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Meisose e a Lei de Mendel

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1
 
 
 
MEIOSE E AS LEIS 
DE 
MENDEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Autores: Lyria Mori e Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira. 
Versão inicial: Carlos Ribeiro Vilela e Maria Augusta Q. Rodrigues Pereira 
Versão atual: Lyria Mori e Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira 
Revisão: Eliana M. B. Dessen 
Ilustração: Gledsley Müller 
Editoração Final: Gledsley Müller 
 
Ficha Técnica: 
Tema Central: Meiose, formação de gametas e correlação com as leis de Mendel. 
Área de interesse: Biologia/ Genética 
Público Alvo: Ensino médio, cursos de graduação em Biologia e em áreas biológicas. 
Número de participantes: Até 40 alunos divididos em grupos de 4 – 5. 
Tempo de atividade: 20-30 minutos. 
 
Projeto Micro&Gene 
Universidade de São Paulo 
Reitor: Adolpho José Melfi 
Vice-Reitor: Hélio Nogueira da Cruz 
Pró-Reitora de Graduação: Sônia Teresinha de Sousa Penin 
Apoio Financeiro: Pró-Reitoria de Graduação da Universidade de São Paulo – Projeto ProMat. 
 
 2
RESUMO 
 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JUSTIFICATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esta atividade é uma simulação da meiose com ênfase nos 
seus aspectos mais relevantes relacionados à hereditariedade. 
Ela pode ser usada como introdução ou como exercício para 
destacar o paralelismo entre o comportamento dos cromossomos 
na meiose e dos genes na transmissão das características 
hereditárias, e para compreender a relação entre a meiose e as 
leis de Mendel. 
 
 
Destacar os eventos meióticos mais significantes 
relacionados à transmissão das características hereditárias, tais 
como: a) emparelhamento, b) separação dos cromossomos de 
origem materna e seus homólogos de origem paterna; c) 
separação independente dos cromossomos não homólogos; d) 
paralelismo entre o comportamento dos cromossomos na meiose 
e a separação dos alelos do mesmo gene e de genes localizados 
em cromossomos diferentes. 
 
 
 
A principal justificativa desta atividade é o fato de que 
somente cerca de 10% dos estudantes conseguem entender que 
a segregação dos alelos de um gene (1ª lei de Mendel) e a 
segregação independente dos alelos que determinam 
características distintas (2ª lei de Mendel) ocorrem como 
conseqüência dos genes estarem localizados nos cromossomos e 
do comportamento destes durante a formação dos gametas 
(meiose). Uma outra justificativa, é que há muito a Biologia e a 
Genética vêm saindo do laboratório e se integrando ao cotidiano 
das pessoas. No decorrer da história humana sempre houve muita 
curiosidade sobre a herança biológica, isto é, sobre como os filhos 
herdam as características dos pais. Mesmo antes de sabermos 
que o DNA é o material hereditário, a Genética já afetava nossas 
vidas de diversas maneiras. A seleção genética permitiu obter 
linhagens de animais e plantas mais produtivas, mais saborosas, 
mais ricas em vitaminas, etc. Atualmente, a produção mundial de 
alimentos vem aumentando e sua qualidade tem sido aprimorada 
graças à aplicação de conhecimentos genéticos. 
O desenvolvimento da Genética também tem permitido 
saber como certas doenças são transmitidas ao longo das 
gerações. Conhecendo-se o modo de transmissão hereditária de 
uma patologia é possível, por exemplo, estimar as chances de 
uma casal vir a ter filhos portadores. Com isso pode-se realizar o 
aconselhamento genético, ou seja, orientar casais alertando-os 
para uma gravidez de alto risco, que poderia ser evitada. 
Atualmente, conhecermos princípios da Genética e seus 
eventuais benefícios e riscos é de fundamental importância para 
uma participação ativa e consciente na sociedade contemporânea, 
em discussões como o aborto terapêutico, o uso de alimentos 
geneticamente modificados, a terapia gênica, etc. É importante 
que todo cidadão conheça os fundamentos desta área da ciência, 
uma vez que sua aplicação afeta diretamente nossas vidas e, se 
for mal empregada, poderá acarretar conseqüências dramáticas 
não apenas para nossa geração, mas também para as gerações 
futuras (Amabis e Martho, 2001). 
 
 
 3
FUNÇÃO 
PEDAGÓGICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PREPARANDO A 
ATIVIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL 
 
 
 
 
O conceito do aprendendo a aprender marcou uma época 
histórica da educação, pela defesa da idéia de que são as 
pessoas que devem buscar o conhecimento, num processo 
contínuo de atualização, que leve cada um a adquirir os 
instrumentos para uma permanente renovação do saber. A 
essência da formação do indivíduo é a compreensão do modo 
como os saberes se organizaram e reorganizaram. Entretanto, os 
conhecimentos sempre serão essenciais em qualquer processo de 
aprendizagem. Em toda situação pedagógica há um professor, um 
aluno e um saber. Na pedagogia clássica, o professor está ligado 
ao saber e o aluno tem muito pouca importância no processo; na 
pedagogia dita inovadora, o professor está ligado ao aluno e o 
saber tem um papel secundário. Atualmente, o caminho é no 
sentido de privilegiar a relação entre o aluno e o saber, cabendo 
ao professor papel fundamental, não tanto na transmissão do 
saber, mas como mediador e facilitador, no apoio ao aluno na 
construção e na configuração desse saber. As atividades práticas, 
as simulações e os jogos são elementos muito valiosos no 
processo de apropriação do conhecimento. Permitem o 
desenvolvimento de competências no âmbito da comunicação, 
das relações interpessoais, da liderança e do trabalho em equipe 
utilizando a relação cooperação/competição em um contexto 
formativo. A interação oferece o estímulo e o ambiente propícios 
que favorecem o desenvolvimento espontâneo e criativo dos 
alunos e permitem ao professor ampliar seu conhecimento de 
técnicas ativas de ensino, desenvolver capacidades pessoais e 
profissionais para estimular nos alunos a capacidade de 
comunicação e expressão mostrando-lhes uma nova maneira, 
lúdica, prazerosa e participativa de relacionar-se com o conteúdo 
escolar, levando a uma maior apropriação dos conhecimentos 
envolvidos. A simulação da meiose propicia ao aluno manipular no 
plano concreto os principais eventos relacionados à transmissão 
das características hereditárias, o que permite que a 
aprendizagem se processe de uma maneira integral e global, 
ganhando um novo significado. 
 
 
Para que esta atividade seja bem aproveitada é 
interessante que ela seja feita após os alunos terem o conceito de 
célula, do mecanismo de multiplicação celular (mitose) e das leis 
de Mendel. É muito importante que seja dada ênfase ao 
paralelismo entre a segregação dos fatores mendelianos e o 
comportamento dos cromossomos na meiose, estas associações 
estão explicitadas no ANEXO I. A meiose (divisão celular para 
formação dos gametas) poderá ser apresentada pela primeira vez 
durante a atividade, ou ela poderá ser recordada durante a 
atividade. 
 
 
 
- Massa de modelar de diferentes cores: 6 bastões 
- Folha de papel de 1 m X 1,50 m 
- 2 pinos de plástico etiquetados com a letra A e 2 pinos com a 
letra a 
 
 
 
 4
 
 
 
 
ATIVIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- 2 pinos de plástico etiquetados com a letra B e 2 pinos com a 
letra b 
 
 
 
A atividade consiste de simulações do processo de meiose, 
executadas em duas situações: I) meiose em células com um par 
de cromossomos (2n= 2) e com genótipo Aa; II) meiose em 
células com dois pares de cromossomos e com genótipo AaBb, 
sendo cada gene localizado em cromossomos diferentes. Deve 
ser dada ênfase ao paralelismoentre o comportamento dos 
cromossomos durante a meiose e as Leis de Mendel. 
 
 
 
I. Célula com um par de cromossomos, 
heterozigótica para um gene (Aa) 
 
1. Desenhar um círculo em um papel, representando os 
limites da célula que irá sofrer meiose. Lembre-se de 
que a membrana do núcleo se desfaz quando a célula 
entra em divisão. 
2. Fazer dois rolinhos de massa de modelar, de cores 
diferentes, com cerca de 10 cm. De comprimento e 0.5 
cm. De diâmetro, representando o cromossomo de 
origem materna e o cromossomo de origem paterna. 
3. Aplicar nos bastões de massa os pinos de plástico 
marcados com as letras A e a, representando os alelos 
do gene em questão. 
4. Duplicar cada cromossomo, materno e paterno, 
fazendo, com a massa de modelar, dois novos rolinhos 
em massa da cor correspondente. 
5. Unir os rolinhos da mesma cor pelos centrômeros. 
6. Colocar o alelo correspondente nas novas cromátides 
formadas. 
7. Com os bastões de massa representando os 
cromossomos duplicados, simular: 
a) o emparelhamento dos cromossomos homólogos 
b) a primeira divisão da meiose 
c) a segunda divisão da meiose 
 
Lembre-se de que o material genético (DNA) duplica-se 
antes do processo de meiose propriamente dito, durante a 
intérfase. 
 
II. Célula com dois pares de cromossomos, 
heterozigótica para dois genes localizados em 
cromossomos diferentes (AaBb) 
 
1. Utilizar quatro bastões de massa de modelar para 
representar dois pares de cromossomos homólogos. 
Usar cores diferentes para os cromossomos de origem 
paterna e materna e para os diferentes pares de 
cromossomos homólogos. A célula a ser considerada 
tem número diplóide de cromossomos igual a quatro 
(2n = 4 cromossomos). 
 
 5
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ETENDENDO A 
ATIVIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Moldar um par de cromossomos metacêntricos 
(centrômero no meio) e um par de cromossomos 
acrocêntricos (centrômero na extremidade). 
3. Aplicar nos bastões de massa que representam os 
cromossomos metacêntricos, os pinos de plástico 
marcados com as letras A e a. Nos bastões de massa 
que representam os cromossomos acrocêntricos 
aplique os pinos com as letras B e b. 
4. Duplicar cada cromossomo, materno e paterno, 
fazendo, com a massa de modelar, quatro novos 
rolinhos da cor correspondente. 
5. Unir os rolinhos da mesma cor pelos centrômeros. 
6. Colocar o alelo correspondente nas novas cromátides 
formadas. 
7. Com os bastões de massa representando os 
cromossomos duplicados simular: 
a) o emparelhamento dos cromossomos homólogos, 
sem permutação entre os cromossomos 
homólogos 
b) a primeira divisão da meiose 
c) a segunda divisão da meiose. 
 
 
 
1) Na seção I.2, o que representa cada um dos rolinhos 
de massa de modelar? Quantas moléculas de DNA 
formam o cromossomo nessa fase? Explique. 
2) Na sua simulação identifique: (a) os cromossomos 
homólogos, (b) as cromátides-irmãs. 
3) Explique porque quando o alelo presente em uma 
cromátide é A na cromátide-irmã também está o alelo 
A. 
4) Quantas possibilidades de posicionamento são 
possíveis quando dois pares de cromossomos 
homólogos emparelhados estão na metáfase da 
primeira divisão da meiose? 
5) Compare o comportamento dos cromossomos na 
meiose com a segregação dos alelos: (a)na primeira 
divisão meiótica, (b) na segunda divisão meiótica. 
6) Quantos e quais tipos de gametas foram formados na 
meiose de uma célula duplo-heterozigótica (AaBb)? 
7) Segundo a lei da segregação independente (2ª lei de 
Mendel), quantos e quais tipos de gametas são 
produzidos por um indivíduo duplo-heterozigótico 
AaBb? 
8) Simule uma permutação entre o par de alelos A, a e o 
centrômero. Quantos e quais tipos de gametas foram 
formados? 
9) É possível afirmar que a 1ª lei de Mendel é resultado 
direto da separação do par de cromossomos 
homólogos para células opostas na 1ª divisão 
meiótica? Justifique 
10) É possível afirmar que a 2ª lei de Mendel resulta do 
comportamento independente de um par de 
cromossomos homólogos em relação a outro par de 
homólogos na 1ª divisão da meiose? Justifique. 
 
 6
PROBLEMAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 
Informações 
para o professor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) O que herdamos biológicamente de nossos pais? 
2) Explique como o número de cromossomos é mantido 
constante nas espécies com reprodução sexuada. 
3) É possível ocorrer meiose em uma célula haplóide? E a mitose 
é possível? Justifique a sua resposta. 
4) A síndrome de Down é o tipo mais comum e viável das 
anomalias cromossômicas humanas e ocorre em 0,15% das 
crianças nascidas vivas, crianças estas cujos pais são 
cromossômicamente normais e sem qualquer histórico da 
síndrome na família. A causa mais freqüente da síndrome de 
Down é a trissomia (três cromossomos) do cromossomo 21. 
Proponha uma hipótese para explicar a possível origem desta 
trissomia. 
5) A autofecundação é um tipo de reprodução sexuada? 
Justifique a sua resposta. 
6) Por que a descendência originada de reprodução sexuada é 
tão variada? Quais são os fatores responsáveis por esta 
variabilidade? 
7) Uma espécie de verme tem um número diplóide de 
cromossomos igual a 10. Quantas combinações 
cromossômicas diferentes são possíveis durante o processo 
de meiose para a formação dos gametas? 
8) É possível afirmar que a 1ª e 2ª leis de Mendel resultam do 
comportamento dos cromossomos durante a meiose? 
Justifique a sua resposta. 
 
 
I.1 - Meiose 
 
A meiose é um tipo de divisão celular no qual uma célula 
diplóide dá origem à quatro células haplóides (gametas). Na 
intérfase que antecede a meiose todo o material hereditário é 
duplicado, por esta razão, cada cromossomo passa a possuir 
duas cromátides (as cromátides-irmãs). No início da primeira 
divisão da meiose os cromossomos homólogos posicionam-se 
lado a lado em todo o seu comprimento, ou seja, emparelham-se. 
Em seguida, os homólogos separam-se e migram para pólos 
opostos da célula, originando duas células, cada uma delas 
contendo apenas um cromossomo de cada par de homólogos. 
Nessa fase, apesar de cada cromossomo ser constituído de duas 
cromátides-irmãs, as duas células formadas já são 
qualitativamente haplóides, isto é, apresentam apenas um 
representante de cada cromossomo. Na segunda divisão da 
meiose, as cromátides-irmãs separam-se, migrando para pólos 
opostos e são incluídas em células diferentes, de modo que, ao 
final da meiose há a formação de quatro células haplóides ou 
gametas. A atividade II.1. pode ser usada para se fazer uma 
simulação da mitose e para comparação dos dois tipos de divisão. 
 
I.2 – Cromossomos e genes 
 
Dentro do núcleo interfásico visualiza-se, em microscopia 
óptica, um material de aparência filamentosa e frouxa denominado 
cromatina, um composto formado por DNA e proteínas. No início 
do século passado os pesquisadores concluíram que os 
 7
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
filamentos de cromatina das células em intérfase são, embora não 
pareçam, entidades individualizadas. Durante a divisão celular, 
cada um desses filamentos é empacotado ou se enrola sobre si 
mesmo, com o auxílio de proteínas, em estruturas compactas, os 
cromossomos. Esse processo de compactação possibilita a sua 
visualização em microscopia óptica. Cada cromossomo é formado 
por uma molécula de DNA associada a proteínas. Em seu estado 
nativo o DNA é uma dupla-hélice formada por duasfitas 
antiparalelas mantidas juntas por pontes de hidrogênio entre as 
bases complementares. Atualmente, está claramente estabelecido 
que o DNA é o material hereditário dos seres vivos e que contém, 
em sua seqüência, informações para a síntese de RNA e 
proteínas. Cada segmento necessário para a produção de uma 
proteína ou de um RNA funcional é denominado gene. Como cada 
cromossomo é constituído por uma molécula de DNA, quando a 
célula entra em processo de multiplicação (mitose) ou de 
formação de gametas (meiose) todo material hereditário (DNA) 
também é duplicado. Esse processo ocorre durante a interfase, 
quando os cromossomos ainda não são visíveis. Como resultado 
dessa duplicação o número de moléculas de DNA da célula será 
duplicado. A atividade II.1 pode ser usada para simular a 
molécula de DNA dentro de cada cromossomo e sua respectiva 
duplicação, com o auxílio de um fio elétrico fino enrolado sobre si 
mesmo. 
Os organismos diplóides apresentam dois conjuntos de 
cromossomos, um destes conjuntos foi recebido do pai, através do 
gameta masculino e o outro foi recebido da mãe pelo óvulo. Os 
cromossomos que compõem um par são equivalentes – e os 
mesmos genes estão distribuídos nas mesmas posições e, devido 
a essa semelhança, eles são denominados cromossomos 
homólogos. Assim, cada indivíduo apresenta duas cópias de cada 
gene, as versões materna e paterna podem ser idênticas ou 
diferentes. As diferentes versões de cada gene são denominadas 
alelos, e são caracterizadas por pequenas diferenças na 
seqüência de nucleotídeos do segmento de DNA que corresponde 
ao gene. 
 
I.3 – Leis de Mendel 
 
 A segregação (separação) dos alelos de um gene (1ª lei de 
Mendel) e a segregação independente dos alelos que determinam 
características distintas (2ª lei de Mendel) ocorrem como 
conseqüência da localização dos genes nos cromossomos e do 
comportamento destes durante a formação dos gametas (meiose). 
Exemplificando, vamos considerar a meiose de um um indivíduo 
heterozigótico, Aa, cuja mãe era homozigótica para o alelo A 
(AA), e o pai homozigótico para o alelo a (aa) de um determinado 
gene. Na separação dos cromossomos homólogos, ao final da 
primeira divisão da meiose (anáfase), os cromossomos de origem 
paterna e materna se separam e migram para pólos opostos da 
célula, um carregando o alelo A e o outro carregando o alelo a. 
Esta separação física dos dois cromossomos separa também os 
alelos materno do paterno, que ficam contidos em células 
diferentes. A primeira lei de Mendel ou princípio da segregação, e 
diz que os gametas são puros ou seja carregam somente um dos 
fatores que determinam cada característica. Note que a primeira 
 
 8
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lei de Mendel é, portanto conseqüência da separação física dos 
cromossomos homólogos. A relação entre a meiose e a primeira 
lei de Mendel pode ser explorada com a atividade II.1. (FIGURA 1) 
 
 
 
FIGURA 1. Paralelismo entre os fatores mendelianos e o comportamento dos 
cromossomos durante a meiose. Na parte superior da figura esquematiza um par 
de cromossomo, sendo que o cromossomo de cor escura representa o 
cromossomo de origem paterna e o de cor clara o cromossomo de origem 
materna, e a separação dos cromossomos homólogos e dos alelos A e a. Na 
parte inferior da figura estão representados dois pares de cromossomos e a 
respectiva separação ao acaso dos alelos de dois genes paralelamente à 
separação independente e ao dos não homólogos. 
 
FIGURA 2. Dois pares de 
cromossomos homólogos logo após o 
emparelhamento, iniciando a 
separação dos homólogos ao final da 
primeira divisão da meiose . O 
cromossomo com o alelo A 
emparelha-se com o cromossomo 
homólogo a, e o mesmo acontece com 
os cromossomos portadores dos 
alelos B e b. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Princípio da segregação independente ou 2ª lei de Mendel 
também é uma conseqüência da separação dos cromossomos 
durante a anáfase da primeira divisão da meiose. Para entender a 
relação, temos que considerar dois genes localizados em 
diferentes pares de cromossomos, e a formação de gametas 
(meiose) de um heterozigoto AaBb, produzido pelo cruzamento de 
uma fêmea AABB com um macho aabb. Durante o 
emparelhamento dos cromossomos homólogos, o cromossomo 
com o alelo A emparelha-se com o cromossomo homologo 
portador do alelo a, e o mesmo acontece com os cromossomos 
portadores dos alelos B e b. Note que, o posicionamento dos 
cromossomos portadores dos alelos A e a é totalmente ao acaso 
em relação aos cromossomos portadores dos alelos B e b. Assim, 
uma célula cujo cromossomo materno (portador do alelo A) está 
voltado para o polo superior e o cromossomo homólogo (paterno) 
portador do alelo a está voltado para o polo inferior poderá ter o 
cromossomo portador do alelo b voltado para o polo superior. 
Assim sendo, ao final da meiose teremos a formação de dois tipos 
de células: 2 células Ab e duas aB. Em uma outra célula que, em 
meiose, este posicionamento poderá ser: cromossomos 
 9
 
 
FIGURA 3. Meiose em duas células 
(I e II) diplóides com genótipo AaBb, 
mostrando como a segregação 
independente e ao acaso de genes 
localizados em diferentes pares de 
cromossomos pode dar origem a 
somente dois tipos de células a partir 
de uma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
portadores do alelo A voltado para o polo superior, o seu 
homólogo a para o polo inferior, o cromossomo portador do alelo 
B voltado para o polo superior e o seu homólogo portador do alelo 
b para o polo inferior, formando ao final da meiose dois tipos de 
células: duas células AB e duas células ab. As chances de ocorrer 
um tipo de posicionamento ou outro é de 50%, portanto no 
conjunto de células que entram em meiose em um indivíduo AaBb 
haverá formação de gametas AB, Ab, aB e ab na proporção de 
1:1:1:1. A probabilidade equivalente dos quatro tipos de gametas 
é resultado do comportamento independente dos dois pares de 
cromossomos durante a primeira divisão da meiose. Portanto, a 
segunda lei de Mendel ou “princípio da segregação independente 
e ao acaso” dos genes localizados em cromossomos 
independentes é uma conseqüência da separação dos genes em 
diferentes pares de cromossomos (FIGURA 2). Podemos, 
inclusive fazer uma previsão sobre os resultados esperados em 
caso de genes localizados no mesmo cromossomo (Você pode 
usar a mesma atividade para testar esta previsão, colocando os 
dois genes no mesmo cromossomo). 
 
II) Respostas para “Entendendo a Atividade” 
1) Cada rolinho de massa de modelar representa um 
cromossomo, sendo cada cromossomo composto por uma 
molécula de DNA. Após a duplicação cada cromossomo passa 
a ter duas cromátides idênticas (cromátides-irmãs), sendo 
cada uma delas composta de uma molécula de DNA. 
2) Na atividade I os cromossomos que foram representados são 
homólogos, e portanto portadores dos alelos do mesmo gene. 
Após a duplicação cada cromossomo passa a ser constituído 
de duas cromátides idênticas (Cromátides-irmãs), já que uma 
foi copiada da outra no momento da duplicação. 
3) A duplicação ocorre por um mecanismo de cópia 
semiconservativa da molécula de DNA que compõe o 
cromossomo, portanto se o alelo presente em uma cromátide 
é A a sua cromátide-irmã, copiada semiconservativamente da 
cromátide presente, terá também o alelo A. 
4) Dois posicionamentos são possíveis . 
5) Na primeira divisão da meiose ocorre o emparelhamento dos 
cromossomos homólogos e a migração dos homólogos para 
pólos opostos e a inclusão desses em células diferentes. Na 
Segunda divisão ocorre a separação das cromátides irmãs 
num processo semelhante à mitose. 
6) Uma célula AaBb forma, ao final da meiose, somente dois 
tipos de gametas: AB e ab. Uma outra célula AaBbpoderá 
formar outros dois tipos de gametas Ab e aB, dependendo da 
posição relativa dos cromossomos portadores dos dois genes 
em questão. 
 
 
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7) Considerando-se que várias células entram em meiose na 
formação dos gametas de um indivíduo AaBb, ele produzirá 
quatro tipos de gametas: AB, ab, Ab e aB. 
 
III) Resposta para os Problemas 
 
 
1) Os seres vivos herdam de seus progenitores as 
informações para produzir, além das características 
individuais, as características básicas de sua espécie. 
Essas informações são os genes (do grego genos = 
origem), que nos indivíduos de reprodução sexuada são 
transmitidos de pais para filhos pelos gametas. Lembre-se 
que os genes são segmentos de moléculas de DNA, o 
principal constituinte dos cromossomos. 
 
 
2) As células de todos os seres humanos normais possuem 
46 cromossomos, inclusive as células de seus pais, avós e 
bisavós. Se os gametas tivessem 46 cromossomos como 
todas as células do corpo, os indivíduos da geração 
seguinte teriam 92 cromossomos em suas células, ou seja 
o número de cromossomos dobraria a cada geração. 
Entretanto, isso não acontece, o número de cromossomos 
nas células é o mesmo ao longo das gerações. Esta 
constância no número de cromossomos, e portanto de 
genes durante as gerações, é uma conseqüência do 
processo de divisão celular conhecido como meiose, 
originando gametas que contém sempre metade do 
número de cromossomos característico de cada espécie e 
são denominados células haplóides ( simbolizadas por n). 
Os cromossomos contidos em cada gameta são diferentes 
entre si, e representam um homólogo de cada par de 
cromossomos da célula diplóide (simbolizadas por 2n). 
 
 
3) O processo de meiose implica na duplicação de todo o 
material hereditário (interfase), emparelhamento dos 
homólogos (metáfase I), separação dos cromossomos 
homólogos de origem materna e paterna (1ª divisão) e a 
separação das cromátides-irmãs (2ª divisão). Uma célula 
haplóide não pode sofrer o processo de meiose, uma vez 
que os cromossomos presentes não possuem os 
homólogos correspondentes. Por outro lado isso não é um 
impedimento para que ocorra o processo de mitose, que 
consiste na duplicação do material hereditário, e posterior 
separação das cromátides-irmãs. Você pode usar a 
atividade para simular a explicação dada. 
 
 
4) A trissomia do cromossomo 21 pode ser causada pela não-
separação (não-disjunção) do cromossomo 21. O processo 
de não-disjunção pode ocorrer: a) na primeira divisão da 
meiose, produzindo ao final da meiose dois gametas com 
dois cromossomos 21 e dois gametas sem cromossomo 
21; ou 2) na segunda divisão da meiose produzindo dois 
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gametas com um cromossomo 21, um gameta com dois 
cromossomos 21 e um gameta sem o cromossomo 21. 
Estes eventos de não-disjunção podem ocorrer em 
qualquer um dos parentais, mas parece ser mais freqüente 
nas mulheres, e, além disso, a freqüência de não-
disjunção aumenta com a idade materna. A fecundação de 
um óvulo contendo 22 cromossomos (um de cada tipo) e 
um cromossomo 21 extra por um espermatozóide portador 
de 22 cromossomos (um de cada tipo), formará um 
embrião com 22 pares de cromossomos homólogos e três 
cromossomos 21. Este tipo de situação pode ser simulada 
usando-se uma atividade semelhante à apresentada. 
 
 
5) Sim , pois ocorre a fusão de dois gametas, sendo que 
ambos os gametas são provenientes do mesmo indivíduo. 
 
 
6) A importância da reprodução sexuada consiste na 
produção de indivíduos com características diferentes um 
do outro e diferentes de seus pais. A mistura do material 
hereditário de dois indivíduos permitirá o aparecimento de 
uma descendência variada sob o ponto de vista genético. 
Esta mistura pode ocorrer durante a formação dos 
gametas, pelo posicionamento casual de um par de 
cromossomos homólogos em relação aos outros pares de 
cromossomos na anáfase da primeira divisão da meiose. 
Como já citado, no caso dos indivíduos AaBb, em que os 
diferentes genes estavam localizados em cromossomos 
distintos, há duas possibilidades de posicionamento na 
metáfase I, com a formação de 4 tipos ( 22 ) de gametas: 
AB, Ab, aB, ab. As possibilidades de diferentes tipos de 
gametas aumenta com o aumento do número de 
cromossomos. Por exemplo, nos humanos em que existem 
23 pares de cromossomos haverá possibilidade da 
formação de 223 tipos de gametas. As possibilidades de 
formação de diferentes embriões serão de 223 x 223, ou seja 
a possibilidade de termos a mesma combinação de 
cromossomos de origem materna e paterna em embriões 
originários de diferentes eventos de fecundação são quase 
impossíveis. Além desta recombinação intercromossômica 
pode ocorrer também a recombinação intracomossômica, 
ou seja aquela resultante da permutação entre segmentos 
correspondentes dos cromossomos homólogos durante o 
emparelhamento destes na meiose. 
 
7) Como o número diplóide de cromossomos é igual a 10, ou 
seja cinco pares de cromossomos homólogos significa que 
durante a primeira divisão da meiose haverá o 
emparelhamento dos cinco pares de cromossomos 
homólogos, e como o posicionamento de um par de 
cromossomos é totalmente independente e ao acaso em 
relação aos outros pares de homólogos, haverá 
possibilidade de 25 combinações cromossômicas possíveis 
nos gametas. 
 
 
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GLOSSÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8) As leis de Mendel dizem respeito à meiose de qualquer 
organismo diplóide e com reprodução sexuada, e podem 
ser expressas como: 
- na meiose, os alelos de um gene separam-se e se 
distribuem igualmente nos produtos da meiose, ou seja nos 
gametas; 
- na meiose os alelos de um gene separam-se 
independentemente dos alelos de genes localizados em 
outros cromossomos. 
 Isto implica que os cromossomos contêm genes e que se 
comportam independentemente e ao acaso na meiose. 
 
 
 
Aconselhamento Genético – Avaliação dos riscos de um casal 
vir a gerar descendentes portadores de anomalia de caráter 
hereditário. 
Alelo – Cada uma das formas que um gene pode apresentar e foi 
denominado por Mendel fatores. Alelos ocupam o mesmo 
lócus gênico em cromossomos homólogos. 
Alelo dominante – aquele que se manifesta mesmo em estado 
de heterozigose (dose simples) 
Alelo recessivo – aquele que só se manifesta em homozigose 
(dose dupla) 
Célula diplóide – célula contendo dois conjuntos de 
cromossomos homólogos, sendo que um foi herdado do pai e 
outro da mãe. 
Célula haplóide (n) – Célula portadora de apenas um 
cromossomo de cada tipo, isto é, não apresenta 
cromossomos homólogos. O número de tipos cromossômicos 
é representado por “n”. Óvulo e espermatozóide, por 
exemplo, são células haplóides (têm “n” cromossomos). 
Centrômero - região condensada do cromossomo onde se unem 
as cromátides irmãs e que age como sítio de ligação das 
proteínas do fuso. 
Cromátides – quando os cromossomos se duplicam, as 
estruturas resultantes unidas por um único centrômero 
recebem o nome de cromátides 
Cromossomo – estrutura formada pelo material genético (DNA) 
através da qual a informação hereditária (os genes) é 
transmitida de uma geração para outra (por exemplo: de pais 
para os filhos) 
Cromossomos homólogos – aqueles que carregam genes 
equivalentes, normalmente em pares, sendo herdados um de 
cada progenitor. 
Cromossomo acrocêntrico- cromossomo cujo centrômero está 
localizado na região terminal (apical). 
Cromossomo metacêntrico – cromossomo cujo centrômero está 
localizado na região mediana. 
DNA (ácido desoxiribonucléico) – ácido nucléico constituído por 
desoxiribose, por fosfato e pelas bases nitrogenadas adenina, 
guanina, citosina e timina. A molécula de DNA é filamentosa, 
tem cadeia dupla e é helicoidal (dupla-hélice). O DNA é a 
substância que compõe os genes, onde estão inscritas, em 
código, as informações hereditárias. 
 
 
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Dominância – propriedade de um alelo (dominante) de produzir o 
mesmo fenótipo tanto em condição homozigótica quanto em 
condição heterozigótica. 
Fenótipo – características físicas, fisiológicas ou 
comportamentais de um indivíduo que resultam da ação de 
seus genes e da influência do meio ambiente. 
Gameta – célula reprodutora haplóide, masculina ou feminina. 
Gene – unidade básica da herança; um segmento do material 
hereditário envolvido na determinação de uma característica. 
Genótipo – constituição genética de um indivíduo com relação a 
uma única característica ou a um conjunto delas. 
Herança Biológica (ou hereditariedade) – Transmissão das 
informações genéticas (genes) de pais para filhos. 
Heterozigótico – indivíduo que possui alelos diferentes para um 
determinado gene em ambos os cromossomos homólogos. 
Homozigótico – indivíduo que possui alelos idênticos para um 
determinado gene em ambos os cromossomos homólogos. 
Meiose – divisão de uma célula diplóide produzindo quatro células 
filhas haplóides. Esse processo consiste de duas divisões 
nucleares sucessivas com apenas uma replicação dos 
cromossomos. 
Mitose – divisão de uma célula diplóide produzindo duas. 
Lócus gênico – Posição ocupada por um gene no cromossomo. 
Melhoramento genético – Seleção e aprimoramento de espécies 
de plantas, de animais e de microrganismos para sua 
utilização pela humanidade. 
Primeira lei de Mendel (Lei da segregação) – Também 
chamada de monohibridismo, refere-se à segregação dos 
fatores (alelos) de um par (gene) na formação dos gametas. 
Permutação cromossômica – Troca recíproca de pedaços entre 
cromátides de cromossomos homólogos. A permutação leva à 
recombinação dos genes paternos e maternos situados em 
cromossomos homólogos (recombinação intracromossômica), 
resultando em cromossomos que contém uma mistura de 
genes do pai e da mãe e a um aumento da variação gênica 
na descendência. 
Recombinação gênica – Mistura de genes que ocorre entre 
indivíduos da mesma espécie como resultado dos processos 
sexuais de reprodução. A distribuição aleatória dos 
cromossomos de origem paterna e materna (recombinação 
intercromossômica), na meiose, é o principal mecanismo de 
recombinação gênica. A permutação entre cromossomos 
homólogos (recombinação intracromossômica) na meiose 
também leva à recombinação gênica. 
Segregação dos alelos – Separação dos alelos de cada gene 
que ocorre com a separação dos cromossomos homólogos 
durante a meiose. 
Segunda lei de Mendel (Lei da segregação independente) – 
Também chamada de diibridismo, refere-se à segregação 
independente dos fatores (alelos) de dois ou mais pares de 
genes na formação dos gametas. 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Editora Moderna. São Paulo, Brasil 
Amabis, J. M.; Miyaki, C. Y., Mori, L. & Silveira, R. V. M. 2002. 
Construindo Sempre – Programa de Educação continuada. 
Aperfeiçoamento de Professores (PEBII) – Módulo I – 
Biologia. Secretaria de Estado da Educação de São Paulo e 
Universidade de São Paulo. 
Griffiths, A. J. F. ; Miller, J. H., Suzuki, D. T.; Lewontin, R. C. & 
Gelbart, W. M. 1999. “An introduction to genetics analysis”. 
7ed. W. H. Freeman., Nova Iorque, USA.

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