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das A Gabarito utoatividades ASSESSORIA E CONSULTORIA NAS INSTITUIÇÕES E PROJETOS SOCIAIS Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040 Bairro Benedito - CEP 89130-000 I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000 Elaboração: Revisão, Diagramação e Produção: Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 2018 Prof.ª Vera Lúcia Hoffmann Pieritz 3UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A S S E S S O R I A E C O N S U L T O R I A N A S I N S T I T U I Ç Õ E S E P R O J E T O S S O C I A I S GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE ASSESSORIA E CONSULTORIA NAS INSTITUIÇÕES E PROJETOS SOCIAIS Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040 Bairro Benedito - CEP 89130-000 I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000 Elaboração: Revisão, Diagramação e Produção: Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 2018 A palavra “organizar” deriva do termo “órgão”, e é aparentada com o termo “organismo”. Organizar é, pois, fazer de qualquer coisa uma entidade que se assemelhe a um organismo, e como ele funciona. Temos, pois, que definir, primeiro, em que consiste um organismo. O termo é biológico, e aplica-se àqueles entes vivos em que se dá determinada complexidade de estrutura, e uma concomitante complexidade de funções. Um organismo vital complexo formou-se no decurso do que se chama “evolução”, pelo que os biólogos denominam “diferenciação”, isto é, a formação – lenta e confusa no tempo, definida nos seus resultados últimos – de órgãos especiais, cada um para uma função especial, e concorrendo todos, cada um dentro de sua função, para a manutenção da vida do organismo em seu conjunto. Organização como Organismo Vivo UNIDADE 1 TÓPICO 1 Questão única: 4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A S S E S S O R I A E C O N S U L T O R I A N A S I N S T I T U I Ç Õ E S E P R O J E T O S S O C I A I S Quanto mais alto o organismo na escala evolutiva, mais complexos os seus órgãos, mais diferenciados; e, quanto mais diferenciados esses órgãos, menos capaz é cada um deles de exercer a função que compete ao outro. O fígado, órgão definido do organismo, não pode substituir o baço nas suas funções. O pulmão não pode substituir o estômago, nem o estômago o pulmão. Nos entes vivos inferiores, e identificados, a mesma estrutura faz as funções do estômago e do pulmão; ou, em melhores palavras, por não haver ainda estômago, nem pulmão, as funções, que mais tarde competirão a estes, encontram-se, naquele estado rudimentar da vida, concentradas indefinidamente numa só substância. Um organismo é, pois, uma entidade viva em que diferentes tipos de funções são desempenhados por órgãos diferentes, incapazes de se substituírem entre si, e concorrendo todos, na sua interação à ação conjunta, para a manutenção e defesa da vida do conjunto do organismo, ou do organismo como conjunto. Há, pois, que ter presente, em toda organização, três princípios fundamentais: a) o conjunto deve ser dividido no número de elementos, ou órgãos, que é preciso, nem mais nem menos, que esses; b) cada elemento, ou órgão, do conjunto tem que ter uma função absolutamente distinta da de qualquer outro elemento, e relacionada com a função desse outro apenas pela circunstância do comum concurso para o fundamento do conjunto; c) dentro de cada elemento ou órgão do conjunto se observará a mesma distinção de funções que se estabeleceu para o próprio conjunto, visto que cada elemento ou órgão, por distinto e diferenciado, é o conjunto em si mesmo. FONTE: Pessoa (apud DIAS, Reinaldo. Sociologia das organizações. São Paulo: Atlas, 2008. p. 38-39) A partir destas informações, redija um texto dissertativo de no mínimo 20 linhas, sobre as organizações. Em seu texto, aborde os seguintes aspectos: a) As organizações, suas principais características; b) Os principais tipos de organizações. R.: Resposta pessoal do(a) acadêmico(a). TÓPICO 2 Questão única: Prezado(a) acadêmico(a), após a leitura e estudo deste tópico, elenque, na tabela a seguir, as principais características de cada modo de gestão, principalmente seus pontos positivos. Padrão de resposta: 5UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A S S E S S O R I A E C O N S U L T O R I A N A S I N S T I T U I Ç Õ E S E P R O J E T O S S O C I A I S MODO DE GESTÃO CARACTERÍSTICAS PONTOS POSITIVOS COGESTÃO G e s t ã o e m s o c i e d a d e , administração em comum e compartilhada. G e s t ã o c o m p a r t i l h a d a envolvendo parceiros externos e toda equipe interna da organização. Trata-se de um processo gerencial no qual todos os integrantes de uma organização ou instituição fazem parte dos processos de tomada de decisões. A decisão é coletiva e não individual, por segmento, setor ou direção. É um MODO DE ADMINISTRAR que inclui o PENSAR E O FAZER COLETIVO. Os gestores orientam-se por metas que são apresentadas como propos tas para os colegiados. Podem participar desta cogestão outras organizações afins, isto de acordo com os interesses e projetos a serem desenvolvidos pela organização. As decisões são democráticas. AUTOGESTÃO Gestão multidimensional G e s t ã o d e m o c r á t i c a e participativa. Não existe empregado e patrão, ninguém manda mais do que o outro e todos têm espaço e oportunidade de dizer o que pensam e o que querem. Não existe exploração da mão de obra e hierarquia. Transparência de informação. Todos os integrantes do grupo têm voz e vez ativa em todos os processos da organização. TÓPICO 3 Questão única: Prezado(a) acadêmico(a), pesquise em seu município e na sua região que tipos de cooperativas existem, pontuando no quadro abaixo a quantidade e qual atividade estão realizando. TIPO DE COOPERATIVA QUANTIDADE RAMO DE ATUAÇÃO Cooperativas agropecuárias Cooperativas de consumo Cooperativas de crédito Cooperativas educacionais 6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A S S E S S O R I A E C O N S U L T O R I A N A S I N S T I T U I Ç Õ E S E P R O J E T O S S O C I A I S Cooperativas de habitação Cooperativas de mineração Cooperativas de produção Cooperativas de saúde Cooperativas de trabalho R.: Resposta pessoal do acadêmico. TÓPICO 3 Questão única: A interrogação sobre as razões da existência de uma cooperativa pode parecer elementar, entretanto, está sempre presente, principalmente naqueles setores que não estão acostumados em praticar esse tipo de associativismo. Para quem convive com o sistema há muitos anos, certamente tem inúmeras razões para defender essas entidades, especialmente se for portador de boas intenções e vontade de resolver os problemas de todos que fazem parte de um segmento econômico ou social, sempre com o esforço de cada um. Os exemplos de avanços do ser humano em uma comunidade após o ingresso em uma cooperativa sólida e autêntica são palpáveis e podem ser medidos não apenas em números estatísticos, mas também, com o progresso individual e familiar. POR QUE COOPERATIVA? 7UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A S S E S S O R I A E C O N S U L T O R I A N A S I N S T I T U I Ç Õ E S E P R O J E T O S S O C I A I S Infelizmente, ainda temos pessoas que não entendem ou não querem entender a importância do sistema cooperativo. Existem pessoas comuns, bem como, líderes, políticos e autoridades que poucose esforçam para saber a fundo do trabalho e dos benefícios que uma cooperativa traz aos seus associados e ao meio em que vivem. De outra parte, como em qualquer setor, também nos meios cooperativistas existem os oportunistas, que se utilizam da forma jurídica de uma cooperativa para buscar proveitos próprios e particulares. A tão defendida autogestão no cooperativismo conquistada com a Constituição Federal de 1988 trouxe grandes avanços com o fim do controle governamental, mas também oportunizou que pessoas com espírito excessivamente monetarista organizem um tipo de cooperativa, chamada de "fachada”, isto é, usam do nome e os benefícios que a Lei faculta para angariar lucros individuais, e o que é pior, muitas vezes envolvendo o nome de outros inocentes que nem sabem que fazem parte de tais cooperativas. Ignoram os princípios do cooperativismo e a ética comercial e as exigências tributárias. São os vícios da ganância e da esperteza que acabam prejudicando um sistema como um todo, onde verdadeiras cooperativas existem para resolver problemas comuns de um segmento ou de uma comunidade. Na passagem de mais um Dia Internacional do Cooperativismo, talvez seja o momento para reflexão sobre essa forma de união. Aqueles que desconhecem, que procurem se inteirar melhor de qual efetivamente é o objetivo de uma cooperativa. Aqueles que decidem aderir à cooperativa pensando unicamente em seu proveito próprio, que revejam sua postura e lembrem de que quem entrar numa sociedade somente pensando em explorá-la, mais dia, menos dia, acaba eliminando-a do processo, matando a galinha dos ovos de ouro. Às autoridades e políticos que sob pressão ou definição condenam ou ignoram o cooperativismo, que sejam iluminados para olhar de outra forma esse sistema. O cooperativismo é uma forma jurídica séria, que estimula a inclusão social, distribui renda, pratica a democracia, defende a honestidade e age com responsabilidade. Se forem observados esses princípios, além daqueles universais pregados em todas as partes do mundo, com certeza ninguém será prejudicado, e só trará benefícios àqueles que pertencem e onde a cooperativa atua. Pense nisso. FONTE: RAMOS, Ivan. Por que cooperativa? EASYCOOP – cooperativismo em revista. Disponível em: <http://www.cooperativas.org.br/cooperativismo/artigos/artigo. asp?id=302>. Acesso em: 15 jan. 2016. A partir destas informações, redija um texto dissertativo de no mínimo 20 linhas, sobre o cooperativismo. Em seu texto, aborde os seguintes aspectos: • O significado do cooperativismo. • Princípios cooperativistas. • Os ramos do cooperativismo. R.: Resposta pessoal do acadêmico. 8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A S S E S S O R I A E C O N S U L T O R I A N A S I N S T I T U I Ç Õ E S E P R O J E T O S S O C I A I S TÓPICO 4 1 Prezado(a) acadêmico(a), pesquise em seu município e na sua região que tipos de associações existem, pontuando pelo menos seis associações no quadro abaixo e qual atividade estão realizando. ASSOCIAÇÃO RAMO DE ATUAÇÃO R.: Resposta pessoal do acadêmico. 2 Escolha três dentre os princípios que regem o associativismo e explique cada princípio selecionado. PRIMEIRO PRINCÍPIO: __________________________________________ JUSTIFIQUE: ________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ _____________________________________________________________ SEGUNDO PRINCÍPIO: __________________________________________ JUSTIFIQUE: ________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ _____________________________________________________________ TERCEIRO PRINCÍPIO: __________________________________________ JUSTIFIQUE: ________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ 9UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A S S E S S O R I A E C O N S U L T O R I A N A S I N S T I T U I Ç Õ E S E P R O J E T O S S O C I A I S ____________________________________________________________ _____________________________________________________________ R.: Alguns dos princípios do associativismo estudados foram: liberdade, democracia, solidariedade. 3 Segundo o artigo 54 do Código Civil Brasileiro, pontue quais são os elementos que devem conter na constituição de uma associação. R.: Art. 54. Sob pena de nulidade, o estatuto das associações conterá: I - a denominação, os fins e a sede da associação; II - os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados; III - os direitos e deveres dos associados; IV - as fontes de recursos para sua manutenção; V - o modo de constituição e funcionamento dos órgãos deliberativos e administrativos; V – o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos; (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005) VI - as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução. VII – a forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas. (Incluído pela Lei nº 11.127, de 2005) FONTE: BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm>. Acesso em: 24 ago. 2016. TÓPICO 4 1 Uma organização associativista vem, ao longo da história da humanidade, juntando pessoas em prol de objetivos comuns, para assim defender coletivamente seus interesses individuais e coletivos. Por conseguinte, assinale a alternativa que apresente pelo menos dois princípios que norteiam uma associação. a) ( ) Vida coletiva e isolamento. b) (x) Cooperação e cidadania. c) ( ) Solidariedade e desumanização. d) ( ) Generosidade e dependência. 10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A S S E S S O R I A E C O N S U L T O R I A N A S I N S T I T U I Ç Õ E S E P R O J E T O S S O C I A I S 2 Todo empreendimento associativista necessita de uma boa gestão para poder continuar sobrevivendo no mercado e assim surtir seus efeitos almejados. Assim, a gestão da associação visa única e exclusivamente à satisfação direta das necessidades dos associados. Portanto, classifique V para as sentenças verdadeiras que apresentem características de uma associação e F para as falsas: ( ) A eventual lucratividade é revertida a seus associados. ( ) Em uma associação os associados possuem o direito do voto, voz e vez em todo o processo de tomada de decisão. ( ) Uma associação possui a conotação de utilidade pública. ( ) É uma sociedade de pessoas sem fins lucrativos. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: a) ( ) F – V – F – V. b) ( ) V – F – F – V. c) ( ) V – F – V – F. d) (x) V – V – V – V. UNIDADE 2 TÓPICO 1 Questão única: Prezado acadêmico, pesquise mais exemplos de serviços de assessoria, apresentando seus conceitos e características. Elabore um cartaz com estas informações para apresentar a seus colegas no seu próximo encontro presencial e deixe afixado no mural de sua sala de aula, para que todos possam aprender com a sua pesquisa. R.: Atividade de cunho pessoal. TÓPICO 1 1 A importância do assessoramentonos mais diversos tipos de instituições é preeminente, principalmente em órgãos e instituições públicas, que são grandes empregadores de serviços do assistente social, pois é fundamental que estes se mantenham atualizados pelas boas práticas profissionais. Analisando os quatro eixos voltados à 11UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A S S E S S O R I A E C O N S U L T O R I A N A S I N S T I T U I Ç Õ E S E P R O J E T O S S O C I A I S prática de assessoria, relacione a coluna “A” com a “B”, usando o seguinte código que represente as características conceituais das terminologias expostas na coluna “A”: Coluna “A” Coluna “B” I) ASSESSORAMENTO II) ASSESSORAXE III) ASSESSORÍSTICA IV) ASSESSORAB ( ) Assessoria aberta – interdisciplinar, multidisciplinar, pluridisciplinar e transdisciplinar. ( ) Assessoria ao trabalho intelectual. ( ) Assessoria Operacional – Técnica e Tática. ( ) Assessoria Executiva ou Assessoria de Gestão. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA da Coluna “B” em relação aos termos da coluna “A”: a) ( ) II – III – I – IV. b) ( ) I – IV – III – II. c) (x) IV – III– I – II. d) ( ) III – II – IV – I. 2 As instituições de hoje vivem em constante mudança e necessitam estar modernizando constantemente as suas formas de trabalho. Leis, procedimentos operacionais, novas atribuições, são alguns dos pontos trabalhados pelos assessores nas instituições. Assim, analise as assertivas a seguir em relação ao porquê de as instituições contratarem uma assessoria: I – Para que forneçam conhecimentos técnicos específicos sobre um tema para a instituição. II – Quando precisam de ajuda intensiva e temporária. III – Para obter um ponto de vista independente e imparcial. IV – Quando há necessidade de um especialista. Após a análise das assertivas acima, assinale a alternativa CORRETA: a) ( ) Somente as afirmativas I e IV estão corretas. b) ( ) Somente a afirmativa IV está correta. c) ( ) Somente as afirmativas II e IV estão corretas. d) (x) Todas as afirmativas estão corretas. 12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A S S E S S O R I A E C O N S U L T O R I A N A S I N S T I T U I Ç Õ E S E P R O J E T O S S O C I A I S TÓPICO 2 Questão única: Pare um pouco agora e reflita sobre o conceito de consultoria. Aproveite e escreva nas linhas abaixo o que você entendeu deste conceito, e identifique as principais características de um processo de consultoria institucional. R.: A resposta é pessoal e subjetiva, mas deve apresentar que a consultoria é um processo interativo e sequencial, pois o consultor é um agente de mudanças, interno e externo, e que possui uma responsabilidade de auxiliar os gestores institucionais nos processos de tomada de decisões. TÓPICO 2 Questão única: Agora que você já está familiarizado com o que um consultor precisa para ser um bom profissional, volte para a autoatividade anterior e faça uma revisão, complementando abaixo com as características fundamentais que um bom consultor precisa ter. R.: A resposta é pessoal e subjetiva, mas deve apresentar que a consultoria é um processo interativo e sequencial, pois o consultor é um agente de mudanças, interno e externo, e que possui uma responsabilidade de auxiliar os gestores institucionais nos processos de tomada de decisões. Além destes elementos, o consultor deve ter em seu comportamento uma boa interatividade, ser proativo, ter uma boa racionalidade, valores consolidados e comprometimento profissional. Também deverá ter habilidades técnicas e interpessoais, além de ter sustentação conceitual e prática sobre os assuntos trabalhados e sob sua especialidade profissional. Também deve ter raciocínio lógico, inteligência empresarial e saber tratar e analisar as informações. Outra questão que um consultor deve saber é administrar seu tempo e possuir uma boa qualificação profissional, com boa experiência e diferenciais profissionais. TÓPICO 2 Questão única: Este tema de consultoria é mesmo abrangente, mas sempre vemos dúvidas surgirem pelos gestores de instituições e empresas de pequeno porte. Consultoria também pode ser uma boa para estas empresas? 13UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A S S E S S O R I A E C O N S U L T O R I A N A S I N S T I T U I Ç Õ E S E P R O J E T O S S O C I A I S Segundo Crocco e Guttmann (2010, p. 7), muitos se perguntam: “afinal, quem precisa de consultores? A resposta poderá ser outra pergunta, como: quem não precisa de consultores?” Consultoria traz benefícios a qualquer porte de empresa, micro, pequena, média ou grande empresa pode se beneficiar de uma boa consultoria. Descreva quais pontos uma consultoria pode ajudar uma micro ou pequena empresa, e depois discuta com seus colegas de aula para troca de experiências sobre este tema tão importante para o Brasil. R.: Aqui a resposta é bem subjetiva, onde o acadêmico colocará seu juízo de valor, respondendo sim ou não e justificando sua resposta, em que deverá expor se a consultoria é boa também para as empresas de pequeno porte. TÓPICO 2 A situação macro e microeconômica e os vieses políticos, bem como as mudanças que ocorrem constantemente nos ambientes das instituições, geram muitas necessidades de melhorias nestas instituições, bem como melhorias em seus procedimentos de trabalho infligidos por necessidades do mercado, ou por imposições legais. Não importa o motivo, mas as mudanças institucionais são constantes. Descreva quais são os principais motivos para uma instituição contratar uma consultoria, justificando-os. Resposta: São vários os motivos que podem levar uma instituição privada, pública ou do terceiro setor a contratar uma consultoria para lhe ajudar a solucionar um problema que tenha, e os principais são: a) Necessidade de maior conhecimento: são muitos os fatores relacionados a conhecimentos necessários em uma instituição, que podem ser desde conhecimentos técnicos operacionais, como trabalhar determinado procedimento instituído devido a uma legislação nova na assistência social, como também podemos ter a situação de treinamento de uma nova assistente social em um novo programa de computador instalado pela instituição, ou ainda, a ajuda sobre determinada condição legal das questões relacionadas à família, Minha Casa Minha Vida, ou qualquer outro programa da assistência. b) Falta de tempo: contrata-se um consultor para desenvolver determinado recurso necessário à instituição, mas que seus funcionários estão sem tempo para desenvolver. Esta situação é mais comum do que imaginamos, pois muitas instituições trabalham com um mínimo de funcionários e é comum 14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A S S E S S O R I A E C O N S U L T O R I A N A S I N S T I T U I Ç Õ E S E P R O J E T O S S O C I A I S ocorrer necessidade de uma ajuda externa. c) Política institucional: muitas situações exigem uma pessoa externa, isenta, para que possa analisar e apresentar soluções a determinados problemas institucionais, então precisamos contratar um consultor para ser observador externo imparcial; solicitar a um terceiro para patrocinar trabalhos que possam ter por base determinadas argumentações na cúpula da empresa, os líderes muitas vezes precisam solicitar uma segunda opinião sobre algum tópico importante, para evitar ou solucionar conflitos, ou em situações mais críticas, ajudar a evitar ou conseguir ferramentas para gerenciar uma séria crise; entre outras. TÓPICO 3 Questão única: Prezado acadêmico, leia o texto a seguir: “PROJETOSSOCIAIS X MERCADO DE TRABALHO: INTENÇÕES, FATOS, MITOS E REALIDADE” Mesmo uma boa intenção precisa ser provida de conhecimento. Muitos projetos sociais, sejam da área pública ou do 3º setor, sempre têm boas intenções. Entretanto, a boa intenção é bloqueada quando se esbarra no fato de não existir um processo seletivo eficiente, tanto para os profissionais quanto para os beneficiários. Existem vários projetos sociais que beneficiam jovens e adultos em situação de exclusão social. Geralmente estes projetos são muito bons, mas não alcançam quase nunca seus objetivos (pelo menos os que são apresentados publicamente, seja a inclusão, a empregabilidade, o empreendedorismo, entre outros). Isso porque, na maioria das vezes, mesmo com bons profissionais, há um alto índice de beneficiários não preparados para o conhecimento oferecido, não se trata de má vontade, falta de empenho ou de querer crescer e melhorar, mas é importante termos em mente que o ser humano tem um processo evolutivo natural, que deve ser respeitado. 15UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A S S E S S O R I A E C O N S U L T O R I A N A S I N S T I T U I Ç Õ E S E P R O J E T O S S O C I A I S Fato é que há uma preocupação com relação aos resultados, mas o número de concluintes não é sinal de sucesso. A intenção é empregar estes participantes, mas não deixa de ser mito se não percebermos o que o mercado de trabalho quer e precisa. Mito é acreditar que se está “fazendo o bem”, realidade é a decepção de quem acreditou, confiou e teve esperanças de melhorar de vida, de crescer. O mercado exige cada dia mais qualificação, habilidades e atitudes de seus profissionais, mas, infelizmente, os projetos sociais que visam requalificar ou qualificar pessoas para o trabalho não priorizam aqueles que realmente teriam alguma chance de ingresso. Assim, nos parece que muitos destes projetos são apenas manobra política para manipular a “massa” que não possui criticidade suficiente, nem consegue associar, analisar ou correlacionar as “boas ideias” (projetos) com as necessidades mercadológicas, o que ainda fica mais comprometido pela “carência” que temos de uma educação de base e profissional adequada e não valorizada. Tudo isso, independente de classe social; muitas pessoas querem e acreditam ter boas ideias, ações e projetos, mas, infelizmente, têm apenas boa vontade, mas não a amplitude de conhecimento tão necessária para suprir os interesses do mercado de trabalho. Exemplos claros podem ser verificados nos projetos Frente de Trabalho, Programa Profissão ou Capacitação Solidária, todos privilegiam pessoas de baixa renda, com certo número de pessoas na família, com baixa instrução, mas que têm como um de seus objetivos principais a empregabilidade. Como podemos fazer estas pessoas acreditarem que terão novamente emprego, se a maioria delas não tem nem grau de escolaridade suficiente para as exigências do mercado? O papel do educador neste caso fica restrito, muitas vezes, a incentivar os beneficiários sobre a necessidade de se retomar os estudos. Ótimo, muito bom. Um dos papéis de um educador social é justamente este. Mas será que é justificável gastar milhares de reais com projetos que estão fadados a não ter seus objetivos atingidos? Não por vontade profissional, mas talvez, por vontade política. Talvez fosse essencial se pensar em alternativas que focassem a resolução das causas do desemprego, como a falta de escolaridade suficiente, de maturidade ou mesmo de habilidades, como ter autonomia e ser capaz de analisar e resolver problemas. “Fazer o bem” sempre compensa, mas precisamos ter claros os objetivos, queremos dar o peixe ou ensinar a pescar? Se a resposta for pescar, será preciso que o projeto seja embasado em conhecimento, seja fato e capaz de se tornar realidade. Para isso, é imprescindível que os objetivos sejam focados, para não existir desperdício de verba, de tempo e, principalmente, desmotivação dos envolvidos, sejam eles profissionais ou participantes. E nunca se esquecer do mais importante: o pior de todos os ladrões é aquele que rouba a esperança das pessoas. FONTE: ALVES. Patrícia Regina. Projetos sociais x mercado de trabalho: intenções, fatos, mitos e realidade. Disponível em: <http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_ colunas/coluna_livre/id290804.htm>. Acesso em: 17 nov. 2009. 16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A S S E S S O R I A E C O N S U L T O R I A N A S I N S T I T U I Ç Õ E S E P R O J E T O S S O C I A I S A partir destas informações, redija um texto dissertativo de no mínimo 20 linhas, sobre a ação dos assessores e consultores nos projetos sociais. Em seu texto, aborde os seguintes aspectos: a) As atribuições e competências de um assessor e de um consultor nos projetos sociais. b) Demonstrar as diferenças entre as ações do assessor e do consultor na prestação de serviços nos projetos sociais. c) A função social dos projetos sociais. R.: Atividade de cunho pessoal. TÓPICO 4 1 A profissão de assistente social tem adquirido importância monumental nos últimos anos em âmbito nacional, principalmente devido aos diversos programas federais, estaduais e municipais relacionados ao bem-estar geral da população, principalmente dos menos favorecidos. Analisando as assertivas apresentadas a seguir, assinale a alternativa que apresente somente competências da atividade do assistente social. a) ( ) Prestar assessoria e consultoria somente a instituições privadas, orientando-as a se beneficiar de brechas da lei geral da União. b) (x) Elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta; empresas; entidades e organizações e encaminhar providências e prestar orientação social para indivíduos, grupos e a população em geral. c) ( ) Elaborar, implementar, executar e avaliar políticas antissociais junto a órgãos do Senado Nacional e encaminhar providências e prestar assistencialismo social para indivíduos, grupos e a população em geral. d) ( ) Realizar estudos socioeconômicos para fins de benefícios próprios e serviços sociais com órgãos de administração pública direta e distorcida, para obter o máximo de proveito pessoal. 2 O campo da ética profissional tem se mostrado uma das áreas mais importantes para o perfil do assistente social, pois ela é fundamental como norteadora dos trabalhos desse profissional. Portanto, classifique V para as sentenças verdadeiras que apresentem características éticas ao profissional e F para as falsas. 17UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A S S E S S O R I A E C O N S U L T O R I A N A S I N S T I T U I Ç Õ E S E P R O J E T O S S O C I A I S ( ) O projeto ético-político da profissão está calcado na garantia do acesso aos direitos fundamentais; no respeito à individualidade e à liberdade; na justiça e igualdade social. ( ) Os assistentes sociais reafirmam o compromisso ético-político da profissão com os direitos e interesses dos usuários e na defesa da qualidade dos serviços prestados, em contraposição à herança conservadora de um passado paternalista e de caráter filantrópico. ( ) A intencionalidade ética está diretamente ligada à visão de homem e mundo que temos. Está ligada à teoria que escolhemos para compreender a realidade na qual estamos debruçados. E é a partir desta mesma intencionalidade que estaremos elegendo o instrumental de ação para intervir na transformação desta realidade. ( ) A ética profissional está intimamente relacionada a desmandos profissionais e políticos, fazendo com que o assistente social semprepense em atingir os seus objetivos, não importando os caminhos a serem tomados por ele. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: a) ( ) F – V – F – V. b) ( ) V – F – F – V. c) ( ) V – F – V – F. d) (x) V – V – V – F. UNIDADE 3 TÓPICO 1 Questão única: Vamos aproveitar, então, para ampliar a sua compreensão sobre o assunto, fazendo uma redação com o tema: A base para execução de uma avaliação. Bom trabalho! Sugerimos debater esta redação em sala, para consolidar este conhecimento. R.: Nesta atividade o acadêmico deverá escrever uma redação, que poderá ser socializada no encontro presencial. 18 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A S S E S S O R I A E C O N S U L T O R I A N A S I N S T I T U I Ç Õ E S E P R O J E T O S S O C I A I S TÓPICO 1 Questão única: Como dica de aprendizado para este tópico, sugerimos que você, acadêmico, faça uma pesquisa na internet sobre alguma avaliação de projeto ou programa social, e busque estudá-lo, para confrontá-lo com a teoria estudada, e verificar a conclusão a que chegaram os avaliadores. R.: Atividade individual do acadêmico. TÓPICO 1 1 Precisamos enfocar as avaliações no atingimento de resultados sociais ao público-alvo das políticas públicas, a população necessitada, e só secundariamente as questões políticas do governo, pois precisamos nos focar nos resultados efetivos, e não em mascaramentos de informações para parecer “bonito” para os interesses políticos dos mandatários. Com base nesse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas: I) As políticas públicas são feitas para a população e precisam ser desenvolvidas visando trazer resultados a ela. PORQUE II) Buscam melhorias à população em geral, e estes reais resultados é o que a avaliação precisa mostrar. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. a) (x) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. b) ( ) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II não é uma justificativa correta da I. c) ( ) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. d) ( ) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 19UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A S S E S S O R I A E C O N S U L T O R I A N A S I N S T I T U I Ç Õ E S E P R O J E T O S S O C I A I S 2 As políticas públicas são relevantes para a evolução de um país, onde o seu correto encaminhamento, planejamento e execução deve permitir a evolução das camadas menos favorecidas da população. Assim, analise as assertivas a seguir sobre avaliação das políticas públicas: I – A avaliação pode ser tipificada conforme o seu período de realização, podendo ser classificada como avaliação ex ante e avaliação ex post. II – As avaliações empíricas são subjetivas, logo ficarão associadas à subjetividade e interesses do avaliador. III – Por melhores que sejam as ferramentas de avaliação de um programa governamental, precisamos de pessoas éticas e morais utilizando-as. IV – A ética é algo subjetivo, e por isto não é fundamental em um processo de avaliação de políticas públicas. V – As avaliações de programas e projetos sociais são meramente entes figurativos que são executados por necessidade de lei, mas não têm nenhuma utilidade prática para as instituições, governantes e população em geral. Após a análise das assertivas acima, assinale a alternativa CORRETA: a) ( ) As afirmativas I e IV estão corretas. b) ( ) Somente a afirmativa IV está correta. c) ( ) As afirmativas II, IV e V estão corretas. d) (x) As afirmativas I, II e III estão corretas. TÓPICO 2 1 Precisamos enfocar as avaliações no atingimento de resultados sociais ao público-alvo das políticas públicas, a população necessitada, e só secundariamente as questões políticas do governo, pois precisamos nos focar nos resultados efetivos, e não em mascaramentos de informações para parecer “bonito” para os interesses políticos dos mandatários. Com base nesse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I) O monitoramento significa o acompanhamento cotidiano e a realização contínua de estudos sobre o programa ou projeto que está sendo desenvolvido. 20 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A S S E S S O R I A E C O N S U L T O R I A N A S I N S T I T U I Ç Õ E S E P R O J E T O S S O C I A I S PORQUE II) Propõe-se a auxiliar na transparência dos programas e projetos, utilizando- se de instrumentos para verificação e acompanhamento das ações no sentido de realizar a correção de rumos, buscando informações confiáveis que conduzam, em última instância, à potencialização de recursos e resultados. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. a) (x) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. b) ( ) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II não é uma justificativa correta da I. c) ( ) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. d) ( ) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 2 Leia a seguir o conceito de Indicador social, que pode ser utilizado continuamente na área de monitoramento e avaliação: Indicador social é uma medida, geralmente estatística, usada para traduzir quantitativamente um conceito social abstrato e informar algo sobre determinado aspecto da realidade social, para fins de pesquisa ou visando a formulação, monitoramento e avaliação de programas e políticas públicas. Para a OCDE, indicador é um parâmetro, ou valor derivado de parâmetros, que indica, fornece informações ou descreve o estado de um fenômeno área/ ambiente, com maior significado que aquele apenas relacionado diretamente ao seu valor quantitativo. A European Environment Agency (EEA) define os indicadores como sendo uma medida, geralmente quantitativa, que pode ser usada para ilustrar e comunicar um conjunto de fenômenos complexos de uma forma simples, incluindo tendências e progressos ao longo do tempo. A construção de indicadores amplos, como o Índice de Desenvolvimento Humano ou as Metas do Milênio, possibilita comparabilidade internacional, estimula iniciativas domésticas e orienta as ações de ajuda internacional aos países mais pobres. Geralmente, os valores considerados adequados ou satisfatórios para um indicador são estabelecidos por organizações internacionais. Os indicadores podem ser analíticos (constituídos de uma única variável: esperança de vida ao nascer, taxa de alfabetização, escolaridade média etc.) ou sintéticos (quando resultantes de uma composição de variáveis, como o IDH). FONTE: Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Indicador_social>. Acesso em: 16 jun. 2016. 21UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A S S E S S O R I A E C O N S U L T O R I A N A S I N S T I T U I Ç Õ E S E P R O J E T O S S O C I A I S Analise a figura abaixo e assinale a opção correta identificando o tipo de indicador usado. FIGURA 25 – TAXA DE ANALFABETISMO DA POPULAÇÃO DE 15 ANOS E MAIS DE IDADE FONTE: IBGE (Censo Demográfico 1991 e Pesquisa nacional por amostra de domicílios 1986- 1990, 1992-1993, 1995, dados não publicados) a) ( ) O diagrama apresenta um gráfico com indicadores qualitativos, pois ele trata da qualidade de informações sobre o analfabetismo. b) ( ) O diagrama apresenta um gráfico com dados sobre informações do analfabetismo de forma intangível. c) (x) O diagrama apresentaum gráfico evolutivo com indicador quantitativo sobre o analfabetismo da população. d) ( ) O diagrama é meramente ilustrativo e não é um gráfico informativo e nem trabalha com indicadores. 3 Conforme a Procuradoria Regional da República da 4ª Região, os indicadores sociais – estatísticas e dados quantitativos ou qualitativos – são importantes ferramentas para a promoção dos direitos fundamentais sociais, pois ajudam a conhecer a realidade social de determinada região e contribuem para a avaliação do impacto de políticas e programas, indicando as necessidades mais urgentes a serem combatidas pela atuação do poder público. Assim, analise as assertivas a seguir: I – O monitoramento é importante, mas não é essencial às políticas públicas. II – A principal matéria-prima do monitoramento são os dados que irão alimentar o sistema. III – Com relação aos indicadores utilizados em monitoramentos, quanto mais superficial eles forem, melhor será o resultado. IV – De forma análoga às propriedades e taxonomias de indicadores, o painel de monitoramento deve estar definido segundo seus objetivos e utilidades. 22 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A S S E S S O R I A E C O N S U L T O R I A N A S I N S T I T U I Ç Õ E S E P R O J E T O S S O C I A I S V – As informações e indicadores constantes no painel de monitoramento deverão ser claras, equilibradas, consistentes e de fácil compreensão. Após a análise das assertivas acima, assinale a alternativa CORRETA: a) ( ) As afirmativas I e IV estão corretas. b) ( ) Somente a afirmativa IV está correta. c) (x) As afirmativas II, IV e V estão corretas. d) ( ) As afirmativas I, III e V estão corretas. TÓPICO 3 Para exercitar os conhecimentos que você adquiriu, realize a atividade a seguir. RESPONSABILIDADE DE ALGUNS CONSELHOS E DISPOSITIVOS LEGAIS • Para o exercício do controle social é fundamental que o cidadão conheça seus direitos e também as leis que garantem o exercício da cidadania. • A legislação brasileira prevê dispositivos que garantem ao cidadão o acesso às contas públicas e aos processos licitatórios, tais como: 1) As contas dos municípios devem ficar disponíveis para o contribuinte (Constituição Federal, Art. 31, § 3º). 2) A prefeitura deve incentivar a participação popular na discussão de planos e orçamentos. Suas contas devem ficar disponíveis para qualquer cidadão (Lei de Responsabilidade Fiscal, Art. 48 e 49). 3) A prefeitura deve comunicar por escrito aos partidos políticos, sindicatos de trabalhadores e entidades empresariais com sede no município, a chegada da verba federal em um prazo máximo de dois dias úteis (Lei nº 9.452/97, Art. 2º). 4) Qualquer cidadão pode acompanhar o desenvolvimento da licitação (Lei 8.666/93, Art. 4º). 5) Qualquer cidadão poderá requerer à administração pública os quantitativos das obras e preços unitários de determinada obra executada (Lei 8.666/93, Art. 7º, § 8º). 6) Qualquer cidadão poderá impugnar um edital de licitação por irregularidade, nos termos da lei (Lei 8.666/93, Art. 41º, § 1º). 7) O processo da licitação não é sigiloso. Seus atos e seus procedimentos são públicos e acessíveis a qualquer pessoa. A proposta é sigilosa, mas somente até a abertura (Lei 8.666/93, Art. 3º, § 3º). 8) Qualquer cidadão pode obter cópia autenticada do processo da licitação e do conteúdo dos contratos celebrados pela administração pública, bastando que efetue o pagamento dos emolumentos devidos (Lei 8.666/93, Art. 63). FONTE: Adaptado de: Controladoria Geral da União - CGU - CONTROLE SOCIAL orientações. Disponível em: <http://www.portaltransparencia.gov.br/controleSocial/ ConselhosMunicipaiseControleSocial.asp>. Acesso em: 17 maio 2011. 23UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A S S E S S O R I A E C O N S U L T O R I A N A S I N S T I T U I Ç Õ E S E P R O J E T O S S O C I A I S A partir dessas informações, redija um texto de no mínimo 20 linhas, sobre o controle social. Em seu texto, aborde os seguintes aspectos: a) Apresente as principais características do controle social. b) Discorra sobre as diversas possibilidades do exercício do controle social. c) Aponte algum tipo de controle social que esteja sendo feito no município em que você reside. R.: Nesta atividade o acadêmico deverá elaborar um texto abordando os aspectos acima.