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Prevenção do Câncer de Colo do Útero e Mama

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Objetivo
Reduzir a mortalidade e as repercussões 
físicas, psíquicas e sociais do câncer do colo 
do útero e de mama na mulher brasileira, 
por meio da oferta de serviços para 
prevenção e detecção precoce em estágios 
iniciais da doença, tratamento e reabilitação
Fonte: Câncer de Mama - Perspectivas de Controle - novembro/1998
Histórico das ações de Controle do Câncer do Colo do Útero no Brasil
 Ações isoladas, descontínuas, desarticuladas; ausência de 
avaliação e garantia de tratamento
 Fase de intensificação do PNCCCU - agosto a dezembro de 1998 
 Projeto Piloto Viva Mulher - 1997 a 1o. semestre de 1998
5 municípios - Belém, Curitiba,Distrito Federal, Recife e Rio de Janeiro;
1 estado - Sergipe;
 Fase de Consolidação do PNCCCU - a partir de 1999
 Fase implantação do Programa Viva Mulher na Paraíba - 2000
 Fase de implementação e expansão do Programa Viva 
Mulher - 2001
Histórico das ações de Controle do Câncer de Mama no Brasil
 1991 - Um Toque de Vida de carinho - campanha
 1997 - Um toque de vida - campanha
 1996 - Falando sobre doenças da mama
livreto
 1995 - A detecção do câncer de mama -
atualização de recomendações - livreto
 1998 - Sem tempo a perder -
Manual para agentes de saúde 
Prevenção de câncer de mama
publicação
 2000 – Fase de implantação da Semana de 
Incentivo à Saúde Mamária
Número de mulheres, por faixa etária. Paraíba, 2005
35 a 49 anos
119.849
25 a 59 anos
394.852
Fonte: IBGE,2003
Estimativa do número de casos novos e da taxa de 
incidência do câncer do colo do útero. Paraíba, 2005
Casos novos
150
Taxa de incidência
8,24/100.000
Fonte: INCA,2003
Estimativa do número de casos novos e da taxa de 
incidência do câncer de mama. Paraíba, 2005
Casos novos
350
Taxa de incidência
18,68/100.000
Estimativa do número de óbitos e da taxa de mortalidade 
por câncer do colo do útero. Paraíba, 2003
Óbitos
30
Taxa de mortalidade
1,77/100.000
Fonte: INCA,2003
Estimativa do número de óbitos e da taxa de 
mortalidade por câncer de mama. Paraíba, 2003
Óbitos
70
Taxa de mortalidade
3,68/100.000
Fatores de risco para câncer de mama
menarca precoce (antes dos 
11 anos)
 menopausa tardia (após os 
55 anos)
 1a gestação a termo após os 
30 anos
 mãe ou irmã com história de 
câncer de mama
 dieta rica em gordura animal
 dieta pobre em fibras
obesidade (após a 
menopausa)
 radiações ionizantes
 etilismo
 alto status sócio-
econômico
Fatores de risco para câncer do colo do útero
infecção pelo Vírus do Papiloma Humano (HPV)
 baixo status sócioeconômico 
 múltiplos parceiros sexuais
 multiparidade
 início precoce da vida sexual ativa
 uso de contraceptivo
 baixa ingesta de vitamina A e C
 dieta pobre em fibras
 fumo
Fatores de proteção
Hábitos alimentares saudáveis
 aumentar a ingesta de grãos integrais, 
tubérculos, vegetais e frutas;
 diminuir a ingesta de alimentos gordurosos
 Atividade física regular
EXAME DE PAPANICOLAOU - DIAGNÓSTICO PRECOCE
mulheres que já tiveram ou têm atividade sexual, 
especialmente para mulheres entre 25-60 anos de 
idade,de 3 em 3 anos, após 2 exames negativos 
consecutivos
Prevenção Secundária - diagnóstico precoce
 AEM - auto-exame das mamas
 80% dos tumores são descobertos pela própria mulher
 ECM - exame clínico das mamas
 detecção de pequenos tumores (1 a 3 cm)
 Mamografia
 confirmação da suspeita clínica feita pelo AEM e ECM
 acompanhamento rotineiro, anual, em mulheres com maior risco
 para diagnóstico precoce de tumores não detectáveis pelo AEM e 
ECM (rastreamento)
 30% de redução na mortalidade a partir de 50 anos, a cada 2 ou 3 anos 
(OMS,1998)
 19 a 29% de redução na mortalidade: a partir de 40 anos, anualmente
(CAR,1998)
DIRETRIZES
articular e integrar uma 
rede nacional
motivar a mulher a cuidar da 
sua saúde
reduzir a desigualdade de acesso 
da mulher à rede de saúde
melhorar a qualidade do 
atendimento à mulher
aumentar a eficiência da rede de 
atenção ao câncer
ESTRATÉGIAS
 consolidar uma base geopolítica 
gerencial do Programa
 articular uma rede de comunicação 
com a mulher
 redimensionar a oferta real de 
tecnologia para detecção precoce, 
diagnóstico e tratamento
 informar, capacitar e reciclar 
recursos humanos e disponibilizar 
recursos
 criar um plano de vigilância e 
avaliação
Conjunto de recomendações 
visando orientar,acompanhar e 
avaliar os procedimentos 
diagnósticos dos Laboratórios 
participantes do Viva Mulher-
PNCCCUM
Implantação do programa de monitoramento externo da 
qualidade dos exames citopatológicos
Portaria No 92 (SAS/SPS), de 16 de outubro de 2001
•§ 4o – Estabelecer a obrigatoriedade de participação, por
parte dos laboratórios que realizem exames citopatológicos
para o SUS, do processo de monitoramento externo da
qualidade;
•§ 5o – Entende-se por monitoramento externo da
qualidade uma nova leitura dos exames citopatológicos por
um laboratório diferente daquele que realizou a primeira
leitura;
O que buscamos?
uma rede de serviços ágil para atender 
uma demanda de mulheres informadas e 
motivadas a se submeterem aos exames e 
tratamento necessários
Unidade de Saúde
Equipe gerencial
Humanização
Profissionais de saúde
Treinamento
Entender a importância 
do seu papel no contexto geral
Técnica da coleta
Aspectos técnicos 
relevantes
Oficinas de 
sensibilização
Cuidar da 
própria saúde
Atender com empatia 
Respeitar medos, crenças 
e valores
Fluxograma para o Atendimento no Viva Mulher - Módulo Câncer do Colo do Útero 
1. Fase de 
cadastramento e 
diagnóstico inicial
2. Fase de diagnóstico 
e tratamento 
ambulatorial
UNIDADE PRIMÁRIA
Consulta médica
Consulta enfermagem
UNIDADE SECUNDÁRIA
colposcopia
CAF
MULHERES de 25 a 59 anos
Entrada no Programa
* Anamnese* Educação para a saúde (incluir AEM)
* Exame Físico (incluir ECM)* EXAME CITOPATOLÓGICO (Papanicolaou)
Quimioterapia ReabilitaçãoTratamento 
cirúrgico
Radioterapia
Sem células anormais.
Alterações celulares benignas.
Repetir o exame após 1 
ano.
Após 2 exames normais com
intervalo de 1 ano, repetir
após 3 anos.
Amostra 
insatisfatória
Repetir o exame 
imediatamente
ASCUS.
HPV.
NIC I.
AGUS
 ASCUS, AGUS, HPV, NIC I 
após repetição de 6 meses.
 NIC II.
 NIC III.
 Carcinoma escamoso invasor.
 Adenocarcinoma in situ.
 Adenocarcinoma invasor.
 Outras neoplasias malignas.
Encaminhar para 
COLPOSCOPIA
Negativa Insatisfatória sem 
lesão
Insatisfatória com lesão 
Positiva
Repetir citopatologia 
endocervical no momento da 
colposcopia
Histopatologia até NIC 
III com margens livres 
ou retirada total da 
lesão
Histopatologia até NIC III 
com margens comprometidas 
ou retirada parcial da lesão Espécime insatisfatório 
para exame 
histopatológico 
Carcinoma escamoso invasor
Adenocarcinoma in situ
Adenocarcinoma invasor
Outras neoplasias malignas
3. Fase de Tratamento em 
Hospital Geral ou CACON Cuidados paliativos
Repetir o exame após 
6 meses
Realizar biópsia ou exérese da lesão
para exame ANATOMOPATÓLOGICO
Repetir citopatologia e a 
colposcopia após 6 meses
Repetir citopatologia e a 
colposcopia após 3 meses Repetir citopatologia e a 
colposcopia após 3 meses
Tratamento
Fluxograma para o Atendimento no Viva Mulher - Módulo Câncer de Mama 
1. FASE DE 
CADASTRAMENTO
2. FASE DE 
DIAGNÓSTICO
3. FASE DE 
TRATAMENTO
UNIDADE PRIMÁRIA
Consulta médica
Consulta enfermagem
HOSPITAL GERAL e CACON 
MULHERES de 25 a 69 anos
Entradano Programa
*Anamnese*Exame citopatológico (Papanicolaou)
*Exame Físico (incluir ECM)*Educação para a saúde (incluir AEM)
ECM normal com situação de baixo 
risco
ECM ANORMAL
Retorno anual para 
ECM
CONSULTA MÉDICA
ESPECIALIZADA AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA
Solicitar mamografia para as mulheres de 50 
a 69 anos e aquelas com situação de alto 
risco com  40 anos mais:
Mãe ou irmã com câncer na pré-menopausa 
ou
Biópsia prévia com diagnóstico de hiperplasia 
atípica ou neoplasia lobular in situ
EXAME CITO ou ANATOMOPATOLÓGICO
Retorno em 1 ano se 
40 anos
NEGATIVO
TRATAMENTO
REAVALIAÇÂO MÉDICA ESPECIALIZADA
POSITIVO
Radioterapia Quimioterapia/Hormonioterapia ReabilitaçãoTratamento cirúrgico
SUSPEITO
Confirmação diagnóstica
Cuidados Paliativos
HOSPITAL GERAL e CACON 
• Conduta clínica 
– Candidíase 
• Miconazol creme vaginal por 14 dias
– Tricomoníase
• Tinidazol – 2 g, via oral, dose única (tratar o parceiro também) e 
Metronidazol – creme vaginal por 10 dias
– Vaginose bacteriana 
• Tinidazol – 2 g, via oral, dose única ou Metronidazol – creme 
vaginal por 10 dias.
Condutas Clínicas
O QUE MUDOU? 
Sistema de Informação do Câncer da Mulher
SISCAM
•SISCOLO
•SISMAMA
Padronização
Fichas de atendimento
Coleta de dados
Condutas para laudos mamográfico, citopatológicos e 
histopatológicos
Encaminhamento e acompanhamento das mulheres
Livro de registro - Unidades Primárias
Nome
Idade
Endereço
Ponto de referência para o endereço
Número do telefone de contato 
Data da Citologia
Data agendada para retorno
Diagnóstico
Data da entrega do resultado
Data agendada para o próximo exame 
(Citologia/Colposcopia)
Diagnóstico do 2º exame (se for na mesma unidade)
Telegrama (sim ou não)
Telefonema (sim ou não)
Visita Domiciliar (sim ou não)
Comentários (espaço em branco)
SEGUIMENTO
O que seguir?
Mulher com exames Seguimento
alterados
Seguimento
SEGUIMENTO
UNIDADE SECUNDÁRIA
livro de registro, referência e contra-
referência, dados de encaminhamento, 
SISCOLO
HOSPITAL / CACON
APAC, AIH, Registro Hospitalar de Câncer, Prontuários Médicos
UNIDADE PRIMÁRIA
livro de registro, dados de encaminhamento
Fontes de informação para o seguimento
GOVERNO DO ESTADO
SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO
FICHA DE ENCAMINHAMENTO
Unidade de Saúde: refere-se a unidade que realizou a coleta____________ Nº Pront/Pac _______
Nome: da mulher_____________________________________________ Idade ___________
Nome da Mãe: _______________________________________________________________
Endereço: da mulher____________________________________________ Fone:__________
Unidade de Referência: refere-se a unidade secundária_________________________________
Resultado de Exame: resultado de citopatológico______________________________________
Obs.: descrever algo sobre o exame macroscópico (visualização do colo do útero)______________
__________________________________________________________________________
________________________ , ________/________/________ ______________________
Município Data Assinatura/Carimbo
“Viva Mulher” Programa Nacional de Controle do Câncer de Colo de Útero e Mama
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
FICHA DE RETORNO
Unidade de Saúde: refere-se a unidade de referência_________________ Nº Pront/Pac ____
Nome: da mulher_____________________________________________ Idade __________
Nome da Mãe: ______________________________________________________________
Procedimento Realizado: Colposcopia? Biópsia? CAF?__________________________________
_________________________________________________________________________
Resultado de Exame Histopatológico: _____________________________________________
_________________________________________________________________________
Retorno em: _________________________ Obs.: __________________________________
_________________________________________________________________________
________________________ , ________/________/________ _____________________ 
Município Data Assinatura/Carimbo
“Viva Mulher” Programa Nacional de Controle do Câncer de Colo de Útero e Mama
“A persistência 
é o caminho do êxito.”
Chaplin
do Câncer de Mama
A cura é possível.
Conhecer é necessário.
Consenso para o Controle
ABRIL DE 2004
Objetivos
• Apresentar recomendações
técnicas referentes à prevenção
primária,detecção precoce,
diagnóstico,tratamento e cuidados
paliativos em câncer de mama;
• Estimular profissionais de saúde a
incorporarem em sua prática
cotidiana ações voltadas ao controle
do câncer de mama, desde a atenção
básica até a alta complexidade,
incluindo os cuidados paliativos
• Oferecer aos gestores subsídios
para implementação de estratégias
efetivas visando o controle da
doença, desde a promoção à saúde
até os cuidados paliativos
• Fortalecer o enfoque da
atenção integral da saúde da
mulher, mediante a estruturação
e expansão de uma rede de
serviços capaz de suprir essa
necessidade
• Reduzir, mediante o estabelecimento
das orientações técnicas, a mortalidade
por câncer de mama em todas as
regiões do país
Prevenção Primária
Focar os fatores de risco, especialmente 
obesidade e tabagismo
Mulheres de alto-risco
• Uma ou mais parentes de primeiro grau (mãe, irmã 
ou filha) com câncer de mama antes dos 50 anos;
• Um ou mais parentes de primeiro grau com câncer 
de mama bilateral ou câncer de ovário;
• História familiar de câncer de mama masculina;
• Lesão mamária proliferativa com atipia 
comprovada em biópsia
Detecção Precoce
Estratégias para o rastreamento do câncer de mama 
em mulheres assintomáticas
1. Exame clínico das mamas
•Deve fazer parte do atendimento integral à 
mulher em todas as faixas etárias;
• Para mulheres com 40 anos ou mais o 
exame clínico deve ser realizado 
anualmente
2. Mamografia
Mulheres entre 50 e 69 anos de idade
• Devem ser submetidas a rastreamento mamográfico 
a cada dois anos;
• Devem ter garantia de acesso aos exames de 
diagnóstico, ao tratamento e ao seguimento das 
alterações encontradas
AUTO EXAME DAS 
MAMAS

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