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Aula 1 - Princípios em Bioquímica Clínica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE FARMÁCIA 
DEPARTAMENTO DE ANÁLISES CLÍNICAS E TOXICOLÓGICAS 
DISCIPLINA DE BIOQUÍMICA CLÍNICA I 
Princípios em Bioquímica Clínica 
 
 
Profa Dra. Natália Brucker 
natalia.brucker@gmail.com 
 
 
Santa Maria, 2014 
Conceitos Básicos em Análises Bioquímicas 
2 
•Fornecer informações diagnósticas fidedignas ao médico 
 
Análises clínicas 
 
 
Qualidade dos 
resultados 
Adequada correlação 
clínico-laboratorial 
Conceitos Básicos em Análises Bioquímicas 
3 
•Exames auxiliares e/ou complementares 
•Triagem, diagnóstico ou Monitoramento 
•Fornecem informações ou indicativos baseados na amostra 
analisada, nas condições e momento em que esta foi obtida 
O que são análises clínicas e do que se constituem? 
O lugar onde se situa a bioquímica clínica na medicina 
4 
Laboratório de Bioquímica Clínica 
5 
•Diagnóstico: Confirmação ou rejeição de um diagnóstico 
•Triagem: Detecção de doenças subclínicas presentes 
•Monitoramento: Avaliação do efeito de um tratamento 
•Prognóstico: Avaliação do desenvolvimento de doenças, controle da 
evolução 
Os resultados das análises auxiliam 
Diagrama de fluxo mostrando o processo da Bioquímica Clínica 
6 
Tratamento prescrito baseado no 
diagnóstico, feito pela análises 
dos resultados dos exames 
Testes Bioquímicos 
7 
Bioquímica 
Básica 
Análises 
Especializadas 
Análises de 
Emergência 
Testes muito solicitados 
e úteis para muitos 
pacientes, pedidos com 
frequência. 
Centro de referência, análises 
solicitadas raramente. 
São processados 
rapidamente e os relatórios 
comunicados ao clínico. 
8 
O que é uma análise urgente? 
9 
Médico necessita do resultado para tomar uma decisão 
Serviço disponível para garantir as análises 
Uso de etiquetas e código de barras para todas as amostras e 
métodos automáticos, permite um alto nível de produtividade 
Ligações diretas com terminais de computadores/consultórios 
clínicos permitem ao médico acesso direto aos resultados. 
Analisador automático 
Alta demanda 
Kit de análises 
Métodos manuais 
Automação em Bioquímica Clínica 
10 
O profissional responsável pelas análises deve, antes de liberar cada aparelho para a 
rotina de exames, testar o aparelho passando soluções de concentrações conhecidas 
de cada analito, comparando o resultado do aparelho com concentração real e, 
considerando um desvio padrão liberar ou não o aparelho. 
 
Se o aparelho não for liberado ele deve ser calibrado e testado novamente. Todas 
essas análises devem ser procedidas da mesma forma que a amostra clínica é 
processada. Isso deve ser realizado em todos os setores. 
Amostras usadas para análises bioquímicas 
11 
•Sangue venoso, soro ou plasma 
•Sangue arterial 
•Sangue capilar 
•Urina, fezes 
•Líquido cerebroespinhal 
•Catarro e saliva 
•Tecidos e células 
•Aspirados: líquido pleural, ascite, líquido da articulação (sinovial), 
intestinal (duodenal), pseudocistos pancreáticos 
•Cálculos renais (pedras) 
Coleta de sangue 
12 
FORMAS DE COLETA E MATERIAL 
•Agulha e seringa estéreis e descartáveis 
 
•Lanceta estéril e descartável 
 
•Coleta a vácuo 
 
13 
Condições do local 
•Flebotomista: pessoa que coleta sangue 
•Sala bem iluminada e ventilada 
•Cadeira com braçadeira 
•Lavatório 
•Material, tubos 
•Avental, luvas e máscara: material potencialmente infeccioso 
Coleta de sangue 
14 
Obtenção de sangue 
Punção venosa 
Punção arterial 
Punção da pele 
 
 
 
Antes da coleta: o coletador deve confirmar a identidade do paciente 
e os exames pedidos, estimar o volume de sangue, separar os tubos 
adequados 
 
Sangue: constituído de elementos sólidos (células sanguíneas), 
substância líquida (soro ou plasma), elementos gasosos (O2 e CO2) 
 
Coleta de sangue 
15 
•Seleção das veias por palpação: preferência veia cubital média (curva do 
cotovelo), colocar o garrote (max 1 min) 
•Desinfecção do local algodão (álcool 70%), movimentos circulares, pele 
secar ao ar, pele limpa não tocar, bisel da agulha para cima 
•Avaliar o volume de sangue a ser retirado 
•Soltar o garrote e depois retirar a agulha 
•Colocar o algodão e depois retirar a agulha 
•Curativo 15 min 
•Desprezar 
•Para algumas análises a hora da coleta é importante Ex. cortisol, Ferro 
•Cuidados na obtenção do sangue venoso 
Coleta de sangue 
16 
•Punção venosa 
•Veias do dorso da mão/tornozelo 
•Pacientes obesos, cujo o acesso às veias do cotovelo é mais difícil, essas 
veias da mão são por vezes mais calibrosas. 
•A perfuração é mais dolorosa e a hemostasia mais demorada, geralmente 
formando hematomas. 
•Evitar em pacientes diabéticos/ indivíduos com 
problemas circulatórios 
 
 
Coleta de sangue 
Coleta da Amostra 
17 
•Oclusão venosa prolongada 
Alterações de composição do soro quando a oclusão venosa é 
prolongada de 1 para 3 min 
Aumento % 
Proteínas totais 4,9 
Ferro 6,7 
Lipídeos totais 4,7 
Colesterol 5,1 
AST 9,3 
Bilirrubina 8,4 
18 
•Punção arterial 
•Sangue arterial é o sangue oxigenado pelos pulmões e bombeado 
do coração para todos os tecidos. 
•São utilizadas a artéria femoral, a artéria radial ou artéria braquial 
•Análise de gases sanguíneos 
•Coleta geralmente realizada por médicos, enfermeiros 
•Transportar ao laboratório: processar em 15 min 
Coleta de sangue 
19 
•Punção arterial 
•Obter seringa para gasometria, heparinizada 
•O paciente deve repousar por 30 minutos 
•Realizar antisepsia (iodo-povidona) e álcool. Secar 
•Local da punção deve ser anestesiado com xilocaína 1-2% 
•Palpar a artéria e puncioná-la em ângulo de 30-45º (radial), 45-60º 
(braquial) e 45-90º (femoral) 
•Coletar cerca de 2 mL de sangue arterial 
•Remover a seringa e a agulha, aplicar pressão à gaze sobre o local. 
•Descartar a agulha, expelir o ar da seringa. Vedar a seringa com tampa 
de borracha e gelo. Laboratório processar em 15 min. 
 
Coleta de sangue 
20 
•Punção capilar 
•A pele é puncionada por uma lanceta e um pequeno volume de sangue é 
coletado 
•Utilizado na hematologia em pesquisa de hemoparasitas, na coleta de 
amostras para execução de microtécnicas e em provas de coagulação 
•Especialmente em pacientes pediátricos 
•Pacientes que tenham sofrido queimaduras 
•Nunca: lugar edematoso, espremer 
•Sempre: limpar com álcool 70%, quando a pele estiver seca, profundidade 
da incisão deve ser 2,5 mm, desprezar a primeira gota 
 
Coleta de sangue 
21 
•Punção capilar 
•Ponta do dedo 
•Lóbulo da orelha 
•RN: planta do pé 
•Crianças com mais de um 1 de idade: planta do dedo grande do pé 
 
Coleta de sangue 
TIPOS DE AMOSTRAS 
22 
•SORO 
•Coletar SEM anticoagulante 
•Centrifugar após a coagulação (15 min) 
•PLASMA 
•Coletar COM anticoagulante 
•Obtido após a centrifugação 
23 
Hemólise 
•Ruptura da membrana das hemácias liberação de Hb 
•Altera os resultados de alguns exames: ou nas dosagens 
•As amostras de plasma ou soro hemolisadas apresentam-se mais 
coradas. 
 
 
•Cuidados 
•Após a antissepsia do local de coleta, deixar evaporar o antiséptico 
•Usar garrote o menor tempo possível 
•Não mover a agulha durante a coleta 
 
TUBOS PARA COLETA COM SISTEMA DE VÁCUO 
24 
•São codificados pelo rótulo e pela COR DA TAMPA 
•Facilitar a identificação, transporte, armazenamento e 
rastreabilidade das amostras: ETIQUETAS com código debarras. 
TRANSPORTE DOS TUBOS 
25 
•Flebotomista 
 
•Hospitais: 
Recipiente isotérmicos/maletas 
https://www.youtube.com/watch?v=gcrr7ZyY1mQ 
 
 https://www.youtube.com/watch?v=GSZRX9ZEHs8 
 
TUBOS PARA COLETA COM SISTEMA DE VÁCUO 
26 
•Anticoagulantes: quando necessita-se de sangue total ou 
plasma para algumas análises 
•Em geral, interferem no mecanismo de coagulação in vitro, 
inibindo a formação da protrombina ou da trombina 
 
 
TUBOS PARA COLETA COM SISTEMA DE VÁCUO 
27 
•Tubos com tampa de cor VERMELHA 
•Sem anticoagulante: SORO 
•Indicado para Bioquímica 
•Tubos com tampa de cor AMARELA 
•Sem anticoagulante: SORO 
•Indicado para Bioquímica 
•Gel separador 
•Exemplo de testes: creatinina, glicose, uréia, perfil lipídico 
TUBOS PARA COLETA COM SISTEMA DE VÁCUO 
28 
•Tubos com tampa de cor CINZA 
•Possui fluoreto de sódio 
•Inibe a glicólise 
•Determinação da glicose sanguínea 
•Tubos com tampa de cor VERDE 
•Possui heparina e lítio 
•Indicado para a determinação do cálcio iônico 
TUBOS PARA COLETA COM SISTEMA DE VÁCUO 
29 
•Tubos com tampa de cor LILÁS 
•Possui EDTA (Etileno-diamina-tetracetato) 
•Colheita de sangue total para hemograma 
•Tubos com tampa de cor AZUL 
•Possui citrato de sódio 
•Indicado para os testes de coagulação 
TUBOS PARA COLETA COM SISTEMA DE VÁCUO 
30 
•Tubos com tampa de cor PRETA 
•Possui citrato de sódio tamponado 
•Indicado para o VSG-Westergreen 
•Tubos com tampa de cor AMARELO CLARO 
•Possui citrato de dextrose 
•Indicado para tipagens HLA e para testes de paternidade 
31 
ERROS NA COLETA 
•Técnica aplicada na coleta: a dificuldade em se obter uma amostra de 
sangue pode levar à hemólise/ coagular 
•Estase prolongada, garrote, durante a punção venosa 
•Amostra insuficiente: cada análise bioquímica requer um certo volume 
de material para que o teste possa ser realizado 
•Erros na cronometragem, ex: urina de 24 horas 
•Frascos incorretos para amostra: troca de tubos, uso de anticoagulante 
inadequado, tubos sem identificação 
•Armazenamento incorreto: pode propiciar valores falsamente elevados 
de potássio, fosfato, LDH. Transporte inadequado 
 
32 
•COLETA DE URINA 
Uroanálise: teste de rastreamento realizado frequentemente que fornece 
indicação do estado geral de saúde, bem como do trato urinário. 
•Exame microbiológico 
•EQU 
•Determinação de parâmetros bioquímicos na urina 
•Amostras de urina podem ser colhidas: 
•Ao acaso 
•Ao longo de 24 horas 
•Por um tempo pré-determinado 
COLETA DE URINA 
33 
Armazenamento, conservação e transporte da amostra de urina 
•O paciente deve receber instruções claras para o armazenamento, 
conservação e transporte do material coletado. 
•As condições para conservação devem possibilitar a manutenção 
da integridade dos elementos e contribuir para a estabilidade das 
substâncias químicas. 
•O tempo entre a coleta e a entrega no laboratório não deve 
ultrapassar uma hora, caso ultrapassar este tempo, a urina deve ser 
conservada em refrigerador (2-10°C) 
34 
•COLETA DE URINA DE 24 HORAS 
•Material necessário: frasco de 3L, são add conservadores quando 
necessários 
•Instruções ao paciente: recolher toda a urina eliminada durante o 
período da coleta 
•Na folha de requisição do laboratório, escrever a hora de início da 
coleta. 
•Desprezar a primeira micção da manhã 
•Fatores que afetam os resultados: perder uma ou mais micção, 
esquecer de descartar a primeira amostra, preservar de modo inadequado. 
COLETA DE URINA 
35 
•EXAME DE URINA DE 24 HORAS 
•Alimentação normal 
•Pela manhã, ao acordar, esvazias completamente a bexiga e 
desprezar a urina. Marcar a hora exata (Ex. 8h da manhã) 
•Colher as urinas produzidas durante dia e noite, manter o frasco no 
refrigerador e ao abrigo da luz 
•Pela manhã do dia seguinte, exatamente 24h após a hora em que 
foi desprezada a urina do começo da prova, colher toda a urina da 
bexiga 
•Enviar todas as urinas para o laboratório imediatamente 
 
COLETA DE URINA 
Coleta de amostras 
36 
•Coleta de Líquido Cefalorraquidiano (LIQUOR ou LCR) 
 
•Coletado por punção lombar/médico 
•Material nobre 
•Encaminhado para: 1º tubo: bioquímica, 2º micro, 3º análise 
citológica 
•Diagnóstico de meningites bacterianas, virais e fúngicas 
Coleta da amostras 
37 
•Coleta de Suor 
3 fases (estímulo, coleta, análise) 
•Colhido após estimulação iontoforética 
•Dosagem de eletrólitos 
•Teste quantitativo de cloreto no suor diagnóstico padrão de fibrose 
cística 
38 
Fatores biológicos que afetam a interpretação dos resultados 
•Sexo 
•Idade 
•Estresse e ansiedade: 
•Dieta 
•Jejum 
•Período da coleta (noite ou dia) 
•Postura 
•Exercício Físico 
•Gestação: 
•Uso de medicamentos 
•Álcool 
•Tabaco 
 
39 
Padronização dos processos pré-analíticos 
•Preparo do paciente 
•O paciente foi corretamente preparado?Ex: restrição alimentar, coleta de 
urina de 24h, jejum 
•O paciente está em uso de medicamentos? 
•Obtenção da amostra 
•Foi conferida a identificação do paciente? 
•A amostra foi obtida no momento adequado? horário 
•Foi utilizado o anticoagulante correto? 
•A amostra foi conservada corretamente? Bilirrubina falsamente reduzida: biliverdina 
•A identificação está correta?Não houve troca de amostras? rastreabilidade 
 
40 
Fase pré-analítica 
•Processamento da amostra 
 
•O armazenamento foi correto (refrigeração, proteção da luz)? 
•A amostra está turva ou apresenta hemólise? 
•As células foram separadas no tempo correto? 
41 
Fase intra-analítica 
•Pipetagem da amostra 
•A vidraria e ponteiras estão corretamente no lugar? 
•As ponteiras estão bem conservadas e de boa qualidade? 
•A pipetagem foi correta? 
•Não houve troca de amostras? 
•Adição do reagente 
•O reagente foi corretamente preparado? 
•Está dentro do prazo de validade e foi armazenado corretamente? 
•Foi pipetado o volume recomendado? 
•A mistura reagente/amostra foi correta? 
42 
Fase intra-analítica 
•Incubação 
•O tempo e a temperatura de incubação estão corretas? 
•O nível do banho-maria estava adequado 
•Medida fotométrica 
•Manutenção do aparelho? 
•Cubeta limpa e bem posicionada? 
•Volume do reagente suficiente para leitura? 
43 
Fase pós-analítica 
•Cálculos 
•Os cálculos estão corretos? 
•O resultado está dentro da linearidade? 
•Controle de qualidade 
•A curva de calibração ou fator estão corretos? 
•Os valores dos controles estão dentro dos limites estabelecidos? 
•Observam-se tendências ou desvios na análise dos mapas de 
controle? 
•Resultados e relatórios 
•Estão legíveis para impedir erros de interpretação? Não ocorreram 
erros de transcrição? 
Análises Clínicas 
44 
• Qualidade dos resultados 
• Controle do processo de análise 
• Controle das possíveis causas de 
variação no processo de análises 
Tudo deve estar documentado/ manter sistema de qualidade/ prevenção ocorrência 
de defeitos 
CONTROLE DA QUALIDADE EM LABORATÓRIOS 
45 
•Missão do laboratório 
 Produzir resultados de exames que sejam de real utilizada 
para se fazer corretamente diagnósticos e prognósticos, acompanhar 
a terapia, a evolução e a prevenção de enfermidades 
•Controle de Qualidade 
 Compreende um sistema que verifica a confiabilidade dos 
resultados dos testes analíticos por meio do uso de padrões, 
controles e análise estatística. A avaliação da qualidade dos 
processos objetiva eliminar ou minimizar a possibilidade de erro. 
46 
Variações analíticas:precisão e exatidão, sensibilidade e 
especificidade, garantia da qualidade e valores de referência 
 
Precisão: reprodutibilidade de um método analítico 
Exatidão: define quão próximo um valor está do real 
Conceitos 
Conceitos 
47 
MÉDIA: definida como o total das observações dividido pelo número de 
observações. 
 
DESVIO PADRÃO: informa a amplitude de variações em torno da média. 
 
SENSIBILIDADE: reflete a capacidade do método em detectar as 
concentrações muito pequenas do analito. 
 
ESPECIFICIDADE: reflete a capacidade do método em dosar somente o 
analito desejado, eliminando os interferentes 
 
LIMITES DE DETECÇÃO: quantidade mínima a ser detectada com razoável 
certeza. 
 
VALORES DE REFERÊNCIA: resultados são comparados a uma faixa de 
referência considerada representativa do estado de normalidade. 
 
CONTROLE DE QUALIDADE EM LABORATÓRIOS 
 
• Item 8.1.: O laboratório clínico deve assegurar a 
confiabilidade dos serviços laboratoriais prestados, por 
meio de, no mínimo: 
• (a) Controle Interno da Qualidade- CIQ 
• (b) Controle Externo da Qualidade- CEQ 
• (c) Dispor de um sistema de garantia da qualidade na 
realização dos testes 
 
• RDC: Resolução da diretoria colegiada (ANVISA/MS) 
RDC 302/2005 Norma oficial para laboratórios clínicos 
CONTROLE DA QUALIDADE 
49 
Na rotina laboratorial a maioria das análises é realizada 
por equipamentos, sem nenhum ou pouco contato 
humano. 
Assim, como podemos garantir que a análise foi 
realizada corretamente? 
 Para isso precisamos validar os aparelhos, calibra-los 
e controlar rigorosamente seu funcionamento. 
Seleção de métodos, equipamentos, reagentes e 
pessoal,e inspeção constante de todas as atividades. 
CQ função desde o preparo do paciente, coleta, 
execução dos exames e liberação resultados. 
Controle de qualidade interno e o controle de qualidade 
externo. 
CONTROLE INTERNO DA QUALIDADE 
50 
Procedimentos conduzidos em associação com o exame das amostras do 
paciente para avaliar se o sistema analítico está operando dentro dos limites 
de tolerância. Para fornecer resultados válidos, para influenciar as decisões 
médicas 
 
 
 
 
. 
 Controlar o desempenho de materiais, 
equipamentos e métodos analíticos 
 Identificar aumento da variabilidade ou introdução 
de desvios ou tendências na calibração. 
 Pessoal treinado 
 Acompanhamento dos resultados e análise de 
gráficos (Regras de Westgard) 
 Validação e liberação do aparelho para rotina. 
 
 
 
CONTROLE INTERNO DA QUALIDADE 
51 
 Características de um bom sistema de controle: 
 Fornecer informações sobre exatidão e precisão de cada 
processo analítico 
 Sensíveis para detectar variações nas fases do processo 
 Simples de implantar, manter e interpretar 
 Revelar qualquer tipo de falha 
 Comparar a performace de métodos, técnicas, equipamentos 
 
CONTROLE EXTERNO DA QUALIDADE 
52 
Controle de Qualidade Externo: controle interlaboratório 
 
Assegurar que os resultados laboratoriais se situem o mais próximo 
possível do valor real dos analitos analisados. 
 
A exatidão é comparada com a média de consenso, calculada a partir de 
resultados obtidos de outros laboratórios participantes, que utilizam a mesma 
metodologia. 
 
Realizado por programas de acreditação laboratorial. Esses programas 
fazem auditoria dentro do laboratório, eles inspecionam o controle de 
qualidade interno, infraestrutura, recursos humanos, documentação, 
procedimentos, rastreabilidade. 
 
53 
 Além disso, enviam amostras que devem ser analisadas e os resultados 
enviados, assim é possível identificar se as análises estão sendo realizadas 
corretamente gerando conceitos de qualidade para cada laboratório. 
 
 Fazer o acompanhamento do resultados e do desempenho. 
 
 Documentar a investigação das causas e ações tomadas para os resultados 
rejeitados. 
CONTROLE EXTERNO DA QUALIDADE 
Programas de Controle de Externo de Qualidade 
CONTROLE PARA ASSEGURAR A QUALIDADE 
ISO, Boas práricas, Acreditações (PALC) 
PALC: 123 laboratórios no Brasil e 8 no RS (08.08.2014) 
Programa de acreditação de laboratórios clínicos 
CONTROLE DE QUALIDADE INTERNO 
Soros controle interno 
CONTROLE DE QUALIDADE EXTERNO 
SBPC (Proficiência em Ensaios Laboratoriais- PELM) 
SBAC (Programa Nacional de Controle de Qualidade- PNCQ) 
CAP(College of American Pathologists) 
Proficiência: comparação interlaboratorial 
SISTEMA DA GARANTIA DA QUALIDADE 
 
Conjunto de atividades planejadas, sistematizadas e implementadas com o objetivo de 
cumprir requisitos da qualidade especificados 
Pré-analítica Analítica Pós-analítica Usuário Laudo 
CONTROLE DE QUALIDADE INTERNO 
CONTROLE DE QUALIDADE EXTERNO 
FERRAMENTAS DA QUALIDADE 
 
• PDCA 
• Programa 5 S 
• Seis sigma 
• Diagrama de causa e efeito 
• 5W2H 
• Fluxograma 
57 
O que se deve fazer no controle de qualidade 
 Calcular as médias e os desvios padrão das medições; 
 Definir os requisitos da qualidade para cada analito; 
 Manter a estabilidade:reagentes, equipamentos e operador; 
 Utilizar ferramentas estatísticas; 
 Rejeitar as corridas fora de controle, identificar o erro e eliminar sua 
causa. 
 O desempenho dos métodos analíticos pode ser monitorado pela 
análise de amostras controle 
 Quando os valores estão dentro dos LC: OK 
 Quando os valores caem foram dos LC: alerta, problemas 
 Programa de controle interno de qualidade: ajustável, instituições do 
processo até aceitação ou rejeição dos resultados 
 
Como calcular a média e a faixa esperada 
para um controle? 
Cálculo da média: 
Soma de todos os pontos dividida pelo número de pontos. 
 
Cálculo da faixa esperada para um controle: 
 Deve-se calcular o desvio-padrão (DP) para o conjunto de resultados 
obtidos e então estabelecer a faixa da seguinte maneira: 
 
 Média ± 2DP 
 
Exemplo: 
Média dos últimos 30 dias dos resultados do controle para uréia: 35 
Desvio Padrão dos últimos 30 dias: 5 
Então a faixa esperada para este controle é de: 
35 ± 10 mg/dl ou seja 25 a 45 mg/dl. 
 
Gráfico de Levey-Jennings 
 São gráficos de linhas usados para identificar e exibir as tendências dos dados 
ao longo do tempo. 
 
VANTAGENS: simples, barato, 
confiável e efetivo. Apresenta 
informações rápidas expressas 
graficamente. Informa 
deterioração de reagentes e/ou 
instrumentos. 
 
 
 
DESVANTAGENS: As vezes 
os limites são muito amplos e 
podem mascarar os erros 
sistemáticos. 
60 
 Fases do emprego destes gráficos 
 Preparar amostras-controle no próprio laboratório ou comprar 
 Analisar a amostra-controle para o analito a ser controlado no 
mínimo 20 vezes e em 20 dias diferentes 
 Calcular a média e o DP dos resultados, Estabelecer os LAE 
 Preparar para cada analito um gráfico de controle 
 Diariamente colocar no gráfico de controle os resultados 
obtidos pela análise do analito na amostra controle 
 Examinar, diariamente, cada gráfico de controle os resultados 
obtidos pela análise, detectando dentro e fora do controle 
 Resultados dentro limite de controle: liberar 
 Resultados fora limite de controle: suspender as análises, 
cancelar os resultados e inspecionar o processo analítico e 
descobrir a causa do problema. 
 Resolvido: repetir os testes 
 
Regras de Westgard 
UNIDADES DE VOLUME 
62 
UNIDADES SÍMBOLO DEFINIÇÃO 
Litro L 
Decilitro dL 10-1 L 
Mililitro mL 10-3 L 
Microlitro μL 10-6 L 
Nanolitro nL 10-9L 
picolitro pL 10-12 L 
UNIDADES MOLARES 
UNIDADES SÍMBOLO DEFINIÇÃO 
mol 
milimol mmol 10-3 
micromol μmol 10-6 
nanomol nmol 10-9 
picomol pmol 10-12 
fentomol fmol 10-15 
ÁGUA COMO REAGENTE 
63 
•Metais (Al, Fe, Na, Zn, Cl...) 
•Ânions (nitrados, fosfatos, silicato, ...) 
•Matéria orgânica 
•Gases 
•A qualidade da água, composição e o pH podem afetar análises 
Principal reagente do laboratório 
Impurezas 
Preparação da água com grau de reagente 
Filtração, destilação, deionização e osmose reversa 
Especificações da água com grau de reagente 
64 
TIPO I TIPO IIa TIPO IIb TIPO III 
Bactérias 
UFC/mL 
< 10 10 100 ----- 
pH ND ND NM 5,0- 8,0 
Resistividade 
(megaohm/cm 
10 1,0 1,0 0,1 
Silicatos mg/L 0,05 0,1 0,1 1,0 
Partículas <0,2 ND ND ND 
Substâncias 
Orgânicas 
PZ ND ND ND 
Tabela: especificações da NCCLS para água com grau reagente 
UFC: unidades formadoras de colônia; ND: não definido; PZ: próximo a zero 
FILTRAÇÃO 
65 
•Filtração: processo mecânico de retenção de partículas. 
•Ultrafiltração: processo mecânico destinado a remover pequenas impurezas 
dissolvidas ou suspensas na água. 
•Processos usados em combinação com outros processos de purificação da água. 
•Pré-filtros compostos de microfibras de vidro ou algodão, carvão ativado capaz de 
remover grandes quantidades de materiais orgânicos e cloro. 
•Filtro que remove todas as partículas maiores do que o tamanho do poro da 
membrana. 
 
 
•Usa radiação ultravioleta. A radição de 254 nm é a que tem maior ação 
bactericida e tem a propriedade de desorganizar o DNA e RNA de bactérias. 
 
Fotoxidação 
DESTILAÇÃO 
66 
•Método mais antigo de purificação da água 
•Envolve mudanças de fase: líquido para vapor e vapor para líquido 
•Vantagens: barato, baixa contaminação microbiológica 
•Desvantagem: Envolve grande gasto de energia, recontaminação 
•A água tratada apenas por destilação não fica de acordo com o 
requisito. 
DEIONIZAÇÃO 
67 
•Água deionizada é a água da qual os sais ionizados foram 
removidos pelo processo de troca iônica. 
•Utiliza método de resina de troca iônica: 
•Remoção dos cátios na água bruta: resina H+ 
•Remoção dos ânions na água bruta: resina HO- 
 
•Formando água de baixa condutividade 
•Vantagens: rapidez, eficiência e seletividade 
•Desvantagens: não elimina subst não 
ionizáveis, subst orgânicas. 
•IMPORTANTE: sempre deve ser precedida pela 
destilação para aumentar o tempo de vida útil do 
aparelho 
OSMOSE REVERSA 
68 
•Processo pelo qual a água é forçada sob pressão através de uma 
membrana semi-permeável que retém uma porcentagem de 
substâncias orgânicas e inorgânicas dissolvidas. 
•Ocorre se uma pressão maior que a pressão osmótica for aplicada ao 
lado do concentrado da membrana. 
•Desta forma, a direção normal do fluxo osmótico é revertida/ água pura 
passa pela membrana a partir da solução concentrada e é separada de 
seus contaminantes. 
Sistema de purificação Mili Q 
69 
•Sistema de purificação no qual a água 
passa pelos processos de deionização e 
osmose reversa. 
•Ideal para controles e calibradores 
•Água tipo I 
Eficiência dos processos de purificação da água e 
principais contaminantes 
70 
•O acoplamento de 2 métodos aumenta a eficácia 
LIMPEZA DO MATERIAL DE LABORATÓRIO 
71 
•Vidraria em geral: 
•Detergente neutro (Extran) a 0,5 ou 1% por 1 hora 
•Enxaguar em água corrente e deionizada 
•Secar em estufa a 80 ºC 
•Dosagem de íons: 
•Solução de HCl 50% ou ácido nítrico 30% 
•Solução sulfocrômica: 
•Remoção da matéria orgânica 
LIMPEZA DO MATERIAL DE LABORATÓRIO 
72 
•Ponteiras plásticas: 
•Frasco com boca larga com hipoclorito de sódio 1%, agitar 
várias vezes e lavar exaustivamente com água da torneira, 
água deionizada e secar em estufa à 37 ºC 
•Cubetas de espectrofotômetro: 
•Lavadas com água deionizada logo após o uso 
CETRIFUGAÇÃO 
73 
•A velocidade da centrifugação medida em rotações por minuto 
(rpm) não descreve a força necessária para separar duas fases em 
uma centrífuga 
•O termo correto é força centrífuga relativa 
•As unidades são expressas como o número de vezes maior do 
que a gravidade (EX: 1800 x g) 
•A força centrífuga relativa é calculada da seguinte forma 
•FCR= 1,118 X 10-5 X r X n2 
•r= raio em centímetros do centro de rotação ao fundo do tubo na cavidade do 
rotor durante a centrifugação 
•n=velocidade de rotação do motor em rpm 
Princípios Laboratoriais em Bioquímica Clínica 
Espectrofotometria 
É a medida da intensidade da luz em comprimento de onda 
selecionado. 
74 
•Lei de Beer: existe uma função 
direta entre [ ] e a absorbância: 
linearidade até certo ponto. 
•Feixe de luz é 
transmitido através de 
um monocromador. Em 
seguida a luz 
atravessa a cubeta, 
onde parte da energia 
radiante é absorvida, 
dependendo da 
natureza e [ ] da subst. 
•Branco: 100%T 
•Calibração/curva 
•Leitura da solução 
ABSORBÂNCIA 
75 
Na prática: realiza-se a leitura das abs de uma solução teste e 
solução padrão de concentração conhecida e aplica-se: 
Concentração do padrão = concentração do teste 
Absorbância do padrão Absorbância do teste 
Princípios Laboratoriais em Bioquímica Clínica 
Fotometria de Chama 
76 
Dosagem de: Na, K, Li, Ca 
•Ex: chama do Lítio produz uma cor vermelha, a do sódio amarela. 
•Substituída por técnicas eletroquímicas 
Princípios Laboratoriais em Bioquímica Clínica 
77 
•TURBIDIMETRIA: a turvação causa atenuação (decréscimo) da intensidade 
do raio de luz incidente, à medida que ele passa através de uma solução de 
partículas. A medida deste decréscimo da intensidade do feixe de luz incidente 
causado pela dispersão, reflexão e absorção de luz é a turbidimetria. 
•Ex: dosagem de PCR 
 
 
•NEFELOMETRIA: é definida como a detecção da energia luminosa dispersa 
ou refletida para um detector que não esteja no caminho direto da luz transmitida. 
Os nefelômetros são projetados para medir a luz dispersa, podendo empregar 
diferentes ângulos. Ex: imunoglobulinas 
Tipos de reações empregadas no laboratório clínico 
Reações segundo o produto formado 
78 
REAÇÃO 
Aglutinação Precipitação Colorimetria Ultravioleta 
•Reações de aglutinação: empregam partículas ligadas a antígenos ou a 
anticorpos para reagirem com o analito da amostra biológica. A aglutinação 
formada é visualizada a olho nu ou microscópio. 
 
•Reações de precipitação/turvação: são reações em que o analito presente 
na amostra biológica é precipitado por ação de reagente, que pode ser químico 
ou anticorpo. Geralmente são métodos envolvendo proteínas (dosagem ou 
pesquisa). As turvações são observadas visualmente ou medidas por 
nefelometria ou fotometria. 
Tipos de reações empregadas no laboratório clínico 
Reações segundo o produto formado 
79 
REAÇÃO 
Aglutinação Precipitação Colorimetria Ultravioleta 
•Reações colorimétricas: são reações com formação de produtos. Mede-se a 
energia transmitida e/ou absorvida na faixa visível do espectro eletromagnético 
radiante (400 a 680 nm). 
 
•Reações no ultravioleta: são reações em que os produtos formados não são 
coloridos, mas que são capazes de absorverem emergia radiante na faixa 
ultravioleta do eletromagnético radiante (340 ou 365 nm). 
Tipos de reações empregadas no laboratório clínico 
Reações segundo o procedimento 
80 
Reações de ponto final: Formam um produto com concentração máxima ao 
término da reação permanecendo inalterada por um determinado tempo em 
função da estabilidade doreagente 
•Estas reações podem ser colorimétricas ou ultravioletas 
•Ex: dosagem químicas ou enzimáticas da glicose, colesterol etc. 
Inicio da reação 
Término da reação 
Perda da estabilidade 
Tipos de reações empregadas no laboratório clínico 
Reações segundo o procedimento 
81 
Reação Cinética Contínua: A velocidade de formação do produto é medida em 
intervalos de tempo (3 no mínimo). 
Dosagem de fosfatase alcalina: Método de p-nitrofenol (mede a velocidade de formação 
do produto em intervalos (3) de tempo de 1 minuto após a incubação na temperatura 
de 37ºC. 
Reações Cinéticas de 2 tempos: o produto da reação é medido durante um intervalo 
de tempo havendo a interferência do técnico. Nesses casos, faz-se uma leitura aos 30 
seg (branco) e outra leitura aos 90 seg 
Utiliza-se o delta de 1 minuto para calcular a concentração do analito 
Esta reação serve para diminuir o tempo de reação e tbm para reduzir a influência de 
interferentes. 
Ex: dosagem de creatinina: método cinético colorimétrico 
Ex: dosagem de ureia: método cinético UV

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