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Atividade Prática Supervisionada Aparelho Locomotor

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Atividade Prática Supervisionada Aparelho Locomotor.
Fratura de Joelho
1). Qual o movimento gerenciado pelo ligamento cruzado anterior e quais são os ligamentos encontrados no complexo articular denominado joelho?
O ligamento cruzado anterior (LCA) é um dos ligamentos mais importantes da articulação do joelho. É responsável pelos movimentos de rotação interna e externa do joelho e por evitar que a tíbia se anteriorize em relação ao fêmur;
Ligamento colateral tibial ou mediano, Ligamento colateral fibular ou lateral, Ligamento cruzado anterior, Ligamento cruzado posterior, Ligamento patelar, Ligamento meniscofemoral posterior, Ligamento poplíteo obliquo e Ligamento poplíteo arqueado.
2). Indique as peças ósseas em que os ligamentos são fixados e os movimentos gerenciados por cada um dele.
As peças ósseas são Patela, Fíbula, Tíbia e Fêmur;
Ligamento cruzado anterior (LCA). Esse ligamento se origina no côndilo lateral do fêmur, tendo sua inserção na área intercondilar.
Ligamento cruzado posterior (LCP). Tem a origem no côndilo medial do fêmur e inserção na área intercondilar posterior.
Ligamento patelar. A origem desse ligamento é a patela (osso sesamoide localizado na parte anterior do joelho, anteriormente denominado rótula), tendo a inserção na tuberosidade da tíbia.
Ligamento colateral medial ou ligamento colateral tibial (LCM). É originado no epicôndilo medial do fêmur com inserção no côndilo tibial medial.
Ligamento colateral lateral ou ligamento colateral fibular (LCL). Origina-se no epicôndilo lateral do fêmur e possui inserção na cabeça da fíbula.
Ligamento poplíteo oblíquo. Tem sua origem no côndilo externo do fêmur e inserção na continuidade do tendão do semimembranoso.
Ligamento poplíteo arqueado. É originado na área intercondilar da tíbia côndilo lateral do fêmur a seguir da cabeça fibular. A inserção conecta para a porção medial da cabeça fibular.
Ligamento meniscofemoral posterior. O ligamento meniscofemoral posterior (MFP), ou ligamento de Wrisberg (LW), cursa do aspecto lateral do côndilo femoral medial para o corno posterior do menisco lateral (ML). Tem situação posterior e muito próxima ao ligamento cruzado posterior (LCP), com direção ligeiramente mais oblíqua.
3). Pesquise os processos de regeneração dos tecidos lesionados.
Regeneração Tecido Ósseo.
Após uma fratura, forma-se um coágulo nas extremidades dos ossos lesionados em virtude do rompimento de vasos sanguíneos presentes no interior dessas estruturas e da liberação de sangue. Esse coágulo logo é invadido por capilares e fibroblastos, que o transformam em uma massa dura bastante semelhante a uma cartilagem. Essa estrutura é chamada de calo temporário e não é formada por ossos, por isso não é visualizada em exames com raio X. Nessa fase inicial também é observada a presença de osteoclastos, que atuam retirando parte dos ossos quebrados e outros fragmentos.
No calo temporário ocorre uma grande proliferação de células osteogênicas, ou seja, que são capazes de formar os ossos. Os osteoblastos formam então o chamado calo ósseo, que gradativamente vai surgindo em substituição ao calo temporário. Esse novo calo é capaz de evitar que o local da fratura seja movimentado, porém ainda não apresenta a resistência comum de um osso.
Progressivamente esse calo ósseo vai sendo substituído por um osso compacto, processo que pode durar até mesmo um ano, a depender do paciente. Essa substituição pode gerar um excesso de osso no local da fratura, porém logo esse excesso é reabsorvido. Esse processo é chamado de remodelação.
Regeneração Tecido Cartilaginoso.
No joelho o ela é formada por um Tecido conjuntivo denso modelado, Este tipo de tecido não é regenerável;
A cartilagem articular tem uma capacidade de regeneração limitada devido à ausência de vasos sanguíneos e à baixa potência mitogénica dos condrócitos. A auto-regeneração do defeito não é possível.
Dependendo da sua localização e do seu tamanho, este defeito progredirá e acabará por resultar em osteoartrite. Para evitar este processo destrutivo, a cirurgia de cartilagem articular procura restaurar a estrutura e a função da cartilagem hialina.
Regeneração Tecido Muscular.
Embora os núcleos das fibras musculares esqueléticas não se dividam, o músculo tem uma pequena capacidade de reconstituição. As células satélites são as responsáveis pela regeneração do músculo esquelético e ajustes induzidos pelo exercício. Células satélites são pequenas células miogênicas mononucleadas, fusiformes, dispostas paralelamente às fibras musculares dentro da lâmina basal que envolve as fibras e só podem ser identificadas no microscópio eletrônico. Essas células contribuem para o crescimento do músculo no embrião e no período pós-natal e são quiescentes no adulto. Têm potencial para, quando ativadas, se diferenciarem em mioblastos, se duplicarem ou migrarem para região lesionada e fundirem-se às células musculares acelerando o processo regenerativo.
4). De acordo com sua competência acadêmica proponha uma terapêutica para este indivíduo.
O tratamento para tal lesão, muitas vezes, é cirúrgico, seguido de alguns meses de fisioterapia e repouso, mas inicialmente pode ser necessário usar uma joelheira para evitar os movimentos do joelho.
O Profissional de enfermagem auxilia no pré e no pós cirúrgico; 
No pré cirúrgico é o enfermeiro quem avalia e faz toda a triagem do paciente, e é também quem encaminha para o profissional de saúde que cuidará do caso.
Após a cirurgia é o enfermeiro(a) que será responsável quanto a medicação receitada pelo médico; é ele(a) quem dá a orientação ao paciente quanto aos cuidados que ele deverá tomar quanto a curativos, medicação, etc. É ele(a) quem dá a assistência de enfermagem necessária, referente ao autocuidado que o paciente terá no hospital e em seguida em casa.

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