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A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

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A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS.�
Maritiele Lorenci da Silva�
Thiago Kader Rajeh Ibdaiwi�
RESUMO:O presente artigo tem por objetivo realizar um estudo a respeito da importância das empresas em realizarem um planejamento estratégico, para que as mesmas mantenham-se no mercado e conseqüentemente adquiram estabilidade, a forte concorrência que vivenciamos faz com que os gestores busquem novas ferramentas na busca pela sobrevivência. Nos países desenvolvidos como Estados Unidos, Japão, Inglaterra entre outros se têm o hábito de planejar estrategicamente desde o nascimento de uma empresa, ao contrário do que se percebe no Brasil que até pouco tempo desconhecia essa nova ferramenta de gestão empresarial, que planeja e decide a respeito do futuro das ações e atividades organizacionais. 
Palavras chave: Planejamento estratégico, administração estratégica, competitividade
ABASTRACT: The present article has for objective to carry through a study regarding the importance of the companies in carrying through a strategically planning, so that the same ones are remained in the market and consequently they acquire stability, the strong competition who we live deeply makes with that the managers search new tools in the search for the survival. In the developed countries as United States, Japan, England among others have the habit to plan strategically since the birth of a company, in contrast of whom if it perceives in Brazil that until little time was unaware of this new tool of enterprise management, that plans and decides regarding the future of the actions and organizations activities. 
Key-words: Strategical planning, strategical administration, competitiveness
1 INTRODUÇÃO 
	Cada vez mais as empresas estão buscando ferramentas que auxiliam a se manterem no mercado altamente competitivo, que estamos vivenciando, uma das ferramentas encontradas é através do planejamento estratégico, que visa posicionar as organizações no sentido de “onde estamos” e “onde queremos chegar”. Hoje cada vez mais pessoas buscam abrir seu próprio empreendimento, porém segundo dados do SEBRAE, obtidos em uma pesquisa realizada em nível nacional, no ano de 2004, aproximadamente 40% das micro e pequenas empresas sobrevivem após seu quinto ano de existência. Este índice de insucesso, conforme estabelece o SEBRAE, pode estar relacionado à não verificação das condições do mercado, no sentido do estudo de suas oportunidades, bem como à falta de realização de um plano de negócios a ser seguido de acordo com as possibilidades de cada empresa.
	Este fato é um dos fatores importantes de se traçar estratégias antes de abrir qualquer negócio, porém cabe ressaltar que o planejamento é uma ferramenta continua que deve ser utilizado constantemente, visando sua permanência no mercado o planejamento estratégico se tornou o foco da atenção alta administração volta-se para as medidas positivas que uma empresa poderá tomar para enfrentar ameaças e aproveitar as oportunidades encontradas em seu ambiente. 	Empresas de todos os tipos estão chegando à conclusão de que essa atenção sistemática à estratégia é uma atividade muito proveitosa. Empresas pequenas, médias e grandes, distribuidores e fabricantes, bancos e instituições sem finalidade de lucro, todos os tipos de organizações devem decidir os rumos que sejam mais adequados aos seus interesses.
	No Brasil, apesar de muitas empresas já estarem utilizando a metodologia do Planejamento Estratégico, ainda pairam dúvidas sobre o que realmente este vem a ser e como deve ser formulado. A maior dúvida diz respeito a uma acentuada tendência para a utilização dos termos “Planejamento Estratégico” e “Planejamento a Longo Prazo” como se fossem sinônimos. Segundo Igor Ansoff (1990), somente um número reduzido de empresas utiliza o verdadeiro Planejamento Estratégico. A grande maioria das organizações continua empregando as antiquadas técnicas do Planejamento a Longo Prazo, que se baseiam em extrapolação das situações passadas.
	O método de pesquisa escolhido para compor esse estudo foi o qualitativo, sendo que a estratégia de pesquisa escolhida foi à bibliográfica, de acordo com Asti Vera(1976) define que a pesquisa bibliográfica trata-se de um levantamento da bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas científicas, canais de congressos e imprensa escrita. A pesquisa bibliográfica é um método que possibilita o pesquisador a realizar um procedimento reflexivo e critico, além de permitir a descobrir novos fatos ou afirma ou negar os mesmos. 
2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
	
	A divulgação de artigos e matérias referentes a planejamento estratégico desapertam interesse e motivação nos mais diversos líderes. A década de 70 foi o ponto de partida para as divulgações de material sobre o assunto, o que ocasionou em uma idéia de que os gerentes deveriam dedicar mais tempo a ele. Segundo Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000, p. 44) as escolas de planejamento da época sintonizavam a tendência do ensino da administração, mas com procedimentos formais e muitos números. Isso acarretou em uma fase de entusiasmados com planejamento estratégico, que faziam dele o mais importante, mas não paravam para analisar se o resultado esperado estava sendo alcançado.
	Uma pesquisa realizada para a elaboração de um planejamento, envolve tempo, esforço, custos, entre outros, portanto, é fundamental a boa elaboração da mesma, para que os objetivos sejam alcançados. 	Em conformidade com o pensamento de Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000, p. 45) existem etapas para a elaboração de um planejamento estratégico, que são:
O estágio de fixação dos objetivos
O estágio de auditoria externa
O estágio de avaliação da estratégia 
O estágio de operacionalização da estratégia 
	Não existe nenhuma fórmula para que garanta os resultados esperados, porém estudiosos analisam diversas formas de planejar e os estágios citados acima são uma das formas que guiam um bom planejamento.
2.1 O que é um Planejamento Estratégico
	Planejar significa pensar sistematicamente, com método, pensar antes de agir, analisar as possibilidades, as perspectivas, suas vantagens e desvantagens e propor objetivos.
	A palavra estratégia vem do grego strategos que quer dizer chefe do exército, o conjunto de técnicas administrativas chamada de planejamento estratégico tem forte relação com o planejamento das guerras realizados pelos “administradores” do exército: chefes e generais. Fischmann e Almeida (1991, p.15). Após algum tempo a palavra passou a ser associada a jogos, bons jogadores eram chamados estratégicos, pois possuíam uma visão geral do jogo, podendo assim planejar suas jogadas. 	Nos tempos modernos, segundo Motta (1997) o sentido comum da palavra encontrado em dicionários traz a idéia de esperteza e de artimanhas. Com base nesses preceitos, pode-se comparar uma empresa com uma pessoa, e uma empresa que possui planejamento estratégico com uma pessoa esperta.
	Uma empresa segue os mesmos preceitos de um ser humano. Precisa saber quem foi no passado, quem é no presente e quem será no futuro. As pessoas mais bem sucedidas do mundo são capazes de dizer com clareza o que provém que aconteça em suas vidas nos próximos anos, e o mais impressionante é que não são adivinhas e nem possuem bola de cristal. Assim acontece também com as grandes empresas que possuem um planejamento estratégico eficaz, são capazes de compreender as mudanças que acontecem, e encontrar a melhor forma de manter-se no mercado.
	Fazer um planejamento da vida de uma empresa é bem mais complexo do que um planejamento pessoal, pois uma empresa é formada por diversas pessoas que pensam diferente e agem diferente umas das outras. Fazer com que todos incorporem os objetivos da empresa é mais um desafio. Conforme Fischmann e Almeida (1991, p.25) um planejamento estratégico é uma técnica administrativa que analisando o ambiente internoe externo e todos os pontos fortes e fracos da mesma, cria consciência para que seja cumprida a sua missão; e a administração consiga aproveitar as oportunidades e evitar riscos.
	Dentro dessa perspectiva pode-se dizer que o planejamento estratégico faz com que a empresa consiga realmente acompanhar o mercado sem correr riscos, pois, para que isso aconteça é preciso ter conhecimento do meio em que a mesma está inserida, e esse meio é analisado na elaboração do planejamento.
2.1 Para que serve o Planejamento Estratégico
Por Planejamento Estratégico entende-se o processo que consiste na análise sistemática dos pontos fortes e fracos da empresa, e das oportunidades e ameaças do meio ambiente com o intuito de estabelecer objetivos, estratégias e ações que possibilitam um aumento da competitividade da empresa. Planejamento Estratégico consiste também no desenvolvimento de processos, técnicas e atitudes administrativas, as quais proporcionam uma situação viável de avaliar as implicações futuras de decisões presentes. 
O processo de Planejamento Estratégico trata de descobrir as fraquezas dos concorrentes e centrar forças no aproveitamento da situação, porém não se deve esquecer que, quando incitado, o inimigo poderá contra-atacar, deste modo prever os seus movimentos e planejar ações alternativas faz parte do processo. De acordo com Welch & Byrne (2001, p.438) é enfatizado o papel dos concorrentes no processo estratégico. Para eles cinco perguntas dão vida ao Planejamento Estratégico:
1. Qual a posição global detalhada de seu negócio e a de seus concorrentes: participação de mercado, pontos fortes por linha de produto e pontos fortes por região?
2. Que ações seus concorrentes adotaram nos últimos dois anos que mudaram a paisagem competitiva?
3. O que você fez nos últimos dois anos que alterou a paisagem competitiva?
4. O que você mais receia que seus concorrentes façam nos próximos dois anos para alterar a paisagem competitiva?
5. O que você fará nos próximos dois anos para superar quaisquer manobras de seus concorrentes?
Outro ponto a ser apreciado é a relação existente entre o Planejamento Estratégico e a Administração Estratégica. Segundo Wright, Kroll & Parnell (2000, p.24), administração:
[...] é um termo que abrange os estágios iniciais de determinação da missão e os objetivos da organização no contexto de seus ambientes externo e interno. Desse modo, administração estratégica pode ser vista como uma série de passos em que a alta administração deve realizar as tarefas a seguir: analisar oportunidades e ameaças ou limitações existentes no ambiente externo; analisar os pontos fortes e fracos de seu ambiente interno; estabelecer a missão organizacional e os objetivos gerais; formular estratégias (no nível empresarial, no nível de unidades de negócio e no nível funcional) que permitam à organização combinar os pontos fortes e fracos da organização e as oportunidades e ameaças do ambiente; implementar as estratégias; e realizar atividades de controle estratégico para assegurar que os objetivos gerais da organização sejam atingidos.
Contribuindo com o exposto acima no que diz respeito ao pensamento estratégico, no sentido de o mesmo servir como ferramenta para o desenvolvimento organizacional com base em metas fundamentadas em possibilidades futuras e não em um desenho exato de uma situação futura, Bertero (1995, p.25) afirma:
[...] muitos equívocos e frustrações poderão ser evitados se o executivo e o empresário não esperarem da estratégia empresarial o que ela não pode dar, como certezas absolutas numa linguagem de ciência exata. Mas muito proveito poderá ser obtido se for decidido pensar estrategicamente, delineando gradualmente o futuro e ir preparando a empresa para enfrentá-lo através de qualificações, recursos e competências adequadas à realidade que no futuro se concretizará.
	Como objetivos do Planejamento Estratégico pode-se elencar vários:
	1) Aumentar a competitividade da organização;
	2) Criar e manter potenciais de competitividade em áreas em que a empresa atua;
	3) Diminuir riscos de tomar uma decisão errada;
	4) Pensar no futuro para prever o futuro;
	5) Integrar decisões isoladas em um plano;
	6) Fortalecer os pontos fortes e eliminar os pontos fracos da organização;
	7) Diminuir a influência dos concorrentes no mercado.
É impossível imaginar o processo de Planejamento Estratégico sem o entendimento da organização como um todo. A organização é dividida em tarefas, departamentos ou seções para efeitos operacionais, no entanto, quando se estuda o rumo estratégico de uma empresa, não se pode dividi-la em compartimentos para depois então juntar tudo. Deve-se, sim, estudá-la como um todo, e não em partes. Neste sentido, Kotler (2000, p.86) afirma que: “O objetivo do planejamento estratégico é dar forma aos negócios e produtos de uma empresa, de modo que eles possibilitem os lucros e o crescimento almejado”.
O processo de planejamento estratégico envolve alguns conceitos básicos, por meio dos quais as empresas empreendem uma pesquisa sobre o futuro e formula suas estratégias. No entanto, vale lembrar que entre eles, alguns possuem definições ambíguas. 
2.3 Vantagens do Planejamento Estratégico
	
	A competitividade crescente, o aumento de exigências dos consumidores, entre outros fatores, fez com que o planejamento estratégico com o passar dos anos se tornasse nas organizações uma ferramenta administrativa, empresas de grande porte possuem recursos suficientes para decisões imediatas e concretas, porém as pequenas e médias empresas ao mesmo tempo em que mais geram empregos, são também as mais afetadas pelas alterações do mercado.
	Uma importante condição para a sobrevivência das pequenas e micro empresas é a clareza de seus objetivos e os caminhos a serem seguidos para alcançá-lo, o planejamento estratégico é fundamental para que isso acorra. 	Segundo Fischmann e Almeida (1991, p.45) as atividades de um plano estratégico variam conforme o tipo e o tamanho da organização. Nas organizações maiores as atividades são mais subdivididas, pois as pessoas têm uma especialização maior em razão da divisão das funções. Em função disso, nas empresas pequenas o planejamento torna-se mais fácil de ser incorporado pelos membros, pois o número de colaboradores é menor, fazendo com que os objetivos sejam de fácil transmissão. A maioria das empresas brasileiras é de pequeno e médio porte, o que ocasiona uma maior concorrência, e a necessidade de um planejamento. Contando com recursos escassos essa é a forma de investir o que é cabível para alcançar o retorno esperado.
3 PASSOS PARA ELABORAR UM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 
	
	O planejamento estratégico é um processo amplo que pode abranger todos os setores de uma empresa. Segundo Certo (2005, p. 149) o planejamento ajuda os gestores a perceberem a melhor forma para que as metas organizacionais sejam cumpridas, em vista disso torna-se um processo de longo alcance que se estende de três a cinco anos. Em outras palavras, ele demonstra o que a empresa deve fazer para obter sucesso nesse tempo. 	Em meio a esses fatores os gestores precisam ter cuidado para que o investimento, que é o planejamento, não se torne um custo, ou seja, comprometer apenas recursos com planejamento que possam ser previstos. Para o trânsito dessas questões é usado o gerenciamento estratégico: um processo que assegura que uma organização está usando o meio correto para alcançar seus objetivos.
	Conforme Certo (2005, p. 150) o processo e gerenciamento estratégico é constituído de cinco etapas:
Etapa 1 - Análise ambiental: uma análise do ambiente organizacional onde é possível verificar o meio em que a empresa se encontra e quais as influências ela sofre tanto no meio externo quanto interno. A análise ambiental engloba o exame de três ambientes:
Geral: a parte externa da empresa, que reúne os componentes econômicos, sociais, políticos, jurídicos e tecnológicos.
Operacional:componentes externos que possuem fatores que influenciam diretamente na administração da empresa, como clientes, concorrência, mão-de-obra, fornecedores, implicações internacionais.
Interno: implicações imediatas no gerenciamento, mais especificamente, planejamento, organização, influências e controle dentro da empresa.
Etapa 2 – Estabelecimento da direção organizacional: Após a análise ambiental os gestores podem identificar que caminho a empresa deve seguir, pra isso contam com dois fatores:
Determinação da missão organizacional: a razão de ser da empresa, somente sabendo essa razão a administração poderá focar as pessoas para que os objetivos sejam alcançados. 
Objetivos: é o alvo da empresa, aquilo que ela pretende alcançar.
Etapa 3 - Formulação da estratégia: A forma que a empresa vai utilizar para alcançar seus objetivos, essa formulação ocorrerá após ter sido realizada a análise ambiental e a criação da missão e objetivos, pois é preciso saber onde se quer chegar, para assim formular as estratégias de como chegar. As ferramentas mais utilizadas para a criação de estratégias são:
Análise das questões fundamentais: responder quatro questões básicas: Quais as finalidade e objetivos da organização? Para onde a organização está se dirigindo? Em que tipo de ambiente a organização insere-se atualmente? O que pode ser feito para melhor alcançar os objetivos organizacionais no futuro?
Análise SWOT: Uma ferramenta que analisa os pontos forte e fracos da empresa para que a partir dessa análise os gestores possam tomar as decisões cabíveis 
Análise do Porfólio de Negócios: baseia-se na mesma idéia de investimentos financeiros, os seguros devem ser apoiados e os não seguros descartados, então, as atividades organizacionais seguras devem ser apoiadas e as não seguras desestimuladas.
Modelo de Porter para a análise da indústria: Uma das ferramentas mais conhecidas baseia-se no preceito de que para o desenvolvimento de planejamento os gestores devem entender e reagir as forças que determinam o nível de competitividade dentro da indústria.
Etapa 4 – Implementação de estratégias: consiste em colocar as idéias planejadas em ação, para que isso ocorra são necessárias quatro habilidades básicas:
A habilidade de interagir: trata-se de saber lidar com pessoas, gestores que são verdadeiros líderes possuem essa habilidade, ou seja, conseguem entender as frustrações das pessoas e assim colocar a melhor maneira de incorporar todos os colaboradores no mesmo objetivo.
A habilidade de alocação: trata de saber lidar com os recursos operacionais para que as idéias sejam colocadas em prática, ou seja programar tarefas, fazer orçamento de tempo e investimentos , e outros recursos organizacionais.
A habilidade de monitoramento: é a capacidade de perceber se o que foi planejado está sendo cumprido e se eventuais problemas não estão bloqueando o processo.
A habilidade de organizar: é a capacidade de fazer com que problemas, previstos, ou não, sejam resolvidos através de um trabalho em rede.
Etapa 5 – Controle estratégico: Consiste no monitoramento e avaliação do planejamento, o controle é realizado para a comprovação de que todos os passos estão sendo utilizados de forma adequada para que o objetivo seja alcançado. 	O processo de planejamento estratégico é longo e dinâmico. Os passos para um gerenciamento estratégico descritos acima seguem as teorias de Certo (2005), porém, outros pesquisadores demonstram formas diferentes de planejar. O próprio autor mostra outra forma de planejamento: o planejamento tático que é realizado em curto prazo.	Segundo Fischmann e Almeida (1991, p. 34) a seqüência de etapas não é algo rígido, variando tanto entre autores como entre organizações.
4	MODELOS DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA PEQUENAS E 	MÉDIAS EMPRESAS 
O planejamento estratégico é uma ferramenta administrativa que tem por finalidade proporcionar um equilíbrio entre as oportunidades oferecidas pelo ambiente e as capacidades internas da organização. No caso da pequena empresa, um exame minucioso de suas especificidades deve ser empreendido, a fim de adequar suas técnicas a suas necessidades. De acordo com Almeida (2004) a eficácia da teoria de planejamento estratégico quando aplicado às pequenas empresas ocorre em função da adequação dessa técnica às especificidades delas. De acordo com Kotler (1999), o planejamento estratégico do negócio pode ser dividido em etapas, conforme mostra a figura 1.
	FIGURA 1 - O Processo de Planejamento Estratégico do Negócio
Fonte: Kotler (1999)
A partir da visão e missão da empresa pode-se estabelecer ações que serão implementadas, analisadas e acompanhadas visando atingir os objetivos e metas estipuladas. Para isso elabora-se uma estratégia corporativa. O plano de negócios de uma empresa deve contemplar de forma objetiva essa formulação estratégica da empresa. A declaração de visão não estabelece ou expressa fins quantitativos, mas provê motivação, uma direção geral, uma imagem e uma filosofia que guia a empresa. Além de apontar um caminho para o futuro, faz com que se queira chegar lá. Deve representar as maiores esperanças e sonhos da empresa.Para que a declaração de visão cumpra seu papel é fundamental que seja adotada e promovida pela alta gerência da empresa. Dessa forma, o processo de declaração da visão é feito de maneira que todos os níveis da empresa possam colaborar, o que garante uma maior credibilidade à sua declaração.
Embora nos últimos anos tenham surgido diversas publicações sobre as metodologias diferentes à cerca do planejamento estratégico, na concepção de Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000) a grande maioria deles resumem-se na mesma idéia, ou seja, seguem a mesma concepção básica: a divisão do processo em etapas, a articulação de cada uma das listas de verificação e diversas técnicas, formulação de objetivos, orçamentos e planos. Onde tais metodologias são freqüentemente expostas em forma de diagramas, conforme demonstra a figura 2 o diagrama da metodologia proposta por Steiner (1979). 
 
FIGURA 2 – Estrutura e processo do Planejamento Estratégico 
Fonte: Adaptado de STEINER (1979, p. 17).
O plano para planejar é um primeiro passo para que se possa expressar o que os dirigentes esperam do planejamento. Também pode ser chamado de guia ou manual do planejamento. O próximo passo é a análise ou diagnóstico da situação atual. Este passo envolve as quatro atividades que ocorrem simultaneamente à análise PFOA. A denominada base de dados inclui uma avaliação sobre o desempenho passado da organização, sua posição atual e previsões para o futuro.
Em geral a empresa precisa monitorar as forças macro-ambientais (demográficos, econômicos, tecnológicos, políticos, legais, sociais e culturais) e os fatores micro-ambientais importantes (consumidores, concorrentes, canais de distribuição, fornecedores) que afetam sua habilidade de obter lucro. A empresa deve estar preparada para rastrear tendências e desenvolvimentos importantes. Para cada tendência ou desenvolvimento, a administração precisa identificar as oportunidades e as ameaças associadas.
Normalmente os gestores de pequenas e médias empresas, em geral, não planejam e demonstram estarem pouco preocupados com as necessidades de longo prazo (ALMEIDA, 1999). O desconhecimento ou conhecimento parcial da técnica de planejamento por parte deles e,principalmente, a falta de tempo suficiente para se dedicarem a traçar um planejamento são alguns dos motivos que levam os pequenos e médios empresários a não planejarem. Uma coisa é descobrir as oportunidades atraentes do ambiente, outra é possuir as competências necessárias para aproveitar bem essas oportunidades. Assim, é indispensável a avaliação periódica das forças e fraquezas de cada negócio. Não é necessário corrigir todas as fraquezas do negócio nem destacar suas forças. A grande questão é se o negócio deve ficar limitado a essas oportunidades em que possui as forças exigidas ouse devem adquirir forças para explorar outras oportunidades melhores. 
Quando não se tem uma definição clara das metas de um negócio, tanto a longo como em curto prazo, de nada adianta fazer um planejamento estratégico, por mais completo que seja, pois qualquer caminho é idêntico. Então, a principal razão de se escrever as metas e objetivos dos negócios é procurar adequar e orientar o caminho a ser seguido para que a empresa esteja cumprindo sua missão em direção à visão. A principal diferença entre metas e objetivos é que a meta indica intenções gerais da empresa e o caminho básico para chegar ao destino que se deseja. Já os objetivos são as ações específicas mensuráveis que constituem os passos para se atingir as metas. 
É pouco provável que os gestores de pequenas empresas elaborem um planejamento formal e quantificado (LEONE, 1999). Ainda na mesma visão do autor, na maioria do planejamento realizado por esses gestores permanece a mente do dirigente da empresa, ou seja, na informalidade. Outra metodologia que a empresa H. Silva pode adotar entre as inúmeras existentes é a sugerida pelo SEBRAE (2007), que é composta por quatro fases. Embora a primeira etapa seja denominada missão da empresa, ela envolve efetuar a análise externa, análise interna e avaliar a posição estratégica da empresa. A segunda etapa consiste em analisar o negócio, através da analise das potencialidades e fragilidades. A terceira etapa proposta pelo SEBRAE (2007) consiste em analisar a concorrência e montar as estratégias. A implementação e a avaliação compõem a quarta etapa desta metodologia. 
FIGURA 3 – Metodologia Sugerida pelo SEBRAE
Fonte: MIGLIATO, 2004
Percebe-se, assim, que as metodologias utilizadas e sugeridas são muito similares, podendo ser confirmada através da metodologia adotada por Almeida (2001), que afirma que o planejamento estratégico pode ser aplicado às pequenas empresas, desde que as características delas sejam consideradas e que o processo de elaboração estratégica seja simplificado.
A cada atividade realizada, algumas características são formuladas visando enfrentar os aspectos percebidos através do levantamento feito pelas análises internas e externas da empresa. Dessa forma, para Almeida (2001, p.42) “deve-se partir das estratégias para se chegar aos objetivos. As possíveis estratégias elaboradas nesta etapa de diagnóstico são agrupadas e se chega então às grandes estratégias”. Conforme, pode ser apresentado na figura 4. 
 
	FIGURA 4 – Metodologia apresentada por Almeida 
Fonte: ALMEIDA (2001, p.42)
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
	O planejamento estratégico é um processo da administração que vem sendo estudado, principalmente a partir dos anos 70, por grandes especialistas da área. Trazendo diferentes tipos de concepção. Em virtude das turbulências do mercado as organizações estão buscando respostas para atender as exigências atuais e o planejamento estratégico é melhor forma de encontrar essas respostas, pois, mostra o que a empresa representa no cenário em que se encontra, o que pretende ser, e como fazer para tornar-se o que pretende.
	Nas pequenas empresas a boa gestão organizacional é um fator determinante para sua sobrevivência. O presente artigo teve como objetivo mostrar que o planejamento estratégico é uma ferramenta fundamental para o sucesso da organização e que pode ser implantado de forma simples e com baixo investimento nas pequenas e médias empresas.
	A utilização do planejamento nas empresas de pequeno porte ajuda os gestores a prever problemas para contorná-los, assim como, resolver os já existentes, pois para a realização de um planejamento estratégico é realizada uma análise do ambiente em que a empresas se encontra, são estabelecidas às direções da organização, são formuladas, implantadas e controladas estratégias.	O processo de planejamento estratégico faz com que as pessoas envolvidas repensem o caminhar da organização, em termos de missão, vocação e de suas expectativas em torno dela. Esse repensar juntamente com a análise ambiental forneceu, como se viu, base para a finalidade de um planejamento.
	
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 
ANSOFF, Igor. A Nova Estratégia Empresarial. São Paulo: Atlas, 1990.
BERTERO, C. O. Rumos da estratégia empresarial. São Paulo: RAE Light, 1995.
CERTO, Samuel C. Administração estratégica. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
FISCHIMANN, Adalberto A.; ALMEIDA, Martinho I.R. Planejamento estratégico na prática. São Paulo: Atlas, 2001.
JACK Welch e JOHN A. Byrne. Jack definitivo segredos do executivo do século. São Paulo: Alexandria, 2001.
KOTLER, Phillip. Marketing para o século XXI: Como criar, conquistar e dominar mercados . São Paulo: Futura,1999.
KOTLER, Phillip. Administração de marketing. São Paulo: Prentice Hall,2000.
LEONE, N. M. C. P. G. (1999). As especificidades das pequenas e médias empresas.Revista de Administração de Empresas.
MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári da estratégia. Porto Alegre: Bookman, 2000.
MOTTA PR. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. Rio de Janeiro: Record, 1997.
STEINER, George A. Strategic Planning: What Every Manager Must Know. New York: Free Press, 1979.
VERA, Armando Asti. Metodologia da pesquisa científica. Porto Alegre: Globo, 1976.
WRIGHT,P.; KROLL,M.J.; PARNELL,J. Administração estratégica: conceitos. São Paulo: Atlas,2000.
http://www.sebrae.com.br/, acessado em 25/11/2007.
�	 Trabalho apresentado na Disciplina de TCC do Curso de Administração Linha de Formação Específica em Comércio Exterior da Faculdade Metodista de Santa Maria – FAMES 
�	 Acadêmica – Autora 
�	 Professor Orientador

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