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PETIÇAO INICIAL- RONILTON MOTA OLIVEIRA

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DO ____ JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA CAPITAL
		
V. C COIMBRA - EPP, Pessoa jurídica de direito privado, inscrita sob o CNPJ n°. 08.254.533/001-01, com endereço na Rua Leucena, n° 003, Distrito Industrial, Lote 12-B-4, CEP: 69.007-470, Manaus – Amazonas, vem, por intermédio de seus advogados, com instrumento procuratório em anexo, com escritório profissional nesta cidade, localizado na Rua Dona Sulamita, nº 42, Conjunto Vila Amazonas, Adrianópolis, CEP nº 69057-230, perante Vossa Excelência, interpor,
AÇÃO DE COBRANÇA/DESCONTO INDEVIDO C/C REPETIÇAO DE INDÉBITO E PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA
Em face da CONCESSIONÁRIA AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA ELÉTRICA – AMAZONAS ENERGIA, empresa de economia mista, CNPJ nº 02.341.467/0001-20, situada nesta cidade, com sede localizada na Avenida 7 de Setembro, nº 2.414, Cachoeirinha, CEP nº 69065-170, pelos motivos de fato e de direito que passa a expor.
I - DA NOTIFICAÇÃO/CITAÇÃO/INTIMAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS
Inicialmente, requer-se que toda e qualquer notificação, citação e/ou intimação dos atos processuais seja feita em nome dos Advogados Dr. FRANCISCO CHARLES CUNHA GARCIA Jr. - OAB/AM Nº 4.563, JULIANA CHAVES COIMBRA GARCIA - OAB/AM Nº 4.040, ambos com endereço profissional na Rua Dona Sulamita, n° 42, Vila Amazonas / Adrianópolis - Manaus (AM) – CEP 69057-230, telefone (92) 3236.2939 – www.coimbragarcia.adv.br
II - PRELIMINARMENTE 
DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Excelência, tendo em vista a crise que permanece em nosso país, e em concomitante o aumento de despesas repentinas, o Requerente vem passando por dificuldades financeiras, pois, o mesmo se empenha veemente em manter em dia o salário de seus funcionários e os custos com a manutenção e segurança da empresa. Deste modo não possuindo condição econômica que lhe permita pagar as custas processuais.
Diz a norma constitucional apresentada través do artigo 5º, LXXIV:
Art. 5º. (...)
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;
Jurisprudencialmente tem se entendido que:
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1.472.213 - RS (2019/0080110-8)
RELATOR: MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO
AGRAVANTE: MARAFON E CIA LTDA
ADVOGADOS: HENRIQUE BREIDENBACH - RS081848
GUILHERME OTTO DIENSTMANN E OUTRO(S) - RS078220
AGRAVADO: INDÚSTRIA EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS JACUI LTDA - ME
ADVOGADO: ADAMO FONTOURA DA SILVA - RS051232
DECISÃO
1. Trata-se de agravo interposto por MARAFON E CIA LTDA., contra decisão que não admitiu o seu recurso especial, por sua vez manejado com fulcro no art. 105, III, "a", da Constituição Federal, em face de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, assim ementado (fl. 546):
APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS E LUCROS CESSANTES POR INADIMPLEMENTO CONTRATUAL.
1. Gratuidade: O debate sobre a possibilidade de extensão do beneficio da gratuidade às pessoas jurídicas há muito se encontra superado pela jurisprudência. Contudo, por se tratar de permissivo excepcional, é sempre exigida a comprovação da incapacidade financeira alegada.
2. No caso, há prova suficiente de grave dificuldade financeira enfrentada pela apelante, suficiente para, por ora, conceder-lhe o benefício.
3. MÉRITO: O simples descumprimento contratual não enseja, por si só, indenização por danos morais.
4. Para que houvesse a obrigação de indenizar, deveria a requerente ter comprovado, de forma cabal e efetiva, além do descumprimento do acordo, a violação de seus direitos de personalidade, ônus do qual não se desincumbiu a contento.
5. Da mesma forma, a mera alegação de lucros cessantes não é suficiente a sua caracterização, uma vez que se trata de dano material. Para a identificação desse tipo de dano, impõe-se a produção de prova convincente, o que definitivamente também não veio a este caderno processual.
6. Sentença de improcedência mantida quanto à questão de fundo recurso parcialmente provido apenas para conceder ao apelante o benefício da gratuidade.
APELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDA.
Excelência a pessoa jurídica tem direito a concessão do beneficio da assistência judiciária gratuita, desde que comprove a incapacidade de arcar com ás custas. Desse modo torna-se inviável o custeio das despesas processuais e os pagamentos dos honorários advocatícios, pleiteando, portanto os benefícios da justiça gratuita, assegurados pela lei 1.060/50 consoante ao art. 98, caput, do novo CPC/2015, in verbis:.
Art. 98 do NCPC a pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar à custa, as despesas processuais e os honorários advocatícios têm direito à gratuidade da justiça.
Infere-se do excerto acima que qualquer uma das partes no processo pode usufruir o beneficio da justiça gratuita; Logo diante dos fatos narrados a pessoa jurídica pede jus ao beneficio pelo quadro fático que se encontra.
Corroborando com esse entendimento, o NCPC incorporou a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre o tema, especificamente a sumula n°481, transcrita a seguir:
Súmula n°481. Faz jus ao beneficio da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou sem fins lucrativos que demonstrar sua impossibilidade de arcar com encargos processuais.
Nessa senda, conforme a inteligência do STJ, a titulo de comprovação da alegação de insuficiência de recursos, traz-se em anexo, toda a documentação da impossibilidade do autor arcar com os encargos processuais e honorários. Assim ex positis, pois preenchidos os requisitos exigidos para a concessão do beneficio pleiteado, como medida de Justiça e Direito requer o deferimento da justiça gratuita.
III – DOS FATOS
O Autor é titular dos serviços prestados pela Ré, registrado sob o Nº 0953199-8, onde sempre se manteve adimplente com suas contas de consumo mensais, QUANDO REGULAMENTE AFERIDO CORRETAMENTE.
Ocorre que a Ré, vem agindo com autonomia unilateral, 
Foi também verificado que estava sendo descontado a parcela número 54 no valor de R$12,87, sendo que a parcela do mês mediante ao contrato seria a parcela 69 no valor de R$379,30, também descontada. O mesmo alega que desconhece a origem dos valores que vêm sendo descontados de sua conta corrente BRADESCO com numerários aleatórios, pois, somente tem ciência de um empréstimo que foi feito na data 11/09/2013, Contrato nº 763619663, no valor de R$ 14.592,88, parcelado em 96x no contracheque, portanto esses valores descontados na sua conta corrente são valores indevidos, concomitantemente são descontados como de praxe o valor do empréstimo em seu contracheque, ou seja, há duas cobranças ocorrendo, o questionamento fica sobre a cobrança indevida em conta corrente pelo motivo do mesmo não ter feito qualquer outro tipo de empréstimo, ou ser informado na duplicidade da cobrança.
O Requerido sendo estabelecimento de crédito, particular, instituição financeira que também tem como finalidade a guarda de valores e empréstimos, movimentação de títulos representativos, descontos e cobrança, tem como fim a prestação de serviços ao consumidor que nele aderir.
O desconto não justificável de valores em conta de cliente onde o mesmo presta a confiabilidade ao seu bem é indevido, configurando assim apropriação indébita, não havendo aviso prévio ou posterior ao ocorrido.
O ato ilícito é de forma notória vista sobre o agir do Réu supracitado, na ação de debitar valores aleatórios fora do acordado preliminarmente, ou seja, o Requerente cumpriu com sua obrigação e desconhece totalmente tais valores que também estão sendo descontados em sua conta particular, fora do real empréstimo onde o cliente solicitou.
Tomado pela surpresa do fato desconhecido em sua conta corrente, esta separada do acordo principal, o Requerente remeteu-se a sua agência, e de boa-fé solicitou explicações sobre o ocorrido, no local, se ausentando do trabalho, deixando assim o comprometimento de sua função com o Estadodo Amazonas, uma vez que é servidor público estadual, e que ainda restou infrutífera, pois não obteve as devidas informações sobre o que estava ocorrendo, sendo frustrada a tentativa.
A não ocorrência de explicações sobre a subtração de valores que desconhece de sua conta corrente, mostra a forma dolosa e continua do ato ilícito, violando, assim, seu bem e causando-lhe prejuízo monetário, dele e de sua família.
Excelência, por mais de 6 (seis) anos o Autor atuou de forma correta e de boa-fé, sem qualquer culpa como devedor, e, durante esse período estabeleceu-se positivas tais prestações com o qual o objetivo final seria a quitação do empréstimo solicitado, para um bom negócio jurídico é necessário vínculo com credibilidade e responsabilidade até sua extinção. E, em nenhum momento o Requerente somou valores superiores aos que eram orientados ao contrato firmado em 2013, pois sempre se utilizou dos valores estabelecidos e tabelados pelo Réu, perfazendo sempre pela transparência com os seus clientes assim acreditado.
Do mesmo modo, para que o contrato saísse conforme o esperado, tudo para que sua obrigação contratual fosse desempenhada conforme prevista, e assim, cumprisse e finalizasse as prestações pertinentes ao negócio, agiu de boa-fé para com a prestadora de serviço, por esta razão, a parte Autora viu seu direito violado ao ser lesado, não restando outra alternativa senão buscar o amparo da Justiça.
Para facilitar o entendimento do Ilustre Magistrado, convém elaborar a tabela abaixo com o ano de 2019, descriminando detalhadamente os descontos e respectivamente suas datas, tais comprovantes encontram-se em anexo:
	CONTA CORRENTE
	DESCONTO
	DIA- MÊS- ANO
	VALOR
	10 janeiro de 2019
	R$16,30
	06 fevereiro de 2019
	R$15,91
	14 março de 2019 
	R$13,46
	03 abril de 2019
	R$6,16
	07 maio de 2019
	R$4,63
	04 junho de 2019
	R$8,01
	03 julho de 2019
	R$12,87
	TOTAL
	R$77,34
Diante dos fatos, são totalizados R$ 77,34 de Janeiro a Julho de 2019, valores estes no qual ocasiona a falta de saldo do Requerente, deixando assim sua conta corrente após o ato com o saldo de R$0.00, demonstrados nos extratos via caixa eletrônico em anexos. E O QUE O REQUERENTE QUER?
IV – DO DIREITO
DA CONFIGURAÇÃO INDEVIDA DA COBRANÇA
XXXXXXXXXXXXX
DA INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL
Mostra-se comprovada a existência de negocio jurídico entre as partes, conforme o Contrato em anexo, e também a legitimidade de resposta do Autor ao questionar a apropriação indébita de sua conta particular. verbis:
Art. 1º - Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
V -  é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
Ficando assim, evidente o dano moral pela omissão de forma autoritária com o qual atuou o Requerido sem a prestação devida de satisfação ao Autor.
DO RESSARCIMENTO PELOS DESCONTOS INDEVIDOS 
TÓPICO FRACO, SUGIRO EXPLORAR MAIS O ASSUNTO E ACRESCENTAR JURISPRUDÊNCIA.
A pretensão do Requerente encontra-se amparada no artigo 42, caput e parágrafo único do Código do Consumidor, que dispõem: 
Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
TODO TÓPICO DEVE TER UM PARÁGRAFO DE FINALIZAÇÃO. O QUE FICOU PROVADO E O QUE O REQUERENTE QUER?
DO DANO MORAL CONFIGURADO
Em decorrência do débito injustificável ocorrido em conta particular, no uso indevido ao acesso dos meios para o faze-lo, bem como a omissão da prestadora de serviço com o Autor, por uma situação a qual não deu causa e total desconhecimento sobre o feito, o que lhe causou inúmeros transtornos e esta disposta em lei a sua pretensão.
E, em que pese o grau de subjetivismo que envolve o tema da reparação, vez que não existem critérios determinados para a quantificação do dano moral, a reparação há de ser fixada em montante que desestimule o ofensor a repetir o cometimento do ilícito.
A pretensão do Requerente encontra-se amparada nos artigos 186, 187 e 927, 934 do Código Civil, que dispõem: 
Art. 186 - Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187 - Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Art. 927 - Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
No que concerne ao fato do Requerente ser ressarcido pelos danos infringidos, estabelece o Código Civil no art. 934, verbis:
Art. 934 - Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for, descendente seu, absoluta ou, relativamente incapaz.
Logo, temos que a conduta do Réu em debitar valores, cujo Autor desconhece, o mesmo sendo prejudicado monetariamente, e assim, tal ato é gerador de responsabilidade para com o Requerente, devendo ser condenado a indenizar em danos morais, uma vez que Autor não lhe deu causa, assim, lhe ocasionou diversos transtornos QUAIS TRANSTORNOS?.
COLOCAR JURISPRUDÊNCIAS SEMELHANTES AO CASO E QUE FORAM PROCEDENTES QUANTO A INDINIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
Para tanto, o valor a ser arbitrado não pode ser meramente simbólico, ou seja, num patamar tão insignificante que não represente agravo ao agente lesante, notadamente, quando cometidos por empresas do porte do Requerido, além disso, a responsabilização deve dissuadir o responsável pelo dano a cometer novamente as mesmas modalidades de violações e prevenir que outra pessoa pratique ilícito semelhante (função dissuasória ou preventiva), sugere-se, portanto, a fixação do quantum no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), tendo em vista todos os transtornos que o Requerente sofreu, requer a condenação do Requerido ao pagamento de indenização por danos morais, considerando todas as situações apresentadas na presente peça processuais que confirmam a responsabilidade do Requerido e o direito do Requerente.
II – DA TUTELA DE URGÊNCIA
MELHORAR O TÓPICO, DEMONSTRAR O PERICULUM IN MORA E O FUMUS BONI IURIS, COLOCAR JURISPRUDÊNCIA.
A razão do pedido encontra-se devidamente justificado através da documentação inclusa em anexo, como dito, as cobranças estão sendo realizadas indevidamente em desfavor do Requerente, pois é debitado em conta corrente todo valor de sobra, consequentemente o Requerente fica com sua conta sem saldo a cada mês, este surpreendido ate mesmo em casos de urgência/emergência. É UM BOM MOTIVO PARA EXPLORAR.
O art. 300 do CPC dispõe, então, sobre os requisitos da tutela de urgência. Ela será concedida, desse modo, quando houver elementos que evidenciem: a probabilidade do direito; o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, o risco de a demora na concessão do direito possa causar dano irreversível.[1: Art. 300.  A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.]
Desta forma, os débitos indevidos trarão prejuízos ao autor, sendo assim necessário que se faça cessar tais descontos em sua conta corrente, através da antecipação de tutela de urgência já que sua subsistência esta em risco, e a demora da decisão judicial final cause um dano grave ou de difícil reparação ao bem tutelado. Isso frustraria por completo a apreciaçãoda ação.
V – DOS PEDIDOS
Diante do exposto requer a Vossa Excelência se digne a:
Deferir os benefícios da Justiça Gratuita, uma vez que estão presentes os requisitos determinados por Lei para a concessão da benesse ao Requerente;
A concessão da Tutela de Urgência para cessação imediata do débito em conta corrente, pois o ato além da consequência de conta sem saldo, não fora acordado em nenhum momento anteriormente entre o Requerente e Requerido;
Seja o Requerido BANCO BRADESCO S/A, citado para tomar conhecimento da presente demanda e querendo contestar a ação sob pena de revelia;
Seja JULGADO PROCEDENTE o pedido, a fim de condenar o Requerido BANCO BRADESCO S/A ao ressarcimento dos valores em dobro, DEBITADOS INDEVIDAMENTE da Conta corrente, num todo de R$77,34 (setenta e sete reais e trinta centavos), pagos pela parte de forma autoritária e sem a devida comunicação sobre qual finalidade origina tal procedimento, com a devida incidência de juros e correção monetária, uma vez que não foi quem deu causa aos motivos da condenação de indenização por danos morais;
Condenar o Requerido a indenização por danos morais no importe de R$ 10.000,00 (dez mil reais), em virtude dos transtornos causados a parte Autora, principalmente por ter sido prejudicado de forma a comprometer sua renda de forma totalmente inesperada;
Condenar o Requerido ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios e de sucumbência no importe de 20%.
Por fim, o Requerente protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em Direito.
Dar-se-á causa o valor de R$ 10.154,68, 00 (dez mil cento e cinquenta e quatro reais e sessenta e oito centavos).
Nestes termos, 
Pede deferimento.
Manaus, 15 de outubro de 2019.

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