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Antivirais DISCIPLINA: ICS-013 FARMACOLOGIA II PROFESSORA: Tatiane Oliveira ALUNAS: Carolaine Santos Silva e Marciara Cardoso TURMA: P03 Caracteristica dos vírus e os seus processos de replicação. Caracteristica dos vírus Processos de replicação 1ª Etapa: (Adsorção) 2ª Etapa: (Penetração) 3ª Etapa: (Desnudamento) 4ª Etapa: (Síntese viral) 5ª Etapa: (Montagem e Maturação) 6ª Etapa: (Liberação) As principais infecções virais de importância veterinária As principais infecções virais de importância veterinária Parvovirose; Herpesvírus; Adenovírus; Poxvírus; Picornavírus; Orthomyxovírus; Rhabdovírus; Papilomavírus; Paramyxovírus; Reovírus; Aglutinação de hemácias Doença de Aujeszky Hepatite infecciosa severa (cães), imunodeficiência (equino) Pseudovaríola bovina, zoonose Febre aftosa Peste aviária Atinge o SNC Verrugas na pele Peste bovina, cinomose Diarréia aguda Parvovirose Cães, diarreia com sangue; Há vacinas; Transmissão; Período de incubação: 7-14 dias; Diagnóstico: fezes, sangue periférico; Mas.... Como que age o parvo vírus canino? Entérica Miocárdica Post-mortem Zoonose Adenovírus Resistente; pH 3,0-9,0; 56°C-60min; sobrevive por meses-anos; Mas.... Como que age o parvo vírus canino? Vírus se aloja nos linfonodos regionais da faringe e tonsilas; Corrente circulatória timo, baço, linfonodos, medula óssea, pulmões, o miocárdio e finalmente o jejuno distal e o íleo Replicação Destruição das células da cripta Consequências... leucopenia sangramento dos capilares infecções por bactérias Entérica Doença de Aujeszky suína Herpesvírus porcino 1; É um vírus que contem envelope glicoprotéico e seu material genético é o ácido desoxirribonucleico; Equinos, bovinos, ovinos, caprinos, caninos, felinos; Via de infecção: nasofaringeana; Transmissão transplacentária e transmamária; Mas.... Como que age o Herpevírus porcino 1? Anorexia durante 2 a 3 dias, hiperemia, abatimento, constipação, salivação e as vezes dispnéia, espirros e corrimento nasal Mas.... Como que age o Herpevírus porcino 1? Inalação por aerossol Replicação nas células da mucosa gânglios SNC Nervos olfativos Bulbo olfativo Dissemina para os demais órgãos Latência Morte Animais vacinados Lesões nas meninges; mucosa nasal, laringe e amídalas congestas Condições sistêmicas relacionadas às manifestações virais Condições sistêmicas relacionadas às manifestações virais Quando o animal é infectado... Tecidos proximos No local da infecção Confinados Latência Disseminação Órgãos SNC Rim, baço, fígao... Características do antiviral ideal Características do antiviral ideal • Ter um amplo espectro • Realizar inibição completa da replicação viral • Apresentar toxicidade mínima • Atingir o alvo sem interferir no sistema imune do hospedeiro • Garantir atividade frente a mutantes resistentes • Ser hidrossolúvel • Manter estabilidade química e metabólica • Ser facilmente absorvido • Não ser tóxico, carcinogênico, alergênico, mutagênico nem teratogênico. As limitações do tratamento antiviral As limitações do tratamento antiviral Antivirais: ocorre apenas a inibição da replicação viral Virucidas: agem na partícula viral intacta Imunomoduladores: modificam a resposta imunológica As limitações do tratamento antiviral Classificação dos antivirais quanto ao mecanismo de ação, de acordo com as indicações terapêuticas na Medicina Veterinária Classificação dos antivirais quanto ao mecanismo de ação, de acordo com as indicações MECANISMO ANTIVIRAIS Inibidores nucleosídicos da transcriptase reversa abacavir, didanosina, estavudina, lamivudina, zidovudina e tenofovir. Inibidores não nucleosídicos efavirenz, etravirina e nevirapina. Inibidores da protease darunavir, fosamprenavir, Indinavir, ritonavir, saquinavir ,tipranavir e lopinavir. Inibidores da DNA-polimerase aciclovir, penciclovir, foscarnete e o cidoforvir Imunomoduladores intérferons, palivisumabe e imunoglobulina Inibidores da liberação e desmontagem viral zanamivir , oseltamivir, rimantadina e amantadina Indicações terapêuticas na Medicina Veterinária 1- Aciclovir 2- Amantadina 3- Fanciclovir 4- Ribavirina 5- Vidarabina 6- Zidovudina 7- Lamivudina, didanosina, estavudina, zidovudina, efavirenz, atazanavir e lopinavir/ritonavir: efeito inibitório na replicação do Vírus da Artrite Encefalite Caprina (CAEV). A relação entre sistema imunológico e o mecanismo de ação do interferon A relação entre sistema imunológico e o mecanismo de ação do interferon Durante o processo de neutralização, os anticorpos podem não reconhecer a superfície daquele vírus, sendo isso um fator crucial para a geração de mutações e assim vírus resistentes (escape gênico). O tratamento da cinomose Cinomose O tratamento da cinomose Antibiótico e anti-pirético Soro (fluidoterapia) Suplementos nutricionais e terapias alternativas O tratamento da parvovirose O tratamento da parvovirose Reidratação Transfusões de sangue Manutenção de fluídos, composto por açúcares, basicamente junto com cloreto de potássio. Uso de antibióticos e anti eméticos. Uso de Tamiflu O mecanismo de ação do aciclovir e sua indicação O mecanismo de ação do aciclovir e sua indicação Utilizado contra o vírus Herpes simplex (VHS), tipos 1 e 2, e o vírus Varicella zoster (VVZ); ARTIGO Introdução Parvovírus canino- 1978, EUA; Vírus não envelopado, fita simples; Infecção via fecal-oral; Cães jovens são mais susceptíveis; Leucopenia, vômito, febre... Prevenção mediante a vacinação; Filhotes após 6 meses de idade ; Terapia existente é apenas de suporte Quercetina? Flavonoide: antioxidante, antiviral; Inibe a penetração do vírus na célula; Reduz a replicação do vírus; Introdução Avaliação in vitro da atividade antiviral do flavonoide quercetina contra o CPV Materiais e método Para os ensaios: Células de linhagem de rins de felino Meio de cultura: penicilina, 1,6mg/L, estreptomicina, 0,4mg/L, suplementadas com soro fetal bovino 10% Cepa vacinal de parvovírus canino Materiais e método ENSAIO 1: Avaliou efeito virucida os vírus foram incubados com a quercetina em concentração que não excedeu a máxima não tóxica. Materiais e método ENSAIO 2: Avaliou atividade antiviral em células pré-incubadas com o composto. (infectividade viral) modificações celulares promovidas pela quercetina que possam resultar em resistência celular ao vírus Materiais e método ENSAIO 3: Avaliou ação inibitória do composto durante o ciclo replicativo viral Ação inibitória do composto durante o ciclo replicativo viral Resultados e discussão Importância do teste de citotoxicidade do antiviral; Identificação do efeito citopático e redução do título viral; Conclusão O flavonoide quercetina exibiu propriedades antivirais in vitro sobre o parvovírus canino. A atividade virucida e seu efeito inibitório em etapas iniciais da replicação do parvovírus canino podem estar relacionados à inativação direta do vírus. Também interferiu na infectividade viral ao induzir as células a um estado de menor susceptibilidade ao vírus. Estes resultados sugerem o uso potencial desse flavonoide como candidato a agente terapêutico no controle da parvovirose canina. REFERÊNCIAS: Os vírus. Disponível em: <https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/virus.php> Acesso em 10 de out. de 2019 Virologia. Disponível em: <http://www.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/cap2.pdf> Acesso em 10 de out. de 2019 Antivirais. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/antivirais/41903> Acesso em 10 de out. de 2019 Entenda as formas de prevenção e tratamento da cinomose em cães. Disponível em: <https://www.google.com.br/amp/s/g1.globo.com/google/amp/mg/vales-mg/eobicho/noticia/2019/03/10/entenda-as-formas-de-prevencao-e-tratamento-da-cinomose-em-caes.ghtml>Acesso em 10 de out. de 2019 Bula aciclovir. Disponivel em: http://www.geolab.com.br/images/bulas/bulas_150615/aciclovir/Medicamento_Bula_Profissional.pdf Acesso em 15 de out. de 2019 Curso de virologia. Disponivel em: http://www.ufrgs.br/labvir/material/poligrafo1.pdf Acesso em 15 de out. de 2019 Antivirais. Disponível em: <https://www.google.com.br/amp/s/www.infoescola.com/farmacologia/antivirais/amp> Acesso em 15 de out. de 2019 DRUM, M. P., PORTELLA, C., PASINATO, M. A., WITTZINSKI, P. L., ZUCCO, G., BRUSTOLIN, J., ... & GRANDO, R. PARVOVIROSE CANINA: RELATO DE CASO. Obrigado!