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Apostila Psicologia Escolar 2º Bimestre

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PSICOLOGIA ESCOLAR
2º Bimestre
Profa. Katie Graciano
O 
Psicodiagnóstico 
na escola, 
instrumentos 
utilizados e a 
proposta de 
intervenção
Profa. Katie Graciano
Análise crítica acerca dos instrumentos de 
intervenção
 No modelo clínico tradicional o objeto de análise é a criança, 
 nesse sentido busca-se compreender o que ela tem, o problema está na criança, nas suas 
relações familiares, no seu mundo interno. 
 Em concordância com esse paradigma, para a avaliação da queixa escolar, algumas ações 
são realizadas, tais como: 
 entrevista com os pais, 
 anamnese, 
 sessões lúdicas com a criança, 
 aplicação de testes, 
 diagnóstico, 
 prognóstico, 
 entrevista devolutiva com os pais, 
 encaminhamento para tratamento. 
Profa. Katie Graciano
 Pensar o processo de avaliação da queixa escolar em harmonia com o modelo 
preventivo requer uma mudança paradigmática. 
 Observem que ao alterarmos nosso paradigma alteramos nosso olhar e 
consequentemente as nossas ações. 
 Assim, se no modelo preventivo o objeto de análise passa a ser o contexto das relações 
que produzem o fenômeno (não aprender) 
 O objetivo do nosso trabalho será intervir no processo de produção da queixa escolar 
para rompê-lo.
 Intervenção do Psicólogo pautada pela perspectiva crítica 
 como interlocutor qualificado, levantando diferentes versões sobre as questões 
escolares com pais, educadores e alunos, 
 discutindo com tais protagonistas as possibilidades de intervenção
Profa. Katie Graciano
Análise crítica acerca dos instrumentos de 
intervenção
 A Queixa: (comum aos encaminhamentos feitos por 22 escolas)
 EXEMPLO: Criança Paulo – 9 anos – 3 anos no ciclo básico
 é distraído / recusa-se a fazer lições/ é agressivo com os colegas/ briga no recreio
 O que produz essa queixa?
 O que foi feito até então?
 O que a criança tem que produz tais atitudes?
 Como é Paulo? 
 O que o leva a agir dessa maneira?
 Pressupostos
 Não é possível estabelecer uma relação direta de causa e efeito
 ampliação do olhar e das estratégias de investigação
 há uma rede de relações
Profa. Katie Graciano
Análise crítica acerca dos instrumentos de 
intervenção
 Procedimentos Adotados
 “avaliação psicológica na escola: mudanças necessárias” - propõe os seguintes 
passos para a avaliação das crianças encaminhadas pela escola: 
 Pesquisar os bastidores dos encaminhamentos, as versões de vários profissionais e 
conhecer sobre a trajetória escolar das crianças encaminhadas. 
 Encontro individual com a criança encaminhada e conversa com os pais 
 Encontro em grupo com as crianças conversas com os professores para discussão 
dos acontecimento em sala de aula
 Apresentar relatório final aos interessados.
Profa. Katie Graciano
Análise crítica acerca dos instrumentos de 
intervenção
 Pesquisar os bastidores dos encaminhamentos, as versões de vários profissionais e conhecer 
sobre a trajetória escolar das crianças encaminhadas. 
 Primeiro Momento
 Professores encaminham as crianças e suas respectivas queixas: 5 crianças de classe especial
 Divergência na percepção dos professores
 Alívio nos encaminhamentos
 Dificuldade da escola de lidar com a diversidade
 Falta de ação coletiva da escola para a análise e ação junto à diversidade
 Sala especial é um depósito
 e professor que não é ouvido
 O FOCO PASSA A SER O PRECONCEITO E NÃO A CRIANÇA
Profa. Katie Graciano
Análise crítica acerca dos instrumentos de 
intervenção
 Encontro individual com a criança encaminhada e conversa com os pais
 Segundo Momento
 Apresentação do trabalho à criança
 Ida à casa da criança para encontro com pais
 Receio dos pais de ouvirem críticas
 Ação limitada dos professores nas orientações de pais
 Desconhecimento dos pais dos procedimentos adotados com a criança
 ALUNOS E PAIS NÃO PARTICIPAM DO PROCESSO DE DECISÃO
Profa. Katie Graciano
Análise crítica acerca dos instrumentos de 
intervenção
 Encontro em grupo com as crianças conversas com os professores para discussão dos 
acontecimento em sala de aula
 Terceiro Momento
 Definição em conjunto das estratégias a serem utilizadas
 Utilização de jogos que possibilitem a análise da conduta das crianças e seus recursos
 Solução dos problemas a partir dos recursos e discussões com a própria criança
 Dificuldade nos encontros com os professores
 Mudança na ação a partir dos encontros e identificação da rotina de sala de aula 
 e sentimentos do professor
 O TRABALHO EM GRUPO POTENCIALIZA A AÇÃO EM CONJUNTO E DEFINIÇÃO DE REGRAS 
DO GRUPO
Profa. Katie Graciano
Análise crítica acerca dos instrumentos de 
intervenção
 Apresentar relatório final aos interessados.
 QUARTO MOMENTO
 Relatório com os envolvidos crianças, pais e professores
 PROPOSTA: 
 discutir as relações dos pais e professores 
 rever a organização da montagem das salas 
 encontros com professores para discussão da organização das salas e demais temas 
como: 
 atribuição de salas para cada professor, 
 dificuldade de recursos para trabalhar, 
 número de alunos por sala, 
 possibilitar a formação continuada do professor etc
Profa. Katie Graciano
Análise crítica acerca dos instrumentos de 
intervenção
Para uma crítica da Razão Psicométrica - Maria 
Helena Souza Patto
Profa. Katie Graciano
 primeira parte a autora “adota” como “alvo” todo um sistema preconceituoso que em 
sua concepção trata de maneira completamente diferente as crianças das classes mais 
pobres,
 tratados por esse sistema como portadores de algum tipo de deficiência e, portanto, 
suscetíveis a laudos e rótulos 
 em oposto ao tratamento com as crianças das classes mais abastadas, onde essas são 
submetidas a investigações mais criteriosas antes de receberem um laudo
 As críticas da autora perpassam sobre a formação dos professores e psicólogos, suas 
práticas que contribuem para a manutenção desse sistema estigmatizante
 e se estendem para a incompetência da instituição escola, que para a autora é 
incompetente para lidar com esse tipo de demanda
Para uma crítica da Razão Psicométrica - Maria 
Helena Souza Patto
Profa. Katie Graciano
 A segunda parte do texto é onde a autora foca sua crítica no processo de testagem e 
principalmente no teste psicológico em si, 
 também pauta novamente sobre a formação tecnicista dos psicólogos. 
 A terceira parte, ainda tem como ponto principal a crítica à aplicação de testes 
psicométricos para fins de laudo como justificativa do fracasso escolar, 
 assim como em todo o texto a autora direciona novamente suas setas aos profissionais 
da psicologia, 
 desta vez com destaque na falta de diálogos com embasamento dos profissionais pró e 
contra a testagens. 
 Na quarta parte do texto, a autora nos elucida que, em sua visão, a psicologia poderia 
ser “revista” à luz da sociologia, 
 de modo que se entenda a gênese da testagem e seu contexto histórico
Para uma crítica da Razão Psicométrica - Maria 
Helena Souza Patto
Profa. Katie Graciano
 Na quinta parte do escrito de Patto, a autora retoma suas duras críticas, dirigidas agora 
ao estado, 
 e seus interesses entrelinhados que deixam lacunas em branco no que é mostrado à 
sociedade, numa forma de ludibriar esta, alienando-a visando seus próprios interesses. 
 Na sexta e última parte de seu discurso a autora volta a dialogar com os profissionais 
da psicologia, 
 primeiramente, reavivando a crítica a esses, mas os incitando a ter como norte a 
humanização dos homens 
 e a ter um olhar mais crítico aos processos de desumanização e coisificação da 
sociedade. 
Atuação
Diante da 
Queixa Escolar 
na clinica e na
instituição
Profa. Katie Graciano
A atuação do psicólogocomo expressão do pensamento 
crítico em psicologia e educação 
 Dados obtidos por pesquisas realizadas sobre o processo de escolarização no Brasil 
revelam ausência de escola para todos, 
 evasão ou permanência sem nada aprender (expulsão/exclusão),
 índices altos de analfabetismo, 
 mostrando que a impossibilidade de constituição da condição humana pela via da 
educação formal é ainda uma realidade em nosso País. 
 No século XIX a burguesia traduz as reivindicações das massas em termos assimiláveis 
pela ordem social existente com o auxílio das ciências. 
 Esse é o caminho mais eficaz para permitir uma participação política, sem que tais 
reivindicações se tornem ameaças incontroláveis. 
 tendo surgido nesse período a Psicologia mantém-se até o momento presente, 
hegemonicamente, reproduzindo essa condição, conforme o quadro a seguir 
permite visualizar 
Profa. Katie Graciano
 embora por caminhos teórico-práticos diferentes, a Psicologia em suas relações 
com a Educação tem sido conduzida por finalidades semelhantes. 
 Referenda o status quo da Educação e da própria Psicologia como ciência, 
 por meio da ênfase em aspectos particulares dos indivíduos, das famílias ou do 
meio sociocultural que caracterizam a maioria de suas explicações.
Profa. Katie Graciano
A atuação do psicólogo como expressão do pensamento 
crítico em psicologia e educação 
 A visão tradicional e hegemônica da Psicologia na Educação acima apresentada, 
passou a ser sistematicamente denunciada no Brasil, 
 a partir da década de oitenta, momento no qual consolida-se uma postura crítica em 
relação à identidade e à função social do psicólogo escolar.
 A década de 1990 assinala um período privilegiado desse movimento, marcado pela 
tentativa de descrever, explicitar, construir/ propor respostas que traduzem em ações 
as tendências apontadas na década anterior
 Na atualidade, verificamos que apesar de persistirem as tendências já assinaladas, têm 
ocorrido várias tentativas de retorno às concepções tradicionais
Profa. Katie Graciano
A atuação do psicólogo como expressão do pensamento 
crítico em psicologia e educação 
 Em relação às possibilidades de compreensão do fracasso escolar as autoras 
criticam a visão tradicional. 
 Acreditam que tal perspectiva demonstra um descompromisso da Psicologia com as 
questões políticas, econômicas e sociais. 
 A visão tradicional centra no indivíduo, em sua família ou no seu meio sociocultural 
as causas do não aprender. 
 Assim, buscam em Marx, Leontiev, Giroux e Vigotski, entre outros autores, o 
referencial teórico crítico para pensar o papel da escola na constituição do 
indivíduo e da sociedade.
 Á partir de uma perspectiva crítica, as autoras consideram o jogo de forças e 
interesses políticos presentes em uma determinada sociedade como aspectos 
significativos para se compreender o processo de produção do fracasso escolar. 
 Tal processo é pensado como sendo multideterminado, ou seja, sofre a ação das 
forças sociais, políticas, econômicas e culturais presentes num determinado grupo 
social, é, portanto, produzido, constituído no tecido de relações que envolvem os 
sujeitos.
Profa. Katie Graciano
A atuação do psicólogo como expressão do pensamento 
crítico em psicologia e educação 
 Tendo em conta o referencial teórico crítico, as autoras apresentam possibilidades 
de ação para o psicólogo escolar junto á demanda de queixa escolar e também 
em relação à sua atuação em instituições de ensino.
 O melhor lugar para um psicólogo escolar é o lugar possível, dentro ou fora da 
instituição, desde que ele se coloque dentro da educação e assuma um 
compromisso teórico e prático com as questões da escola, já que 
independentemente do espaço profissional que possa estar ocupando, ela deve se 
constituir no foco principal de sua reflexão, ou seja, é do trabalho que se desenvolve 
em seu interior que emergem as grandes questões para as quais deve buscar tanto 
os recursos explicativos quanto os recursos metodológicos que possam orientar sua 
ação. (Meira,2000,p.36)
 Seguem as principais ideias do texto em relação ao trabalho do psicólogo escolar, 
seu papel, objeto de estudo, modo de compreender a demanda escolar e 
possibilidades de ação.
Profa. Katie Graciano
A atuação do psicólogo como expressão do pensamento 
crítico em psicologia e educação 
Ação junto á demanda de queixa escolar
Papel do Psicólogo Escolar
 Seu papel deve ser o de mediador no processo de elaboração das condições para que a queixa possa vir 
a se superada. Tal processo deve ser realizado junto com todos os segmentos envolvidos: família, escola, 
criança.
Objeto de Estudo
 O objeto de estudo é o modo como o comportamento de uma criança (alvo da queixa) é influenciado 
pela educação em geral e pela educação oferecida na escola, ou seja, é o processo de produção da 
queixa e seus efeitos nos indivíduos envolvidos nesse processo.
Ação do Psicólogo Escolar
 Deve estar voltada para a descrição e análise da relação entre o processo de produção da queixa escolar 
e os processos de subjetivação/objetivação dos indivíduos nele envolvidos, como uma condição necessária 
á superação das histórias de fracasso escolar. (p.29)
Compreensão da Queixa
 A queixa é apenas a aparência, é preciso olhar o entorno, o que a envolve e a possibilita. A queixa deve 
ser compreendida como sendo constituída por múltiplas determinações. Devemos buscar com todos os 
envolvidos as ações, os acontecimentos, as concepções que produziram e motivaram o encaminhamento 
de tal criança.
Intervenção
 Desenvolver ações voltadas aos vários segmentos envolvidos no processo (professores, alunos, familiares) 
no sentido de tornar pensável o processo de produção da queixa e consequentemente as estratégias 
necessárias para que a mesma possa ser superada.
Profa. Katie Graciano
Papel do Psicólogo Escolar
 Auxiliar a escola a remover os obstáculos que se interpõem entre os sujeitos e o conhecimento e a formar 
cidadãos por meio da construção de práticas educativas que favoreçam os processos de humanização 
e reapropriação da capacidade de pensamento crítico. (p.43)
Objeto de estudo
 É o encontro entre os sujeitos e a educação.
Ações do Psicólogo Escolar
 Refletir sobre os diferentes aspectos que compõem o cotidiano escolar.
 Analisar criticamente essa realidade concebendo-a como construção social e, portanto, possível de 
transformação pela ação humana.
 Planejar ações que contribuam para as transformações necessárias.
 Implantar projetos que traduzam o compromisso ético, político e profissional com a construção dos 
processos educacionais.
Etapas do Processo de Intervenção
 Avaliação da realidade escolar; discussão com os vários segmentos envolvidos; elaboração e execução 
do plano de intervenção.
Profa. Katie Graciano
Atuação em instituições de ensino
 Veja alguns exemplos de dados que são interessantes de se obter nesse processo de avaliação e onde buscá-los.
Na organização da escola
 Verificar por exemplo quantas classes, turmas, funcionários, existem e se isso é adequado para a demanda. Há 
reuniões com professores, com a comunidade escolar, quais atividades a escola oferece?
Recursos físicos
 Quais são esses recursos? São adequados ás necessidades da comunidade?
Corpo docente
 Qual a formação dos professores, a experiência profissional, as condições de trabalho?
Proposta pedagógica
 A proposta pedagógica é algo concreto, acontece na realidade ou é apenas algo que está escrito no plano 
escolar? Ela é compartilhada por todos? Como é o sistema de progressão?
Equipe que dirige a escola
 Como foi formada? Qual a experiência desses profissionais?
 Organização dos segmentos que compõe a escola
 Há Grêmio Estudantil, Associação de Pais, etc. Como funcionam essessegmentos?
 Quais as condições socioeconômicas da clientela.
 Como foi formado esse bairro? Qual a história dessa escola?
 Como os diferentes segmentos compreendem seus problemas?
 Quais as expectativas em relação ao trabalho do psicólogo escolar? Qual as possibilidades e limites para a 
implantação de projetos? Quais os parceiros em potencial?
Profa. Katie Graciano
Processo de avaliação da realidade escolar
O relatório de avaliação
 Sintetiza os principais procedimentos utilizados, contém uma apresentação geral dos dados, 
indica de forma clara as questões que devem ser trabalhadas e como isso pode ser feito.
 Deve ser apresentado aos vários segmentos envolvidos para discussão, reflexão sobre o que 
foi compreendido e o que está sendo proposto enquanto estratégia de trabalho.
Plano de intervenção
 Responde ao que foi percebido na avaliação, é composto por um conjunto de estratégias de 
ação, deve ser implementado pelos vários autores do processo, contém ações que poderão 
ser realizadas a curto, médio e longo prazo.
 Veja alguns dos itens que compõe o plano de intervenção: Objetivo Geral. Objetivo 
Específico, Estratégias, Condições objetivas para a realização das intervenções: recursos 
físicos, humanos, horários, etc.
 Em linhas gerais a ação do psicólogo escolar deve contribuir para: gestão democrática da 
escola; resgate da autonomia dos sujeitos; formação de vínculos; ampliação da participação 
popular; planejamento condizente com o desenvolvimento, o interesse e as necessidades dos 
alunos; identificação e remoção dos obstáculos que possam impedir os alunos de construir 
conhecimento. 
 Cabe lembrar que no processo de intervenção devemos considerar a especificidade de 
cada caso.
Profa. Katie Graciano
O Relatório de Avaliação e O Plano de Intervenção
O 
Atendimento 
Psicológico a 
Queixa 
Escolar
Profa. Katie Graciano
Orientação a queixa escolar
 O Serviço de Orientação em Queixa Escolar, composto por:
 psicólogos com especial interesse e experiência na área 
 e coordenado por membros do Serviço de Psicologia Escolar.
 criado no instituto de Psicologia da USP é dirigido pela Beatriz de Souza
 As pesquisas e trabalhos desenvolvidos por esse Serviço partem da crítica aos 
modelos tradicionais de atendimento psicológico às queixas escolares.
Profa. Katie Graciano
 Princípios Básicos
 Sabemos que as dificuldades enfrentadas pelas crianças na escola são fenômenos 
produzidos por uma rede de relações que inclui a escola, a família e a própria 
criança, em um contexto socioeconômico que engendra uma política educacional 
específica
 Neste sentido, fez-se necessário desenvolver um modelo de atendimento focal e 
breve 
 Partimos da ideia de que o atendimento deve priorizar o trabalho com as questões 
relacionadas aos problemas escolares, assinalando e encaminhando os casos em que 
a problemática é mais diversificada e complexa.
Profa. Katie Graciano
Orientação a queixa escolar
 Não havendo um procedimento-padrão para o atendimento de todos os casos, o 
psicólogo deve estruturar o seu trabalho tendo como parâmetros os seguintes objetivos:
• escutar as versões apresentadas pelos diversos personagens envolvidos no problema;
• proporcionar a circulação dessas informações entre esses personagens;
• facilitar a utilização, por pais, professores e alunos, de dados e informações para 
reapresentar e refletir sobre suas questões 
• e permitir que as questões envolvidas nas dificuldades enfrentadas no processo escolar 
de uma determinada criança possam ser expressas, problematizadas, simbolizadas e 
elaboradas; 
Profa. Katie Graciano
Orientação a queixa escolar
 propiciar para a criança oportunidade para expressar, formular e se apropriar de suas 
questões, 
 falando e conversando abertamente sobre os problemas que enfrenta, sobre suas 
angústias e defesas;
 apresentar aos pais, criança e escola, ideias sobre a problemática apresentada, recortes 
insuspeitos, orientação para a vida cotidiana.
 potencializar à Escola a assunção de seu papel, 
 o uso de seus recursos para lidar com a criança 
 e o conhecimento do que a problemática apresentada revela do funcionamento escolar 
 e do que deve ser mudado para o benefício da qualidade de ensino.
Profa. Katie Graciano
Orientação a queixa escolar
 Estrutura Do Trabalho
 Após a inscrição no Serviço de Orientação em Queixa Escolar, o processo de 
atendimento inicia-se:
1. Triagem (conversa com as famílias, geralmente em pequenos grupos, para a exposição 
da queixa; falam da rotina, sem muitos detalhes da vida particular).
Desse momento em diante, diferentes caminhos podem ser tomados:
a) há casos que se encerram nesse momento inicial, pois os pais mudam sua visão da 
situação, sentem-se orientados ou percebem que a situação não é tão grave quanto 
imaginavam
b) Procede-se ao encaminhamento para outros processos/serviços que não a Orientação 
em Queixa Escolar: fonoaudiologia, aulas particulares, psicoterapia e outros.
c) Recorre-se à Orientação em Queixa Escolar
Profa. Katie Graciano
Orientação a queixa escolar
2. Encontros com a criança
 conversamos claramente sobre o que está acontecendo, procuramos conhecer a sua 
versão sobre o motivo de estar ali e oportunizar o afloramento de seu olhar à situação 
que está vivendo,
 alguns procedimentos são correntes: análise e discussão, juntamente com a criança, de 
seu material escolar; elaboração de uma retrospectiva de seu percurso escolar
 Nestes encontros, frequentemente utilizamos material lúdico e gráfico, que facilita a 
comunicação 
 e permite o reconhecimento de habilidades diversas, como memória, concentração, 
coordenação motora e cognição.
 Realiza-se de 2 a 4 encontros, fora a entrevista devolutiva
Profa. Katie Graciano
Orientação a queixa escolar
3. Contato com a escola
 Nossa abordagem sempre leva em conta a natureza escolar da queixa, 
 ao invés de deixá-la de lado e partir para explorar conflitos intrapsíquicos e familiares, como 
ocorre nas abordagens psicológicas tradicionais.
 O contato com professores, coordenador pedagógico e/ou diretor para conhecermos suas 
versões a respeito da história pessoal e escolar daquele aluno, 
 das dificuldades enfrentadas, das tentativas realizadas pelo professor para lidar com as questões 
observadas, além da dinâmica institucional da escola
 Procuramos nesta conversa não só colher dados, mas trabalhar junto à escola a ideia de que o 
problema enfrentado pela criança é também um problema da instituição
 Colocamo-nos como parceiros nesta busca, portadores de mais uma das versões existentes 
sobre a situação.
 Em geral este processo acontece em dois ou três contatos.
Profa. Katie Graciano
Orientação a queixa escolar
4. Novos contatos com pais/responsáveis 
 Com a finalidade de aprofundar e ampliar o que se fez na triagem. 
5. Contato com outros profissionais 
 Contatamos médicos, fonoaudiólogos, psicopedagogos ou outros profissionais que estiveram ou 
estão envolvidos no caso. 
6. Entrevista devolutiva
 Fazemos uma entrevista devolutiva, se possível, com todos os personagens envolvidos (juntos ou 
em separado, conforme o caso) ,
 retomando as principais questões trabalhadas, assinalando o que foi possível pensar e vivenciar. 
 Refletimos juntos sobre desdobramentos, encaminhamentos e orientações. 
7. Acompanhamento 
 Procuramos acompanhar a evolução do caso, solicitando que nos sejam dados retornos 
 e colocamos nossa disponibilidade em retomar o atendimento se efeitos benéficos não se 
produzirem.
Profa. Katie Graciano
Orientação a queixa escolar
 Os resultados do trabalho apontam para uma agilização do atendimento que, buscando ser 
objetivo e focal
 Sugestões como mudar de classe,mudar de lugar na sala de aula, assumir novos papéis na 
relação com os colegas e professores, passar a fazer atividades extraescolares, físicas ou 
expressivas etc
 Na terapia tradicional espera-se que mudanças intrapsíquicas - demoradas e às vezes 
limitadas - possam produzir modificações no desempenho escolar da criança.
 defrontarmo-nos com o índice de 34% dos atendimentos encerrados com encaminhamento 
para psicoterapia deixou-nos bastante decepcionados. 
 Analisando, no entanto, nossos encaminhamentos para psicoterapia, percebemos que 
estávamos diante de um grave reflexo das deficiências do sistema público de atendimento 
em saúde mental
Profa. Katie Graciano
Orientação a queixa escolar
Atuação Diante 
da Dificuldsades 
de Aquisição da 
lingua escrita
Profa. Katie Graciano
Atuação diante da dificuldade de aquisição da 
língua escrita
 Língua escrita
 Código social = escrita alfabética que utiliza unidades sonoras menores que a 
sílaba 
 "Ler é transpor o universo e mergulhar na fantasia através da descoberta 
significativa da arte de escrever.
 É a leitura que nos dará explicações, abrirá caminhos ou seja, subsídios para 
entender a complexidade do meio em que vivemos."
Profa. Katie Graciano
 O que é um Distúrbio de Linguagem Escrita?
 Dificuldade na aquisição e/ou no desenvolvimento
 Podem se apresentar em diferentes formas
 Específica (dislexias) e geral(distúrbios de leitura e escrita)
 Principais dificuldades nos processos gerais de linguagem:
 Habilidades verbais e semânticas deficientes
 Falhas no processamento auditivo e na consciência fonológica
 Conhecimento limitado do vocabulário
 Habilidades de processamento inferencial e integrativo pouco desenvolvidas
Profa. Katie Graciano
Atuação diante da dificuldade de aquisição da 
língua escrita
 Maior motivo de encaminhamentos
 Suposição de que deve haver um problema psicológico associado ou causador da 
dificuldade 
 SAEB – Avaliação de alunos da 4ª e 8ª do fundamental e 3º do ensino médio – 2003 
 5% da 4ª série estão alfabetizados
 20% são totalmente analfabetos
 5% apenas totalmente alfabetizados
 O que é SAEB?
 São avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo INEP/MEC
 Objetivam avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro 
a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos
Profa. Katie Graciano
Atuação diante da dificuldade de aquisição da 
língua escrita
 Alunos copistas – atividades mecânica
 Desenham as letras
 Copiam com qualidade
 Não sabem ler o que escrevem
 Considerada estratégia de enfrentamento por parte da criança
 Ocorre a fixação e sistematização
 Tem papel relevante na aprendizagem
 Pontos negativos: A cópia é um álibi do professor-escola
Prova que a matéria foi dada
Finge que os alunos estão aprendendo
Livra-os da condição estigmatizada de não saber nada
A professora finge que os ensina e eles fingem que aprendem
AS CRIANÇAS RELATAM: “EU NÃO PRECISO APRENDER A ESCREVER...PRECISO QUE ALGUEM ME 
ENSINE A LER!!! ”
Profa. Katie Graciano
Atuação diante da dificuldade de aquisição da 
língua escrita
 Psicologização das dificuldades de alfabetização
 A má alfabetização relatada nestes índices é produzida nas relações escolares
 Cuidado para não trabalhar a serviço da ocultação dos funcionamentos escolares
 Analfabetismo = exclusão
 Sem inserção no mercado de trabalho
 Impossibilidade de acesso as informações
 Potencial de produção de sofrimento psíquico
Profa. Katie Graciano
Atuação diante da dificuldade de aquisição da 
língua escrita
 Trabalhando com as crianças
 Acompanhar e oferecer ambiente acolhedor e de confiança
 Retomar seu próprio desenvolvimento
 Favorecer suas possibilidades
 Entender as informações que elas trazem sobre sua alfabetização
 Trabalhar por etapas
 Pequenas produções Assinatura do nome 
 Despertar o desejo da criança
 Compreender como a criança adquire a noção de números, velocidade, etc. e a 
evolução do desenho é importante ao psicólogo que se propõe a trabalhar com 
crianças com queixa escolar: o desenvolvimento cognitivo
Profa. Katie Graciano
Atuação diante da dificuldade de aquisição da 
língua escrita
 Como intervir? Precisam de um lugar para elaborar
 Ajudá-las a se apropriar de seu pensamento e hipóteses(como ela pensou a escrita)
 Problematizar e oferecer informações
 Trabalhar em situações não escolares
 Jogos /Materiais plásticos
 Fornecer o que é atraente para cada um
 Trabalhar com o que ela gosta e se interessa
 O que trabalhar?
 Entender as noções básicas sobre a natureza da escrita e o processo cognitivo
 A psicogênese da língua escrita
 Período iconográfico
 Período linguístico ou fonográfico: Nível silábico
Nível silábico-alfabético
Nível alfabéticoProfa. Katie Graciano
Atuação diante da dificuldade de aquisição da 
língua escrita
 A psicogênese da língua escrita
 Desenvolvida por Emília Ferrero que foi orientada por Jean Piaget
 Ambos compreendem a inteligência como instrumento de adaptação do ser humano ao 
seu meio (inclusive o social), na direção da ampliação de suas chances de sobrevivência.
 Autorregulação, (alteração de si e do ambiente) na busca da adaptação. 
 O Homem na condição de Sujeito utiliza-se de sua inteligência para adequar-se às 
exigências de um meio e modificá-lo de acordo com as suas próprias necessidades.
 Nosso pensamento trabalha no sentido de desvendar a lógica desta misteriosa “sopa de 
letrinhas”
 Letras são carregadas de sentido psicológico (trabalhar com nomes familiares à criança)
 Segue por estágios de evolução: Dos desenhos ao sistema alfabético
Profa. Katie Graciano
Atuação diante da dificuldade de aquisição da 
língua escrita
 Período iconográfico ou Pré-silabico
 1º momento = 
 a criança não encontra diferenciação entre desenho e escrita 
 presença de desenho em meio a caracteres gráficos
 2º momento = 
 claramente separados os desenhos das escritas
 3º momento =
 Correspondência entre objeto e escrita (tamanho). 
 Não aceita que se escreva BOI ao nome de animal tão grande se a palavra é tão curta 
e FORMIGA a inseto pequeno se é palavra tão extensa.
Profa. Katie Graciano
Atuação diante da dificuldade de aquisição da 
língua escrita
 Período linguístico ou fonográfico
 Segundo que lógica o som das palavras é representado pela escrita?
 R: Pela subdivisão das unidades em:
 caracteres ou letras separados por pausas sonoras
 A menor pausa é a silaba
 Constroem a hipótese de que a cada letra corresponde uma silaba
 ESCRITA SILÁBICA
Profa. Katie Graciano
Atuação diante da dificuldade de aquisição da 
língua escrita
1- Nível silábico
 A escrita representa parte sonora da fala – cada letra equivale 
a uma silaba – quebra das palavras em silabas
 Ao apropriarem-se das letras, os aprendizes tendem a utilizar as 
de seus nomes, carregadas de significado afetivo-simbólico. 
 Da mesma forma, a reproduzir as letras dos nomes de pessoas 
próximas.
 Geralmente são letras conhecidas e oferecem segurança no 
sentido de que existem.
Profa. Katie Graciano
Atuação diante da dificuldade de aquisição da 
língua escrita
 Nível silábica – alfabética
 Necessidade de fazer uma analise que vá além da silaba
 Muito comum os alunos em conflito nesta fase
 HÁ O VISLUMBRE da lógica alfabética que consiste na 
percepção da possibilidade de se subdividir a fala em 
unidades ainda menores do que as sílabas: os fonemas.
 Neste nível transicional do Silábico para o posterior que é o 
Nível Alfabético, o aprendiz alterna as hipóteses de cada um 
deles na mesma produção: LAGT (lagarta), SBIA (sabiá)
Profa.Katie Graciano
Atuação diante da dificuldade de aquisição da 
língua escrita
 Geralmente, a clientela da OQE encontra-se neste e no nível seguinte. 
 As falas de pais e professores referem que a criança troca ou come letras e que 
escreve tudo atrapalhado. 
 Têm sido entendido como sintomas de distúrbios de aprendizagem, dislexia, déficit 
de atenção, problemas neurológicos.
 Neste Nível, a hipótese alfabética ainda não foi estabilizada. 
 Estão a meio caminho disso e, com uma intervenção adequada, que valoriza seu 
pensamento, podem avançar, muitas vezes, rapidamente. 
Profa. Katie Graciano
Atuação diante da dificuldade de aquisição da 
língua escrita
 A escola, se cristalizada a ideia de incompetência da criança, pode não fornecer 
tal ambiente
 Avançar para o próximo Nível requer que a criança possa investigar, pensar, 
experimentar, organizar seus conhecimentos e tornarem-se, assim, capazes de 
operar adequadamente com esta estrutura.
 Muitas vezes a vergonha e o medo de errar impedem que a criança opere e 
transcenda este nível.
Profa. Katie Graciano
Atuação diante da dificuldade de aquisição da 
língua escrita
 Nível Alfabética:
 Quando o aprendiz opera neste Nível de maneira estável e a 
base alfabética está conquistada. 
 Ainda há muitos desafios a superar mesmo nesta fase. 
 Os desafios que vão além de sistematização e exercícios de 
fixação: 
 as letras “irregulares”: “S” como S, SS, Z; G ora como J e ora 
como GA,GUE, etc. 
 C como ca e como ce ou com cedilha ço; 
 sílabas com mais de 2 letras: tra-tor, cas-pa;
 acentos e suas especificidades;
 “arbitrariedades”: família em vez de familha; 
Profa. Katie Graciano
Atuação diante da dificuldade de aquisição da 
língua escrita
 acentos e suas especificidades;
 “arbitrariedades”: família em vez de familha; 
 a separação das palavras que de início são grafadas sem espaço;
 a pontuação;
 a quebra da frase na linha
Profa. Katie Graciano
Atuação diante da dificuldade de aquisição da 
língua escrita
 Dificuldades emocionais
 Sofrer por não ter instrumental para aprender
 Chorar durante os exercícios de casa
 Bagunçar ou se distrais diante uma aula que não consegue entender
 Olhar a aula com frustração e humilhação em comparação a quem aprende ou 
já absorveu os conceitos
 Entender que estão em processo de construção e progresso
Profa. Katie Graciano
Atuação diante da dificuldade de aquisição da 
língua escrita
 Trabalhando com os pais
 O que eles trazem:
 Suspeitam de problema de memória
 Estão aflitos perante as escritas estranhas
 Tem um olhar desqualificado para o saber do filho e sua fala é carregada de irritação
 O que fazemos:
 Transformar o olhar em potencial de aprendizagem (reconhecer o que o filho sabe e 
ressignificar o que estão em processo)
 Trabalhando com a escola
 Junto á escola procura-se enfatizar os saberes revelados, as possibilidades apresentadas pela 
criança. 
 É importante que se possa ressignificar o olhar que o professor tem sobre o seu aluno para que 
o processo de ensino-aprendizagem seja posto em movimento e tenha continuidade.
Profa. Katie Graciano
Atuação diante da dificuldade de aquisição da 
língua escrita
Porque os 
Alunos São 
Indisciplinados 
na Escola
Profa. Katie Graciano
Analise Institucional do problema da Indisciplina
 Uma Queixa excessiva: 
 INDISCIPLINA
 Mas o que seria DISCIPLINA/INDISCIPLINA? 
 Depende da exigência de cada um? 
 É um desvio? 
 É natural?
Profa. Katie Graciano
Estudo de caso 
 Segundo a autora, a indisciplina geralmente é compreendida como sendo um sinal de 
distúrbio, um desvio, algo a ser tratado. Mas o que é indisciplina?
 O conceito de indisciplina não é o mesmo para todas as pessoas, ele varia conforme a 
exigência de cada um. 
 Algo pode ser considerado indisciplina para mim e não ser indisciplina para você. Isso 
depende dos parâmetros que estabelecemos.
 Não estar em conformidade com as regras, não obedecer, desviar-se dos parâmetros 
estabelecidos por determinado grupo social pode ser sinal de saúde e não de doença, pode 
ser denúncia, pedido de socorro para sair de um conjunto de condições inadequadas para a 
vida psíquica, para o desenvolvimento saudável. 
 Convêm lembrar que a transgressão e a agressividade são componentes fundamentais do 
desenvolvimento individual e social. 
 Nesse sentido, trabalhar com essa questão requer primeiramente que se compreenda o que 
os indivíduos entendem por indisciplina. 
 Qual a função da indisciplina naquele grupo social, naquele momento histórico? O que se 
pede? O que se denuncia? Essas são questões que nos permitem começar a delinear as 
ações necessárias para o desenvolvimento da proposta de trabalho.
 Apresentamos a seguir, resumidamente, a experiência relatada pela autora.
Profa. Katie Graciano
Estudo de caso 
 Psicóloga – Beatriz de Paula Souza 
 5 classes da rede pública de São Paulo 
 Alunos 3ª série 
 Queixa indisciplina excessiva
 Tipos de queixa de indisciplina
 Bagunça 
 Agressividade 
 Transgressão 
 Limites e indisciplina 
 Indisciplina vista como distúrbio e desvio 
 Escola como espaços de expressão destes e outros significados
Profa. Katie Graciano
Passos do trabalho realizado
 Reunião inicial com os professores
 Aprofundar a queixa, o pedido e o contrato 
 Ouvir a versão dos alunos 
 Expressar no papel como sentiam a classe 
 Reunião com os professores 
 Discutir a queixa dos alunos e levantar hipóteses 
 Comparação com uma classe sem problemas de indisciplina – professora sem 
queixas
Profa. Katie Graciano
Algumas das produções que mais se repetiram 
Profa. Katie Graciano
Figura 1
 O Texto da Figura 2 vem aclarar o que já aparecia na ilustração anterior – Figura 1: num 
lugar onde só a racionalidade é admitida
 Brincadeira, na escola, é bagunça. 
 Bagunça, na rua, é brincadeira. 
 A cisão entre o estudar e o brincar sem prazer 
 Falta de integração entre ludicidade e conteúdo 
 Foi muito positivo o envolvimento da professora não-queixosa e de sua classe, 
 pois ficou claro que não era coincidência o fato de ela ser a única que usava com 
frequência técnicas de trabalho em grupo, colagens, desenhos etc. 
Profa. Katie Graciano
Algumas das produções que mais se repetiram 
 Desenhos que representavam as tarefas mecânicas tarefas mecânicas dos 
professores 
 repetiram-se muito os desenhos em que só apareciam nomes de objetos escolares, 
sem qualquer representação visível dos alunos
Profa. Katie Graciano
Algumas das produções que mais se repetiram 
 Representação da lousa vazia – conteúdos sem significado para o aluno
 não conseguiam relacioná-los a nada de mais imediato e m suas vidas. 
Profa. Katie Graciano
Algumas das produções que mais se repetiram 
 O texto reproduz o discurso oficial, o permitido. 
 No segundo quadro aparece referência a um conflito marcante em todas as classes e 
bem conhecido de quem lida com escolas: 
 que ocorre entre meninos e meninas, estas últimas sendo massacradas pelos meninos. 
 Vejamos o desabafo de uma delas na figura seguinte. 
Profa. Katie Graciano
Algumas das produções que mais se repetiram 
 Como no mundo extramuros escolares, observamos também os mais fortes dominando 
os mais fracos
 Esse é um exemplo claro de que não se pode pensar a escola isolada da sociedade, 
pois veem-se reproduzidos dentro dela mecanismos
Profa. Katie Graciano
Algumas das produções que mais se repetiram 
 Os alunos tinham nome (identidade) 
 Eram vistos e situados de forma pessoal e individual 
 Existia interação entre os membros da sala de aula 
 Talvez pelo fato de existirna sala trabalhos realizados em grupo com diferentes 
técnicas.
Profa. Katie Graciano
Resultado na classe comparativa
 Conflitos de gênero: entre meninas e meninos (machismo da sociedade) 
 Conflito de poder: os fortes dominam os fracos 
 Imposição das regras da sociedade: Repetentes que agridem alunos mais novos 
 Racismo: rejeição dos negros pelos brancos e mulatos
 Comportamento dos professores: 
 Dificuldade de ensinar com prazer 
 Professora repete modelos condicionados que aprendeu na sua vida escolar
 Disparidade FAMÍLIA X ESCOLA 
 Fora da escola muitas crianças COMPORTAM-SE de forma diferente da escola 
 Fora da escola revelam-se inteligentes, descontraídas, prestativas, disciplinadas... 
Profa. Katie Graciano
Resultados psicológicos
 Em algumas classes ocorreu um certo grau de tomada de consciência de 
alunos/professores (diminuição da indisciplina / novos métodos de ensino)
 Criação da semana do negro (problemas de racismo) 
 Revisão das estratégias pedagógicas (adoção de trabalhos em grupo) 
 Valorização das produções dos alunos
 Conscientização a respeito de preconceitos
Profa. Katie Graciano
Resultados da experiência (trabalhos 
realizados/intervenção)
O Psicólogo e 
a Orientação
Profissional
Profa. Katie Graciano
O Psicólogo e a Orientação Profissional
 A orientação profissional (OP) é conceituada por Bock (2001) como:
 [...] um conjunto de intervenções que visam à apropriação dos chamados 
determinantes da escolha. Estes determinantes é que levam à compreensão das 
decisões a serem tomadas e possibilitam a elaboração de projetos [...] (BOCK, 2001, p. 
144).
 Bock (2001), concebendo o homem como um ser essencialmente histórico e social, que 
se constitui nas e pelas relações que estabelece com os outros no seu mundo 
circundante, mediado pelos instrumentos e signos, coloca que a OP deve ter também, a 
finalidade de promoção de saúde. 
 Ou seja, o profissional deve possibilitar ao orientando a ampliar a consciência que possui 
sobre a realidade que o cerca e instrumentalizá-lo para uma atuação transformadora 
diante da realidade social.
Profa. Katie Graciano
Modelo tradicional – De perfis
 É desconsiderada a imagem anteriormente construída da profissão pelo individuo
 Afirma-se que a Imagem formulada é distante da realidade, ilusória e não pode ser 
levada em conta pata escolha da profissão
 São considerados os dados objetivos e testados entre o perfil psicológico e 
profissional
 Características pessoais inerentes ao individuo (aptidão/vocação)
Profa. Katie Graciano
A cara da profissão
 Internalização (conjunto de aspectos do mundo social e cultural) das 
experiências vividas
 Imagem construída a partir das vivências
 Modelo que traz a identificação ou afastamento com a escolha futura
Profa. Katie Graciano
Imagem que a pessoa tem sobre uma 
profissão
 Valorizada pela identificação
 Resultante ou não do contato com ela
 Constituídas na interiorização e singularização, diferentes para cada um
 Não ocorre pelo aspecto objetivo e racional
 Ponto de partida
 Acolher e entender a imagem que a pessoa traz da profissão
 Compreender as imagens mobilizadas
 Entender que o orientador não faz diagnóstico ou prognóstico como fórmula
Profa. Katie Graciano
Objetivo geral da OP- Orientação 
Profissional
 Não trabalhar com a ideia de vocação
 Não buscar fotografar os interesses e aptidões do sujeito.
 Buscar compreender a aproximação ou o distanciamento do sujeito em relação às 
profissões.
 Focar suas experiências diretas ou indiretas com as profissões e ocupações.
 VOCAÇÃO
 Não é exatamente um termo técnico.
 Os dicionários a definem como predestinação.
Profa. Katie Graciano
Novo programa de orientação profissional - 1981
 Inclusão de outros profissionais
 Trabalhar sobre uma perspectiva educativa
 Abordagem sócio histórica
 Intervenção em grupo com Psicólogo, pedagogo e sociólogo (Interdisciplinar)
 Descrição do programa – 3 unidades
 Modulo I : O processo e o significado da escolha
 Modulo II: O mundo do trabalho
 Modulo III: Autoconhecimento e informação Profissional
Profa. Katie Graciano
Modulo I : O significado da escolha
 Objetivos:
 Refletir sobre os valores e modelos existentes na sociedade
 Discutir o estereótipo das profissões
 Discutir a forma como os meios de comunicação divulgam estes estereótipos
 Discutir a influência deles na representação das profissões
 Discutir a maneira como os sujeitos se apropriam das informações da mídia.
 Esse Módulo é formado por 4 sessões: 
 1ª - Apresentação do programa
 2ª- Trabalhar o mercado de trabalho, os meios de comunicação e o vestibular
 3ª - Relação gênero e escolha e a relação desempenho escolar com a escolha
 4ª - Síntese do 1º modulo e apresentação de um texto sobre profissão - A profissão de 
Isaac Asimov(1977)
Profa. Katie Graciano
 1ª Sessão - Apresentação do programa
 Apresentação de como o programa é desenvolvido 
 Conhecimento mútuo grupo
 Quebra gelo entre os participantes
 2ª Sessão - Trabalhar o mercado de trabalho, os meios de comunicação e o vestibular
 Os participantes respondem 3 questões ( concorda ou não) sobre os temas em pauta
 Depois separa-se os que concordam do que não concordam e promove-se o debate 
com argumentos para convencer o lado oposto
 Objetivo explicação de todos os valores envolvidos no assunto. O orientador pode 
ampliar o debate
Profa. Katie Graciano
Modulo I : O significado da escolha
 3ª Sessão - Relação gênero e escolha e a relação desempenho escolar com a escolha
 O procedimento do sorvete
 Metáfora para elaboração do processo de escolha
 “ Você vai ter que tomar uma decisão muito importante: 
 vai escolher um sorvete. 
 Para facilitar a tarefa, utilizará apenas um tipo de sorvete: 
 o picolé e apenas dois sabores: o X ou Y. 
 Mas preste atenção nas seguintes regras”
Profa. Katie Graciano
Modulo I : O significado da escolha
 Regras
 1) Não pode dar uma lambidinha antes
 2) Não pode escolher os dois
 3) Você quer fazer a melhor escolha e com o menor risco e maior chance de sucesso
 4) Ela é importante pois deve permanecer certo tempo com você
 Elaboração das hipóteses
 1º - Tirar a sorte no par ou impar (sorte)
 2ª - Olhar a embalagem ou observar a cor (imagem e prazer)
 3ª - Conhecer os ingredientes( conteúdo)
 4ª - Perguntar para os outros o que acham (influência)
 5ª - Identificar as consequências para a vida (vantagens e desvantagens)
 6ª - Pesquisar o mercado e observar se há diferença de consumo entre homens e mulheres 
(diferença de gênero)
 7ª - Analisar o preço (avaliação de mercado)
Profa. Katie Graciano
Modulo I : O significado da escolha
 Resolução
 ATO DE CORAGEM 
 Ter que se posicionar 
 Implica risco
 Implica perda
 Implica decisão
 Implica acalmar o conflito
Profa. Katie Graciano
Modulo I : O significado da escolha
 4ª Sessão - Síntese do 1º modulo e apresentação de um texto sobre profissão 
 Se faz uma síntese do primeiro módulo também se busca fortalecer os vínculos existentes no 
grupo.
 Procedimentos: 
 Dinâmica de grupo. 
 Leitura e discussão do texto: A Profissão. 
 Temas abordados: aquisição de conhecimento, escola, educação, teste vocacional, 
família, ensino profissionalizante, competição, ascensão social, trabalho manual e 
intelectual, etc.
Profa. Katie Graciano
Modulo I : O significado da escolha
Modulo II: O mundo do trabalho
 Exercer reflexão crítica em relação à profissão
 Refletir o mercado de trabalho, dentro da visão sócio-político-econômica e fatores 
como a competitividade.
 Visar o que aparece como conteúdos não imediato na consciência dos sujeitosenvolvidos na orientação.
 São duas sessões
Profa. Katie Graciano
Modulo II: O mundo do trabalho
 5ª Sessão - o objetivo é retomar, aprofundar o conceito de trabalho e refletir sobre o 
modo como o mesmo ocorre na sociedade atual.
 Procedimentos:
 Um grupo “monta” uma empresa do setor primário e o outro do setor secundário. 
 Observam-se todos os elementos necessários ao funcionamento de uma empresa: 
matéria-prima, instrumentos, conhecimentos, habilidades, etc. 
 Problematizam-se questões relacionadas ao mundo do trabalho até se chegar ao 
“conceito genérico de trabalho: ação humana que transforma, pelo uso de 
instrumentos, a natureza para obter coisas necessárias á vida.”(p.95) 
 Posteriormente estende-se o conceito e a reflexão ao setor terciário.
Profa. Katie Graciano
Modulo II: O mundo do trabalho
 6ªSessão - continuação da atividade anterior pensando as questões no 
contexto atual.
 Procedimentos: 
 é exibido um filme cujo enredo aborda a questão do emprego e do 
desemprego. 
 Na discussão do filme é feita também uma reflexão sobre a ideologia oficial 
acerca da questão do desemprego que aponta soluções individualizantes 
para o problema.
Profa. Katie Graciano
Modulo III: Autoconhecimento e Informação 
Profissional
 Nesse módulo são intercaladas sessões que visam o autoconhecimento com sessões de 
caráter informativo acerca das profissões (9 sessões). As duas últimas sessões são para o 
fechamento, a conclusão do trabalho.
 Autoconhecimento
 “Por autoconhecimento entende-se a análise da trajetória de vida do próprio sujeito, 
quanto às formas de escolha e à compreensão de como construiu sua individualidade.”
 Objetiva-se, através de dinâmicas de grupo:
 auxiliar o indivíduo a perceber quais são seus interesses, habilidades e características 
para que ele possa planejar o que pretende mudar, desenvolver ou construir em relação 
a esses aspectos. 
 Não se busca relacionar as características pessoais às profissões.
Profa. Katie Graciano
 Informação Profissional
 O trabalho de informação profissional visa auxiliar na ampliação do conhecimento que os 
indivíduos têm acerca das profissões.
 “Não se pretende que ele descubra uma nova profissão, mas que confronte as caras ou 
imagens que tem das profissões, construídas ao longo de sua vida, com uma definição 
mais formal. 
 Também não se pretende modificar as identificações que possivelmente o orientando já 
tenha, mas possibilitar “transferências” dessas identificações para outras profissões menos 
conhecidas ou mesmo desconhecidas pelo sujeito
 Para o trabalho de informação profissional são utilizados materiais e procedimentos, tais 
como: Jogo de Fichas sobre as profissões, Guia do Estudante da Editora Abril, etc. Leitura, 
seleção, classificação do material em diferentes grupos profissionais, entre outros.
Profa. Katie Graciano
Modulo III: Autoconhecimento e Informação 
Profissional
Orientações
para o 
Psicólogo em
Demandas
Escolares
Profa. Katie Graciano
 Este documento, vinculado à área da Psicologia Escolar e Educacional, circunscreve-
se ao campo da 
 Educação Básica – Educação infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio 
 e está estruturado em quatro eixos intitulados: 
 Eixo 1 - Dimensão Ético-política da Atuação da (o) Psicóloga (o) na Educação 
Básica; 
 Eixo 2 – A Psicologia e a Escola; 
 Eixo 3 – Possibilidades de Atuação da (o) Psicóloga (o) na Educação Básica; 
 Eixo 4 – Desafios para a Atuação da Psicologia na Educação Básica.
Profa. Katie Graciano
Orientações para o Psicólogo em Demandas
Escolares
EIXO 1: Dimensão Ético-Política da Atuação da (o) 
Psicóloga (o) na Educação Básica
 Conhecer as direções éticas e políticas que norteiam o cotidiano escolar passa a ser 
prioridade para a ação de psicólogas. 
 Questões como: escola para quem, escola para quê, e como se engendram as 
práticas atravessadas por essas implicações no cotidiano são fundamentais e devem 
ser debatidas por profissionais que atuam no campo da Educação
 A prática participativa deve ser gradativamente apropriada pelos profissionais da 
escola, pela comunidade, pelas famílias e crianças 
 A Psicologia Escolar e Educacional, almejamos um projeto educacional que vise 
coletivizar práticas de formação e de qualidade para todos; 
 que lute pela valorização do trabalho do professor e constitua relações escolares 
democráticas, 
 que enfrente os processos de medicalização, patologização e judicialização da vida 
de educadores e estudantes;
 que lute por políticas públicas que possibilitem o desenvolvimento de todos e todas,
 trabalhando na direção da superação dos processos de exclusão e estigmatização 
social. 
Profa. Katie Graciano
EIXO 2: A Psicologia e a Escola
 O trabalho nas instituições implica atenção e cuidados, não prioritariamente aos 
indivíduos, mas às redes interna e externa que os tensionam. Isso, para as (os) 
psicólogas (os), implica conhecer mais sobre educação, sobre os ciclos, sobre as 
histórias das lutas por mudanças e sobre os modos como essas mudanças ganham 
forma de leis, as quais, muitas vezes, não são identificadas pelos educadores 
como resultado de seus movimentos e reivindicações
 A participação da Psicologia na discussão das contradições, conflitos e paradoxos 
do sistema escolar hoje vigente é, portanto, vital no momento em que se encontra 
a escola brasileira, sob o risco de continuarmos formando gerações de excluídos, 
de crianças e jovens que, por não se apropriarem ativamente do conhecimento 
socialmente produzido, estarão a mercê do processo de produção capitalista
Profa. Katie Graciano
EIXO 3: Possibilidades de Atuação da (o) 
Psicóloga (o) na Educação Básica
 É função da (o) psicóloga (o) participar do trabalho de elaboração, avaliação e 
reformulação do projeto politico pedagógico, destacando a dimensão psicológica 
ou subjetiva da realidade escolar. 
 Isso permite sua inserção no conjunto das ações desenvolvidas pelos profissionais da 
escola e reafirma seu compromisso com o trabalho interdisciplinar. 
Profa. Katie Graciano
EIXO 4: DESAFIOS PARA A PRÁTICA DA (O) 
PSICÓLOGA (O)
 Proposta:
 Compor com a equipe escolar, a elaboração, implementação e avaliação do Projeto 
Político Pedagógico da Escola 
 Problematizar o cotidiano escolar, colaborando na construção coletiva do projeto de 
formação em serviço, no qual professores possam planejar e compor ações continuadas
 Construir, com a equipe da escola, estratégias de ensino – aprendizagem
 Valorizar e potencializar a construção de saberes, nos diferentes espaços educacionais
 Buscar conhecimentos técnico-científicos da Psicologia e da Educação, em sua dimensão 
ética para sustentar uma atuação potencializadora. 
 Romper com a patologização, medicalização e judicialização das práticas educacionais 
Profa. Katie Graciano

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