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PENAL II

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PENAL II 		DATA: 06/08/2019
DOCENTE: Iuri Carneiro
20/08/2019
CONCURSO DE PESSOAS
1 – Conceito: É a realização por duas ou mais pessoas com vinculo subjetivo de uma ou mais condutas delituosas
2 – Teorias
Unitária (Monista): Todos responderão por um único crime o autor e o participe.
Dualista: Os autores e os participes serão responsabilizados de forma diferenciada, ou seja cada um responderá por uma conduta típica diversa, os autores por um tipo penal especifico e os participes por um tipo penal secundário esta é a teoria adotada no Brasil.
Pluralista: Existe algumas hipótese admite que o participe e autor responderá por crimes distintos. 
3 – Autoria (MODALIDADE DE C.PESSOAS)
Unitária (Monística): Nesta teoria toda contribuição se equivale, não existe distinção entre autor e participe, levando-se em consideração que toda contribuição em relevância causal para o resultado.
Teoria do domínio final do fato (Hais Welzel): Esta teoria surgi com as premissas de sua teoria finalista para WELZEL o autor será aquele que decisivamente tiver o controle finalístico da realização do fato típico enquanto o participe será aquele que contribuir, auxiliar a realização da condutatípica sem se quer controlar a conduta.
Teoria do Domínio funcional do fato (Claus Roxin): Pra Roxin, o autor é aquele que realizará o plano delituoso sob o princípio da divisão de trabalho. (Figura central do acontecer típico)
Espécies
Coautoria: ocorre quando dois ou mais autores, com vinculo subjetivo praticam o fato típico com domínio funcional do fato, para Reale Junior o coautor participa da decisão de cometer o crime e o tem como próprio, copossuindo o domínio do fato e agindo como tal por controlar ao lado dos demais a prática da ação avençada em conjunto.
Autoria Mediata: Utilizar de um terceiro ou de algo para cometer um delito (Coagir) 
Autoria Colateral: Dois ou mais agentes realizam a conduta típica sem que exista vínculo entre suas ações, ou seja não há liame subjetivo será possível entre as condutas dos agentes. EXEMPLO: A e B atiram ao mesmo tempo para matar C, sem que saibam da conduta um do outro trata-se de autoria colateral e os autores irão responder de forma independente, sem concurso de pessoas.
Autoria Incerta: 
27/08/2019
1 – João pretendendo matar José chamou Tício para ajudar, Tício prontamente aceitou o convite e perguntou de que maneira poderia ajudar?, João perguntou qual seria a melhor forma de matar seu inimigo, e Tício disse que ele deveria envenenar. Como Tí
cio não sabia que veneno utilizar perguntou a Caio, que recomendou um novo veneno sintético criado pelos chineses que teria efeito letal quase imediato. Após o conselho de Caio Tício fez a recomendação devida e João executou o plano. Ocorre que a vítima não veio a óbito pois a dose de veneno indicada foi insuficiente para matar a vítima. Pergunta-se 
É possível falar-se em concurso de pessoas?
Caso positivo quais seriam as modalidades de concursos existentes?
2 - O que é cumplicidade nas ações neutras? explique e dê 3 exemplos concretos
3 – No caso de uma organização criminosa caso “soldados” desta organização tenham durante a venda das drogas se envolvido em conflitos com membros de outro grupo e neste confronto tenha ocorrido alguns homicídios é possível imputar responsabilidade penal ao líder desta organização pelos homicídios praticados com seus soldados? 
4 – Explique a coautoria em crimes omissivos em todas as suas modalidades 
03/09/2019
Concurso de Crimes
Aspectos Gerais
Ocorre quando o agente, mediante (01) uma ou mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes. São três modalidades de concurso de crimes: concurso material (art. 69 do CP), Concurso formal (Art. 70 do CP) e Crime continuado (Art. 71 do CP).
Importante não confundir concurso de crimes com o conflito “conflito aparente de normas” 
Sistemas de aplicação de penas no concurso de crimes:
- Sistema do cúmulo material; O agente pratica os crimes A e B, A tem a pena de 06 meses e B, de 02 anos ao agente é imposta pena de 02 anos e 06 meses este sistema é o mais gravoso ao Réu. 
- Sistema do cúmulo Jurídico;
- Sistema de absorção; O agente A e B, A tem a pena de 06 meses e B, de 032 anos ao agente é imposta somente a pena de B e a de A é absorvida. 
- Sistema Exasperação; O agente pratica os crimes A e B, A tem a pena de 06 meses e B de 02 anos se a lei trouxer a previsão de que no concurso de crimes aplica-se a pena do crime mais grave aumentando de metade ao agente será imposto a pena de 03 anos o sistema da exasperação é aplicado no concurso formal próprio e no crime continuado
No CP Brasileiro adota-se o sistema do cúmulo material cúmulo e o da exasperação da pena.
OBS: CONCURSO FORMAL: Se por ventura forem hipóteses de um homicídio doloso qualificado em concurso com uma lesão corporal culposa, não vai se aplicar a regra do concurso formal próprio ou seja não se fará o somatório das penas, e sim sempre o que for mais benéfico para o réu. EX: Homicídio doloso qualificado mais lesão corporal culposa. Aplica-se o somatório entre as duas penas pois a exasperação seria mais prejudicial. 
Crime continuado: Quando o agente mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se lhe a pena de um só dos crimes se idênticos ou a mais grave se diversas aumentada em qualquer caso de um SEXTO a dois terços.
TEORIA DA PENA
Teoria absoluta ou retributivas da pena tem em comum a concepção de que a pena é um fim em si mesmo ela tem em si o seu fundamento de legitimidade, calçado em um valor de justiça que se mede pela necessidade de utilização da pena como instrumento de retribuição pura e simples da ocorrência do crime.
Teorias relativas: Analisadas as perspectivas das teorias retributivas (Absolutas) da pena cumpre analisar as teorias relativas da pena, que surge em contraposição de um cunho eminentemente utilitarista, sem a preocupação de fundamentar a pena enquanto realização da justiça, imbuídas de um sentido retribuição próprio da Lei do Talião.
Teoria da Prevenção Geral:

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