o Ministério Público, tomara as medidas provisórias necessárias para preservação da integridade psicológica da criança ou do adolescente. Conforme disposição do Art. 6º da Lei 12.318/2010: I. Advertência, como medida para prevenir ampliação dos atos de alienação. Essa penalidade deve ser usada, por exemplo, nos casos mais brandos; II. Alterar o regime de convivência em favor do genitor alienado, como por exemplo, ampliar os dias e horários de visita em favor do alienado; III. Multa, como forma de penalizar, por exemplo, o alienador financeiramente mais forte ou que usa o poder econômico para influenciar negativamente a criança ou adolescente; IV. Determinar acompanhamento psicológico ou biopsicossocial do menor com a finalidade de corrigir os ataques à integridade psicológica sofrida; V. Alterar o regime de guarda como, por exemplo, de guarda unilateral para guarda compartilhada ou o contrário em favor do alienado; VI. Fixar cautelarmente o domicílio do menor quando o alienador tenta mudança de domicílio para afastar a criança ou adolescente do genitor alienado; VIII. Suspensão da autoridade parental. Medida extrema para retirar do genitor ou responsável alienador a capacidade de exercer influência sobre o menor. Parágrafo único. Caracterizado mudança abusiva de endereço, inviabilização ou obstrução à convivência familiar, o juiz também poderá inverter a obrigação de levar para ou retirar a criança ou adolescente da residência do genitor, por ocasião das alternâncias dos períodos de convivência familiar. Estes atos ferem o direito fundamental da criança ou adolescente de conviver em um lar saudável, bem como a prejudica seus laços. Sendo vista como abuso moral e como o descumprimento dos deveres da autoridade parental, do tutor ou guardião. Da mesma maneira, família, sociedade e governo são responsáveis por garantir a dignidade da criança e protegê-la de tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. Isso vale também para uma educação que não faça uso, sob nenhum pretexto, de castigo físico ou de tratamento cruel. É imprescindível que os juizes observem os elementos identificadores da alienação parental, determinando, nesses casos, rigorosa perícia psicossicial, para então ordenar as medidas necessárias de proteção. 4 MEDIAÇÃO UM MEIO DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS CAUSADOS PELA ALIENAÇÃO PARENTAL O Instituto da mediação aplicado ao direito de família faz-se relevante, na medida em que este se correlaciona não somente com bens e garantia patrimonial, e sim com o convívio familiar, dessa forma, a mediação buscará solucionar o conflito e melhorar a convivência social, com a intenção aproximar as partes. Todas as ações se caracterizam por ocorrer no meio familiar da criança, envolvendo sentimentos de afeto, mas também de ódio e rancor, questões difíceis de serem resolvidas objetiva e eficazmente pelo judiciário sem deixar rastros e abalos psicológicos nas partes envolvidas. Neste sentido, a mediação familiar é proposta como uma possibilidade de resposta às demandas envolvendo os conflitos familiares que têm como fundo, práticas de Alienação Parental. A ideia é desvincular a problemática do modelo jurisdicional tradicional propondo uma alternativa de soluções de conflitos através de práticas de mediação. Com a Lei nº 13.140 de 26/06/2015, a mediação passou fazer parte do ordenamento jurídico, como meio de resolução de conflitos. A mediação de conflitos é um procedimento opcional para resolução de conflitos ou disputas. As partes envolvidos no conflito são convidados para participar da sessão de mediação, conduzida por um terceiro facilitador imparcial conhecido como mediador. O mediador é um facilitador do diálogo devidamente capacitado nos moldes da Resolução nº 125/2010 do Conselho Nacional de Justiça. A sessão de mediação basea-se nos princípios fundamentais da mediação: confidencialidade, imparcialidade, voluntariedade e autonomia da vontade das partes. Ninguém é obrigado a participar da sessão de mediação. Todos os atos praticados na sessão de mediação são sigilosos, não podendo ser utilizados com meios de provas nos processos judiciais ou processos extrajudiciais administrativos. No campo da mediação, existem diversas modalidades de mediações, tais como: mediação civel, mediação empresarial, mediação de relações de trabalho, mediação escolar, justiça restaurativa, justiça terapeutica, divórcio, mediação familiar etc. A mediação se tornou um novo meio simplificador de resolução de conflitos, buscando alternativas por meio da comunicação e do diálogo entre as partes, para encontrar a melhor solução para solucionar os problemas ocasionados pelas partes envolvidas. A mediação pode ser um meio de lidar com a prática de Alienação Parental, a fim de que seja facilitada a comunicação entre os genitores, e melhore a forma que eles lidarão com o conflito, tendo o mediador o papel de trabalhar a comunicação entre aqueles que estão em conflito. O mediador deve ser uma pessoa escolhida de ambas as partes, ou aceita por elas, depois de nomeado, facilita a conciliação do conflito, a fim de que os envolvidos, sejam capazes de firmar um acordo por si só. A mediação familiar é um procedimento organizado de gestão de conflitos pelo qual há uma intervenção confidencial e imparcial de um profissional qualificado (mediador), visando restaurar a comunicação e o diálogo entre as partes. A mediação familiar tem o importantíssimo papel de conduzir ambas as partes a firmarem acordos duráveis que zelem pelas necessidades da criança. Tem o intuito de solucionar conflitos e restaurar o convívio social. Assim, a mediação deve ser vista como forma de favorecer a criança, e o convívio de sesu genitores. A mediação familiar pode ajudar nos conflitos de SAP, de uma forma geral ou especifica, evitando conflitos desgastantes, onerosos, transformando os conflitos em diálogos e compartilhamento de decisões. Existem aspectos éticos e técnicos importantíssimos que o mediador deve seguir para exercer a mediação, especialmente nos caso de SAP grave, envolvendo as acusações de abuso sexual. Nesses casos, o mediador deverá indicar acompanhamento psicológico, e assistência social para criança, auxilio ao alienador e suporte ao pai/mãe prejudicado. Podemos afirmar que o objetivo principal da atuação do mediador em casos de Alienação Parental, é o de apaziguar os conflitos existentes entre os genitores, a fim de facilitar a convivencia entre eles. Tais instrumentos alternativos visam desafogar o Judiciário, e tendem a solução dos conflitos a partir de estímulos que geram maiores reflexões por parte dos envolvidos, e fazem com que eles mesmos decidam em conjunto o que seria melhor para a criança, sendo os genitores em tese os mais capacitados para encontrar as soluções mais adequadas. 5 A GUARDA COMPARTILHADA E SEUS BENEFÍCIOS. Com a separação dos genitores, as crianças ou adolescentes ficam sob os cuidados de um dos pais ou de ambos. No Brasil, a mãe sempre teve prioridade na guarda, a não ser que algum comportamento dela fosse maléfico aos filhos. Porém, a partir de dezembro de 2014, foi sancionada no país a Lei da Guarda Compartilhada, que prevê a divisão das responsabilidades da vida dos filhos entre o pai e a mãe. Com relação à Alienação Parental, a guarda compartilhada é uma solução, vez que para que seja possível exercer este tipo de guarda, os pais precisam manter um contato sadio e saber diferenciar a separação conjugal e do relacionamento com os filhos: não existe “ex-pai, ex-mãe”. A guarda é definida como responsabilidade de exercício conjunto dos direitos e deveres dos pais (CC, artigo 1.583), o tempo de convívio com cada um dos pais deve ser dividido de forma equilibrada (CC, artigo 1.583, parágrafo 2º). Para Dias ( 2015. p, 525), a guarda compartilhada “.. significa mais prerrogativa aos pais, fazendo com que estejam presentes de forma mais intensa na vida dos filhos”. Segundo a mesma autora, para que a guarda compartilhada alcance sua finalidade, há a “necessidade de compartilhamento entre os genitores da responsabilidade parental e das atividades cotidianas de cuidado, afeto e normas que ela implica”. Não importa para o poder judiciário se ambos os pais concordam ou discordam com a partilha, ou se há eventual estado hostil entre eles. Encontrando-se ambos aptos ao exercício do poder familiar, a guarda é sempre compartilhada (CC, artigo 1.584, parágrafo 2º). Caso não haja um consentimento de partilha da guarda, simplesmente a guarda será definida para aquele que se encontra apto. A guarda compatilhada é uma solução legal, pois visa impedir que o exercício do direito de convivência seja usado como instrumento de vingança ou de troca, e nos casos de alienação parental, aproxima a criança ou adolecente com o alienado. Cabe ao juiz, de ofício, atentar às necessidades específicas do filho (CC, artigo 1.584, II), promover a divisão equilibrada do tempo de convívio com cada um dos pais, nem que para isso precise recorrer à orientação de equipe interdisciplinar (CC, artigo 1.584, parágrafo 3º). Se a guarda é compartilhada e o filho deve conviver com ambos os genitores mediante divisão equilibrada do tempo, definindo a residência de um dos pais como “base de moradia” do filho. A norma estabele que (CC, artigo 1.583, parágrafo 3º): “Na guarda compartilhada, a cidade considerada base de moradia dos filhos será aquela que melhor atender aos interesses dos filhos.” Com a guarda compartilhada encerra a custódia legal e também a custódia física do filho. Pode-se dizer que o filho tem duplo domicílio. Encontrando-se ambos os pais aptos a exercer o poder familiar é aplicada a guarda compartilhada, sendo inconveniente o estabelecimento de uma unica base de moradia do filho, o que acaba por facilitar o desequilíbrio nas relações de genitor e filho. A fixação da base de moradia materna ainda é a regra. É indispensável certa flexibilização da convivência, para atender ao interesse do próprio filho (por exemplo, para participar de celebrações da família do outro genitor) o que não pode depender da recusa injustificada de quem tem estabelecida o seu favor a base da moradia. Desse modo é importante reconhecer que, na guarda compartilhada, independente do período de convívio com cada um dos pais, o filho tem dupla residência, dispondo de duplo domicílio. A guarda compartilhada é o exercício conjunto da custódia legal e física. A justiça não pode se distanciar deste equilíbrio, beneficiando um dos pais em detrimento do outro, o que desconfigura a própria guarda compartilhada. Com uma participação neutra entre os pais da criança ou adolescente, fazendo com que ambos participem ativamente das decisões que envolvam os interesses do menor. Sem contar que com essa modalidade de guarda, aquele genitor que não convive na mesma residência de seu filho terá mais liberdade de acompanhá-lo, não ficando ligado apenas aos dias de visita. A guarda compartilhada não se refere apenas à tutela física ou material, mas sim a todos os atributos da autoridade parental que deverão ser exercidos em comum. Dessa forma, todas as decisões que influenciam o cotidiano da criança ou adolescente deverão ser tomadas em conjunto pelos genitores, tais como: matrícula, acompanhamento escolar, acompanhamento médico, autorização para viagens, entre outros. Posto isto, a guarda compartilha gera benefícios para ambos os genitores e principalmente para a criança, que crescerá em um ambiente saudável. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Podemos observar que a alienação parental é uma problemática muito frequente no amabito familiar, e a Síndrome da Alienação Parental que é a conseqüência grave de varias atitudes de alienação, o que torna cada vez mais recorrente em no cotidiano. Esta prática pode causar sérios prejuízos para os genitores (alienado e alienador) e, principalmente para a criança alienada, pois acaba se afastando de um dos genitores e gerando inúmeros sentimentos negativos com relação a este. Lei de Alienação Parental em conjunto com a Lei da Mediacao, apresenta importante impacto não só cultural como no Poder Judiciário. Tais leis se aplicadas em conjunto, tem a finalidade de inibir ou atenuar a ocorrência de Alienação Parental, a identificação de tal pratica é de suma importância a fim de evitar que tal processo cause danos maiores às partes envolvidas. O Poder judiciário, a guarda compartilhada e a mediação são as três principias formas de resolução da alienação parental, entretanto quando há o diagnostico da síndrome de alienação parental é necessário um acompanhamento psicológico para que a criança ou o adolescente retome seu convívio com os genitores. Os genitores devem ter consciência de seus atos e que o relacionamento conjugal não se confunde com a parentalidade, pois os filhos necessitam da presença de ambos os pais para um desenvolvimento sadio e equilibrado. Usando o Poder Judiciário a guarda compartilhada e a mediação como forma de resolução de tal pratica principalmente por envolver o interesse de menor, futuro da nossa sociedade. REFERÊNCIAS BRASIL, Código Civil Brasileiro de 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10406.htm>. Acesso em: 14mar. 2019. BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. BRASIL, Lei n. 12.318, de 26 de agosto de 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12318.htm>. Acesso em: 14mar. 2019. CALÇADA, Andreia. Falsas acusações de abuso sexual e a implantação de falsas memórias. 1 ed. São Paulo: Editora Equilíbrio, 2008. p. 62. P. 34.P48 p21 CARTILHA ALIENAÇÃO PARENTAL. Poder Judiciário de Mato Grosso. Instituto Brasileiro de Direito de Família. Disponível em http://corregedoria.tjmt.jus.br/arquivo/0afd057c- -8eb6-413f-9259-f3fdffa5f37a/25-cartilha- alienacao-pdf. Acesso 18 de junho de 2018 DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias, 6 ed, São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2010. DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 10 ed. Rev., atual. E ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015. FREITAS, Douglas Phillips; PELLIZZARO, Graciela. Alienação parental: comentários à Lei 12.318/2010. Rio de Janeiro: Forense, 2010. GARDNER, Richard. O DSM-IV tem equivalente para o diagnóstico de Síndrome de Alienação Parental (SAP)? Tradução de Rita Rafaeli. Disponível em:http://www.alienacaoparental.com.br/textos-sobre-sap-1/o-dsm-iv-tem-equivalente. Acesso em: 14 mar. 2019. MADALENO, Ana Carolina Carpes. Síndrome da Alienação Parental: importância da detecção – aspectos legais e processuais / Ana Carolina Carpes Madaleno, Rolf Madaleno. – 4. ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Forense, 2017. MOTTA, Maria Antonieta Pisano. A síndrome da alienação parental. In: PAULINO, Analdino Rodrigues (Org). Síndrome da alienação parental e a tirania do guardião: aspectos psicológicos, sociais e jurídicos. 1 Ed. Porto Alegre, Equilíbrio, 2008. SALES, Lilia Maia de Morais. Ouvidoria e mediação: instrumentos de acesso à cidadania. Disponível em: http://periodicos.unifor.br/rpen/article/view/787/1647 . Acesso em: 14 mar. 2019. SIMÃO, Rosana Barbosa Cipriano. Soluções judiciais concretas contra a perniciosa prática da alienação parental. In: Síndrome da alienação parental e a tirania do guardião: aspectos psicológicos, sociais e jurídicos. Organizado pela Associação de Pais e Mães Separados. 1. Ed. São Paulo: Editora Equilíbrio, 2008.
Compartilhar