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Reação de Aglutinação

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LABORATÓRIO DE IMUNOLOGIA
Pesquisa de anticorpos específicos 
no soro do paciente
Reação de aglutinação 
Formação de agregados visíveis
Caracteriza-se pela formação de 
agregados visíveis como resultado 
da interação de anticorpos 
específicos e partículas insolúveis 
que contêm determinantes 
antigênicos em sua superfície.
anticorpo
antígeno
Aglutinação de bactérias
Ausência de aglutinação
Bactérias aglutinadas
A aglutinação específica ocorre em dois estágios
• O primeiro consiste na ligação das moléculas do anticorpo aos 
antígenos de superfície
• O segundo estágio começa enquanto o primeiro continua e 
resulta das colisões que ocorrem entre as partículas, de modo 
que os anticorpos estabelecem pontes entre as partículas 
formando agregados visíveis
• Os agregados se tornam visíveis após vários entrelaçamentos
• Ambos os estágios começam praticamente ao mesmo tempo, 
porém, a ligação do antígeno com o anticorpos se processa em 
segundos, enquanto a formação de agregados demora mais 
tempo
Reação de aglutinação
DIRETA: utiliza partículas antigênicas insolúveis em sua forma íntegra ou fragmentada.
• Bactérias, fungos, protozoários podem ser aglutinados diretamente pelo anticorpo.
• Exemplo: reação de aglutinação para o diagnóstico de leptospirose, brucelose, 
salmonelose.
INDIRETA OU PASSIVA: partículas inertes como látex (polímero de poliestireno), 
bentonita, leveduras, etc podem ser sensibilizadas com antígeno solúvel
• 1- por adsorção passiva, devido ao contato direto com antígenos solúveis
• 2- por adsorção via agentes químicos, como ácido tânico, cloreto de cromo
• 3- por conjugação do antígeno, por meio de ligações químicas covalentes
FR-LÁTEX (REF.542)
• O teste baseia-se na aglutinação das partículas de látex 
sensibilizadas com gama-globulina humana (antígeno), quando 
misturadas com soro de pacientes contendo fator reumatóide
(FR)
• O Fator Reumatoide (FR) é um auto-anticorpo que tem como 
alvo a região Fc de IgGs
Proteína C Reativa
•Pesquisa de PCR, em amostras de soro, usando-se partículas de 
látex revestidas com anticorpo monoclonal anti-PCR por aglutinação
•Princípio: Quando a suspensão de látex é misturada em uma área do 
cartão-teste, com soro contendo PCR, observa-se nítida aglutinação se 
a concentração de PCR estiver entre 6 a 400 mg/L.
Aglutinação 
direta
Anticorpo Antígeno particulado Aglutinação
• A reação de soroaglutinação microscópica é o método mais 
sensível e especifico para o diagnóstico da leptospirose, sendo o 
método de preferência e o mais recomendado pela Organização 
Mundial da Saúde.
• Utiliza antígenos vivos de cepas representativas de cada sorotipo. 
As aglutininas surgem na primeira ou segunda semana de doença 
com pico na terceira ou quarta semanas. 
• O teste é considerado positivo na maior diluição que aglutinar 50% 
ou mais das leptospiras visualizadas por meio de microscopia de 
campo escuro. 
• Altas concentrações de anticorpos no soro dos pacientes, poderão 
acarretar resultados falso-negativos (casos raros).
Reação de aglutinação
• As técnicas de aglutinação são mais sensíveis que a reação de 
precipitação
• IgM é 750 vezes mais eficiente do que a IgG
• Fatores que influenciam na reação: eletrólitos, pH (ideal entre 6,0 e 
8,0), tempo, temperatura 
• Os testes podem ser realizados em tubos ou placas (ou lâminas)
TITULAÇÃO DE ANTICORPOS
• O recíproco da diluição mais alta que ainda dá uma reação 
positiva ao teste é considerada como TÍTULO
• Diluição do soro em concentrações decrescentes. 
• Proporciona uma estimativa da quantidade de anticorpos no 
soro
• Evita o fenômeno pró-zona - se o soro possuir um elevado título 
de anticorpos aglutinantes, pode-se observar o fenômeno de 
prozona, obtendo-se falsos resultados negativos
Fenômeno de prozona
• Se o soro possuir um elevado título de anticorpos aglutinantes, 
pode-se observar o fenômeno de prozona, obtendo-se falsos 
resultados negativos
• Esse efeito é eliminado empregando-se diluições seriadas
Soro com excessoSoro com excesso
de anticorposde anticorpos
AntAntíígenogeno Bloqueio na formaBloqueio na formaçção de pontesão de pontes
Reação
 
FALSO
 NEGATIVA
+
REAÇÃO DE AGLUTINAÇÃO ATIVA
Diagnóstico de Brucelose
BRUCELOSE
Febre ondulante
• Zoonose de distribuição universal.
• O gênero Brucella – bactérias Gram -
• São conhecidas espécies de Brucella patogênicas para seres 
humanos que causam brucelose crônica ou aguda 
caracterizada pela febre aguda ou intermitente (ondulante).
B. melitensis (cabras)
B. abortus (bovinos)
B. suis (suínos)
B. canis (cães)
Contaminação
IIngestão de produtos lácteos sem 
tratamento térmico
Ocupacional: veterinários, 
trabalhadores rurais
Ocupacional: 
matadouros
• Bovinos: aborto, esterilidade, baixa produção de leite.
• Homem: sintomas inespecíficos (febre, sudorese noturna, dores 
musculares e articulares, depressão)
Brucella abortus
Aborto - terço final da primeira 
gestação
Manifestações clínicas
Patogenia
Doença na fêmea
Doença no macho
Resistência da B. abortus
Resistência da B. abortus
Da Vacinação de Bovinos Contra a Brucelose 
•Do uso da Vacina B19 
• É obrigatória a vacinação de todas as fêmeas das espécies bovina e 
bubalina, na faixa etária de três a oito meses, utilizando-se dose única de 
vacina viva liofilizada, elaborada com amostra 19 de Brucella abortus (B19)
•É proibida a utilização da vacina B19 em machos de qualquer idade e em 
fêmeas com idade superior a oito meses
Os testes sorológicos de diagnóstico para brucelose serão realizados em 
animais identificados individualmente, de acordo com os seguintes critérios:
•I - fêmeas com idade igual ou superior a 24 meses, se vacinadas com a B19; 
II - fêmeas com idade igual ou superior a três meses, se não vacinadas
•II - machos com idade igual ou superior a três meses. 
Brucelose em humanos
• Febre ondulante, cansaço, suores noturnos, dores musculares e 
articulares, depressão.
• Menos de 10% dos casos são identificados.
• Incubação prolongada > 3 semanas
• Curso longo: vários anos, quando não
tratada
Diagnóstico
MÉTODOS DIRETOS
• Isolamento e identificação da B. abortus em material de aborto
• Imunohistoquímica
• PCR
MÉTODO INDIRETO
• Sorologia
Diagnóstico direto REAÇÃO DE AGLUTINAÇÃO DIRETA
• Diagnóstico de Brucelose
Antígeno Rosa Bengala
• Finalidade: antígeno acidificado e tamponado para triagem 
sorológica de brucelose por soroaglutinação direta em cartão.
• Antígeno: suspensão de Brucella abortus cepa 1119-3 – 8% 
em tampão pH3,65 com Rosa Bengala.
• Detecta anticorpos a partir de 25UI/mL.
Procedimento técnico
• Pipetar na placa 25µl de soro
• Agitar o frasco com o antígeno e adicionar uma gota do antígeno ao 
soro
• Homogeneizar com auxílio de um bastão
• Agitar a placa em movimentos circulares suaves por até 4 minutos
• Fazer a leitura da reação
Interpretação dos resultados da prova do antígeno acidificado 
tamponado
• É considerada positiva a reação 
em que se observa a formação 
de grumos em qualquer 
intensidade
• É considerada negativa a 
reação em que não se observa 
a formação de grumos
O teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) será utilizado como 
teste de rotina, de acordo com as seguintes condições e critérios: 
•I - a amostra ser colhida por médico veterinário habilitado ou médico 
veterinário oficial
• II - o exame ser realizado por médico veterinário habilitado ou por 
laboratório da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do 
Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária
• III - a presença de qualquer aglutinação classifica o animal como 
reagente ao teste
• IV - animais não reagentes são considerados negativos
•V - animais reagentes poderão ser submetidosa teste confirmatório 
ou, a critério do médico veterinário habilitado e do proprietário dos 
animais, serem destinados ao abate sanitário ou destruição. 
Provas Sorológicas
• Antígeno acidificado
Teste qualitativo – pesquisa IgG1 e IgG2
(IgM não reage em pH ácido)
Se aglutinar, confirmar o resultado com outros testes 
• Prova lenta
Pesquisa IgG e IgM.
Se aglutinar repetir o teste usando soro tratado com 2 
mercaptoetanol.
• Prova com 2 mercaptoetanol
Quebra IgM e inibe IgG2.
Aglutinação confirma teste positivo para brucelose.
A presença de IgG1 caracteriza a infecção.
• Teste de polarização fluorescente
Interpretação dos resultados com 2 mercaptoetanol
São considerados positivos os soros com título igual ou superior 
a 25*
*para fêmeas com idade superior a 24 meses, vacinadas entre 3 
e 8 meses de idade.
*para fêmeas não vacinadas e machos com idade superior a oito 
meses.
PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE E ERRADICAÇÃO DA 
BRUCELOSE E TUBERCULOSE ANIMAL
• Definiu como oficiais os testes:
1-Prova do antígeno acidificado tamponado
2-Prova do anel em leite (PAL)
3-Prova do 2 mercaptoetanol
4-Fixação do complemento
Identifica o gado leiteiro
Pesquisa anticorpos no leite do gado leiteiro
Antígenos (B.abortos) conjugados com hematoxilina reagem com 
anticorpos presentes no leite
O complexo antígeno-anticorpo é arrastado para cima pelos glóbulos de 
gordura (menos densos)
A formação de um anel azul indica reação positiva
• Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE E 
ERRADICAÇÃO
DA BRUCELOSE E DA TUBERCULOSE 
ANIMAL (PNCEBT)
Manual Técnico
Brasília - 2006

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