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Política Monetária

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
GABRIEL COVALSKI DA MOTA
MARCO ANTONIO FERREIRA MACHADO
THAIZA SANDRI
POLÍTICA MONETÁRIA
CURITIBA
2019
GABRIEL COVALSKI DA MOTA
MARCO ANTONIO FERREIRA MACHADO
THAIZA SANDRI
POLÍTICA MONETÁRIA
Trabalho acadêmico do Curso graduação de Ciências Contábeis, da Universidade Tuiuti do Paraná, dos alunos Gabriel Covalski da Mota, Marco Antonio Machado, Thaiza Sandri, com o objetivo da aprovação do 2º semestre da disciplina de Economia. Sobre a orientação do Professor: Osnir Jugler.
CURITIBA
2019
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como principal objetivo entender o que é a política monetária, quais suas ferramentas mais usadas pelo governo principalmente quando o objetivo é o controle da inflação.
Dentre as políticas econômicas, a política monetária, que afeta a quantidade de dinheiro na economia, é a mais usada pelo governo, principalmente quando o objetivo é o controle da inflação. Neste trabalho, você conhecerá o que é política monetária, quais ferramentas são utilizadas para colocá-la em prática e como ocorrem seus impactos na economia e no combate à inflação.
A política monetária é um tipo de política econômica para o controle de dinheiro em circulação, para taxas de juros e do crédito de um país. Esta política é feita através de uma autoridade monetária. A autoridade responsável por esse controle é o Banco Central, que busca o equilíbrio alterando a oferta de moeda e determina as taxas de juros, estimulando ou reduzindo a economia, a oferta de moeda acontece a partir da liquidez dos ativos, isto é, onde bens e serviços são oferecidos e trocados por dinheiro, sendo sempre maior quando e economia está mais saudável.
Em épocas de crescimento do PIB, uma economia possui maior liquidez e nos momentos de recessão ela é menor, por isso, o governo faz o controle da oferta de moeda buscando o equilíbrio entre esses diferentes cenários. Por isso ela é diferencia por políticas expansionistas e contracionistas.
A estabilidade dos preços no mercado preserva o valor do dinheiro, mantendo o poder de compra da moeda​​, para conseguir alcançar esse objetivo, o Banco Central utiliza a política monetária, política que se refere às ações do BC que visam afetar o custo do dinheiro (taxas de juros) e a quantidade de dinheiro (condições de liquidez) na economia. No caso do BC, o principal instrumento de política monetária é a taxa Selic, decidida pelo Copom​.
POLITICA MONETÁRIA
Antes de falar sobre a política monetária como um instrumento da política econômica, tendo como objetivo a busca do crescimento econômico, devemos lembrar-nos de uns dos órgãos do sistema financeiro, O Banco Central do Brasil (BACEN). O mesmo estabelece diretrizes gerais de políticas monetárias, cambias e creditícias, além disso, regula constituições financeiras e fiscalizações.
Criado pela Lei n 4.595 de 31 de dezembro de 1964, o Banco Central, considerado um exemplo, ele não goza da autonomia institucional, como ocorre na Alemanha Itália e Estados Unidos, no Brasil, ele tem como atuação orientações do Conselho Monetário Nacional, onde é considerado autoridade máxima. 
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é constituído pelo Ministro da Fazenda, pelo Ministro Chefe da Secretária do Planejamento da Presidência da Republica e pelos presidentes do BACEN. Junto dele constitui a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito além também as comissões Consultivas de Normas e Organização do Sistema Financeiro, de mercado de Valores Mobiliários.
Antes da criação do BACEN, o sistema financeiro era constituído pela superintendência da moeda e do credito (SUMOC), o Banco do Brasil e o tesouro Nacional. Esses órgãos exerciam juntas funções de um banco central, correlacionando com outras atividades (BACEN, 1994).
Foram atribuídas para cada qual funções diferente, por exemplo, banco do Brasil era responsável pelas funções do banco central e de crédito, além de receber depósitos compulsórios e bancos comerciais.
Com o surgimento da Lei 4.595, BACEN foi responsável pela elaboração do orçamento monetário e a condução da política monetária e cambial, tendo como funções básicas:
- Criação e acompanhamento, da política monetária, cambial e relações financeiras com o exterior;
- Emissão do papel moeda e execução dos serviços o meio ali presente;
- Controle das operações de crédito em todas as suas formas; 
- Organização e fiscalização do sistema financeiro;
Ate o final de 1980, a política econômica estava voltada para o crescimento econômico. Em função disso, o governo tentava conduzir sua Política Econômica em cima da política monetário e fiscal. Porem isso acabou quando o governo descobriu que estava no meio de uma crise cambial em 1982, uma crise considerada como a década perdida nos anos 80, foi um reflexo dos choques do petróleo. (1973, 1979) que se uniram a crise financeira. Nessa fase as reservas se exauriram totalmente, contribuindo para um desequilíbrio no balanço de pagamento do país. Contudo, isso resultou num quadro delicado onde o governo, forçou a decisão, aplicando a segunda maxidesvalorização. Por consequência o governo percebeu que devia adorar uma política monetária contracionista. Como resultado, é possível observar que o Brasil não estava como esperava, pois teve que fazer em face de sua política de crescimento e desenvolvimento econômico.
Em 1982, foram suspensos os financiamentos do país, fazendo com que o governo procurasse o Fundo Monetário Internacional, e negociar com os credores fora do país.
Já em 1985, o governo buscou reordenar as finanças nacionais, dando toda uma separação ao BACEN, e do tesouro Nacional.
POLITICA MONETÁRIA NO MERCADO FINANCEIRO
A necessidade de parar o processo inflacionário levou na década de 80 o Ministro do Planejamento Delfim Netto, a dar início a uma política monetária de juros.
Segundo Doellinger (1994), apresenta alguns dados com essa mudança, 30 % em 1980 para -4 %, em 1981 e 11,1% em 1989 atingiram 43,4 %. Essa política de juros altos foi anulada pelo BACEN, e colocou como plano o controle das operações de mercado aberto e redesconto bancário.
Essa síntese, a política monetária manteve ao longo dos anos e mostrou ineficaz, no plano interno, referente ao combate da inflação.
Dentre as políticas econômicas, a política monetária, que afeta a quantidade de dinheiro na economia, é a mais usada pelos governos, principalmente quando o objetivo é o controle da inflação. Neste capítulo, você conhecerá o que é política monetária, quais ferramentas são utilizadas para colocá-la em prática e como ocorrem seus impactos na economia e no combate à inflação. A política monetária é um conjunto de medidas econômicas tomadas pelo governo para alterar a quantidade de moeda em circulação na economia. Essas políticas são tomadas pelas autoridades monetárias, que no Brasil são: a) Conselho Monetário Nacional (CMN), que determina as diretrizes da política monetária; e b) Banco Central do Brasil (BCB), que executa a política definida pelo CMN2• A quantidade de moeda tem impactos diretos e indiretos sobre todas as atividades econômicas; logo, quando o governo faz política monetária, ele pode estimular o crescimento da economia, favorecendo o aumento da produção, a geração de emprego e renda nas empresas, ou, ao contrário, desestimular o crescimento. Você sabia que, em virtude da facilidade de pôr em prática as medidas de política monetária e também pela rápida resposta da economia, essas medidas são os principais instrumentos de política econômica em qualquer economia e, geralmente, constituem o principal meio de controle da inflação?
INSTRUMENTO DA POLITICA MONETARIA
 Para alterar a quantidade de moeda em circulação na economia, o Banco Central tem três instrumentos de política monetária:
 1. Compra e venda de títulos públicos, também chamados de operações de mercado aberto;
 2. Alteração dos percentuais de depósitos compulsórios; 
3· alterações das taxasde juros de redesconto. 
Vamos examinar cada instrumento de política monetária para compreender o que são como o governo os altera e quais os impactos das mudanças sobre a oferta de moeda, sobre a taxa de juros e sobre a economia.
OPERAÇÕES DO MERCADO ABERTO
As operações de mercado aberto (Open Market) são aquelas realizadas pela autoridade monetária para comprar ou vender títulos públicos emitidos pelo governo. No Brasil, é o Tesouro Nacional que emite títulos da dívida pública e é o Banco Central o responsável pelas operações de compra e venda desses títulos, praticando o que se chama de operações de mercado aberto. A função das operações de mercado aberto é controlar a quantidade de moeda em circulação por meio do aumento ou da redução das vendas de títulos da dívida pública federal. Como na maioria dos países o governo é o agente mais endividado da economia, há uma quantidade enorme de títulos de dívida pública circulando no mercado financeiro e que foram comprados pelos credores da dívida pública. Você sabe por que os governos emitem títulos de dívida? A necessidade de emissão de títulos públicos de dívida tem duas origens distintas:
 1. O governo gasta mais do que arrecada; ou. 
2. O governo precisa reduzir a quantidade de dinheiro circulando na economia. 
A emissão de títulos de dívida pública para cobrir gastos acima da arrecadação ocorre porque o governo não pode imprimir dinheiro para pagar suas contas pois isso geraria inflação causada pelo excesso de dinheiro na economia. Portanto, para pagar suas despesas, o governo conta apenas com as receitas públicas tributárias e não tributárias e, assim como qualquer empresa ou família que gasta além de seus ganhos, deve tomar emprestado o dinheiro que falta para fechar as contas do mês; esse endividamento é feito por meio da venda de títulos públicos. A emissão e a venda de títulos para eliminar o excesso de moeda na economia têm como objetivo controlar a inflação provocada quando há na economia mais dinheiro que o necessário para seu bom funcionamento. Nesse caso, o governo emite títulos públicos e os vende aos investidores para retirar uma parte do dinheiro da economia. Essa retirada de dinheiro ocorre porque os investidores ficam com os títulos que rendem juros, e o governo, com o dinheiro deles retido. Mas por que os investidores comprariam títulos públicos? Porque, quando compram títulos públicos federais, os investidores são remunerados pela taxa Selic, uma taxa média que remunera os títulos da dívida pública do governo federal que ficam registrados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic). O Selic não custodia apenas os títulos públicos do governo federal, mas, como esses títulos são os mais seguros do mercado, eles representam a grande maioria dos títulos registrados no Selic. Assim, quando o governo altera a taxa de juros que pagará aos compradores de seus títulos, altera a média das remunerações de todos os títulos do Selic, logo, altera a taxa Selic. A taxa Selic definida nas reuniões do Comitê de O impacto da política monetária praticada por meio das operações de mercado aberto ocorre em virtude da retirada de dinheiro da economia que se destinaria ao consumo e também em razão de a taxa Selic afetar a capacidade de gastos do governo. Quando este emite e vende títulos, quem comprou os títulos do governo troca o dinheiro, que é poder de compra imediato, por um título que lhe dará o direito de reaver seu investimento acrescido de juros em um momento futuro. Portanto, quem compra título público não pode usá-lo para comprar coisas. Você deve ter desconfiado de que os maiores compradores de títulos públicos são os bancos. Estes convencem o cliente a aplicar suas sobras de renda em fundos de investimentos. Os bancos utilizam parte desse dinheiro para comprar títulos públicos e para fazer a base da rentabilidade desses fundos; a outra parte das aplicações, os bancos direcionam para as linhas de crédito. Quando o governo aumenta a rentabilidade dos títulos públicos, eleva a taxa Selic. Os bancos, então, direcionam mais recursos para a compra desses títulos, que são mais seguros que emprestar dinheiro a seu s clientes; assim, reduzem a quantidade de crédito em suas linhas e aumentam as taxas de juros para empréstimos nas linhas de crédito, que têm seu volume de recursos reduzido. Desse modo, quando o governo quer vender mais títulos, basta que ele aumente a rentabilidade deles, pois, ao elevar a taxa Selic, maior será a parte dos investimentos financeiros que serão destinados à compra de títulos públicos. Logo, a política monetária de mercado aberto, que afeta a taxa de juros básica da economia, reduz o crédito na economia, afetando negativamente o consumo das famílias e, por isso, a produção e as vendas das empresas, desaquecendo a economia ao reduzir a demanda de gastos privados. Por outro lado, ao elevar a taxa de juros, o governo aumentará no futuro os gastos com o pagamento dos juros da dívida e isso implicará a redução das compras de produtos e serviços de fornecedores. Como o governo é o maior comprador em uma economia, a queda de seus gastos reduz a produção e o emprego.
POLITICA MONETARIA DE DEPOSITOS COMPULSÓRIOS
Os depósitos compulsórios são uma exigência que o governo faz aos bancos que recebem depósitos, seja à vista nas contas correntes de seus clientes, seja a prazo nas aplicações financeiras destes. Uma parcela desses depósitos recebidos pelos bancos deve ser obrigatoriamente depositada em uma conta no Banco Central e esse dinheiro não poderá ser usado pelo banco para alimentar suas linhas de crédito. Assim, quando o governo eleva ou abaixa os percentuais de compulsórios sobre depósitos que devem ser recolhidos ao Banco Central, ele altera a disponibilidade de dinheiro nos bancos para operações de crédito e, com isso, afeta o consumo das famílias.
Talvez você nunca tenha ouvido falar sobre compulsórios. Isso porque essa ferramenta é mais técnica, pouco alterada pelo governo e, quando isso ocorre, o evento é pouco noticiado pela imprensa. Mas não é porque têm uma visibilidade menor que a taxa Selic que os compulsórios são menos importantes, uma vez que esse instrumento regula no dia a dia a capacidade de os bancos criarem moeda por meio das operações de captação de depósitos e concessão de crédito. A criação da moeda escritural ocorre porque o banco empresta o dinheiro que seus clientes depositaram em suas contas e os tomadores de empréstimos usam esse dinheiro para pagar contas normalmente; contudo, os clientes que depositaram o dinheiro no banco têm o direito de usá-lo para pagar contas a qualquer momento. Assim, tanto o dinheiro que foi depositado inicialmente pelos correntistas como o dinheiro que o tomador do empréstimo obteve no banco pagam contas na economia. São os depósitos compulsórios que regulam essa capacidade de criação de moeda pelos bancos. Uma elevação dos percentuais de depósitos compulsórios reduz a quantidade de dinheiro disponível na economia, elevando a taxa de juros de crédito e reduzindo, portanto, a capacidade de consumo das famílias e de financiamento das empresas. Uma redução da compulsória causa efeito contrário, pois aumenta a quantidade de dinheiro disponível nos bancos para a concessão de crédito. Com mais dinheiro, os bancos tentam convencer seus clientes a tomar mais dívida baixando os juros das linhas de crédito, o que estimula o consumo das famílias e os investimentos das empresas. 
POLITICA MONETARIA DE TAXA DE REDESCONTO 
A taxa de redesconto é cobrada pelo Banco Central para emprestar dinheiro aos bancos quando estes ficam sem condições de saldar suas dívidas nas compensações diárias, que ocorrem quando os clientes dos bancos pagam boletos, fazem compra s com cheques ou cartões de débitos ou fazem transferências de dinheiro de uma conta para outra. Todas essas operações diárias precisam ser compensadas para que os bancos ajustem seus créditos e débitos em função de pagamentos e recebimentos feitos pelos seus clientes. As operações de compensação, realizadasà noite, resultam para alguns bancos saldos a receber e para outros saldos a pagar. Aqueles bancos que ficaram com saldos a pagar só podem contar com uma reserva especial, um depósito voluntário feito no Banco Central. Se os valores a pagar forem maiores que o valor depositado, o banco deverá obrigatoriamente providenciar um empréstimo a outros bancos que tiveram saldos positivos ou recorrer ao Banco Central, que fará uma operação de redesconto. A operação de redesconto é a última alternativa do banco, pois é a mais cara. O Banco Central cobra uma taxa de juros tão alta por uma noite apenas que pode anular a rentabilidade de um dia inteiro de operação, por isso os bancos evitam ter de recorrer ao Banco Central. Para isso, deixam sempre uma boa reserva técnica de depósito voluntário para as compensações, a qual não pode ser usada para conceder créditos aos seus clientes. Perceba que o Banco Central, ao aumentar a taxa de juros das operações de redesconto, obriga os bancos a aumentarem os depósitos voluntários para fugirem da perda de rentabilidade caso fiquem devendo nas compensações diárias. Por outro lado, quando o governo quer aumentar a quantidade de dinheiro na economia, ele reduz a taxa de redesconto, estimulando a redução dos depósitos compulsórios e estimulando o aumento da oferta de crédito.
INFLUÊNCIA DOS JUROS SOBRE OS INVESTIMENTOS DAS EMPREAS 
Quando se fala de investimentos das empresas, isso deve ser entendido como a compra de bens de capital, terrenos e edificações para aumentar a capacidade de produção. As empresas investem sempre que têm boas expectativas para o crescimento de suas vendas no mercado, pois, em um mercado que não cresce ou que está se reduzindo, as vendas das empresas na média não crescem ou estão caindo. Portanto, para investirem, as empresas primeiramente avaliam se o mercado e m que atuam estão crescendo ou se outro mercado pode ser alvo de investimento da empresa, pois apresenta maiores condições de crescimento. Investir gera custos; as empresas podem investir com os lucros não distribuídos acumulados ao longo do tempo são as reservas para investimento formadas pelos lucros não distribuídos. Esse dinheiro das empresas é chamado capital próprio e costuma estar aplicado para render juros ou em outros ativos que proporcionam rentabilidade real. Investir com capital próprio significa escolher fazer a empresa crescer para gerar mais lucros no futuro, em vez de ganhar os juros certos das aplicações financeiras. Nessa escolha entre investimento produtivo e aplicação financeira, há um custo de oportunidade7 do capital, medido pela diferença entre a taxa de lucros e a taxa de juros. Quando a taxa de juros aumenta, cai o número de projetos de investimentos produtivos que geram lucros superiores à rentabilidade certa dos juros; logo, o dinheiro das empresas se direciona ao mercado financeiro e os investimentos produtivos caem. Ao contrário, quando os juros caem, mais negócios geram lucros superiores aos ganhos de juros e os empresários elevam seus investimentos. 
IMPACTO DOS JUROS SOBRE OS GASTOS DO GOVERNO 
O governo, por meio da política monetária, define a taxa básica de juros, que é o valor disposto a pagar àqueles que comprarem seus títulos da dívida pública. Quando o governo aumenta a taxa de juros, seja para atrair novos investidores para financiar seus gastos acima das receitas, seja para reduzir a inflação, direciona mais receitas públicas para o pagamento de juros aos compradores de títulos públicos. Quanto mais alta for à taxa de juros, mais o governo gastará com o pagamento de juros e menos poderá gastar com pagamentos de fornecedores, funcionários públicos ou transferências de renda para programas sociais. A taxa de juros limita os gastos do governo com produtos e serviços que permitem ofertar serviços públicos.
CONCLUSÃO
Neste trabalho abordamos o tema Política monetária, onde a equipe dissertou a respeito de suas particularidades, teve como objetivo investigar as características importantes da política monetária e da sua transmissão na economia brasileira sob o regime de metas de inflação.
Como pode ser notado, a política monetária exerce um impacto muito grande na vida dos brasileiros, e quem mais é afetado é a população de baixa renda, pois as mesmas não tem como se defender, quando a inflação aumenta o dinheiro perde seu valor, precisando de cada vez mais dele para se adquirir bens e serviços. Devido a isso é fácil compreender que a economia de um país nunca cresce devido uma inflação alta. 
Com tudo manter a inflação baixa, estável e previsível é a melhor contribuição que a política monetária pode fazer para o crescimento econômico e a melhora nas condições de vida da população.
Com preções estáveis, todos podem se planejar melhor, as empresas têm melhores condições para fazer investimentos e contratação, as famílias conseguem tem uma melhor condição financeira para conseguir avaliar o que vão gastar no mês 
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REFERÊNCIAS
Livro - Analise de Cenários Econômicos - Por PAULO VAGNER FERREIRA 
Camila Villard Duran – A moldura jurídica da política monetária, serie produção cientifica.
https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/transmissaopoliticamonetaria
José Júlio Senna -Política monetária: ideias, experiências e evolução- diretora FGV- 1° Ed 2010.

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