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Professora Geórgia Guimarães Existiam cerca de 75 instalações da máquina Tricho em salões de beleza. Utilizava-se feixes diretos de raios-X na face das mulheres que desejavam remover permanentemente os pêlos. Cada tratamento era feito em 20 sessões. Os danos forma observados apenas anos depois. Em 1929, um estudo de dezenas de casos demonstraram os efeitos desta máquina. As vítimas possuíam entre 18 -30 anos. Vestimentas Atuais 1.CATODIO 2.FILAMENTO INCANDESCENTE (FONTE DE ELETRONS) 3.FOCO 4.ANODIO 5.ESPAÇO SOB VACUO 6.FEIXE DE RX UTIL 1 2 3 4 5 6 O FILME: CRISTAIS DE BROMETO DE PRATA FORMAM UMA “IMAGEM LATENTE” ÉCRANS : SÃO REFORÇADORES LUMINOSOS. CHASSI : SÃO CAIXAS FECHADAS, PERMEAVEIS AOS RX (ALUMINIO E CHUMBO). Boa radiografia depende do contraste e da nitidez da imagem. Contraste é dado pela diferença entre as áreas claras e escuras da radiografia e depende das condições técnicas durante a execução do exame . Outro fator responsável pela qualidade da imagem: presença de radiação difusa (radiação secundária) que se forma durante a atenuação do feixe de raios X no corpo do paciente, no chassi e na mesa. Dispositivos que reduzem a radiação secundária: Diafragma Colimadores Grade antidifusora ou bucky RX •HIPOTRANSPARÊNCIA – imagem BRANCA •HIPERTRANSPARÊNCIA – imagem PRETA DENSIDADE CÁLCICA : OSSOS. DENSIDADE HÍDRICA : CORAÇÃO, VASOS, MÚSCULOS, FÍGADO, RINS,BAÇO. DENSIDADE GORDUROSA. DENSIDADE AÉREA : AR ALVEOLAR E GÁS INTESTINAL. DENSIDADE METÁLICA. EXEMPLO: Estudo Radiológico do Tórax •Convencionais: AP, PA, Perfil; • Complementares: DL, Ápico- lordótica, Oblíqua. CORPOS SOBREPOSTOS DE IGUAL DENSIDADE, PERDE-SE A VISÃO DO CONTORNO E DO INTERIOR (EX.: GIS NO CAL). CORPOS SOBREPOSTOS DE DENSIDADE DIFERENTE, AMBOS SÃO VISUALIZADOS (EX.: GIS NA ÁGUA). BÁRIO: Trato digestório alto; CLISTER OPACO: Trato digestório baixo; IODO: Vias urinárias, vias biliares e vasos. Nenhuma prática que envolve exposição à radiação deve ser autorizada a menos que produza benefícios suficientes para os indivíduos expostos ou para a sociedade, de modo a compensar o detrimento que esta pode causar. ATENÇÃO!!! Diagnóstico de Processos Infecciosos Diagnóstico de Processos Neoplásicos Diagnóstico de Doenças Intersticiais Pesquisa de Nódulo Pulmonar primário/ Metástases Raios X (INDICAÇÕES) Antes da TC , métodos de imagem permitiam a visualização apenas da anatomia óssea. Vasos, tecidos e estruturas se fundiam em uma imagem cinzenta homegênea, impossível de ser diferenciada, tornando necessária a realização de procedimentos invasivos, com alto risco para o paciente. Tomografia Computadorizada Vantagens • Obtenção de imagem sem superposição; • Capacidade de capturar diferenças mínimas de densidade tissular; • Armazenamento de dados com possibilidade de manipulação dos dados colhidos; Tomografia Computadorizada Vantagens • Método não-invasivo; • Permitir que procedimentos invasivos , como biópsias e punções, sejam realizadas durante sua execução. Tomografia Computadorizada Desvantagens • Emprego de maior quantidade de radiação ionizante; • Necessita de contraste iodado para diferenciar vasos e alças intestinais; • Artefatos do aparelho ou da técnica prejudicam a formação da imagem; • Método mais oneroso. UNIDADES BÁSICAS DA TC: 1. Unidade de Varredura – ampola de Rx e detectores; 2. Unidade de Computação; 3. Unidade de Apresentação da Imagem Obtida – monitores de televisão Tomografia Computadorizada • Coeficiente de Atenuação= Números de TC=Unidade de Hounsfield= qtde. de radiação emitida pela ampola│qtde. de radiação captada pelo detector. • Ossos (130 a 2000 nos. de TC) – altos valores de TC – BRANCO – HIPERDENSIDADE • Ar (-1000 nos. de TC )– baixos valores de TC – PRETO - HIPODENSIDADE * Axial * Coronal * Sagital •Diagnóstico de Processos Infecciosos (sensibilidade maior que a dos raios X) ; • Diagnóstico de Processos Neoplásicos (sensibilidade maior que a dos raios X) ; •Pesquisa de Embolia Pulmonar (TEP); •Diagnóstico de Doenças Intersticiais (sensibilidade maior que a dos raios X); •Pesquisa de Linfangite Carcinomatosa (sensibilidade maior que a dos raios X); •Diagnóstico de Enfisema / Bronquiectasia; •Diagnóstico de Enfisema / Bronquiectasia; •Diagnóstico de Fibrose Pulmonar; •Diagnóstico de Pneumoconiose; •Doença das Pequenas Vias Aéreas; •Diagnóstico de Tumores Mediastinais (sensibilidade maior que a dos raios X); •Estadiamento de Tumores Mediastinais, Pulmonares, abdnomino-pélvicos e ósseos; •Acompanhamento de Tumores Pós- Tratamento ; Diagnóstico de fraturas, artrite, artrose; Diagnóstico de abdome agudo, cálculos urinários,patologias intestinais; Diagnóstico de AVC’s; Diagnóstico de Doenças coronarianas. O que é ? É um equipamento computadorizado que utiliza ondas de rádio e campos magnéticos para a obtenção de imagens do corpo humano em vários planos (axial, coronal e sagital). Não utiliza radiação ionizante. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA É a transmissão de energia de um corpo a outro por vibração. Isto só pode ser feito se os dois corpos tiverem a mesma freqüência de vibração. • Se baseia no comportamento dos prótons de HIDROGÊNIO; • Os átomos de H+ estão desalinhados no corpo humano e se alinham quando colocados dentro de uma campo magnético intenso – cessada a excitação – libera-se energia – sendo captada pelo aparelho – emite sinal ao aparelho de RM – forma-se então a imagem. Sequências: •T1 – Magnetização longitudinal ( o tecido é magnetizado na mesma direção do campo magnético); •T2 – Magnetização transversal (o tecido é magnetizado de forma angulada – transversal ao campo magnético). • IMAGEM HIPOINTENSA – mais escura; •IMAGEM HIPERINTENSA - branca; •AUSÊNCIA DE SINAL – preta; •SINAL INTERMEDIÁRIO – característica de sinal diferente das descrições anteriores (partes moles). T2-W T1-W •Avaliação de Ressecabilidade de Tumores Pulmonares (casos duvidosos á TC); •Pesquisa de Embolia Pulmonar (Pacientes Alérgicos ao contraste iodado); •Estadiamento de Tumores Mediastinais (Sensibilidade maior que a TC para tumores da transição toraco-abdominal); •Avaliar envolvimento cardíaco (sensibilidade maior que a da TC); •Diagnóstico de lesões osteo-articulares; •Diagnóstico de Doenças cerebrais,hipófise, AVC’s; •Diagnóstico de alterações vasculares (ANGIO); •Má formações pelvicas; •Estadiamento das lesões mamarias e de Próteses de Silicone. TRANSDUTORES Ultra-som Método de imagem o qual utiliza ondas sonoras em alta tensão, além da faixa sonora humana, com o objetivo de visualizar estruturas do corpo humano; As ondas de US ao interagirem com as estruturas do nosso corpo geram ecos. Por meio do mapeamento desses ecos as estruturas do corpo podem ser localizadas e ter seu contorno definido. Algumas partes do US - Transdutor: detector do ecos transmitidos do paciente para os cristais piezoelétricos - Doopler: acessório do US o qual tem por finalidade avaliar a velocidade do fluxo sanguíneo, detectando a presença de obstrução venosa ou arterial. Imagem Hipoecóica - Cinza Quando o feixe sonoro atravessa os tecidos com densidade de partes moles. Imagem Hiperecogênica – Branca Quando o som não ultrapassa a estrutura (cálcio, cálculos, ossos). Imagem Anecóica – Preta Quando não possui ecos no seu interior (bile, urina, líquor). VANTAGENS Não emite radiação ionizante Relativamente, possui um baixo custo para o paciente Capta imagens em tecidos moles e vísceras DESVANTAGENS Não poder avaliar o corpo inteiro A resolução da imagem é proporcional à profundidade da penetração Não visualiza estruturas ósseas e nem aéreas Diagnóstico da Patologias abdomino-pélvicas Obstetrícia Doenças da Mama, tireóide, músculo esquelética Diagnóstico da Patologias Cardiacas e Vasculares
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