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FISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA AMAZÔNIA
DAYANE CRISTINA FREDERICO DE AZEVEDO
LARISSA LUNA DA SILVA MUNIZ
MARIA EDUARDA DOS SANTOS GOMES
MARIA GABRIELA ANDRADE FEITOSA
MYCHAELLA LIMA DE MIRANDA
FISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO
Boa Vista - Roraima
2019
DAYANE CRISTINA FREDERICO DE AZEVEDO
LARISSA LUNA DA SILVA MUNIZ
MARIA EDUARDA DOS SANTOS GOMES
MARIA GABRIELA ANDRADE FEITOSA
MYCHAELLA LIMA DE MIRANDA
FISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO
Trabalho apresentado como requisito parcial dos 
critérios de avaliação da disciplina de Fisiologia
Humana, ministrada pelo Professor Weslley 
Danny Formiga.
Boa Vista - Roraima
2019
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO ..............................................................................................................01
2. OBJETIVO ....................................................................................................................01
3. FISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO..............................................................02
3.1 AS GLÂNDULAS.........................................................................................................02
3.1.1 Hipotálamo ................................................................................................................03
3.1.2 Glândula Hipófise.......................................................................................................03
3.1.3 Lobo anterior da glândula hipófise: Adeno-hipófise..............................................04
3.1.4 Lobo posterior da glândula hipófise: Neuro-hipófise.............................................04
3.1.5 Glândula Pineal.........................................................................................................04
3.1.6 Glândula Tireoide.....................................................................................................05
3.1.7 Glândulas Paratireoides.............................................................................................05
3.1.8 Glândulas Suprarrenais.............................................................................................06
3.1.9 Pâncreas .....................................................................................................................07
3.1.10 Ovários ....................................................................................................................07
3.1.11 Testículos ..................................................................................................................08
3.2 OS HORMÔNIOS..........................................................................................................08
................................................................................................................................................09
3.3 EIXO HIPOTÁLAMO HIPÓFISE ADRENAL............................................................09
................................................................................................................................................10
3.4 PAPEL DA INSULINA.................................................................................................11
4. CONCLUSÃO.................................................................................................................12
REFERÊNCIAS ................................................................................................................13
1
1. INTRODUÇÃO
Trata-se de um trabalho acerca da fisiologia do sistema endócrino, responsável por hormônios através de suas glândulas. O mesmo demonstrará a importância de cada componente para a manutenção da homeostasia corporal.
2. OBJETIVO
Identificar os componentes endócrinos e afirmar suas funções.
3. FISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO
Observa-se que o potencial de membrana acontece enquanto a célula está em repouso, concentrando em seu interior cargas negativas e por fora cargas positivas. A única maneira de mudar essa polaridade é quando a célula entra em movimento, desenvolvendo o potencial de ação. Entretanto, sabe-se que isso só acontece porque várias outras reações possibilitam o seu movimento, esse é o campo de estudo que a Fisiologia abrange, e explicará o potencial de ação a partir dos textos a seguir. 
3.1 GLÂNDULAS
As estruturas que compõe o sistema endócrino são: hipotálamo; hipófise; glândula pineal; glândula tireoide; glândula paratireoide; glândulas suprarrenais; pâncreas; ovários e testículos.
3.1.1 Hipotálamo
O hipotálamo localiza-se na região do diencéfalo, encontrado no cérebro situado superiormente à glândula hipófise. É conhecido por controlar a glândula hipófise por meio de conexões neurais e substâncias semelhantes a hormônios, chamados fatores desencadeadores, pelo qual o sistema nervoso controla o comportamento sexual via sistema endócrino.
O hipotálamo estimula a glândula hipófise a liberar os hormônios gonadotróficos, hormônio folículo estimulante (FSH) e o Hormônio luteinizante (LH), que atuam sobre as gônadas, estimulando a liberação de hormônios gonodais na corrente sanguínea. Na mulher, a glândula-alvo do hormônio gonadotrófico é o ovário; já no homem, são os testículos. Os hormônios gonadais são detectados pela pituitária e pelo hipotálamo, inibindo a liberação de mais hormônio pituitário, por feed-back (negativo ou positivo).
O hipotálamo também produz outros fatores de liberação que atuam sobre a adeno-hipófise, estimulando ou inibindo suas secreções. Produz também os hormônios ocitocina e antidiurético, armazenados e secretados pela neuro-hipófise. 
3.1.2 Glândula Hipófise
A hipófise é uma glândula endócrina situada na base do encéfalo, em uma cavidade do osso esfenoide denominada de tela turca (sela túrcica ou fossa hipofisária). Apresenta-se revestida por uma cápsula de tecido conjuntivo contínua com a rede de fibras reticulares que suporta as células do órgão. Em humanos, apresenta o tamanho aproximadamente de um grão de ervilha e possui duas partes: o lobo anterior (ou adeno-hipófise) e o lobo posterior (ou neuro-hipófise).
A hipófise é controlada pelo hipotálamo, e esse controle é exercido por duas conexões: primeiro é o sistema porta-hipofisário, que une o hipotálamo à adeno-hipófise; e o segundo é o trato hipotálamo-hipofisário, que une o hipotálamo à neuro-hipófise.
3.1.3 Lobo anterior da glândula hipófise: Adeno-hipófise
Os hormônios secretados pela adeno-hipófise são: 
Hormônios do crescimento (hormônios somatotrópico ou somatotropina); 
Hormônio tireoestimulante (TSH); 
Hormônio adrenocorticotrópico (ACTH);
Prolactina;
Hormônio foliculoestimulante;
Hormônio luteinizante (LH).
3.1.4 Lobo posterior da glândula hipófise: Neuro-hipófise
Os hormônios secretados pela neuro-hipófise são:
Hormônio antidiurético (ADH);
Ocitocina.
3.1.5 Glândula Pineal
A glândula pineal (ou epífise) também é chamada de corpo pineal. Localiza-se no diencéfalo, fixada por uma base à parte do teto do terceiro ventrículo. É revestida externamente pela meninge pia-máter, da qual partem septos de tecido conjuntivo que penetram na glândula, dividindo-a em lóbulos. Esses septos levam vasos e nervos para o interior da glândula. Nessa glândula predominam dois tipos celulares, os pinealócitos e os astrócitos. Os pinealócitos representam 95% do contingente celular, sendo o restante constituído por astrócitos. 
A principal substância isolada da glândula pineal é a melatonina. Além desta, ela apresenta quantidades variáveis de serotonina. Outras substâncias encontradas na pineal são noradrenalina, histamina, dopamina e Ácido Gama-Aminobutírico (GABA). As quantidades de serotonina sofrem variações rítmicas durante as 24 horas do dia, de acordo com a alternância dos períodos dia (claro) e noite (escuro). De dia, são encontrados níveis elevados de serotonina, pois o seu metabolismo é inibido pela luz. À noite, são
encontrados níveis baixos de serotonina, uma vez que a diminuição da luminosidade começa a estimular o seu metabolismo. A diminuição da intensidade luminosa, que culmina com a fase noturna do dia, desencadeia uma importante sequência de mecanismos que levam à ativação de enzimas que permitem a formação de melatonina, a partir de serotonina.
3.1.6 Glândula Tireoide
A glândula tireoide é uma das maiores glândulas endócrinas do corpo humano. Está localizada na região do pescoço, anteriormente à traqueia, no nível das vértebras C5 até T1. A glândula tireoide apresenta-se recoberta pelos músculos do pescoço, músculo esterno-hioideo e músculo tireo-hioideo e pelas suas fáscias.
A principal função da glândula tireoide é a produção e armazenamento de hormônios tiroidianos, T3 (tri-iodotironina) e T4 (tiroxina). A produção destes hormônios é feita após estimulação das células pelo hormônio da hipófise TSH no receptor de membrana do TSH, existente em cada célula folicular. As células intersticiais, células C, produzem calcitonina, um hormônio que leva à diminuição da concentração de cálcio no sangue (estimulando a formação óssea). A glândula tireoide é a única glândula endócrina que armazena o seu produto de
excreção. As células foliculares sintetizam a partir de aminoácidos e Iodo, a proteína de alto peso molecular tiroglobulina que secretam dentro dos folículos numa solução aquosa viscosa, o coloide. De acordo com as necessidades (e níveis de TSH), as células foliculares captam, por pinocitose, líquido coloide. A tiroglobulina aí presente é digerida nos lisossomas e transformada em t3 e t4, que são libertadas no exterior do folículo, para a corrente sanguínea.
A atividade das células foliculares é dependente dos níveis sanguíneos de TSH (hormona hipofisária tirotrófica). A TSH determina a taxa de secreção de t3 e t4 e estimula o crescimento e divisão das células foliculares. Esta é secretada na glândula hipófise. Os hormônios tireoidianos T3 e T4 (a T3 é mais potente e grande parte da T4 é convertida em T3 nos tecidos periféricos) estimulam o metabolismo celular (são hormônios anabólicos) através de estimulação das mitocôndrias.
3.1.7 Glândulas Paratireoides 
As glândulas paratireoides apresentam-se em número de quatro (ou mais);
glândulas muito pequenas, localizadas na face posterior da glândula tireoide,
geralmente dentro da cápsula que reveste os lobos dessa glândula. As glândulas paratireoides sintetizam e liberam, no sangue, paratormônio.
O paratormônio estimula a atividade osteolítica dos osteoclastos; aumenta a absorção renal de cálcio; aumenta a absorção de vitamina D; e absorção intestinal de cálcio, o que se traduz num incremento rápido e sustentado da quantidade de cálcio no sangue. Em condições normais, a concentração de cálcio no líquido extracelular é regulada com extrema precisão, ocorrendo raramente elevação, ou queda, de mais de alguns por cento em relação ao valor normal de cerca de 9,4 mg/dl. Esse controle preciso é essencial, visto que o cálcio desempenha papel-chave em muitos processos fisiológicos, incluindo a contração dos músculos esqueléticos, cardíaco e liso, coagulação sanguínea e transmissão dos impulsos nervosos etc. As células nervosas são muito sensíveis às alterações das concentrações dos íons cálcio, e os aumentos da concentração desse íon acima do normal (hipercalcemia) provocam depressão progressiva do sistema nervoso. Por outro lado, a redução da concentração de cálcio (hipocalcemia) torna o sistema nervoso mais excitável. Com concentrações plasmáticas de íons cálcio cerca de 50% abaixo do normal, as fibras nervosas periféricas ficam tão excitáveis que começam a descarregar espontaneamente, provocando contrações musculares tetânicas.
Também apresentam influência na concentração sanguínea de fosfato, aumentando a excreção renal deste íon pela diminuição da sua absorção nos túbulos renais. A regulação da glândula paratireoide é autônoma. São as próprias células da paratireoide que analisam a concentração de íon cálcio no sangue que as irriga, e respondem aumentando (se é baixa) ou diminuindo (se é alta) a síntese e liberação de paratormônio, de forma a manter a homeostasia do cálcio.
3.1.8 Glândulas Suprarrenais
 Em número de duas, cada uma se situa no polo superior de cada rim. Ambas são envolvidas por tecido conjuntivo contendo grande quantidade de tecido adiposo. Cada glândula apresenta uma espessa cápsula de tecido conjuntivo, sendo seu estroma representado por uma intensa trama de fibras reticulares - que suporta as células.
 A glândula é dividida em duas camadas:
a) Córtex: porção mais externa com coloração amarela.
b) Medula: porção mais interna, com tonalidade vermelho escura
 O córtex da glândula suprarrenal tem como principal função produzir esteroides. Assim, todos os hormônios secretados nesta zona são comumente chamados de corticoesteroides.
 Os esteroides secretados podem ser classificados em três categorias, segundo sua ação predominante: mineralocorticoides, glicocorticoides e hormônios sexuais. O córtex da glândula suprarrenal é constituído por três camadas, zona glomerulosa, situada imediatamente abaixo da cápsula conjuntiva; suas células dispõem-se em agrupamentos globosos, envolvidos por capilares; suas células são colunares. Secretam hormônios chamados mineralocorticoides, cujo principal representante é a aldosterona, relacionada com o controle hídrico e o balanço eletrolítico; zona fasciculada, suas células poliédricas formam cordões paralelos entre si e perpendiculares à superfície do órgão. Essas células são as principais produtoras de glicocorticoides, cujo principal produto é o cortisol; zona reticulada, zona mais interna do córtex, limítrofe da camada medular; as células dispõem-se em cordões irregulares, formando um aspecto de rede. Local onde são produzidos hormônios sexuais, principalmente andrógenos, em especial a dehidroepiandrosterona. Sua ação, porém, é menos de 1/5 daquela exercida pelo andrógeno testicular (testosterona).
 As células da medula da glândula adrenal apresentam-se poliédricas e se dispõem em cordões que formam uma intensa rede em cujas malhas há capilares e vênulas. As células contêm grânulos citoplasmáticos que se tornam marrons quando expostos a sais de cromo, sendo, por esse motivo, denominadas células cromafins. Estas secretam catecolaminas, representadas pela adrenalina e pela noradrenalina, substâncias mediadoras químicas do sistema nervoso simpático. Ao contrário do córtex da glândula suprarrenal, que lança seus produtos continuamente na circulação sanguínea, a medula da glândula suprarrenal os armazena. Os hormônios adrenalina e a noradrenalina são geralmente liberados após fortes reações emocionais.
3.1.9 Pâncreas
 O pâncreas é uma glândula mista. Apresenta-se tanto exócrina como endócrina. A maior parte do pâncreas produz secreção exócrina, que se dirige ao duodeno. As porções endócrinas da glândula são facilmente reconhecidas ao microscópio óptico como grandes áreas claras situadas entre os ácinos secretores, que se coram mais fortemente. Cada uma dessas áreas claras consiste em grupos irregulares de células conhecidos como ilhotas de Langerhans. As células das ilhotas dispõem-se em cordões anastomosados, profusamente irrigados por capilares fenestrados. 
 As ilhotas de Langerhans não são encapsuladas, sendo sustentadas por fibras reticulares e não possuem ductos. Suas células lançam sua secreção diretamente na corrente sanguínea. As células alfa situam-se na periferia das ilhotas e secretam glucagon. As células delta são encontradas entre as células alfa e secretam somastotatina, que é o fator inibidor da liberação do hormônio hipofisário do crescimento, mas também é inibidor da secreção de insulina e glucagon.
 A ilhota de Langerhans apresenta sensível e aperfeiçoado mecanismo de regulação da glicemia (teor de glicose no sangue).O glucagon promove o aumento da glicemia ativando a lise das moléculas de glicogênio
armazenadas no fígado, sendo, portanto, considerado um hormônio hiperglicemiante; já a insulina é um hormônio hipoglicemiante, pois retira a glicose da corrente sangüínea e a deposita nas células de todo corpo, sendo o excesso de glicose armazenado no fígado na forma de glicogênio.
3.1.10 Ovários
Os ovários são duas estruturas nodulosas, com sua superfície podendo apresentar-se lisa, desigual e enrugada, de cor róseo-acinzentada, sendo recoberto pelo epitélio germinativo, estando este em continuidade com o peritônio. Cada ovário tem aproximadamente 4 cm de comprimento, 2 cm de largura e 8 mm de espessura, pesando entre 2 g e 3,5 g e contém um hilo, o qual serve de passagem para nervos e vasos, tanto sanguíneos quanto linfáticos. Além do epitélio germinal, o ovário é composto por uma região de tecido conjuntivo, o estroma, que contém uma camada externa denominada córtex, na qual estão inseridos os folículos ovarianos; e uma camada interna chamada medula, com intensa vascularização.
Os folículos ovarianos são a unidade funcional do sistema reprodutor feminino, que é basicamente formado por folículo primário envolto por células foliculares, os quais vão se desenvolver e amadurecer após a puberdade, liberando o óvulo, que poderá ser fecundado por espermatozoide ou expelido na menstruação, caso a fecundação não ocorra. Os ovários apresentam-se como glândulas endócrinas produtoras de estrogênio e progesterona. O estrogênio também estimula o crescimento de todos os ossos logo após a puberdade, mas promove rápida calcificação óssea, fazendo com que as partes dos ossos que crescem se "extingam" dentro de poucos anos, de forma que o crescimento, então, para. A mulher, nessa fase, cresce mais rapidamente que o homem, mas para após os primeiros anos da puberdade; já o homem tem um crescimento menos rápido, porém mais prolongado, de modo que ele assume uma estatura maior que a da mulher, e, nesse ponto, também se diferenciam os dois sexos.
O estrogênio tem, igualmente, efeitos muito importantes no revestimento interno do útero, o endométrio, no ciclo menstrual. A progesterona tem pouco a ver com o desenvolvimento dos caracteres sexuais femininos; está principalmente relacionada com a preparação do útero para a aceitação do embrião; e à preparação das mamas para a secreção láctea. 
Em geral, a progesterona aumenta o grau da atividade secretória das glândulas mamárias e, também, das células que revestem a parede uterina, acentuando o espessamento do endométrio e fazendo com que ele seja intensamente invadido por vasos sanguíneos; determina, ainda, o surgimento de numerosas glândulas produtoras de glicogênio. Finalmente, a progesterona inibe as contrações do útero e impede a expulsão do embrião que se está implantando ou do feto em desenvolvimento.
3.1.11 Testículos
 Os testículos são glândulas masculinas internas apresentando-se como um órgão par, nos quais ocorre a produção dos espermatozoides, ou seja, a espermatogênese. Cada testículo é oval, com cerca de 5 cm de comprimento,
localizado no interior da cavidade abdominal até por volta de dois meses antes do nascimento. Após, eles deixam o abdome e descem para o escroto, ficando ali suspensos pelos funículos espermáticos. Além do escroto, eles são também revestidos por túnicas que provêm das lâminas serosa, muscular e fibrosa da parede abdominal, sendo elas a fáscia espermática externa, fáscia cremastérica, fáscia espermática interna e túnica vaginal.
A fáscia espermática externa, também denominada fáscia intercrural ou intercolunar, é uma membrana fina que se prolonga sobre o funículo e testículos, fazendo parte da fáscia de revestimento externo do corpo, por estender-se pelo anel inguinal superficial com a fáscia de cobertura do anel inguinal superficial da aponeurose do oblíquo externo do abdome. A fáscia cremastérica é formado por feixes dispersos do músculo cremaster, que se insere no escroto e age suspendendo os testículos, unidos em uma membrana continua pela fáscia cremastérica, que compõem a camada espermática média e relaciona-se ao oblíquo interno do abdome e sua fáscia.
A fáscia espermática interna ou fáscia infundibuliforme é uma fina membrana de difícil identificação com relação à fáscia cremastérica, porém identificável do funículo e do testículo contidos nela. A túnica vaginal, assim como a túnica albugínea e a túnica vasculosa, reveste o testículo. É uma bolsa de membrana serosa, com superfície interna lisa revestida por uma camada de células mesoteliais e é constituída por uma lâmina visceral e uma parietal.
 Revestindo a maior parte do testículo e do epidídimo, a lâmina visceral liga essas duas estruturas por uma prega, partindo da margem posterior da glândula até a superfície interna das túnicas escrotais. Já a lâmina parietal reveste a porção ventral e medial do funículo espermático e a parte inferior do testículo, sendo mais externa que a lâmina visceral, havendo um intervalo entre essas duas lâminas formando a cavidade da túnica vaginal.
 Cada testículo é revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo, a túnica albugínea, que por sua vez, é recoberta pela túnica vaginal. A túnica albugínea contém um septo incompleto chamado mediastino do testículo, do qual partem numerosos septos imperfeitos que dividem o testículo em lóbulos. Cada compartimento ou lóbulo comporta diversos túbulos enovelados, os túbulos seminíferos, os quais possuem células germinativas em vários estágios de desenvolvimento. São essas células germinativas no interior dos túbulos seminíferos que, através do processo de espermatogênese, irão se desenvolver nos espermatozoides. A terceira das três túnicas pelas quais o testículo é revestido é a vascular, que é uma camada vascular dos testículos composta por uma rede de vasos sanguíneos mantidos por tecido areolar. É recoberto pela túnica albugínea e pelos septos do interior da glândula, sendo, portando, um revestimento interno dos espaços da glândula.
 Além das células reprodutoras, os testículos possuem as células de Sertoli e as células intersticiais de Leydig, sendo que a primeira tem como função a de nutrir e dar suporte aos espermatozoides, e a segunda está distribuída entre os túbulos e são responsáveis pela produção de hormônio masculino, testosterona.
 A testosterona é um hormônio sexual masculino, responsável pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários. Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e os pelos pubianos; estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo; produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das fibras musculares; promove o crescimento da laringe, tornando mais grave a voz entre outras funções.
3.2 HORMÔNIOS
 No hipotálamo temos o TRH (hormônio liberador de tireotrofina que tem como principal função o aumento da liberação de tsh e prolactina), o CRH (hormônio liberador de corticotrofina que libera ACTH), GHRH (hormônio liberador do hormônio do crescimento). O GHIH inibe a liberação do hormônio do crescimento. Já o GnRH (hormônio liberador de gonodrofina que libera LH e FSH dopamina), e a Dopamina que inibe liberação de prolactina. 
Na hipófise anterior temos o GH (hormônio do crescimento que aumenta a síntese proteica e o crescimento da maioria das células e tecidos), TSH (hormônio estimulante da tireoide aumenta a síntese e secreção horm. Tireoide), prolactina (promove o desenvolvimento das mama e secreção do leite), FSH (hormônio folículo estimulante que atua sobre os ovários e testículos), O LH (hormônio luteinizante que aumenta a síntese de testosterona formação do corpo lúteo), estrogênio e progesterona. 
Hipófise posterior o ADH (hormônio antidiurético[vasopressina]) aumenta reabsorção da água pelos rins, causa vasoreconstrução e aumento da pressão artérial; Ocitocina (estimula ejeção do leite e contração do útero), Epífise ou pineal (a melanina que é liberada a noite).
 Tireóide - T4(tiroxina)
e T3(tríodo tirosina) que aumenta o metabolismo celular; Córtex adrenal cortisol que tem efeitos diversos e na dependência da concentração prepara o acorda, além de ter ação anti-inflamatória; Aldosterona (reabsorção de sódio e secreção de potássio e íons hidrogênio). Na medula adrenal temos a adrenalina e noradrenalina que tem o mesmo efeito de estimulação simpática. No Pâncreas insulina(células beta) entrada de glicose nas células, Glucagom(células alfas) aumenta síntese e liberação de giclose do fígado para o sangue. No Paratireoide temos o PTH (hormônio paratireoide que controla concentração plasmática de cálcio por aumentar a absorção nos intestinos e rins e liberam cálcio dos ossos).
 Testículo, possui a testosterona que promove o desenvolvimento do aparelho reprodutivo e das características secundárias masculinas.
Ovário, tem o estrogênio que promove o desenvolvimento do aparelho reprodutivo mama e das características secundárias femininas ea progesterona que participa do processo de menstruação e fixação do embrião. Na placenta HCG (gonado trofina cariônica humana que tem como principal função o crescimento do corpo luteo).
O rim tem a renina enzima envolvida no controle da pressão arterial. O coração tem eritropoietina que controla a produção de hemácias e o fator natriuretico atrial que aumenta a excreção de sódio pelos rins e reduz a pressão arterial. Estômago, a gastrina estimula a liberação de HCI. Intestino delgado, a secretina estimula células acionares do pâncreas a liberar bicarbonato e água, colescistoquinina que estimula contração da vesícula biliar e liberação de enzimas do pâncreas. No adepócitos a leptina que inibe o apetite e estimula a termogênese.
3.3 EIXO HIPOTALÂMICO
 As glândulas adrenais, também chamadas de suprarrenais, pois estão localizadas acima dos rins, possuem funções bem distintas e específicas, e nos adultos, são compostas por três regiões corticais, sendo elas a zona glomerulosa, a zona fasciculata e a reticular. A zona glomerulosa é mais externa, a zona fasciculata é a intermediaria, e a reticular a mais interna. Na primeira zona citada é sintetizado o mineralocorticóide aldosterona, na segunda o cortisol, e na terceira são sintetizados os andrógenos. 
Com relação às suas funções, uma relaciona-se com o córtex, que produz os glicocorticóides, e a outra se relaciona com a adrenal, que produz a adrenalina e a noradrenalina. 
O hipotálamo e a glândula hipófise formam uma unidade que exerce controle sobre a função de várias glândulas periféricas, entre elas, as adrenais. Encontramos no hipotálamo neurônios peptidérgicos que são especializados em secretar hormônios, alem dos elementos neurais. Tais neurônios apresentam as mesmas propriedades elétricas que também podem ser encontradas em outras células nervosas, inclusive a deflagração de potenciais quando são estimulados. Pode-se citar o potencial de ação gerado no corpo celular que trafega até a terminação do axônio onde desencadeia a secreção de hormônios armazenados em vesículas, por determinar o influxo de Ca++.
O Eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal (EHHA) atua na regulação de respostas a circunstancias adversas, modulando o metabolismo de carboidratos, proteínas, e lipídeos, proporcionando excitabilidade do córtex cerebral, além de produzir efeitos antiinflamatórios e supressão da resposta imune. (Guyton & Hall, 2006; Costanzo, 2011; Oakley & Cidlowski, 2011).
Segundo Guyton & Hall, 2002; e Smith & Vale, 2006; o EHHA, juntamente com o sistema nervoso autônomo (SNA), é responsável por manter a homeostase basal e a resposta ao estresse, funcionando mediante esquema de feedback ou retroalimentação, sendo ela positiva ou negativa, por meio de hormônios. Nesse eixo, o hipotálamo secreta o hormônio liberador de corticotrofina (HLC) no sistema portal hipofisário, que estimula a hipófise anterior a secretar hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) na circulação sistêmica. O ACTH, por sua vez, estimula o córtex da glândula adrenal a produzir glicorticóide. 
Quando se fala em cortisol, pode-se citar seus vários mecanismos de feedback negativos que inibem a ativação do EHHA, atuando sobre o metabolismo dos carboidratos, das proteínas e dos lipídeos, modulando a resposta antiinflamatória e imunossupressora, assim como a dor e o ritmo circadiano. (Crofford LJ, 1998; Lariviere & Melzack, 2000).
O sistema nervoso central controla a síntese e a liberação de cortisol, seja por uma via neural direta ou por uma via hormonal, ativando assim o eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal. O processo de despertar e o controle do estresse estão ligados à ativação neural e à via hormonal, respectivamente.
A ativação simpática gera um pico de cortisol breve, já o pico de cortisol gerado pelo EHHA é mais prolongado.
3.4 O PAPEL DA INSULINA
"O pâncreas, além de suas funções digestivas, secreta dois tipos de hormônios importantes, insulina e glucagon, cruciais para a regulação normal do metabolismo da glicose, dos lipídios e das proteínas."(GUYTON E HALL ,2017,p.983)
"As células do pâncreas endócrino agrupam-se em pequenas ilhotas formadas por quatro tipos de células especializadas, conhecidas como ilhotas de Langerhans (ou ilhas pancreáticas, pela nova Nomina Anatomica). Em cada pâncreas, existe cerca de 1 milhão de ilhotas e estas possuem cerca de 2.500 células – 60% das células são do tipo beta e produzem insulina, 25% são do tipo alfa e produzem glucagon, 10% são do tipo delta e produzem somatostina e menos que 2% produzem peptídeos"(USP,FISIO 2012).
Sobre o processo de secreção da insulina iniciado no pâncreas, conta com auxilio de transportadores como ENPP-1, IRS, GLUT-4. "Depois de entrar na célula β, a glicose é fosforilada pela enzima limitadora de velocidade glicoquinase, um subtipo da hexoquinase. Essa enzima está expressa em somente quatro tipos de células dos mamíferos: células hepáticas, células β-pancreáticas, enterócitos e neurônios sensíveis à glicose", assim promovendo fosforilação de outras enzimas do grupo IRS. 
De acordo com Guyton(2017) a formação de vesículas transportadoras de glicose que se acoplam a membrana celular ficando à disposição para voltar ao interior da célula caso a falte glicose.
4. CONCLUSÃO
Conclui-se que o Sistema Endócrino é de extrema importância para o organismo humano, visto que suas glândulas e hormônios secretados por elas mantem a homeostase. Sem ele a reprodução humana seria impossível e não teríamos controle de emoções.
REFERÊNCIAS 
GUYTON, Arthur Clifton; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. [S. l.]: Elsevier, 1956.
FISIOLOGIA : O sistema endócrino. [S. l.], 2017. Disponível em: https://midia.atp.usp.br/impressos/redefor/EnsinoBiologia/Fisio_2011_2012/Fisiologia_v2_semana07.pdf]. Acesso em: 22 abr. 2019
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SMITH SM, Vale WW. The role of the hypothalamic-pituitary-adrenal axis in neuroendocrine responses to stress. Diaogues Clin Neurosci. 2006; 8(4): 383-95
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