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Drenagem super�cial
APRESENTAÇÃO
Olá!
Alagamentos e erosões acontecem, principalmente por meio do escoamento superficial
concentrado, que provoca o aparecimento de sulcos e ravinas nas encostas inclinadas, originando
também deslizamentos de terra ou quedas de barreiras, o que contribui para os acidentes
automobilís�cos.
Esses problemas são frequentemente acelerados pelas ações humanas, em casos que se
suprimem ou tornam mais ralas as coberturas vegetais dos terrenos, assim como nas alterações
que se introduz na topografia, seja pela construção de obras e benfeitorias (como as estradas),
seja pela extração de materiais de construção.
Nesta unidade de aprendizagem, você vai estudar os disposi�vos criados pela Engenharia para
atenuar ou eliminar os alagamentos e erosões que podem ocorrer no corpo estradal e nas áreas
adjacentes, garan�ndo o conforto e a segurança dos usuários de rodovias.
Bons estudos!
Ao �nal desta unidade, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Expressar a importância da drenagem superficial em obras rodoviárias.
Listar os disposi�vos atuais de drenagem superficial de estradas.
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Iden�ficar a melhor solução para cada caso específico (por exemplo, corte e/ou aterro).
DESAFIO
Você, como engenheiro rodoviário de uma empresa contratada para restaurar uma determinada
rodovia, ficou encarregado de comandar a equipe que irá efetuar os reparos e a manutenção dos
elementos de drenagem superficial.
Após um levantamento em certo trecho, foi elaborado o croqui, locando aproximadamente os
disposi�vos de drenagem encontrados. O primeiro passo para planejar o restauro é iden�ficar
cada um dos disposi�vos que compõem o sistema de drenagem do trecho sob sua
responsabilidade.
Com base nos seus conhecimentos, nomeie as estruturas apontadas e verifique se falta algum
outro disposi�vo que pode ser executado para contribuir com o perfeito funcionamento do
sistema de drenagem superficial.
INFOGRÁFICO
Você sabia que o termo superficial vem de super�cie ou pouco profundo?
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A drenagem superficial é, portanto, um conjunto de medidas que são tomadas no sen�do de
afastar as águas que escoariam sobre a super�cie da rodovia ou nas suas proximidades. Sempre
que ocorre uma precipitação sobre uma rodovia ou próximo, parte da água evapora (retornando à
atmosfera), parte é absorvida e re�da pela vegetação, parte escoa sobre a super�cie (as águas
superficiais) e outra parte penetra no subsolo (incorporando-se ao lençol freá�co). Essa água que
escoa pode provocar a ruína estrutural do pavimento e das áreas adjacentes (erosão dos taludes
de cortes e aterros), assim como gerar lâminas d'água e/ou alagamentos, problemas que
comprometem a fluidez e a segurança do tráfego.
Confira no infográfico!
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CONTEÚDO DO LIVRO
No material disponível, o autor destaca que o sistema de drenagem superficial exige estudos
pontuais — por exemplo, os locais sujeitos a chuvas intensas precisam de atenção redobrada — e
a u�lização de técnicas comprovadamente eficientes. É fundamental iden�ficar como se dá o
escoamento natural sobre o terreno antes do projeto e da intervenção. Independente da escolha
final ser um canal, valeta ou galeria, deve-se ter domínio total do assunto para projeto, além do
controle total sobre a execução, pois a garan�a do funcionamento de obras de drenagem
superficial é condicionada a sua (em geral, pequena) declividade.
Este material serve como base teórica para a nossa Unidade de Aprendizagem. Inicie a leitura
pelo �tulo Drenagem superficial e leia até o final do item Cálculo do comprimento dos bueiros.
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DICA DO PROFESSOR
Você sabia que o escoamento da água está na origem da maioria dos processos de instabilidade
de taludes?
Por isso, um ponto crí�co dos projetos e obras rodoviárias é ter plena certeza sobre a eficiência
dos sistemas de drenagem que serão executados. É de suma importância o sistema de drenagem
superficial, mesmo que sejam simples canaletas e escadas d'água. Por isso, o DNIT (Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes) recomenda, com base nas boas prá�cas da engenharia
geotécnica, os melhores disposi�vos de drenagem e os materiais a serem empregados, assim
como suas seções transversais e dimensões mínimas.
Assista ao vídeo e confira as soluções atuais mais u�lizadas para drenagem superficial de
rodovias!
Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra!
EXERCÍCIOS
1) Um aterro rodoviário comumente intercepta um talvegue. Quando isso acontece, que
disposi�vo de drenagem deve ser construído para garan�r o fluxo transversal de água
superficial?
a) Sarjeta.
b) Caixa de dissipação.
c) Valeta de proteção
d) Bueiro ou obra de arte corrente.
e) Bueiro de greide.
2) Para drenar uma rodovia em trecho de aterro, foi necessária a instalação de um disposi�vo
na super�cie, semelhanteao u�lizado em ruas urbanas, paralelo ao bordo da plataforma, para
simplesmente conduzir a água precipitada até um local apropriado. Esse disposi�vo é
denominado:
a) Sarjeta e meio-fio.
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b) Valeta de proteção de aterro.
c) Pavimento por calçamento.
d) Dissipador de energia.
e) Reves�mento poroso.
3) Um eficiente sistema de drenagem superficial faz uso, geralmente, de uma série de
disposi�vos, cada um com uma função dis�nta. O disposi�vo apresentado na figura chama-se:
a) Valeta de corte.
b) Sarjeta de corte.
c) Valeta de aterro.
d) Sarjeta de aterro.
e) Valeta de canteiro central.
4) Um projeto de drenagem de rodovia apresentou várias saídas d'água com grandes desníveis
entre o disposi�vo de drenagem e o local de deposição, ou seja, deve ser previsto um
disposi�vo que conduza adequadamente as águas captadas pelos taludes de corte e aterro.
Esse disposi�vo é chamado de:
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a) Bueiro.
b) Valeta.
c) Transposição entre sarjetas.
d) Escadas d'água.
e) Caixa coletora.
5) A escavação ou construção de vala com obje�vo de alterar o percurso de um curso de água,
para eliminar ou minimizar sua interferência no traçado de uma rodovia, denomina-se:
a) Bueiro.
b) Dissipador de energia.
c) Corta-rio.
d) Bacias de captação.
e) Vala de derivação.
NA PRÁTICA
Você já passou pela rodovia Rota do Sol?
Sete cruzes em um espaço de 30 metros provam que uma obra de drenagem mal executada
transformou uma curva do Km 256 da Rota do Sol (RSC 453) em um ponto mortal, talvez o pior de
toda a estrada. Em três anos, nove pessoas perderam a vida em colisões provocadas por
aquaplanagem. Uma intervenção mal projetada empurra motoristas e passageiros para a morte,
principalmente em dias de chuva.
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O perigo é por um trecho de 200 metros mais ou menos. Esse fato comprova que o correto
dimensionamento e manutenção dos sistemas de drenagem superficial é fundamental para
segurança dos usuários. Um simples aumento na seção transversal e/ou ampliação do
comprimento da valeta, aliado à capina e à limpeza periódica, pode resolver o problema.
SAIBA +
Para ampliar seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo a(s) sugestão(ões) do
professor:
Drenagem rodoviária a favor do meio ambiente - inovação Africa Welington Bortolini.
Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra!
Álbum de projetos - �pos de dispos�vos de drenagem.
Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra!
Manual de drenagem de rodovias.
Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra!