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Valor Nutritivo de Dietas para Ruminantes

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1 
 
YÂNEZ ANDRÉ GOMES SANTANA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VALOR NUTRITIVO DE DIETAS PARA RUMINANTES CONSTITUÍDAS 
PELOS FENOS DE CAPIM-TIFTON 85 E DE LEUCENA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL 
TERESINA-PIAUÍ 
2011 
 
2 
 
YÂNEZ ANDRÉ GOMES SANTANA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VALOR NUTRITIVO DE DIETAS PARA RUMINANTES CONSTITUÍDAS 
PELOS FENOS DE CAPIM-TIFTON 85 E DE LEUCENA 
 
 
Dissertação submetida à Coordenação do 
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal 
da Universidade Federal do Piauí como requisito 
parcial para obtenção do grau de Mestre em 
Ciência Animal. 
 
Área de Concentração: Produção Animal 
 
 
Orientador: Prof. Dr. Arnaud Azevêdo Alves 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL 
TERESINA-PIAUÍ 
2011 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
Universidade Federal do Piauí 
Biblioteca Comunitária Jornalista Carlos Castello Branco 
Serviço de Processamento Técnico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VALOR NUTRITIVO DE DIETAS PARA RUMINANTES CONSTITUÍDAS 
PELOS FENOS DE CAPIM-TIFTON 85 E DE LEUCENA 
 
 
YÂNEZ ANDRÉ GOMES SANTANA 
 
 
 
S232v Santana, Yânez André Gomes 
 
Valor nutritivo de dietas para ruminantes constituídas pelos fenos de capim-
Tifton 85 e de leucena / Yânez André Gomes Santana _ Teresina: 2011. 
 36 fls. il. 
 
Dissertação (Mestrado em Ciência Animal) UFPI, 2011 
 
 Orientação: Prof.° Dr.º Arnaud Azevêdo Alves 
 
1.Nutrição Animal. 2. Cynodon spp.3.Leucaena Leucocephala I. Título 
 
 CDD 636.085 
 
 
 
 
4 
 
VALOR NUTRITIVO DE DIETAS PARA RUMINANTES CONSTITUÍDAS 
PELOS FENOS DE CAPIM-TIFTON 85 E DE LEUCENA 
 
 
YÂNEZ ANDRÉ GOMES SANTANA 
 
 
 
Dissertação aprovada em: 24/02/2011 
 
 
 
 
__________________________________________ 
Dr. Arnaud Azevêdo Alves / CCA - UFPI 
Orientador 
 
____________________________________________ 
Dra. Maria Elizabete de Oliveira / CCA - UFPI 
Examinadora interna 
 
____________________________________________ 
Dr. Marcos Jacob de Oliveira Almeida – Embrapa/Meio Norte 
Examinador externo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aos meus queridos pais José 
Américo de Sousa Santana e Adelaide 
Gomes Garcez Santana, pelo exemplo 
de vida, honestidade, humildade e amor; 
à minha noiva Melina Macêdo pelo 
apoio incondicional, minhas irmãs 
Milena Santana e Monik Santana, minha 
sobrinha Alanis e aos meus avós, tios(a) 
e primos(a), pelo estímulo e a confiança 
de sempre. 
 
 
 
 
DEDICO 
v 
6 
 
AGRADECIMENTOS 
A DEUS, primeiramente, que me iluminou, me capacitou, e me deu forças, 
perseverança e entusiasmo para chegar até aqui. Glórias te dou, ó Pai. 
À Universidade Estadual do Piauí pela oportunidade de me formar em Licenciatura 
Plena em Ciências Biológicas e à Universidade Federal do Piauí, ingressar no Curso de 
Mestrado em Ciência Animal, proporcionando-me compartilhar de momentos 
maravilhosos junto a todos que dela participam, sejam estudantes, professores ou 
servidores. 
Ao REUNI de Assistência ao Ensino, pela concessão da Bolsa de Mestrado, o que me 
fez dedicar mais a docência, mais tempo aos estudos e condução do experimento para 
elaboração da Dissertação. 
Ao meu inestimável orientador professor Dr. Arnaud Azevêdo Alves, pela capacidade de 
mostrar, em poucas palavras, o real objetivo de que precisávamos, pela amizade 
inesquecível, por, de certa forma, ser colaborador intelectual de muitos dos meus 
momentos profissionais, pelos conselhos, pelas contínuas colaborações e pelo apoio 
moral que sempre me deu. 
Aos professores Dra. Maria Elizabete Oliveira e Dr. Marcos Jacob de Oliveira 
Almeida, pela participação na banca examinadora e pelas críticas e sugestões prestadas 
para melhoria desta Dissertação. 
Aos professores do DZO/CCA/UFPI João Batista, Márvio Lobão e José Wilson pelos 
conselhos, amizade e apoio. 
Ao Engenheiro Agrônomo Cícero Fortes de Cerqueira Neto por ter se mostrado um 
grande amigo, pela colaboração na condução do experimento e coleta de amostras e pela 
agradável convivência enquanto na UFPI. 
Aos doutorandos em Ciência Animal/UFPI e Zootecnia/UFRPE Marcônio Martins, 
Miguel Arcanjo e Daniel Cézar da Silva, por terem se mostrado grandes amigos, pela 
colaboração na condução do experimento. 
Aos mestrandos em Ciência Animal/UFPI Lilia Raquel, Marcelo Rufino, Aline Mendes, 
e ao mestre Raniel Lustosa, pela amizade. 
Aos acadêmicos de Engenharia Agronômica e Veterinária/UFPI, Patrícia Carvalho e 
Abigail Cavalcante pela amizade e apoio em determinadas fases do experimento. 
Aos laboratoristas do Laboratório de Nutrição Animal do DZO/CCA/UFPI, Manoel 
José de Carvalho e Lindomar de Moraes Uchoa, pelo apoio nas análises laboratoriais. 
vi 
7 
 
Aos professores e amigos Danielle Azevêdo, Nonato Pereira, Elivalto, Agustinho 
Valente, Nasaré Bona, que de certa forma colaboraram com esta conquista. 
Ao doutor em Ciência Animal Laí que colaborou com essa vitória por ter me 
incentivado nessa área e pela sua amizade. 
Aos colegas e amigos Márcia, Gynna, Snaylla, Elvânia, Bruno Spindola, Cauê, 
Ernando, Glauco, Natanael do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do 
Piauí que, mesmo sem perceber, de alguma forma me apoiaram. 
Aos meus cunhados Flavio Henrique e Ben Rholdan pela amizade e companheirismo. 
Aos meus sogros Edvar Silva e Lirou Silva pela amizade que colaboraram para esta 
conquista. 
Ao Biólogo Robert Cipriano pela amizade inesquecível e conselhos. 
Aos servidores do DZO/CCA/UFPI José Soares de Moraes (Zé da Burra), Joelmar e 
Adriano pela disposição e apoio no manejo dos animais durante o experimento. 
Aos funcionários dos Programas de Pós-Graduação/CCA/UFPI Luis Gomes da Silva, 
Ciência Animal e Vicente de Sousa Paulo, Agronomia e ao funcionário do Setor de 
Serviços Gerais/UFPI Justino Figueiredo Barbosa, pelo apoio e disposição em ajudar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
vii 
8 
 
BIOGRAFIA DO AUTOR 
 
YÂNEZ ANDRÉ GOMES SANTANA, filho de José Américo de Sousa Santana 
e Adelaide Gomes Garcêz Santana, nasceu em Teresina, estado do Piauí, no dia 25 de 
outubro de 1983. 
Em 2005, ingressou na Universidade Estadual do Piauí no curso de Licenciatura 
Plena em Ciências Biológicas, tendo concluído o mesmo em 2008. Foi bolsista de 
Iniciação Científica da Universidade Federal do Piauí, sob orientação do Prof. Dr. 
Arnaud Azevêdo Alves, durante os anos de 2008 a 2009. Durante o curso de Medicina 
Veterinária. 
Em 2009, ingressou no Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, em 
nível de Mestrado, Área de Concentração Produção Animal, na Universidade Federal do 
Piauí, em Teresina, realizando estudos e participando de atividades de ensino e pesquisa 
em nutrição de ruminantes, orientados pelo Prof. Dr. Arnaud Azevêdo Alves. 
Enviou artigos científicos para publicação em periódicos, publicou 
comunicações de pesquisa em Anais de eventos, apresentou trabalhos em eventos 
científicos. 
Em 24 de fevereiro de 2011, submeteu-se à Banca Examinadorapara Defesa da 
Dissertação de Mestrado Intitulada: Valor Nutritivo de Dietas Volumosas para 
Ruminantes Constituídas pelos Fenos de Capim-Tifton 85 e de Leucena. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
viii 
9 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
%PV Porcentagem do peso vivo 
BN Balanço de nitrogênio 
CFDA Consumo de fibra em detergente ácido 
CFDN Consumo de fibra em detergente neutro 
Cm Perdas em metano 
CMS Consumo de material seca 
CPB Consumo de proteína bruta 
CPD Consumo de proteína digestível 
CED Consumo de energia digestível 
CEM Consumo de energia metabolizável 
CV Coeficiente de variação 
DFDA Digestibilidade da fibra em detergente ácido 
DFDN Digestibilidade da fibra em detergente neutro 
DMS Digestibilidade da material seca 
DPB Digestibilidade da proteína bruta 
EB Energia bruta 
ED Energia digestível 
EM Energia metabolizável 
FDA Fibra em detergente ácido 
FDN Fibra em detergente neutro 
FL Feno de leucena 
FT Feno de capim-Tifton 85 
g Gramas 
g/anima/dia Gramas por animal por dia 
g/dia Gramas por dia 
g/UTM Gramas por unidade de tamanho metabólico 
h Hora 
Kcal Quilocaloria 
kg Quilograma 
kg/dia Quilograma por dia 
L Litro 
ix 
 
10 
 
m Metro 
Mcal Megacaloria 
Mcal/kgMS Megacaloria por quilograma de MS 
mg/dL Miligrama por decilitro 
mL Mililitro 
mm Milímetro 
MM Matéria mineral 
MO Matéria orgânica 
MS Matéria Seca 
N Nitrogênio 
ºC Graus centígrados 
PB Proteína bruta 
q Metabolizabilidade da energia 
s Segundos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
x 
11 
 
SUMÁRIO 
 
 
 Página 
LISTA DE TABELAS........................................................................................................ xii 
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................... 13 
2 REVISÃO DE LITERATURA....................................................................................... 14 
2.1 Feno de capim-Tifton 85 (Cynodon ssp).................................................................. 14 
2.2 Feno de leucena (Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit.)..................................... 16 
2.3 Consumo voluntário e digestibilidade de dietas com inclusão de 
leguminosas...................................................................................................................... 17 
3 CAPÍTULO 1 Valor nutritivo de dietas para ruminantes constituídas pelos fenos de 
capim-Tifton 85 e de leucena............................................................................................... 19 
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DA INTRODUÇÃO E REVISÃO ............... 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
xi 
12 
 
LISTA DE TABELAS 
 
CAPÍTULO 1 
 Tabela Página 
1 Composição bromatológica das dietas e dos fenos de leucena (FL) e de capim-
Tifton 85...................................................................................................................... 23 
2 Consumo voluntário de nutrientes de dietas constituídas pelos fenos de capim-
Tifton 85 (FT) e de leucena (FL) por ovinos............................................................... 26 
3 Digestibilidade aparente de nutrientes e valor energético de dietas constituídas 
pelos fenos de capim-Tifton 85 (FT) e de leucena (FL).............................................. 26 
4 Balanço de nitrogênio de dietas para ovinos constituídas pelos fenos de capim-
Tifton 85 (FT) e de leucena (FL)................................................................................. 29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
xii 
13 
 
1 INTRODUÇÃO 
Os custos com a alimentação de caprinos, ovinos e bovinos em pastagens 
cultivadas na região Nordeste devem ser minimizados, principalmente no período seco 
do ano, quando o valor nutritivo dos pastos é diminuído, onerando muito a produção 
com a utilização de ingredientes concentrados. Motivo pelo qual se busca volumosos de 
melhor valor nutritivo como espécies forrageiras ricas em proteína, sendo um fator para 
redução de custo das dietas para ruminantes. 
No Brasil, as espécies forrageiras do gênero Cynodon são as mais indicadas para 
a prática da fenação, tendo em vista o elevado potencial de produção e seu valor 
nutritivo (Cavalcante et al., 2004). No entanto, a maioria dos produtores da região 
Nordeste possui estabelecimentos com áreas restritas e não cultiva gramíneas mais 
adequadas à fenação, demandando a viabilização de alternativas de produção e 
conservação de forragens capazes de garantir suporte alimentar aos rebanhos no período 
seco (Aguiar et al., 2006). 
Neste sentido, o capim-Tifton 85 (Cynodon ssp) vem sendo utilizado na região 
Nordeste como alimento volumoso, necessitando de maiores informações quanto à 
conservação desta gramínea sob a forma de feno, podendo-se associar com leguminosas 
que melhorem seu valor nutritivo. 
A qualidade da forragem conservada sob forma de feno depende do seu 
processamento, armazenamento e estádio vegetativo da planta. A associação ideal entre 
a produção de forragem e o valor nutritivo, pode ser aferida pelo consumo de matéria 
seca e de nutrientes e a retenção dos mesmos no corpo do animal, quantificada como 
digestibilidade e balanço de nutrientes. 
Visando alternativas para o atendimento às demandas da produção animal, 
vários alimentos são estudados e aperfeiçoados no sentido da redução de custos com a 
alimentação animal. As leguminosas como leucena, estilosantes, cunhã, sabiá entre 
outras, são consideradas alimentos ricos em proteína para utilização como ingredientes 
na alimentação animal, devido à capacidade de fixação de nitrogênio pelas bactérias e 
fungos associados a estas espécies. 
Entre os volumosos mais avaliados atualmente quanto ao valor nutritivo, 
destaca-se as leguminosas, com características nutricionais favoráveis à alimentação de 
ruminantes, possuindo elevado teor de proteína bruta, a composição bromatológica 
(Possenti et al., 2008), além de possuírem a fácil disponibilidade e baixo custo, são 
14 
 
propriedades que viabilizam o uso desta leguminosa à fenação, tornando necessário a 
realização de avaliações quanto ao consumo e digestibilidade do alimento. Assim, esta 
pesquisa foi realizada com o objetivo de se avaliar o valor nutritivo de dietas volumosas 
para ruminantes constituídas pelos fenos de capim-Tifton 85 e de leucena. 
Esta Dissertação apresenta-se estruturada em duas partes, Parte I, consistindo da 
Introdução e do Referencial Teórico, redigidos segundo as normas editoriais do 
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal do Centro de Ciências Agrárias da 
Universidade Federal do Piauí; e Parte II, referente ao Capítulo 1 – Valor Nutritivo de 
Dietas para Ruminantes Constituídas pelos Fenos de Capim-Tifton 85 e de Leucena, 
apresentado em formato de artigo científico, redigido de acordo com as normas 
editoriais do periódico Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, ao qual será 
submetido para publicação. 
 
2 REVISÃO DE LITERATURA 
 
2.1 Feno de capim-Tifton 85 (Cynodon ssp.)Entre as gramíneas cultivadas na região Nordeste, está o capim-Tifton 85 
(Cynodon spp.), originário do cruzamento da gramínea sul-africana (PI 290884) e o 
capim-Tifton 68, sendo caracterizado pela elevada produção de matéria seca e alta 
digestibilidade (Burton, 1993). O capim-Tifton 85 apresenta porte baixo, rápida taxa de 
crescimento e boa relação lâmina/colmo, quando comparado a outros cultivares do 
gênero Cynodon (Hill, 1993). 
A introdução da gramínea do gênero Cynodon spp. capim-Tifton 85 vem 
ocorrendo no estado do Piauí associado à adoção de sistemas de produção, utilizando 
tanto para produção de feno como para pastejo rotacionado (Parente et al., 2000). 
As gramíneas que constituem as pastagens nativas da região Nordeste 
apresentam gramíneas de baixa produtividade e baixo valor nutritivo no período seco. 
Sendo as pastagens base de sustentação da alimentação de ruminantes, há necessidade 
de elevar o potencial de produção de forragem. Neste sentido foi introduzido o capim-
Tifton 85, que apresenta maior produtividade que as gramíneas nativas, especialmente, 
mediante adoção de práticas de manejo associadas à intensificação no uso de insumos 
(Marcelino et al., 2003). 
15 
 
As gramíneas forrageiras, geralmente são melhores utilizadas para fenação, por 
apresentarem características morfofisiológicas que permitem secagem mais uniforme, 
produzindo, assim, um feno que mantém um elevada produtividade e valor nutritivo da 
forragem. À medida que a planta se desenvolve, a produção de matéria seca aumenta, 
contudo o valor nutritivo decresce. Assim, o momento da fenação deve associar elevada 
produtividade com bom valor nutritivo. O gênero Cynodon tem se destacado na 
produção de feno, sendo o capim-Tifton 85 amplamente utilizado (Cavalcante et al., 
2004). 
Entre as várias espécies possíveis de serem utilizadas para fenação, as gramíneas 
capim-elefante (Pennisetum purpureum, Schum.), capim-buffel (Cenchrus ciliaris L., 
cv. Aridus ), capim-urochloa (Urochloa mosambicensis - (Hack)-Daudy) e capim-
Tifton-85 (Cynodon ssp) podem ser destacadas, principalmente, pela ocorrência em boa 
parte das propriedades rurais. O capim-Tifton 85 é uma das gramíneas forrageiras mais 
utilizadas na alimentação de ruminantes, tanto na produção de leite como de carne, 
principalmente em regiões tropicais (Camurça et al., 2002). 
Avaliando a produção de matéria seca e composição química em gramíneas do 
gênero Cynodon (capim-Tifton 85) sob efeito de diferentes idades de corte (42, 63 e 84 
dias) com uso de adubação (80 kg/N/ha, 50 kg/K2O/ha e 120 kg/P2O5), concluíram que 
o aumento da idade de corte promoveu um incremento na produção de MS de 845,29 
kg/corte e aumento nos teores de FDN e FDA, havendo também decréscimo dos teores 
de proteína bruta de 14,80 para 8,73% na gramínea (Gonçalves et al., 2001). 
Trabalhando com rendimento e valor nutritivo do capim-Tifton 85 (Cynodon 
spp) em várias idades de rebrota, com uso de 75 kg/ha de N e 60 kg/ha de K2O, 
registraram produções de matéria seca variando de 3,1 a 12,3 t/ha e teores de PB de 15,6 
e 4,5% dos 14 aos 70 dias de crescimento, respectivamente. Quanto aos teores de FDN 
e FDA, aumentaram com o avanço da idade da planta, até os 51 dias, quando foi 
alcançado o valor máximo de 79,24% de FDN, sendo que aos 28 dias estes valores já 
superavam 65% (Oliveira et al., 2000). 
Avaliando dez espécies forrageiras com adubação de 200 kg/N/ha/ano, obteve 
para o capim-Tifton 85, produção de 13,3 t de MS/ha no período chuvoso e 1,3 t de 
MS/ha no período da seca, idade de rebrota 42 dias (Soares Filho. 2001). Os teores 
médios de PB foram de 12,5% no período chuvoso e 14,4 % no período da seca, sendo 
16 
 
superior ao teor de 11% de PB os quais adubaram com 200 Kg de N/ha com intervalo 
de corte de 28 dias (Vilela e Alvim. 1998). 
Avaliando o capim-Tifton 85, observaram maior produção de MS (25,1 t/ha/ano) 
com intervalo de corte de 42 dias e aplicação de 400 kg de N/ha/ano (Ribeiro et al., 
1998). Já Alvim et al. (1999) onde, no período seco, sob irrigação, observaram uma 
produção de 5,3 t/ha de MS, com aplicação de 400 kg de N/ha/ano num intervalo de 
corte de 28 dias. 
 
2.2 Feno de leucena (Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit.) 
O gênero Leucaena (Mimosae, Mimosoideae, Leguminosae) é nativo das 
Américas e distribuído desde o Sul do Texas até o Peru. As utilizações de Leucaena 
incluem a produção de madeira, alimentação humana, forragem para ruminantes, 
adubação verde, sistemas agroflorestais, artesanato, estacas e cercas vivas, entre outros. 
Além de economicamente importante em algumas de suas utilizações específicas, como 
forragem e produção de madeira, o fato deste gênero ser de multipropósito faz com que 
muitas das espécies sejam amplamente utilizadas em locais mais áridos das regiões 
tropicais (Wittmann, 2004). 
As leguminosas desempenham papel relevante na produção animal, constituem 
boa fonte protéica pela capacidade de fixação biológica do nitrogênio atmosférico no 
solo. Estas características resultam em aumento quantitativo e qualitativo na produção 
de alimento para os rebanhos. O feno de leucena é superior aos de gramíneas em 
proteína e cálcio. Seu valor nutritivo também tem influenciado favoravelmente o 
desempenho dos animais (Manella 2003). É necessária a fenação, para melhor 
aproveitamento dos nutrientes em épocas secas, o que deve ser buscado para que esse 
alimento venha a se tornar de uso convencional para ruminantes deixando de ser 
considerado apenas mais um recurso para mantença de animais no período crítico de 
escassez de forragem (Longo et al., 2008). 
A leucena é uma leguminosa arbórea de ampla versatilidade para uso em 
sistemas de produção animal. Contem 16,81% de proteína bruta, 1,22% de extrato 
etéreo, 57,25% de fibra em detergente neutro, 41,75% de fibra em detergente ácido, 
5,82% de cinza, o que a torna atraente como alternativa para alimentação animal 
(Possenti et al., 2008). 
17 
 
A leucena e uma das forrageiras mais promissoras para a região Nordeste, 
principalmente pela capacidade de rebrota, mesmo durante a época seca, pela ótima 
adaptação as condições de solo e clima do nordeste e pela excelente aceitação pelos 
ruminantes. Apresenta boa produtividade, podendo variar, de dois a oito toneladas de 
matéria seca (MS) e produz até 750 kg de sementes/ha/ano. Analises das folhas e ramos 
finos da leucena apontam teores médios de proteína bruta (PB) superiores a 20% (Lima 
et al., 2006). 
A leucena (Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit.) é uma forrageira promissora 
para a região Nordeste, principalmente pela capacidade de rebrotar, mesmo durante a 
época seca (Sousa, 1999). É uma leguminosa que suporta pastejos intensos, é bastante 
nutritiva, sendo considerada um alimento completo. Ela cresce rapidamente produzindo 
bastante folhas, no entanto, a produtividade depende da variedade, do espaçamento, do 
solo e das condições climáticas (Salviano, 1993). 
 
2.3 Consumo voluntário e digestibilidade de dietas com inclusão de 
leguminosas 
O consumo voluntário é influenciado por características do animal e da forragem 
(McDonald, 1981). É necessário se fazer ajustes para melhorar o consumo de matéria 
seca e a utilização dos nutrientes das dietas pelos animais, o que é possível pela 
compreensão dos mecanismos que regulam o consumo, juntamente com a avaliação das 
respostas dos animais às alterações na dieta (Neiva e Neiva, 2006). 
O consumo de matéria seca é um importante parâmetro para determinar o valor 
nutritivo, que engloba a ingestão dos nutrientes. A qualidade de um alimento depende 
fundamentalmente de seu valor nutritivo, com destaque para o consumo voluntário, 
podendoo consumo se tornar fator limitante, mesmo que os demais parâmetros do valor 
nutritivo se mostrem satisfatórios (Pereira et al., 2009). 
A ingestão de diversas frações do alimento por ruminantes, pode ser 
influenciada por maiores teores de fibra, o que resulta em menor consumo, devido ao 
maior enchimento físico do rúmen, além disso, a digestibilidade também foi reduzida, 
porque a maior parte dos componentes de um alimento não digerida se encontra nessa 
fração (Ladeira et al., 2002). 
18 
 
O potencial associativo do feno de leucena ao feno de capim-Tifton 85, eleva o 
consumo de matéria seca e proteína bruta e resulta em elevados coeficientes de 
digestibilidade das frações fibrosas (Longo et al., 2008). 
O consumo voluntário e restrito influencia no coeficiente de digestibilidade 
aparente da matéria seca, proteína bruta, entretanto, houve maior coeficiente de 
digestibilidade aparente da matéria orgânica, fibra em detergente neutro das rações 
submetidos a consumo restrito nos animais. Provavelmente, o menor consumo de 
alimento proporciona maior tempo de permanência no rúmen, melhorando a 
fermentação e o coeficiente de digestibilidade de alguns nutrientes (Mizubuti et al., 
2002). 
O feno de leucena associado ao feno de capim-Tifton 85 nas proporções 20 e 
40% pode ser utilizado na alimentação de ruminantes, sem comprometimento da 
digestibilidade da MS e dos nutrientes, com coeficiente médio de digestibilidade da MS, 
fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e PB, 39,0; 39,2; 
34,8; 33,7 e 37,4; 35,7; 26,9; 32,0, respectivamente. Ficando a decisão quanto a 
proporção a utilizar na dependência de critérios produtivos e econômicos (Longo et al., 
2008). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
3 CAPÍTULO 1 
Valor nutritivo de dietas para ruminantes constituídas pelos fenos de capim-Tifton 
85 e de leucena 
 
Nutritive value of diets for ruminants constituted by hays of Tifton 85 bermudagrass and 
white leadtree 
 
SANTANA, Yânez André Gomes
1
, ALVES, Arnaud Azevêdo
1
*, OLIVEIRA, 
Maria Elizabete de
1
, ALMEIDA, Marcos Jacob de Oliveira
2
, MOREIRA FILHO, 
Miguel Arcanjo
1
, CERQUEIRA NETO, Cícero Fortes de
3
 
 
1
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal da Universidade Federal do Piauí. 
Campus Agrícola da Socopo, Bairro Socopo, Teresina, PI, Brasil, 64.049-550 
1
Embrapa Meio-Norte. Av. Duque de Caxias, 5650, Buenos Aires, Teresina-PI, Brasil, 
64.006-220 
1
Bolsista do PIBIC/CNPq, graduando do Curso de Agronomia da Universidade Federal 
do Piauí, Teresina-PI, Brasil, 64.049-550 
*Endereço para correspondência: arnaud@ufpi.edu.br 
 
RESUMO 
Avaliou-se o consumo voluntário de MS, PB, FDN, FDA e EB, quantificando-se os 
constituintes fornecidos e as sobras, e a digestibilidade destes constituintes foi 
determinada pelo método de coleta total de fezes. Para cálculo do balanço de nitrogênio, 
considerou-se os teores de nitrogênio do alimento fornecido, sobras, fezes e urina. Não 
houve interação idade de rebrota da gramínea x inclusão do feno da leguminosa para 
20 
 
consumo voluntário de nutrientes. O feno de capim-Tifton 85 processado aos 28 dias de 
rebrota resultou em maior consumo de PB que aos 42 dias de rebrota. Considerando-se 
a associação dos fenos, verificou-se maior consumo de PB quando da proporção 40% de 
feno de leucena em relação a 20%, independente da idade de rebrota da gramínea. As 
dietas contendo feno de capim-Tifton 85 processado aos 28 dias resultaram em maior 
valor para ED e EM que as contendo feno processado aos 42 dias, não ocorrendo efeito 
da inclusão de feno de leucena sobre o valor energético. Houve maior ingestão, 
absorção e excreção urinária de N e relação Nfecal/Nurinário para as dietas contendo feno 
de capim-Tifton 85 processado aos 28 dias em relação a 42 dias, assim como para as 
dietas contendo 40% de feno de leucena em relação a 20%. A associação de 60% de 
feno de capim-Tifton 85 processado aos 28 dias de rebrota a 40% de feno de leucena, 
com base na MS, é recomendável como volumoso para ruminantes. 
Palavras-Chave: Cynodon spp, Leucaena leucocephala, Nutrientes digestíveis 
SUMMARY 
This study was realized with the aim to evaluate the voluntary intake of MS, DM, CP, 
NDF, ADF and GE was evaluated by quantifying the composition of the constituents of 
the food provided and its remains, and the digestibility of those components was 
determined by the total collection of feces method. For the calculation of nitrogen 
balance, the levels of nitrogen content of food provided, orts, feces and urine were 
considered. There was no interaction age of regrowth of Tifton x inclusion level of 
white leadtree hay for nutrient intake. Hay Tifton 85 processed at 28 days of regrowth 
resulted in higher CP intake than processed at 42 days of regrowth. Considering the 
association of hay, there was greater CP intake when the proportion of white leadtree 
hay was 40%, when compared to 20%, regardless of the age of regrowth of the grass. 
The diets containing Tifton 85 processed at 28 days resulted in a higher value to DE if 
21 
 
compared to the ones containing processed hay at 42 days; there was no effect for 
inclusion of white leadtree hay to the energy value. There was higher intake, absorption 
and urinary excretion of N when compared with Nfecal/Nurinary for diets containing 
Tifton 85 processed at 28 days when compared with 42 days, as well as for the diets 
containing 40% white leadtree hay compared to 20%. The association of 60% of Tifton 
85 hay processed at 28 days of regrowth and 40% white leadtree hay, dry matter basis, 
is recommended as volumous for ruminants. 
Keywords: Cynodon spp, Digestible nutrients, Leucaena leucocephala 
INTRODUÇÃO 
As forragens participam na alimentação de ruminantes como fonte de 
carboidratos fibrosos necessários à manutenção do ambiente ruminal, além de fornecer 
energia de baixo custo. Contudo, a produção dos rebanhos nos trópicos é comprometida 
pela sazonalidade da produção de volumosos em qualidade e quantidade suficiente, 
sendo esta advinda das variações de pluviosidade. 
A conservação de forragem disponível durante o período chuvoso é necessária 
para a suplementação dos rebanhos no período seco do ano, com destaque para os fenos 
de gramíneas e leguminosas, principalmente para a suplementação alimentar de 
ruminantes. 
Em virtude da frequente deficiência nutritiva de gramíneas para ruminantes, 
principalmente em sistemas de baixo investimento, a associação destas às leguminosas 
pode ser uma boa opção para fornecimento de nutrientes aos mesmos. Assim, a leucena 
(Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit) apresenta muitas vantagens agronômicas, 
forrageiras e nutricionais, podendo ter sua forragem associada a gramíneas, como o 
capim-Tifton 85 (Cynodon spp.), bastante difundido nos trópicos. 
22 
 
A forragem de leucena são fontes de nitrogênio para a microflora ruminal e o 
próprio animal ruminante, capaz de potencializar o uso da energia disponibilizada pelas 
gramíneas, sabendo-se ainda que o feno das gramíneas apresenta valor nutritivo variável 
com o estádio vegetativo das mesmas, do que resulta a necessidade de conhecimento da 
associação destas com leguminosas, visando estabelecimento de dietas volumosas para 
ruminantes de diferentes categorias. Assim, esta pesquisa foi realizada com o objetivo 
de se avaliar o valor nutritivo de dietas volumosas para ruminantes constituídas pelos 
fenos de capim-Tifton 85 e de leucena. 
MATERIAL E MÉTODOS 
Esta pesquisa foi realizada no Departamento de Zootecnia do Centro de Ciências 
Agrárias da Universidade Federal do Piauí, emTeresina-PI, localizado a 05°02’28.17” 
latitude Sul, 42°46’56.99” longitude W e altitude 71,3 m. 
O delineamento experimental foi de blocos aos acaso, segundo o peso dos 
ovinos, em esquema fatorial 2 x 2, sendo os tratamentos dietas compostas por feno de 
capim-Tifton 85 em duas idades de rebrota (28 e 42 dias) e feno de leucena aos 40 dias 
de rebrota, nas proporções 20 e 40%, com base na MS (Tabela 1). 
A forragem de capim-Tifton 85 foi fenada ao sol por 24 h e enfardada, enquanto 
a forragem de leucena foi triturada em máquina forrageira a partículas de 2,5 cm antes 
da fenação ao sol por 12 h. Para uniformização das dietas, quando do fornecimento, o 
feno de capim-Tifton 85 também foi triturado a partículas de 2,5 cm. 
 
 
 
 
23 
 
Tabela 1. Composição bromatológica das dietas e dos fenos de leucena (FL) e de capim-
Tifton 85 processado aos 28 (FT28d) e 42 (FT42d) dias de rebrota 
Constituintes 
FT28d FT42d 
FL FT28d FT42d 
Níveis de FL (%) 
20 40 20 40 
Matéria seca (%) 
84,98 84,46 83,78 83,56 82,90 85,50 84,00 
 % na MS 
Matéria orgânica 93,5 93,72 93,10 93,43 94,40 93,27 92,78 
Proteína bruta 12,69 14,41 11,32 13,39 19,60 10,96 9,25 
Fibra em detergente neutro 61,11 58,88 64,30 61,28 52,20 63,34 67,33 
Fibra em detergente ácido 36,62 38,65 37,53 39,34 44,76 34,58 35,72 
 
Foram utilizados 20 ovinos da raça Santa Inês, aos oito meses de idade, não 
castrados, vermifugados, em bom estado sanitário e distribuídos em gaiolas 
metabólicas, com dimensões 1,0 x 0,5 m, providas de bebedouros, saleiros e cochos. O 
período experimental foi de 20 dias, precedido por um período de 14 dias para 
adaptação dos animais às instalações e às dietas e seis para coletas. 
Ao iniciar o experimento, os animais foram e pesados em jejum para distribuição 
nos tratamentos, sendo ainda pesados ao primeiro e último dia da fase de coletas para 
obtenção dos pesos para estabelecimento dos parâmetros de consumo. 
As dietas foram fornecidas às 7 e 16 h, visando-se proporcionar 15% de sobra 
em relação ao consumo do dia anterior, quando obteve-se amostras diárias das mesmas. 
Durante a fase de coletas, as sobras foram pesadas antes do fornecimento das refeições e 
coletou-se amostras correspondentes a 20% do peso, as quais foram acondicionadas em 
sacos plásticos e conservadas a -5 a -10ºC. O consumo dos nutrientes foi expresso em 
g/animal/dia, % do PV e g/UTM, considerando-se a diferença entre o peso do alimento 
fornecido e sobras. 
24 
 
A determinação da digestibilidade e do balanço de nutrientes foi realizada pelo 
método de coletas totais. As gaiolas de metabolismo eram providas de telas separadoras 
para coletas de fezes em bandejas e de urina em baldes contendo 20 mL de solução de 
HCl (1:1). As coletas foram realizadas quando do fornecimento das dietas e registrou-se 
o peso das fezes e o volume da urina. Coletou-se amostras correspondentes a 20% do 
peso das fezes e 15% do volume da urina, que foram acondicionadas em sacos plásticos 
(fezes) e garrafas plásticas (urina), e conservadas a -5 a -10ºC. Ao final do experimento, 
as amostras de sobras, fezes e urina, foram degeladas e homogeneizadas para obtenção 
de amostras compostas por animal. 
As amostras das dietas, sobras e fezes foram pré-secas a 55ºC, em estufa com 
circulação forçada de ar, por 72 h, moídas em moinho tipo Willey com peneira de malha 
com crivos com Ø1mm, e analisadas quanto aos teores de matéria seca (MS), e com 
base na MS, matéria orgânica (MO), nitrogênio (N) e proteína bruta (PB), energia bruta 
(EB) em calorímetro adiabático tipo Parr, segundo AOAC (2010), e fibra em detergente 
neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) pelo método de Van Soest, descrito e 
simplificado por Souza et al. (1999). Também foram determinados os teores de N e de 
EB da urina, pelos métodos descritos anteriormente. 
A digestibilidade aparente da MS, PB, FDN, FDA e energia foi calculada pela 
diferença entre os nutrientes ingeridos e excretados nas fezes, em função dos nutrientes 
ingeridos (RYMER et al., 2000). 
A energia metabolizável (EM) foi obtida subtraindo-se da energia digestível as 
perdas energéticas urinárias e de metano. Para o estimativa das perdas de metano (Cm), 
adotou-se a fórmula de Blaxter & Clapperton (1965), Cm=3,67+0,062D, sendo 
Cm=produção de metano em kcal/100kcal de energia consumida e D=digestibilidade 
aparente da EB do alimento. 
25 
 
A partir dos resultados para EB e EM, foi calculada a metabolizabilidade da 
energia (q) das dietas experimentais, através da relação EM/EB. 
Para avaliação da utilização do nitrogênio (N), foram quantificados Ningerido, 
Nfecal e Nurinário. A retenção de N foi calculada a partir da equação descrita por Decandia 
et al. (2000), sendo Nretido(g/dia)=Ningerido–(Nfecal+Nurinário). 
A percentagem de N ingerido aparentemente retido (BN) foi estimada a partir da 
equação proposta por Lascano et al. (1992). 
Os dados foram analisados utilizando-se o procedimento GLM do logiciário 
estatístico SAS (2000) e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de 
probabilidade. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Não houve interação (P>0,05) idade de rebrota do capim-Tifton x nível de 
inclusão de feno de leucena para consumo voluntário de nutrientes. O consumo de MS, 
FDA e PD e a digestibilidade da MS, PB, FDN e FDA não foram influenciados 
(P>0,05) pelas idades de rebrota do capim-Tifton 85 ou pelo nível de inclusão de feno 
de leucena nas dietas, com médias 3,17±0,30% PV, 349,39±27,27 g/dia, 652,32±50,67 
g/dia, 63,76±3,38%, 71,70±4,07%, 60,21±3,58% e 56,43±4,95%, respectivamente 
(Tabelas 2 e 3). Estes resultados estão de acordo com os obtidos por Longo et al. 
(2008), quando da associação do feno de leucena ao capim-Tifton em dietas para 
ovinos. 
 
 
 
 
26 
 
Tabela 2. Consumo voluntário de nutrientes de dietas constituídas pelos fenos de capim-
Tifton 85 (FT) e de leucena (FL) por ovinos 
1/
CV = Coeficiente de variação; 
2/
Médias seguidas de letras iguais na mesma linha 
maiúsculas para idades de rebrota e minúsculas para níveis de feno de leucena não 
diferem entre si pelo teste de Tukey (P<0,05) 
 
Tabela 3. Digestibilidade aparente de nutrientes e valor energético de dietas constituídas 
pelos fenos de capim-Tifton 85 (FT) e de leucena (FL) por ovinos 
Digestibilidade (%) 
Idades de rebrota Níveis de FL (%) CV(%)
1/
 
 FT 28 dias FT 42 dias 20 40 
Matéria seca 62,97
A5/
 61,99
A
 62,42
a
 62,53
a
 5,30 
Proteína bruta 71,04
A
 70,42
A
 72,21
a
 69,25
a
 5,6 
FDN
2/
 61,22
A
 59,20
A
 60,36
a
 60,05
a
 6,1 
FDA
3/
 58,07
A
 56,31
A
 57,06
a
 55,80
a
 9,0 
Energia (Mcal/kg) 
Energia digestível 2,21
A
 1,96
B
 2,14
a
 2,02
a
 10,3 
Energia metabolizável 1,84
A
 1,62
B
 1,80
a
 1,66
a
 10,2 
q
4/
 44,21
A
 41,32
A
 43,59
a
 42,01
a
 9,5 
1/
CV = Coeficiente de variação; 
2
FDN= Fibra em detergente neutro; 
3/
FDA=Fibra em 
detergente ácido; 
4/
q=metabolizabilidade da energia; 
5/
Médias seguidas de letras iguais na 
mesma linha maiúsculas para idades de rebrota e minúsculas para níveis de feno de 
leucena não diferem entre si pelo teste de Tukey (P<0,05) 
 
Consumo 
Idades de rebrota Níveis de FL (%) 
CV(%)
1/
 
FT 28 dias FT 42 dias 20 40 
Matéria seca (%PV) 3,28
A2/
 3,07
A
 3,21
a
 3,14
a
 9,7 
Matéria seca g/UTM 76,01
A
 71,03
A
 74,36
a
 72,68
a
 9,2 
 g/dia 
Proteína bruta 131,27
A
 113,96
B
 113,75
b
 131,48
a
 10,79 
FDN 547,90
A
 535,57
A
 562,04a
 521,42
b
 7,4 
FDA 361,15
A
 337,64
A
 355,28
a
 343,51
a
 7,8 
Proteína digestível 671,64
A
 633,01
A
 647,88
a
 656,78
a
 7,76 
 Mcal/dia 
Energia digestível 2,14
A
 1,76
B
 2,04
a
 1,86
a
 17,81 
Energia metabolizável 1,78
A
 1,45
B
 1,71
a
 1,52
a
 16,75 
27 
 
O feno de capim-Tifton 85 processado aos 28 dias de rebrota resultou em maior 
(P<0,05) consumo de PB que o processado aos 42 dias. Considerando-se a associação 
dos fenos, evidenciou-se maior (P<0,05) consumo de PB quando da proporção 40% de 
feno de leucena em relação a 20%, independente da idade de rebrota da gramínea 
(Tabela 2). Dessa forma, o retardo na fenação do capim-Tifton 85 visando maior 
produção de forragem pode ser compensado, em termos de PB, pela associação com 
40% de feno de leucena. Este resultado está de acordo com Mizubuti et al. (2007), que 
obtiveram maior consumo de PB por ovinos alimentados com dieta contendo 60% de 
feno de capim-Coast cross e 40% de feijão guandu. 
O maior consumo de FDN (P<0,05) foi verificado para dietas com inclusão de 
20% de feno de leucena (Tabela 2), justificado pelo menor teor de fibra nesta dieta 
(Tabela 1), embora este não tenha diferido significativamente (P>0,05) entre idade de 
rebrota da gramínea. Este resultado difere do obtido por Longo et al. (2008), que não 
verificaram efeito da associação do feno de leucena ao capim-Tifton em dietas para 
ovinos sobre o consumo de FDN. 
O feno de capim-Tifton 85 processado aos 28 dias de rebrota resultou em maior 
(P<0,05) consumo de ED que o processado aos 42 dias (Tabela 2), embora este não 
tenha diferido significativamente (P>0,05) entre níveis de inclusão do feno de leucena. 
Quanto à digestibilidade da MS e dos nutrientes, os resultados estão de acordo 
com Longo et al. (2008). No entanto, Mizubuti et al. (2007) obtiveram maior 
digestibilidade da MS e PB quando da inclusão de 40% em relação a 20% de feijão 
guandu associado ao feno de Coast cross, apesar dos valores obtidos pelos autores 
terem sido inferiores aos obtidos nesta pesquisa. 
Os resultados para digestibilidade da fração fibrosa são discordantes das 
afirmativas de Yami et al. (2000), que a digestibilidade da fibra reduz com a inclusão de 
28 
 
leucena na dieta, devido ao maior consumo de MS, com efeito da maior taxa de 
passagem. 
As dietas contendo feno de capim-Tifton 85 processado aos 28 dias resultaram em 
maior valor (P<0,05) para ED e EM que as contendo feno processado aos 42 dias, não 
ocorrendo efeito (P>0,05) da inclusão de feno de leucena sobre o valor energético 
(Tabela 3), com médias 2,08±0,21 e 1,73±0,17 Mcal/kgMS, respectivamente, enquanto 
a metabolizabilidade não foi influenciada (P>0,05) pelas idades de rebrota do capim-
Tifton 85 nem pelo nível de inclusão de feno de leucena nas dietas, com média 
42,80±4,06%. Considerando-se o consumo médio de MS 921,97±79,35 g/dia, resulta 
em consumo de EM de 1,59 Mcal/dia, suficiente para atender à exigência de ovinos com 
20 kg de peso e ganho de 100 g/dia, segundo o NRC (2007), no entanto, os mesmos 
animais demandariam apenas 70g de PB/dia, denotando assim excedente de consumo de 
PB quando alimentados com estas dietas. 
 Ao se considerar o consumo de PB das dietas, se verifica atendimento a 
exigências de ovinos aos oito meses de idade, 30 kg de PV e ganho diário de 200g, no 
entanto, a EM disponível se mostra inferior às exigências, 2,46 Mcal/dia, segundo o 
NRC (2007). Este fato demonstra a necessidade de complementação das dietas com 
fonte de EM para atendimentos às exigências nutricionais de ovinos. 
 Quanto à utilização do N das dietas, o balanço de N, o N excretado nas fezes e a 
relação Nfecal/Ningerido, com impacto na estabilidade da digestibilidade da PB, não foram 
influenciados (P>0,05) pela idade de rebrota do feno de capim-Tifton 85 e níveis de 
feno de leucena, enquanto todos os parâmetros de metabolismo de N avaliados não 
foram influenciados (P>0,05) pela interação idade de rebrota do feno de capim-Tifton 
85 x níveis de feno de leucena (Tabela 4). 
29 
 
 
A relação Nfecal/Ningerido, foi superior à obtida por Oliveira (2008), 28,99%, 
indicando que o Ningerido foi menos utilizado. Segundo Silva et al. (2010) o nitrogênio 
ingerido quando absorvido e devidamente metabolizado, pode resultar em menor 
contaminação ambiental. 
O Nretido e o balanço de nitrogênio (BN) aproximam-se dos valores obtidos por 
Silva et al. (2010), Nretido 15,78±3,17 g/dia e BN 59,19±4,68%, justificado pelos valores 
aproximados de Nurinário em relação aos obtidos pelo autor (2,17±0,71 g/dia), enquanto 
Mizubuti et al. (2007) obtiveram Nretido 13,15g N/dia quando da inclusão de 40% do 
feijão guandu. Valores elevados de Nurinário sugerem desequilíbrio na relação 
proteína/ED da dieta. 
Tabela 4. Balanço de nitrogênio de dietas para ovinos constituídas pelos fenos de capim-
Tifton 85 (FT) e de leucena (FL) 
Parâmetros 
Idades de rebrota Níveis de FL (%) CV(%)
1/
 
FT 28 dias FT 42 dias 20 40 
Ningerido (Ni,g/dia) 21,00
A2/
 18,23
B
 18,20
b
 21,03
a
 10,80 
Nexcretado (Ne, g/dia) 
 Nfecal (Nf) 7,64
A
 6,64
A
 6,91
a
 7,37
a
 15,40 
 Nurinário (Nu) 2,46
A
 1,68
B
 1,80
b
 2,34
a
 25,00 
 Ne Total 10,10
A
 8,32
B
 8,72
a
 9,71
a
 15,74 
Relação Nf/Ni (%) 36,39
A
 36,73
A
 38,20
a
 34,91
a
 11,70 
Relação Nu/Ni(%) 11,48
A
 9,10
B
 9,68
a
 10,90
a
 23,10 
Relação Nf/Nu (g/g) 3,30
B
 4,33
A
 4,28
a
 3,35
b
 23,30 
Nabsorvido (g/dia) 13,36
A
 11,58
B
 11,28
b
 13,66
a
 11,90 
Nretido (g/dia) 10,90
A
 9,91
A
 9,42
b
 11,32
a
 14,90 
 % do Ningerido (BN) 51,90
A
 54,36
A
 52,28
a
 53,83
a
 11,30 
1/
CV = Coeficiente de variação; 
2/
Médias seguidas de letras iguais na mesma linha 
maiúsculas para idades de rebrota e minúsculas para níveis de feno de leucena não 
diferem entre si pelo teste de Tukey (P<0,05) 
30 
 
Houve maior (P<0,05) ingestão, absorção e excreção urinária de N e relação 
Nfecal/Nurinário para as dietas contendo feno de capim-Tifton 85 processado aos 28 dias 
em relação aos 42 dias, verificando-se ainda maiores valores (P<0,05) destes parâmetros 
para as dietas contendo 40% de feno de leucena em relação a 20% (Tabela 4). 
Segundo Van Soest (1994), o atendimento às exigências em N evita mobilização 
de N das reservas corporais do animal e limita a excreção de Nurinário. Quando há 
excedente de N o animal excreta o excesso em forma de Nfecal e Nurinário, com gasto 
energético para síntese de uréia no fígado, além da excreção desta no ambiente. Apesar 
disso, o autor afirma que as perdas de Nfecal são menos flexíveis que as de Nurinário e que 
correspondem em média a 0,6% do total de MS ingerida e de 3 a 4% do total de PB 
ingerida. Nesta pesquisa, a excreção de Nfecal foi aproximadamente 0,7% da MS 
ingerida e de Nurinário 1,5% da PB ingerida, destacando-se o baixo valor de Nurinário. 
Apesar de mantida a proporcionalidade da excreção de Nurinário, a ingestão de PB nesta 
pesquisa foi considerada elevada, do que decorre elevada excreção de Nurinário. 
O N total excretado e a relação Nurinário/Ningerido foi maior (P<0,05) para as dietas 
contendo feno de capim-Tifton 85 processado aos 28 dias em relação aos 42 dias, não 
ocorrendo diferença (P>0,05) entre as dietas contendo feno de leucena. O desbalanço 
nitrogênio:energia na dieta associado à boa digestibilidade da PB resulta em excesso de 
nitrogênio no organismo, com consequente excreção urinária, indicativo da necessidadede suplementação energética para a dieta volumosa composta por capim-Tifton 85 em 
idade precoce (28 dias) associado a feno de leucena. 
A associação de 20 a 40% de feno de leucena ao feno de capim-Tifton 85 
processado aos 28 ou 42 dias de rebrota resulta em equivalência no consumo de matéria 
seca, digestibilidade dos nutrientes e balanço de nitrogênio, com maior consumo de 
31 
 
proteína e energia quando do processamento do feno de capim-Tifton 85 aos 28 dias de 
rebrota. 
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