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RELATÓRIO SOBRE ELABORAÇÃO DE CURVA DE CALIBRAÇÃO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ 
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E ENGENHARIAS 
FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS E MEIO AMBIENTE 
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA 
LABORATÓRIO DE QUÍMICA I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO SOBRE ELABORAÇÃO DE CURVA DE 
CALIBRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marabá – PA 
2019 
Resumo 
 
A espectrofotometria é uma técnica analítica que utiliza a luz para medir a 
concentração de espécies químicas, uma vez que diferentes substâncias têm 
diferentes padrões de absorção. No presente relatório foi utilizada a solução de 
Níquel em diversas concentrações a fim de determinar o espectro de 
absorbância do material por meio de sua transmitância. 
 
Palavras-chave: espectrofotometria, absorbância e transmitância. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Introdução 
 
Diante do triunfo das tecnologias de analise, a espectrofotometria é um dos 
métodos analíticos ópticos mais usados nos contornos de analises biológicas e 
físico químicas. O espectrofotômetro é um instrumento ao qual avalia uma 
comparação com a energia absorvida ou transmitida por uma solução de 
propriedade quantitativa desconhecida, com outra quantidade desconhecida da 
mesma substancia. 
As substancias em analise são submetidas a o emprego das propriedades 
dos átomos e moléculas de absorver e emitir energia, a qual é transmitida em 
onda. Sendo essa absorção, tanto de radiações ultravioletas, visíveis e 
infravermelhas dependem das estruturas das moléculas, e é característica para 
cada substância química. 
Os resultados do espectrofotômetro orientam a construção de um gráfico 
analítico ao qual corresponde a intensidade por comprimento de onde de 
acordo com a fonte de luz. Antes de dar inicio a analise, orienta-se determinar 
a faixa de comprimento de onda ao qual deseja-se analisar, assim tornando a 
mais especifica e eficaz de acordo com o resultado esperado. Os 
espectrofotômetros mais arrojados, comportam comprimentos de onda de 200 
nm até 2500 nm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Fundamentação Teórica 
 
Uma vez que a quantidade de luz absorvida está relacionada com a 
concentração da substância, a analise em um espectrofotômetro se dá 
primeiramente na emissão de uma luz monocromática incidindo em um 
comprimento de onda (λ), a fração de radiação absorvida pela solução, 
ignorando perdas por reflexão e interferências de luminosidade, será função da 
concentração da solução e da espessura da solução. (HARRIS, 2001) 
A lei de absorção, também conhecida como lei de Beer-Lambert ou somente 
como lei de Beer, nos diz quantitativamente como a grandeza da atenuação 
depende da concentração das moléculas absorventes e da extensão do 
caminho sobre o qual ocorre a absorção. À medida que a luz atravessa um 
meio contendo um analito que absorve, um decréscimo de intensidade ocorre 
na proporção que o analito é excitado. Para uma solução do analito de 
determinada concentração, quanto mais longo for o comprimento do caminho 
do meio através do qual a luz, mais centros absorventes estarão no caminho, e 
maior será a atenuação. (SKOOG, 2006) 
Desse modo, no primeiro momento tem-se a relação de Lei de Lambert e no 
segundo momento de acordo com o aumento da concentração ou da 
intensidade de cor da solução tem-se a Lei de Beer. A relação entre energia 
emergente (I) e energia incidente (I0) indica a transmitância (T) da solução. Em 
espectrofotometria, utiliza-se a absorbância (A) como a intensidade de radiação 
absorvida pela solução, seguindo as leis de Lambert-Beer. 
A= log(Io /I) = εbc (1) 
 
Diante disso, utiliza-se uma solução-padrão com diferentes concentrações, 
as quais têm sua absorbância determinada experimentalmente. De acordo com 
os valores de absorbância e de concentração conhecidos, pode-se obter um 
gráfico conhecido como “curva-padrão”. Nesse gráfico, a reta, indica a 
proporcionalidade entre o aumento da concentração e da absorbância e a 
porção linear que orienta o limite de sensibilidade do método 
espectrofotométrico para o soluto em questão. 
3. Materiais e métodos 
3.1. Equipamentos: 
• Espectrofotômetro DE-226 
• Cubetas 
3.2. Materiais: 
• Solução de Níquel ²+ nas concentrações de: 100ppm, 200ppm, 
300ppm e 400ppm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Procedimento experimental 
Foram utilizadas quatro soluções contendo metal Ni2+, nas seguintes 
concentrações: 100ppm, 200ppm, 300ppm e 400ppm. Dessas soluções foram 
retiradas alíquotas, que foram colocadas em cubetas e levadas ao 
espectrofotômetro para análise em dois comprimentos de ondas distintos, 
530nm e 335nm. Para cada concentração foram anotados os valores das 
transmitâncias em cada comprimento de onda. 
Para elaboração da curva de calibração (absorbância x concentração) foi 
usada a Lei de Beer - Lambert para calcular a absorbância a partir dos dados 
fornecidos de transmitância. 
De acordo com a Lei de Beer para radiação monocromática a absorbância é 
diretamente proporcional ao caminho óptico b através do meio, e a 
concentração das soluções c que contém espécies absorventes. A seguir 
fórmula da Lei de Beer: 
 
A= log(Io /I) = εbc (1) 
onde: 
• e, é a absortividade molar (L/mol cm); 
• b, é caminho óptico (cm); 
• c é a concentração (mol/L). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Resultados 
Durante o procedimento foram realizadas leituras de transmitância em dois 
comprimentos de ondas diferentes, em 530nm e 335nm, utilizando a solução 
de Níquel em diferentes concentrações, 100pm, 200ppm, 300ppm e 400ppm. 
Primeiramente foi analisada a transmitância no comprimento de onda de 
530nm, pode-se verificar que quanto maior o comprimento de onda, menor a 
sensibilidade e o fator de calibração da absorbância, no qual podemos 
visualizar na Tabela 1, os dados obtidos nessa faixa de comprimento. 
 
Tabela 1. Dados referentes ao comprimento de onda de . 
Amostra 
 
 
Concentração 
(ppm) 
Transmitância 
(T%) 
Absorbância 
(A) 
1 100 90,7 
 
0, 0424 
 
2 
 
200 90,4 
 
0, 0438 
 
3 300 89,8 
 
0, 0467 
 
4 400 89,4 
 
0, 0487 
 
 
Com os dados obtidos, pode-se realizar a curva de calibração a partir da 
relação entre a absorbância e concentração, de acordo com a Lei de Beer, a 
concentração de uma substância é diretamente proporcional à intensidade de 
luz absorvida ou inversamente proporcional ao logaritmo da luz transmitida, ou 
seja, a absorbância, como mostrado na Tabela 1. 
 
Figura 1. Curva de calibração para o Níquel com comprimento de 
Analisando novamente a mesma solução de Níquel em suas diferentes 
concentrações, no entanto, utilizando um comprimento de onda de 335nm, 
foram obtidos os dados expressos na Tabela 2. 
 
Tabela 2. Dados referentes ao comprimento de onda de 335 nm. 
Amostra 
 
 
Concentração 
(ppm) 
Transmitância 
(T%) 
Absorbância 
(A) 
1 100 81,5 
 
1, 911 
 
2 
 
200 80,7 
 
1, 907 
 
3 300 79,9 
 
1, 903 
 
4 400 79,0 
 
1, 898 
 
 
Nesse segundo caso, o comprimento de onda determinado foi inferior ao 
anterior, o que ocasionou em uma absorbância maior e uma sensibilidade 
maior aos feixes de luz, como mostra a Figura 2. 
 
Figura 2. Curva de calibração para o Níquel com comprimento de 
 
Pode-se verificar uma linearidade decrescente diferente da linearidade 
crescente encontradano comprimento de onda de 530 nm, no entanto, 
podemos dizer que ambas obedece a Lei de Beer, mesmo em comprimentos 
de ondas diferentes, as duas apresentam uma relação linear até determinada 
concentração ou absorbância. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. Conclusão 
 
A realização do procedimento, de forma geral, pode ser entendida como: 
utilizando um espectrofotômetro, obter a absorbância através do comprimento 
da onda, a concentraçãode algumas amostras de níquel e a sua transmitância, 
obtida no equipamento. 
Lembrando que quanto maior o comprimento de onda, menor a 
sensibilidade, ao comparar a curva analítica e o fator de calibração para 
determinação da absorbância de determinada substância em uma amostra, 
verificou-se que o primeiro procedimento tem uma confiança estatística menor, 
uma vez que se usa um maior comprimento de onda. 
É possível notar observando as duas curvas, que apesar de serem ambas 
lineares e possuírem a mesma ordem de concentração, a primeira apresenta-
se como crescente, enquanto a segunda é decrescente. Uma provável 
explicação para tais desvios é o fato do equipamento ser novo e não possuir a 
calibração suficiente, além de influência da luz e movimentos produzidos no 
espaço do equipamento. No entanto, pode-se destacar que ambas obedecem a 
Lei de Beer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. Bibliografia 
SKOOG, D.A.; WEST, D.M.; HOLLER, F.J; STANLEY, R.C. Princípios de 
Química Analítica. 1ª Ed. São Paulo: Thomson, 2006. 
HARRIS, D.C., Análise Química Quantitativa, 5ª Ed., LTC Editora, Rio de 
Janeiro, 2001.

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