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RESUMO PORTUGUÊS COMPLETO

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RESUMO DE PORTUGUÊS
JARGÕES 
- H não é fonema e tão pouco consoante. 
- Elipse é uma figura de linguagem da língua portuguesa que consiste na omissão de um ou mais termos de uma oração, sendo que estes são facilmente identificados a partir do contexto, assim, ao se usar uma elipse aparecerá outro fenômeno que receberá o nome de vírgula vicária, representando o termo elíptico. Por sua vez a Zeugma é supressão de um termo já dito na frase. 
A silepse é a concordância que se faz com o termo que não está expresso no texto, mas sim com a ideia que ele representa.
Uso de onde: MACETE: Será utilizado para definir local estático, enquanto o aonde será utilizado para espaço em movimento. Aonde vai? Onde esteve? Onde pode equivaler a “em que”. Advérbio de lugar.
verbo + em + onde = onde      ex: O lugar onde moro é perto.           > quem mora, mora em.
verbo + a + onde = aonde       ex: O lugar aonde vou é perto            > quem vai, vai a
- Pronome quem vem precedido de preposição. 
-Senão = Do contrário.
- á, bê, cê, dê, é, efe, gê, agá, i, jota, ele, eme, ene, ó, pê, quê, erre, esse, tê, u, vê, xis, zê. Plural de i é IS ou IS. 
Ao nível de -> A mesma altura. A cidade de santos está ao nível do mar. 
Em nível de -> Em igualdade. As duas chefes estão em nível presidencial. 
Ao invés de			Em vez de
Ao contrário de		Em lugar de.
Há cerca de 5 dias. Tempo passado.
Viajarei a cerca de 3 meses. Tempo futuro.
Cerca de 500 metros aproximadamente. Distância.
Acerca do petróleo. A respeito.
- ViaGem é substantivo, ViaJem é verbo. 
- Metafonia é um fenômeno fonético de alteração do timbre de uma vogal por influência das vogais próximas. 
 - Qualquer – Quaisquer
- Locução prepositiva e conjuntiva são as locuções terminadas nesses termos. Junto a, junto com, aquele, àquela/ visto que, desde que, assim que. 
* Verbo Vicário é aquele usado para evitar a repetição de verbos. 
PALAVRAS CHAVES
Latente: Oculto. 
Enjeitar: Recusar.
Ratificar: Afirmar.
Retificar: Corrigir.
Prouve: Prazer. 
Aprouve: Agradar.
Recendente: Exala.
Léxico: conjunto de palavras. 
Notações Léxicas: Acentos e sinais.
Eminente: elevado.
Iminente: Prestes a acontecer.
Conserto: Reparo.
Concerto: Sessão Musical.
Sessão: Reunião.
Seção: Divisão.
Cessão: Repartir, conceder.
Discrição: Reservada.
Descrição: Relatório minucioso. 
Premente: Não aceita atraso.
Sobre: Em cima.
Sob: Embaixo.
Gurizada: Reunião de guri.
Estereótipo: Imagem preconcebida.
Proeza: Algo difícil a ser realizado.
Empecilho: Impedimento
Catalisador: Catalisar.
Catequese: Catequizar.*Exceção.
Recender: Exalar odor intenso.
Delével: Algo que pode apagar.
MORFOLOGIA: Trata-se da análise da estrutura das classes de palavras, totalizando em 10 as classes. 
Substantivo: Palavra que serve para nomear conceitos e pode ser precedido de artigo, em sua forma pura ou não, nessa linha, a colocação do artigo irá substantivar a palavra. Dividindo-se em Próprio e Comum; Simples e Composto; Concreto – existe independente de outro, serve para nomear seres e Abstrato que depende de outro para existir, nomeando ações, qualidades e sentimentos; Primitivo e Derivado; Coletivo; Biformes, Uniformes,Substantivo Epiceno ou promíscuos: É aquele que não irá apresentar gênero, o tatu macho e o tatu fêmea; os Sobrecomuns: Carrasco e os Comuns dos dois Gêneros. *Importante observar que algumas palavras têm a mudança de sentido evidente com a troca do artigo como em: a moral e o moral. 
Flexão de grau analítica: Junta-se um adjetivo a palavra. Sintética: Anexa-se um sufixo. 
Artigo: Serve para determinar ou indeterminar substantivos, evidenciar gênero, revelar quantidade aproximada e combinar-se com preposições.
Numeral: Dá a ideia de quantidade. Se vier anteposto ao substantivo usará ordinal até 10 e cardinal para mais e pospostos.
Adjetivo: Palavras que dão valoração ou característica ao substantivo. Em outra análise, o adjetivo terá papel ou de predicativo ou adjunto adnominal. 
Adjetivo de relação: Não admite variação de grau.
Adjetivo de característica: Traz um fato. Ele é cristão.
Adjetivo de qualidade: Depende de uma análise interna, de certa subjetividade. Ex.: Essa caneta é macia.
* Surdo-mudo é o único adjetivo composto que variará em todas as suas formas. 
* Substantivo usado como adjetivo ficará invariável: Homens monstro.
Locução Adjetiva: Expressão que se refere ao substantivo. Ex.: O promotor indiciou o rapaz que roubava carros. 
Advérbios: Serão 10 circunstâncias do verbo, adjetivou ou outro advérbio. 
Modo: Apressadamente, assim, como, repentinamente.
Tempo: Ao chegar, quando, ontem, *então.
Lugar: Aqui, ali.
Intensidade: Muito. 
Afirmação: Sim. 
Negação: Jamais. 
Dúvida: Talvez.
Ordem: Primeiramente, depois.
Exclusão: Somente.
Inclusão: Inclusive.
O advérbio não flexiona. Pode vir em forma de oração. 
Locução Adverbial: Expressão que se liga a um verbo. Ex.: Sempre come com voracidade. 
Conjugação perifrástica – corre da junção de um Verbo Auxiliar + Gerúndio e Particípio. Ex.: Tenho de ir hoje. Ela começou a rir. 
Pronome: Palavra que acompanha ou substitui o substantivo.
Verbo: Designa um estado, uma ação ou um fenômeno natural. Poderá ser Regular quando não há mudança de seu radical na conjugação. Irregulares quando houver alteração no radical. Anômalos quando ocorrerem profundas mudanças. Defectivos quando não se conjugam em todas as formas. Abundantes para a aparição de mais de uma forma. Impessoais: Formam oração sem sujeito. Pronominais: Apresentam pronome integrante, ou seja, sem função sintática.
Também pode ser usado como substantivo, adjetivo ou advérbio. 
Preposição: É a palavra invariável que liga duas outras palavras estabelecendo uma relação de sentindo ou dependência. Pode ser essenciais: A, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás. Ou Acidentais quando forem de outra classe gramatical. 
Interjeições: Palavra invariável que exprime emoção ou sensação: Ufa!
	
	Análise Morfológica
	Função Semântica
	F. Sintática
	Artigo
	Existe dentro da língua para acompanhar o substantivo.
	Determina o gênero e oe o número do substantivo. 
	Adjunto dos
Substantivos. É acessório.
	Numeral
	Morfema é sigma interno.
	Indica ordem ou 
quantidade de seres. 
	Acompanha (Adjetivo)
Substitui Substantivo
	Pronomes
	Morfema Flexionável
	Indicar algo
	Acompanhar ou substituir um substantivo
	Verbo
	Morfemas Lexicais
	Situam as palavras no
tempo
	Sintagma verbal, núcleo.
	Advérbio
	Morfema Gramatical
	Modificam o verbo
	Determinante do verbo
Formação de Palavras
Palavras primitivas – É o radical, a base.
Palavras derivadas – Derivadas de radical. 
Derivação 
I – Prefixal – Anexação de prefixo. Ex.: Refazer.
II – Sufixal – Anexação de sufixo; 
III- Prefixal e Sufixal: Deslealdade. 
Nominais: Derivados de substantivos e adjetivos.
Verbais: De verbos
Adverbial: Mente
III – Parassintética – Prefixo + Sufixo. Ex.: Desalmado.
IV – Regressiva – Choro vem de chorar.
V – Imprópria – O Infeliz faltou ao serviço. Adjetivo torna-se substantivo. 
Composição
I – Aglutinação:Plano + Alto = Planalto (Soma de radicais).
II – Justaposição:Passa + Tempo = Passatempo - Não sofrem alteração.
Outros: Hibridismo, onomatopeia, abreviação (diferente de abreviatura e siglas) e neologismo. 
* O plural não é formação de palavras. 
* Na substantivação de palavras há a presença de artigo antes. 
Dígrafoé o encontro de duas letras com um único som.– fonema de duas letras “ch”, “lh”, “nh”, “gu”, “qu”, certas vezes são pronunciados q e u como dígrafos. 
Encontro consonantal é a união de duas letras consoantes que são pronunciadas. 
Hiato é o encontro de vogais.
Poesia Sinérese (Conversão de hiato em ditongos) Diarése (conversão de ditongos em hiatos).
Partição de Palavras em Final de linha
- A sílaba só existe com uma vogal. Na divisão silábica não se separam: ditongos, tritongos,dígrafos, encontros consonantais inseparáveis (gnomo). Separam-se os dígrafos – ss, rr, sç – , bem como os encontros consonantais imperfeitos – digno, características -.
- Prefixo + vogal = tran-sa-tlãn-ti-co; Prefixo + consoante = ab-rup-to, trans-por-te, sub-li-nhar. 
- Dissílabos como etc. não devem ser partidos para que uma letra não fique isolada no início ou no final. 
- Na partição de palavras com mais de duas sílabas, não se isola silaba formada por vogal “a-gosto”.
- Repete-se o hífen se assim a partição causar cisão nele.
Uso da primeira letra Maiúscula. 
- Primeira palavra do período ou citação. Substantivos próprios. Nomes de épocas históricas, datas e fatos importantes, festas religiosas: Centenário da Independência.
- Nomes de altos cargos. Nomes de altos conceitos: Presidente da União Federativa do Brasil.
- Nomes de Estabelecimentos (Banco do Brasil) – observa-se aqui que no interior de títulos as palavras átonas permanecem minúsculas, como um, na, em, da, do, aos, dos. Títulos. Expressões de tratamento. Nomes comuns personificados (O Ódio). Nomes regionais. 
- Alguns topônimos exigem o emprego de determinado artigo como em “o Rio de Janeiro”.
HÍFEN (normaculta.com.br) O hífen [ - ] é usado em substantivos compostos, em palavras formadas por derivação prefixal, em locuções, na colocação pronominal, na divisão silábica, na translineação e em encadeamentos vocabulares, indicando maioritariamente a união semântica de duas palavras. O atual acordo ortográfico trouxe diversas alterações às regras de hifenização. Aprenda como e quando usar o hífen nas diferentes situações.
Uso do hífen em substantivos compostos: É utilizado nas palavras compostas por justaposição sem elementos de ligação, cujos elementos formam uma unidade com significado próprio: matéria-prima; arco-íris; decreto-lei; ano-luz; guarda-chuva; segunda-feira;
Topônimos iniciados por grã, grão ou formas verbais: Grã-Bretanha; Grão-Pará; Passa-Quatro;
Nomes de espécies botânicas e zoológicas: bem-te-vi; erva-doce; andorinha-do-mar; capim-açu;
Palavras com advérbios mal e bem quando a segunda palavra começar com vogal, h ou l: mal-estar; bem-estar; mal-humorado; bem-humorado; 
Palavras com além, aquém, recém e sem: recém-nascido; além-fronteiras; sem-vergonha;
Substantivos compostos sem hífen: girassol; madressilva; paraquedas; paraquedista; paraquedismo;
O hífen é usado na formação de palavras por derivação prefixal. A regra base indica que o hífen é utilizado quando o prefixo termina com a mesma letra que começa a segunda palavra ou quando a segunda palavra começa com h.
Com hífen - segunda palavra com a mesma letra: micro-organismo; micro-ondas; contra-ataque; contra-atacante; anti-inflamatório; sobre-exaltar; sobre-erguer; extra-amazônico; extra-alcance; Com o prefixo co, pre, pro e re apenas se utiliza o hífen quando a segunda palavra começa com h. Em todas as outras situações, não se usa o hífen: cooperar; coordenar; coadjuvar; coprodutor; copiloto;
*EXCEÇÃO: No entanto, verifica-se que esta regra não se aplica à palavra coabitar.
Com hífen - segunda palavra com h: micro-história; contra-habitual; anti-higiênico; sobre-humano; extra-humano; extra-hospitalar. Caso haja Des e IN e a segunda palavra comece com vogal será escrito com a supressão do h, como em desumano, inábil e inumano. 
Não se usa o hífen em todas as outras situações, sendo o prefixo escrito junto à palavra já existente. Salienta-se que nas formações em que o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com as consoantes r ou s, estas consoantes deverão ser duplicadas.
Sem hífen: microbiologista; micronutriente; anticoncepcional; contracheque; contraproposta; sobrenome; sobrenatural; sobremesa; sobreaviso; extrajudicial; extragaláctico; extranormal;
Sem hífen - com consoantes r e s duplicadas: microrregião; microssegundo; antissocial; antirrugas; contrassenso; contrarreforma;
Casos específicos do uso do hífen com prefixos: Nos prefixos sob- e sub-, além do h e do b, também se utiliza hífen quando a segunda palavra começa pela letra r: sub-bibliotecário; sub-base; sub-região; sub-reino;
Com os prefixos pró-, pós- e pré- utiliza-se o hífen quando os prefixos forem tônicos e autônomos da segunda palavra: pós-graduação; pré-fabricado; pró-vida;
Quando os prefixos pro-, pos- e pre- forem átonos e não forem autônomos da segunda palavra, não se emprega o hífen: predeterminar; pospor; propor; prever;
Com os prefixos circum- e pan- utiliza-se o hífen quando a segunda palavra começa por vogal, m, n ou h: circum-navegação; pan-americano; circum-murado;
Com os prefixos ex-, vice-, vizo-, soto- e sota- utiliza-se sempre o hífen: ex-diretor; vice-presidente; vizo-rei; soto-mestre;
Uso do hífen em locuções: Não deverá ser utilizado hífen nas locuções substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais: dia a dia; fim de semana; sala de jantar; cão de guarda; cor de vinho; café com leite; à toa; à vontade;
São exceções a essa regra algumas locuções consagradas pelo uso, com significado próprio: água-de-colônia; arco-da-velha; cor-de-rosa; mais-que-perfeito; pé-de-meia; ao deus-dará; à queima-roupa.
Uso do hífen na colocação pronominal: O hífen é usado na ligação dos pronomes pessoais oblíquos átonos aos verbos, proporcionando a colocação pronominal em mesóclise (intercalado no meio do verbo) e ênclise (depois do verbo): oferecer-nos-ão (mesóclise); oferecer-te-emos (mesóclise); ofereceram-me (ênclise); ofereci-lhe (ênclise).
Os pronomes oblíquos átonos são: me, te, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes.
O hífen é usado na divisão silábica e na translineação.
Na translineação, o hífen deverá ser escrito no fim da linha, antes da mudança das restantes sílabas da palavra para a outra linha. Caso seja uma palavra hifenizada e o fim da linha coincidir com o hífen, este deverá ser repetido no início da outra linha.
Uso do hífen em encadeamentos vocabulares: O hífen é usado na ligação de palavras que se juntam em algumas situações, formando encadeamentos vocabulares, com significados distintos: a ponte Rio-Niterói; a rodovia Rio-Santos; a divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade; a ponte aérea São Paulo-Manaus; (a supressão do termo anterior trata-se de uma elipse, ex.: na Rio-Niterói).
ACENTUAÇÃO
- Advém da separação da palavra em sílabas sendo que uma delas será naturalmente mais forte. – Sílaba Tônica, enquanto a mais fraca será a átona. Oxítona – Ultima sílaba forte. (mínimo duas). Paroxítona – Penúltima. Proparoxítona – Antepenúltima. 
Soportuguês.com.br:
As proparoxítonas são todas acentuadas graficamente. Exemplos: trágico, patético, árvore.
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em: LIRNUMXÂOPS
	l
	fácil
	n
	pólen
	r
	cadáver
	ps
	bíceps
	x
	tórax
	us
	vírus
	i, is
	júri, lápis
	om, ons
	iândom, íons
	um, uns
	álbum, álbuns
	ã(s), ão(s)
	órfã, órfãs, órfão, órfãos
	ditongo oral (seguido ou não de s)
	jóquei, túneis
Observações:
1) As paroxítonas terminadas em "n" são acentuadas (hífen), mas as que terminam em "ens", não (hifens, jovens).
2) Não são acentuados os prefixos terminados em "i "e "r" (semi, super).
3) Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes (semivogal mais vogal): ea(s), oa(s), eo(s), ua(s), ia(s), ue(s), ie(s), uo(s), io(s).
4) É facultativo acentuar as formas verbais no pretérito perfeito do indicativo para distinção com o presente do indicativo como em amámos, louvamos,
Exemplos: várzea, mágoa, óleo, régua, férias, tênue, cárie, ingênuo, início.
* eventualmente proparoxítonas: esse fenômeno acontece com as paroxítonas terminadas por ditongos crescentes. Considera-se que é possível interpretar esses ditongos crescentes como hiatos, o que faria com que a palavra deixasse de ser paroxítona e passasse a ser proparoxítona. Sendo assim, como as duas interpretações são possíveis, são palavras eventualmente proparoxítonas. (Português para concurso).
ME-MÓ-RIAS = paroxítona  ouME-MÓ-RI-AS = proparoxítona
AM-NÉ-SIA = paroxítona ou AM-NÉ-SI-A = proparoxítona
Acentuam-se as oxítonas terminadas em: 
a(s):	sofá, sofás
e(s):	jacaré, vocês
o(s):	paletó, avós
em, ens: ninguém, armazéns
* Assim, continuam sendo acentuadas as palavras oxítonas e monossílabas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. E perdem quando forem paroxítonas. 
* Considera-se oxítona para o novo acordo ortográfico: Vejam, na base VIII do referido documento consta:a) As palavras oxítonas terminadas nas vogais tónicas/tônicas fechadas que se grafam -e ou -o, seguidas ou não de -s: cortês, dê, dês (de dar), lê, lês (de ler), português, você(s); avô(s), pôs (de pôr), robô(s). Porém não há unanimidade entre bancas e ortografias.
- As palavras monossilábicas serão tônicas quando tiverem acento. 
- Antes de hiatos: Baú, Luís. Os hiatos dobrados não levam mais acento.
- Não se acentuarão as sílabas subtônicas como em cafezinho.
- Rizotônicas quando acentuadas ou tendo a tonicidade no radical, e arrizotônicas após (Escreverá).Fundação La Salle - 2017 - SUSEPE-RS - Agente Penitenciário.
- Infinitivo seguido de pronome receberá acento quando terminado em a, e, o.
- Acentos gráficos serão o acento agudo, grave e o circunflexo. 
- Acento de Insistência utilizado para enfatizar: Horrorooooooosa.
- A forma verbal flexionada às vezes não leva acento ainda que com grafia semelhante: Médico e medico.
- Eu creio, tu crês, ele crê, nós cremos, vós credes, eles creem (sem acento).
- Os verbos ter e vir recorrem ao acento para diferenciar a terceira pessoa do singular da terceira pessoa do plural: Tem e têm. As suas formas derivadas serão grafadas com o acento: ele detém, eles detêm. 
*CESPE – deve-se acentuar I e U quando forem a segunda vogal do hiato, desde que sozinhos na sílaba ou seguido de s: Ciúme e egoísmo. Não se aplica a regra caso a próxima sílaba comece com nh; palavras indígenas ou ditongo na sílaba anterior (feiura). 
- Acento diferencial ou paroxítonas homógrafas ocorre para distinguir certas palavras, por preposição de por verbo. 
Uso do Porquê
a) Proposição + pronome interrogativo: Por que não veio?
* A palavra que em final de frases receberá o acento circunflexo. 
b) conjunção: Eu não fui porque eu não quis.
c) Substantivo: qual é o porquê dessa sua atitude? 
PRONOME
Diferença entre EU e MIM. 
1- Eu é um pronome pessoal do caso reto, funciona como sujeito de um verbo no infinitivo. 
2- Mim é um pronome pessoal do caso oblíquo, funciona como não sujeito, geralmente será complemento ou adjunto adverbial. Ex.: Algo ainda existe entre mim e ela. 
Usa-se mim no final de orações após uma preposição. 
Usa-se mim antes de termo que não seja verbo. 
Usa-se eu como sujeito de verbo no infinitivo. Ex.: Pediram para eu entregar as pastas, eu entreguei. 
*Exceção da frase invertida ex.: Para mim, pediram para entregar as pastas. 
Usa-se mim antes de verbo no infinitivo, nesse caso, a expressão serve para completar o sentindo do adjetivo. Ex.: Continua difícil para mim enfrentar a situação.
* Com nós + determinante = Fale com nós dois.
Dica: Contar os verbos e os sujeitos. 
PRONOMES DE TRATAMENTO 
- O verbo deve ser conjuga-se como se fosse você, ou na terceira pessoa. Quando queremos falar da pessoa em questão será SUA, a concordância ocorrerá com o referente, masculino ou feminino do pronome de tratamento.
Vossa Excelência: Autoridades políticas e no judiciário. 
Vossa Senhoria: Trato formal em geral.
Vossa Magnificência: Reitores de Universidade.
Vossa Santidade: Papa
Vossa Verendíssima: Padres
Meritíssimo: Juízes de Direito
* Pronomes Pessoais vêm para substituir as pessoas do discurso.
- Caso reto: Sujeito ou predicativo do sujeito. Caso Oblíquo: Objeto ou complemento nominal. 
Funções do Pronome:
* Os termos o, a, os, e as têm função de objeto direto de verbos terminados em vogal. Ex.: Enviei o livro, enviei-o. 
* Os termos, lo, la, los e las sempre funcionam como objeto direito de verbos terminados em consoantes r, s ou z. Ex.: Realizar o fato, realizá-lo.
* Os termos no, na, nos e nas sempre têm a função de objetos diretos de verbos que apresentam som nasal, finalizados em: m ou til. 
São pronomes oblíquos átonos: me, te, nos, vos, as e lhes. Estes não funcionam como sujeito da frase, mas sim como objeto direto ou indireto. 
Pronomes oblíquos tônicos, serão Convosco e Conosco, apresentando-se geralmente no final de orações. Contigo – você. Consigo – Em relação ao outro interlocutor. Consigo e Comigo dão a ideia de reflexibilidade. 
Os pronomes lhe e lhes podem ser objetos indiretos, complemento nominais ou apresentar valor possessivo: Tirou-lhe a caneta das mãos. Tirou a caneta das suas mãos. E a ele substitui os objetos indiretos. Seu conselho foi-lhe útil. (CN). Verbos terminados em "S" NÃO PERDERÃO a letra "S" quando for caso de usar o LHE/LHES. (exceção à regra).
Pronomes demonstrativos, são pronomes que servem para indicar um determinado ser um contexto, seja no tempo ou no espaço. Ex.: O, mesmo, próprio, o, a, tal, semelhante, tais, aquele outro.
-Para retomar um substantivo – ESSE – Pronome ANAFÓRICO.
-Para especificar depois – ISTO – Pronome CATAFÓRICO. 
Quando houver necessidade de uso de ambos não devem se repetir, ESTE e ISTO retomam o último elemento apresentado. AQUELE e AQUILO o primeiro elemento apresentado. 
NESTE – Presente			
NESSE – Passado
Localização - Este e Isto e Aquele – Proximidade com o falante. 
Esse e Isso – Proximidade com o receptor. 
*Pronome Indefinido: muitos, alguns, nenhuma, outro, vários, todos, qualquer, poucos, diversos...
PRONOMES RELATIVOS: Qual, Cujo, Quanto, Quem, Que, Se, Como, Só e Onde;
Morfologia da palavra que: Brasilescola.uol.com.br
Interjeição: exprime espanto, admiração, surpresa. Nesse caso, será acentuado e seguido de ponto de exclamação. Usa-se também a variação "o quê"! A palavra que não exerce função sintática quando funciona como interjeição. Quê! Você ainda não está pronto? O quê! Quem sumiu?
Substantivo: equivale a alguma coisa. Nesse caso, virá sempre antecedido de artigo ou outro determinante e receberá acento por ser monossílabo tônico terminado em e. Como substantivo, designa também a 16ª letra de nosso alfabeto. Quando a palavra que for substantivo, exercerá as funções sintáticas próprias dessa classe de palavra (sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo etc.) Ele tem certo quê misterioso. (substantivo na função de núcleo do objeto direto)
Preposição: liga dois verbos de uma locução verbal em que o auxiliar é o verbo ter. Equivale a de. Quando é preposição, a palavra que não exerce função sintática. Tenho que sair agora.
Ele tem que dar o dinheiro hoje.
Partícula expletiva ou de realce: pode ser retirada da frase, sem prejuízo algum para o sentido. Nesse caso, a palavra que não exerce função sintática; como o próprio nome indica, é usada apenas para dar realce. Como partícula expletiva, aparece também na expressão é que. Quase que não consigo chegar a tempo. Ela é que conseguiu chegar.
Advérbio: modifica um adjetivo ou um advérbio. Equivale a quão. Quando funciona como advérbio, a palavra que exerce a função sintática de adjunto adverbial; no caso, de intensidade. Que lindas flores! Que barato!
Pronome: como pronome, a palavra que pode ser:
 - PRONOME RELATIVO, como elemento coesivo de retomado. Um macete é substituir por os “quais/ as quais”. Ex.: O assunto que discutimos na reunião está resolvido por hoje. 
⇒ Pronome indefinido: nesse caso, pode funcionar como pronome substantivo ou pronome adjetivo:
⇒ Pronome substantivo: equivale a que coisa. Quando for pronome substantivo, a palavra que exercerá as funções próprias do substantivo (sujeito, objeto direto, objeto indireto, etc.) Que aconteceu com você?
⇒ Pronome adjetivo: determina um substantivo. Nesse caso, exerce a função sintática de adjunto adnominal. Que vida é essa?
Conjunção: relaciona entre si duas orações. Nesse caso, não exerce função sintática. Como conjunção,a palavra que pode relacionar tanto orações coordenadas quanto subordinadas, por isso, classifica-se como conjunção coordenativa ou conjunção subordinativa. Quando funciona como conjunção coordenativa ou subordinativa, a palavra que recebe o nome da oração que introduz. Por exemplo:
CONJUNÇÃO INTEGRANTE, como elemento coesivo de ligação. O MACETE é substituir por “ISSO”. Ex.: O dinheiro de que necessitamos foi liberado. Convém que vocês se organizem em grupos. Observa-se aqui que não se retoma temor antecedente. 
O que serve para retomar coisas e pessoas, podendo ser preposicionado. 
* Somente usa-se crase antes de “que” quando há um substantivo elíptico, por exemplo: Essa rua é paralela à [...] que leva o nome de meu pai. (rua).
Morfologia da palavra SE
Conjunção: relaciona entre si duas orações. Nesse caso, não exerce função sintática. Como conjunção, a palavra se pode ser:
⇒ Conjunção subordinativa integrante: inicia uma oração subordinada substantiva. Perguntei se ele estava feliz.
⇒ Conjunção subordinativa condicional: inicia uma oração adverbial condicional (equivale a caso). Se todos tivessem estudado, as notas seriam boas.
Partícula expletiva ou de realce: pode ser retirada da frase sem prejuízo algum para o sentido. Nesse caso, a palavra se não exerce função sintática. Como o próprio nome indica, é usada apenas para dar realce. Passavam-se os dias e nada acontecia.
Parte integrante do verbo: faz parte integrante dos verbos pronominais. Nesse caso, não exerce função sintática. Ele arrependeu-se do que fez.
Partícula apassivadora: ligada a verbo que pede objeto direto, caracteriza as orações que estão na voz passiva sintética. É também chamada de pronome apassivador. Nesse caso, não exerce função sintática.
Vendem-se casas. Aluga-se carro. Compram-se joias.
Índice de indeterminação do sujeito: liga-se a um verbo que não é transitivo direto, tornando o sujeito indeterminado. Não exerce propriamente uma função sintática. Lembre-se de que, nesse caso, o verbo deve estar na terceira pessoa do singular. Trabalha-se de dia. Precisa-se de vendedores. 
Pronome reflexivo: quando a palavra se é pronome pessoal, deve estar sempre na mesma pessoa do sujeito da oração de que faz parte. Por isso, o pronome oblíquo se sempre será reflexivo (equivalendo a “a si mesmo”), podendo assumir as seguintes funções sintáticas:
⇒ Objeto direto Ele cortou-se com o facão.
⇒ Objeto indireto Ele se atribui muito valor.
⇒ Sujeito de um infinitivo “Sofia deixou-se estar à janela.”
Como
como (já que, uma vez que) - causal               
como (igual a) - comparativa     
como (conforme) - conformativa
como (quando) – temporal
como (isso) – conjunção integrante
Só
SÓ= “sozinho” adjetivo, portanto concorda com o nome a que se refere. 
SÓ= “apenas” ou “somente” advérbio  – termo invariável. (O advérbio “só” tem valor restritivo)
Pronome CUJO: É um pronome relativo que traz a ideia de posse, não pode ser seguido de artigo, variando seu gênero e número quando for recomendado. 
- Se ele associar-se a um substantivo sem preposição então será um adjunto adnominal. Ex.: A menina cujo pai é delegado é minha colega de sala. 
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
PRÓCLISE: Colocação do pronome antes do verbo. Ex.: Não se deve atirar em tudo que se mova. 
MESÓCLISE: Colocação do pronome no meio do verbo. 
ÊNCLISE: colocação do pronome depois do verbo. 
Macete: Pro é pré. MesO é meio e Verbo EN. 
Pronomes clíticos: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos.
A língua culta usa a ênclise na maioria dos casos, existem, no entanto, algumas regras de auxílio.
1- Não se pode iniciar uma oração com pronome oblíquo, ou após a pontuação. 
2- Nos tempos compostos juntam-se ao verbo auxiliar, ex.: Os presos tinham-se revoltado.
3- As palavras negativas atraem pronomes, assim como os advérbios em geral. Ex.: Ontem se realizou; Ninguém se move. 
Exceção – Caso haja precedência de pronome ante verbo no infinitivo não haverá atração – Calei-me para não magoá-lo. 
4- Os pronomes atraem pronomes. Ex.: “Quem te perguntou?”. Observa-se que as conjunções subordinativas (Quando, se, porque, embora) atraem o pronome, sendo que caso haja elipse, haverá a aplicação da próclise. 
5- Nas frases exclamativas ou interrogativas haverá próclise.
6- Advérbios são atrativos. Ex.: Aqui se tem paz.
7- Não se admite a colocação de pronome átono após particípio. 
8- Verbo no gerúndio precedido de “em” usará a próclise: Em me procurando, atenderei.
9- Nas orações subordinadas usa-se próclise: Ela virá, se a convidarmos.
10- Nas orações intercaladas o pronome pode aparecer também antes do verbo. Ex.: Tão lindos, me disse a mulher, são teus olhos. 
11- Após pronomes pessoais do caso reto não é obrigatória uso de próclise. Ex.: "Eu me garanto" e "Eu garanto-me" estão corretos.
12- Caso haja sujeito expresso na frase, antes do verbo, a colocação do pronome será facultativa na ausência de atrativos. Ele se manteve / manteve-se irredutível em relação ao divórcio.
13- Nas frases de desejo, a utilização será facultativa. Ex.: Bons ventos o levem, ou levem-no. 
14- Quando houver uma expressão verbal com gerúndio se admite ambas as colocações. 
15- Infinitivo precedido de preposição caso FACULTATIVO: Estou aqui para te servir. Estou aqui para servir-te.
16- Com locuções verbais, no verbo auxiliar poderá haver uso FACULTATIVO e sem hífen ou com ela. Ex.: Os guerreiros foram-se retirando. As meninas tinham-se arrumado.
17- A mesóclise é obrigatória com verbo no futuro do presente ou futuro do pretérito. Devolvê-lo-emos tão logo seja possível. 
* Simpatizar é um verbo transitivo indireto ou pronominal, a construção “Simpatizo-me com” está incorreta. 
CONCORDÂNCIA NOMINAL
- É o acordo entre um termo de valor substantivo e um termo de valor adjetivo. A norma culta aceitará:
Concordância lógica: Concorda com todos.	Norma Culta.
Concordância atrativa: Concorda com o termo mais próximo.
Concordância ideológica: Concorda com o gênero da ideia.
a) Adjetivo Posposto: Homem e mulher bela/ Homem e mulher belos.
b) Adjetivo Anteposto: Com o mais próximo. Bela mulher e homem. * Os nomes próprios trazem a concordância para o plural. * Com palavras que expressarem oposição virá para o plural. * com palavras que expressa, parentesco. 
c) Substantivo determinado por mais de um adjetivo: Se estiver no singular virá um artigo para cada adjetivo, já se o substantivo estiver no plural basta um artigo no plural para todos. Ex.: Estudo a língua inglesa, a francesa e a alemã. Estudos as línguas inglesa, a portuguesa e alemã.
d) Substantivo usado como adjetivo ficará invariável: Ele comprou ternos cinza e camisas rosa. 
- Bastante, muito, meio, todo, mesmo quando modificarem um substantivo, modificaram, caso modifiquem um verbo, adjetivo ou advérbio não irão variar. Brasileiros são bastante (Muito) simpáticos.
Se bastante estiver significando suficiente, Havia bastantes (suficientes) provas. Se bastante for usado como pronome indefinido ele irá variar, ex.: Bastantes bancos aumentaram suas taxas. As meninas mesmas vão fazer o bolo, meio fina a cobertura.
*É pouco, é muito, é demais não irão variar.
- Anexo, só, junto, incluso, excluso, próprio, quite e obrigado são adjetivos e concordam com o substantivo a que se refere; as palavras destacadas quando acompanhadas de artigo ou preposição tronam-se locuções e ficaram invariáveis. Ex.: Estou só com você, estou a sós com ela. Aníbal e Júlio continuam juntos, Napoleão e Atila continuam junto a Ásia. 
- Mais e menos possível. 
A) o artigo que inicia a expressão deve concordar em gênero e número com a palavra a que se refere: Quero dez pães os mais claros possíveis. Quero duas respostas as menos ambíguas possíveis.
B) a expressão o menos/mais possível deve permanecer no singular masculino.
- Menos, alerta e pseudo são palavras invariáveis. Alerta, advérbio de modo, não irá variar. Nossos guardas estão alertas (vigilantes). Os sargentos movem-se alerta. Estamos alerta.
- Tal qual concorda com o substantivoanterior; qual concorda com o substantivo posterior. Os filhos são tais qual o pai. 
- Um e outro/ nem um nem outro + substantivo ficarão no singular. Agora se houver um adjetivo ele irá para o plural: Um e outro aspecto importantes. 
- Particípio + substantivo, por se comportar com adjetivo concorda com o substantivo: Feitas as contas.
- Verbo ser + predicativo do sujeito: Alerta, advérbio de modo, não irá variar. Nossos guardas estão alertas (vigilantes). Os sargentos movem-se alerta. Estamos alerta.
Plural de palavras compostas (sóportuguês.com.br)
A formação do plural dos substantivos compostos depende da forma como são grafados, do tipo de palavras que formam o composto e da relação que estabelecem entre si. Aqueles que são grafados sem hífen comportam-se como os substantivos simples: aguardente e aguardentes, girassol e girassóis, pontapé e pontapés, malmequer e malmequeres.
* Ficam invariáveis: verbos, advérbios, interjeições e prefixos. 
Para pluralizar os substantivos compostos cujos elementos são ligados por hífen, observe as orientações a seguir:
a) Quando as duas palavras forem substantivos, pode-se optar por colocar apenas o primeiro elemento ou ambos no plural:
palavra-chave = palavras-chave ou palavras-chaves
couve-flor = couves-flor ou couves-flores
bomba-relógio = bombas-relógio ou bombas-relógios
peixe-espada = peixes-espada ou peixes-espadas
b) Flexionam-se os dois elementos, quando formados de:
substantivo + adjetivo = amor-perfeito e amores-perfeitos
adjetivo + substantivo = gentil-homem e gentis-homens
numeral + substantivo = quinta-feira e quintas-feiras
c) Flexiona-se somente o segundo elemento, quando formados de:
verbo + substantivo = guarda-roupa e guarda-roupas
palavra invariável + palavra variável = alto-falante e alto-falantes
palavras repetidas ou imitativas = reco-reco e reco-recos
d) Flexiona-se somente o primeiro elemento, quando formados de:
substantivo + preposição clara + substantivo = água-de-colônia e águas-de-colônia
substantivo + preposição oculta + substantivo = cavalo-vapor e cavalos-vapor
e) Permanecem invariáveis, quando formados de:
verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora
verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os saca-rolhas
f) Casos Especiais
o louva-a-deus e os louva-a-deus
o bem-te-vi e os bem-te-vis
o bem-me-quer e os bem-me-queres
o joão-ninguém e os joões-ninguém.
g) Adjetivo composto: Somente o segundo elemento irá variar - elementos histórico-culturais; Hospitais médico-cirúrgicos; luso-brasileiros. * Se o último elemento for composto de substantivo usado como adjetivo ficará invariável: Camisa verde-musgo.
Concordância com Cores
- Quando foi um adjetivo irá variar. Ex.: Cabelos Azuis. 
- Quando for substantivo adjetivado o nome da cor permanecerá invariável. Ex.: Comprou sapatos gelo.
- Cores compostas – Adjetivos Compostos – Variam em regra apenas o segundo elemento. Ex.: Cabelos Castanho-escuros.
- Mas, se no adjetivo composto um dos elementos era originalmente um substantivo a expressão ficará invariável. 
* Chover no sentido figurado irá variar.
* A grande maioria faz/fazem. Pg. 145 Cegalla. 
Mau: é um adjetivo (usado como contrário de "bom").
 Mal: pode assumir três funções:
- advérbio de modo (usado como contrário de "bem");
- substantivo (usado com sentido de doença, tristeza, desgraça, tragédia);
- conjunção temporal (usado com o sentido de "quando").
* Caro e barato não irá variar se for advérbio. Ex.: As roupas estão caras. O computador custou caro. 
* Meio precedido de por artigo é substantivo e variável, igualmente para seu uso como numeral. Meia Hora, Meia taça. Agora se significar um pouco, será invariável, “Ela estava meio confusa hoje”. 
* Animal, animais, animalzinho animaizinhos. Mulherezinhas.
VERBO- São ações, estado ou fenômeno. º1 conjugação “ar”; 2º “ir” e 3º “er”.
Modos
Indicativo - fato certo
Subjuntivo – Fato provável.
Imperativo – Pedido, uma ordem, um conselho. 
Conjugação Verbal: 1º Ar 2 º er, or 3º ir
* Sê tu, Vós Sede.
No 1º conjugação do indicativo os terminados em Ar ao passar para o subjuntivo e no imperativo ficam terminados em e. 
Na 2º conjugação, er torna-se a.
Na 3º conjugação ir torna-se a. 
Vozes: Ativa para sujeito quando agente da ação verbal. Passiva se o sujeito sofre a ação. E reflexiva se a ação volta para o sujeito. 
*Alguns verbos não aceitam a forma reflexiva, pois o se é parte do verbo, como em “ela formou-se”.
Tipos de voz passiva: Não há aqui verbos intransitivos. 
1- Analítica: O carro foi rebocado pela seguradora. Exige pelo menos dois verbos ser + particípio. 
* Agente da passiva é o termo que executa a ação verbal e é preposicionado. 
2- Voz sintética: Comentam-se os principais fatos do dia na edição noturna do telejornal. Verbo transitivo direto + partícula se. 
* Se o termo “se” tem função de termo de indeterminação do sujeito não será voz sintética apassivadora. 
- Mudança de um modo verbal para outro. Ex.: O chefe da seção demitiu o funcionário relapso. O funcionário relapso foi demitido pelo chefe da seção. 
* Caso o verbo seja intransitivo indireto não será admitida essa conversão. 
Macete: Voz ativa para passiva 1 verbo vira 2, 2 verbos viram 3...
Formas Nominais dos Verbos: O infinitivo é associado ao futuro, enquanto o gerúndio ao presente e o particípio ao passado. 
Infinitivo - Receber
Gerúndio - Comemorando.
Particípio - Solicitado. 
* Interveio, basta conjugar como se veio fosse. Para entretinha e desfazer segue a mesma regra. 
* Em períodos compostos, a flexão do infinitivo será facultativa. De morrer/ Demorrerem
Indicativo
Presente
eu	cumpro
tu	cumpres
ele	cumpre
nós	cumprimos
vós	cumpris
eles	cumprem
Pretérito Imperfeito
eu	cumpria
tu	cumprias
ele	cumpria
nós	cumpríamos
vós	cumpríeis
eles	cumpriam
Pretérito Perfeito
eu	cumpri
tu	cumpriste
ele	cumpriu
nós	cumprimos
vós	cumpristes
eles	cumpriram
Pretérito Mais-que-perfeito
eu	cumprira
tu	cumpriras
ele	cumprira
nós	cumpríramos
vós	cumpríreis
eles	cumpriram
Futuro do Presente
eu	cumprirei
tu	cumprirás
ele	cumprirá
nós	cumpriremos
vós	cumprireis
eles	cumprirão
Futuro do Pretérito
eu	cumpriria
tu	cumpririas
ele	cumpriria
nós	cumpriríamos
vós	cumpriríeis
eles	cumpririam
Subjuntivo
Presente
que eu	cumpra
que tu	cumpras
que ele	cumpra
que nós	cumpramos
que vós	cumprais
que eles	cumpram
Pretérito Imperfeito
se eu	cumprisse
se tu	cumprisses
se ele	cumprisse
se nós	cumpríssemos
se vós	cumprísseis
se eles	cumprissem
Futuro
quando eu	cumprir
quando tu	cumprires
quando ele	cumprir
quando nós	cumprirmos
quando vós	cumprirdes
quando eles	cumprirem
Imperativo 
Afirmativo
--
cumpre	tu
cumpra	você
cumpramos	nós
cumpri	vós
cumpram	vocês
Imperativo Negativo
--
não	cumpras	tu
não	cumpra	você
não	cumpramos	nós
não	cumprais	vós
não	cumpram	vocês
Infinitivo
Infinitivo Pessoal
por	cumprir	eu
por	cumprires	tu
por	cumprir	ele
por	cumprirmos	nós
por	cumprirdes	vós
por	cumprirem	eles
CONCORDÂNCIA VERBAL – Adequação entre o sujeito e o verbo. A rigor o sujeito leva o verbo para o plural. Se o sujeito composto for anteposto ao verbo, só deve ser usado o plural. Se o sujeito for composto e posposto o verbo poderá ser usado o plural ou o verbo combinado com o mais próximo a ele. 
Na concordância lógica ela ocorre com o núcleo do sujeito e o verbo, ex.: A maioria das pessoas aceitou a proposta. 
Na concordância atrativa, far-se-á entre o verbo e a palavra mais próxima. Ex.: Alguns de nós desistimos. 
SUJEITO SIMPLES: O chefe da seção pediu maior assiduidade.
a) Substantivo coletivo + determinante: Concordará com o coletivo ou com o determinante. O bando voou. O bando de aves voaram. 
b) Substantivo coletivo + expressão quantitativa: Concordará com o coletivo ou com o determinante. 1% dos aposentados não compareceu/compareceram. 
c) Sujeito simples constituído de nomepróprio plural sem artigo – verbo no singular, com artigo – verbo – plural: Estados Unidos foi o país da liberdade. Os Estados Unidos foram o país da liberdade. * Caso o artigo faça parte do nome, a escolha da concordância é facultativa.
d) Sujeito Simples + pronomes pessoais nós ou vós: Alguns de nós farão ou Alguns de nós faremos. * Se o pronome indefinido estiver no singular à concordância obrigatoriamente será no singular. 
e) Sujeito Simples constituído de pronome QUE: concordará com o referente – Não serão os cartagineses que decidirão essa guerra. 
f) Sujeito Simples + QUEM = com o referente ou com o próprio pronome relativo. 
g) Sujeito Simples constituído da expressão um dos que/ umas das que: Concordância facultativa – João foi um dos alunos que faltou à prova. 
h) Expressões quantitativas distantes do verbo: concordará com a ideia de plural. 
SUJEITO COMPOSTO 
a) Sujeito Composto de 3 núcleos. EU + TU = Nós; TU + ELE = Vós ou Vocês; TU + ELES = VÓS.
b) Sujeito Composto posposto ao verbo: concordará com o núcleo mais próximo ou com o conjunto – Chegaram César e seus guardas. Chegou César e seus guardas. * Se o mais próximo estiver no plural o verbo obrigatoriamente concordará no plural. 
c) Sujeito Composto de termos sinônimos ou quase, quando forem um todo ou se reforçarem, a concordância será facultativa.
d) Sujeito Composto de termos em gradação: O verbo vai para o plural ou concorda com o mais próximo – Um mês, um ano, uma década de luta não calaram/calou a voz do povo.
e) Sujeito Composto Resumido por pronome: Concordará com o pronome que resume - Ex.: Dinheiro, carro, roupa de marca, tudo (nada, ninguém, somente, só) perdido (conseguiu, engana).
f) Sujeito composto constituído de termos ligados por COM: primeiro núcleo ou no plural. O pai com a mãe Saiu/ saíram. *Se vier entre vírgulas, será adjunto adverbial, e não participará mais do sujeito. 
g) Sujeito composto de núcleo semanticamente semelhante ao verbo poderá permanecer no singular. Ex.: O medo e o temor sempre o acompanha. 
h) Sujeito composto ligado por OU ou NEM: Dependerá da ação verbal se faz referência ao todo plural, se faz referência a uma escolha entre os dois ficará no singular. 
* Retificando, concordará com o termo retificador: o ladrão ou os ladrões não deixaram você em paz.
* Se sinônimos ficará no singular.
i) Sujeito Composto constituído por expressões: não só... mas também, como, tanto quanto – concorda no plural ou com o primeiro núcleo. 
j) Sujeito composto de expressões “um ou outro” e “nem um nem outro”: O verbo deve ficar no singular.
l) Sujeito composto constituído da expressão “um e outro”: No singular ou no plural. 
SUJEITO INDETERMINADO
a) Com verbo na terceira pessoa do plural, sem sujeito expresso: Roubaram o meu carro.
* Se o contexto permitir saber quem é o sujeito, será ele então oculto, dessa forma haverá normalmente a concordância que couber: Uns homens maus estiveram aqui e roubaram ela. 
b) Verbo 3ª do singular + SE: Sóportugues.com.br
a) Aprovou-se o novo candidato. (Apassivadora)
 Sujeito
 Aprovaram-se os novos candidatos.
 Sujeito
b) Precisa-se de professor. (Sujeito Indeterminado)
VI ou VTI.
 
No caso a, o se é uma partícula apassivadora e o verbo está na voz passiva sintética, concordando com o sujeito. Observe a transformação das frases para a voz passiva analítica:
O novo candidato foi aprovado.
 Sujeito
Os novos candidatos foram aprovados.
 Sujeito
No caso b, se é índice de indeterminação do sujeito e o verbo está na voz ativa. Nessas construções, o sujeito é indeterminado e o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singular.
Se Verbo intransitivo (índice de indeterminação do sujeito)
Transitivo Direito (partícula apassivadora)
Transitivo Indireto (índice de indeterminação do sujeito)
Ligação (índice de indeterminação do sujeito)
Verbo Bitransitivo ou VTDI (partícula apassivadora)
ORAÇÃO SEM SUJEITO: Sempre na 3ª pessoa do singular. São verbos impessoais.
a) Fenômenos naturais: Nevou vários dias.
b) Estar e Fazer indicando tempo ou clima: Está muito calor, faz dias que está assim.
c) Com o verbo Haver expressando existência ou acontecimento: Havia muitos conhecidos ali.
CASOS ESPECIAIS: 
a) Verbo parecer + infinitivo: As meninas parecem sorri para mim. As meninas parece sorrirem para mim.
b) Com os verbos dar, bater e soar: Concordam com a hora a menos que a hora não seja o sujeito. Ex.: A torre da igreja deu três horas. Na torre da igreja, deram três horas. 
c) Com o verbo Ser: O verbo SER concorda com o numeral do dia ou com a palavra dia. Ex.: Hoje são 22 de novembro. Amanhã será dia 23 de novembro. 
Caso seja hora, concordará com o numeral a frente. Ex.: Era 1h59min da manhã; São 10h46min.
Caso seja distância, concordará com o adjunto adverbial: Daqui à praia são 100 metros.
Caso sejam expressões de peso, medida e quantidade ficarão invariáveis: Quinze quilos é muito. No entanto, se não estiverem expressando isso, mas sim como adjetivo, então variaram. Ex.: Os quinze quilos estocados são poucos.
Caso seja sujeito simples e predicado no plural, ficará no plural.
Caso seja o sujeito um pronome demonstrativo e o predicativo plural, ficará no plural ou singular.
Caso o predicativo seja um pronome pessoal: O Atleta és tu. 
d) O verbo que tem como sujeito uma oração na terceira pessoa do singular: Aos alunos cabe resolver as questões. 
e) A partícula expletiva ou de realce é que ficará invariável: Eu é que fiz o bolo. 
1- Concordância ideológica, em caso de silepse, não está de acordo com a norma culta. 
* O Sujeito não pode ser preposicionado. 
LOCUÇÕES VERBAIS
- Também poderá ser chamado de período composto quando aparecer os verbos TER e HAVER seguidos de particípio.
- Existindo dois verbos, variará o verbo auxiliar: Todos devemos procurar. Exceção: Parear. 
- Os pronomes de tratamento levam a concordância para a terceira pessoa: Sua excelência fez seu voto agora.
- O verbo SER será de escolha facultativa. Exceção: Deve ao acompanhar haver (existir) não ser flexionado.
Alguns verbos Batidos:
HAJA VISTA – HAJAM VISTA -> Não seguida de proposição pode variar. Seguida de preposição fica no singular.
* Procurar usar o singular dessa expressão, pois muitos gramáticos entendem que ela só existe no singular.
EXISTIAM - HAVIA – Não irá variar e é impessoal. Como auxiliar pode variar. Igualmente para o verbo FAZER, quando indicativo de transcurso de tempo ele não irá variar. Se o verbo FAZER indicar temperatura não terá plural, e ficará invariável nas expressões verbais como deve “fazer”. 
Não se usa o ver TER para indicar a passagem do tempo.
REGÊNCIA NOMINAL
-A regência nominal regulará o nome e sua preposição com relação a seu complemento. -portugues.com.br - fonte: 
Substantivos
Admiração a/por
Devoção a/ para/ com/ por
Aversão a/para/por
Doutor em
Obediência a
Atentado a/contra
Bacharel em
Horror a
Proeminência sobre
Medo de
Respeito a/ com/ para com/ por
Capacidade de/ para
Impaciência com
Adjetivos:
Necessário a
Acostumado a/com
Nocivo a
Agradável a
Equivalente a
Acessível a
Entendido em
Escasso de
Paralelo a
Alheio a, de
Essencial a, para
Passível de
Análogo a
Fácil de
Preferível a
Ansioso de/ para/ por
Fanático por
Prejudicial a
Apto a, para
Favorável a
Prestes a
Ávido de
Generoso com
Propício a
Benéfico a
Grato a/ por
Próximo a
Capaz de/ para
Hábil em
Relacionado com
Compatível com
Habituado a
Relativo a
Contemporâneo a/ de
Idêntico a
Satisfeito com/ de/ em/ por
Contíguo a
Impróprio para
Semelhante a
Contrário a
Indeciso em
Sensível a
Descontente com
Insensível a
Desejoso de
Liberal com
Suspeito de
Diferente de
Natural de
Vazio de
Advérbios:
Longe de
Perto de
* Advérbios terminados em mente requerem a mesma preposição do adjetivo que o formou.
REGÊNCIA VERBAL
- O verbo é o termo regente, enquanto os objetos diretos ou indiretos cumprem a função de termos regidos.- Verbo de ligação não expressa ação. 
Existem verbos com sentido completo, e outros que demandam uma explicação, assim podem ser chamados respectivamente de intransitivos e transitivos. A pergunta em questão poderá surgir do próprio verbo ou então de um substantivo. Ex.: Acredito em Deus, tenho crença em Deus. 
Intransitivo: O homem faleceu. * Ocasionalmente podem ser transitivos.
Transitivo Direito: Demandam um complemento sem preposição. O consumidor deve procurar seus direitos.
Transitivo Indireto: Precisa de complemento ligado por preposição. Ex.: O réu se dirigiu ao Juiz. 
* O termo predicação verbal refere-se à Transitividade do verbo. 
Transitivos Direto e Indireto: Acompanhados de OD e OI – Agradeço aos ouvintes a audiência. 
	
ROL:
VTD (Assistir – Assistência)
VTI (Assistir – ver) – Não admite a voz passiva.
VI (Assistir – morar)
VTD (Aspirar – Respirar)
VTI (Aspirar – Desejar) 
VTD (Visar – Mirar) –Visar em locução verbal seguido de infinitivo pode vir sem preposição. 
VTI (Visar – Almejar)
VI (Visar – Dar vista)
VTI (Confiar – acreditar) 
VTDI (Confiar – entregar)
VTI (Implicar – Ser chato com)
VTI (Implicar – envolver-se em)
VTD(Implicar – acarretar)
VTI (Implicar – acarretar em)
VTD PAGAR as coisas. VI para pessoas. Na mesma regra perdoar. Se pagar possuir dois complementos ele será VTDI. 
PREFERIR é verbo intransitivo quando genérico – Prefiro vinhoa cerveja. Quando for algo específico, usará a crase. 
QUERERsignificando desejar é VTD, estimar é VI.
LEMBRAR e ESQUECER é VTD, se acompanhados de se, pronome reflexivo, será VI.
IR e CHEGAR são Intransitivos e demandam preposição. Fui à casa, fui ao cabeleireiro.
CUSTAR é VTI, logo “Custou-me a entender”. 
* Caso haja dois verbos na frase, os verbos que tem complemento distinto deveram assim ser expressos: Entrei na sala e dela sai.
* O sujeito na Língua Portuguesa jamais poderá ser preposicionado, assim: Já era hora de ela chegar. 
CRASE: Trata-se da fusão de duas vogais, a preposição a + o artigo feminino. Com finalidade de restringir alguma coisa. Ex.: Padre dirigiu-se à sacristia. 
1 - Não irá crase antes de palavra no masculino. DICA – se trocar por uma palavra no masculino na frase e subsistir “ao” irá crase. Ex.: Vou à farmácia, mas não vou ao parque nem que me paguem. Essa regra já delimita 50 por cento do uso de crase ou não. *Exceção da elipse de modo ou maneira. Nomes femininos históricos ou mitológicos também não receberão crase.
2 - Não irá crase antes da maioria de pronome, igualmente para preposições e artigo. Eu disse a ela umas verdades. * Exceção será FACULTATIVA caso ocorra antes de pronomes possessivos femininos, pronomes pessoais. Ex.: Despia à sua vista. Não mais retornei àquela cidade histórica, quando se referem à nossa cidade. 
Igualmente FACULTATIVA em caso de nomes próprios femininos. Exceto se adjetivado, nesse caso será obrigatório o uso de crase. Eu me referi à encantadora Julia. 
Salvo senhora e senhorita, dona, mesma, própria, madame, outra e outras que receberão obrigatoriamente. 
FACULTATIVA quando for “fazer a prova a caneta”. Não irá crase quando a vista se opõe a prazo. 
*É facultativo o uso de crase antes de pronomes possessivos femininos (minha), até (medida) e nomes próprios femininos.
Ocorrerá crase, no entanto, caso ocorra uma elipse. Igualmente será obrigatória ante pronomes demonstrativos por estarem especificando. Ex.: Referia-me à (garota) de cabelos loiros. 
3 - Não ocorre crase antes de Verbo.
4 - Não irá crase no a singular diante de uma palavra no plural, contudo se o a estiver flexionado também receberá a crase. Ex.: Não costumo ir a festas, mas costumo ir às festas. 
5 - Não ocorre crase nas expressões formadas por palavras repetidas. Ex.: Ficaram os dois inimigos lado a lado. * Exceção: quando as palavras têm sentidos diferentes: Vamos declarar guerra à guerra.
6 - Não irá crase quando ocorrer um intervalo de tanto a tanto e a preposição for pura. Ex.: Resolva os exercícios de 1 a 16. 
7 - Usa-se crase antes de todo adjunto adverbial. Ex.: Aulas ocorrem sempre ÀS quartas férias, ÀS 19 horas. * Trabalho de 9h as 11h (não há crase). Trabalho das 9 às 11h. (Usa-se crase por contração da regência mais o artigo = de + a). 
8 - Usa-se crase também para locuções adverbais femininas, prepositivas e conjuntivas. Ex.: “à vontade", "às claras", "à míngua", "à direita", "à esquerda", "à tarde", "à noite", "à mão", "à mão armada", "à beça", "à vista" etc. Entre as prepositivas estão, por exemplo, "à custa de", "à espera de", "à altura de", "à beira de", "à espreita de", "à frente de", "à base de", "à moda de" etc. As locuções conjuntivas são expressões como "à medida que" ou "à proporção que".
9 - Não ocorrerá crase diante de termos distância, terra ou indicar futuro, salvo, se vierem determinados. “à distancia de cinco metros.” Não receberá crase antes da palavra casa quando ela estiver indicando lar.
10 - Irá crase quando o lugar for determinado. Ex.: Quando eu voltar à São Paulo terra da garoa. 
DICA: VIM de crase pra que, vim da crase no a. * África, Ásia, Europa, Holanda, França e Inglaterra têm crase facultativa. 
ANÁLISE DO PERÍODO
Sujeito: É o termo essencial da oração, um termo com valor substantivo. 
Sujeito: Aquele o qual se transmite uma informação.
Sujeito Determinado: Quando se pode identificar explicitamente ou implicitamente na frase. Dividindo-se em Simples (Absoluto – com apenas uma oração) e Composto.
Sujeito Indeterminado: Alguém, Atiraram. 
Sujeito Inexistente ou Sem Sujeito: Choveu ontem. Na festa havia muitas pessoas. Faz duas horas que saiu. Se o fenômeno da natureza for usado metaforicamente, então haverá sujeitado. 
Sujeito Oracional: Quando o sujeito de uma oração é toda outra oração.
Predicado: Tudo aquilo que restar na oração ao ser retirado o sujeito. É a informação que se transmite. Divide-se em predicativo do sujeito, predicativo do objeto.
* Para que seja predicativo do objeto ao invés de adjunto nominal é preciso que o sujeito pense algo sobre o predicado. Como o menino achou a bicicleta bonita (predicativo do objeto). O menino ganho uma bicicleta bonita (Adjunto nominal). 
Complemento verbal: Sendo objeto direto ou objeto indireto. 
	
	Verbo de Ligação
	Predicado do Sujeito
	Para ter
	Predicativo Nominal, geralmente composto de substantivo, adjetivo ou pronome. Indica o estado ou qualidade do sujeito. 
	+
	+
	Ela continua feia.
Os tiros parecem bons. 
	Predicativo Verbo-Nominal.Terá um verbo nocional (intransitivo) mais um predicativo
	-
	+
	Ela voltou apressada. 
As meninas comeram o bolo alegres.
	Predicativo Verbal, nesse caso o núcleo é o verbo. Traz a ideia de ação.
	-
	-
	Ela correu na rua.
O rapaz informou a hora ao passageiro.
* PN: As aulas permaneceram difíceis.
* PV: As aulas continuarão no feriado.
Adjunto Adnominal: Acompanha o núcleo sintático. Ex.: Comprou um novo apartamento. Sujeito: Ele; Núcleo: Apartamento. Adjunto Adnominal: Um novo. *Trata-se de um praticante da ação ou sua função principal é caracterizar um substantivo, concreto ou abstrato, o termo preposicionado é o agente a ser determinado. 
Complemento Nominal: Em teoria seria o objeto indireto dos nomes. Não é o alvo da ação e não tem sentido de posse. Pode vir ligado a um substantivo, mas refere-se a algo abstrato, completa também adjetivos e advérbios. SEMPRE LIGADO POR PREPOSIÇÃO. Ex.: Cecilia tem orgulho da filha. Substantivo, adjetivo ou adverbio; abstrato e paciente. 
Adjunto Adverbial: Se se referir a um verso será advérbio (classe), mas se fizer referência a um termo (função sintática) será adjunto adverbial. 
* Amor de mãe será adjunto (locução adjetiva), e amor à mãe será complemento. 
* Diferente do predicativo do sujeito, o adjunto estará dentro do mesmo termo a que se referir. sujeito ou predicado. A bela Ana saiu. João via a bela Ana. Ana saiu bela (Predicado do sujeito). 
SINTAXE DO PERÍODO
Será considerada frase tudo aquilo que escrito possuasentido e transmita uma mensagem. Se a frase possuir um verbo então ela será uma oração. 
Frase Nominal: Segmento com sentido completo sem a presença de verbo. Ex.: O silêncio dos inocentes.
Período Simples: Agrupamento de palavras em torno de um verbo com sentindo completo. Ex.: Ana está feliz. 
Período Composto: Agrupamento de orações finalizadas por um ponto. Ex.: Ana saiu, mas voltará.
Período composto por coordenação: Orações independentes ligadas pelo sentindo ou com conjunção coordenativa.
Subordinado: Quando as orações são dependentes entre si.
Coordenadas: Quando as orações independentes.
Misto ou período composto por orações coordenadas e subordinadas no mesmo período: Composto de ambas ou até mais das orações anteriores citadas. 
* Conjunção integrante é aquela que liga duas orações, sendo a segunda sujeito ou complemento da primeira: Eu não sei se o rapaz fará o trabalho. 
Orações Coordenadas Assindéticas: Frases ligadas entre si apenas pelo sentido. Ex.: Deixe-me, saia!
Orações Coordenadas Sindéticas: Ligadas além do sentindo também como uma conjunção. Ex.: Fale a verdade ou não falarei mais. 
Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas: Ideias similares – E, bem como, mas também e nem...
Orações Coordenadas Sindéticas Adversativas: Pelo contrário, embora, contudo, todavia, entretanto, não obstante.
Orações Coordenadas Sindéticas Alternativas: Ou, ora, já...
Orações Coordenadas Sindéticas Conclusiva: Portanto, logo, por conseguinte, pois.
Orações Coordenadas Sindéticas Explicativa: Vem para exprimir o motivo da existência do fato anterior. Porquanto, porque, pois.
Período composto por Subordinação: Mantém relação de dependência, podem ocorrer casos em que as orações subordinadas estejam justapostas, ou seja, não haverá conectivo entre elas. 
Substantiva: Sua função é completar a oração principal. 
Substantiva Subjetiva: função de sujeito com verbo na terceira pessoa do singular. Ex.: Espera-se que os meninos tragam as rosas. 
Substantiva Objetiva Direta: Conjunção que + pronome indefinido e advérbios. Ex.: Marcia esperou que o marido voltasse.
Substantiva Objetiva Indireta: Haverá preposição ou sua elipse. Ex.: Nós necessitamos de que nos ajude.
Substantiva Completiva Nominal: Eu sou favorável a que o prendam.
Substantiva Predicativa: Seu receio era que chovesse.
Substantiva Apositiva: Só desejo uma coisa: Que sejam previsíveis. 
Adjetiva Explicativa: Demanda obrigatoriamente o uso de vírgula. O homem, que é um ser racional, às vezes age sem pensar.
Adjetiva Restritiva: Vi homens que colhiam arroz.
Adverbial Causal: Visto que, uma vez que, desde que. Você veio porque quis (É a causa de um fato). 
Adverbial Comparativa: O tiro é rápido feito um raio.
Adverbial Concessiva: Algo que se concede; Posto que, conquanto, ainda que. Irei à festa, embora a namorada não saiba.
Adverbial Condicional: Se, caso, contanto que, salvo se. Se chover eu nem sairei da cama.
Adverbial Conformativa:O homem age conforme seus instintos mais primitivos. 
Adverbial Consecutiva: Exprimem uma consequência. Não podem ver um cachorro na rua sem que o abracem. 
Adverbial Final:Expressa um objetivo. Veio para a escola para que estudasse.
Adverbial Proporcional: O dia surge à medida que a lua some.
Adverbial Temporal: Quando chegamos ela saiu.
Oração Reduzida 
De Infinitivo: É necessário casar-se.
De Gerúndio: Percebi a aluna colando na prova.
De Particípio: A saudade nunca esquecida.
Orações Parentéticas: são estruturas independentes das orações intercaladas (Interferentes). 
a) Advertência: Em 1945 – no meu aniversário – conheci ela.
b) Opinião:
c) Desejo:
d) Escusa:
e) Permissão:
f) Ressalva:
g) Esclarecimento:
* pronomes relativos iniciam orações adjetivas.
* que e se iniciam orações substantivas.
PONTUAÇÃO tudosobreredação.com.br
1 – ponto (.) 
a) indicar o final de uma frase declarativa. Ex.: Lembro-me muito bem dele.
b) separar períodos entre si.Ex.: Fica comigo. Não vá embora.
c) nas abreviaturas. Ex.: Av.; V. Ex.ª
2 - VÍRGULA (,)
É usada para marcar uma pausa do enunciado com a finalidade de nos indicar que os termos por ela separados, apesar de participarem da mesma frase ou oração, não formam uma unidade sintática. Ex.: Adelanta, esposa de João, fora a ganhadora única da Sena.
Podemos concluir que, quando há uma relação sintática entre termos da oração, não se pode separá-los por meio de vírgula.
Não se separam por vírgula: “SVC”
a) predicado de sujeito;
b) objeto de verbo;
c) adjunto adnominal de nome;
d) complemento nominal de nome;
e) predicativo do objeto do objeto;
f) oração principal da subordinada substantiva (desde que esta não seja apositiva nem apareça na ordem inversa)
A vírgula no interior da oração é utilizada nas seguintes situações:
A) separar o vocativo. Ex.: O Maria, traga-me uma xícara de café.
B) separar alguns apostos. Ex.: Valdete, minha antiga empregada, esteve aqui ontem.
C) separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado (facultativa). Ex.: Chegando de viagem, procurarei por você.
D) separar elementos de uma enumeração (termos de mesma função). Ex.: Precisa-se de pedreiros, serventes, mestre-de-obras.
E) isolar expressões de caráter explicativo ou corretivo. Ex.: Amanhã, ou melhor, depois de amanhã podemos nos encontrar para acertar a viagem.
F) separar conjunções intercaladas. Ex.: Não havia, porém, motivo para tanta raiva.
G) separar o complemento pleonástico antecipado. Ex.: A mim, nada me importa.
H) isolar o nome de lugar na indicação de datas. Ex.: Belo Horizonte, 26 de janeiro de 2001.
I) separar termos coordenados assindéticos. Ex.: "Lua, lua, lua, lua,
J) marcar a omissão de um termo ou supressão (normalmente o verbo - zeugma). Ex.: Ela prefere ler jornais e eu, revistas. (omissão do verbo preferir)
Termos coordenados ligados pelas conjunções e, ou, nem dispensam o uso da vírgula. Ex.: Conversaram sobre futebol, religião e política.
*Entretanto, se essas conjunções aparecerem repetidas, com a finalidade de dar ênfase, o uso da vírgula passa a ser obrigatório. Ex.: Não fui nem ao velório, nem ao enterro, nem à missa de sétimo dia.
A vírgula entre orações é utilizada nas seguintes situações:
A) separar as orações subordinadas adjetivas explicativas. Ex.: Meu pai, de quem guardo amargas lembranças, mora no Sul. * podem receber uma vírgula no final, sobretudo quando forem longas. 
B) separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas (exceto as iniciadas pela conjunção e). Ex.: Acordei, tomei meu banho, comi algo e saí para o trabalho. Estudou muito, mas não foi aprovado no exame. 
* pois (portanto) entre vírgulas, pois (porque precedido de vírgula).
Atenção
Há três casos em que se usa a vírgula antes da conjunção e:
1) Quando as orações coordenadas tiverem sujeitos diferentes. Ex.: Os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, cada vez mais pobres.
2) Quando a conjunção e vier repetida com a finalidade de dar ênfase (polissíndeto). Ex.: E chora, e ri, e grita, e pula de alegria.
3) Quando a conjunção e assumir valores distintos que não seja da adição (adversidade, consequência, por exemplo) Ex.: Coitada! Estudou muito, e ainda assim não foi aprovada.
C) Separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), principalmente se estiverem antepostas à oração principal. Ex.: "No momento em que o tigre se lançava, curvou-se ainda mais; e fugindo com o corpo apresentou o gancho.” (O selvagem - José de Alencar).
D) Separar as orações intercaladas. Ex.: "- Senhor, disse o velho, tenho grandes contentamentos em a estar plantando..."
E) Separar as orações substantivas antepostas à principal. Ex.: Quanto custa viver, realmente não sei.
F) Separar orações reduzidas: Ao sair, apague a luz.
3 - DOIS-PONTOS (:)
A) Iniciar a fala dos personagens: Então o chefe comentou: - Está ótimo!
B) Antes de apostos ou orações apositivas (função de esclarecer, discriminar ou identificar outro termo) – Aposto discriminativo ouexplicativo, enumerações ou sequência de palavras que explicam, resumem ideias anteriores. Ex.: Meus amigos são poucos: Jorge, Ricardo e Alexandre.
* as duas vírgulas podem ser substituídas por travessões nesse caso.
C) Antes de citação Ex.: Como já dizia Vinícius de Morais: “Que o amor não seja eterno posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.”
4 - RETICÊNCIAS (...)
A) Indicar dúvidas ou hesitação de quem fala. Ex.: Sabe... eu queria te dizer que...esquece.
B) Interrupção de uma frase deixada gramaticalmente incompleta: - Agora não se encontra. Quem sabe mais tarde...
C) Ao fim de uma frase gramaticalmente completa com a intenção de sugerir prolongamento de ideia. 
D) Indicar supressão de palavra(s) numa frase transcrita. Ex.: “Quando ele disse (...) menos a felicidade.” 
5- PARÊNTESES (())
A) Isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo e datas. Ex.: Na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), morreu muita gente. Dica: Os parênteses também podem substituir a vírgula ou o travessão.
6 - PONTO DE EXCLAMAÇÃO (!)
A) Após vocativo (chamamento) Ex.: Parte, Eliel!
B) Após imperativo: Ex.: Cale-se!
C) Após interjeição. Ex.: Ufa! Ai!
D) Após palavras ou frases que denotem caráter emocional. Ex.: Que pena!
7 - PONTO DE INTERROGAÇÃO (?)
A) Em perguntas diretas. Ex.: Como você se chama?
B) Às vezes, juntamente com o ponto de exclamação. * Não será utilizado em caso de perguntas indiretas.
8 - PONTO-E-VÍRGULA (;)
A) Separar os itens de uma lei, de um decreto, de uma petição, de uma sequência, etc.
Ex.: Art. 127 – São penalidades disciplinares: I - advertência; II - suspensão;
B) separar orações coordenadas muito extensas ou orações coordenadas nas quais já tenham sido utilizado a vírgula. 
9 - TRAVESSÃO (-)
A) Dar início à fala de um personagem Ex.: O filho perguntou:- Pai, quando começarão as aulas?
B) indicar mudança do interlocutor nos diálogos: - Doutor, o que tenho é grave? - Não se preocupe, é uma simples infecção. 
C) unir grupos de palavras que indicam itinerário. Ex.: A rodovia Belém-Brasília está em péssimo estado.
D) Também pode ser usado em substituição à virgula em expressões ou frases explicativas Ex.: Xuxa – a rainha dos baixinhos – será mãe.
10 - ASPAS (“”)
A) Isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias, estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares. Ex.: Maria ganhou um apaixonado “ósculo” do seu admirador.
B) indicar uma citação textual. Ex.: “Ia viajar! Viajei” Fulano, ano, página. 
Se, dentro de um trecho já destacado por aspas, se fizer necessário à utilização de novas aspas, estas serão simples. (' ')
C) Indicar mudança de interlocutor nos diálogos.
SEMÂNTICA
Estudo sincrônico ou diacrônico da significação como parte dos sistemas das línguas naturais. Analisar suas varias interpretações.
Denotação: Sentido original sem o contexto, tal qual é relatado em dicionários. A empregada limpou a casa.
Palavras denotativas – Semelhantes a advérbios, mas que não constituem circunstâncias, pois ao serem retiradas da frase, não alteram significativamente a frase ou seu sentido. 
1 Designação: Eis;
2 Exclusão: Exceto, salvo, menos.
3 Limitação: Apenas, unicamente, apenas.
4 Inclusão: Por exemplo, como, ou melhor.
6 Retificação: Aliás, isto é, ou melhor.
7 Situação: Mas, então, afinal.
8 Explicativo: É que, mesmo, lá, é que.
9 Afetividade: Infelizmente.
Conotação: No contexto, o sentindo da palavra é interpretado de maneira diferente daquele literal, do dicionário. Você é o meu sol.
Sinonímia: Palavras diferentes com o mesmo significado. Minha casa é meu lar.
Antonímia: Palavras opostas. Grande e pequeno.
Paronímias: Palavras que se assemelham na escrita e no significado.
Polissemia: Uma palavra com vários sentidos. 
Ambiguidade ou Anfibologia: Palavras com duplo sentido.
Hiperonímia: Traz a ideia de um todo em contrapartida de uma ideia mais especifica, fruta – maça.
Hiponímia: Traz a idéia de especifico relacionando ao todo. 
Homonímia (significados.com.br): Homonímia são palavras que possuem a mesma grafia ou a mesma pronúncia, mas com significados diferentes entre si.
Homônimas homógrafas: são as palavras que com a mesma grafia, mas com pronúncia e significados distintos. Exemplo: “gosto” (substantivo) e “gosto” (verbo gostar) / “este” (ponto cardeal) e “este” (pronome demonstrativo). ​
Homônimas homófonas: são palavras iguais na pronúncia, mas diferentes na grafia e no significado. Exemplo: “sessão” (período de tempo) e “seção” (departamento) / “cela” (substantivo) e “sela” (verbo).
Homônimos perfeitos: são as palavras com a mesma grafia e pronúncia, mas com significados diferentes. Exemplo: “verão” (verbo) e “verão” (substantivo) / “cedo” (verbo) e “cedo” (advérbio). 
Conectivos
Alternância: Ou; 
Adição: E; 
Conclusão: Logo; Adversidade: Porém; Explicação: Pois, para justificar a oração anterior; Consequência: Porque; Causa: Por causa disso; Comparação: Tanto quanto;
Condição: Se; Conformidade: Como; Concessão: Embora; No entanto.
Finalidade: A fim; Para;
Tempo: ; 
Proporção: A medida que;
FIGURAS DE LINGUAGEM
Podem ser divididos em Figuras de Palavras (aliteração e onomatopeia), Figuras de Estrutura (elipse, pleonasmo, hipérbato, silepse e zeugma) e Figuras de Pensamento (antítese, antonomásia, catacrese, comparação, prosopopeia, eufemismo, etc.). 
Metáfora: Emprego de uma palavra em vista de seu significado. Ex.: Pode contar, minha boca é um túmulo. Desenvolvimento da metáfora é a parábola.
Comparação ou Símile: Constitui atribuir a característica marcante de um ser a outro dada a semelhança. Ex.: O carro dele é rápido como um jato. 
Metonímia ou Sinédoque: Substituição de uma palavra pela substituição lógica, não é semelhança, entre elas. Ex.: Suou muito pelo carro. 
Prosopopéia ou personificação ou animismo: Consiste em atribuir características humanas a seres inanimados. Ex.: Está um dia calmo hoje. 
Sinestesia: Consiste na fusão de impressões sensoriais diferentes. Ex.: Márcia tem um olhar quente. 
Catacrese: Não é considerada figura de linguagem para Cegalla e consiste em usar uma expressão metafórica como correta por falta de melhor adequação, como: dente de alho e manga da camisa. 
Perífrase ou Antonomásia: Descrição de algo por suas características. Ex.: Moro no país do futebol (Brasil). 
Eufemismo: Consiste em usar palavras de maneira a suavizar o que se quer dizer. Ex.: Ele está com Deus. 
Hipérbole: Exagero intencional. Ex.: Chorou rios de lágrimas. 
Ironia: Afirmar o contrário do que pensa. 
Paradóxo ou oximoro: Consiste na junção de opostos. Ex.: O cego que tudo vê.
Antítese: Uso de palavras opostas. Ex.: Tudo sem Deus é nada. 
Anacoluto: Interrupção da sequência lógica, termo solto. Ex.: Mulheres, como viver sem elas?
Anáfora ou Repetição: Repetição de palavras. Diácope: repetição de uma palavra intercalada. Epístrofe: repetição de uma palavra no final do período. Epizeuxe: Repetição seguida de palavras.
Antonomásia: Apelido, Alcunha. Ex.: Beijo do Gordo (Jô Soares).
Apóstrofe ou Invocação: Ó meu Deus, cadê?
Retificação: Consertar o que foi dito.
Inversão ou Hipérbato: Alterar a ordem dos termos.
Onomatopéia: Reprodução de sons. 
Aliteração e Assonância: O rato roeu a roupa do rei de Roma. Se em frase é assonância. 
Retificação: Consertar o que foi dito.
Reticência: Deixar o pensamento velado.
Gradação: Sequenciamento de palavras de modo a dar idéia de encadeamento. 
Vícios de Linguagem
Barbarismo: Grafia ou pronúncia de palavras em desacordo com a norma culta, geralmente é reflexo do estrangeirismo, uso de palavras estrangeiras em detrimento as palavras já adaptadas pela língua. * Quando a palavra é mantida quase sem alteração, teremos uma adequação gráfica ou adaptação: curriculum (currículo), alibi (álibi).
Solecismo: Desvio na regência.
Ambiguidade: Uso de palavras e ordem na construção que implique no duplo sentido ou faça o receptor ficar em dúvida de qual sentidoteria a mensagem transmitida. 
Cacófato: Sons ruins pela ordem de palavras. Engraçado. Ex.: Beijei a boca dela. Não me preocupei, já que tinha terminado. Eu vi ela na rua. Ela tinha me dito. 
Pleonasmo: Consiste na repetição de ideias. Ex.: Subir para cima.
Neologismo: Criação de novos vocábulos.
Eco: Efeito de rima, as letras finais ou silabas combinam entre si. 
Hiato: Sequencia de vogais em palavras. 
Arcaísmo: Uso de palavras arcaicas, ou seja, antigas e fora de uso. 
Plebeísmo: Uso de gírias.
Obscuridade: Mau uso da língua a fim de tornar difícil a compreensão da mensagem.
Prolixidade: Uso excessivo de palavras para falar uma frase.
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Fatores básicos da comunicação: Emissor; Receptor; Mensagem; Referente; Canal e Código. 
Narração: Consiste na construção seguida de fatos, com personagens na primeira e terceira pessoa, há um conflito, local, tempo e um narrador. O narrador poderá ser personagem, observador, onisciente ou intruso. Gêneros: Lenda, mito, crônica, romance, fábula e novela. 
Descritivo: representação de algo, tal como a bula de remédio, limitando-se a expressar fatos diretos. 
Dissertativo: Explicar um assunto ou defender um argumento. Gêneros: Artigo de opinião, ensaio, carta de leitor e tese.
Instrucional: Direcionamento de ação.
Poesia e prosa são formas literárias. 
Coesão: Elementos linguísticos cuja função é estabelecer relações textuais, as conjunções entre as frases.
- Referencial ocorre por meio da substituição e reiteração. 
- Recorrencial ocorre na progressão de informações que se articulam com as anteriores.
- Sequencial ocorre por progressão sem retomada de termos anteriores. 
Coerência: refere-se à macroestrutura do texto e as ideias subentendidas dentro do texto. 
Função Referencial ou Denotativa: Expor dados de maneira objetiva. Matérias jornalísticas. 
Função Emotiva ou Expressiva: Transmitir emoções e anseios. Poemas.
Função Conativa ou Apelativa: Convencer o leitor sobre alguma coisa. Textos publicitários. 
Função Metalinguística: Explicar algo, dentro da própria linguagem, sobre a sua estrutura própria estrutura.
Função Fática: Verificar a transmissão de mensagem, que se dá pela ênfase no próprio canal de comunicação.
Função Poética: Transmitir uma ideia abstrata e seus sentimentos. 
TIPOS DE TEXTO
Descrição: Um retrato daquilo que se deseja emitir. 
Narração: Apresentação de fatos vividos por personagens. Características: personagens, espaço, tempo, enredo, eventualmente desfecho. 
Foco narrativo: Narrador-personagem ou narrador-observador.
Dissertação: É a exposição de uma ideia, a defesa de um ponto de vista, uma análise ou questionamento acerca de um determinado tema. 
Informativo: Visa a repassar informações. 
Jornalístico que será marcado pela neutralidade;
Técnico, o qual é marcado pelo uso de adjetivos específicos de uma seara de conhecimento. 
Literários: Buscam o entretenimento do leitor. 
Prosa: Escritos de modo contínuo. Ficção ou linguagem objetiva, direta e usual.
Poema: Contando em versos, sonoridade, beleza, subjetiva, emotiva e bela.
Argumentativo: Expressar e defender uma opinião. Composto geralmente de Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. Caracterizado pela presença de enumeração, detalhamento, citação de fontes, raciocínio logico, antítese e ataques a outras teses.
Verbete é uma nota ou comentário daquilo que foi registrado. 
Textos não verbais serão as placas, gráficos, mapas, poemas visuais, textos humorísticos, textos irônicos. 
Discurso Direito: Marcado pela presença do travessão. Uso da primeira pessoa, verbo no presente do indicativo, verbo no pretérito, verbo no pretérito perfeito, futuro do presente, no modo imperativo, adjuntos adverbiais como ontem e amanhã e aspas. 
Discurso Indireto: 3ª pessoa, pretérito imperfeito do indicativo, pretérito mais que perfeito, futuro do pretérito, pretérito imperfeito do subjuntivo, uso de o dia anterior e seguinte. 
Discurso Indireto Livre: Mescla entre narrador e personagem. 
VAIRAÇÕES LINGUÍSTICAS CFO/MG 2017
VARIAÇÃO DIAFÁSICA: Referem-se com o contexto comunicativo, isto é, a ocasião determina a escolha de palavras, se formal ou informal. 
VARIAÇÃO HISTÓRICA: É o uso de palavras perdidas no tempo, exemplo “vosmecê”.
VARIAÇÕES DIASTÓPICAS: Variações regionais, dialetos, como por exemplo: Mandioca; aipim, macaxeira. 
VARIAÇÕES DIASTRÁTICAS: Variações linguísticas de grupos que são as gírias, ex.: caipiras, rappers, criminosos, policiais.
REDAÇÃO
1- Leia o texto base uma ou duas vezes e decida qual será sua posição ante a temática. Pode-se facilitar a compreensão temática pelo destaque de frases ou ideias na sequencia em que elas foram apresentadas. 
2- Criar tópicos curtos, com poucas palavras de tudo que se poderia ser dito dentro daquela redação.
3- Cortar os tópicos fracos ou pouco relevantes.
4- Agrupar em sequência ou ordená-los. 
5- Criar a introdução limitando-se a 5 linhas.
6- Escrever os desenvolvimentos em até 4 parágrafos de 5 linhas. 
7- Escrever a conclusão. 
8- Fazer a revisão. 
9- Passar a limpo. Como o CFO requer que o caderno de questões seja entregue, o rascunho e a redação ficam para a hora final.

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