Buscar

Aulas Sérgio

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Recursos
(Primeira Aula)
22/04 (Segunda feira)
Recurso: Espécie do gênero do remédio jurídico que tem por finalidade reformar, modificar ou invalidar um provimento jurisdicional de caráter decisório. O fundamento do recurso é a falibilidade humana + inconformismo da parte, inerente ao ser humano.
Decisórios
Os provimentos podem ser:	Não decisórios 
Não cabe recurso contra provimento jurisdicional não decisório. Logo não cabe recurso contra despacho.*Contra sentença cabe apelação
*Contra decisão interlocutória, agravo de instrumentos.
 	
	Sentença
Cabe recurso contra: 	Decisão Interlocutória
	Acórdão
Sistema Recursal: Temos os recursos cabíveis em primeiro e segundo grau de jurisdição, além dos recursos cabíveis nos tribunais superiores, além do STF.
Recursos são cabíveis contra provimentos jurisdicionais decisórios.
	Em tese, é possível recorrer até o trânsito em julgado. É possível recorrer até ao STF se for matéria constitucional. Se for matéria infraconstitucional, até o STJ.
O recurso comporta análise por um órgão a quo e por um órgão ad quem.
O órgão “a quo” é órgão do qual se recorre.
O órgão “ad quem” é para o qual se recorre.
	No primeiro grau de jurisdição, os julgamentos são monocráticos.
	Em segundo grau/grau superior/STF, em regra, os julgamentos são colegiados (coletivos). Os julgamentos podem ser também monocráticos.
Princípios
Taxatividade: Recursos são apenas os contemplados em lei (artigo 994, CPC).
Apelação						Agravo Interno
Embargos de declaração	Agravo em Recurso Especial/ Extraordinário
	Agravo de Instrumento				Recurso Ordinário
Recurso Especial					Recurso Extraordinário
Embargos de Divergência	em Resp.+ Recurso inominado: “Apelação” cabível nos Juizados Especiais
Embargos Infringentes da Lei de Execução Fiscal: 
Os embargos são cabíveis em série de embargos contra sentença proferida de embargos de execução fiscal.
Embargos de Divergência em Res.
Duplo grau de jurisdição (Recurso de devolutividade ampla): Tem por finalidade aperfeiçoar a prestação jurisdicional. No órgão superior os julgadores são dotados de mais experiência. O provimento jurisdicional pode ser revisto mais de duas vezes. Até o segundo grau de jurisdição a reapreciação pode se dar tanto para matérias fáticas quanto para questões jurídicas. Possibilidade de reapreciação por órgão superior.
Proibição da reformatio in pejus: O recurso não pode piorar a situação do recorrente. Se o juiz, ao sentenciar verificar que o autor pediu 100 e na sentença ele conceder 99, o autor tem interesse recursal? Sim. Se ele recorrer, sua situação pode piorar? Não, em razão do referido principio. Aqui tanto o autor quanto o réu podem recorrer. Se o autor pedir 100 e o juiz conceder 120, o autor tem interesse recursal? Sim, pois essa sentença é nula! Provimento jurisdicional concedeu além do que foi pedido. Transitando em julgado, o autor corre o risco de ter a decisão anulada. Pode ocorrer em qualquer grau de jurisdição.
Parcial procedência ocorre quando ambas as partes tem interesse recursal, e se ambas tem interesse, a possibilidade de interposição de dois recursos. Se apenas uma das partes recorrer, a parte contrária será intimada para apresentar contra razoes. Não pode desprezar o contraditório e a ampla defesa!
Se houver parcial procedência, a parte recorrida que não recorreu poderá recorrer no prazo de resposta. Recurso adesivo. 
Recurso adesivo só é possível em casos de parcial procedência. Quem recorre no prazo das contra razoes (recurso adesivo) fica subordinado ao juízo de admissibilidade do recurso principal, isto é, se o recurso principal não for julgado em decorrência de um obstáculo processual, o recurso adesivo também não será conhecido. O juízo de admissibilidade do recurso principal vincula o juízo de admissibilidade do recurso adesivo.
Recurso autônomo no que diz respeito aos requisitos, mas dependente no que diz respeito ao juízo de admissibilidade.
Recurso adesivo (Apelação adesiva): Recurso interposto pelo recorrido no prazo das contra razões recursais.
O Novo Código aboliu o duplo juízo de admissibilidade Questões processuais. 
Juízo de admissibilidade recursal
(Segunda aula)
26/04 (Sexta feira)
Diz respeito a questões processuais, uma análise preliminar feita pelo judiciário quando há interposição de um recurso. Trata-se de um juízo de prelibação, ou seja, um juízo preliminar, prévio, que antecede a análise do pedido solicitado.
É necessário observar os requisitos intrínsecos e extrínsecos do recurso.
Os requisitos intrínsecos e extrínsecos estão no âmbito do juízo de admissibilidade. Se estiver ausente um desses requisitos, o recurso não será conhecido. Se estiver tudo em ordem, presentes os requisitos, ai sim o recurso será conhecido. Quando dizemos que um recurso foi conhecido, significa dizer que passou pelo juízo de admissibilidade, ou seja, foi positivo, pois permite a análise do mérito. Um recurso conhecido poderá ser provido ou não provido, ou parcialmente provido. 
Todo recurso provido ou não provido foi antes conhecido.
É errado dizer que o recurso foi julgado procedente, porque ele pode ser conhecido ou não. Sendo conhecido ele pode ou não ser provido.
Requisitos intrínsecos: de quem recorre (da pessoa)
Legitimidade – Pertinência que deve existir entre a pessoa e o direito. 
Se o réu for condenado, pode o pai de o réu interpor o recurso? Não, porque não há legitimidade, ele não tem interesse naquela causa. Se o pai interpuser o recurso, ele não será conhecido.
Ministério Público pode recorrer no processo em que ele atua como fiscal da lei? Pode, de forma efetiva, zelando pela aplicação da lei. Artigo 179, inciso II, CPC.
Cabimento: Recurso cabível é aquele previsto em lei (artigo 994, CPC).
Interesse – Necessidade, adequação. Possibilidade de recorrer dado aquele que não obteve 100% do que foi pedido.
Há ainda a possibilidade de recurso de um terceiro prejudicado -> assistência na fase recursal. Ocorre quando um terceiro ostentar interesse jurídico. A parte para o terceiro recorrer é o mesmo dado as partes, se ele não interpuser o recurso dentro do prazo, haverá preclusão.
Exemplo: Inquilino foi condenado. O fiador desse contrato toma o conhecimento de que o afiançado foi condenado só que o fiador não se habilitou como assistente nesse processo. Ele não é parte, mas toma conhecimento. Ele pode apelar? Pode, porque ele é parte legítima. O fiador pode apelar contra sentença condenatória? Pode também, se habilitando como assistente, através de um recurso de terceiro prejudicado.
Requisitos extrínsecos: relacionados ao recurso (fora da pessoa)
Tempestividade = Observa-se se o recurso está ou não no prazo. Recurso interposto fora do prazo é sinônimo de recurso não interposto. O prazo para interpor um recurso é de 15 dias (prazo geral). Embargos de declaração é a exceção à regra (cinco dias!) dias úteis! O termo inicial é o da ciência inequívoca.
Se estivermos diante de Juizado Especial, o prazo para recorrer contra a sentença é de 10 dias úteis.
Se houver embargos de declaração, há interrupção do prazo recursal. Aguarda-se a intimação da decisão desses embargos.
Preparo recursal: Pagamento. O judiciário presta um serviço, cobrado através de taxa. O não recolhimento do preparo, quando houver necessidade, replica na deserção, e assim o recurso não será conhecido. Leva-se em consideração regimento interno de Tribunais e leis específicas. Não são todos os recursos que exigem o recolhimento do preparo.
Ministério Público não precisa recolher preparo
Quem é beneficiário da gratuidade da justiça não precisa recolher preparo.
Fazendas Púbicas não precisam recolher preparo.
Se a parte que não é beneficiária da gratuidade, precisar pagar e ela se não pagar o recurso não será deserto de imediato. Ela será intimada para recolher, só que ela é intimada para recolher o dobro. Se não for recolhido o dobro, o recurso será deserto.
Regularidade formal: Para recorrer é
necessário observar as regularidades formais. Precisa interpor e contra razoar ao mesmo tempo! Se isso não acontecer o recurso não será conhecido, por não ter sido observada a regularidade formal. 
Inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer: recurso pode ser interposto e renunciado a qualquer momento. Essa desistência independe da aceitação da parte contrária. 	
Renúncia é diferente de desistência: renúncia antecede a interposição do recurso (Ex: renúncia na audiência de conciliação). A desistência sucede a interposição do recurso. Diz respeito à disposição do direito de recorrer antes da interposição de um recurso.
	29/04
	Apelação
	(Terceira Aula)
Até qual momento pode a parte desistir do recurso interposto? Até o início do julgamento do recurso.
Se a parte interpõe recurso e ele verifica que o entendimento majoritário de um tribunal é contrário a tese discutida naquele recurso, há uma grande possibilidade de o tribunal não dar provimento ao recurso, e não dando provimento ao recurso, majorara os honorários advocatícios.
Recurso adesivo é um recurso interposto no prazo das contra razões recursais (artigo 997, CPC). Quem interpõe recurso adesivo fica sujeito ao juízo de admissibilidade do recurso principal. O recurso principal deve ter sido conhecido.
Recurso de Apelação
Identifica-se a sentença não pela forma, mas pelo conteúdo.
Contra {sentença} cabe apelação.
Artigo 203, parágrafo 1°, CPC.
A sentença possui uma estrutura, mas muitas decisões interlocutórias também apresentam a mesma estrutura:
Relatório
FundamentaçãoO valor da taxa judiciária para se apelar no Estado de São Paulo é de 4%.
Dispositivo
Exceção de pré-executividade.
Cabe quando estivermos diante de uma questão de ordem pública em um processo de execução. A exceção inclui no processo um incidente, algo que deve ser decidido no curso do processo.
Quando a parte interessada apresenta a exceção de pré-executividade o exequente é intimado para manifestar a execução, e ao final o juiz decidirá se teremos um provimento jurisdicional. Esse provimento é decisório, logo, cabe um recurso. Se acolhida e implicar na extinção do processo, cabe apelação. Se rejeitada, agravos de instrumento. 
Para aplicar o princípio da fungibilidade não é admitido erro crasso.
A sentença esgota a função jurisdicional em primeiro grau, salvo EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (art.331), SENTENÇA QUE INDEFERE A PETIÇÃO INICIAL E IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO (332)! Quando o juiz sentencia, ele não atua mais no processo. Quando ele sentencia a parte inconformada tem o direito de recorrer.
Efeito Infringente em sede de Embargos de Declaração: Efeito modificativo. É possível a modificação do mérito.
REGRA 	O juiz deixa de atuar no caso a partir do momento em que a sentença é prolatada.
EXCEÇÕES o juiz continua atuando.
Embargos de Declaração: Quem julga os embargos é o próprio juiz prolator da sentença, por isso ele possuem o efeito iterativo, ou seja, a insistência no mesmo órgão jurisdicional.
Sentença que indefere a petição inicial (terminativa): A parte que apela poderá se deparar com o juízo de retratação, no prazo de 05 dias. O objeto será perdido, visto que houve retratação.
Improcedência liminar do pedido (artigo 332): o prazo de 05 dias também é aplicado aqui. 
Prazo para interpor Apelação: 15 dias. (Órgão A quo). 
Juiz não verifica os requisitos intrínsecos e extrínsecos. 
Prazo para apresentar contra razoes: 15 dias (Órgão Ad quem). A parte tem a faculdade de apresentar contra razoes.
Se estivermos diante de parcial procedência, ela pode interpor recurso adesivo. Intima-se a parte contraria para apresentar contra razoes no recurso adesivo.
 	“Tantum devolutum quantum apelatum”: o tribunal conhecera apenas daquilo que foi objeto de inconformismo. O que não foi, não poderá ser apreciado pelo Tribunal, salvo as questões de ordem pública (decadência, prescrição...) -> Artigo 1013, CPC.
Preparo recursal: Deve ser feito no órgão a quo, no momento em que o recurso é interposto. Se o processo for físico, é necessário recolher o porte de remessa e retorno. Envio dos autos ao tribunal e o retorno dos autos na comarca de origem. Sempre verificar a legislação aplicável ao caso concreto.
Estadual 	 verificar o estado, o sistema de taxas judiciárias.
Federal 	 Regiões.	
TODO AGRAVO ADMITE RETRATAÇÃO!
Em regra, o recurso de apelação é processado em efeito suspensivo, significando dizer que o recurso de apelação suspende o trânsito em julgado e impede a execução provisória, pois quando interposto será processado no efeito suspensivo. 
As decisões interlocutórias não mais precluem, e dessa forma cabe recurso de apelação e agravo de instrumento!
Continuação
03/05
(Quarta Aula)
Para verificar se uma decisão interlocutória preclui ou não, é necessário observar o artigo 1015.
O rol desse artigo é um rol exemplificativo (taxatividade mitigada)
Se estivermos diante de uma decisão passível de agravo, se não interpuser agravo, não poderia atacar o final em sede de recurso de apelação.
CPC permite que o julgamento antecipado parcial do mérito. Qual recurso cabível contra esse provimento? Agravo de instrumento, porque apelo é cabível contra sentença. Se a parte não interpuser, ao final ela poderá atacar aquilo que foi objeto? Não, porque restou precluso. Nesse caso há coisa julgada material, estando diante de uma imutabilidade, cabendo ação rescisória.
Efeito devolutivo: Efeito não suspensivo. Efeito suspensivo como regra: impede a execução provisória do julgado. Enquanto não houver trânsito em julgado, não executa a sentença
Exemplo: ação de alimentos. “A” propõe alimentos em face de “B”. Na P.I ele formula um pedido de alimentos provisórios. Juiz defere os alimentos
provisórios e fixa em um salário mínimo. Enquanto tramitar o processo, “B” tem obrigação De pagar os alimentos. Ao final prolatada a sentença que confirmou os alimentos provisórios, o réu interpõe recurso de apelação. Seria lógico atribuir a essa sentença o efeito suspensivo? Não, uma vez que, antes da sentença ele já havia a obrigação de pagar. Ressalta-se também que a decisão do juiz começa a produzir efeitos imediatamente.
Ação revisional de alimentos tramita no rito especial. 
Artigo 1012, parágrafo 1°, Inciso III -> “A” moveu execução em face de “B, que resolveu embargar a execução. Os embargos foram julgados improcedentes. “B” tem interesse recursal, recorrendo ao TJ/SP. Esse recurso de apelação será processado no efeito devolutivo ou suspensivo? art. 1012, parágrafo 1°. Efeito não suspensivo (Devolutivo). Se os embargos forem julgados procedentes, suspende, a razão foi reconhecida! A lei só faz menção a improcedência dos embargos. Se forem julgados improcedentes, a execução que estava tramitando continuará tramitando!
CONFIRMA, CONCEDE, REVOGA {TUTELA PROVISÓRIA}
Não podem ser concedidas de ofício. A parte interessada deve requerer a concessão da tutela!
Art. 1012, Inciso V -> “A” propõe uma demanda contra o INSS. Nessa demanda ele formula um pedido de liminar. O juiz defere, concede o benefício. Durante todo o processo ele usufrui deste benefício. Ao final, é dada uma sentença de procedência. Se a sentença é de procedência, o que ocorreu com a liminar anteriormente concedida? Foi confirmada. O INSS apela. Esse recurso de apelação suspende a eficácia da liminar? Não, a liminar continua produzindo efeitos, porque a lei faz menção a revogação, confirmação ou concessão.
Se o juiz julgar improcedência, haverá revogação da tutela solicitada. O autor apela ao TRF. Esse recurso ressuscitará a liminar revogada? Não, não há logica em restabelecer a eficácia de uma liminar que já foi revogada.
Teoria da causa madura
Quando a causa versar somente sobre questão de direito e estiver em condições de julgamento imediato, não necessitar de produção de outras provas, o juiz poderá julgar o meritum causae de imediato sem sequer citar a parte contrária.
Preza
Pela
Celeridade
Processual
06/05
Embargos de Declaração
(Quinta Aula)
Não tem por finalidade modificação de mérito.
Sentença, decisão interlocutória, acordão em que haja omissão, contradição, obscuridade e erro material.
Prazo: 05 dias
ARTIGO 1025, CPC: Pré-questionamento -> Requisito de admissibilidade indispensável para os {recursos excepcionais} -> recursos que viabilizam a reapreciação de teses jurídicas. Não viabilizam a reapreciação de fatos. São eles: Resp e Re. O tribunal enfrentando ou não a tese, considera-se a tese como pré-questionada.O tribunal recorrido deve ter enfrentado aquela tese jurídica, para aí sim viabilizar discussão em instancia superior.
Resp: julgado pelo STJ	
RE: julgado pelo STF
Esses recursos são conhecidos como recursos de estreito direito. Não tem finalidade reapreciar fatos, somente teses jurídicas.
Se o tribunal conhecer e der provimento aos embargos: pré-questionamento expresso.
Se o tribunal não admitir: pré-questionamento implícito.
Quando embarga há possibilidade de alterar o mérito, e a parte contrária deve ser intimada para se manifestar em razão do efeito infringente.
Infringente -> Modificativo
	
Os julgados devem aplicar teses firmadas em tribunais de Tese fixada em julgamento de recurso repetitivo.
O CPC BUSCA A UNIFRMIZAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA = SEGURANÇA JURÍDICA
OMISSÃO: não é apenas a ausência da manifestação do juiz em relação de um pedido. Ocorre omissão também quando o tribunal não se manifesta sobre uma tese jurídica veiculada pelo recorrente.
CONTRADIÇÃO: do provimento jurisdicional, ou contradição na fundamentação. 
OBSCURIDADE: ininteligível, incompreensível. A fundamentação não é lógica. 
Em sede de embargos nós temos que apontar com precisão porque o provimento é omisso, contraditório e obscuro. O ônus de apontar é do embargante, porque quem interpõe embargos de forma infundada com intenção de protelar está sujeito a multa ou serem os embargos considerados protelatórios. 
O prazo recursal começa a correr a partir do momento em que houver a intimação do julgamento dos embargos de declaração. 
*NÃO POSSUEM EFEITO SUSPENSIVO quanto provimento recorrido embargado. 
Artigo 1026, CPC
POSSUEM EFEITO INTERRUPTIVO quanto prazo para interposição de outro recurso. No Juizado Especial os embargos de declaração também interrompem o prazo.
1026, parágrafo 2°: Multa por litigância de má fé. A multa é revertida a parte contrária. Multa específica dos embargos. O valor da multa é não excedente a 2%. Se a multa não for fundamentada, cabe embargos. Estaremos diante de uma omissão! Há a possibilidade de interposto embargos de declaração em sede de embargos de declaração.
1026, parágrafo 3°: majoração de valoração da multa. Interposição do segundo recurso de embargos protelatório no segundo processo.
1026, parágrafo 4°: É passível de discussão.
QUANDO A PARTE EMBARGA COM A FINALIDADE DE PREQUESTIONAR NÃO HÁ A POSSIBILIDADE DE ACARRETAR A INCIDÊNCIA DE MULTA, SOB PENA DE CARCERAR O CERCAMENTO DE DEFESA!
Obs: Jurisprudência do STJ -> Embargos de declaração com finalidade de simples reconsideração não interrompem prazos recursais. 
Obs²: os embargos de declaração julgados não exigem a reiteração do recurso anteriormente interposto pelo adversário, sendo possível a complementação das razões de inconformismo.
Obs³: Hoje não há que se cogitar em recurso precoce (aquele interposto antes da publicação do acórdão), no caso, antes do julgamento dos embargos de declaração. 
10/05
Agravo de Instrumento
(Sexta Aula)
Recurso interposto contra decisão interlocutória proferida no primeiro grau de jurisdição, mas nem todas. Algumas interlocutórias podem ser impugnadas no prazo do recurso de agravo de instrumento, ou seja, 15 dias. A regra hoje á da não preclusão das decisões interlocutórias. No código de 73, as interlocutórias precluíam quando não atacadas de imediato. 
Agravo de Instrumento – Artigo 1015, CPC.
Agravo Interno – Artigo 1021, CPC – Interposto contra decisão monocrática do Tribunal. Complementado pelo regimento interno dos tribunais.
Agravo em Recurso Especial e Extraordinário – Artigo 1042, CPC. Forçar a subida dos recursos.
RECURSO DE AGRAVO ADMITE O JUÍZO DE RETRATAÇÃO!
Prazo de 15 dias a contar da intimação da decisão.
Tanto a interposição quanto as contra razões serão direcionadas a um único órgão, ou seja, ao órgão ad quem. Serão endereçadas ao presidente do Tribunal a qual foi recorrido. Ele é distribuído no Tribunal e endereçado a uma das Câmaras.
Agravo é interposto no órgão ad quem -> Tribunais de segundo grau
NÃO CABE AGRAVO DE INSTRUMENTO PARA O STJ, STF.
Por que o nome agravo de instrumentos? Artigo 1017, CPC	
O NOME AGRAVO DE INSTRUMENTO EXISTE DEVIDO A NECESSIDADE DE FORMAR O INSTRUMENTO, JUNTANDO AS CÓPIAS DO PROCESSO AO PRÓPRIO RECURSO. JUNTA-SE OS DOCUMENTOS OBRITÓRIOS E OS FACULTATIVOS (artigo 1017, CPC).
OBRIGATORIAMENTE: INCISO I, II, ART. 1017 FACULTATIVOS*: INCISO III.
*Documentos facultativos podem ser aqueles novos documentos que surgem após o indeferimento da tutela provisória.
Não confundir rejeição com revogação!
	
REJEIÇÃO: INDEFERIMENTO no despacho inicial (artigo 1015*, V)
ROL EXEMPLIFICATIVO 
REVOGAÇÃO: objeto de IMPUGNAÇÃO (artigo 1015, V). 
Nesses dois casos cabe a interposição do recurso de agravo e instrumento.
Procuração: Se houver substabelecimento, junta-se não somente ele, mas a procuração do substabelecimento. 
Ex: “A” demandou contra o “B” após meses de tramitação de um processo. “A” formulou um pedido de tutela provisória. Juiz indeferiu, cabendo, portanto, o recurso de agravo de instrumento. No curso do processo, “A” estava sendo representado pelo advogado X, que substabeleceu ao advogado Y, que substabeleceu ao Z. Quando o advogado Z elaborar o agravo de instrumento, deverá juntar todos os documentos, comprovando a sequencialidade, para comprovar que ele recebeu poderes para atuar. Se faltar algum documento, o tribunal o intimará para regularizar. Se não regularizar, o recurso não será conhecido.
O AGRAVO DE INSTRUMENTO NÃO DISPENSA O RECOLHIMENTO DA TAXA JUDICIÁRIA, NO ESTADO DE SÃO PAULO.
SE FOR UM AGRAVO INTERPOSTO CONTRA UM INDEFERIMENTO DA GRATUIDADE, NÃO RECOLHE A TAXA JUDICIÁRIA!
Artigo 1018, CPC: Não sendo o processo eletrônico, o agravante deverá comprovar na origem a interposição do recurso de agravo, juntando a petição, o comprovante e os documentos que instruíram o agravo.
Quando o agravante interpõe, ele tem 03 dias para informar a interposição do agravo. Se os documentos estiverem juntados nos autos, eles devem ser mencionados nas respectivas folhas dos autos. 
Se for processo eletrônico -> Faculdade.
Se for processo físico -> Obrigação.
Artigo 1015: Rol exemplificativo
Artigo 1017, parágrafo 1°: quando o processo for eletrônico, não precisa comprovar a interposição do agravo, e não precisa colher o porte de retorno. Quando o processo for físico, precisa comprovar a interposição do agravo e precisa colher o porte de retorno.
Apelação: taxa + porte de remessa e retorno, se o processo for físico.
Processo eletrônico: somente taxa. 
Agravo de instrumento: taxa + porte de retorno, se for processo físico.
Processo eletrônico: somente taxa.
O que é porte de remessa e retorno?
O porte de remessa e retorno dos autos é a quantia devida para custear o deslocamento do processo até a sede do STJ em Brasília, onde será julgado, e a devolução ao tribunal de origem. Seu valor é definido pelo número de páginas do processo e do estado onde ele se encontra.
Seu valor é definido pelo número de páginas do processo e do estado onde ele se encontra.
Protocolo integrado:
Se for dentro do estado, o próprio judiciário se encarrega de encaminhar o processo a capital.
Ocorre quando um advogado pode recorrer aos tribunais superiores por meio de qualquer fórum de sua cidade, sem a necessidade de se deslocar até a capital do estado para apresentar o recurso direto no Tribunal de Justiça.
Reconsideração: pedido feito pelo advogado.
Retratação: decorre do recurso, encontra previsão legal.
Artigo 1019: Em série de agravos, há a possibilidade de pleitear em efeito ativo e efeito suspensivo.
 Exemplo: Formulado o pedido de tutela de urgência em primeiro grau. Juiz não defere. Pode interpor agravo e no agravo formular o pedido de liminar. Nesse caso como fala em pleitear em segundo grau o que foi negado no primeiro, efeito ativo. Pode ser que o juiz tenha deferido a liminar e a parte contrária não concorda. Ela pode interpor agravo, e formular nesse agravo o pedido para suspender a ordem estatal. Falaremos em efeito suspensivo. 
13/05
Continuação - Agravo de Instrumentos e Recurso ordinário
(Sétima Aula)
(Artigo 1019, inciso I) efeito ativo e efeito suspensivo.
(Artigo 932, Inciso III) questão processual, juízo de admissibilidade negativo (o relator pode negar seguimento ao agravo ou negar provimento ao agravo).
(Artigo 932, Inciso IV) Se estiver diante de agravo que está atacando uma decisão interlocutória e essa decisão está em conformidade com o acórdão do STF, a tese veiculada ao agravo esta contrariando o acordão do supremo tribunal. O desembargador relator pode monocraticamente negar provimento ao recurso? Não, pois a lei prevê acórdão em sede de recurso repetitivo. Estamos diante da afetação da tese.
(Alínea a) Súmulas vinculantes e simples
(Alínea b) Acórdãos (STF E STJ) em julgamento de recursos repetitivos. 
(Alínea c) Entendimento firmado em Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR – âmbito do respectivo tribunal) ou de Assunção de Competência.
 
(Artigo 1019, CPC) - (II) Princípio do contraditório e ampla defesa, contrarrazões (prazo concedido de 15 dias)
A intimação do agravado não ocorre sempre. Pode ocorrer o fato de o agravo ser interposto antes da estabilização da lide. 
Só se aplica a regra da intimação pessoal se o réu não for revel.
(Artigo 1019, CPC) – (III) Diz respeito ao procurador de justiça, de segundo grau. Se houver intervenção do MP, ele também deverá ser intimado para manifestar em série de agravo.
Quando ele intervém na qualidade de fiscal da lei, ele também deverá ser intimado para manifestar aquele recurso.
RECURSO ORDINÁRIO
Recurso que possui devolutividade ampla, mas nas hipóteses de cabimento são restritas.
Interposição ao Órgão A quo, contrarrazões endereçadas ao Órgão Ad quem.
O juízo de admissibilidade é feito no órgão ad quem!
RECURSO ORDINÁRIO NO STF: ARTIGO 1027, INCISO I
Mandado de segurança		Decididos em única instância pelos
 Tribunais Superiores
Habeas Data
Mandados de injunção 
Mandado de segurança: TJ’S, TRF’S, TFDF quando denegatória a decisão.
Aplica-se ao recurso ordinário as mesmas regras da apelação, mas nem todos os recursos ordinários (apenas as previstas no artigo 1027, inciso II, alínea b)
RECURSO ORDINÁRIO
*Interposto no Órgão “A quo”
*Juízo de Admissibilidade feito no Órgão “Ad quem”
Recurso ordinário propriamente dito: não tem por finalidade apenas a reapreciação da tese jurídica, mas também a reapreciação dos fatos (Recursos que possuem devolutividade ampla).
Recursos excepcionais: não viabilizam a reapreciação dos fatos, mas sim apenas a reapreciação do direito. (Devolutividade restrita).
Destinatários: dos recursos para o Supremo Tribunal Federal e para o Superior Tribunal de Justiça.
Há situações em que não há como aguardar a distribuição do recurso ordinário. Formula-se o pedido de liminar ao STJ. A prevenção se dará pelo pedido de tutela de urgência, a fim de combater a morosidade processual.
Se estiver diante de um processo que envolve de um lado um órgão estrangeiro e do outro um órgão brasileiro, art. 1027, inciso II alínea b).
Parcial procedência na sentença. Só o órgão estrangeiro recorre. O órgão brasileiro é intimado par contra razoar.
Há possibilidade de o órgão brasileiro contra razoar um recurso ordinário e interpor recurso ordinário adesivo? Sim, artigo 1028. Onde lê-se apelação no 997 temos também que visualizar o recurso ordinário (Artigo 1027, inciso II, alínea b). SOMENTE NESSE CASO, visto que o legislador invoca os requisitos de admissibilidade da apelação para o recurso ordinário.
Há possibilidade de interpor recurso ordinário adesivo? A lei prevê que é cabível a forma adesiva nos recursos de apelação, extraordinário e especial (artigo 997)
Agravo em recurso especial (do 1042)
Não exige preparo!
Tem por finalidade forçar a subida do recurso especial e extraordinário.
Há possibilidade de interpor agravo do 1042 em sede de recurso ordinário? Não, porque o juízo de admissibilidade é uno. Esse agravo é destinado ao STF quando no órgão a quo foi negado seguimento ao especial. Ele é destinado ao STF quando no órgão a quo foi negado seguimento ao recurso extraordinário.
17/05
Recurso Especial e Recurso Extraordinário
(Oitava Aula)
Competência do Supremo tribunal federal (102 CF) e Supremo Tribunal Federal (105 CF)
STJ: 33 ministros *. Guardião da legislação infraconstitucional. 
* 11 ministros não oriundos da magistratura, mas sim da advocacia ou integrantes do MP de segundo grau (terço constitucional).
Julga: Resp.
Quinto constitucional apenas para Tribunais de segundo grau.
Objetivo: Preconizar a interpretação da lei Federal.
STF: 11 ministros indicados, que não precisam ser bacharéis em Direito. Precisam ter notável saber jurídico e reputação ilibada. 
Objetivo: Restabelecer a Constituição Federal
Julga: Re.
São recursos que passam por juízos de admissibilidade extremamente rígidos. O Resp. e Re. passam por criteriosos filtros processuais. 
A regra é juízo de admissibilidade único, mas no Resp. e Re. é duplo juízo de admissibilidade. Ambos passam por juízo de admissibilidade do órgão a quo e pelo órgão ad quem.
No ÓRGÃO A QUO, o juízo de admissibilidade do Resp. e Re. é um juízo de admissibilidade PROVISÓRIO, e no ÓRGÃO AD QUEM o juízo de admissibilidade é definitivo. 
Resp. e Re.
Juízo de admissibilidade duplo
Órgão A quo	Provisório
Órgão Ad quem 	 definitivo
A elaboração desses recursos depende da evidenciação dos juízos de admissibilidade.
Juízo de Admissibilidade do Órgão A quo
Prequestionamento (Resp. e Re)
Existência de dissidio jurisprudencial
 Divergência de entendimentos entre Tribunais (Resp.).
Demais requisitos de admissibilidade
Juízo de Admissibilidade do Órgão Ad Quem
Prequestionamento. 
Tornar a questão objeto de questionamento. Exigir a apreciação do tribunal daquilo que foi ventilado.
Existência de dissidio jurisprudencial
Associar ao Resp.
O conflito deverá ser demostrado, ou seja, os acórdãos conflitantes deverão ser trabalhados. 
Deve ser feito o cotejo analítico, isto é, deve demonstrar ao STJ o porquê o acórdão paradigma (objeto do conflito) é conflitante com o acórdão paragonado (acórdão do qual se recorre)
Repercussão Geral (RE)
 Não será objeto de análise do órgão a quo (RE)
O Tribunal a quo pode negar provimento ao recurso extraordinário invocando uma tese que reconheceu aquela que é objeto do recurso como não sendo de repercussão geral. O tribunal a quo não pode decidir se aquela tese é ou não de repercussão geral, somente o supremo.
Demais requisitos de admissibilidade 
20/05
Recurso Especial (cont.)
Prazo de cabimento:15 dias
Cabimento
Processamento: - Prazo, Interposição, Juízo de Admissibilidade.
SEM PRÉ-QUESTIONAMENTO O RES.P NÃO PODE SER CONHECIDO.
O RESP pode ter como fundamento o dissídio jurisprudencial. Mesmo no caso de dissídio jurisprudencial (conflito de entendimentos, divergência entre tribunais), é imprescindível o Pré-Questionamento. 
**Não fundamentar o dissídio usando acórdão do STJ
Pergunta: O dissídio é entre tribunais do mesmo, grau, mesmo nível hierárquico, contra o TJSP e encontramos um acórdão do STJ, se encaixa como luva, então é flagrante a contrariedade que se encaixa no STJ, vamos invocar o entendimento do STJ para embasar nossa
intenção recursal? Sim, mas não como dissídio e sim para reforçar a violação da Lei Federal.
No dissídio não basta citar os acórdãos, precisa fazer o cortejo analítico, trabalhar com os acórdãos, expor os acórdãos, o porquê o acórdão paradigma deve prevalecer.
NÃO SERVIRÁ COMO PADRÃO DE CONFRONTO O ACÓRDÃO QUE NÃO SEGUE OS PADRÕES DO CPC, DEVEMOS JUNTAR O INTEIRO TEOR DAQUELE ACÓRDÃO.
O RESP é interposto no juízo “a quo”, com prazo de 15 dias, o juízo de admissibilidade ocorre em ambos os juízos.
Qual o Recurso cabível contra a não admissão do Recurso no órgão “a quo”? Agravo de RESP (Art. 1.042, CPC).
**Agravo de RESP (Art. 1.042, CPC) = destranca recurso de um grau para outro grau. – Ex: Quando nosso RESP não é aceito.
Agravo Interno (ART. 1.021, CPC) – 15 dias = contra decisão monocrática proferida no juízo competente para julgar aquele juízo, quando já estou no grau que vai julgar o recurso - Ex: Se nosso recurso foi barrado no STJ, por decisão monocrática. **
Recurso Extraordinário
Cabimento: - Art. 102, III, “a” – contrariar norma expressa da CF;
Art. 102, III, “b” – Decisão Recorrida nega a aplicação (ou vigência) da Lei ou tratado federal, devido a suposta inconstitucionalidade.
Art. 102, III, “c” – Decisão afasta a aplicação da CF ao reputar válida Lei ou ato de Governo Local em sentido contrário a norma constitucional.
Art. 102, III “d” – Ofensa reflexa á norma da CF, pois “é a CF que define a competência legislativa e, se o Estado ou o município edita norma de desobediência ao comando constitucional, trata-se de afronta á CF e não á Lei Federal” (Patrícia Miranda Pizzol).
Quando houver contrariedade expressa a CF em única ou última instancia, não necessariamente em tribunal = RE.
Se houver uma negativa de aplicação de um tratado firmado pelo Brasil = RE. 
FICAR ATENTO A HIPÓTESE DO INCISO III, “D” – QUANDO JULGAR VÁLIDA A LEI LOCAL CONTESTADA EM FACE DA LEI FEDERAL CABERÁ RE! POIS É UMA AFRONTA A CF.
Princípio da Fungibilidade (troca de uma coisa por outra): Art. 1.032, CPC e 1.033, CPC.
Os artigos 1032 e 1033 permitem converter o RESP em RE e o RE em RESP, essa conversão decorre do Princípio da Fungibilidade. 
Se eu interponho RESP e o desembargador relator analisa que é RE, o art. 1032 autoriza a intimação do recorrente para inserir o requisito de “repercussão geral”, ele adequa o recurso e ai o recurso é direcionado para o STF. Também pode ocorrer o contrário, o ministro do STF pode ver que o RE na verdade é RESP, ele remeterá os autos ao STJ, nesse caso não é necessário a intimação pois os requisitos do RE cabem no RESP.
QUEM CONVERTE UM RECURSO EM OUTRO É O ÓRGÃO “AD QUEM”.
O Princípio da Fungibilidade cabe apenas em caso de RE e RESP, não caberá nos Recursos Ordinários (Ex: Apelação, Agravo, etc).
- Repercussão Geral: - Art. 102, §3º, CF; Art. 1035, CPC.
A Repercussão Geral é um requisito de admissibilidade apenas para o RE, não deve-se cogitar repercussão Geral no RESP. Quem decide se cabe ou não Repercussão Geral é o STF. Se o STF entender que não cabe repercussão geral não caberá recurso. Para julgar se existe ou não Repercussão Geral, o STF aplica os critérios que estão no parágrafo 1.
Repercussão Geral envolve interesses que extrapolam os limites subjetivos da lide, da causa, ou seja, os interesses ali discutidos não dizem apenas ao requerente e ao recorrido, mas outras pessoas que estão fora daquele processo. Podemos então vincular o RE aos interesses transindividuais.
§2 – Vamos evidenciar em um tópico no RE que há Repercussão Geral.
§ 3 – haverá repercussão geral sempre que estivermos diante das hipóteses nesse parágrafo.
§ 4 - Trata do amicus curie.
24/05 
A repercussão geral é requisito de admissibilidade no REX, vimos quem pode, reconhecer da repercussão geral, decidir se há ou não repercussão geral, que é só o STF. Ainda, há a possibilidade do relator do STF determinar a participação do Amicus Curie, que envolve interesses da coletividade, interesses transindividuais.
Sobrestamento dos Processos
O CPC no art. 1035, parágrafo 5º, faz menção à suspensão, determinará a suspensão, portanto não é faculdade, é imposição legal, ou seja, reconhecida a repercussão geral, teremos a técnica da amostragem, julgamento por amostragem: Suspendermos todos os julgamentos no território nacional que versem por aquela tese que fora conhecida como sendo de repercussão geral, e esses processos ficarão suspensos, sobrestados, pelo prazo máximo de 1 ano. 
Conjugamos o art. 1035, parág. 5º com o 9º, pois quando nós temos a suspensão, sobrestamento nos termos no parág. 5º, fica estabelecido o regime de prioridade para o julgamento da repercussão geral. E essa prioridade só se sobrepõe aos pedidos de HC e pra os casos em que há réu preso.
Prazo máximo de suspensão: um ano.
Se não forem fixadas a teses, nesse prazo de 1 ano, os processos suspensos voltarão a tramitar. Se não for fixada a tese no prazo de 1 ano, cessa o sobrestamento e consagração ao Princípio constitucional da duração razoável do processo.
O art. 1035, parág. 6º ilustra o exemplo: Somos recorridos, num processo em que foi interposto o REX, e em razão da determinação do STF nos termos do art. 1035, parág. 5º, o processo em que somos recorridos, também fora suspenso e constatamos que o recurso interposto pelo adversário foi interposto fora do prazo, REX intempestivo, seria justo aguardarmos no prazo de 1 ano para só então, definirmos a situação do processo em que somos parte? Não, por isso o art. 1035, parág. 6º, prevê que podemos peticionar requerendo ao Tribunal, ao presidente ou vice-presidente, que aquele processo seja excluído do sobrestamento e o REX intempestivo não seja admitido. Só que antes que o Tribunal não admitir o REX, intimará o recorrente para se manifestar no prazo de 5 DIAS, consagração do principio do contraditório, ampla defesa e do princípio que veda a condenação surpresa. A parte contrária se manifesta e termos a decisão. Se essa decisão do presidente ou do vice, for contrária ao interesse à pretensão formulada pelo recorrido, o recorrido pode propor recurso? Sim, art. 1035, parág. 7º, caberá Agravo Interno, que é cabível contra decisão monocrática de relator, que não é esse caso, estamos diante de decisão monocrática de presidente ou vice do Tribunal, pelo prazo de 15 dias.
O art. 1035, parág. 7º, se o julgador aplica tese em julgamento de Recurso Repetitivo e a parte não se conforma com aquela tese, recurso cabível? Agravo Interno, porque o legislador se refere tanto ao pedido de sobrestamento, como aplicação de tese de forma monocrática.AGRAVO INTERNO é cabível em decisão monocrática de relator e na hipótese do art. 1035, parág. 7º, sobrestamento, que é decisão monocrática de presidente ou vice do Tribunal.
Recurso Especial e Recurso Extraordinário Repetitivo: Art. 1036 ao 1041, CPC.
Envolve a mesma técnica de amostragem, suspende, fixa a tese e aplica. Por que suspender, fixar a tese e aplicar? Qual razão? Celeridade, uniformização. A fixação de uma tese, resolvemos inúmeros conflitos.
Presente no Art. 1036, CPC, multiplicidade de recursos, questiona-se se no TJSP o desembargador presidente constatar que há muitos RESP e REX, que diversas sobre as mesmas teses, o art. 1036 poderá ser aplicado no caso concreto.
Art. 1036, parág. 1º: então o presidente do TJSP verifica que aquela tese jurídica constitucional é reiterada em muitos recursos nas mesmas teses. Esse presidente pode selecionar pinçar os recursos representativos da controvérsia, ou seja, os melhores remetê-los ao STF e determinar a suspensão de todos os processos que tramitam em SP. Não se podem esquecer regras de competência. Aqui, não falamos em sobrestar em todo território nacional. Só falamos isso, se essa técnica de julgamento de Recurso Repetitivo partir do STJ ou partir do STF. 
Art. 1036, parág. 4º: como exemplo o RESP, o presidente do TJSP constatou que a tese era recorrente em SP, ele determinou a suspensão dos processos
que tramitavam em SP, selecionou dois recursos, representativos da controvérsia, remeteu ao STJ, chegou ao STJ, o ministro não concordou com os recursos selecionados, deseja selecionar outros recursos como sendo representativos da controvérsia. 
A escolha feita pelo desembargador presidente do Tribunal a quo, não vincula o ministro no Tribunal ad quem. Isso é válido no STF e STJ.
Art. 1036, parág. 5º: o ministro do órgão ad quem, não está vinculado à escolha do órgão a quo.
Mas, quem poderá instaurar esse incidente de julgamento de recurso repetitivo? O presidente do 2º grau, a quo, TJ ou TRF, o ministro no STJ poderá também instaurar esse incidente de julgamento de recurso repetitivo, como no STF? Sim, mas essa possibilidade está presente no ART. 1037, CPC.
O ART. 1037, nesse caso a afetação não ocorrerá no órgão a quo, mas no órgão ad quem, ou seja, temos:
Instauração do regime repetitivo;
Remessa ao órgão ad quem;
No órgão ad quem, teremos as decisões repetitivas;
Recursos relativos à controvérsia;
Ministro Relator selecionou selecionado teremos a afetação da tese;
Havendo a afetação pelo STJ ou STF, a suspensão do processo não será mais local, mais nacional.
Inicialmente eu suspendo no a quo, depois de afetado, no ad quem, e quando se dá a afetação no ad quem, determina o ad quem, o sobrestamento dos processos em todo território nacional.
ART. 1037, parág. 4º: redação semelhante ao ART. 1035, porque o processo não poderá ficar sobrestado por mais de um ano, em consagração ao Princípio da Duração Razoável do Processo.
ART. 1036, parág. 2º: é a mesma técnica do ART. 1035, parág. 5º e 7º, a parte interessada poderá manifestar de forma imediata ao Tribunal a quo, retirar o sobrestamento, pois o recurso está intempestivo, foi interposto fora do prazo. Não há necessidade de aguardar, sendo assim, o Tribunal a quo, intima o recorrente para se manifestar em 5 dias, volta para o Tribunal a quo que decide se acolhe ou não o pedido do interessado.
Se o interessado não se deparar com decisão que não é favorável, ou seja, o Tribunal não afastou o sobrestamento, recurso cabível? Agravo Interno, ou seja, contra decisão de sobrestamento, caberá recurso de Agravo Interno.
Podendo surgir outra situação: ART. 1037, parágrafo 9º, POR EXEMPLO: Foi afetada tese pelo STJ que decidiu pela suspensão de todos os processos que tramitam no território nacional, podendo ser de 1º, 2º grau e no STJ, RESP. O STJ suspende tudo, fato que ocorreria também no STF, mas podemos ter uma situação em que na inicial o autor não restringe ao pedido pela tese afetada, ele formula outros pedidos, não seria correto suspender todos os pedidos por ele formulados, podendo ter um desmembramento? Sim, na situação em que o pedido fica restrito àquela tese, sim. Mas nos deparamos também com outra situação, foi determinada a suspensão do processo em razão da afetação, não possível qualquer relação com aquela tese que foi afetada, existindo uma distinção no caso concreto, o judiciário errou. Nesse processo a tese se encontra afetada, que é diferente do que eu estou pedindo, portanto deve-se formular esse pedido nos autos desse processo. Quando demonstro a distinção é no tribunal competente, se em 1º grau: Ao juiz de 1º grau, se estivermos no 2º grau ao desembargador relator, e se tivermos no STJ ao ministro relator. Simples requerimento feito ao órgão competente. Que decidirão se acolhe ou não o pedido.
EX: Se formulado pelo juiz federal em Piracicaba, o processo em que eu atuo não pode ser suspenso, que a afetação do STJ não diz respeito à tese na qual eu estou advogando em Piracicaba, requeiro o retorno da tramitação processual. O juiz federal analisa o pedido e indefere, não há distinção entre a tese veiculada em Piracicaba e a tese jurídica afetada no tribunal superior, motivo este que me reporto à decisão que determinou a suspensão, cabe recurso? Agravo de instrumento, no ART. 1037, parág. 13, que faz menção à decisão que resolveu o requerimento. Se quem requereu foi o autor, estamos diante de uma relação jurídica estabilizada, o réu se manifesta em 5 dias, dizendo que o autor não tem razão, mantida seja a suspensão, o juiz acolhe a suspensão do sobrestamento, o réu tem interesse recursal, o Agravo de Instrumento pode ser interposto tanto pela parte beneficiada pela decisão do juiz, como pela que não concorda. Interposto por ambas as partes.
Sobrestamento do processo: Caso tramitando em Piracicaba, o juiz ao despachar a inicial verifica que a tese foi afetada pelo STJ, deverá ser suspendido o processo, se não concordar, Agravo de Instrumento que não foi provido, e foi injusto, pois existe a distinção? QUAL RECURSO USADO? RESP, aquele acórdão está violando a lei federal, porque tenho direito de demonstrar a distinção de teses. Porque o mérito não foi discutido, e a tese pode chegar até ao STJ. 
OBS: Nesse período de suspensão não afastamos a possibilidade de formular pedido de tutela de urgência, a prestação jurisdicional é contínua.
ART. 1040, CPC, que trata das consequências, analisaremos de forma lógica:
O Tribunal de origem verifica que o REX está combatendo acórdão daquele tribunal, só que a tese fixada pelo STF, está em conformidade com o entendimento do tribunal, ou seja, o recorrente está se insurgindo contra algo que não tem mais o fundamento pelo fato do STF pacificou, ocorrerá em território nacional. 
Nesse caso o Tribunal de origem vai invocar aquela tese firmada em julgamento de recurso repetitivo para não admitir o REX e o RESP. Isso ocorrerá em todo o território nacional, economia processual, elimina-se muitos processos.
Inciso II: Temos que visualizar o STJ e o STF, acenando para aquilo que tiver fundamento, sem condições para julgar todos os recursos interpostos. 
Esse inciso permite o juízo de retratação.
Eupídio Donizete: Nós não podemos criar um efeito vinculante onde não existe vinculação, fala-se em vinculação na súmula vinculante. Já se temos uma tese firmada, deve-se respeitar a convicção do julgador, imperativo interpreta-se como recomendação, orientação.
Na prática, se o Tribunal não adequar o acórdão a tese fixada pelo STJ e STF, a consequência é que será reformado o acórdão que será reformado no STJ e STF. Por que não adequar? Dessa forma, o julgador pode se manifestar dizendo que se manifesta em posição contrária, todavia curvasse diante do entendimento da Superior Instância. 
Quando falamos em Súmulas, Teses, estamos falando de orientações jurisprudenciais, tese em julgamento de recurso repetitivo falamos de como ela nasce.
A súmula nasce de um incidente denominado uniformização de entendimento jurisprudencial:
EX: Determinada matéria é recorrente em SP, a cédula de crédito bancária constitui ou não título executivo extrajudicial, o TJSP pode instaurar esse incidente para que o órgão especial que faz às vezes do pleno, decidir o entendimento que predomina nesse tribunal, Sumula 14 TJSP. Essa uniformização de entendimento não decorreu de recurso repetitivo, mas decorreu da súmula.
A súmula vinculante passa também por esse incidente, mas esse incidente restringe-se ao STF, quem pode ditar a súmula vinculante é apenas o STF.
A tese fixada em julgamento de recuso repetitivo tem o mesmo valor de uma súmula simples, mas a súmula vinculante está acima e se não observada, a parte poderá exigir que fosse aplicada. 
O JULGADOR TEM A OBRIGAÇÃO DE APLICAR A SÚMULA VINCULANTE, MAS TEM A LIBERDADE DE APLICAR A SÚMULA SIMPLES.
Súmula Vinculante representa segurança jurídica, padronização.
É importante salientar que as teses fixadas devem ser comunicadas aos órgãos que prestam serviços públicos.
Parágrafo 1º, Art. 1040: Autor ingressa em Piracicaba, o processo foi suspenso, aguardou a fixação da tese pelo STJ e STF e depara-se que a atese fixada é contrária à pretensão fixada na inicial, sabe que se insistir, perde. Qual providência seria prudente? Desistir, mas para isso, se o réu já foi citado, precisa da concordância do réu. Nesse
caso, ele pode desistir sem a concordância do réu? Sim, mas vai depender da sucumbência. 
A vontade do réu é irrelevante para fins de desistência, mas o autor deve pagar, se o réu foi citado, deverá pagar a sucumbência.
VER O ART. 329, CPC. Não se aplica o Art. 329, quando se tratamos do recurso repetitivo.
Quando falamos em julgamento de recurso repetitivo, pode-se desistir independentemente da vontade do réu, só que as consequências serão no aspecto da causalidade. Quem deu causa, paga.
27/05
Embargos de Divergência
O Sistema Processual busca uniformizar interpretações jurídicas
Quando falamos em IRDR, em julgamento de recursos repetitivos buscamos a uniformidade de interpretação.
Nos embargos, essa uniformidade é buscada dentro do tribunal, dento do STJ e do STF.
O artigo 102 da CF prevê que cabe recurso extraordinário contra decisões proferidas em única ou última instancia. Em tese é possível interpor recurso extraordinário contra acórdão proferido no Superior Tribunal de Justiça.
Pode haver uma divergência entre as turmas do STJ e após o julgamento dos embargos de divergência eu ter interesse na interposição do re. 
Os embargos de divergência interrompem prazo para interpor recurso extraordinário.
Quando interposto no STJ, possui eficácia interruptiva. Se for ao STF não há eficácia interruptiva, porque contra acórdão do STF só é possível interpor embargos de divergência ou embargos de declaração.
Quando falamos em órgão fracionário (artigo 1043, CPC):
Não cabe a interposição de embargos de divergência contra acórdão proferido pelo Pleno!
No supremo tribunal federal (STF)- temos:
11 ministros.
Algumas matérias são julgadas pelo:
 Pleno: Todos os ministros que integram o supremo julgarão determinada matéria.
De forma fracionária: uma de suas turmas* julgará determinada matéria
* 02 turmas, compostas por 50 ministros + o presidente.
*02 turmas formam uma seção. No STJ temos 3 seções. 
No supremo tribunal de justiça (STJ) temos:
33 ministros
Algumas matérias serão julgadas:
Pela corte especial, que faz às vezes do Pleno. Essa corte é composta por 15 ministros mais antigos do STJ.
Turmas: uma de suas turmas* julgará determinada matéria
* 06 turmas compostas por 5 ministros cada
Prazo para interposição: 15 dias, interpostos no próprio tribunal. 
Julgamento
STF
Pleno
STJ
Se for divergência entre turmas da mesma seção, quem vai julgar os embargos será a seção.
Se houver divergência entre uma turma da primeira seção e outra turma da terceira seção quem vai julgar será a corte especial.
Se houver divergência entre acórdão da turma ou acordão de uma seção, quem jugara é a corte especial.
TODO TRIBUNAL TEM CORTE ESPECIAL. O STF É O PLENO, O STF É A CORTE ESPECIAL.
Embargos de divergência em série de agravo regimental: É possível? Há possibilidade (artigo 1043, inciso II) / (Súmula 316, STJ).
*Súmula 168, do STJ específica ao agravo regimental: não cabe embargo de divergência quando a jurisprudência do tribunal se firmou no mesmo sentido do acórdão embargado. 
Há possibilidade de no STJ o STJ não conhecer dos embargos de divergência de verificar que o acórdão embargado reflete o entendimento que é majoritário no próprio STJ. 
Se o acórdão embargado reflete o entendimento majoritário no STJ pouco importa que exista divergência, o que interesse é o entendimento predominante. Aqui não analisa os méritos dos embargos. Os embargos não serão conhecidos. Não sendo conhecido, o recurso cabível, em tese, é o agravo interno, para forçar o julgamento pelo órgão colegiado.
*Súmula 316, do STJ: cabem embargos de divergência contra acórdão que em agravo regimental decide recurso especial.
Artigo 932, CPC prevê amplos poderes ao relator. Aplica-se esse artigo aos embargos de divergência. Os poderes conferidos são aplicados nesse Recurso. 
Artigo 1043, Parágrafo 1°: o que importa é a divergência/uniformização do entendimento. Se a tese jurídica foi aplicada em uma ação de competência originaria e aquela mesma tese foi aplicada em uma forma diferente em um processo que interpusemos um recurso extraordinário, há possibilidade de embargar de divergência? Sim, não há necessidade em utilizar como padrão de confronto um acordão que foi proferido no mesmo recurso, pode ser um acórdão proferido em uma ação de competência originaria. 
 Artigo 1043, Parágrafo 2°: eu posso ter uma divergência que diz respeito à aplicação do ônus da prova. Se eu falo em ônus estou diante de uma questão e direito processual, portanto pode haver embargos de divergência. 
Artigo 1043, Parágrafo 3°: A intenção da norma é não engessar o direito. As interpretações novas decorrem a evolução da sociedade. Se há a substituição de um julgador por um critério natural (aposentadoria compulsória, afastamento) tem que conferir ao jurisdicionado o direito de uniformizar o entendimento, de acordo com a nova interpretação da nova turma. 
Tem que convencer o Tribunal que o entendimento contido no acórdão paradigma é o que deverá predominar no caso concreto.
A divergência/conflito deverá ser comprovada! Não basta somente mencionar que há divergência no acórdão!
Artigo 1043, Parágrafo 4°: 	 
Cotejo analítico
Não basta jogar o 
Acórdão paradigma.
	Artigo 1044: Regimento interno o STJ/STF se encarregará
De cumprir. Os embargos são interpostos no respectivo tribunal.
	Artigo 1044, Parágrafo 1°: Embargos de divergência tem eficácia interruptiva. Os embargos interrompem todos os prazos, porém aqui apenas para interpor o recurso extraordinário.
	Artigo 1044, Parágrafo 2°: o entendimento previsto neste artigo foi na mesma linha dos dispositivos que falam sobre a interposição de recurso antes da publicação do acórdão. 
	No CPC anterior a parte que interpunha recurso antes da publicação do acórdão corria o risco de não ter o recurso conhecido, sob a legação de intempestividade, o chamado recurso precoce.
	Anteriormente havia a possibilidade de interpor o recurso antes, mas quando era julgado o recurso quem recorreu antes tinha que ratificar, confirmar o recurso. Se não o recurso não seria reconhecido porque o legislador dizia que não havia interesse recursal.
	Não há necessidade em ratificar. A falta de ratificação não traz nenhuma consequência para a parte que recorreu antes.
Recurso precoce foi extinto do Novo Código de Processo Civil.
Instrumento processual que tem por finalidade fazer valer o que foi decidido pelo Tribunal, ou seja, deve garantir a aplicação do entendimento predominante do Tribunal.
Reclamação
Está no âmbito do direito de petição de qualquer Tribunal.
NÃO É RECURSO, e por isso não se fala em supressão de instancia. 
	Ex: Diante e uma decisão de Pira proferida pelo juiz estadual que viola uma sumula vinculante, eu posso promover uma reclamação diretamente ao Supremo Tribunal Federal, pois se fala em súmula vinculante.
	
	Nós temos precedentes vinculantes no nosso ordenamento?
	Sumulas simples vinculam? Não
	Tese fixada em incidente de resolução de demandas repetitivas vincula? Não.
	Elpidio Donizeti defende que o inciso IV do artigo 988, CPC é um inciso inconstitucional, porque não temos precedente vinculante. O julgador tem liberdade de não aplicar uma tese firmada em julgamento de um recurso repetitivo. O relator pode modificar, mas o convencimento do julgador deve ser respeitado. 
	988, inciso II: Reclama ao STF
	Súmula n° 35: Reclamação ao TJSP
	Consequência fática da reclamação é parecida com a do recurso, porque se eu tenho uma reclamação acolhida pelo tribunal ele vai cassar essa decisão.
	988, parágrafo 6°: Não há preparo recursal, justamente pela reclamação não ser um recurso. Não há a satisfação da pretensão de direito material, há apenas a cassação do provimento da decisão que viola uma súmula vinculante, uma simples ou um entendimento majoritário. Em sede de reclamação há a possibilidade de tribuna determinar que o julgador implique o entendimento.
989, inciso III: direito de petição que em algumas situações instaura um processo autônimo que confere ao beneficiário da decisão impugnada o direito de contestar, em que se aplica o contraditório e a ampla defesa. 
 Procedimento Comum.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando