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Consciência para diversas escolas

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UNIVERSIDADE PAULISTA
AMANDA SILVA DE MOURA CEZÁRIO
ISABELA SARA FERREIRA
HELEN SIMÃO MAZALI
THAYNA PAREIRA DE MATOS
CONSCIÊNCIA PARA DIVERSAS ESCOLAS:
Behaviorismo, Psicanálise, Humanismo, Gestalt, Sócio Histórico, Fenomenologia
São Paulo
2019
	AMANDA SILVA DE MOURA CEZÁRIO
ISABELA SARA FERREIRA
HELEN SIMÃO MAZALI
THAYNA PAREIRA DE MATOS
	RA: F111JB-2
RA: F1037H-7
RA: F121BI-7
RA: N519142
CONSCIÊNCIA PARA DIVERSAS ESCOLAS:
Behaviorismo, Psicanálise, Humanismo, Gestalt, Sócio Histórico, Fenomenologia
Trabalho apresentado a disciplina “Teorias e sistemas em Psicologia” do 2° Semestre do curso de Psicologia da Universidade Paulista - UNIP
Professor: João
SÃO PAULO
2019
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem a finalidade de contribuir com aspectos explicativos sobre a forma à qual as diversas escolas tende a ter e explicar a consciência e o que a mesma venha ser para cada uma delas. 
As abordagens contribuintes para o desenvolvimento desta pesquisa, por parte em suas escolas, são: Behaviorismo, Psicanálise, Humanismo, Gestalt, Sócio-Histórico e Fenomenologia e Existencialismo.
Cada uma delas tem a consciência de maneira particular e singular, o objetivo do trabalho é descrever o que está consciência venha ser para para cara abordagem e seus fundadores teóricos. 
Reflexões teóricas sobre a consciência humana se centralizada centralizada a partir do desenvolvimento deste trabalho.
O QUE É CONSCIÊNCIA PARA O BEHAVIORISMO?
O Behaviorismo Metodológico foi promovido por John B. Watson (1878-1958). A consciência para esta abordagem de psicologia cientifica comportamental é tida como descartável e sem valor, à medida que não pode ser vista, tocada, cheirada ou transferida de um lugar para o outro, sua definição se torna distinta para o Behaviorismo Metodológico, segundo seu criador. Watson não nega sua existência, porém a mesma não tem importância para o estudo de linha comportamental seguido por ele, que lida com os atos comportamentais, para o mesmo é possível prever e controlar o comportamento humano com estimulo que logo trará uma resposta, à medida que determinada pessoa é estimulada em um ambiente ou situação, haverá então uma resposta. Para Watson, “Nós somos o que fazemos, e o que nós fazemos é o meio que nos faz fazer”. Portanto, os indivíduos não são totalmente responsáveis por seus atos. Logo a consciência não é objetificado como o meio de impulso do comportamento, se fazendo então insignificante para esta abordagem clássica. 
O Behaviorismo Radical nega radicalmente o mentalismo, no entanto estuda eventos internos, a fim de explicar suas tríplices. Para Burruhus F. Skinner (19004-1990) o ambiente tem grande influência sobre o comportamento, o mesmo acredita que comportamento é influenciado também por consequências. Desta forma a consciência venha ser colocada novamente como descartável para esta nova linha de abordagem do Behaviorismo, pois para o criador do Behaviorismo radical acredita que o comportamento é operante, sendo influenciado por consequências ocorridas no passado que prevê o comportamento futuro. Em vista disto, a consciência do indivíduo não tem parte no estudo behaviorista (comportamental). De acordo com este behaviorista radical “Seja inato ou adquirido, o comportamento é selecionado por sua consequência” (Skinner, 1983 p.155), portanto para Skinner os estímulos geram consequências, que faz o retorno ao estimulo, desta forma o ser humano age de acordo com um estimulo discriminativo seguido de resposta e este estimula é reforçado controlando assim o comportamento futuro. Partindo desse posicionamento, a mente não tem parte nesta abordagem, que valoriza e estuda a psicologia como unicamente comportamental. 
Em resposta ao Behaviorismo, a Terapia-Cognitiva Comportamental criada por Aaron T. Becker, desmistifica a maneira como a mente e a consciência vêm sendo colocadas. Logo que a consciente é tida como objeto de estudo e explicação para atos comportamentais, pois implica diretamente sobre aspectos do comportamento do ser humano.  Logo esta abordagem a tem como o meio para os comportamentos. Para esta abordagem a consciência junto da mente é o meio que explica diretamente o comportamento humano, à medida que um indivíduo tem qualquer tipo de comportamento que não pode ser previsto ou controlado, pois os passamentos conscientes ou não, influenciam no comportamento humano. Logo que a consciência é pessoal, a maneira como os indivíduos percebem e processam os acontecimentos a sua volta utilizando então suas mentes e suas consciências influenciam diretamente em como os mesmos se comportam diante de tais situações.
O QUE É CONSCIÊNCIA PARA A PSICANÁLISE?
A psicanálise ela estuda a parte clínica e trata da investigação, foi desenvolvida pelo médico neurologista e psiquiatra Sigmund Freud. Na qual o paciente tem o poder da palavra, de expor o que sente.
Conhecida como teoria da alma, ela busca explicar como funciona a mente humana. Onde leva as pessoas a compreenderem que os conflitos internos estão ligados ao ser humano normal, auxiliando os a conviver com eles. 
Alguns objetos de estudo da psicanálise é a relação entre os desejos inconscientes e os comportamentos e sentimentos vividos.
A consciência na psicanálise busca o conhecimento dos significados ocultos do que é manifestado nas pessoas através de ações, palavras, sonhos, sentimentos, delírios entre outros. Ela procura dar sentido e entender às necessidades, pois o que não pode ser entendido, gera uma série de fatores negativos.
Essa escola de pensamento destaca a influência da mente inconsciente no comportamento do ser humano, composta por três elementos:
 Id que contém todos os desejos inconscientes, básicos. Ego nos força a satisfazer nossas necessidades de maneiras realistas. Superego se esforça para nos fazer se comportar de acordo com os valores e crenças. 
Através da comunicação e interpretação desses acontecimentos a psicanálise leva o indivíduo a identificar as origens do seu problema. Assim a psicanálise vai se transformando pelo efeito de novos problemas em novos contextos culturais.
Segundo Clara Cruz "o simples ato de falar liberta aquilo que tentamos reprimir pensando."
O QUE É CONSCIÊNCIA PARA O HUMANISMO?
O humanismo surgiu em uma época antropocêntrica, onde o homem era o centro do universo, essa fase do Humanismo está marcada com a obra do Homem Vitruviano de Leonardo da Vinci, por conta do relacionamento da imagem com a época em questão.
O conceito de consciência defendido por Carl Rogers no Humanismo se relaciona bem a época. Rogers acredita que o indivíduo desenvolve seu consciente desde pequeno, e que de acordo com o passar dos anos ele reforça ou revê o que está se tornando, e tem a total capacidade de moldar sua própria personalidade.
No humanismo o indivíduo tem poder sobre sua consciência, ela é fruto das experiências e ajuda a criar alguns sentidos do indivíduo. Além disso, a subjetividade do indivíduo é afetada pela consciência e pelas convivências. 
Exemplo: Nessa época os homens estavam como centro do universo, então achavam que tinham o poder sobre tudo, então conseguiam controlar sua consciência e personalidade. Se quando pequeno o indivíduo achava que se caísse não se machucaria, ao crescer, com suas experiências e sabendo que tinha o controle de sua consciência e percepção, sabia que se caísse novamente se machucaria.
O indivíduo no Humanismo, tem o poder sobre sua consciência, e é ele que a manipula, sabendo disso Rogers cria a Abordagem Centrada na Pessoa.
O QUE É CONSCIÊNCIA PARA GESTALT?
A Gestalt-Terapia testifica a consciência diferente do padrão habitual que a mesma costuma ser colocada, como: reflexão, conhecimento ou juízo.
No vocabulário de noção Gestáltica a consciência ganha um sentido próprio, sintetizado então como o saber da experiência e o fundamento que está traz para o desenvolvimento da consciência de cada ser humano, à medida que o cotidiano, a realidade,o ambiente e o organismo são diferentes experiência para todos. O que está acontecendo aqui e agora é a realidade vivida no presente momento e consequentemente a sua consciência, que é singular para cada indivíduo. De acordo com Fagan (1980) o que nos permite compreender o agora é a sequência de conscientização, isto é, a descoberta e a tomada plena de consciência de cada experiência real e concreta. A conscientização é o todo, cônscio daquilo que o organismo se aplica: concentração daquilo que é excitante e interessante. 
Para a terapia Gestalt a consciência é baseada no aqui e agora, no presente que está sendo vivido e em suas experiências atuais, ela não trabalha com experiência advinda, tampouco com o passado, apesar do ressurgimento eventual das mesmas a Gestalt não aplica as experiências que já foram vividas (passado), pois esta foi a consciência deixada.
O estado consciente é tido na abordagem como o momento presente, unindo elementos do passado para lidar com clientes com problemas mais latentes por exemplo. O processo das experiências é trabalhado visando o que está sendo vivido e a consciência (experiência) presente. A consciência do atual o ser humano, advém de um processo unitária, desta forma a consciência é singular para cada indivíduo de acordo com a experiência pessoal de cada um. De acordo com Perl (1997) só há uma consciência: o presente. A consciência por sua vez é a experiência do que neste momento está à nossa frente.
O QUE É CONSCIÊNCIA PARA O SÓCIO HISTÓRICO?
A Psicologia Sócio-histórico tem como fundamento uma teoria materialista histórico dialética de Vygotsky, essa teoria baseia-se na ideia de que o homem age conforme seu contexto histórico, onde envolve cultura, leis, família, etc.
A consciência por sua vez, é a base central do Sócio Histórico, pois o homem é constituído por uma subjetividade, o indivíduo permanece em um processo contínuo. Uma frase bastante conhecida é “o homem transforma o mundo, e o mundo transforma o homem", um exemplo disso seria na antiguidade, o homem da caverna é um dos exemplos mais claros, eles aprenderam a pescar, criar as ferramentas de pesca, fazer fogo, e inúmeras coisas conforme suas necessidades. 
No entanto, a consciência pode ser entendida como um comportamento do indivíduo em meio às dificuldades e necessidades, e só se concretiza quando o mesmo aprende e compreende, passando a diante seu conhecimento, sendo aceito socialmente e estabelecido pelo grupo.
O QUE É CONSCIÊNCIA PARA A FENOMENOLOGIA?
A fenomenologia é o estudo dos fenômenos, além disso, ela utiliza das experiências pessoais para dar vida a esses fenômenos, sejam eles frutos de ilusões ou reais. 
Para Edmund Husserl, a consciência na fenomenologia está ligada diretamente a objetos, para ele não há uma consciência vazia, e sempre terá a consciência de algo. Como assim? Para Husserl, quando o indivíduo está vendo algum objeto, pessoa, etc. o ele pensa naquele objeto, porém, de acordo com suas experiências até aquele momento.
Além disso, na fenomenologia as observações são de imediato, fazendo a consciência trabalhar de forma imediata. Para Husserl as percepções referentes ao objeto, são moldáveis, pelo fato de que existem diversas realidades diferentes, e experiências diferentes. 
Os objetos que são citados, são os objetos que a consciência vai trabalhar com a percepção, esse objeto tem de vir da parte externa? Não necessariamente. 
Exemplo: O indivíduo percebe em outro indivíduo a dor, ele observa isso e a consciência e percepção diz que o outro ser está machucado (exemplo externo). Porém, os indivíduos também tem a capacidade de sentir a própria dor, sua consciência o dirá isso, a percepção e suas experiências (exemplo interno). 
Para a fenomenologia e para Husserl, a consciência trabalha diretamente com objetos, com a percepção, experiências e no imediatismo.
REFERÊNCIAS
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AGUIAR, Wanda Maria Junqueira. Reflexões a partir da psicologia Sócio-história sobre a categoria "consciência". 2000. Disponível em: <cadernos de pesquisa>. Acesso em: 14 set. 2019.
BEZERRA, M. E. S; BEZERRA, E. D. N. Aspectos humanistas, existenciais e fenomenológicos presentes na abordagem centrada na pessoa. NUFEN, São Paulo, v. 4, n. 2, p. 1-16, dez./2012
BOCK, Ana Mercês Bahia . Psicologia Sócio-história: uma perspetiva crítica em psicologia. 2001. Disponível em: <Cortez Editora>. Acesso em: 11 set. 2019.
 FERREIRA, F. T. P. A. M. J. V. A. A. L. História da psicologia : Rumos e percursos. 1. ed. Rio de janeiro : Nau editora , 2005. p. 179-593.
 FERREIRA, F. T. P. A. M. J. V. A. A. L. História da psicologia : Rumos e percursos. 1. ed. Rio de janeiro : Nau editora , 2005. p. 301-593.
FERREIRA, F. T. P. A. M. J. V. A. A. L. História da psicologia : Rumos e percursos. 1. ed. Rio de janeiro : Nau editora , 2005. p. 306- 593.
GALEFFI, Dante Augusto. O QUE É ISTO — A FENOMENOLOGIA DE HUSSERL?. Ideação, Feira de Santana , v. 1, n. 5, p. 13-36, jan./2000.
 MESQUITA, Giovana Reis. O aqui e agora na Gestalt terapia : Um diálogo com a sociologia da contemporaneidade . Abordagem gestaltica : A abordagem , Goiania, v. 17, n. 1, p. 1-6, dez./2005. Disponível em: UOL. Acesso em: 13 set. 2019.

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