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Resenha Crítica do Caso Cafés Monte Bianco - Elaboração de um Plano Financeiro

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM CONTROLADORIA
E GESTÃO FINANCEIRA
Resenha Crítica de Caso 
CAFÉS MONTE BIANCO: ELABORANDO UM PLANO FINANCEIRO
Referência: SIMONS, Robert L.; DAVILA, Antonio. Cafés Monte Bianco: Elaborando um Plano Financeiro; Caso LACC # 114-P02, tradução do caso # 198-088 da HBS. Harvard Business School, Novembro 2000. Disponível em: http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS649/docs/estudo_de_caso_01.pdf. Acesso em: 27 de Outubro de 2019
INTRODUÇÃO
O estudo de caso refere-se a Cafés Monte Bianco, empresa locada em Milão, produzia e distribuía cafés premium. Foi fundada no início do século, há mais de 80 anos, por Mario Salvetti, que anteriormente havia trabalhado na América do Sul em plantações de café e decidiu com toda sua experiência em cafés, voltar à Itália e combinar os melhores grãos que havia encontrado em toda sua carreira. Logo, ele conseguiu que a empresa seja referência em qualidade de cafés, ganhando a reputação de serem os melhores do continente. Salvetti passou seu conhecimento ao seu filho Ruggero, que transmitiu a Giacomo; presidente da Cafés Monte Bianco.
O presidente, que muito estudava juntamente com a equipe de laboratório afim de agregar valor ao seu café, visava o futuro da empresa e desejava superar seu avô aumentando fortemente o negócio. Para isso, convocou uma reunião com a direção da empresa para que ele possa decidir como será o futuro da Cafés Monte Bianco.
CAFÉS MONTE BIANCO: ELABORANDO UM PLANO FINANCEIRO
“Nós estamos prestes a tomar uma decisão que pode afetar o futuro da nossa empresa. Eu espero que cada um de vocês tenha informações adequadas para embasar seus argumentos. Não quero perder tempo com argumentação infundada. Quero dados.”
Nos últimos 5 anos, Giacomo expandiu a capacidade da empresa. A performance da empresa no ano 2000 foi excelente. A grande sacada, que inclusive salvou a empresa da crise há 3 anos atrás, foi a produção de marcas próprias. Quando a desaceleração do mercado em 1998 e a ideia de ocupar a capacidade produtiva e absorção dos custos fixos com elas se tornaram reais.
Acontece, que com essa nova produção, surgiram muitos varejistas interessados e para atender esta crescente demanda seria necessário diminuir a produção de cafés premium no ano de 2001, devido sua capacidade produtiva.
Giacomo havia se reunido com o Comitê Executivo para discutir como seria alocada a capacidade produtiva. A sua prima e diretora de planejamento estratégico, Carla Salvetti defendeu agressivamente uma transição completa para as marcas próprias, lembrando que estas tinham salvado a Monte Bianco durante a última recessão. Já Roberto Bianchi, diretor de P&D, lembrou que a cafés premium era a essência da empresa, argumentando que a transição poderia ser uma traição ao fundador Mário Salvetti, apoiando a estratégia atual destacou os lucros apresentados do exercício 2000. 
Entendendo todas os pontos de vistas, Giacomo se viu confuso. Ele precisava de mais informações, não podia mudar toda a direção da empresa sem o completo conhecimento de seu impacto financeiro. Assim, pediu que preparassem mais fatos e sugeriu uma segunda reunião.
Nesta segunda reunião, Giovanni Calvaro, diretor de marketing, apresentou uma previsão de demanda de cafés premium para 2001 a diferentes níveis de preço e investimentos em propaganda, concluiu defendendo que o segmento de marcas próprias é mais estável desde que se tenha um compromisso a longo prazo, devido a continuidade e consistência. Apontou que os preços dessa produção são bem mais baixos e o volume vai depender da quantidade de varejistas que querem atender. 
Giacomo, logo questionou sobre o outro lado, perguntando como estão os custos de produção.
Paolo Cantara, diretor de produção, apresentou custos unitários previstos, indicando que ocorre variação devido ao volume e qualidade dos grãos.
Dino Bastico, diretor financeiro, questiona se os custos apresentados tratam-se apenas sobre os custos de produção.
Paulo responde que sim, grãos, mão-de-obra e custos fixos alocados em função do volume. Concluindo com a observação que se venderem apenas marcas próprias, o custo fixo seria de 781 milhões de liras menor. E ainda, simplificaria o plano de produção, já que este poderia ser estocado. Os cafés premium, não permitia ser estocado, para manter o padrão de qualidade e frescor.
Carla, toma a fala e diz que a produção de marcas próprias seria mais vantajosa considerando a redução de despesas, estimando uma economia de 65% em vendas, 75% em P&D e 50% em administrativas.
Giacomo não satisfeito, questiona sobre o fluxo de caixa. Mas ninguém o responde. Ao questionar novamente, Dino apresenta as vendas do ano 2000, explicando que a demanda está muito menor no verão, alertando para um problema. Ele acredita que até o fim do ano, estariam usando o limite de crédito total, no valor de 25 bilhões de liras, isso porque os varejistas exigem um prazo de pagamento muito maior, 3x mais do que estão habituados.
O presidente indignado porque a equipe não consegue informar como a mudança afetaria na liquidez da empresa, solicita a Carla e ao Dino, a elaboração de um plano financeiro para 2001, considerando a capacidade adicional de 1.800.000 quilos de café e a produção apenas no segmento de marcas próprias, lembrando que seu objetivo é saber como ficará a saúde financeira na Montes Bianco.
Ambos, se comprometeram de entregar o plano financeiro solicitado em dois dias.
CONCLUSÃO
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