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atividade aula 4

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ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL
CCJ0152_A4_201512931888_V1
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	
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MP3
	 
		Aluno: ROSENILDA PEREIRA DA SILVA
	Matr.: 201512931888
	Disc.: ÉTICA GERAL E PROFIS 
	2019.2 (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		O Estatuto do Ordem dos Advogados do Brasil, prevê que "Não há hierarquia:
	
	
	
	entre advogados, juízes e promotores.
	
	
	apenas entre advogados e juízes, sendo que os promotores são superiores a estes.
	
	
	apenas entre juízes, defensores e promotores, uma vez que os advogados estão em nível hierárquico inferior.
	
	
	apenas entre advogados e promotores.
	
	
	apenas entre juízes e promotores, uma vez que os advogados estão em nível hierárquico inferior.
	
Explicação: Conforme o Estatuto da OAB: Art. 6º Não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito recíprocos.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Michael foi réu em um processo criminal, denunciado pela prática do delito de corrupção passiva. Sua defesa técnica no feito foi realizada pela advogada Maria, que, para tanto, teve acesso aos comprovantes de rendimentos e extratos da conta bancária de Michael. Tempos após o término do processo penal, a ex-mulher de Michael ajuizou demanda, postulando, em face dele, a prestação de alimentos. Ciente de que Maria conhecia os rendimentos de Michael, a autora arrolou a advogada como testemunha. Considerando o caso narrado e o disposto no Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Maria deverá recursar-se a depor como testemunha, ainda que Michael expressamente lhe autorize ou solicite que revele o que sabe.
	
	
	Maria deverá recursar-se a depor como testemunha, exceto se Michael expressamente autorizá-la, caso em que deverá informar o que souber, mesmo que isto prejudique Michael.
	
	
	Em nenhuma hipótese, Maria não deverá recusar-se a depor como testemunha.
	
	
	Maria deverá depor como testemunha, mesmo que isto prejudique Michael, uma vez que não é advogada dele no processo de natureza cível, mas terá o direito e o dever de se calar apenas quanto às informações acobertadas pelo sigilo bancário de Michael.
	
	
	Maria deverá depor como testemunha, prestando compromisso de dizer a verdade, e revelar tudo o que souber, mesmo que isto prejudique Michael, uma vez que não é advogada dele no processo de natureza cível.
	
Explicação:
O fundamento está no art. 35 e 36 do CED de 2015 que estabelece o sigilo profissional como de ordem pública e o art. 38 que observa que o advogado não é obrigado a depor  sobre fatos conhecidos em razão da profissão.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		João outorgou procuração ao advogado Antônio, para sua defesa em certo processo. Todavia, decorridos alguns dias, João concluiu que a atuação de apenas um profissional não seria suficiente à sua satisfatória representação e buscou Antônio, a fim de informá-lo de que pretendia também contratar o advogado Luiz, para atuar juntamente com ele no feito. Ocorre que Antônio negou-se a aceitar a indicação, por duvidar das qualidades profissionais do colega. Meses depois, convencido de que realmente precisa de auxílio, resolveu substabelecer o mandato, com reserva de poderes, ao advogado Lucas, que goza de sua absoluta confiança. Diante da situação narrada, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	A recusa de Antônio à indicação de outro profissional pelo cliente não constitui infração ética, pois o advogado não é obrigado a aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo.Por sua vez, o substabelecimento sem reservas de poderes do mandato a Lucas independe de prévia comunicação a João, pois constitui ato pessoal do advogado da causa.
	
	
	A recusa de Antônio à indicação de outro profissional pelo cliente constitui infração ética, uma vez que ele comportou-se com deslealdade em face do colega advogado, pronunciando-se contra sua contratação. Por sua vez, o substabelecimento do mandato a Lucas depende de prévia comunicação a João.
	
	
	A recusa de Antônio à indicação de outro profissional pelo cliente constitui infração ética, uma vez que ele comportou-se com deslealdade em face do colega advogado, pronunciando-se contra sua contratação. Por sua vez, o substabelecimento do mandato a Lucas independe de prévia comunicação a João, pois constitui ato pessoal do advogado da causa.
	
	
	A recusa de Antônio à indicação de outro profissional pelo cliente não constitui infração ética, pois o advogado não é obrigado a aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo. Por sua vez, o substabelecimento do mandato a Lucas independe de comunicação a João, já que constitui ato pessoal do advogado da causa.
	
	
	A recusa de Antônio à indicação de outro profissional pelo cliente não constitui infração ética, pois o advogado não é obrigado a aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo. Por sua vez, o substabelecimento do mandato a Lucas depende de prévia comunicação a João.
	
Explicação:
Gabarito conforme o art. 24 do CED.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Uma discussão entre advogados e um juiz em Pernambuco acabou na delegacia. Os advogados receberam voz de prisão do juiz, titular da Vara de Tacaratu e substituto na Vara Única de Inajá, depois de insistirem para ter acesso aos autos de inquérito policial contra cliente deles. A OAB levou o caso ao conhecimento da Corregedoria do Tribunal de Justiça de Pernambuco e também ao Ministério Público (www.leieordem.com.br). Nesse sentido, sobre as prerrogativas da advocacia expressas no art. 7º da Lei 8.906/94, é lícito afirmar:
	
	
	
	poderá representar clientes em assembleia, mesmo sem procuração;
	
	
	o advogado tem imunidade profissional não constituindo calúnia, difamação e desacato puníveis suas manifestações ou omissões;
	
	
	não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público;
	
	
	Só poderá ser preso em Sala de Estado Maior se o crime for praticado no exercício da profissão.
	
	
	poderá comunicar-se com seu cliente preso, desde que munido de procuração, mesmo se incomunicáveis;
	
Explicação:
O advogado  não tem imunidade profissional quando pratica  calúnia e desacato. Desacato foi retirado do rol de imunidades em decisão de ADI 1.127-8, em 2006. Poderá comunicar-se com seu cliente preso, mesmo SEM procuração, mesmo se incomunicáveis.  Poderá representar clientes em assembleia, desde com procuração com poderes especiais.  Terá direito à sala de  Sala de Estado Maior mesmo se crime for praticado fora do exercício da profissão.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		(IX Exame Unificado - Caderno Tipo I - Branca -/MG /Adaptada) - O advogado Antônio foi intimado a comparecer em Juízo para depor como testemunha a respeito de determinados fatos envolvendo um ex-cliente, a respeito dos quais tomou conhecimento em razão de seu ofício, em reuniões com o cliente em questão. Antônio recusou-se a depor, mesmo após ter sido autorizado por seu ex-cliente a fazê-lo. A respeito da hipótese sugerida, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Antônio não agiu corretamente. Ele está obrigado a depor, pois não é mais advogado do ex-cliente em questão.
Antônio não agiu corretamente. Ele está obrigado a depor, já que foi desobrigado por seu ex-cliente do dever de guardar sigilo.
	
	
	Antônio agiu corretamente. O advogado tem o direito de recusar-se a depor como testemunha sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi advogado, mesmo quando autorizado ou solicitado pelo constituinte.
	
	
	Antônio não agiu corretamente. Ele está obrigado a depor, já que o dever de guardar sigilo cede diante da decisão judicial que determinou sua intimação.
	
	
	Antônio não agiu corretamente, violando regras previstas no Código de Ética e Disciplina e na Regulamento Geral do OAB
	
Explicação:
O art. 7°, inciso XIX, EOAB estabelece que é prerrogativa da advocacia recusar-se a depor como testemunha sobre fatos conhecidos em razão da profissão.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O advogado Carlos dirigiu-se a uma Delegacia de Polícia para tentar obter cópia de autos de inquérito no âmbito do qual seu cliente havia sido intimado para prestar esclarecimentos. No entanto, a vista dos autos foi negada pela autoridade policial, ao fundamento de que os autos estavam sob segredo de Justiça. Mesmo após Carlos ter apresentado procuração de seu cliente, afirmou o Delegado que, uma vez que o juiz havia decretado sigilo nos autos, a vista somente seria permitida com autorização judicial. Nos termos do Estatuto da Advocacia, é correto afirmar que:
	
	
	
	Carlos pode ter acesso aos autos de qualquer inquérito, mesmo sem procuração.
	
	
	Carlos pode ter acesso aos autos de inquéritos sob segredo de Justiça, desde que esteja munido de procuração do investigado.
	
	
	Nenhuma das alternativas anteriores
	
	
	em caso de inquérito sob segredo de Justiça, apenas o magistrado que decretou o sigilo poderá afastar parcialmente o sigilo, autorizando o acesso aos autos pelo advogado Carlos.
	
	
	o segredo de Justiça de inquéritos em andamento é oponível ao advogado Carlos, mesmo munido de procuração.
	
Explicação:
Trata-se de prerrogativa expressa no art. 7° incisos XIII, XIV e XV do EOAB. se não há sigilo é um direito de todos os advogados, se há sigilo, somente o patrono constituido em procuração terá acesso. A situação efer o princípio constitucional da ampla defesa no Estado Democrático de Direito.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Cristiano, advogado criminalista, compareceu à Delegacia de Polícia no município X, a fim de colher informações e cópias de inquérito policial em que seu cliente figurava como indiciado. Ao comparecer à Unidade Policial, solicitou vista dos autos, o que lhe foi negado pelo Delegado de Polícia sob dois argumentos: o primeiro, pelo fato de Cristiano não portar procuração outorgada pelo indiciado; o segundo, em virtude de o inquérito policial tramitar em sigilo. À luz das regras estatutárias, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	Agiu corretamente o Delegado de Polícia, visto que a natureza sigilosa do inquérito policial impede sua consulta por qualquer pessoa, inclusive advogados
	
	
	Agiu incorretamente o Delegado de Polícia, visto que é direito do advogado ter vista de autos de inquérito policial, salvo se conclusos à autoridade, hipótese em que será exigida a procuração
	
	
	Agiu incorretamente o Delegado de Polícia, pois o sigilo do inquérito policial não constitui obstáculo para que o advogado a ele tenha acesso, independentemente de procuração.
	
	
	Agiu incorretamente o Delegado de Polícia, visto que o direito de vista de autos de inquérito policial é irrestrito aos advogados, independentemente, em qualquer caso, de procuração
	
	
	Advogados não possuem a prerrogativa, nem mesmo munido de procuração.
	
Explicação:
trata-se de prerrogativa prevista no art. 7°, inciso XIV, EOAB.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Um Advogado, mesmo sabendo que o empregado, dispensado sem justa causa, havia recebido do empregador todas as verbas resilitórias que lhe eram devidas, aceitou procuração daquele empregado e ingressou com Reclamação Trabalhista pleiteando o pagamento das mesmas verbas já recebidas. Pergunta-se: Como se denomina tal procedimento daquele Advogado?
	
	
	
	Tergiversação;
	
	
	Repetição do Indébito.
	
	
	Lide Temerária;
	
	
	Violação de sigilo profissional.
	
	
	Patrocínio Infiel;
	
Explicação:
A situação fática revela conluio entre o advogado e o cliente para lesar terceiros, o que configura lide temerária na forma do art. 32, parágrafo único, EOAB
	
	TICA GERAL E PROFISSIONAL
CCJ0152_A4_201512931888_V2
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	
Vídeo
	
PPT
	
MP3
	 
		Aluno: ROSENILDA PEREIRA DA SILVA
	Matr.: 201512931888
	Disc.: ÉTICA GERAL E PROFIS 
	2019.2 (G) / EX
	 
		
	
		1.
		Acerca das prerrogativas profissionais previstas no Estatuto da OAB, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	poderá o advogado comunicar-se reservadamente com seu cliente preso, seja em estabelecimento civil ou militar, independentemente de procuração
	
	
	é direito do advogado consultar autos de inquérito policial, independentemente de procuração, salvo se conclusos à autoridade policial
	
	
	o advogado não poderá exercer livremente sua profissão fora do Conselho Seccional em que mantém inscrição principal
	
	
	ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, em sala de Estado Maior, com instalações e comodidades condignas
	
	
	o advogado não terá sua residência violada sem mandado judicial, salvo busca e apreensão decretada pelo juiz, a fim de que sejam apreendidos documentos de clientes
	
Explicação:
As prerrogativas dos advogados estão previstas pela lei n° 8.906/94 em seus artigos 6º e 7º. Trata-se de um conjunto de garantias fundamentais criadas para assegurar o amplo direito de defesa do cidadão. É muito importante que o advogado conheça suasprerrogativas para exercer a advocacia com autonomia e independência.
As prerrogativas previstas nesta lei garantem ao advogado o direito pleno de defender seus clientes, contando com independência e autonomia, sem temer a autoridade judiciária ou quaisquer outras autoridades que por acaso tentem usar de constrangimento ou outros artifícios que possam levar à diminuição de sua atuação como defensor da liberdade.
No entanto, tais prerrogativas são comumente confundidas como privilégios com a finalidade de cometer abusos ou interferências nos processos judiciários.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		(XX Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Júlia é advogada de Fernando, réu em processo criminal de grande repercussão social. Em um programa vespertino da rádio local, o apresentador, ao comentar o caso, afirmou que Júlia era ¿advogada de porta de cadeia¿ e ¿ajudante de bandido¿. Ouvinte do programa, Rafaela procurou o Conselho Seccional da OAB e pediu que fosse promovido o desagravo público. Júlia, ao tomar conhecimento do pedido de Rafaela, informou ao Conselho Seccional da OAB que o desagravo não era necessário, pois já ajuizara ação para apurar a responsabilidade civil do apresentador. No caso narrado,
	
	
	
	o pedido de desagravo pode ser formulado por Rafaela, e não depende da concordância de Júlia, apesar de esta ser a pessoa ofendida em razão do exercício profissional.
	
	
	o pedido de desagravo pode ser formulado por Rafaela, mas depende da concordância de Júlia, que é a pessoa ofendida em razão do exercício profissional.
	
	
	a ação para apurar a responsabilidade civil no caso acima pode ser ajuizada por qualquer pessoa.
	
	
	o pedido de desagravo público só pode ser formulado por Júlia, que é a pessoa ofendida em razão do exercício profissional.
	
	
	o pedido de desagravo público só pode ser formulado por Júlia, que é a pessoa ofendida em razão do exercício
profissional, mas o ajuizamento de ação para apurar a responsabilidade civil implica a perda de objeto do desagravo.
	
Explicação:
O art. 18 e 19 do RGOAB estabelece que qualquer pessoa poderá levar a conhecimento da OAB fato que poderá ensejar o procedimento de desagravo. Ainda que o advogado que sofreu a violação não queira, a violação ofende à advocacia.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Um advogado que defende o réu em uma ação que tramita na 11ª Vara Cível do Rio de Janeiro, ingressou com pedido de desagravo ante as ofensas que diz ter recebido da juíza do caso, durante uma audiência. Sobre o desagravo público, podemos afirmar que:
I -  o pedido decorre de ofensa à pessoa do advogado e deve ser promovido pela OAB somente mediante requerimento do ofendido ;
II - o relator poderá propor o arquivamento já que ofensa foi proferida por magistrado;
III - a sessão pública possui efeito moral, por isso também poderá ser requerida pelo cliente do advogado ofendido;
IV - a sessão será, em qualquer hipótese, realizada pelo Conselho federal.
	
	
	
	somente o item III está correto.
	
	
	somente o item IV está correto.
	
	
	somente o item II está correto.
	
	
	Todos os itens estão corretos.
	
	
	somente o item I está correto.
	
Explicação:
O  pedido decorre de ofensa à pessoa do advogado e deve ser promovido pela OAB somente mediante requerimento de qualquer pessoa - art. 18 RGOAB. O relator  não poderá propor o arquivamento sob o fundamento de que a ofensa foi proferida por magistrado. A sessão pública possui efeito moral, por isso também poderá ser requerida pelo cliente do advogado ofendido - correto. A sessão será realizada pelo Conselho federal quando a ofensa envolver seus inscritos.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Assinale a alternativa correta: O que significa habitualidade para OAB?
 
	
	
	
	Significa ter mais de 3 causas distintas por ano em território de outra Seccional da OAB
 
	
	
	Significa ter mais de 5 causas distintas por ano em território de outra Seccional da OAB
 
	
	
	Significa ter mais de 12 causas distintas por ano em território de outra Seccional da OAB
	
	
	Significa ter mais de 2 causas distintas por ano em território de outra Seccional da OAB
 
	
	
	Significa ter mais de 4 causas distintas por ano em território de outra Seccional da OAB
 
	
Explicação:
Significa ter mais de 5 causas distintas por ano em território de outra Seccional da OAB
	
	
	
	 
		
	
		5.
		(XVIII Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Os advogados criminalistas X e Y atuavam em diversas ações penais e inquéritos em favor de um grupo de pessoas acusadas de pertencer a determinada organização criminosa, supostamente destinada ao tráfico de drogas. Ao perceber que não havia outros meios disponíveis para a obtenção de provas contra os investigados, o juiz, no âmbito de um dos inquéritos instaurados para investigar o grupo, atendendo à representação da autoridade policial e considerando manifestação favorável do Ministério Público, determinou o afastamento do sigilo telefônico dos advogados constituídos nos autos dos aludidos procedimentos, embora não houvesse indícios da prática de crimes por estes últimos. As conversas entre os investigados e seus advogados, bem como aquelas havidas entre os advogados X e Y, foram posteriormente usadas para fundamentar a denúncia oferecida contra seus clientes. Considerando-se a hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Considerando que não havia outro meio disponível para a obtenção de provas, bem como que se tratava de investigação de prática de crime cometido no âmbito de organização criminosa, é ilícita a prova obtida a partir dos diálogos havidos entre os advogados e seus clientes. É, no entanto, lícita a prova obtida a partir dos diálogos havidos entre os advogados X e Y.
	
	
	A prova é ilícita, uma vez que as comunicações telefônicas do advogado são invioláveis quando disserem respeito ao exercício da profissão, bem como se não houver indícios da prática de crime pelo advogado.
	
	
	A prova é lícita, pois não havia outro meio disponível para a obtenção de provas.
	
	
	A prova é lícita, pois foi determinada por juiz competente e ouvido previamente o Ministério Público.
	
	
	A prova é lícita, pois tratava-se de investigação de prática de crime cometido no âmbito de organização criminosa.
	
Explicação:
O fundamento está no art. 7º, inciso II, EOAB.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Em conseqüência de acidente de veículos provocado por JOSÉ DA SILVA, este pagou a CARLOS ALBERTO, em composição amigável, a quantia de R$6.000 (seis mil reais) pelos danos materiais causados no veículo de Carlos Alberto, que deu quitação do que lhe era devido. Passados 4(quatro) meses, CARLOS ALBERTO consultou o Advogado ANTÔNIO BENÍCIO e este, mesmo sabendo daquele pagamento e na condição de Advogado de Carlos Alberto, ingressou em Juízo com uma Ação de Ressarcimento de danos por acidente de veículos em face de JOSÉ DA SILVA, pleiteando a indenização de R$6.000,00(seis mil reais) pelos danos materiais causados no veículo de Carlos Alberto. Pergunta-se:
	
	
	
	Antônio Benício cometeu um patrocínio infiel.
	
	
	Antônio Benício cometeu uma fraude processual;
	
	
	Antônio Benício praticou uma lide temerária;
	
	
	Antônio Benício praticou tergiversação.
	
	
	Antônio Benício cometeu uma inépcia profissional;
	
Explicação:
A lide temerária ocorre sempre que o advogado em conluio com o cliente pratica atos para lesar terceiros. Trata-se do eqivalente à litigância de má-fé. O fundamento legal está no art. 32, parágrafo único do EOAB.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Um Advogado retirou de Cartório os autos de um processo em que funciona como Advogado do Réu e não os devolveu no prazo devido. Intimado a devolvê-los em 24 horas, também não o fez. Pergunta-se: O que poderá acontecer àquele Advogado?
	
	
	
	Apenas sofrer a busca e apreensão dos autos em seu Escritório; perder o direito de vista dos autos fora de Cartório e ser punido disciplinarmente pela OAB;
	
	
	Sofrer a busca e apreensão dos autos em seu Escritório; perder o direito de vista dos autos fora de Cartório; ser punido disciplinarmente pela OAB e ser punido criminalmente pela retenção dolosa dos autos;
	
	
	Apenas ser punido disciplinarmente pela OAB e ser punido criminalmente pelo crime de retenção dos autos.
	
	
	Apenas ser punido criminalmente pelo crime de retenção dos autos.
	
	
	Apenas sofrer a busca e apreensão dos autos em seu Escritório e ser punido disciplinarmente pela OAB;
	
Explicação:
Art. 7. º São direitos do advogado:
II - a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia.
O artigo ganhou o acréscimo do parágrafo sexto (6.º) que dispõe: " Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por parte de advogado, a autoridade judiciária competente poderá decretar a quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do caput deste artigo, em decisão motivada, expedindo mandado de busca e apreensão, específico e pormenorizado , a ser cumprido na presença de representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais instrumentos de trabalho que contenham informações sobre clientes".
Diante da regra prevista no EOAB, Os pressupostos e requisitos para o afastamento da inviolabilidade do escritório do advogado são os seguintes: a) deverá conter indícios de autoria e de materialidade da prática
de crime cometido pelo advogado; b) decretação de quebra da inviolabilidade por autoridade judiciária competente ; c) decisão que exponha as razões da busca e apreensão; d) expedição de mandado de busca e apreensão específico e pormenorizado (que determine o objeto da medida) e; e) cumprimento do mandado na presença de representante da Ordem dos Advogados do Brasil (exemplo: presidente da subsecção local).
Caso haja a violação de qualquer dos pressupostos acima (visto que cumulativos), poderá o prejudicado se valer do remédio constitucional habeas corpus (art. 5.º, inc. LXVIII, da CR/88).
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Antonio, advogado regularmente inscrito na OAB/RS, após uma audiência, ao tentar sair com seu veículo do estacionamento do fórum, escutou a seguinte frase proferida por um Promotor de Justiça: "Nem pra estacionar direito, velho burro!". De acordo com o Estatuto da OAB e o Regulamento Geral:
	
	
	
	Será hipótese de desagravo público em que há a obrigatoriedade do ofensor de formalizar sua retratação.
	
	
	caberá desagravo público, a ser promovido pelo Conselho Seccional do Rio Grande do Sul, haja vista a ofensa praticada pelo Promotor de Justiça em face de advogado
	
	
	caberá desagravo público no caso relatado, a ser promovido pelo Poder Judiciário local, haja vista a qualidade de Promotor de Justiça do ofensor.
	
	
	não caberá desagravo público no caso relatado, tendo em vista que a ofensa que desafia o exercício de referida prerrogativa é aquela que decorre do exercício profissional da advocacia ou em razão dela.
	
	
	caberá desagravo público, a ser promovido pelo Conselho Federal da OAB, tendo em vista que o ofensor é membro do Ministério Público
	
Explicação:
A prerrogativa do desagravo público só poderá ser invocada quando o advogado é ofendido no exercício profissional ou  em razão da profissão. Na hipótese o advogado foi ofendido como cidadão comum. Veja-se os artigos 19 e 20 do RGOAB
	
	1a Questão
	
	
	
	No que se refere aos direitos e deveres do advogado, assinale a opção correta.
		
	
	Ao falar em juízo, durante uma audiência, o advogado deve permanecer de pé.
	
	O advogado devidamente inscrito na OAB somente poderá advogar mediante a existência de inscrição principal e uma suplementar.
	 
	O advogado pode ter vista, mesmo sem procuração, de qualquer processo, administrativo ou judicial, que não esteja sujeito a sigilo, podendo copiá-lo e anotar o que bem entender.
	
	O advogado que desejar falar com magistrado deve agendar previamente um horário, devendo estar presente à audiência com, pelo menos, quinze minutos de antecedência.
	
	O advogado devidamente inscrito na OAB só pode advogar no estado onde tenha homologado sua inscrição.
	Respondido em 06/11/2019 01:59:14
	
Explicação:
O informativo do STF n. 614, ¿o art. 7º, XIII, da Lei 8.906/94 (Estatuto dos Advogados) assegura ao advogado o direito de examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando não estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar apontamentos.
O direito também é previsto no NCPC, artigo 107 que prevê: O advogado tem direito a:
I - examinar, em cartório de fórum e secretaria de tribunal, mesmo sem procuração, autos de qualquer processo, independentemente da fase de tramitação, assegurados a obtenção de cópias e o registro de anotações, salvo na hipótese de segredo de justiça, nas quais apenas o advogado constituído terá acesso aos autos;
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	É prerrogativa do advogado:
		
	
	retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, inclusive que tenham tramitado em segredo de justiça, pelo prazo de 10 dias.
	 
	retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de 10 dias.
	
	retirar autos de processos findos, desde que mediante procuração, pelo prazo de 10 dias.
	
	retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, desde que justificadamente, pelo prazo de 10 dias.
	Respondido em 06/11/2019 01:59:55
	
Explicação:
O fundamento está no art. 7°, inciso XVI, EOAB.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	A empresa Frios e Gelados S.A. promove ação de responsabilidade civil em face da empresa Calor e Chaud Ltda. No curso do processo, surge decisão judicial, atacada por recurso apresentado pelo representante judicial da empresa autora, o advogado Lúcio. Tal recurso não tem previsão legal de sustentação oral. Apesar disso, o advogado comparece à sessão de julgamento e requer ao tribunal o tempo necessário para a sustentação referida. Nos termos das normas estatutárias, é correto afirmar que
		
	 
	o direito à sustentação oral está vinculado à sua previsibilidade recursal.
	
	a sustentação oral depende de previsão no Regimento Interno do Tribunal.
	
	o direito à sustentação oral será por trinta minutos.
	
	a sustentação oral dependerá do relator do recurso.
	 
	é direito do advogado a sustentação oral em todos os recursos.
	Respondido em 06/11/2019 02:01:11
	
Explicação:
 O inciso IX do art. 7º do Estatuto da OAB que dispõe sobre o direito do advogado de proferir sustentação oral em todos recursos na esfera judicial está plenamente em vigor.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(XIX Exame Unificado/adaptada) - Alexandre, advogado que exerce a profissão há muitos anos, é conhecido por suas atitudes corajosas, sendo respeitado pelos seus clientes e pelas autoridades com quem se relaciona por questões profissionais. Comentando sua atuação profissional, ele foi inquirido, por um dos seus filhos, se não deveria recusar a defesa de um indivíduo considerado criminoso, bem como se não deveria ser mais obediente às autoridades, diante da possibilidade de retaliação. Sobre o caso apresentado, observadas as regras do Estatuto da OAB, assinale a opção correta indicada ao filho do advogado citado.
		
	
	A atitude caracteriza infração ao Código de Ética e Disciplina
	
	O advogado Alexandre deve recusar a defesa de cliente cuja atividade seja impopular.
	 
	O temor à autoridade pode levar à negativa de prestação do serviço advocatício por Alexandre.
	 
	o advogado Alexandre observará que não há causa indigna de defesa, cumprindo ao advogado agir, conforme a dignidade da pessoa humana, sob as garantias constitucionais.
	
	As causas impopulares aceitas por Alexandre devem vir sempre acompanhadas de apoio da Seccional da OAB
	Respondido em 06/11/2019 02:03:40
	
Explicação:
O fundamento está no art. 23, parágrafo único do CED de 2015.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Numa audiência de instrução e julgamento na 48º Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro, quando fazia sustentação oral, o Advogado do réu injuriou o Advogado do autor. Pergunta-se: O que pode acontecer ao Advogado do réu?
		
	
	Ser advertido pelo juiz e resposnder por desacato em razão da postura  na presença de magistrado.
	
	Ser processado criminalmente e disciplinarmente, pela injúria proferida;
	 
	Ser advertido pelo Juiz que presidia aquela audiência, pela injúria proferida;
	
	Ser processado criminalmente, disciplinarmente e civilmente, pela injúria proferida;
	
	Ser processado criminalmente pelo ofendido, pelo crime de injúria;
	Respondido em 06/11/2019 02:04:39
	
Explicação:
o fundamento está no art. 7º, § 2° do EOAB.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	(FGV/OAB/EXAME DE ORDEM XVII/adaptada) - A advogada Maria foi presa em flagrante por furto cometido no interior de uma loja de departamentos. Na Delegacia, teve a assistência de advogado por ela constituído. O auto de prisão foi lavrado
sem a presença de representante da Ordem dos Advogados do Brasil, , fato que levou o advogado de Maria a arguir sua nulidade. Sobre a hipótese, assinale a afirmativa correta.
		
	
	O auto de prisão em flagrante é nulo, pois a presença de representante da OAB em caso de prisão em flagrante de advogado é sempre obrigatória.
	
	O auto de prisão em flagrante é nulo, pois advogados  podem ser presos por crimes em flagrante delito e afiançáveis.
	
	O auto de prisão em flagrante é nulo, pois advogados não podem ser presos por crimes afiançáveis.
	 
	O auto de prisão em flagrante não é nulo, pois só é obrigatória a presença de representante da OAB quando a prisão decorre de motivo ligado ao exercício da advocacia.
	
	O auto de prisão em flagrante não é nulo, pois a presença de representante da OAB é facultativa em qualquer caso, podendo sempre ser suprida pela presença de advogado indicado pelo preso.
	Respondido em 06/11/2019 02:05:54
	
Explicação:
É direito do advogado ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB. (Art. 7º, inciso IV, EAOAB).
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Ana Paula, jovem advogada, em razão de patrocinar ação de divórcio movida por Joana em face de seu marido João, após telefonema de sua cliente, que lhe revelou ter sido espancada brutalmente pelo cônjuge, fato devidamente comprovado por Boletim de Ocorrência e exame de corpo de delito realizado em Instituto de Criminalística, compareceu ao fórum, a fim de despachar medida cautelar de separação de corpos. O magistrado titular da Vara da Família, muito embora presente no local, recusou-se a atende-la, ao argumento de que estava sentenciando e despachando processos, havendo necessidade de agendamento de data para atendimento. À luz das regras estatutárias:
		
	 
	incorreto o posicionamento do magistrado, que terá o dever de atender a advogada, em seu gabinete de trabalho, independentemente de prévio agendamento, respeitando-se, contudo, a ordem de chegada dos advogados
	
	a advogada nada poderá fazer, devendo retornar em dia e hora marcados, visto que o magistrado somente tem o dever de atender advogados quando não estiverem em seus gabinetes de trabalho sentenciando ou despachando processos
	
	correto o posicionamento do magistrado, pois a interrupção de suas atividades judicantes para atendimento a advogado irá procrastinar o desfecho de processos conclusos para sentença e despacho
	
	incorreto o posicionamento do magistrado, que deveria ter atendido a advogada ao término do expediente
	
	todas as respostas estão erradas
	Respondido em 06/11/2019 02:06:51
	
Explicação: Art. 7º São direitos do advogado: VIII - dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada;
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	(XIX Exame Unificado - Caderno Tipo I - Branco - (Prova aplicada em 03/04/2016/adaptada) - Os advogados Ivan e Dimitri foram nomeados, por determinado magistrado, para prestarem assistência jurídica a certo jurisdicionado, em razão da impossibilidade da Defensoria Pública. As questões jurídicas debatidas no processo relacionavam-se à interpretação dada a um dispositivo legal. Ivan recusou-se ao patrocínio da causa, alegando que a norma discutida também lhe é aplicável, não sendo, por isso, possível que ele sustente em juízo a interpretação legal benéfica à parte assistida e prejudicial aos seus próprios interesses. Dimitri também se recusou ao patrocínio, pois já defendeu interpretação diversa da mesma norma em outro processo. Sobre a hipótese apresentada, é correto afirmar que
		
	
	Os advogados cometeram infração ético-disciplinar prevista no Código de Ética de 2016.
	 
	nenhum dos advogados cometeu infração disciplinar, pois se afiguram legítimas as recusas apresentadas ao patrocínio da causa.
	
	apenas Dimitri cometeu infração disciplinar, pois não se configura legítima a recusa por ele apresentada ao patrocínio da causa, sendo vedado ao advogado, sem justo motivo, recusar-se a prestar assistência jurídica, quando nomeado em virtude de impossibilidade da Defensoria Pública.
	
	apenas Ivan cometeu infração disciplinar, pois não se configura legítima a recusa por ele apresentada ao patrocínio da causa, sendo vedado ao advogado, sem justo motivo, recusar-se a prestar assistência jurídica, quando nomeado
	
	Ivan e Dimitri cometeram infração disciplinar, pois é vedado ao advogado recusar-se a prestar assistência jurídica, sem justo motivo, quando nomeado em virtude de impossibilidade da Defensoria Pública.
	Respondido em 06/11/2019 02:08:43
	
Explicação:
o findamento da questão está no art. 22, CED de 2015. Há a possibilidade de o advogado declinar seu impedimento ético.

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