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exame2015

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2_ESTATISTICA.pdf
 
 
 
 
EXAME NACIONAL DE SELEÇÃO 2015 
 
 
 
 
 
PROVA DE ESTATÍSTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1o Dia: 24/09/2013 – QUARTA-FEIRA 
HORÁRIO: 10h30m às 12h45m (horário de Brasília)
 
 
EXAME NACIONAL DE SELEÇÃO 2015 
PROVA DE ESTATÍSTICA 
1º Dia: 24/09 - QUARTA-FEIRA (Manhã) 
HORÁRIO: 10h30m às 12h45m 
Instruções 
1. Este CADERNO é constituído de quinze questões objetivas. 
2. Caso o CADERNO esteja incompleto ou tenha qualquer defeito, o(a) candidato(a) 
deverá solicitar ao fiscal de sala mais próximo que o substitua. 
3. Nas questões do tipo A, recomenda-se não marcar ao acaso: cada item cuja resposta 
divirja do gabarito oficial acarretará a perda de 
n
1
 ponto, em que n é o número de itens 
da questão a que pertença o item, conforme consta no Manual do Candidato. 
4. Durante as provas, o(a) candidato(a) não deverá levantar-se ou comunicar-se com 
outros(as) candidatos(as). 
5. A duração da prova é de duas horas e quinze minutos, já incluído o tempo destinado à 
identificação – que será feita no decorrer da prova – e ao preenchimento da FOLHA DE 
RESPOSTAS. 
6. Durante a realização das provas não é permitida a utilização de calculadora ou qualquer 
material de consulta. 
7. A desobediência a qualquer uma das recomendações constantes nas presentes 
Instruções e na FOLHA DE RESPOSTAS poderá implicar a anulação das provas do(a) 
candidato(a). 
8. Só será permitida a saída de candidatos, levando o Caderno de Provas, somente a 
partir de 1 hora e 15 minutos após o início da prova e nenhuma folha pode ser 
destacada. 
AGENDA 
 29/09/2014 – 10 horas – Divulgação dos gabaritos das provas objetivas, no endereço: 
http://www.anpec.org.br 
 29/09 a 30/09/2014 – Recursos identificados pelo autor serão aceitos até às 12h do dia 
30/09 do corrente ano. Não serão aceitos recursos fora do padrão apresentado no 
Manual do Candidato. 
 03/11/2014 – 14 horas – Divulgação do resultado na Internet, no site acima citado. 
OBSERVAÇÕES: 
 Em nenhuma hipótese a ANPEC informará resultado por telefone. 
 É proibida a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou processo, 
sem autorização expressa da ANPEC. 
 Nas questões de 1 a 15 (não numéricas) marque, de acordo com a instrução de cada 
uma delas: itens VERDADEIROS na coluna V; itens FALSOS na coluna F, ou deixe a 
resposta EM BRANCO. 
 Caso a resposta seja numérica, marque o dígito DECIMAL na coluna D e o dígito da 
UNIDADE na coluna U, ou deixe a resposta EM BRANCO. 
 Atenção: o algarismo das DEZENAS deve ser obrigatoriamente marcado, mesmo que 
seja igual a ZERO. 
 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 1º Dia 5 
QUESTÃO 01 
Com relação aos números índices, é correto afirmar que: 
Ⓞ O índice de preços de Laspeyres do período t, com base no período i, é calculado 
ponderando-se os preços, em t, pelas quantidades do período t; 
① O índice de Fisher de preços é uma média geométrica dos índices de preços de 
Paasche e de Laspeyres; 
② Multiplicar o índice de preços de Laspeyres pelo índice de quantidades de Paasche 
fornece o mesmo resultado que a multiplicação do índice de preços de Paasche pelo 
índice de quantidades de Laspeyres; 
③ O cálculo do índice de preços de Paasche requer os preços e as quantidades para 
todos os períodos; 
④ Dentre os índices de Laspeyres, Paasche e Fisher, o único que satisfaz a condição de 
reversão no tempo é o de Fisher. 
 
 
6 Exame Nacional ANPEC 2015: 1º Dia 
QUESTÃO 02 
Considere a distribuição de probabilidade conjunta das variáveis aleatórias X e Y: 
 X 
 -1 0 1 
Y 
-1 1/5 0 1/5 
0 0 1/5 0 
1 1/5 0 1/5 
Com base nessas informações, é correto afirmar: 
Ⓞ E[X]=0; 
① A covariância entre X e Y é igual a zero; 
② As variáveis aleatórias X e Y são independentes; 
③ Se 
5 XT
, a covariância entre T e Y é maior do que zero; 
④ Defina 
XV 2
e 
YZ 3
. Então, podemos dizer que a correlação entre V e Z é igual a 
zero. 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 1º Dia 7 
QUESTÃO 03 
Seja X uma variável aleatória cuja função densidade de probabilidade é dada por: 
2
1
)( xf
, em que -≤x≤ e  
Podemos afirmar que: 
Ⓞ A probabilidade de que x se situe entre -e é igual a 3/8; 
① A mediana de X é igual a zero; 
② A probabilidade de que x se situe entre -e é igual a 3/4; 
③ E[X]=0; 
④ A variância de X é igual a 
 
 
. 
 
QUESTÃO 04 
Em uma determinada cidade, 60% dos moradores são mulheres e 40% são homens. 
Entre as mulheres, 80% estão empregadas e 20% estão desempregadas. Entre os 
homens, 90% estão empregados e 10% estão desempregados. Obtenha a probabilidade 
de uma pessoa escolhida aleatoriamente nessa cidade ser mulher, dado que está 
desempregada, e multiplique o resultado por 100. 
 
8 Exame Nacional ANPEC 2015: 1º Dia 
QUESTÃO 05 
Sejam X e Y variáveis aleatórias, com a seguinte função densidade de probabilidade 
conjunta: 
f(x,y)=(x+y), para 0≤x≤1, 0≤y≤1, com f(x,y)=0, caso contrário. 
Julgue as afirmativas abaixo: 
Ⓞ Sendo f(x) a distribuição marginal de X, podemos dizer que f(x)=x+(1/2) para 0≤x≤1; 
① Prob(0≤X≤0,5)=1/2; 
② Prob(0,5≤X≤1)=5/8; 
③ f(y|X=0,5)=y; 
④ Prob(0≤Y≤0,5|X=0,5)=1/2. 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 1º Dia 9 
QUESTÃO 06 
Seja X uma variável aleatória com distribuição de Poisson, com função densidade de 
probabilidade dada por 
 
 
 e x=0,1,2,....., enquanto Y é uma variável 
aleatória com distribuição binomial, com função densidade de probabilidade dada por: 
 
 
 . 
É correto afirmar que: 
Ⓞ E[X]= ; 
① Var[X] = ; 
② E[X]= ; 
③ E[Y]=np; 
④ Var[Y] = p(1-p). 
 
10 Exame Nacional ANPEC 2015: 1º Dia 
QUESTÃO 07 
Sejam X1 e X2 variáveis aleatórias independentes, cujas distribuições são representadas 
por 
 e 
 . Considere a seguinte combinação linear: Y=aX1+bX2, 
em que a e b são constantes. 
É correto afirmar que: 
Ⓞ Y tem distribuição normal; 
① Y tem média igual a ; 
② Y tem variância igual a 
 
 ; 
③ A distribuição de X1 é simétrica em torno de zero; 
④ Se b=0, Y tem variância igual a 
 . 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 1º Dia 11 
QUESTÃO 08 
Considere o modelo de regressão abaixo: 
iii uxy  10 
 , i = 1,...,n, em que 
  0| ii xuE
 e 
  2| ii xuVar .
 
Considere os seguintes estimadores de β1: 
  
 






n
i ii
n
i ii
xxx
yxx
1
1
1ˆ
 e 




n
i i
n
i ii
x
yx
1
2
1
1
~

, em que 



n
i
ixnx
1
1
. 
É correto afirmar que: 
Ⓞ 
1
~

 é um estimador não tendencioso de 
1
; 
① Se 
00 
,
1
~

 é um estimador consistente de 
1
; 
② Se 
00 
,
1ˆ
 não é um estimador consistente de 
1
; 
③ 
1ˆ
 é um estimador não tendencioso de 
1
; 
④ Se 
00 
, E[
1
~

]>E[
1ˆ
]. 
 
12 Exame Nacional ANPEC 2015: 1º Dia 
QUESTÃO 9 
Julgue as seguintes afirmativas: 
Ⓞ Colinearidade
quase perfeita na matriz de variáveis explicativas causa um viés no 
estimador de Mínimos Quadrados Ordinários; 
① Colinearidade quase perfeita na matriz de variáveis explicativas causa um viés no 
estimador da variância do estimador de Mínimos Quadrados Ordinários; 
② Colinearidade quase perfeita na matriz de variáveis explicativas gera uma perda da 
propriedade de eficiência do estimador de Mínimos Quadrados Ordinários; 
③ Colinearidade quase perfeita faz com que o erro-padrão de algumas estimativas dos 
coeficientes de Mínimos Quadrados Ordinários seja grande; 
④ Colinearidade quase perfeita faz com que o estimador de Mínimos Quadrados 
Ordinários deixe de ser linear. 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 1º Dia 13 
QUESTÃO 10 
Considere a seguinte função de massa de probabilidade: 
27
)(
),(
2yx
yxf


, para 
}3,2,1{x
 e 
}2,1{y
. 
Julgue as seguintes afirmativas: 
Ⓞ A distribuição marginal de X é 
3
1
]1Pr[ X
 e 
3
2
]2Pr[ X
; 
① 
3
5
][ YE
; 
② Var[Y]= 3; 
③ 
0],[ YXCov
; 
④ X e Y são variáveis aleatórias independentes. 
 
 
 
14 Exame Nacional ANPEC 2015: 1º Dia 
QUESTÃO 11 
Sejam 
 
 
 e . Julgue as seguintes afirmativas: 
Ⓞ converge em distribuição para e converge em probabilidade para ; 
① converge em distribuição para ; 
② converge em probabilidade para ; 
③ 
  1Prlim 

XX n
n
; 
④ 
4][lim 

n
N
XVar
. 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 1º Dia 15 
QUESTÃO 12 
Seja X1, X2, ....,XN uma amostra aleatória de tamanho N com distribuição exponencial: 
 
 
 
 
 
 
 , . 
Seja , em que c é um número real. 
Julgue as seguintes afirmativas: 
Ⓞ Podemos afirmar que é um estimador não-viesado para ; 
① 
 
 
; 
② O erro quadrado médio do estimador é . O erro quadrado médio é 
minimizado quando c é igual a 0,5; 
③ Se c=1, é um estimador não-viesado para ; 
④ Se c=1, é um estimador viesado para e o seu erro quadrado médio é igual a . 
 
 
16 Exame Nacional ANPEC 2015: 1º Dia 
QUESTÃO 13 
O governo gostaria de estimar o efeito do Programa Saúde da Família sobre a taxa de 
internação por difteria das crianças entre 0 e 4 anos de idade. Para isso, ele gostaria de 
estimar o seguinte modelo de regressão: 
 , 
no qual é a taxa de internação do município i, é uma variável binária que é igual a 1, 
se o município i participa do programa, e 0, caso contrário. Usando os dados para o Brasil 
em 2013, temos os seguintes resultados: , . Neste caso, é a média da 
taxa de internação para os municípios que participaram do Programa e é a média da 
taxa de internação para os municípios que não participaram do Programa. Além disso, 
70% dos municípios brasileiros participam do Programa Saúde da Família. Você estima o 
modelo acima por Mínimos Quadrados Ordinários. Qual o valor obtido para o coeficiente 
associado a ? 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 1º Dia 17 
QUESTÃO 14 
Dois números são selecionados de forma aleatória entre 0 e 1. Os dois eventos 
independentes são definidos da seguinte forma: e ]. Qual 
a probabilidade 
]Pr[ BA
? Multiplique o resultado por 100. 
 
 
 
 
QUESTÃO 15 
Sejam X1, X2, X3 e X4 variáveis aleatórias independentes e identicamente distribuídas de 
uma população com média  e variância σ². Considere os seguintes estimadores para : 
4/)(
10/)44(
6/)22(
43213
43212
43211
XXXXm
XXXXm
XXXXm



 
Com base nesses três estimadores, são corretas as afirmativas: 
Ⓞ Os três estimadores são não tendenciosos; 
① m1 é o estimador com maior variância; 
② Os três estimadores são igualmente eficientes; 
③ m3 é o estimador com menor variância; 
④ O estimador m2 é não tendencioso e tem menor variância do que o estimador m1. 
 
 
RA
SC
UN
HO
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CENTROS DE
PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA
- 01 - - 02 - - 03 - - 04 - - 05 -
�
ORIENTAÇÕES:
1) Questões do tipo V/F: assinale V, se verdadeiro; F, se falso; ou deixe em branco (sem marcas).
2) Questões numéricas: marque o algarismo da dezena na coluna (D) - mesmo que seja 0 (zero),
 e o das unidades na coluna (U).Você pode também deixar a questão em branco, sem resposta.
CUIDADO:
O candidato que deixar toda a prova sem resposta (em branco), será desclassificado. 
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO:
- USE SOMENTE CANETA ESFEROGRÁFICA PRETA PARA MARCAR SUA RESPOSTA.
- LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES NO CADERNO DE PROVA.
- PREENCHA OS ALVÉOLOS CORRETAMENTE CONFORME EXEMPLO INDICADO A SEGUIR:
LEGENDA
V - Verdadeiro
F - Falso
D - Dezena
U - Unidade
R
A
S
C
U
N
H
O
2015
0-
1-
2-
3-
4-
V F
0-
1-
2-
3-
4-
V F
0-
1-
2-
3-
4-
V F
0-
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2-
3-
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5-
6-
7-
8-
9-
D U
0-
1-
2-
3-
4-
V F
- 06 - - 07 - - 08 - - 09 - - 10 -
0-
1-
2-
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4-
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0-
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V F
- 11 - - 12 - - 13 - - 14 - - 15 -
0-
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2-
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4-
V F
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9-
D U
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3-
4-
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4-
V F
2 - ESTATÍSTICA
 
3_ECONOMIA.pdf
 
 
 
 
EXAME NACIONAL DE SELEÇÃO 2015 
 
 
 
 
 
PROVA DE ECONOMIA BRASILEIRA 
Provas: Objetiva e Discursiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1o Dia: 24/09/2014 – QUARTA-FEIRA 
HORÁRIO: 14h30m às 17h30m (horário de Brasília)
 
 
EXAME NACIONAL DE SELEÇÃO 2015 
PROVA DE ECONOMIA BRASILEIRA 
1º Dia: 24/09 - QUARTA-FEIRA (Tarde) 
HORÁRIO: 14h30m às 17h30m 
Instruções 
1. A Prova de Economia Brasileira é constituída de duas partes: Parte I: Objetiva (com 
quinze questões) e Parte II: Discursiva (com cinco temas para o candidato escolher 
um). Este CADERNO é constituído de quinze questões objetivas e cinco questões 
discursivas. 
2. Caso o CADERNO esteja incompleto ou tenha qualquer defeito, o(a) candidato(a) 
deverá solicitar ao fiscal de sala mais próximo que o substitua. 
3. Recomenda-se, nas questões apresentadas a seguir, não marcar ao acaso: cada item 
cuja resposta divirja do gabarito oficial acarretará a perda de 
n
1
 ponto, em que n é o 
número de itens da questão a que pertença o item, conforme consta no Manual do 
Candidato. 
4. Durante as provas, o(a) candidato(a) não deverá levantar-se ou comunicar-se com 
outros(as) candidatos(as). 
5. A duração da prova é de três horas, já incluído o tempo destinado à identificação – que 
será feita no decorrer da prova –, ao preenchimento da FOLHA DE RESPOSTAS e à 
transcrição do texto para o CADERNO DE TEXTO DEFINITIVO da Prova de Economia 
Brasileira Discursiva. 
6. A desobediência
a qualquer uma das recomendações constantes nas presentes 
Instruções e na FOLHA DE RESPOSTAS poderá implicar a anulação da prova do(a) 
candidato(a). 
7. Só será permitida a saída de candidatos, levando o Caderno de Provas, somente a 
partir de 1 hora e 15 minutos após o início da prova e nenhuma folha pode ser 
destacada. 
AGENDA 
 29/09/2014 – 10 horas – Divulgação dos gabaritos das provas objetivas, no endereço: 
http://www.anpec.org.br 
 29/09 a 30/09/2014 – Recursos identificados pelo autor serão aceitos até às 12h do dia 
30/09 do corrente ano. Não serão aceitos recursos fora do padrão apresentado no 
Manual do Candidato. 
 03/11/2014 – 14 horas – Divulgação do resultado na Internet, no site acima citado. 
OBSERVAÇÕES: 
 Em nenhuma hipótese a ANPEC informará resultado por telefone. 
 É proibida a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou processo, 
sem autorização expressa da ANPEC. 
 Nas questões de 1 a 15, marque, de acordo com o comando de cada uma delas: itens 
VERDADEIROS na coluna V; itens FALSOS na coluna F; ou deixe a resposta EM 
BRANCO. 
 Use o CADERNO DE RESPOSTAS para responder à Prova de Economia Brasileira 
Discursiva. Você também dispõe de um CADERNO DE RASCUNHO. 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 1º Dia 5 
Parte I - Objetiva 
QUESTÃO 01 
Sobre a inserção externa da economia brasileira e a política econômica no fim do século 
XIX e início do século XX, é correto afirmar: 
Ⓞ O ministro Rui Barbosa pode ser considerado como um adepto das ideias metalistas. 
① Crises cambiais tinham efeitos negativos sobre as finanças públicas, ao aumentarem 
o custo em moeda local do serviço da dívida pública externa. 
② A adoção de um câmbio fixo em momentos de abundância de recursos externos era 
contrária aos interesses dos cafeicultores. 
③ Segundo Celso Furtado, alguns dos efeitos internos da tendência ao desequilíbrio 
externo eram sentidos pelas populações urbanas, por meio do custo de bens 
importados. 
④ O ajuste ortodoxo realizado por Joaquim Murtinho contou com apreciação cambial e 
corte no crédito. 
 
QUESTÃO 02 
Sobre os programas de defesa do café realizados no Brasil a partir de 1906, é correto 
afirmar: 
Ⓞ O Instituto do Café de São Paulo contribuiu para o desequilíbrio entre oferta e 
demanda de café no final da década de 1920, ao sustentar anteriormente preços altos 
demais para o produto. 
① Segundo Celso Furtado, a política de defesa do setor cafeeiro nos anos da Grande 
Depressão representou um programa de fomento da renda nacional, que se inspirou 
nas teses expostas na Teoria Geral do Emprego, do Juro e do Dinheiro de Keynes. 
② Ao contarem com financiamentos externos, as políticas de defesa implicavam 
imediatamente um racionamento de divisas, que estimulava, não deliberadamente, 
um processo de industrialização substitutiva. 
③ Os programas foram criados e coordenados pelo Governo Federal. 
④ Segundo Celso Furtado, o direcionamento da economia para substituir importações, 
sob a liderança do setor industrial, foi um dos objetivos deliberados do programa de 
defesa do café na década de 1930. 
Exame Nacional ANPEC 2015: 1º Dia 6 
 
QUESTÃO 03 
Sobre a economia brasileira no período entre 1930 e 1945, é correto afirmar: 
Ⓞ A Carteira de Crédito Agrícola e Industrial do Banco do Brasil, criada na década de 
1930, foi um instrumento utilizado pela política creditícia do Governo Federal. 
① A adoção das medidas propostas pela Missão Niemeyer, em relação à dívida externa 
e organização financeira doméstica, foi recompensada pelo tratamento preferencial às 
exportações de café para os Estados Unidos. 
② Apesar de apresentar uma produção ainda muito limitada em setores como bens de 
capital e intermediários, a indústria nacional ao final da década de 1930 já cobria mais 
de 90% da demanda interna de bens de consumo não duráveis. 
③ A reforma tributária de 1934, ao reduzir a barreira tarifária, representou uma breve 
reversão na política de substituição de importações. 
④ Para vários autores, a criação de órgãos e empresas estatais, conselhos e institutos 
ligados à produção econômica, é uma indicação do início da fase de intervenção 
estatal voltada para a industrialização, que perdurou até os anos 1980. 
 
QUESTÃO 04 
A primeira metade da década de 1950 é período definidor de futuros acontecimentos que 
marcaram o desempenho da economia brasileira. Sobre esse período é correto afirmar: 
Ⓞ O governo Vargas se inicia com forte contenção das importações, consistente com a 
estratégia geral de um ajuste no início do governo e expansionismo ao seu final. 
① Os diferenciais de câmbio instituídos pela Instrução 70 representavam uma receita 
parafiscal do governo. 
② O governo Vargas propôs orientar investimentos ancorados na produção de insumos 
básicos e de bens de capital, e que dependeriam da ação de investimentos setoriais 
liderados pelo Estado. 
③ A Assessoria Econômica, criada em 1951, contava com técnicos afinados com o 
desenvolvimentismo, e que entendiam ser necessária a criação de órgãos estatais 
voltados a ampliar a oferta de insumos industriais. 
④ Apesar de buscar a expansão do crédito para a produção, o governo Vargas almejava 
assegurar o equilíbrio orçamentário. 
Exame Nacional ANPEC 2015: 1º Dia 7 
QUESTÃO 05 
Sobre a economia brasileira na segunda metade dos anos 1950, é correto afirmar: 
Ⓞ Nem todo influxo registrado de investimento externo direto no período representava 
disponibilidade efetiva de divisas estrangeiras, capazes de financiar eventuais déficits 
de transações correntes, devido à ausência de cobertura cambial permitida pela 
Instrução 113. 
① O decréscimo da importância do setor agropecuário na economia brasileira no 
período não se deve a uma redução absoluta da produção do setor, e sim de um 
aumento da produção industrial. 
② A opção do Plano de Estabilização Monetária (PEM) era por um tratamento de 
choque para o combate à inflação, embora esta opção não tenha sido executada tal 
como o Plano previra. 
③ A indústria nacional foi muito beneficiada por algumas medidas, a exemplo da reserva 
de mercados domésticos e a oferta de crédito a juros baixos por bancos estatais, 
como o Banco do Brasil e o BNDE, no entanto careceu de avais do governo para 
empréstimos no exterior, o que dava uma vantagem competitiva às multinacionais. 
④ Os grandes projetos industriais do Plano de Metas tinham elevado grau de 
complementaridade e, tanto nos ramos de bens de capital e de insumos básicos, 
quanto na produção de bens de consumo duráveis, não respondiam à demanda 
preexistente, mas se adiantavam a ela. 
 
QUESTÃO 06 
Sobre a conjuntura econômica do início da década de 1960, pode-se afirmar: 
Ⓞ O governo Jânio Quadros optou por uma política monetária restritiva e por corte dos 
subsídios para combater a inflação. 
① A crise econômica do período possui também causas de natureza política, como a 
aliança da UDN com o PTB, portanto de caráter heterogêneo, para concorrer à 
eleição presidencial de 1960. 
② O governo Goulart, para fazer frente aos problemas de balanço de pagamentos, 
procurou, dentre outras medidas, reescalonar os pagamentos da dívida externa. 
③ O aumento da relação capital/produto dos novos investimentos, que operaram com 
grande capacidade ociosa, tendo em vista o que o mercado poderia demandar, é 
arrolado como uma das causas estruturais da crise do período. 
④ O governo Castelo Branco tem como
uma de suas marcas o abandono da formulação 
de uma proposta de reforma agrária, que era uma das medidas mais controversas do 
governo de João Goulart. 
Exame Nacional ANPEC 2015: 1º Dia 8 
QUESTÃO 07 
Sobre o Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG) e as reformas institucionais 
realizadas no governo Castelo Branco, pode-se considerar: 
Ⓞ A reforma trabalhista eliminou o regime de estabilidade no emprego, que vigorava 
para os empregados com mais de dez anos de trabalho. 
① O choque de preços de insumos básicos produzidos por empresas estatais, em linha 
com a chamada inflação corretiva, tinha como objetivo restringir a capacidade de 
investimento de tais empresas e, assim, reverter a política excessivamente 
intervencionista do período João Goulart. 
② O PAEG compartilhava com o Plano Trienal um diagnóstico ortodoxo de que a causa 
fundamental da inflação era a incompatibilidade entre o investimento desejado para 
garantir uma taxa de crescimento elevada e a poupança potencial. 
③ As condições financeiras internacionais favoráveis foram um dos fatores que 
contribuíram para explicar uma folga de liquidez no início do PAEG. 
④ A ortodoxia monetária na condução do PAEG foi registrada apenas em certo período, 
a partir do primeiro trimestre de 1966. 
 
QUESTÃO 08 
O período de 1968 a 1973 é comumente denominado de “milagre brasileiro”. Pode(m) ser 
associado(s) a esse período: 
Ⓞ Uma forte expansão da exportação de bens industrializados, não acompanhada por 
crescimento das exportações agrícolas. 
① O crescimento da dívida externa líquida a taxas superiores às da dívida externa bruta. 
② O aumento do déficit em conta corrente ao longo do período. 
③ Graças ao excelente desempenho do setor privado, o governo continuou a contenção 
do avanço do setor produtivo estatal, que foi implementada no PAEG, e que só seria 
revertida com os programas do lI PND. 
④ O crescimento das captações no Euromercado, à época em expansão, superou as 
necessidades de captação externa para cobrir o déficit de transações correntes. 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 1º Dia 9 
QUESTÃO 09 
A coincidência entre a crise internacional do petróleo, a desaceleração da economia 
mundial e a implementação do II PND (Plano Nacional de Desenvolvimento) implicou os 
seguintes movimentos da economia e da política econômica nos anos 1970: 
Ⓞ Entre os motivos arrolados para explicar porque o governo evitou um ajuste externo, 
por meio de forte desvalorização cambial, estão seu impacto sobre o encarecimento, 
em moeda local, de produtos importados e passivos externos, e a descrença de que 
tivesse impacto significativo sobre a balança comercial, mediante a alteração de 
preços relativos. 
① A aposta em uma mudança da estrutura produtiva que permitiria um ajuste na balança 
de transações correntes, via melhoria da balança comercial, à medida que os setores 
de bens de capital e intermediários beneficiados pelo lI PND entrassem em atividade, 
reduzindo o coeficiente de importação da economia. 
② O plano governamental que sucedeu o choque listou a concentração de renda como 
um problema a ser enfrentado. 
③ As reservas cambiais caíram no primeiro momento (1974 e 1975), mas aumentaram 
nos três anos seguintes, graças à absorção de recursos financeiros externos. 
④ À medida que o mercado de capitais internacional mostrava-se menos favorável a 
financiar o Brasil, a partir do final da década de 1970, as empresas estatais 
aumentaram seu papel de captadoras de recursos no exterior, caracterizando uma 
das formas do processo de estatização da dívida externa. 
 
QUESTÃO 10 
A década de 1980 foi chamada de “década perdida”. Sobre ela, pode-se afirmar: 
Ⓞ A taxa de crescimento PIB foi, em média, mais baixa na década de 1980 do que na 
década de 1970, mas em nenhum ano foi negativa. 
① O superávit comercial em 1984, em simultâneo ao crescimento surpreendente do PIB, 
foi interpretado por alguns autores como fruto de um componente de ajuste estrutural 
reflexo das políticas do lI PND. 
② As taxas de crescimento da produção industrial chegaram a apresentar índices 
negativos nos primeiros anos da década de 1980. 
③ Os pacotes de ajuste do FMI previam um aporte de capital superior às necessidades 
do financiamento do déficit de transações correntes, para permitir acumulação de 
reservas e assim uma proteção contra eventuais variações da demanda internacional. 
④ O programa fiscal ortodoxo negociado com o FMI, em 1982, forçou o país a reverter o 
processo de estatização da dívida em curso desde o final da década de 1970. 
Exame Nacional ANPEC 2015: 1º Dia 10 
QUESTÃO 11 
Sobre os planos de estabilização das décadas de 1980 e 1990, podemos dizer: 
Ⓞ Enquanto o Plano Cruzado estabeleceu uma nova norma de indexação salarial, o 
Plano Bresser tinha como objetivo uma reindexação coordenada de preços e salários, 
considerados então muito desalinhados. 
① O Plano Verão buscou estabelecer uma política monetária ortodoxa, por meio da forte 
elevação dos juros nominais, enquanto o Plano Real propunha o controle quantitativo 
da moeda, política que foi mantida com grande sucesso no primeiro ano de 
implementação da nova moeda. 
② O Plano Brasil Novo, de 1990, liberou preços de bens antes administrados pelo 
governo, como o dos combustíveis e das tarifas de energia elétrica. 
③ Ao contrário do Plano Cruzado, que buscou por alguns meses manter o congelamento 
cambial como estratégia de estabilização, os executores do Plano Real permitiram 
que o câmbio flutuasse (não livremente), para reduzir o preço tanto dos bens 
importados como daqueles precificados em moeda estrangeira. 
④ Assim como ocorreu no Plano Cruzado, no Plano Bresser procurou-se incorporar aos 
salários a inflação residual dos aumentos decretados, no mês do congelamento, para 
preços públicos e administrados. 
 
QUESTÃO 12 
A partir do início dos anos 1990, a política econômica passou a ser guiada por princípios 
de liberalização, distintos da estratégia de industrialização até então dominante. Sobre 
esse período podemos dizer que: 
Ⓞ No governo Collor, a abertura comercial limitou-se à redução das tarifas de 
importação, sem reduzir os controles quantitativos existentes. 
① A liberalização das formas de fluxo de capital para o país não teve como contrapartida 
uma liberalização nas saídas domésticas de capital, por receio de se causar uma 
crise de balanço de pagamentos. 
② O Plano Brasil Novo, de 1990, eliminou a indexação do salário mínimo, com 
manutenção da regra da anualidade dos dissídios. 
③ Ao contrário do que alguns formuladores de política econômica esperavam da 
abertura comercial, o crescimento do coeficiente de importação foi muito maior do que 
o de exportação, contribuindo para a deterioração do saldo comercial na segunda 
metade dos anos 1990. 
④ Nos anos 1990, a existência de acordos comerciais regionais foi de grande 
importância para a exportação pelo Brasil de bens mais intensivos em tecnologia. 
Exame Nacional ANPEC 2015: 1º Dia 11 
QUESTÃO 13 
A gestão econômica dos governos de Fernando Henrique Cardoso foi marcada pelos 
seguintes eventos: 
Ⓞ O chamado Regime Automotivo Brasileiro foi uma iniciativa na contramão das 
políticas liberalizantes estabelecidas pelo governo FHC. 
① Depois do Plano Real, a entrada de capitais para as privatizações teve como efeito 
financiar parte do déficit de transações correntes. 
② O elevado investimento direto
externo entre 1994 e 2000, predominantemente em 
novas plantas (greenfield), atesta a credibilidade alcançada pelo governo Cardoso na 
comunidade econômica internacional. 
③ Um dos reflexos da Lei de Responsabilidade Fiscal foi a redução contínua da dívida 
líquida do setor público entre 2000 e 2002. 
④ A crise da Rússia foi o estopim da crise cambial de 1999, que teve como uma das 
consequências a adoção do regime de metas de inflação. 
 
QUESTÃO 14 
Ao analisar-se a política cambial brasileira ao longo do século XX, pode-se considerar 
como verdadeiro: 
Ⓞ Em resposta à crise cambial, foi iniciado em 1948 o sistema de contingenciamento de 
importações, baseado na oferta de licenças prévias e sem a definição de prioridades 
setoriais, em vista do liberalismo característico do governo Dutra. 
① A Instrução 70 da SUMOC estabeleceu controle quantitativo das importações, por 
meio de licenciamentos prévios e leilões de câmbio. 
② A Instrução 113 da SUMOC permitia a importação de bens de capital para o 
estabelecimento de novas plantas industriais, sem considerar a categoria em que os 
bens estivessem classificados, o que foi considerado um estímulo ao capital 
estrangeiro. 
③ A reforma cambial de 1957 estabeleceu tarifas ad valorem, que levavam em 
consideração a existência de produção nacional similar aos bens a serem importados. 
④ A Lei de Remessa de Lucros, aprovada no governo Goulart, limitava em 10% do 
capital registrado a remessa de lucros das empresas estrangeiras instaladas no país, 
considerando como retorno de capital os lucros remetidos em excesso a esse limite. 
Exame Nacional ANPEC 2015: 1º Dia 12 
QUESTÃO 15 
Durante o século XX, a aproximação política entre Brasil e EUA teve importantes 
consequências econômicas. Entre elas podemos mencionar: 
Ⓞ Apoio para a criação de importantes instituições públicas, como a CSN e o BNDE, por 
causa ou apesar das barganhas nacionalistas realizadas nos governos de Getúlio 
Vargas. 
① Após a moratória do México em 1982, o Tesouro Americano temia a perda de 
influência política caso todo o continente entrasse em crise e favoreceu o Brasil na 
negociação com os bancos credores, levados a empréstimos involuntários do mesmo 
montante dos empréstimos voluntários anteriores. 
② Graças ao prestígio pessoal junto ao governo americano, Eugênio Gudin conseguiu, 
em 1954, o total de recursos que buscava em instituições oficiais para enfrentar a 
crise cambial, evitando, assim, uma difícil negociação com bancos privados. 
③ A Comissão Mista Brasil Estados Unidos é um exemplo de cooperação entre os dois 
países, embora o total dos recursos prometidos pelos EUA não tenha sido transferido, 
em razão da redução do poder de barganha do Brasil e da ênfase conferida pelo 
governo Eisenhower a investimentos privados em vez de aportes públicos. 
④ Em 1963, o governo Goulart teve êxito ao buscar recursos do Tesouro Americano 
para pagamento da dívida externa bancária, mas, ao contrário do que ocorreria no 
governo Castelo Branco, precisou fazer a concessão de pagamento de indenização 
pela nacionalização da AMFORP. 
 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 1º Dia 13 
 
EXAME NACIONAL DE SELEÇÃO 2015 
PROVA DE ECONOMIA BRASILEIRA 
1º Dia: 24/09 - QUARTA-FEIRA (Tarde) 
HORÁRIO: 14h30m às 17h30m 
Na prova a seguir, faça o que se pede, usando as folhas para rascunho do “Caderno de 
Rascunho”. Em seguida, transcreva o texto para o CADERNO DE TEXTO DEFINITIVO da 
Prova de Economia Brasileira, no local apropriado, pois não serão avaliadas provas 
com texto escrito em local indevido. Utilize, no máximo cento e vinte linhas. Qualquer 
fragmento de texto além da extensão máxima de cento e vinte linhas será 
desconsiderado. 
ATENÇÃO: NO CADERNO DE TEXTO DEFINITIVO, identifique-se apenas na capa, 
pois não serão avaliadas as provas que tenham qualquer assinatura ou marca 
identificadora fora do local apropriado. 
Escolha e responda a apenas uma das questões a seguir. 
PROVA DE ECONOMIA BRASILEIRA 
Parte II - Discursiva 
① Analise a política econômica do Governo Federal na década de 1930 e avalie a 
pertinência em considerá-la “desenvolvimentista”. 
② Discuta em que medida a conjuntura internacional favoreceu e se relacionou com 
condições internas para propiciar as expressivas taxas de crescimento da economia 
durante o período do Plano de Metas. 
③ Muitos creditam a reversão da trajetória de crescimento econômico, registrada até a 
década de 1980, ao chamado “esgotamento do modelo de substituição de 
importações”. Apresente argumentos que poderiam justificar essa tese e também 
argumentos que sustentem uma leitura distinta e, eventualmente, oposta. 
④ Desde o final do século XIX até o presente, o Brasil vem sofrendo com crises de 
balanço de pagamentos. Dentre as várias que ocorreram neste período, destaque 
duas que você considere relevantes para a história econômica do Brasil e descreva-
as, procurando encontrar pontos de contato e afastamento, tanto de suas causas e 
consequências, quanto das suas formas de enfrentamento. 
⑤ O II PND tinha como objetivo realizar mudanças estruturais na economia brasileira. A 
partir dos anos 1990, o tema “reformas estruturais” volta à baila e permanece no 
centro dos debates na entrada do século XXI. Descreva e compare a natureza diversa 
de políticas econômicas que são descritas com terminologias tão semelhantes, mas 
que são tão diferentes. 
4_MATEMATICA.pdf
 
 
 
 
EXAME NACIONAL DE SELEÇÃO 2015 
 
 
 
 
 
PROVA DE MATEMÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2o Dia: 25/09/2013 – QUINTA-FEIRA 
HORÁRIO: 8h00m às 10h15m (horário de Brasília)
 
 
EXAME NACIONAL DE SELEÇÃO 2015 
PROVA DE MATEMÁTICA 
2º Dia: 25/09 - QUINTA-FEIRA (Manhã) 
HORÁRIO: 8h00m às 10h15m 
Instruções 
1. Este CADERNO é constituído de quinze questões objetivas. 
2. Caso o CADERNO esteja incompleto ou tenha qualquer defeito, o(a) candidato(a) 
deverá solicitar ao fiscal de sala mais próximo que o substitua. 
3. Nas questões do tipo A, recomenda-se não marcar ao acaso: cada item cuja resposta 
divirja do gabarito oficial acarretará a perda de 
n
1
 ponto, em que n é o número de itens 
da questão a que pertença o item, conforme consta no Manual do Candidato. 
4. Durante as provas, o(a) candidato(a) não deverá levantar-se ou comunicar-se com 
outros(as) candidatos(as). 
5. A duração da prova é de duas horas e quinze minutos, já incluído o tempo destinado à 
identificação – que será feita no decorrer da prova – e ao preenchimento da FOLHA DE 
RESPOSTAS. 
6. Durante a realização das provas não é permitida a utilização de calculadora ou qualquer 
material de consulta. 
7. A desobediência a qualquer uma das recomendações constantes nas presentes 
Instruções e na FOLHA DE RESPOSTAS poderá implicar a anulação das provas do(a) 
candidato(a). 
8. Só será permitida a saída de candidatos, levando o Caderno de Provas, somente a 
partir de 1 hora e 15 minutos após o início da prova e nenhuma folha pode ser 
destacada. 
AGENDA 
 29/09/2014 – 10 horas – Divulgação dos gabaritos das provas objetivas, no endereço: 
http://www.anpec.org.br 
 29/09 a 30/09/2014 – Recursos identificados pelo autor serão aceitos até às 12h do dia 
30/09 do corrente ano. Não serão aceitos recursos fora do padrão apresentado no 
Manual do Candidato. 
 03/11/2014 – 14 horas
– Divulgação do resultado na Internet, no site acima citado. 
OBSERVAÇÕES: 
 Em nenhuma hipótese a ANPEC informará resultado por telefone. 
 É proibida a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou processo, 
sem autorização expressa da ANPEC. 
 Nas questões de 1 a 15 (não numéricas) marque, de acordo com a instrução de cada 
uma delas: itens VERDADEIROS na coluna V; itens FALSOS na coluna F, ou deixe a 
resposta EM BRANCO. 
 Caso a resposta seja numérica, marque o dígito DECIMAL na coluna D e o dígito da 
UNIDADE na coluna U, ou deixe a resposta EM BRANCO. 
 Atenção: o algarismo das DEZENAS deve ser obrigatoriamente marcado, mesmo que 
seja igual a ZERO. 
 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 2º Dia 5 
QUESTÃO 01 
Considere os seguintes conjuntos: U }{ 150|),( 2   xyRyx e G }{ 32|),( 2 gyxRyx   , 
em que 
Rg
. Analisar a veracidade das seguintes afirmações: 
Ⓞ Se 
60g
, então 
{}GU
; 
① Se 
60g
, então 
2
 RGU
; 
② Quando 
100g
, o maior valor da abscissa 
x
, em 
GU 
, é 45; 
③ Se 
60g
, o conjunto 
GU 
 é unitário; 
④ Existe um valor de 
Rg
, para o qual 
UG 
. 
 
 
 
 
QUESTÃO 02 
Analisar as seguintes afirmações: 
Ⓞ A função que a cada candidato da prova da ANPEC associa a nota que obteve é uma 
função sobrejetora; 
① A função 
1||
)(


x
x
xf
 é uma bijeção de 
R
, no intervalo 
)1,1(
; 
② Para que uma função de 
R
 em 
R
 seja sobrejetora, as retas horizontais devem 
interceptar o gráfico dela em no máximo um ponto; 
③ A soma de funções de 
R
 em 
R
 , ambas injetoras, é uma função injetora; 
④ Dadas as funções 
BAf :
 e 
CBg :
, se 
fg 
 é bijetora, então 
f
 é injetora e 
g
 
é sobrejetora. 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 2º Dia 6 
QUESTÃO 03 
Considere a seguinte função 
218163)( 234  xxxxf
. Então podemos afirmar: 
Ⓞ A função possui três extremos relativos; 
① A função possui somente um ponto de inflexão; 
② O valor mínimo absoluto da função é -29; 
③ O valor máximo absoluto da função é 3; 
④ No intervalo [2, 4] a função é côncava. 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 04 
Uma matriz de Markov é uma matriz quadrada, que em cada entrada tem um número não 
negativo e a soma das entradas de qualquer coluna é igual a 1. A ordem de uma matriz 
de Markov é o número de linhas (ou colunas) dela. Afirmamos: 
Ⓞ A soma de duas matrizes de Markov da mesma ordem é uma matriz de Markov; 
① O produto de duas matrizes de Markov da mesma ordem é uma matriz de Markov; 
② A inversa de uma matriz de Markov (quando ela exista) é também uma matriz de 
Markov; 
③ Se nnRM  é uma matriz de Markov e 1 nRv é um vetor de componentes não 
negativos que somam 1, então 
1 nRMv
 também é um vetor de componentes não 
negativos que somam 1; 
④ Se 
]1,0[
 e 
nnRNM ,
 são matrizes de Markov, então 
NM )1(  
 também é uma 
matriz de Markov. 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 2º Dia 7 
QUESTÃO 05 
A equação 
 = + y - xyx 17532
 define 
y
 como função de 
x
 (
)(xyy 
), numa vizinhança 
do ponto 
)2,5(),( 00 yx
. Ao fazermos a aproximação linear de 
)(xy
em torno desse ponto 
teremos 
nmxxy )(
. Calcular 
nm 210 
. 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 06 
Considere o seguinte problema de otimização com restrições : a função objetivo 
 é 
contínua e o conjunto de restrições é um conjunto convexo contido no domínio da 
função Julgue as seguintes afirmativas: 
Ⓞ Se for um conjunto ilimitado, então o problema de otimização restrita nunca tem 
solução; 
① Se o gradiente da função objetivo for constante em todo seu domínio, então se houver 
uma solução ela tem que estar na fronteira de ; 
② Se a função objetivo já tiver um ótimo (ponto de máximo ou mínimo), então ele será a 
solução do problema com restrições; 
③ Se o conjunto não for compacto, então o problema de otimização restrita nunca terá 
uma solução; 
④ Seja o conjunto 
 , com não negativos. Se 
e pelo menos uma das outras constantes for zero, então o problema de otimização 
nunca terá uma solução. 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 2º Dia 8 
QUESTÃO 07 
Julgue as seguintes afirmativas: 
Ⓞ A reta cuja equação vetorial é não passa pelo 
ponto ; 
① As equações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 definem uma reta , que tem como vetor de direção 
 . 
② As retas e dos itens anteriores são paralelas. 
③ Uma reta com vetor de direção é paralela ao plano com vetor normal se, e 
somente se, o produto vetorial de e é zero. 
④ Uma reta com vetor de direção , é perpendicular ao plano com vetor normal 
 se, e somente se, o produto interno de e é zero. 
 
 
 
QUESTÃO 08 
Julgue as seguintes afirmativas: 
Ⓞ Seja 
 
 
 
 
 . Então a função definida por 
 
 
 é uma função 
decrescente; 
① A função do item anterior é côncava no intervalo ; 
② Seja com e de classe (isto é, e duas vezes 
diferenciáveis, com derivadas segunda contínuas). A segunda derivada de é dada 
pela fórmula 
 
 
 
 
 
 
 
; 
③ Defina 
 
 
 . A derivada da função é dada pela fórmula 
 
 
 ; 
④ Se no item anterior for estritamente côncava e estritamente crescente, então, 
supondo que podemos afirmar que é estritamente crescente. 
 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 2º Dia 9 
QUESTÃO 09 
Seja a função definida por , em que 
 . 
Julgue as seguintes afirmativas: 
Ⓞ A função possui um único ponto de mínimo em D; 
① (1,1) é ponto de mínimo local de em D; 
② O valor máximo absoluto da função em D é 9; 
③ O máximo é atingido na fronteira de D; 
④ A função é côncava em D. 
 
 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 2º Dia 10 
QUESTÃO 10 
A demanda de mercado de um produto depende do preço corrente expresso na função 
tt bpaD 
, em que 
a
 e 
b
 são constantes positivas. Por motivos de estoque, a oferta de 
mercado do mesmo produto depende dos preços dos dois últimos períodos expressos em 
21   ttt epdpcS
, em que 
dc,
 e 
e
 são constantes positivas. Desta forma, ao 
igualarmos demanda e oferta teremos a dinâmica dos preços seguindo uma equação em 
diferenças finitas de ordem 2. Analisar o valor de verdade das seguintes afirmações: 
Ⓞ Se 
ca 
, existe um preço estacionário de equilíbrio; 
① Se 
bed 2
, então a trajetória de preços de equilíbrio irá oscilar entorno do equilíbrio 
estacionário, quando este existir; 
② Se 
bed 2
 e 
be 
, então a trajetória de equilíbrio oscila entorno do equilíbrio 
estacionário se aproximando dele, quando este existir; 
③ Se 
bed 2
, as raízes da equação característica são números reais de sinais 
opostos; 
④ Se 
bed 2
 e 
bd 2
, então a trajetória de equilíbrio se aproxima monotonicamente 
(crescente ou decrescente) ao equilíbrio estacionário, quando ele existir.
Exame Nacional ANPEC 2015: 2º Dia 11 
QUESTÃO 11 
Julgue as seguintes afirmativas: 
Ⓞ A integral 
 
 
 é uma integral imprópria divergente; 
① A integral imprópria 
 
 
 
 
 
 é convergente; 
② A integral imprópria 
 
 
 
 
 
 converge a 8; 
③ A integral 
 
 
 
 
 
 converge a 4; 
④ A integral 
 
 
 é igual à integral 
n
lim
 
 
 
. 
 
 
 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 2º Dia 12 
QUESTÃO 12 
Classifique as seguintes afirmações como verdadeiras ou falsas: 
Ⓞ A série 


 

0
2
2
1
12
n nn
nn
 é convergente; 
① 
2
1
384
1
0
2




n nn
; 
② 
6
5
86
1
0
2




n nn
; 
③ A série 


0
2
2n
n
n
 é convergente; 
④ A série 


1 !
5
n
n
n
 é convergente. 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 2º Dia 13 
QUESTÃO 13 
Um fabricante de um produto lança anualmente 60.000 unidades dele. Todo ano, cada 
unidade em uso tem uma probabilidade de 15% de parar de funcionar, ou seja, no final de 
cada ano espera-se que de cada 100 unidades funcionando no início, apenas 85 
continuem funcionando. Calcular o número de unidades que se espera que estejam em 
funcionamento no longo prazo, isto é, quando o número de anos tende a infinito. Dar 
como resposta a soma dos algarismos desse número. 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 14 
Se 
f
 é uma função inversível e de classe (diferenciável, com derivada contínua), com 
inversa de classe , tal que 
1)1( f
 e 
2)1( f
, calcular o seguinte limite: 
)1()31(
)21()1(
lim
110 hfhf
hfhf
L
h 



. 
Dar como resposta 
|10| L
. 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 2º Dia 14 
QUESTÃO 15 
Analise a veracidade das seguintes afirmações: 
Ⓞ Se 01 ≠λ é autovalor de nnRA ×∈ , então A é invertível (possui inversa) e um 
autovalor da inversa é 
1
1
−λ ; 
① Os autovetores da matriz 





− 102
25
 não são ortogonais; 
② Uma matriz positiva é aquela cujas entradas são todas positivas. Portanto toda matriz 
positiva tem determinante não nulo; 
③ Seja 𝑉 um espaço vetorial de dimensão 𝑛, com 𝑛 inteiro positivo. Então um conjunto 
de 𝑛 + 1 vetores é mais do que suficiente para gerar todo o espaço 𝑉; 
④ O núcleo da transformação definida por uma matriz 33×∈RA é 032 321 =−+ xxx , então 
essa matriz tem somente um autovalor não nulo. 
 
 
 
RA
SC
UN
HO
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CENTROS DE
PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA
- 01 - - 02 - - 03 - - 04 - - 05 -
�
ORIENTAÇÕES:
1) Questões do tipo V/F: assinale V, se verdadeiro; F, se falso; ou deixe em branco (sem marcas).
2) Questões numéricas: marque o algarismo da dezena na coluna (D) - mesmo que seja 0 (zero),
 e o das unidades na coluna (U).Você pode também deixar a questão em branco, sem resposta.
CUIDADO:
O candidato que deixar toda a prova sem resposta (em branco), será desclassificado. 
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO:
- USE SOMENTE CANETA ESFEROGRÁFICA PRETA PARA MARCAR SUA RESPOSTA.
- LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES NO CADERNO DE PROVA.
- PREENCHA OS ALVÉOLOS CORRETAMENTE CONFORME EXEMPLO INDICADO A SEGUIR:
LEGENDA
V - Verdadeiro
F - Falso
D - Dezena
U - Unidade
R
A
S
C
U
N
H
O
4 - MATEMÁTICA
2015
0-
1-
2-
3-
4-
V F
0-
1-
2-
3-
4-
V F
0-
1-
2-
3-
4-
V F
0-
1-
2-
3-
4-
V F
0-
1-
2-
3-
4-
5-
6-
7-
8-
9-
D U
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5_INGLES.pdf
 
 
 
 
EXAME NACIONAL DE SELEÇÃO 2015 
 
 
 
 
 
PROVA DE INGLÊS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2o Dia: 25/09/2013 – QUINTA-FEIRA 
HORÁRIO: 10h30m às 12h45m (horário de Brasília)
 
 
EXAME NACIONAL DE SELEÇÃO 2015 
PROVA DE INGLÊS 
2º Dia: 25/09 - QUINTA-FEIRA (Manhã) 
HORÁRIO: 10h30m às 12h45m 
Instruções 
1. Este CADERNO é constituído de quinze questões objetivas. 
2. Caso o CADERNO esteja incompleto ou tenha qualquer defeito, o(a) candidato(a) 
deverá solicitar ao fiscal de sala mais próximo que o substitua. 
3. Nas questões do tipo A, recomenda-se não marcar ao acaso: cada item cuja resposta 
divirja do gabarito oficial acarretará a perda de 
n
1
 ponto, em que n é o número de itens 
da questão a que pertença o item, conforme consta no Manual do Candidato. 
4. Durante as provas, o(a) candidato(a) não deverá levantar-se ou comunicar-se com 
outros(as) candidatos(as). 
5. A duração da prova é de duas horas e quinze minutos, já incluído o tempo destinado à 
identificação – que será feita no decorrer da prova – e ao preenchimento da FOLHA DE 
RESPOSTAS. 
6. Durante a realização das provas não é permitida a utilização de calculadora ou qualquer 
material de consulta. 
7. A desobediência a qualquer uma das recomendações constantes nas presentes 
Instruções e na FOLHA DE RESPOSTAS poderá implicar a anulação das provas do(a) 
candidato(a). 
8. Só será permitida a saída de candidatos, levando o Caderno de Provas, somente a 
partir de 1 hora e 15 minutos após o início da prova e nenhuma folha pode ser 
destacada. 
AGENDA 
 29/09/2014 – 10 horas – Divulgação dos gabaritos das provas objetivas, no endereço: 
http://www.anpec.org.br 
 29/09 a 30/09/2014 – Recursos identificados pelo autor serão aceitos até às 12h do dia 
30/09 do corrente ano. Não serão aceitos recursos fora do padrão apresentado no 
Manual do Candidato. 
 03/11/2014 – 14 horas – Divulgação do resultado na Internet, no site acima citado. 
OBSERVAÇÕES: 
 Em nenhuma hipótese a ANPEC informará resultado por telefone. 
 É proibida a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou processo, 
sem autorização expressa da ANPEC. 
 Nas questões de 1 a 15 marque, de acordo com a instrução de cada uma delas: itens 
VERDADEIROS na coluna V; itens FALSOS na coluna F, ou deixe a resposta EM 
BRANCO. 
 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 2º Dia 5 
Based on your interpretation of the texts that follow, determine if 
each statement is true or false. 
 
Text 1 
 (from The Economist print edition, Feb.8
th
 – 14th, 2014) 
The European Commission 
Lagarde for president 
If ever Europe needed a competent reformer with new ideas, it is now 
 
 
CHANCES for a new beginning in Europe are rare and should be seized. In the coming 
months, after five can-kicking years of crisis and austerity, the European Union
will clean 
out its executive suite and appoint new presidents of the European Commission (the EU's 
executive arm) and European Council (representing national governments), as well as a 
new foreign-policy chief. 
The EU desperately needs a fresh vision. Its citizens are disenchanted with the remote 
machinations inside Brussels. Insurgent political parties, many of them anti-EU, are 
snapping at the heels of the centrists. If the EU were a company, its board would have 
been sacked: if it were a football team, it would have been relegated. It needs new 
leadership. 
Unfortunately, Europe’s leaders have not got the message. The names being canvassed 
for commission president include two former prime ministers of smallish countries, Jean-
Claude Juncker (Luxembourg) and Guy Verhofstadt (Belgium), an assortment of obscure 
European commissioners and the president of the dysfunctional European Parliament, 
Martin Schulz of Germany. It is an uninspiring list of Eurocrats, still mouthing nostrums 
about ever-closer union. 
One person—who is not a declared candidate—would be far better: Christine Lagarde, 
head of the IMF. She is a French former finance minister, yet her years in Washington 
dealing with the euro crisis, as well as running a huge law firm in Chicago, give her the 
clarity of an outsider’s view about what is wrong with the EU. A liberal, she would be keen 
to complete the single market, promote free trade and cut the burden of regulation. She is 
also a persuasive saleswoman in both French and English, a bonus given her own 
country’s sour view of the EU and Britain’s possible referendum on whether to leave. 
One supposed mark against Ms Lagarde is that, unlike the present commission president, 
José Manuel Barroso, and his two predecessors, she has never been elected. But the 
most effective recent commission president was not a former prime minister, but Jacques 
Delors, another French former finance minister, who—although for a while a member of 
the European Parliament—was also a technocrat. And the job now needs the skills of a 
Exame Nacional ANPEC 2015: 2º Dia 6 
technocrat as much as of a politician. (The place for a former prime minister is the 
presidency of the European Council; Mario Monti, a reforming Italian leader who also 
served as a commissioner, might do that job well.) 
The bigger obstacle to Ms Lagarde becoming commission president lies in the Lisbon 
treaty. This says that the European Council, mindful of European elections (which are due 
in May), must nominate a candidate whom the European Parliament then “elects” as 
president. Political groups in the parliament are exploiting this to put forward their preferred 
choices now—Mr Schulz for the centre-left Socialists, Mr Verhofstadt for the centrist 
Liberals and, next month, a front-runner for the centre-right European People’s Party 
(EPP) who seems likely to be Mr Juncker. The claim is that this process will seem more 
democratic to ordinary Europeans. 
Dream on. Most European voters neither know nor care who any of these people are or 
what they stand for. The suggestion that EU leaders should accept the candidate of 
whichever political group gets most seats in May is a recipe not just for ending up with the 
wrong person, but also for making the commission even more beholden to the parliament. 
Don’t let the parliament decide 
There is a way through this muddle. As it happens, Ms Lagarde comes from the centre-
right EPP, which is likely to remain the biggest group in the parliament. The open support 
of Europe’s three main leaders would probably get her the job. France’s president, 
François Hollande, is a Socialist, but he would surely welcome a French president. David 
Cameron knows he is far more likely to win a referendum with a reformer like Ms Lagarde 
as the face of Europe. Angela Merkel also wants a more open Europe, and her policy of 
appointing dull unknowns to EU posts has hardly been a resounding success. 
The argument for Ms Lagarde is similar to that two years ago for making Mario Draghi 
president of the European Central Bank: he brought outside experience, market 
knowledge and good ideas. To many then he seemed tainted by his link to an American 
investment bank, Goldman Sachs, but he is now the most respected Eurocrat of all. So 
ignore the parliament, Mrs Merkel, and pick the best woman for the job. 
Question 01 
It is implied in the text that: 
Ⓞ Europe should grasp the opportunity for reform; 
① Chances for a new beginning often come up in Europe; 
② Only a new president for the European Commission will be appointed shortly; 
③ No appointment of a new foreign-policy chief is expected in the near future; 
④ The European Council is the European Union´s executive arm. 
Exame Nacional ANPEC 2015: 2º Dia 7 
Question 02 
According to the text: 
Ⓞ The EU has settled down satisfactorily and nothing should be altered; 
① EU citizens are not pleased at the way things are run in Brussels; 
② EU is also the name of a football team; 
③ Nobody would dream of changing the present leadership; 
④ The EU has managed to control insurgent political parties. 
Question 03 
 According to the text: 
Ⓞ European leaders have finally understood what their citizens expect from their 
leadership; 
① Inspiring names have been chosen to run for Commission president; 
② Only leaders of great countries have been considered for the position of commission 
president; 
③ The current prime minister of Belgium could be one of the candidates; 
④ Unfortunately not all the possible candidates are well known. 
Question 04 
According to the text Ms. Lagarde: 
Ⓞ is a former head of the IMF; 
① worked in Washington as a finance minister; 
② is absolutely against promoting free trade; 
③ is not a good saleswoman; 
④ has dealt with difficult issues like the euro crisis. 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 2º Dia 8 
Question 05 
It can be inferred from the text that: 
Ⓞ Ms. Lagarde has never been elected; 
① Neither José Manuel Barroso nor either of his two predecessors had ever been 
elected; 
② Jacques Delors was neither a politician nor a technocrat; 
③ Mario Monti is a former president of the European Council; 
④ Jacques Delors´ tenure as Commission president has been considered a disaster. 
Question 06 
We understand from the text that: 
Ⓞ Mr. Schultz and Mr. Juncker are both from Germany; 
① Of the possible candidates, only Mr. Schultz can be considered a Eurocrat; 
② Ms. Lagarde’s own country is enthusiastic about the EU; 
③ A possible referendum looms about Britain´s permanence in the EU; 
④ Ms. Lagarde also runs an engineering firm in the US. 
Question 07 
According to the text: 
Ⓞ Ms. Lagarde´s chances are enhanced by the Lisbon Treaty; 
① The Lisbon Treaty says that the president should be elected by the European 
Parliament; 
② European elections will take place before May; 
③ Political groups in the parliament are trying to put up a candidate of consensus; 
④ It is said that the Lisbon Treaty favours that many candidates be put forward. 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 2º Dia 9 
Question 08 
The text states that: 
Ⓞ Most European voters do not know the candidates; 
① Accepting the candidate whose group gets the most seats in May will ensure the right 
person is chosen; 
② Most European voters are enthusiastic about the elections; 
③ The commission is completely independent from parliament;
④ The parliament should decide. 
Question 09 
According to the text: 
Ⓞ The situation is hopeless; 
① The biggest group at the moment is the left-wing EPP; 
② Ms. Lagarde comes from the EPP; 
③ Europe´s three main leaders will work together to defeat Ms. Lagarde; 
④ Angela Merkel has appointed brilliant people to EU posts. 
Question 10 
We learn from the text that: 
Ⓞ François Hollande would surely welcome Ms. Lagarde as president as she is a 
Socialist; 
① Ms. Lagarde´s stance as a traditionalist could help David Cameron win the 
referendum; 
② Ms. Lagarde, unlike Mario Draghi, has outside experience, market knowledge and 
good ideas; 
③ Mario Draghi resigned from the presidency of the European Central bank two years 
ago; 
④ Many looked unfavourably on Mario Draghi´s links with Goldman Sachs. 
Exame Nacional ANPEC 2015: 2º Dia 10 
Text 2 
 (from The Economist print edition, Feb.8
th
 – 14th, 2014) 
 
Excerpts from: 
Bello 
Dilma’s tight skirt 
Brazil’s president has left herself little room for economic manoeuvre ahead of a 
difficult re-election campaign 
IF BRAZILIANS find themselves in a tight spot, they say they are in a saia justa (a tight 
skirt). Although she usually prefers trouser suits, that is precisely where Dilma Rousseff 
finds herself. Later this month she will launch her campaign to win a second term in a 
presidential election due on October 5th. Normally at this stage of the political cycle, as in 
the run-up to elections in 2006 and 2010, the government would be ramping up spending. 
But when Ms Rousseff spoke to the World Economic Forum in Davos last month, with the 
São Paulo stockmarket and the real dipping along with other emerging economies, she felt 
impelled to stress her commitment to being strait-laced. 
Brazil’s economy has disappointed since she took office in January 2011. Growth has 
averaged just 1.8% a year; inflation has been around 6%; and the current-account deficit 
has ballooned, to 3.7% of GDP. Her government has some good excuses. She inherited 
an overheating economy, the world has grown sluggishly, and cheap money in the United 
States and Europe prompted an exaggerated appreciation of the real. 
(…) 
A weaker currency is just what Brazil needs if it is to balance its external accounts and its 
manufacturers are to thrive. But it also risks adding to inflation, the upward creep of which 
was one factor (along with poor public services) in mass protests that shook Ms Rousseff’s 
government last year. This has prompted a change of mind. Alexandre Tombini, the 
Central Bank governor, has been allowed to raise interest rates (from 7.25% to 10.5%). At 
Davos, Ms Rousseff for the first time said that her aim was to bring inflation down to 4.5%; 
she previously seemed content merely for it to stay below the ceiling of the target range of 
2.5-6.5%. Lula, her political mentor, “surely told Dilma that interest rates won’t lose her the 
election, but inflation might,” says a senior opposition economist. 
(…) 
Some market analysts include Brazil as one of five “fragile” emerging economies, but the 
government rightly counters that it does not belong in the same company as Argentina or 
Turkey. As Mr Tombini points out, Brazil has a strong banking system and the reserves 
($376 billion) to smooth a gradual exchange-rate adjustment. While talking of fiscal 
responsibility, the signs are that the government thinks it can get away with postponing 
belt-tightening until after the election. 
Exame Nacional ANPEC 2015: 2º Dia 11 
But what if a mixture of outside events and fiscal fudging at home (and even a possible 
downgrade by credit-rating agencies) prompts a bigger decline in the real? So far the 
pass-through of devaluation to domestic prices has been low, but the history of price-
setting in Brazil suggests that this might suddenly change if the currency weakens further, 
says Monica Baumgarten de Bolle, an economist at Rio de Janeiro’s Catholic University. 
“This is what really worries the Central Bank,” she says. It would have to respond with a 
monetary squeeze, killing growth. 
In the same Datafolha poll 66% of respondents said they want the next president to act 
differently from Ms Rousseff, a generic yearning for change that suggests her support may 
be less solid than it seems. By allowing inflation to become a campaign issue, she has 
strayed on to the opposition’s ground. Her past mistakes have led her to a situation in 
which her promise to spend more on public services is uncomfortably dependent on the 
humours of international investors. That is the tight skirt she has donned. The next few 
months will show whether she can wriggle out of it. 
Question 11 
According to the text, when Brazilians use the expression “saia justa”, they refer to: 
Ⓞ President´s Rousseff`s favourite style of dressing; 
① An elegant style of dressing; 
② Finding themselves in a difficult situation; 
③ A shopping spree; 
④ The spending of an enormous amount of money. 
Question 12 
We learn from the text that: 
Ⓞ In an election year the government usually remains strait-laced; 
① Brazil is the only emerging economy where the stock exchange is stable; 
② The real is a strong stable currency; 
③ Ms. Rousseff found it necessary to promise sobriety in the management of the 
economy; 
④ Brazil´s economy has met all expectations since Ms. Rousseff took office. 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 2º Dia 12 
Question 13 
We can infer from the text that: 
Ⓞ A weaker currency would harm Brazil´s economy; 
① Manufacturers need a stronger currency; 
② The rise in inflation rates was one of the causes of the mass protests in 2013; 
③ The Central Bank governor has been forbidden to raise interest rates; 
④ Lula recommended that Dilma keep interest rates low. 
Question 14 
According to the text: 
Ⓞ All market analysts include Brazil as one of five “fragile” emerging economies; 
① The Brazilian government is right in opposing the country being placed in the company 
of Argentina or Turkey; 
② Brazil´s weak point is its banking system; 
③ Apparently, the government will take immediate belt-tightening measures; 
④ The election will not influence the government´s actions as concerns the economy. 
Question 15 
From the text: 
Ⓞ There is no danger of a bigger decline in the real; 
① It is unlikely that outside events influence the value of the real; 
② It is not impossible that the Central Bank would have to resort to monetary squeeze; 
③ A downgrade by credit-rating agencies is impossible to occur; 
④ A monetary squeeze would not affect growth. 
 
 
 
 
RA
SC
UN
HO
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CENTROS DE
PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA
- 01 - - 02 - - 03 - - 04 - - 05 -
�
ORIENTAÇÕES:
1) Questões do tipo V/F: assinale V, se verdadeiro; F, se falso; ou deixe em branco (sem marcas).
2) Questões numéricas: marque o algarismo da dezena na coluna (D) - mesmo que seja 0 (zero),
 e o das unidades na coluna (U).Você pode também deixar a questão em branco, sem resposta.
CUIDADO:
O candidato que deixar toda a prova sem resposta (em branco), será desclassificado. 
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO:
- USE SOMENTE CANETA ESFEROGRÁFICA PRETA PARA MARCAR SUA RESPOSTA.
- LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES NO CADERNO DE PROVA.
- PREENCHA OS ALVÉOLOS CORRETAMENTE CONFORME EXEMPLO INDICADO A SEGUIR:
LEGENDA
V - Verdadeiro
F - Falso
D - Dezena
U - Unidade
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6_MICROECONOMIA.pdf
 
 
 
 
EXAME NACIONAL DE SELEÇÃO 2015 
 
 
 
 
 
PROVA DE MICROECONOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2o Dia: 25/09/2013 – QUINTA-FEIRA 
HORÁRIO: 14h30m às 16h45m (horário de Brasília)
 
 
EXAME NACIONAL DE SELEÇÃO 2014 
PROVA DE MICROECONOMIA 
2º Dia: 25/09 - QUINTA-FEIRA (Tarde) 
HORÁRIO: 14h30m às 16h45m 
Instruções 
1. Este CADERNO é constituído de quinze questões objetivas. 
2. Caso o CADERNO esteja incompleto ou tenha qualquer defeito, o(a) candidato(a) 
deverá solicitar ao fiscal de sala mais próximo que o substitua. 
3. Nas questões do tipo A, recomenda-se não marcar ao acaso: cada item cuja resposta 
divirja do gabarito oficial acarretará a perda de 
n
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 ponto, em que n é o número de itens 
da questão a que pertença o item, conforme consta no Manual do Candidato. 
4. Durante as provas, o(a) candidato(a) não deverá levantar-se ou comunicar-se com 
outros(as) candidatos(as). 
5. A duração da prova é de duas horas e quinze minutos, já incluído o tempo destinado à 
identificação – que será feita no decorrer da prova – e ao preenchimento da FOLHA DE 
RESPOSTAS. 
6. Durante a realização das provas não é permitida a utilização de calculadora ou qualquer 
material de consulta. 
7. A desobediência a qualquer uma das recomendações constantes nas presentes 
Instruções e na FOLHA DE RESPOSTAS poderá implicar a anulação das provas do(a) 
candidato(a). 
8. Só será permitida a saída de candidatos, levando o Caderno de Provas, somente a 
partir de 1 hora e 15 minutos após o início da prova e nenhuma folha pode ser 
destacada. 
AGENDA 
 29/09/2014 – 10 horas – Divulgação dos gabaritos das provas objetivas, no endereço: 
http://www.anpec.org.br 
 29/09 a 30/09/2014 – Recursos identificados pelo autor serão aceitos até às 12h do dia 
30/09 do corrente ano. Não serão aceitos recursos fora do padrão apresentado no 
Manual do Candidato. 
 03/11/2014 – 14 horas – Divulgação do resultado na Internet, no site acima citado. 
OBSERVAÇÕES: 
 Em nenhuma hipótese a ANPEC informará resultado por telefone. 
 É proibida a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou processo, 
sem autorização expressa da ANPEC. 
 Nas questões de 1 a 15 (não numéricas) marque, de acordo com a instrução de cada 
uma delas: itens VERDADEIROS na coluna V; itens FALSOS na coluna F, ou deixe a 
resposta EM BRANCO. 
 Caso a resposta seja numérica, marque o dígito DECIMAL na coluna D e o dígito da 
UNIDADE na coluna U, ou deixe a resposta EM BRANCO. 
 Atenção: o algarismo das DEZENAS deve ser obrigatoriamente marcado, mesmo que 
seja igual a ZERO. 
 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 2º Dia 5 
QUESTÃO 01 
Com relação às preferências do consumidor, é correto afirmar que: 
Ⓞ A existência de um bem neutro viola o axioma da monotonicidade, a existência de 
bens substitutos perfeitos viola o axioma da convexidade estrita e a existência de 
preferências lexicográficas viola o axioma de continuidade. 
① Para a função utilidade 
 
 , as taxas marginais de substituição 
(TMS) nas cestas (2,3) e (4,6) são idênticas. 
② Sejam três cestas de bens: A, B e C. Se, para um consumidor temos que , 
 e , então para este consumidor se aplica o princípio de que duas curvas 
de indiferença não se cruzam. 
③ Sejam dois bens x e y, em que nenhum deles é um mal. Se tivermos duas cestas com 
quantidades estritamente positivas destes dois bens (x1, y1) e (x2, y2), sendo que 
 e , então, pela hipótese da monotonicidade das preferências, temos 
que: . 
④ Supondo que não existem males, a hipótese de convexidade estrita implica que, 
se houver duas cestas A e B, com , para uma cesta C definida como 
 , é necessariamente verdade que e . 
 
 
 
 
QUESTÃO 02 
Indique quais das afirmativas abaixo são verdadeiras, de acordo com a Teoria Econômica 
do Bem-Estar: 
Ⓞ A função de bem-estar rawlsiana faz com que o bem-estar social de uma dada 
alocação dependa apenas do bem-estar do agente com utilidade mínima. 
① Qualquer alocação eficiente no sentido de Pareto corresponde a um bem-estar 
máximo para alguma função de bem-estar. 
② Nem todos os máximos de bem-estar são equilíbrios competitivos. 
③ Uma divisão igualitária necessariamente será eficiente no sentido de Pareto. 
④ Um equilíbrio competitivo a partir de uma divisão igualitária corresponde a uma 
alocação justa. 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 2º Dia 6 
QUESTÃO 03 
Um Professor Pobre (PP) encontra em um restaurante seu colega de mestrado, o 
Banqueiro Bem de Vida (BB). Eles pretendem honrar a tradição de repartir a conta ao 
meio, embora PP priorize a economia de gastos e BB a sofisticação da comida. Cada um 
pode pedir um prato barato (b) ou caro (c). Os pay-offs da tabela representam a utilidade 
ordinal dos resultados para ambos. O garçom anota o pedido de BB em primeiro lugar. 
 PP 
 c b 
 
BB 
 
c 
 
 
2,0 
 
3,1 
 
b 
 
0,2 
 
1,3 
 
 
Julgue as proposições abaixo: 
 
Ⓞ A representação estratégica do jogo sequencial, admitindo que uma estratégia seja 
definida por uma lista completa de escolhas, nos mostra três equilíbrios de Nash. 
① O equilíbrio de Nash perfeito em sub-jogos é definido como {c; bb}={caro; barato caso 
BB escolha caro, barato caso BB escolha barato}. 
② Não surtiria efeito se PP desviasse de seus interesses, em uma ameaça para induzir 
BB a escolher b. 
③ Caso o garçom anote primeiro o pedido de PP, o equilíbrio de Nash perfeito em sub-
jogos será definido como {b; bc}. 
④ Caso o jogo fosse simultâneo, teríamos um equilíbrio de Nash em estratégias mistas, 
com PP escolhendo b com probabilidade dois terços. 
 
 
Exame Nacional ANPEC 2015: 2º Dia 7 
QUESTÃO 04 
Considere um consumidor com renda R = $100, função utilidade e que se 
depara com os preços . Julgue as proposições: 
Ⓞ Na cesta escolhida pelo consumidor, atinge-se a curva de indiferença definida por 
U = 800. 
① Se o preço do bem x cair pela metade, a quantidade demandada desse bem dobra. 
② Tendo em vista a mudança de preço do item anterior, uma compensação de Slutsky 
deveria retirar $25 do consumidor. 
③ Ainda considerando a mesma mudança, os efeitos renda e substituição serão ambos 
iguais a 12,5. 
④ Na cesta pertencente à nova restrição orçamentária (x,y) = (20,40), o agente 
maximizador deveria trocar y por x, pois sua taxa marginal de substituição é igual a 
dois,

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