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História- Seminário

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O lado rebelde da princesa Isabel
Isabel foi informada pelo pai que seria a par da intenção e sobre o desvio de fundos de seu Banco em forma de doação como indenização aos ex escravos que foram libertos no dia 13 de maio e para não provocar uma reação violenta dos escravocratas, lidas como frases soltas que foi extraída de qualquer carta. Princesa Isabel (1846-1921) e o pai a quem se refere é o imperador D.Pedro II (1825-1891), a indenização seria recursos do Banco Mauá que a monarquia usaria para assentar os ex cativos onde terras eram capazes de produzir o sustento após assinatura da Lei Áurea em 13 de maio de 1888, a carta do dia 11 de agosto de 1889, que surgiu depois de um ano e três meses da abolição da Escravidão do Brasil e apenas três meses e quatro dias antes da proclamação da república , em 15 de novembro de 1889 gerou uma preocupação a Isabel devido a reação violenta dos escravocratas e frente a possibilidade do governo indenizar os ex escravos, com isso Isabel pareceu antecipar seu futuro e de toda realeza, com isso escreveu uma carta ao seu amigo Santa Victoria ( que era visconde e braço-direito de Irineu Evangelista de Souza),que se escravocratas e os militares soubessem seria o fim do governo, Império e da casa de Bragança no Brasil. Na zona sul do Rio de Janeiro o "quilombo abolicionista" as lideranças são conhecidas e os cidadãos tem suas devidas documentações civis e isso é um elemento principal. Princesa Isabel era vista bem diferente pelo fato de ter ligações com um quilombo e por ser defensora da indenização dos ex escravos, ressaltando que ela tinha intimidade com os abolicionistas conhecidos, Isabel ressaltava seu reconhecimento na reforma agrária, e sonhava com novos tempos com mudanças, Isabel tinha em mente a libertação dos captivos onde as mulheres dos grilhões do captiveiros teriam sua libertação, mas não se envolveu diretamente com o movimento pelos direitos das mulheres nem manifestou simpatia por ele, refletia a autonomia mais ampla de que gozavam as mulheres particularmente no tocante á vida cotidiana e pelo que falava era o ato de ir sozinha na loja do departamento. D. Isabel obedecia seu marido (conde D' Eu) no caso na administração de sua vida, poderia ser ela pública ou privada.
Isabel, conhecida como “a mulher dona de si”, se revelou somente a partir de 1889, com suas ideias revolucionárias para aquela época (como as indenizações aos ex escravos), mesmo que estas não parecessem, para alguns, promissoras. Porém, a carta de Isabel, em que ela participa da criação da Lei Áurea, se faz de extrema importância, e alguns fatores sobre a carta e participação dela ainda precisam de esclarecimento, pois possuem lacunas ainda a serem respondidas, como o fato de isabel escrever “papai” e não “papae”, que era mais comum na época.O historiador Robert Dalbert reconhece o quanto é importante a carta para se estudar a escravidão, mas o conteúdo apresentado por ele contraria um pouco o papel de protagonistas que o negro ganhou na historiografia. Ele busca apontar diversas motivações que levaram a abolição, e ainda diz que não devemos escolher somente um lado, como “Isabel ou Zumbi?”, como em alguns discursos inflamados.

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