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TRABALHO DE PSICOLOGIA HUMANISTA

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Unip - Universidade Paulista.
Instituto de Ciências Humanas.
Debora da Silva Trainotti Santos – RA N2871F0
Fernanda Maria de Souza da Silva - RA D6292H9
Gabrielle Damacena Penha- RA N303182 
Karoline Pereira Batista - RA N306AB8
Laís Rogério Brito - RA N239140
Psicologia Humanista.
 
SÃO PAULO
2018
Unip - Universidade Paulista.
Instituto de Ciências Humanas.
Debora da Silva Trainotti Santos – RA N2871F0
Fernanda Maria de Souza da Silva - RA D6292H9
Gabrielle Damacena Penha- RA N303182 
Karoline Pereira Batista - RA N306AB8
Laís Rogério Brito - RA N239140
Psicologia Humanista.
		
Trabalho apresentado à disciplina de Teorias e Sistema em psicologia do curso de Psicologia da Universidade Paulista – UNIP, campus Tatuapé. 
Orientação: Prof. Dr. José Raimundo Evangelista da Costa.
SÃO PAULO
2018
1. INTRODUÇÃO.
A psicologia humanista, também conhecida como humanismo ou a perspectiva humanista da psicologia é uma corrente da psicologia que surgiu no meio do século XX. Mais precisamente no final da década de 1950 e ganhou força nos anos 60 e 70 e surgiu como uma reação às idéias de análise apenas do comportamento, defendida pelo Behaviorismo e do enfoque no inconsciente e seu determinismo, defendido pela Psicanálise.
Ao invés de se concentrar no que há de errado com as pessoas, a psicologia humanista adota uma abordagem mais holística, olhando o indivíduo como um todo e enfatizando o desejo de autoatualização. Ou seja, a Psicologia Humanista busca conhecer o ser humano, tentando humanizar seu aparelho psíquico, contrariando assim, a visão do homem como um ser condicionado pelo mundo externo.
Um dos principais teóricos da Psicologia Humanista foi Abraham Maslow (1908-1970), americano, considerado o pai espiritual do movimento humanista, acreditava na tendência individual da pessoa para se tornar auto-realizadora, sendo este o nível mais alto da existência humana. Maslow criou uma escala de necessidades a serem satisfeitas e, a cada conquista, nova necessidade se apresentava. Isso faria com que o indivíduo fosse buscando sua auto-realização, pelas sucessivas necessidades satisfeitas.
Outro grande teórico da Psicologia Humanista foi Carl Rogers (1902-1987), americano, que baseou seu trabalho no indivíduo. Sua visão humanista surgiu através do tratamento de pessoas emocionalmente perturbadas. Ele trabalhou com um conceito semelhante ao de Maslow, a que deu o nome de tendência atualizante, que é a tendência inata de cada pessoa atualizar suas capacidades e potenciais. Defendeu, também, a idéia de autoconceito como um padrão organizado e consciente das características de cada um desde a infância que, à medida que novas experiências surgem, esses conceitos podem ser substituídos ou reforçados. Para ele, a capacidade do indivíduo de modificar consciente e racionalmente seus pensamentos e comportamentos, fornece a base para a formação de sua personalidade.
2. DESENVOLVIMENTO.
2.1. Contexto Histórico.
 Surgindo na década de 60, a psicologia humanista aparece para tomar a posição de terceiro poder dentro das correntes de pensamento psicológicas, sendo as duas primeiras o behaviorismo e a psicanálise. Enquanto as duas vertentes discordavam entre si acerca da consciência e do inconsciente, a psicologia humanista entra para complementar ambas. Não tinha como foco modifica-las nem as questionar como um todo, apenas queria implementar um olhar mais humano dentro das duas abordagens que tomavam conta da ciência psicológica.
 A psicologia humanista segue pressupostos do humanismo, movimento que ocorreu no século XV com a chegada no Renascimento que visava a centralização do homem. É importante ressaltar que nos séculos anteriores Deus era a figura de maior importância na sociedade, tudo acontecia por vontade Dele e com isso as pessoas se ausentavam de culpa e liberdade. Com o Renascimento surgiu também o Antropocentrismo, que coloca o ser humano no centro do universo. Com isso, a liberdade e autonomia do ser humano foi ampliada, agora as coisas que aconteciam não eram culpa de Deus e sim do indivíduo. Isso acarretou nos conflitos internos do ser humano, pois ele a partir de então começou a assumir as consequências de seus atos, percebendo que a liberdade também teria seus custos. Quando a responsabilidade de uma ação é terceirizada para uma divindade, o ser humano não a assumia, ficava preso a seguir um plano predestinado a ele. Com a quebra desse dogma, o indivíduo passa a escolher o que é melhor para si, questiona o que está a sua volta e aprimora seu senso crítico, algo que só é explorado quando há a existência da liberdade individual.
 Tendo em vista o movimento revolucionário no qual a psicologia humanista se inspirou, seus legados principais possuem maior facilidade de compreensão. Essa teoria enfatiza o poder do homem, a experiência consciente e o livre-arbítrio.
 Para os psicólogos humanistas, as duas abordagens vigentes possuíam alguns limites e faltas. A psicologia comportamental para eles acabava sendo artificial e improdutiva quanto a natureza humana, não concordavam com o modo como o comportamento era trabalho. Para eles, o foco no comportamento era desumano e acabava reduzindo o ser humano a um animal ou a uma máquina. O behaviorismo acabava não abrangendo toda a complexidade humana, focando na ideia de que o homem possui uma forma predeterminada de respostas desencadeadas de estímulos da vida. Sendo o ser humano muito mais complexo que um rato ou um robô, trata-lo de forma objetiva, quantitativa e reduzido em unidades de estímulo- resposta não era útil e adequado para obter respostas reais sobre seu verdadeiro eu.
 Em consequência disso, se posicionaram contra o Behaviorismo e alegam também que mesmo que se realizasse um catálogo dos comportamentos humanos, a psicologia humanista entraria num dilema, pois seguindo uma sentença que a humanista simpatiza, a gestaltista, cada pessoa é mais do que a soma de cada comportamento isolado, para os humanistas o homem é um todo único, indivisível, é uma Gestalt.
 Já em relaçãoa à psicanálise, o foco das críticas dos humanistas a essa abordagem foi que a visão humana de Freud era pessimista, centrada no lado negro do Homem, pois eles acreditavam que o Freud permanecia sempre fixado em emoções de traumas da infância, que o homem não passava da soma de pulsões biológicas que se manifestavam de acordo com o passado de cada um. Ainda em relação a psicanálise, Abraham Maslow (1963), enfatiza que o fundador da Psicanálise estuda somente indivíduos assim perturbados, neuróticos e psicóticos. A psicologia deveria sendo assim se voltar para um estudo das qualidades e características positivas do homem, como a alegria, satisfação, o altruísmo e etc, um homem sadio, não somente sua psicopatologia.
Assim, em resposta às limitações do behaviorismo e da psicanálise, os psicólogos humanistas esperavam ser a terceira força na psicologia. Dentro dela, dois nomes ganharam destaque: Abraham Maslow e Carl Rogers.
2.2 Influenciador Abraham Maslow.
 Abraham Maslow (1908-1970) foi professor do Brooklin College e Universidade Brandeis de Waltham, suas principais obras são: A psicologia da ciência (1996), Motivação e personalidade (1954) e A psicologia do ser (1962). Durante toda sua carreira como psicólogo, interessou-se profundamente pelo estudo do crescimento e desenvolvimento pessoais, e pelo uso da Psicologia como um instrumento de promoção do bem-estar social e psicológico. Insistiu que uma teoria da personalidade precisa e viável deveria incluir não somente as profundezas, mas também os pontos altos que cada indivíduo é capaz de atingir (FADIMAN; JAMES, 2002). Com sua teoria, denominada por ele como teoria holístaco-dinâmica, foi um dos alicerces para o desenvolvimento e consolidação do movimento humanístico americano.
 De acordo com Maslow, as neuroses são causadas pela privação de alguma necessidade básica ou do desenvolvimento de suas pontencialidades e autoatualização. O psicólogo então hierarquizou as necessidades em cinco grupos: necessidadesfisiológicas (fome, sono, etc.), necessidades de segurança (estabilidade, ordem), necessidades de amor e pertinência (família, amizade), necessidades de estima (auto-respeito, aprovação), necessidades de auto-atualização (desenvolvimento de capacidades). Segundo Maslow, as primeiras necessidades devem ser satisfeitas antes que apareçam aquelas relacionadas posteriormente.
 Maslow definiu vagamente auto-atualização como “o uso e a exploração plenos de talentos, capacidades, potencialidades etc.” (MASLOW, 1970) e projetou sua pesquisa com um grupo de dezoito indivíduos, que acreditava serem autorealizadores como: Abraham Lincoln, Eleanor Roosevelt, Jane Adams, etc. Apontou com esse estudo características e valores de pessoas autoatualizada chamadas valores-do-ser, como justiça honestidade, bondade e autonomia (FADIMAN; JAMES, 2002) 
2.3. Influenciador Carl Roger.
 Carl Rogers (1902-1987) foi um do mais eminente psicólogo americano de sua geração. Tinha uma concepção pouco comum da natureza humana, a partir da qual elaborou uma psicoterapia original, que lhe proporcionou uma visão muito própria da educação. 
 Seu procedimento terapêutico provocou muitas controversas. Seu método correspondia à ideia que ele tinha da natureza humana. Para ele cada pessoa possuía a capacidade de autoatualizar, uma vez liberada, teria permissão de resolver seus problemas. O terapeuta, segundo ele, deve liberar o potencial que o paciente possui. 
 Por ser uma ideia controversa a todos que disseminava no seio da profissão, segundo a qual o paciente necessita de um especialista para resolver seus problemas. Da mesma forma aconteceu na educação, onde em seus escritos afirma que o aluno tem motivação e entusiasmos, que o professor deve liberar e favorecer. “Não podemos inculcar diretamente em outrem um saber ou uma conduta; o que podemos é facilitar sua aprendizagem”. 
 Carl Rogers expos, em 1957, o essencial de suas ideias em matéria de psicoterapia em um artigo, e estendeu, em seguida, suas ideias para a educação. 
 Entre suas condições enunciadas, três são essenciais. Uma entre elas define que “[...] o terapeuta deve vivenciar bem sua relação com o paciente e nela estar perfeitamente integrado”. A noção de ‘congruência’ do terapeuta, isto é, o fato de ele ser verdadeiramente ele mesmo, o que denomina também sinceridade ou autenticidade do terapeuta, remete a consciência que ele pode ter do modo como vivencia a relação com o paciente, e de sua atividade em relação ao mesmo. Essa condição supõe que ele esteja disposto a discutir sobre sua experiência de vida se ela for um obstáculo para a realização das duas outras condições essenciais.
 A segunda condição é que “o terapeuta demonstre respeito incondicional em relação ao cliente”. Rogers deixa claro que “ a medida que o terapeuta aceita com confiança e compreensão todas as facetas da experiência de seu cliente como elementos integrantes de sua personalidade, ele experimentará, a seu respeito, um sentimento incondicional”. 
 A ultima das condições essenciais é que o “terapeuta deve demonstrar compreensão empática no tocante ao sistema interno de referencias de seu cliente, isto é, uma compreensão em relação á pessoa e não em relação ao assunto, e esforça-se por lhe comunicar este sentimento”. 
 “Sentir o universo particular do cliente como se fosse o seu próprio universo sem, porém, jamais esquecer a restrição implícita no “como se”, e isso é a empatia, e ela aparece indispensável à terapia”. Para Rogers, estas condições são ao mesmo tempo necessárias à terapia e suficientes, e aquilo que não é necessário deveria ser anotado. 
 No seu artigo de 1959, apontou um conjunto de condições aplicadas à educação, análogas as que haviam enunciado para psicoterapia, onde apresentou a seguinte forma: não pode ocorrer verdadeira aprendizagem a não ser à medida que o aluno trabalhe sobre problemas que são reais para ele; tal aprendizagem não pode ser facilitada se quem ensina não for autentico e sincero. 
 Sua teoria da personalidade centrada na pessoa, defende que o ser humano é dotado de uma natureza essencialmente positiva e que esta constantemente em busca do auto realização, ele era um fenomenologista, por isso impedia que cada indivíduo percebia o mundo de maneira única. 
 As percepções que um indivíduo tem sobre o mundo, forma seu campo fenomenal, esse campo é formado tanto pelas percepções conscientes, quanto pelas percepções inconscientes, sendo que a percepção consciente podemos pensar e refletir objetivamente, ou seja, ao observar um animal, sou capaz de pensar sobre sua cor, sua textura, seu cheiro e até algum sentimento ou lembrança que ele me remete. Já as percepções inconscientes, são aquelas que não se tem o controle para pensar objetivamente, como por exemplo, determinadas ideais e valores que acrescentamos ao longo da vida pelo fato de conviver com pessoas que vivem de acordo com esses valores e ideias. 
 Tendo conhecimento das duas percepções, Rogers considera que as percepções conscientes, e as capazes de se tornar conscientes que são determinantes no comportamento de um individuo psicologicamente saudável, ou seja, quanto mais saudável psicologicamente, mais consciente é o comportamento e mais o comportamento é determinado.
 O campo fenomenal que abrange as duas percepções, que temos sobre a realidade e o nosso mundo privado, cada pessoa tem seu próprio campo fenomenal inacessível aos outros de forma integral. Mas Rogers afirma que é possível fazer um esforço para tentar enxergar o mundo da forma como ele é percebido por outras pessoas, e entender o significado psicológico que esse mundo tem para elas. 
 O self é uma parte do campo fenomenal, nessa parte se encontra as percepções que forma nosso autoconceito, ao longo da vida, o self se modifica através de experiências vividas. Apesar disso o processo de mudança do self é gradual e guarda relação com outras percepções que fazem parte do campo fenomenal, em outras palavras existe uma coerência entre a forma em que eu me vejo, a forma como eu vejo o mundo e a forma em que eu vejo como eu me vejo no mundo, essas percepções estão relacionadas umas com as outras. O self é esse conceito onde cada indivíduo tem sobre si, formado por percepções e experiências que são conscientes ou que podem se tornar conscientes. O self não é formado por material que não possa ser acessado pela consciência, ou seja, ao contrário de outras teorias consideradas uma parte do eu é consciente Rogers defende, somos capazes de ter total consciência do nosso alto conceito se nos propusermos a investiga-lo. Já o self ideal é o autoconceito que cada pessoa gostaria de ter, e ele é constituído por aqueles aspectos que são altamente valorizados por cada individuo. Em termos simples, é a idealização que cada indivíduo faz de si mesmo. 
 A busca pela autorrealização é o que move o ser humano segundo ele, logo, desenvolver as potencialidades de maneira plena, é tendência fundamental como seres humanos. Rogers percebe a vida como um processo ativo, apesar das dificuldades individuais, todos são capazes de se desenvolver, de adaptarmos e tornarmos quem somos. A autorrealização é a tendência de crescer a partir de uma entidade simples para uma complexa, da rigidez para a liberdade e a mudança. 
 Segundo Rogers, na medida em que crescemos a parte do campo fenomenal em que chamamos de self, torna-se cada vez mais complexa. Nesse processo o individuo desenvolve a necessidade de ser aceito, de fazer parte da coletividade, de desenvolver relações interpessoais. Em algumas pessoas essa necessidade pode ser maior que a necessidade de estar conectada aos seus próprios sentimentos, então o indivíduo começa a negar elementos que fazem parte de sua própria personalidade para manter a aceitação dos outros. 
 Rogers considera que crianças desenvolvidas em ambientes onde o afeto dos pais é usado como moeda de troca para o bom comportamento, se tornam adultos propensos a negar seus próprios sentimentos para manter a aceitação dos outros. Um ambiente de desenvolvimento psicologicamentesaudável é aquele no qual a criança continua sendo amada mesmo quando é repreendida, o adulto que ameaça a criança com a perda do afeto, esta ensinando que ela só é digna de ser amada quando se comporta como os outros acham certo. 
 A teoria de Rogers é considerada simples, mas seria revolucionária caso levada para todas as salas de aula, posto que ela tiraria o docente do lugar que sempre ocupou perante o aluno para que fosse criada uma afetividade entre docente e discente, estabelecendo a facilitação da educação, de modo que se sairia da ditadura segundo a qual todas as escolhas precisam partir do professor. É proposta uma relação de confiança entre professor e aluno com vistas a destruir a barreira criada em “quem aprende” e “quem ensina”, levando em consideração que o aluno é um ser humano e seus sentimentos devem ser importantes em sala de aula. A partir do momento que essa barreira for quebrada e o professor começa a ver o seu aluno sem julgá-lo e sim aceitando os seus sentimentos, pode-se dizer que ele está tendo uma compreensão empática, ou seja, está havendo uma relação de respeito entre as partes e o lado humanista está sendo importante na relação.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS. 
 Por meio desse fechamento afirmamos que o Humanismo surgiu e passou a mudar a visão do homem, onde antes se resumia numa máquina ou animal, influenciado pela igreja, tendo em Deus o criador do seu destino, pois através desse movimento cultural europeu, o homem passou a ser o centro do mundo, centro de suas escolhas, adquiriu o livre arbítrio. 
 E da mesma forma o homem atual se encontra tentando compreender seus sentimentos. Influenciada por questões existenciais e fenemonologicas essa psicologia foi criada para buscar conhecer o ser humano, tentando humanizar e compreender suas questões psíquicas, contrariando assim, a visão do homem como um ser envolvido pelo mundo externo, mas sim ao seu próprio interior. Para que assim seja visto como ponto de partida dos seus processos de reflexão e tenha conciencia do mundo e fenômenos que o cercam.
 De grande contribuição para a psicologia como um todo, a Humanista auxiliou na evolução do individuo; ela é natural e esponatenea, não é algo em estado parado, tem o intuito de fazer com que o individuo obtenha novas perspectivas de outras realidades possíveis. Pois, a junção entre o indivíduo e o mundo, permite que ele sinta a realidade presente, libertando-se das suas própias exigências do passado e do futuro, proporcionando ao homem crer num ser mais livre, espontâneo e criativo.
 Maslow, grande nome da Psicologia Humanista percebeu através de seus estudos que o ser Humano tem necessidades básicas e que a cada proposito ele buscará outro, um novo, mas quando ele não alcançar seus objetivos, seus sentimentos lhe causarão frustrações.
 Rogers também grande contribuidor dessa área, apresentou um modelo de educação, onde cada indivíduo tem a liberdade e responsabilidade para assim escolher seu próprio caminho.
 É perceptível que a influência do humanismo, abriu diversas portas para um estudo mais incrementado do ser humano. Que assim, é capaz de traçar seu destino e ser responsável por suas escolhas e atitudes.
REFERÊNCIAS.
AMATUZZI, M. M. Por uma Psicologia Humana. Campinas, São Paulo. 2° edição. Editora Alínea, 2008.
CASTAÑON, G. A. Psicologia humanista: a história de um dilema epistemológico. Dispónivel em:http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/a12/castanon01.pdf. Acesso em: 01 de novembro de 2018.
FADIMAN, J; FRAGER, R. Teorias da personalidade. Tradução Camila Pedral Sampaio Sybil Safdiê. São Paulo: Harbra, 2002.
SANTI, P. L. R. A construção do eu na modernidade. Ribeirão Preto, São Paulo. Editora Holos, 1998.
SCHULTZ, D. P, SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna. Tradução da 9ª edição norte-americana. Editora Cengace Learning, São Paulo, 2009.
Zimring F. Carl Rogers. Tradução e organização Marcos Antônio Lorieri Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010.

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