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CEE0763- Subestação Atividade Estruturada SUBESTAÇÕES TRABALHO PARA AV2 DA DISCIPLINA 10 de outubro de 2019 DIRETRIZES GERAIS ATIVIDADE ESTRUTURADA Regras gerais e critérios b) Pontuação c) Diretrizes para formatação do trabalho O trabalho valerá nota de 0 a 5 pontos, devendo ser somada com a nota da prova da AV2, que também valerá 5,0 pontos. O trabalho deverá ser digitalizado em word (margem estreita padrão word, tipo de letra calibri e tamanho 12). a) Condições iniciais. • O trabalho é obrigatório, podendo ser realizado de duas maneiras: - Individual; - Em equipe com o número máximo de três alunos. Regras gerais e critérios d) Entrega do trabalho O trabalho deverá ser entregue de acordo com o seguinte cronograma: Caso uma equipe deixe de entregar o trabalho, será atribuído nota zero para todos os membros da referida equipe e o resultado será somado à nota da AV2, a qual valerá 5,0 pts. O trabalho deverá ser entregue de maneira impressa ao professor e também encaminhado, em word e em pdf, para o seguinte e-mail: eduardo.esteves.eace@gmail.com TURMA DATA OBS. 1001 14/11/2019 As data firmadas são impreteríveis. Não serão aceitos trabalhos após as referidas datas por turma.3001 14/11/2019 Tema do trabalho O trabalho constará de duas partes. 1ª Parte: Transformadores de Força Trifásicos: Placas, Isolamento dos transformadores e acessórios 2ª Parte: Arranjo de subestações. Esta etapa diz respeito à pesquisa, com bibliografia livre, devendo ter o conteúdo mostrado a seguir. O trabalho é de pesquisa, porém será em forma de respostas às 43 perguntas que estão sendo feitas a respeito do tema. Todas as perguntas estão no anexo 2. Deverá ser digitada a pergunta e em seguida a respectiva resposta. Sempre é bom ilustrar com figuras para o melhor entendimento. A Bibliografia é livre. Observação: como complemento à bibliografia, estamos apresentado no anexo 1 um conteúdo resumido sobre o tema (estes conteúdo foram de aulas em semestres passados), para servir de base sobre o que pesquisar. Também, como fonte pesquisa, devem ser observados vídeos do fabricante de transformadores Blutrafos, através do Youtube (basta digitar na pesquisa do Youtube a palavra Blutrafos). 2.1 – Definição de Bay (vão ou unidade funcional de uma subestação e seus componentes) 2.2 - Principais Configurações Básicas (ou Arranjos) de Barramentos de Subestações Arranjo tipo barra simples Arranjo tipo barra dupla Arranjo tipo barra principal e de transferência Arranjos em anel Arranjo tipo disjuntor e meio Arranjo tipo barra dupla duplo disjuntor Arranjos de subestações recomendados pelo ONS. Definição do arranjo, descrição dos aspectos técnicos, vantagens e desvantagens, para cada uma das configurações básicas: Tema: Arranjo de subestações. 2ª Parte Formatação do trabalho Nome da disciplina. Nome dos membros da equipe em ordem alfabética, com a respectiva matrícula. Turma. Data da entrega. Tema. Desenvolvimento. Questões (*somente para a segunda parte). Bibliografia. O trabalho deverá constar de: *Obs: sobre o item Questões verifique o próximo slide – Observações gerais. a) Sobre o item Questões, cada trabalho deverá conter um total de 21 questões, sendo três questões referentes a cada arranjo de subestações que está sendo pedido. De cada uma dessas três questões, duas devem ser objetivas e uma subjetiva. Todas as questões deverão estar gabaritadas (com as respectivas respostas). c) Cada parte do desenvolvimento do trabalho fica limitado a um máximo de 20 páginas, dentro dos padrões de formatação definidos. b) A AV2 será passível de questões contendo itens do conteúdo abordado no trabalho. Observações gerais 1ª Parte: Transformadores de Força Trifásicos: Isolamento dos transformadores, placas e acessórios Apresentação do conteúdo resumido ANEXO 1 Um TFF pode ter uma, duas ou mais placas, dependendo do projeto do equipamento. Exemplo de um TFF com três placas (observe os TC´s de bucha). Subestações 1 - PLACAS Placas de identificação e diagramática Ambiente do transformador a seco Exemplo de placa de um transformador a seco • Identificação dos terminais de um transformador 𝑩𝒖𝒄𝒉𝒂𝒔 𝑯 − 𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑙𝑡𝑎 𝑩𝒖𝒄𝒉𝒂𝒔 𝑿 − 𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑎 Lados de alta e baixa Lados primário e secundário X O que define os lados primário e secundário de um transformador??? Subestações Buchas • Permitir a passagem dos condutores dos enrolamentos ao meio externo e controlar o campo elétrico. Comparação da distribuição do campo elétrico em bucha seca e em bucha capacitiva Tipos ▪ Secas (não capacitivas) ≤ 34,5 𝑘𝑉; ▪ Condensivas (capacitivas); ▪ Especiais e Poliméricas. Subestações Subestações • Classificação quanto ao meio isolante ✓ TFF’s em líquido isolante. ✓ TFF’s a seco 3.2 Meio isolante CLASSE TÉRMICA T° DO PONTO MAIS QUENTE (°C) MATERIAIS OU COMBINAÇÃO DE MATERIAIS O 90 Algodão, Seda e Papel não impregnados A 105 Algodão, Seda e Papel adequadamente impregnados, envolvidos ou imersos em dielétrico líquido (Óleo). B 130 Mica, Fibra de vidro, Asbesto, etc., com substâncias aglutinadas adequadas para operação com 130°C. F 155 Mica, Fibra de vidro, Asbesto, etc., com substâncias aglutinadas adequadas para operação com 155°C. Classe térmica do transformador ➢ Papel impregnado: isolar os condutores para evitar um curto- circuito entre eles. ➢ Óleo mineral: isolar os enrolamentos da carcaça do TFF e resfriar o núcleo e as bobinas. Subestações O NBI somado ao meio isolante dá o isolamento total da parte ativa do TFF. Derivado do petróleo; Ponto de fulgor 180°C; Possuem alto poder dielétrico (Rigidez dielétrica 12kV/mm). Aplicação: TFFs > 1,2kV. • Transformadores em líquido isolante Tipos: óleo mineral, silicone, vegetal e ascarel (este proibido no Brasil). • Refrigeração do TFF → • Isolação das parte ativas internas → Finalidades Garantir isolação entre os componentes do transformador Dissipar para o exterior o calor gerado nos enrolamentos e no núcleo. Fatores de degradação do óleo mineral e tratamento: Óleo Regenerado: aplicação de produtos químicos (inibidores). Óleo Recondicionado: (por máquinas filtro-prensa ou de tratamento termo vácuo). Tipos • Óleo mineral tipo A ou naftênico (tensões > 34,5 kV) • Óleo mineral tipo B ou parafínico (até 34,5 kV). • sobrecargas e oxigênio. Subestações • Óleo Silicone • Óleo Rtemp: óleo mineral de alto ponto de fulgor com características semelhantes ao silicone. • Óleo vegetal envirotemp: tem por vantagem além de ser biodegradável possuir alto ponto de fulgor. Constituído por polímero sintético; Ponto de fulgor 300°C; Rigidez dielétrica > 30kV/mm. Aplicação Possuem alto custo. Áreas de segurança ou restrita às prescrições normativas. Redimensionamento do TFF (menor). Outros tipos de óleo Subestações Vista explodida • Transformadores a seco ✓ Custo muito elevado e aplicação específica em Instalações onde perigos de incêndio são iminentes. o Núcleo de ferro-silício laminado a frio e isolado com material inorgânico auto extinguível. Subestações Principais características dos transformadores a seco Ambiente do transformador a seco Menor ocupação de área física (≈45% de um TFF convencional) com simplificam as obras civis. Baixo custo operacional. São ecológicos; sem risco de explosão e incêndio. Suportam fortes sobrecargas e apresentam excelente resistência a curto-circuito. Quando equipados com ventilação forçada adequada, proporcionam uma sobrecarga de no mínimo 40%. Admitem uma elevação de temperatura, superior aos TFFs isolados a óleo. São construídos para tensõesde até 38kV. Subestações ACESSÓRIOS DOS TRANSFORMADORES DE FORÇA TRIFÁSICOS IMERSOS EM LÍQUIDO ISOLANTE Subestações COMPONENTES PRINCIPAIS DOS TRANSFORMADORES DE FORÇA TRIFÁSICOS IMERSOS EM LÍQUIDO ISOLANTE Subestações • Tanque Principal Abriga a parte ativa e contém o óleo isolante, podendo ter radiadores fixos ou removíveis, permitindo a expansão do óleo (aquecimento) através do tanque de expansão (conservador de óleo). • com conservador de óleo (tanque de expansão). Uso a partir de 750 kVA. Normalmente possui 7% da capacidade de óleo do tanque principal. • selado (sem tanque de expansão) Tanque de Expansão Tanque Principal Radiadores Subestações Objetivo: manter elevados os índices dielétricos do líquido isolante. Secador de ar ou desumidificador de ar O TFF respira através de um recipiente contendo sílica-gel, absorvendo a umidade. A sílica-gel sofre efeitos de saturação. Até o final da década de 90 era comum a utilização de sílica- gel de cor azul, quando passou a não ser mais utilizada. Subestações Radiadores São os dissipadores de calor, necessários para o resfriamento do TFF. • Motores para ventilação forçada (VF) Aplicação: TFFs > 2 MVA Normalmente são ligados em estágios e operam a medida que o TFF adquire uma temperatura predeterminada nos seus enrolamentos. Os TFFs dotados com VF são designados por meio de dois valores de potência nominal. Por exemplo, 25/30 MVA. A VF, quando corretamente dimensionada, dá ganho de até 25% na potência de um TFF. Subestações • Comutador de Derivações (Tapes) ➢ Elevar ou reduzir a tensão secundária do TFF, conforme o nível da tensão primária (regulação da tensão). ➢ Possui uma, duas ou três posições centrais, que é a posição referida a característica nominal do enrolamento, chamada de derivação principal. ➢ A alteração da posição central do comutador, implica em aumentar ou diminuir o número de espiras primárias, trazendo resposta no nível da tensão secundária. 𝑉1 𝑉2 = 𝑁1 𝑁2 𝑽𝟐 = 𝑁2 𝑵𝟏 . 𝑉1 𝑆𝑒 ↑ 𝑵𝟏 ∴ ↓ 𝑽𝟐 𝑆𝑒 ↓ 𝑵𝟏 ∴ ↑ 𝑽𝟐 Tipos: Comutador acionado a vazio (sem tensão e sem carga); Comutador sob carga (CSC ou OLTC). Subestações • Definições Derivação principal: é a derivação central com os valores nominais. Derivação superior: fator de derivação é maior do que 1. Derivação inferior: fator de derivação é menor do que 1. Degrau de derivação: Diferença entre os fatores de derivação, expressos em percentagem, de duas derivações adjacentes. Faixa de derivações: Faixa de derivação do fator de derivação, expresso em percentagem e referido ao valor 100, sendo expressa como segue: a) Se houver derivações superiores ou inferiores: +a%, -b% ou ±𝑎% 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑎 = 𝑏 . b) Se houver somente derivações superiores : + a%. c) Se houver somente derivações inferiores : - b%. Posições do Comutador • Definições Derivação principal: derivação central (valores nominais). Derivação superior: fator de derivação é maior do que 1. Derivação inferior: fator de derivação é menor do que 1. Degrau de derivação: Diferença entre os fatores de derivação, expressos em percentagem, de duas derivações adjacentes. Posições do Comutador Subestações Comutador acionado a vazio • Exemplo 13,8𝑘𝑉 ± 1 × 4,5%/13,8𝑘𝑉 • Exemplo • Exemplo Considere um transformador trifásico de distribuição energizado, tendo as seguintes características: 150 kVA, 13,8 kV/220 - 127 V, delta-estrela aterrada (Dyn1), com comutação a vazio, e que possua os seguintes tapes: Tape 1: 14400 V; Tape 2: 13800 V; Tape 3: 13200 V; Tape 4: 12.600 V e Tape 5: 12000 V. Ao medir-se a tensão de linha entre seus bornes secundários, verificou-se um valor médio de 200 Volts. Sabendo-se que o tape do transformador se encontra no tape 2, determine: a) O tape do transformador para que a tensão de linha secundária esteja o mais próximo possível da sua tensão nominal; b) O novo valor da tensão de linha secundária, no novo tape. 𝑉1 𝑉2 = 𝑁1 𝑁2 𝑉1 200 = 13800 220 𝑉1 =12545,45 V 𝐿𝑜𝑔𝑜, 𝑜 𝑇𝐹𝐹 𝑑𝑒𝑣𝑒 𝑠𝑒𝑟 𝑙𝑖𝑔𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑜 𝑡𝑎𝑝𝑒 4 𝑂 𝑛𝑜𝑣𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑢𝑛𝑑á𝑟𝑖𝑎, 𝑛𝑜 𝑡𝑎𝑝𝑒 4, 𝑠𝑒𝑟á: 12545,45 𝑉2 = 12600 220 𝑉2 =219,04 V Solução: a) b) 4.3.1 Tipos a) Comutador acionado a vazio Manobra executada por meio de uma manopla situada acima do nível do óleo, ou feita externamente. O acionamento externo é usado obrigatoriamente quando o transformador possui conservador de óleo, ou ainda quando o mesmo possui potência maior que 300kVA. Exemplo TFF 138 kV 138 ± 8 × 1,25%/13,8𝑘𝑉 b) Comutadores sob carga - CSC e OLTC (on load tap charger). Degrau de comutação na tensão nominal: ±1,25% × 138𝑘𝑉 = ±1,725 𝑉 Isto significa que cada aumento de espiras no lado de 138 kV corresponde a um acréscimo de + 1,725 V. Para a diminuição de espiras no lado de 138 kV, corresponde a um decréscimo de -1,725 V. As manobras são sob carga e realizadas automaticamente ou manualmente (uso de manivela). O motor é ligado ao eixo do comutador e acionado pela chave reversora (K), cuja posição depende do sentido de rotação do motor. Os pontos elevar-baixar são acionados por comando externo e dão partida à chave reversora (K). CSC e OLTC (on load tap charger). As manobras são sob carga e realizadas automaticamente por comando externo ou manualmente (uso de manivela). Transformador com OLTC - MR Maschinenfabrik Reinhausen ASEA - Brown Boveri Principais fabricantes no Brasil: • Componentes principais do CSC • Sistema de acionamento motorizado: operação de troca de posição do comutador. • Chave de carga ou de comutação ou comutadora (Diverter switch): dotada de resistores e conjuntos de contatos fixos e móveis, opera imersa em um cilindro estanque, com volume de óleo próprio, separado do transformador. • Chave seletora ou seletor de tapes (Tap selector): é composta de contatos fixos e móveis, normalmente compartilhando o mesmo óleo isolante onde é imersa a parte ativa do transformador (*). Diagrama do Circuito Equivalente do CSC (OLTC) (*) A mudança de posição dos contatos, dado o funcionamento da chave de carga, não gera arco-elétrico que resulte na formação de gases combustíveis no óleo do transformador. Responsável pela mudança de posição dos contatos, com formação de arco-elétrico limitado por resistores de potência, no acionamento. É a parte do comutador mais solicitada. Chave comutadora 110 kV / 40 MVA Diagrama do Circuito Equivalente do CSC (OLTC) Chave comutadora110 kV / 40 MVA A mudança de tape consiste de duas unidades: seletor de tapes e chave de comutação. • A chave de comutação muda sem nenhuma interrupção, de um tape para o próximo, enquanto conduz corrente de carga. • O seletor de tape está localizado dentro do tanque do transformador e muda para o próximo tape (maior ou menor) sem condução de corrente. ✓ A resistência da comutação R limita a corrente de curto-circuito entre tapes que poderiam, por outro lado, vir a ser muito alta devido a livre interrupção na mudança os contatos. ✓ O processo de mudança entre dois tapes leva aproximadamente 40– 80ms e consiste de duas sequências de etapas mostradas a seguir. • Princípio de funcionamento do CSC • Termômetros Utilizados em TFFs acima de 500 kVA. Possuem contatos para supervisão (sinalização e alarmes) e para trip quando a temperatura atingir níveis preestabelecidos. Monitoramento das temperaturas do óleo (26) e do enrolamento (49). ✓ Tipo haste rígida, usado em transformadores de menores potência; ✓ Tipo capilar, usado em transformadores de força. São constituídos de um bulbo, um capilar (ou haste rígida) e um mostrador. • Termômetro do óleo(TO) Nomenclatura ANSI: 26 • Termômetro do enrolamento com imagem térmica (IT) A imagem térmica é a técnica utilizada para medir a temperatura no enrolamento do transformador, reproduzindo indiretamente a temperatura do enrolamento. Nomenclatura ANSI: 49 Possuem contato para alarme e trip. haste rígida capilar A temperatura do enrolamento, que é a parte mais quente do transformador, é a temperatura do óleo acrescida da sobre elevação da temperatura do enrolamento (Dt) em relação ao óleo. A elevação da temperatura da resistência de aquecimento é proporcional a elevação da temperatura do enrolamento além da temperatura máxima do óleo = IMAGEM TÉRMICA. • Indicador de nível de óleo Três indicações: São dotados de contatos para alarme e trip. Nomenclatura ANSI: 71 • MIN • 25ºC, que corresponde à temperatura ambiente de referência (25ºC); • MAX. Válvula de Alívio de Pressão (VAP) ou DAP (dispositivo de alívio de pressão) Modelo atual Tem a finalidade de protegê-los contra possíveis deformações ou ruptura do tanque, em casos de defeito interno, com aparecimento de pressão elevada. Modelo antigo Relé de gás ou relé Buchholz ou relé de pressão súbita Nomenclatura ANSI: 63 Proteção do TFF imersos em óleo e conservador, contra defeitos internos, que se fazem sentir por movimento brusco do óleo, curto-circuito e descargas. Localizaçã o Possui duas boias com contatos de mercúrio: Possui um portão de teste, que permite que seja retirado o gás acumulado para o “teste de chama”. -uma para registrar baixo e passageiro fluxo de gases ou ar (alarme); -a outra, quando acionada pelo alto e constante fluxo de gases ou ar (trip). • Sequência de operação do relé de gás Relé não operado Relé com pequena formação de gás A bóia b1 está em posição vertical estando o contato a-b aberto. A bóia b2 está na pos. horizontal estando o contato c-d aberto. Com o acúmulo contínuo de gás na parte superior do relé, a bóia b2 opera e o contato c-d fecha, indicando alarme de gás. Relé com grande fluxo de óleo Relé com grande formação de gás ou vazamento de óleo Com um grande vazamento de óleo, p. ex., através de atuação da válvula de alívio de pressão ou por ruptura de alguma tubulação, haverá elevada pressão interna, ocasionando a operação do relé de gás, com atuação da bóia superior b2 fechando o contatto c-d emitindo alarme. No caso de sobrepessão súbita causada por um defeito de grandes proporções, o óleo vai circular pelo relé Buchholz com grande velocidade, provocando a inclinação da bóia b1 no sentido do movimento do óleo. O contato a-b será fechado emitindo o trip. Se o vazamento continuar desapercebido, a bóia b1 ao descer, comandará o circuito de desligamento dos disjuntores através do contato a-b, isolando o TFF. • Sistema de resfriamento Utiliza o processo de convecção para transferência de calor para o meio ambiente. Convecção natural e Convecção forçada. Convec. Natural - Processo lento e contínuo. Convec. Forçada - processo rápido e contínuo. Obtém-se capacidade adicional de potência (25% a 30%). • Radiadores São os dissipadores de calor, necessários para o resfriamento do TFF. ➢ Motores para ventilação forçada (VF) Aplicação: TFFs > 2 MVA Normalmente são ligados em estágios e operam a medida que o TFF adquire uma temperatura predeterminada nos seus enrolamentos. Os TFFs dotados com VF são designados por meio de dois valores de potência nominal. Por exemplo, 25/30 MVA. A VF, quando corretamente dimensionada, dá ganho de até 25% na potência de um TFF. • Códigos aplicados na refrigeração de transformadores UTILIZAM-SE 4 DÍGITOS COMO CÓDIGO X X X X Tipo de refrigerante primário (A) ar, (O) Óleo mineral, (L) Óleo sintético. Tipo de circulação do refrigerante primário (N) natural ou (F) forçado. Exemplos: OFAF; ONAN; ONAF Tipo de refrigerante secundário (A) ar, (W) água. Tipo de circulação do refrigerante secundário (N) natural ou (F) forçado. a) Sistema de ventilação natural • Métodos e sistema de resfriamento para TFFs a óleo Tipo: óleo natural com resfriamento natural Sigla ONAN: óleo natural , ar natural b) Sistema de ventilação forçada Tipo: óleo natural com ventilação forçada Sigla ONAF: óleo natural , ar forçado Sistemas de ventilação natural, ventilação forçada e de óleo forçado. Moto-ventiladores ✓ Sistema OFAF O óleo é forçado a passar por um radiador através de uma bomba e esse radiador é resfriado por ventiladores (aerotermo). Torna o transformador menor em termos de dimensão, largura e comprimento. Desvantagem: Necessidade de desligar o transformador caso o sistema de refrigeração falhe. Bomba Aplicação: TFF > 100 MVA c) Sistema de óleo forçado ✓ Sistema ODAF Para grandes transformadores, normalmente 200 MVA e acima, um resfriamento mais eficaz pode ser alcançado pela circulação de óleo dirigida nos enrolamentos. A circulação do óleo é direcionada desde os trocadores, diretamente para dentro dos enrolamentos por meio de canalizações do óleo isolante. → bombas de circulação de óleo e trocadores de calor óleo-ar. É bastante aplicável em SE´s móveis devido espaço físico. Apresenta a mesma desvantagem do sistema OFAF. ✓ Sistema OFWF Tipo: óleo com circulação forçada com resfriamento a água. Sigla OFWF: óleo forçado , água [water] forçada. A dissipação das perdas é feita por intermédio de um trocador de calor casco-tubo do tipo óleo-água. Normalmente esse sistema é usado em UHE(Usina Hidro Elétrica) e em transformadores de forno. • Métodos e sistema de resfriamento para TFFs a seco ✓ Sistema de ventilação natural Tipo: ar natural Sigla AN: ar natural ✓ Sistema de ventilação forçada Tipo: ar forçado Sigla AF: ar forçado • Regime de Operação Impacto na Capacidade de Sobrecarga (trafos imersos em líquido isolante) ➢ Aquecimento → > 105°𝐶 no ponto mais quente → envelhecimento precoce do isolamento → redução da vida útil. ✓ Operando continuamente a 𝟏𝟎𝟓°𝐶 no ponto mais quente → 𝒗𝒊𝒅𝒂 ú𝒕𝒊𝒍: 𝟔𝟓. 𝟎𝟎𝟎 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔 TFFs operando > 140°C → formação de gases na isolação sólida e no óleo → risco para a rigidez dielétrica Os transformadores são projetados e construídos conforme as normas aplicáveis, para instalações até 1.000m.s.n.m acima do nível do mar. Operação em altitudes > 1.000ms.n.m, onde o ar é mais rarefeito e apresenta menor rigidez dielétrica Redução na sua capacidade, necessitando de um sistema de refrigeração mais eficaz. ✓ Influência da altitude ⇒ Uso de tabela para correção da rigidez dielétrica do ar em função da altitude. ⇒ Subestações ✓ Devem ser dimensionadas para expectativa de vida útil de 35 (trinta e cinco) anos, desde que obedecido o ciclo de cerregamento correto. ✓ Na NBR 5416 são admitidas cargas programadas de até 1,5 vezes a corrente nominal, para as quais, não devem existir quaisquer outras limitações além das capacidades térmicas dos enrolamentos e do sistema de refrigeração. • Expectativa da vida útil de um transformador ✓ De maneira conservativa, o ONS recomenda valores de operação contínua em 100°C e 140°C para operações de curta duração. ...Impacto na Capacidade de Sobrecarga ✓ Para dimensionamento: Em condição de sobrecarga um TFF pode operar nas condições a seguir (ciclo de carregamento) desde sua entrada em operação e por um tempo máximo acumulado de 10% dos dias ao longo da vida útil de 35 (trinta e cinco) anos, totalizando 3,5 (três e meio) anos [ONS]. Em condição normal de operação (capacidade operativa de longa duração) Ciclos de carregamento [Recomendações do ONS] Em condição de emergência de longa duração (capacidade operativa de curta duração) Em condição de emergência de curta duração(capacidade operativa de curta duração) Para dimensionamento ...Impacto na Capacidade de Sobrecarga Para dimensionamento: Em condição de sobrecarga um TFF pode operar nas condições acima desde sua entrada em operação e por um tempo máximo acumulado de 10% dos dias ao longo da vida útil de 35 (trinta e cinco) anos, totalizando 3,5 (três e meio) anos [ONS]. ANEXO 2 1ª Parte: Transformadores de Força Trifásicos: Placas, Isolamento dos transformadores e acessórios 1 - Qual a importância da placa dos transformadores de força? 2 - Qual o significado de H1, H2, H3, X1, X2 e X3? 3 - Poderíamos ligar a fase A na bucha H3 por exemplo? E Nesse caso, qual seriam as fases na outras buchas de AT e BT? 4 - Quais são as finalidades das buchas de um Transformador? 5 - Quais são os tipos de bucha de um transformador, por classe de tensão? 6 - Quais são as diferenças entre buchas secas e capacitivas? 7 - Como se justifica a aplicação de buchas capacitavas? I – PLACAS E BUCHAS 8 – O que é a classe térmica de um transformadores de força? II – MEIO ISOLANTE 9 – Como se classificam os transformadores, quanto ao meio isolante? 10 – Quais são os materiais aplicados e as suas finalidade, para a formação do isolamento de um transformador? 11 – Quais são as finalidade do óleo mineral isolante aplicados em um transformador? 12 – Quais são os tipos de óleo aplicados e sua diferenciação por classe de tensão? 13 – Quais são os fatores de degradação do óleo mineral isolante? 14 – Quando é necessário tratar o óleo mineral isolante de um transformador e quais os métodos aplicados? 15 – Quais são as diferenças entre os transformadores imersos em líquido isolante e transformadores a seco, as suas vantagens e desvantagens? 16 – Quais são os componentes principais de um transformadores de força imerso em líquido isolante? III – COMPONENTES E AECESSÓRIOS 17 – Qual é a função do tanque principal? 18 – Quais são os tipos de tanque principal? 19 – Qual a função do tanque de expansão? 20 – Para que serve o desumidificador de ar, que é um acessório do tanque de expansão? 21 – Como controlar a umidade do ar que é penetrado para o tanque de expansão? 22 – Qual é a finalidade dos radiadores de um transformador? 23 – Qual é a finalidade comutador de tapes de um transformador? 24 – Quais são os tipos de comutadores de tape um transformadores de força imerso em líquido isolante? III – COMPONENTES E AECESSÓRIOS 25 – Uma determinada placa de um transformador contem a expressão: 13,8 𝑘𝑉 ± 4 × 4,5%/13,8𝑘𝑉. Pergunta-se o que significa? 26 - Considere um transformador trifásico de distribuição energizado, tendo as seguintes características: 112,5 kVA, 13,8 kV/220 - 127 V, delta-estrela aterrada (Dyn1), com comutação a vazio, e que possua os seguintes tapes: Tape 1: 14400 V; Tape 2: 13800 V; Tape 3: 13200 V; Tape 4: 12.600 V e Tape 5: 12000 V. Ao medir-se a tensão de linha entre seus bornes secundários, verificou-se um valor médio de 195 Volts. Sabendo-se que o tape do transformador se encontra no tape 2, determine: a) O tape do transformador para que a tensão de linha secundária esteja o mais próximo possível da sua tensão nominal; b) O novo valor da tensão de linha secundária, no novo tape. 27 – Um transformador de força trifásico apresenta em seu dado de placa: 138 ± 8 × 1,25%/13,8𝑘𝑉. Pergunta-se: (a) Qual é o degraus de comutação? (b) Com o comutador na posição 5, calcule o valor da tensão primária para que o transformador mantenha sua tensão secundária em 13,8 kV. 28 – Quais são os principais componentes de um comutador de tape sob carga? 29 - Descreva o funcionamento de um comutador de tapes sob carga. III – COMPONENTES E AECESSÓRIOS 30 – Quais são os tipos, as finalidades e os tipos de termômetros aplicados nos transformadores de força? 31 – Descreva o princípio de funcionamento do termômetro do enrolamento. 32 – Descreva o princípio de funcionamento do indicador de nível de óleo. 33 – Qual é a função da válvula de alívio de pressão? 34 – O que é relé o Buchholz, sua localização e funções ? IV – SISTEMA DE RESFRIAMENTO 35 – Quais são os métodos e os sistema de resfriamento para TFFs imersos em líquido isolante, com as suas respectivas siglas? 36– Quais são os métodos e os sistema de resfriamento para TFFs a seco, com as suas respectivas siglas? V - Regime de Operação e Impacto na Capacidade de Sobrecarga (trafos imersos em líquido isolante) 37 – O que se entende por regime de operação de um transformador? 38 – Qual é a influência da altitude no regime de operação de um transformador? 39 – Quais fatores influenciam na vida útil de um transformador? 40 – Como operar um transformador de potência, para que se obtenha o máximo da sua vida útil?
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