Prévia do material em texto
�PAGE � SUMÁRIO ESTUDO DE ARTIGO.....................................................................................5 A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA....................................................................8 ANÁLISE DO TEXTO DA BNCC...................................................................10 ANÁLISE DA REALIDADE ESCOLAR ........................................................12 ANÁLISE DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA ...........................13 ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE ........................................16 OBSERVAÇÃO DAS AULAS DE GEOGRAFIA...........................................18 Diário de observação 1..........................................................................18 Diário de observação 2..........................................................................20 PLANO DE UNIDADE ...................................................................................22 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE UNIDADE .......................23 RELATO DA REGÊNCIA...............................................................................24 ANÁLISE DE LIVRO DIDÁTICO....................................................................26 PROJETO DE ENSINO “O ENSINO DE GEOGRAFIA POR MEIO DO ESTUDO DE CAMPO”...........................................................................................................28 APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE ENSINO.............................................32 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................33 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..............................................................34 ANEXOS..........................................................................................................35� INTRODUÇÃO O presente trabalho tem por objetivo relatar as atividades desenvolvidas durante o Estágio Curricular obrigatório I do curso de Licenciatura em Geografia, na modalidade à distância, pela UNOPAR. O estágio foi realizado na Escola Estadual Monsenhor Alfredo Dohr, localizada a Rua José Maria Botelho, 127 – Bairro Chico Miranda, Lagoa da Prata - MG, no período de 01 de Abril a 25 de Abril de 2019. O estagio foi divido em quatro etapas, sendo: observação das turmas, planejamento de ensino, ministração das aulas e construção do relatório do estagio. O Estagio escolar e uma exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional numero 9394/96, dando assim a oportunidade ao futuro professor em formação de fortalecer a relação teoria a prática docente, e nos permite analisar vários aspectos da formação docente como: a construção da identidade, as politicas de educação, os desafios da profissão, o uso das metodologias e recursos didáticos, e também os saberes necessários para a prática docente. Sendo assim, o estágio constitui-se em importante instrumento de conhecimento e de integração do aluno na realidade social, econômica e do trabalho em sua área profissional. O Estagio Supervisionado e de extrema importância para o processo de formação do futuro profissional, pois constitui-se em um treinamento, uma vivencia de tudo que foi visto na Universidade, agora dentro do contexto da sala de aula aproximando-o da escola e de seu futuro ambiente de trabalho. Diante do quadro, e relevante considerar que: O estágio supervisionado tem um papel fundamental na formação do futuro professor. É o estágio tanto de observação e participação, como de regência, que possibilita ao aluno a vivência das relações do cotidiano escolar, adquirindo informações e habilidades para formar o novo profissional. O ensino fundamental é baseado na relação entre a experiência acumulada na prática e teoria construída, que fundamenta direta ou indiretamente. (PASSINI, 2007, p. 29) No dia a dia escolar são inúmeras as realidades e dilemas com os quais deparamos na pratica docente. Temos que destacar a falta de interesse por grande parte dos alunos em relação ás aulas de Geografia, e as dificuldade, principalmente quando a disciplina exige reflexão sobre os acontecimentos cotidianos e do mundo. Neste contexto pude ver o quão importante é o estágio para concretizar os conhecimentos teóricos, tive uma experiência muito agradável e norteadora e de muita importância para a minha formação acadêmica. TRABALHO DE CAMPO COMO INSTRUMENTO DE ENSINO DE gEOGRAFIA Luzia M. Saito Tomita O ensino de Geografia tem passado por grandes modificações, muitas vezes a disciplina foi concebida como mera descrição e retransmissão de dados e informações, cabendo aos alunos decorar ou memorizar, no entanto sabemos que a importância da Geografia não está somente nos conhecimentos sobre os nomes de países, sua capital, dados populacionais, moeda, religião etc., mas também em conhecer e explicar a dinâmica das ações no espaço geográfico e tempo. Desta forma, após reformulações da ciência da Geografia, foi questionado o papel do ensino de Geografia para a vida do aluno. Passando a serem considerados também os saberes e a realidade que o envolve, aspectos que podem servir de ponto de partida e referência para estudo do espaço geográfico. Geralmente, as aulas de Geografia são ministradas de forma afastada dos aspectos referentes ao vivido. Se não houver uma interação, entre o objeto de estudo e o sujeito, a construção do conhecimento estará em risco, pois o aluno poderá não aprender o que lhe é proposto. Num trabalho de campo o professor fará mais que uma exposição de conteúdos: partirá de vivências e de experiências práticas, nas quais os fenômenos espaciais serão verificados in loco, tornando a aprendizagem construída perante a realidade, desconstruindo, assim, o processo de fixação do conteúdo por meio da memorização e de leituras desconectadas de seus cotidianos. Dentre as muitas técnicas utilizadas para o ensino de geografia o Trabalho de Campo como Metodologia e uma atividade muito importante, pois com a convicção que essa metodologia pode contribuir significativamente no processo de ensino aprendizagem, instigando o aluno a olhar de forma mais crítica para a realidade que o cerca, e, principalmente, compreender que a paisagem visualizada é resultado de relações sociais, políticas e econômicas, a qual não se manifesta concretamente. Aliás, perceber a paisagem como resultado de múltiplas relações humanas, estando em constante processo de transformação, sendo o próprio aluno coparticipante dessa dinâmica. Trabalhos de campo como recurso educacional e atividade destinada a facilitar a aprendizagem, precisam ser planejados de acordo com clara proposta pedagógica. Ao se executar trabalhos de campo, é essencial a análise escolar dos ambientes, pois partindo de um estudo local (possibilitado pelas atividades de campo), a percepção de contextos mais distantes acontece por meio de contextos mais significativos: “o focar para a relação local/global aponta para a necessidade das metodologias de estudos do meio e trabalhos de campo. Para realização do trabalho de campo, o papel do professor e ter uma atitude de incentivar e motivar os alunos, e principalmente de despertar o interesse em relação à atividade mostrando a importância dela como complemento da aula dentro da sala de aula. Aos alunos compete à coleta dos dados e materiais, dirigir e fazer as entrevistas se necessário, ficam responsáveis pela observação e anotação dos aspectos naturais e culturais. Outro ponto importante e a avaliação do trabalho de campo que deve ser feita, em conjunto, entre os alunos e o professor, fazendo um confronto dos dados e informações coletadas. Ao planejar um trabalho de campo devem ser destacados os pontos essenciais como enumera Luzia M. Saito Tomita (1999): Ao professor cabe indagar: Onde ir? Qual o conhecimento prévio da área? Quais os objetivos propostos? Como ir? Quais os conteúdos geográficos?Tem o domínio do conteúdo? Tem domínio dessa técnica de trabalho? Fez o planejamento prevendo os detalhes? Os alunos estão suficientemente preparados para essa atividade? Que atitudes (forma de pensar e agir) espera dos alunos? Como avaliar, ao longo da atividade ao seu término, se houve aprendizagem? Aos alunos cabe preparar (com o professor): O que é trabalho de campo? Para que serve? Para que realizar? Onde ir? O porquê dessa escolha? Como ir? Quando realizar? O que levar? Quais os equipamentos Como se trajar? Quais as comissões necessárias e quais as funções? Quais as etapas do trabalho? Quais os resultados esperados e obtidos? Quais as propostas para futuros trabalhos? O trabalho de campo é o prolongamento das aulas, uma atividade tão importante e, como tal, assim deve ser considerada no contexto específico da avaliação contínua. É um instrumento pedagógico essencial ao ensino da Geografia, que com a quebra da rotina escolar fomenta o aprendizado, permite à compreensão e leitura do espaço geográfico de modo mais racional, a percepção dos fenômenos espaciais e a articulação entre a teoria e a prática, não podendo exercer essa atividade como um fim, mas como um meio que tem sua continuidade dentro da sala de aula. O ensino dinâmico da Geografia com base na prática do trabalho de campo exigirá uma atualização constante do professor em relação aos conteúdos, uma busca por inovação sem deixar de levar em conta as especificidades de cada aluno, escola e método de ensino. A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Nome da escola: Escola Estadual Monsenhor Alfredo Dohr Endereço: Rua José Maria Botelho, 127 – Bairro Marilia – Lagoa da Prata-MG. Órgão mantenedor: Federal ( ) Estadual (X) Municipal ( ) Particular ( ) Horário de funcionamento: Manhã (X) Tarde (X) Noite ( ) Séries ofertadas: Ensino Fundamental I, II, Ensino Médio e EJA Número de alunos: 1.400 ESTRUTURA FÍSICA E MATERIAL DA ESCOLA Ambientes físicos (quantidade) Salas de aula: 25 Secretaria: 4 Pátio interno: 1 Pátio externo: 2 Quadra coberta: 1 Quadra aberta: 2 Refeitório: 1 Cozinha: 1 Sanitários feminino: 1 Sanitários masculino: 1 Sanitários para professores: 2 Biblioteca: 1 Sala de vídeo e TV: 1 Sala de leitura: 1 Laboratórios ( x ) especificar: Laboratório de informática e sala de multimídia Materiais (quantidade): Bebedouro: 2 Copiadora (xerox) : 2 Televisão: 2 Dvd: 2 Aparelho de som: 2 Computador com acesso para os alunos: 23 Acesso à internet: (X) sim ( ) não Acervo bibliográfico adequado à disciplina de Geografia (X ) sim ( ) não Materiais didáticos para estudo da Geografia (quais): Livros didáticos, mapas mundi, globo terrestre, PROFISSIONAIS Número de Diretores 1 Tempo de atuação do diretor nesta instituição 4 anos Atribuições do diretor: Organização, isto é, conduzir a instituição de ensino acima citado com responsabilidade respondendo como a gestora que dirige as partes legais e burocráticas em relação ao corpo docente e discente. Número de Pedagogos: 20 Atividades desenvolvidas pelos pedagogos na instituição: Atua na função de orientação e supervisão do corpo docente e discente, desenvolvem atividades como auxílio psicológico ao todo colegiado além da contribuição na prática pedagógica, suas atribuições são de acordo com a necessidade do ambiente, são dispostos a encarar desafios quanto psicopedagogia; Número de funcionários administrativos: 9 Atribuições dos funcionários administrativos Função é a parte burocrática na escola, suas atribuições é cuidar dos arquivos e dossiês de funcionários e alunos. Número de funcionários de serviços gerais: 20 Atribuições dos funcionários de serviços gerais: Atribuições básicas é a limpeza adequada do ambiente escolar. Outros funcionários e atribuições: Não tem. Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF: ( ) sim (x) não. AtribuiçõesConselho Escolar: ( X) sim ( ) não. Atribuições: O conselho escolar são formados pelo apoio pedagógico, coordenação e diretora, suas atribuições é o total apoio aos alunos que necessitam da intervenção escolar para seguirem seus estudos Grêmio Estudantil: ( ) sim ( X) não. Atribuições Corpo docente – número de professores: 80 Profissionais de apoio (Nutricionista, Psicólogo. Dentista, Fonoaudiólogo, Enfermeiro; Assistente Social ou outro): número: Não tem. GEOGRAFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS: UNIDADE TEMATICA, OBJETO DE CONHECIMENTO E HABILIDADES. Conforme a BNCC para Ensino Fundamental dos Anos finais no ensino de Geografia tem-se a intenção de uma sequencia das aprendizagens do Ensino Fundamental dos Anos iniciais, pois estudar geografia e uma oportunidade para compreender o mundo em que vivemos, tanto nos anos iniciais e finais, a geografia e reafirmada com a educação geográfica, pois e uma disciplina capaz de atribuir sentido a relação da pessoa, dos grupos sociais com a natureza, quanto mais se progride e se avança na disciplina ao longo dos anos finais, mais difícil, mais complexo vai ficando o ensino de Geografia. O ensino de Geografia, segundo a BNCC, e pautado por cinco unidades temáticas, que foram estruturados com a intenção de possibilitar que o ensino não seja apenas baseado na transmissão de informações ao aluno, ou que seja visto somente como decorar dos conteúdos da disciplina. Para tanto, é preciso que os alunos ampliem seus conhecimentos sobre o uso do espaço em diferentes situações geográficas, suas visões de mundo e a compreenderem de maneira crítica as relações que compõem a realidade onde estão inseridos. Para dar conta desse desafio, no ensino de Geografia a BNCC foi dividida em cinco unidades temáticas comuns ao longo do Ensino Fundamental, em uma progressão das habilidades. 1 - O sujeito e seu lugar no mundo, valorizar os contextos ainda próximos da vida cotidiana e expandir o olhar em relação ao global considerando temas políticos, econômicos e culturais do Brasil e do mundo. Valorizar sua individualidade e, ao mesmo tempo, possa se sentir como cidadão ativo, democrático e solidário. Que se entenda como produto de uma sociedade localizado em determinado tempo e espaço, mas também criador dessa mesma sociedade. 2 – Nas conexões e escalas, uma maior explicitação da questão, pois não se trata apenas de ver através de o ambiente local e global, mas de compreender que essas relações são pautadas pelas formas de ocupar dos homens e os fenômenos que afetam as populações são resultados de processos que exigem a compreensão da complexidade das relações dos homens no âmbito de si. 3 - Mundo do trabalho, ampliar o olhar do aluno sobre o processo de produção do espaço agrário e industrial, em sua relação entre campo e cidade, destacando-se as alterações provocadas pelas novas tecnologias. Estimular a reflexão sobre o impacto dessas mudanças nas relações de trabalho, na geração e na distribuição de renda. Conduzir os estudantes no processo de compreensão das mudanças ocorridas no mundo do trabalho, em relação aos variados tempos, escalas e processos históricos, sociais e étnico-raciais envolvidos. Considerar a questão do trabalho e estudando como ela acontece-nos diversos lugares do mundo, desde a sua família, escola, bairro até espaços e grupos mais complexos. 4 - Formas de representação e pensamento espacial possibilitar aos estudantes o desenvolvimento das habilidades de ler, comparar e elaborar diversos tipos de mapas temáticos, assim como as mais diferentes representações utilizadas como ferramentas da análise espacial. É importante que os estudantes usem esse recurso como suporte para fazer uso do raciocínio geográfico e não como um fim em si mesmo (o mapa pelo mapa). 5 - Natureza, ambientes e qualidade de vida, conscientizar os estudantes a estabelecerem relações mais elaboradas, observando a natureza, ambiente e atividadesantrópicas em distintas escalas e dimensões socioeconômicas e políticas. Permitir que os alunos conheçam os fundamentos naturais do planeta e as transformações impostas pelas atividades humanas na dinâmica físico-natural, inclusive no contexto urbano e rural. Nos anos finais do Ensino Fundamental, a BNCC prevê para a disciplina de Geografia que os alunos trabalhem conceitos que apoiem ideias plurais de natureza, território e as atividades humana, pois entende que quanto mais o aluno conhece os elementos físico e naturais e as relações humanas, mais ele terá oportunidade de alcançar sua autonomia para a vida fora da escola, sendo um cidadão critico. ANALISE DA REALIDADE DA ESCOLA Meu estágio ocorreu numa Escola Pública, considerada umas das maiores escolas da SRE de Divinópolis (MG). Uma escola nova, com apenas 33 anos de atuação, com uma infraestrutura física muito grande, equipada e bem cuidada. Segundo o Diretor, essa escola tem evoluído em diferentes dimensões cumprindo sua missão de proporcionar ao educando crescimento intelectual e humanista, tornando-o capaz de transformar positivamente a sociedade. É uma escola com alunos mais carentes, com um vocabulário atípico da região, mais pobre, alguns alunos demonstram interesse em aprender, outros não. Visando um ensino aprendizagem globalizado, onde a prática pedagógica alicerça-se nos pressupostos de uma teoria crítica viável, que porta da prática social e esteja compromissada em solucionar os problemas da educação e do ensino de nossa escola, ligada aos interesses da maioria da população. O conselho escolar e formado pelo apoio pedagógico, coordenação e diretora, suas atribuições é o total apoio aos alunos que necessitam da intervenção escolar para seguirem seus estudos. O corpo docente da escola é formado por 80 professores, todos licenciados, alguns graduados e outros pós-graduados, Existe 5 secretário, há 2 funcionários administrativos cuja função é a parte burocrática na escola, suas atribuições é cuidar dos arquivos e dossiês de funcionários e alunos, os auxiliares de serviços gerais são 20, suas atribuições básicas é a limpeza adequada do ambiente escolar. A reunião de módulo foi realizada dia 09/04/2019 e o assunto abordado foi capacitação dos professores para o desenvolvimento do profissional na docência. Começou às 15:00h com término às 17:00h. Deu início com a abertura do tema proposto: “Os processos de aprender a ensinar” abordando que os cursos de licenciatura se prolongam por toda a vida, alimentados e transformados por diferentes experiências profissionais e de vida. ANÁLISE DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA A Escola Estadual Monsenhor Alfredo Dohr está localizada na Rua José Maria Botelho, nº 127, Chico Miranda na cidade de Lagoa da Prata-MG-cep: 35.590-000. Sua principal missão é a aprendizagem, tem por objetivo dar continuidade à integração família/escola, Oferecer uma educação de qualidade, pautada nos princípios de uma democracia: participativa, comunitária, ética, cristã e ambiental, tornando-se um espaço cultural de socialização e desenvolvimento do educando, preparando para o exercício de sua plena cidadania. A escola tem finalidade de proporcionar a promover a exceção deste, num segmento sustentável de alcançar metas de conhecimentos práticos e teóricos. Preparando-os para uma realidade, em que cada indivíduo se insere, e formando cidadãos participativos, responsáveis, compromissados, críticos, honestos e solidários. As séries ofertadas são do 1° ao 6° ano no período vespertino e 7° ao 9° e Ensino médio matutino, e EJA na unidade da APAC – Lagoa da Prata-MG noturno, com 1.500 alunos. Tendo como diretor, Rodrigo Vaz Pereira, pela manhã funciona das 7:00 às 11:30 com um número de, no máximo, 40 alunos por 25 salas no total de 850 alunos nesse período, à tarde o atendimento é a partir das 13:00 até 17:20 com total de 500 alunos e o atendimento EJA na unidade da APAC com 50 alunos. O corpo discente está sujeito às penalidades nas seguintes graduações: Advertência oral; retirar o aluno de sala de aula ou atividade em curso e encaminhamento a diretoria para orientação; ficar no 6º horário para termino das atividades ou a não realização das tarefas de casa; comunicação escrita dirigida aos pais ou responsáveis; suspensão temporária de participação em programa extracurricular; prejuízos causados por alunos ao patrimônio da escola encaminhamento ao conselho tutelar, onde competem aos professores, coordenadores, pedagógicos e direção da escola aplicar as penalidades previstas acima. Os programas, atividades e projetos que a escola participa e desenvolve são: programa esporte na escola; mais cultura; dia da mulher; projeto mãe; projeto leitura; consciência negra; feira de arte; semana pedagógica e outros, trabalho com reciclagem, Fanfarra. A escola auxilia professores de sala no entendimento diferenciados aos alunos com necessidades educacionais especiais (inclusão), onde a mesma possui 06 alunos, sendo trabalhado no próprio horário de trabalho, visando assegurar-lhes uma orientação mais individualizada minimizando assim, as suas dificuldades de aprendizado. Os alunos que participam desse serviço são encaminhados por seus professores apoio no AEE (Atendimento Especializado Educacional). Na parte diversificada é trabalhado com as seguintes disciplinas: Inglês, Ensino Religioso. A transversalidade trabalha por meios dos seguintes eixos: pluralidade, saúde e educação ambiental, ética, cidadania e sexualidade. Os temas transversais são trabalhados através de projetos. A escola realiza eventos como: dia das mães, festas juninas, desfile em homenagem ao dia da independência. Avaliação é considerada em um processo dinâmico e contínuo, inclui tanto a avaliação da aprendizagem e desenvolvimento dos alunos como a avaliação permanente do ensino oferecido a eles, o acompanhamento do rendimento é feito através das avaliações, a escola adotou em conjunto com os professores um sistema avaliativo visando contribuir e valorizar o aproveitamento do aprendizado individual do aluno, sendo: • O qualitativo do aluno - 2.0 • Trabalhos e pesquisas - 3.0 • Avaliação escrita - 5.0 Neste caso não há divisão de notas e sim, a somatória. Ex.: 2.0 + 3.0 +5.0 = 100. Aos alunos com baixos rendimentos escolares, diagnosticado durante o bimestre letivo, serão oferecidos estudos de recuperação paralela no final de cada semestre, sem limite de acompanhamento curricular. Os estudos de recuperação desenvolver-se-ão de modo continuo, realizadas sistematicamente na própria sala de aula pelo professor do componente curricular considerado, ou de outros professores indicados pela coordenação pedagógica. A frequência do aluno é igual superior a 75% de carga horária anual, o controle de frequência é registrado no diário de classe dos professores, as quais ficam arquivadas no final do ano letivo na secretária da escola. Se caso as faltas dos alunos gerarem perigo de reprovação, os pais e responsáveis serão comunicados, e encaminhados ao conselho tutelar, onde o mesmo tome devidas providencias de acordo com a lei vigente. A dependência das disciplinas se dá a partir do 6º ano do ensino fundamental, e o aluno só poderá ficar devendo 02 (duas) disciplinas, onde a matrícula com dependência exigira do aluno frequência às aulas, devendo-se submetidos às avaliações próprias das disciplinas, a mesma deverá cursar obrigatoriamente no ano seguinte em diferentes horários e diferentes das séries em que o aluno estiver matriculado. Referentes aos dias letivos, a escola oferece 200 dias letivos de 01/02 a 30/12/2019; períodos de férias; janeiro, e julho. Referente à formação continuada para professores, a pouca oferta, dessa forma a iniciativa, é reivindicar junto a Secretária de Educação a oferta de cursos periódicos de formação continuada aos profissionais da educação. As estratégias de avaliação utilizadas é verificar o compromisso dos professores com a aprendizagem, onde a avaliação deve perneartodas às atividades pedagógicas, principalmente na relação professor/aluno e no tratamento do conhecimento trabalhado neste espaço. A escola inicia o ano letivo explicitando aos pais a forma pela qual se dará o desenvolvimento das atividades pedagógicas. Como meta, a instituição pretende diagnosticar os problemas que interferem no ensino e aprendizagem do aluno; aumentar o índice de aprovação; reduzir o índice de evasão e reprovação; diminuir a indisciplina, violência e vandalismo; gerenciamento dos recursos financeiros de maneira mais participativa, visando também primordialmente às questões pedagógicas. A missão assegurar um ensino de qualidade, garantindo o acesso e a permanência dos alunos na escola, formando cidadãos críticos, reflexivos e conscientes capazes de agir na transformação da sociedade. A finalidade é estimular a assimilação ativa dos conhecimentos sistematizados, das capacidades, habilidades e atividades necessárias à aprendizagem, tendo em vista a preparação para o trabalho, para a família e para as demais exigências da vida social. A escola visa também, o desenvolvimento científico e cultural do povo, preparando as crianças e jovens, para a vida, para o trabalho e para a cidadania, através da educação inclusiva geral, intelectual e profissional. ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE 1- Nome completo do professor entrevistado. Marilene Bahia Costa 2- Ano em que concluiu a graduação. 2000 3-Possui curso de especialização? Área do curso de especialização. Sim. Metodologia do ensino fundamental e médio em Geografia 4- Tempo de magistério e locais de atuação. 17 anos na Escola Estadual Monsenhor Alfredo Dohr 18 anos na Escola Estadual Nossa Senhora de Guadalupe 5- Participa de cursos de capacitação ou formação continuada? Citar os últimos cursos realizados. Não 6- Visão sobre o ensino de Geografia no Ensino Fundamental. O ensino de Geografia no ensino Fundamental é importante, pois possibilita ao aluno um aprendizado sobre assuntos que contém diariamente, seja em seu convívio social, como em outros lugares através dos meios de comunicação e até mesmo das notícias em livros, jornais e etc. A disciplina Geografia lhe permite conhecer o espaço geográfico e o meio em que vive. 7- Rotina de trabalho nas aulas de Geografia. Tenho 10 turmas, planejo minhas aulas em casa e executo em sala de aula. 8- Trabalha com mapas, imagens, vídeos (filmes/desenhos), músicas, livros didáticos, computador, internet, histórias em quadrinhos? Como? Sim, procuro diversificar as minhas aulas para não cair no tradicionalismo na rotina com quadro branco e livros, e essas ferramentas como mapas, vídeos, internet, músicas e outros facilitam esse dinamismo, facilita a aprendizagem dos alunos. Para cada conteúdo/atividade procuro utilizar os mecanismos que são essenciais para o aprimoramento do aprendizado. 9- Realiza um trabalho interdisciplinar estabelecendo um diálogo com as outras disciplinas? Como isso ocorre no dia-a-dia? Quais são as disciplinas afins que desenvolve trabalho conjunto? O trabalho interdisciplinar ocorre geralmente em projetos que a escola desenvolve. Os projetos educacionais ocorrem geralmente nos finais dos semestre e os trabalhos são realizados a partir de temas discutidos e escolhidos em reunião pedagógica, por que essas temáticas são definidas a partir da realidade dos alunos. 10- A escola realiza mostra pedagógica ou feira de ciência? Que tipo de atividades desenvolve com os alunos para apresentar nesses eventos previstos no calendário escolar? Nos projetos educacionais executados na escola, os alunos tem a oportunidade de desenvolver diversas atividades. Cada professor fica responsável por uma turma com objetivo de realizar as mais variadas atividades como: peças teatrais dança jogral, murais. O Ponto alto dos projetos e a feira de reciclagem de lixo e o projeto do meio ambiente juntamente com a Policia Militar do Meio Ambiente de Minas Gerais. OBSERVAÇÃO DAS AULAS DE GEOGRAFIA DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO 1 1 - Nome da escola: Escola Estadual Monsenhor Alfredo Dhor 2 - Série/ano: 6º ano. 3 - Data das aulas observadas: 10/11/12/ e 15/04/2019 4 - Turnos das aulas observadas: (x) MAT () VESP () NOT. 5 - Aulas geminadas: (x) SIM () NÃO 6 - Nome do professor regente: Marilene Bahia Costa 7 - Temas (s) abordados (s) pelo professor regente durante as aulas: A construção do espaço geográfico A relação entre os lugares As paisagens e sua importância no estudo do espaço. 8 - Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor relaciona o tema com o cotidiano do aluno? Os temas abordados são apresentados de formas expositivas, através de uma breve explanação do conteúdo, e em seguida exposto no quadro branco. Há bastante dinamismo por parte da professora que, demonstra em suas aulas um total conhecimento e repassa aos alunos confiança dentro da área do seu conhecimento. Suas aulas têm características de aguçar a participação dos alunos voltada na maioria das vezes para o cotidiano do aluno. 9 - Quais os procedimentos/metodológicos adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/inibem o aprendizado do aluno? A professora regente mostra-se bem preocupada com a aprendizagem dos seus alunos, usa métodos variados em suas aulas, buscando o desenvolvendo competências e responsabilidades em seus educandos. Dessa forma percebe-se um envolvimento coletivo e um interesse maior pela aprendizagem. 10 - Como se dá a participação dos alunos em sala de aula (exe.: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram interessados)? Você acredita que a participação dos alunos compromete a aprendizagem dos mesmos? Por quê? Devido à faixa etária dos alunos que é entre 12 a 14 anos percebe-se nas aulas pouca participação quanto às indagações nos conteúdos, porém, sempre que acionados a colaborarem com seus conhecimentos, os mesmos têm boa participação, o que de fato é relevante e indiscutivelmente favorável no processo ensino aprendizagem. 11 - Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interage (exe.: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima / distante essa interação está daquilo que você considera ideal para experiência escolar bem-sucedida? A relação professor/aluno observada nessa turma cito como algo de muito positivo, pois o carisma o comprometimento e o respeito de um para com outro gera na classe um clima ou aspecto familiar. E isso a meu ver, é mecanismo de uma grande relevância que certamente fortalece o espaço escolar, e o vínculo afetivo a com a professora que ultimamente as formas têm anunciado casos de violência entre aluno e professor. 12 - Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades proposta pelo professor para avaliar a aprendizagem do(s) tema(s) trabalho(s)? Quanto à avaliação, a professora explora com muita ênfase a participação dos alunos em suas aulas, embora nem todo consiga se expor ou argumentar dentro daquilo que é solicitado. Também se observou que avalia o comportamento atividade no caderno e através de provas. 13 - Qual o papel do livro didático na aula? Comente. De acordo com as observações feitas, onde o livro didático é bastante utilizado, creio que o papel deste é de grande importância e um instrumento ao professor, uma vez que, propõe atividades pedagógicas que motiva o aluno a buscar conhecimentos. É fato também que é um instrumento e não o único. 14 - Que outros materiais/recursos são utilizados na aula? Além dos livros didáticos, quadro branco e pincel, a professora utiliza mapas, globo, data show, faz passeios extraclasses e outros. 15 - Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como? De que forma? De acordo com o que foram vivenciados os materiais utilizados em sala de promovem o desenvolvimento da criatividade, uma vez que usados demaneira correta e de acordo com o que propõe certamente os alunos irão demonstrar conhecimentos. OBS: No dia 12/04/2019 foram realizados 2 aulas para repor aulas que faltavam na classe. DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO 2 1 - Nome da escola: Escola Estadual Monsenhor Alfredo Dhor 2 - Série/Ano: 9º ano 3 - Data das aulas observadas: 10/11/12/ e 15/04/2019 4 - Turno das aulas observadas: ( x ) MAT ( ) VESP ( )NOT 5 - Aulas geminadas: (X)SIM ( )NÃO 6 - Nome do professor regente: Marilene Bahia Costa 7 - Tema(s) abordado(s) pelo professor regente durante as aulas: Europa: aspectos econômicos; A população europeia; Urbanização europeia; Continente africano; 8 - Nas aulas como o professor apresenta/introduz? O professor relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno? Os temas abordados em sala de aula são apresentados aos alunos geralmente exposto no quadro branco que em seguida é feita uma breve explanação pela professora associando na maioria das vezes com o cotidiano local. 9 - Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos/inibem o aprendizado dos alunos? Sempre bem-disposta e preocupada com a aprendizagem, a professora diversifica seus métodos de acordo com o tema trabalhado. Procura chamar atenção da turma e inseri-los no processo, através de trabalhos em grupos, discursões e debates. 10 - Como se dá a participação dos alunos em sala (ex: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação ou não participação dos alunos compromete o aprendizado do mesmo? Por quê? A participação dos alunos nas aulas referentes ao conteúdo trabalhado é de suma importância, pois é dessa maneira que o educando tirar as dúvidas e conclui um anunciado que pode surgir no decorrer das explicações, porém, percebe-se que nesta turma, os alunos não têm muito interesse e muito menos questionam sobre o conteúdo trabalhado. 11 - Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interage (exe.: espontaneamente, respeitosamente e atentamente). Quão próxima/distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem-sucedida? Diante do interesse, comprometimento e respeito por parte da professora, com a turma e pela disciplina, a professora busca uma interação entre a classe, porém, os alunos apresentam comportamentos inadequados e incompatíveis ao nível que se encontram. Expressam atitudes não condizentes, usam palavrões e não respeitam a figura do professor. 12 - Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliara à aprendizagem do(s) tema(s) trabalhado(s)? A avaliação é feita de forma continua e distribuída pontuação no decorrer das aulas ministradas. Sabendo e tendo uma turma que apresenta comportamento inadequado, a professora busca meios avaliativos que envolvam comportamento, participação, companheirismo e respeito mútuo. 13 - Qual o papel do livro didático na aula? Comente. Em meio a tantos equipamentos usados na era digital, o livro didático é um suporte pedagógico de grande utilidade no cotidiano docente e discente, com finalidade de aproximar o aluno do conhecimento e interagir nas propostas que os mesmo dispõe. 14 - Que outros materiais/recursos são utilizados na aula? Apostilas; Quadro branco e pincel; Cartazes Mapas: Brasil, Pará, mundi; Vídeos e etc... 15 - Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criatividade dos alunos? Como? De que maneira? Todo e qualquer recurso didático, quando usado de forma correta e dependendo do momento utilizado, creio em que desenvolvem no aluno diversos aspectos que certamente irão favorecer e desenvolver sua criatividade, criticidade e amadurecimento psíquico. OBS: No dia 12/04/2019 foram realizados 2 aulas para repor aulas que faltavam na classe ELABORAÇÃO DE PLANO DE UNIDADE Plano de Unidade: Escola Estadual Monsenhor Alfredo Dohr Disciplina: Geografia - Fundamento II 6 Ano Tema: Lugar, paisagem e Espaço Geográfico. Tema: Paisagem, Lugar e Espaço Geográficos. Conteúdos Específicos: Lugar Paisagem e Espaço Geográficos Paisagem natural e paisagem cultural Objetivos: Compreender os conceitos de paisagem, lugar e espaço geográfico; Diferenciar paisagem de espaço geográfico; Entender os tipos de paisagens; Perceber as transformações do espaço geográfico através da análise da paisagem Metodologia: As aulas serão desenvolvidas na sua maioria das vezes, de forma verbal onde os alunos vão usar o seu próprio livro didático, sendo sua principal fonte de pesquisa, além disso, será utilizado quadro, giz como complementação de informação. A cada inicio do estudo do conteúdo iniciaremos sempre com uma leitura oral e em seguida passaremos para um breve debate sobre o assunto, a fim de perceber e aproveitar o que os alunos já sabem. De acordo aos debates o professor vai registrando no quadro giz as partes (falas) mais importantes a fim de aproveitar a discussão geral do assunto. Atividade de reflexão Recursos: Quadro, Caderno, Giz, Fotocópias de textos, Avaliação: Avaliação se dará de forma continua valorizando os conhecimentos a convivência, participação e desempenho das atividades levando em conta as competências e habilidades de cada conteúdo. Aplicação de trabalhos em grupos. Avaliação individual. Trabalho de pesquisa APRESENTAÇÃO DO PLANO DE UNIDADE PARA O PROFESSOR REGENTE A professora Marilene a supervisora de campo me auxiliou e me ajudou para o desenvolvimento e a apresentação do meu trabalho com os alunos tirando as duvida, e levantou alguns pontos diferentes ao plano de unidade como, colocar um tema que clame mais a atenção dos alunos, pois e importante no inicio ter a atenção deles. Outro apontamento feito por ela e transmitir os temas para os alunos de forma clara e objetiva e não estender porque o tempo e pouco. Após a correção e observações e a conferencia da professora, o plano foi aprovado. Organizamos o cronograma de apresentação das aulas verificado os dias e o tempo para lecionar em classe. RELATO DA REGÊNCIA (INTERVENÇÃO PRÁTICA) 1- Série/ano em que realizou a regência 6º ano. 2- Datas das aulas ministradas Dias 16/17/18 e 22/04/2019 3-Tema desenvolvido no decorrer das aulas Paisagem, Lugar e Espaço Geográficos. 4- Os alunos possuíam conhecimentos prévios sobre o tema? Sim, já possuíam conhecimento básico sobre o tema, pois já havia e iniciado estudo sobre o tema ano passado. 5- Os alunos demonstraram interesse pelo tema? Como ocorreu a participação dos alunos nas aulas? Sim, comentando, perguntando, interagindo dando exemplos e tirando as duvidas, em especial quando percebem que o lugar e paisagem são diferentes. 6- A metodologia prevista no plano de unidade permitiu o desenvolvimento do tema de forma satisfatória? Por quê? Sim, porque a metodologia utilizada por meio da aula expositiva dialogada tem como objetivo que os alunos percebam da grande importância do tema proposto, e também os alunos tem a oportunidade de tirar as duvidas e fazer um interação maior, onde todos participam com suas contribuições e tirando duvidas. 7- Para desenvolver esse tema em outro momento, você utilizaria uma metodologia diferente? Explique. Depende, essa proposta e muito relevante, vai depender do ambiente e dos recursos em mãos, e também do conhecimento prévio dos alunos e do próprio contexto escolar. 8- Como os recursos previstos no plano de unidade e utilizados no decorrer das aulas contribuíram para o ensino e a aprendizagem do tema proposta? Os recursos contribuíram de forma satisfatória, por exemplo, o livro didático. Contribuiu com o desenvolvimento do aluno através de imagens, de textos, gráficos, mapas e entre outros. 9- As atividades (avaliações) realizadas pelos alunos permitiram verificar se os mesmosapreenderam o tema trabalhado? Os alunos compreenderam o tema? Quais as principais dificuldades apresentadas pelos alunos? Sim, conforme as avalições foram realizadas percebi o aprendizado dos. Alunos referentes aos conteúdos ministrados, pois os mesmo realizaram ·. todas as atividades, Sim, alguns tiveram dificuldade de diferenciar lugar ·. com espaço geográfico, mas com as explicações e exemplificando todos ·. entenderam e aprenderam 10-Teve casos de indisciplina durante as aulas? Como você agiu? O professor regente (supervisor de campo) interviu com o objetivo de auxiliar o estagiário? Não, os alunos me respeitaram, foi um clima de cordialidade e ajuda mutua As intervenções foi um ponto foi o primordial para meu estagio, pois era um norte para não se estender demasiadamente nas respostas referentes às duvidas dos alunos. A professora mostrou bastante interesse em me ajudar mostrando ser atenciosa, cordial, prestativa. 11-Os objetivos previstos no plano de unidade foram alcançados? Explique Sim, mas do que o esperado, fizemos além do que foi feito no plano, se relacionando com os alunos e funcionários da escola, não aprendizagem tanto para mim quanto para os alunos. ANÁLISE DE LIVRO DIDÁTICO Geografia – Para Viver Juntos http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000016066.pdf A obra apresenta com clareza uma concepção de avaliação e vincula as diferentes seções e atividades aos critérios e instrumentos de avaliação do ensino de Geografia. Ainda, neste aspecto, há orientações sobre a importância da auto avaliação do aluno em busca de indicadores relacionados a suas atitudes e empenho, bem como ao domínio dos conceitos e conteúdos curriculares. A fundamentação teórica e metodológica que estrutura os capítulos dos quatro volumes é apresentada com clareza. Articula os conhecimentos da Geografia, como campo do conhecimento, com o ensino de Geografia; o que auxilia o professor a usar com eficácia a coleção. Nesse sentido, o Manual do Professor explicita uma proposta pedagógica fundamentada nos Parâmetros Curriculares Nacionais e em produções científicas de natureza teórica e metodológica, justificando a seleção e a sequência proposta para os conteúdos de cada livro. O trabalho por competências e habilidades é explicado de forma clara e objetiva, abordando os diferentes níveis de habilidades (básico, operacional e global) a serem alcançados pelos alunos. A competência leitora é fundamentada na leitura das paisagens, com propostas de observação, descrição, interpretação de mapas, imagens, textos. O trabalho pedagógico apoiado na resolução de problemas e no desenvolvimento de valores envolve atividades em equipe, posicionamento ético do aluno e estimula a intervenção na realidade. Apresenta bibliografia, sites e filmes específicos para os alunos, o que enriquece os recursos pedagógicos da obra; e específicos para o professor, contribuindo para a sua formação continuada. A partir de trechos de textos informativos, teóricos e metodológicos, proporciona orientações didáticas que auxiliam o professor no desenvolvimento das atividades, ampliando suas possibilidades de estudos conceituais. Além disso, em cada volume, há orientações específicas para o trabalho pedagógico nos respectivos capítulos. Apresentam-se os objetivos gerais a serem atingidos, os conteúdos conceituais, os procedimentos e atitudes, sugestões de atividades complementares, bem como orientações diversas sobre a abordagem dos conteúdos. Além disso, a coleção possibilita o pensamento autônomo quando valoriza os saberes prévios dos alunos, e estimula a construção de novos saberes por meio de pesquisas teóricas e de campo, ampliando a capacidade de compreensão do mundo. Na abertura dos capítulos, há imagens, atividades, questões desafiadoras e abertas, de modo a despertar o interesse, o debate e a possibilidade de manifestações das experiências do aluno. A coleção oportuniza o desenvolvimento da criatividade, curiosidade, argumentações e posicionamento crítico. Outro destaque é a linguagem utilizada, sobretudo a gráfica e a cartográfica que ultrapassam a função de mera fonte de consulta, propiciando ao aluno técnicas de interpretação e produção de informação, bem como de representação das espacialidades dos fenômenos e fatos geográficos. Além de ler, interpretar e produzir mapas, gráficos e tabelas, estimula-se a leitura de textos e paisagens, bem como o desenvolvimento de atividades que envolvem compreensão conceitual, construção de habilidades e atitudes. Assim, os conceitos e conteúdos são trabalhados de forma clara, estimulando o desenvolvimento do raciocínio geográfico e a apropriação de termos próprios da Geografia, evitando desse modo simplificações e o uso de termos do senso-comum. As questões espaço-temporais e as relações sociedade-natureza contemplam, além dos textos teóricos, as atividades, as ilustrações e outros recursos textuais. Desse modo, propicia a compreensão de que as problemáticas são geradas no espaço geográfico a partir de relações que envolvem a natureza e a sociedade, e que se concretizam em contextos históricos, os quais explicam as maneiras e os interesses que levaram à ocupação e transformação do espaço geográfico. As relações sociedade-natureza são enfatizadas como estruturantes da formação e transformação das paisagens e, por isso, foco dos estudos na coleção. ELABORAÇÃO DE PROJETO: “O ENSINO DE GEOGRAFIA POR MEIO DO ESTUDO DE CAMPO” Plano de Aula de Campo: Escola Estadual Monsenhor Alfredo Dohr Disciplina: Geografia - Fundamento II 9 Ano Tema: Lixo e o Meio Ambiente APRESENTAÇÃO A busca pela sensibilização e conseqüente conscientização ecológica é hoje um grande desafio para a educação da geografia e educação ambiental. Considerando as interfaces sociais e ambientais desta problemática, acredito ser possível alcançá-los por meio da aula de campo e/ou visitas orientadas, pois esses recursos metodológicos de ensino aprendizagem vêm sendo valorizado na geografia escolar para despertar maior interesse dos alunos pela aprendizagem espacial. É possível através delas a exposição de conteúdo de maneira rápida, informal, lúdica e eficiente, pois é mais fácil aprender os conhecimentos e reter as informações que podem ser visualizadas. É uma forma de lazer e entretenimento que permitem um espaço adequado para a educação e informação. Dentre os novos desafios que se impõem ao cidadão do século XXI está a sua capacidade de resolver as questões relativas ao lixo produzido e seu aproveitamento e destino. Surge a necessidade de uma reflexão profunda referente a tudo aquilo que se considera “lixo”, ou seja, inútil, indesejável ou descartável no cotidiano das pessoas. O lixo, infelizmente, está presente nas ruas das cidades e também no ambiente escolar. Partindo desse pressuposto, dentro apresento uma proposta para realização de um Projeto denominado “” que visa a conscientizar os alunos e a comunidade - onde estão inseridos - sobre a importância da participação de todos nesse processo, buscando descobrir maneiras eficientes de reduzir a produção do lixo, de reaproveitá-lo e de acondicioná-lo de maneira eficiente. JUSTIFICATIVA O consumo exagerado contribui para um aumento cada dia maior de resíduo, ou seja, lixo. A escola como formadora de ideias precisa propiciar aos educandos momentos reflexivos e práticos visando estimular pequenas iniciativas e incorporar no nosso cotidiano princípios sustentáveis. Observando ao redor da nossa escola encontramos inúmeros resíduos sólidos jogados causando impactos negativos, pois degrada o ambiente, deixando a paisagem feia e além de outros danos. Assim começaremos com pequenas reflexões: Nós como cidadãos como podemos amenizar a quantidade de lixo? Que ações podem incorporar no nosso dia a dia que favoreça a harmonia do ambiente. OBJETIVO GERAL Desenvolver hábitos de cuidar do ambiente, com especial atenção à produção do lixo, trajetória e destinodo lixo. Cabendo ao mesmo participar e ser o protagonista cujas ações culminem em práticas que terão como objetivos serem determinantes para contribuir para um mundo melhor. Estimular a buscar alternativas para solucionar o destino da produção do lixo, transformando em produtos que possam ser reutilizados. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Reconhecer in loco os principais impactos ambientais causados pela destinação de resíduos sólidos em um lixão; Identificar os diferentes tipos de resíduos urbanos: (resíduos sólidos, sólidos urbanos, hospitalares sépticos e hospitalares assépticos). Visualizar a poluição das águas superficiais e subterrâneas pela percolação do chorume; Identificar os impactos ambientais decorrentes da produção de biogás (gás metano e gás sulfídrico); Perceber o impacto visual e a alteração da paisagem promovida por um lixão; Perceber a importância do solo e os cuidados que devemos ter com o mesmo; Identificar o surgimento e proliferação inadequada de agentes patogênicos, macro e microvetores; Entender como o lixo é tratado no Aterro Sanitário; Enfatizar a importância da coleta seletiva do lixo no processo de reaproveitamento de matérias; Conhecer novas fontes de produção de energia, a chamada “energia limpa”, através do biogás; DURAÇÃO DAS ATIVIDADES Aproximadamente 150 minutos – (3) atividades de 50 minutos sala Aproximadamente 120 minutos - (1) Aula de campo Aterro Sanitario LP METODOLOGIA 1º Pré-aula: Na primeira aula sobre a temática, é fundamental que o professor debata com os alunos sobre a produção exagerada de resíduos pela sociedade capitalista. Durante a problematização, o professor deve abordar os principais problemas ambientais causados pela destinação incorreta do lixo, a diferença entre lixo e materiais recicláveis, a necessidade de se separar adequadamente os diferentes tipos de lixo e a importância do reaproveitamento e da reciclagem. Para motivar o debate, o professor pode usar o site Fonte: http://www.compam.com.br/oquelixo.htm 2ª Pré-aula: Inicie a aula fazendo uma retomada da aula anterior e, depois, realize uma explicação sobre os diferentes destinos do lixo e os impactos de cada um deles sobre o meio ambiente. Em sua explicação, apresente dados sobre a produção de lixo no Brasil e no mundo, fale sobre a diferença entre aterro sanitário, lixão e incineração do lixo e apresente dados sobre a quantidade de materiais recicláveis que vão para os aterros sanitários todos os dias e que poderiam ser reciclados ou reaproveitados. 3ª Aula de Campo: Realizar a visita ao aterro sanitário de Lagoa da Prata-MG, e observar toda dinâmica e fazer os relatos e a pesquisa de campo. 4ª Pós-aula: Fazer uma exposição, em mural, fotos e textos mais significativos no contexto do projeto. Fazer um debate sobre o papel de cada um de nós, das empresas e do Estado quanto à produção e destinação do lixo. RECURSOS A SEREM UTILIZADOS Pré e Pos Aula de Campo Papel ofício; Cartolina; Cola; Canetas e lápis vários tipos; Tv e DVD; Datashow; Revistas, jornais, livros e internet para pesquisa. Aula de Campo Boné Protetor solar Luva Canetas Pranchetas Bebida (água ou suco); Gravador e filmadora para anotações e registros RESULTADOS ESPERADOS O projeto prevê a conscientização dos jovens sobre o descarte correto do lixo e que através deles os conhecimentos e conscientização sobre o tema cheguem aos pais e a comunidade, visando alcançar tomadas de decisões conscientes, para que tenham um estilo de vida mais saudável e um hoje agradável e futuramente um ambiente preservado. Pois estudos mostram que se queremos defender o ambiente em que vivemos precisamos agir, e para isso precisamos mudar nossos hábitos diários e ter um olhar mais sustentável e favorável para o futuro. AVALIAÇÃO A avaliação deve permear todo o processo de aprendizagem. Por isso, em cada atividade o professor deverá observar e registrar as possíveis dúvidas e dificuldades apresentadas pelos alunos. É importante que o professor perceba se os objetivos elencados foram alcançados pela turma e avaliar se necessita de mais atividades ou mesmo retomar algumas já realizadas para efetivar o desenvolvimento dos alunos com a temática “lixo”. REFERENCIA UOL EDUCAÇÃO. Lixo o que fazer com ele. Geografia. Disponível em https://educacao.uol.com.br/planos-de-aula/fundamental/geografia-lixo---o-que-fazer-com-ele.htm?cmpid=copiaecola acesso em 24/04/2019 BIANCA BIBIANO. Como planejar o trabalho de campo em geografia. 1 de set de 2010. Disponível em <https://novaescola.org.br/conteudo/1628/como-planejar-o-trabalho-de-campo-em-geografia>acesso em 24/04/2019. APRESENTAÇÃO DO PROJETO O projeto foi apresentado à professora Marilene a supervisora de campo que fez alguns apontamentos no sentido da interdisciplinar do projeto para integrar outras disciplinas como biologia e física. Como a escola já trabalha com uma feira de reciclagem o projeto será mostrado para os professores e pedagogos da escola para inserir nas atividades da feira. CONSIDERAÇÕES FINAIS O período de estágio na escola constituiu-se em uma experiência única tanto para a formação acadêmica quanto a participação e engajamento nos processos referentes à educação e especialmente, ao ensino-aprendizagem. A oportunidade de vivenciar a realidade da educação básica nas atividades desenvolvidas na proposta pedagógica do estágio, que não é apenas transmitir conhecimento, mas envolve um professor pesquisador que saiba lidar com as diferenças e proporcione ao aluno poder fazer parte da sociedade não apenas como objeto, mas sujeito da história. A Escola Estadual Monsenhor Alfredo Dohr foi um espaço pedagógico fundamental para a construção do saber acadêmico e poder aplicar a fundamentação teórica assimilada na Unopar na regência de classe. Além disso, ressalto o empenho de vários profissionais que independentemente das limitações da escola procuram fazer e trazer algo de útil para os alunos que ali se encontram. Entretanto algumas dificuldades e limitação da educação permeiam a escola, tanto na infraestrutura do prédio, como também aos materiais didáticos necessários nas aulas de geografia, além das limitações dos alunos, visto que, muitos têm dificuldade na leitura e na escrita, mesmo estando no ensino fundamental II. Foi observado que na preparação das aulas temos que definir bem as ações para que não haja frustrações nas tarefas interrompidas ou uma extensão de tempo para além da necessidade, criando ruídos e indisciplina na sala. Ficou claro também que para previsão do tempo destinado ás atividades há uma necessidade de respeitar o ritmo de assimilação dos alunos e suas habilidades para execução das tarefas diárias. Também percebi que as ações não podem ser planejadas de forma rígida, pois a aula é uma dinâmica voltada para o coletivo que provoca alterações no tempo previsto, sendo necessária uma interação do docente junto aos alunos com maior dificuldade durante o processo ensino-aprendizagem. O educador, então, precisa conhecer bem a comunidade, problematizar junto aos estudantes seus desafios e propor formas de construção do conhecimento que permitam a superação destes. Além disso, cabe ao educador conhecer os estudantes, seus sonhos, suas ideias, habilidades e atitudes, suas condições para aprender, enfim, precisa considerar tudo isso no momento que estiver planejando aulas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS TOMITA, Luzia M. Saito. Trabalho de campo como instrumento de ensino em Geografia. Geografia (Londrina). Londrina, v.8, n.1, p.13-15, jan./jun., 1999. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/10199/9006>. Acesso em: 20/04/2019. RODRIGUES, Antonia Brito; OTAVIANO, Claudia Arcanjo. Guia Metodológico de Trabalho de Campo em Geografia. Geografia (Londrina). v.10, n.1, p. 35-43, jan./jun. 2001. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/10213/9030>.Acesso em: 25/04/2019. DIAS RIGONATO, V. PASSINI, ELZA YASUKO. PRÁTICA DE ENSINO DE GEOGRAFIA E ESTÁGIO SUPERVISIONADO. SÃO PAULO: CONTEXTO, 2007. 221P. Boletim Goiano de Geografia, v. 29, n. 2, p. 215-216, 10 mar. 2010. Disponível em: <https://revistas.ufg.br/bgg/article/view/9030> Acesso em: 02/04/2019 BNCC. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/download-da-bncc>. Acesso em: 03/04/2019. MEC. Portal dos Professores. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000016066.pdf>>. Acesso em: 23/04/2019. BIANCA BIBIANO. Como planejar o trabalho de campo em geografia. 1 de set de 2010. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1628/como-planejar-o-trabalho-de-campo-em-geografia>. Acesso em: 24/04/2019. UOL EDUCAÇÃO. Lixo o que fazer com ele. Geografia. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/planos-de-aula/fundamental/geografia-lixo---o-que-fazer-com-ele.htm?cmpid=copiaecola>. Acesso em: 24/04/2019. INDD. Estagio Supervisionado em Geografia. Disponível em: <http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/14534316022012Estagio_Supervisionado_em_Ensino_de_Geografia_aula_2.pdf>. Acesso em: 10/04/2019. aNEXOS Não tem. Sistema de Ensino Presencial Conectado lICENCIATURA EM GEOGRAFIA washington josé da costa RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I ENSINO FUNDAMENTAL II LAGOA DA PRATA 2019 wASHINGTON JOSÉ DA COSTA RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I ENSINO FUNDAMENTAL II Relatório do Estágio Obrigatório I do 5º semestre do Curso de Licenciatura em Geografia apresentado à Universidade Norte do Paraná- UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção da aprovação na disciplina de Estágio Obrigatório I. LAGOA DA PRATA 2019