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ESCOLA ESTADUAL GENÉSIO GOMES 
ENSINO MÉDIO 
 
 
 
 
 
WILLIAN FERREIRA VALE 
ALEFY DA SILVA SANTOS. 
RIAN BASTOS DA SILVA. 
GUSTAVO RODRIGUES DOS SANTOS. 
REYLANE GOMES MOREIRA. 
EMYLENE SANTOS DE SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATOLOGIAS DO SISTEMA NERVOSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRAIA NORTE 
2019 
 
 
 
WILLIAN FERREIRA VALE 
ALEFY DA SILVA SANTOS. 
RIAN BASTOS DA SILVA. 
GUSTAVO RODRIGUES DOS SANTOS. 
REYLANE GOMES MOREIRA. 
EMYLENE SANTOS DE SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATOLOGIAS DO SISTEMA NERVOSO 
 
 
Conteúdo a ser apresentado na 
Escola Estadual Genésio Gomes, na 
disciplina de Iniciação Científica, 
ministrado pela professora 
Myrlanny, para obtenção da parte de 
nota do 4º Bimestre. 
Orientadora: Myrlanny Sousa 
Araújo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRAIA NORTE 
2019 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................4 
2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 6 
3 PROBLEMÁTICA ................................................................................................. 7 
4 OBJETIVOS ............................................................................................................8 
 4.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................8 
 4.2 OBJETIVO ESPECIFICO..................................................................................8 
5 REFERÊNCIAL TEÓRICO ................................................................................ 9 
 5.1 EPILEPSIA ........................................................................................................9 
 5.2 MAL DE PARKISON ........................................................................................9 
 5.3 MAL DE ALZHEIMER ...................................................................................10 
 5.4 ESCLEROSE MULTIPLA ..............................................................................11 
 5.5 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC) .............................................11 
 5.6 ESQUIZOFRENIA ......................................................................................... 12 
6 METODOLOGIA ............................................................................................... 13 
7 CRONOGRAMA ................................................................................................ 14 
8 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 15 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
A patologia é, literalmente, o estudo (lagos) do sofrimento (pathos'). Mais 
especificamente, é uma disciplina abrangente que envolve a ciência básica e a prática 
clínica, e dedica-se ao estudo das alterações estruturais e funcionais nas células, tecidos 
e órgãos que dão origem às doenças. Através de técnicas moleculares, microbiológicas, 
imunológicas e morfológicas, a patologia tenta explicar os porquês e as causas dos 
sinais e sintomas manifestados por pacientes e, ao mesmo tempo, fornece fundações 
sólidas para a assistência clínica e tratamento racionais (ROBBINS, 2001). 
O sistema nervoso permite aos seres humanos a percepção e a interação com o 
ambiente. O encéfalo regula a função voluntária e involuntária, permitindo os humanos 
a estar atentos e receptivos, e possibilita que respondam fisicamente e emocionalmente 
ao mundo. O sistema nervoso pode ser dividido em sistema nervoso central (SNC), 
composto pelo encéfalo e pela medula espinal, e sistema nervoso periférico (SNP), 
composto de todos os nervos e seus componentes fora do SNC (KREBS, 2013). 
O sistema nervoso central é composto pelo encéfalo e pela medula espinal. O 
encéfalo é formado por quatro partes principais partes: tronco encefálico, cerebelo, 
diencéfalo e telencéfalo (cérebro). O tronco encefálico é composto pelo bulbo, ponte e 
mesencéfalo. De maneira posterior se encontra o cerebelo, e superior ao tronco 
encefálico se encontra o diencéfalo, formado pelo tálamo, hipotálamo e pelo epitálamo 
(DO VALLE, 2015). 
A informação pode fluir em duas direções gerais: da periferia para o SNC 
(aferente) ou do SNC para a periferia (eferente). As informações aferentes, ou 
sensoriais, incluem inputs de órgãos sensoriais (olho, orelha, nariz e papilas gustativas), 
bem como da pele, dos músculos, das articulações e das vísceras. As informações 
eferentes, ou motoras, têm origem no sistema nervoso central e vão em direção às 
glândulas, ao músculo liso e ao músculo esquelético (KREBS, 2013). 
Um grupo de neurônios, não necessariamente agrupados em uma região 
do encéfalo, podem apresentar vulnerabilidade seletiva as várias agressões, uma vez 
que eles compartilham uma ou mais destas incapaz de realizar divisão celular, a 
destruição mesmo de um pequeno número de neurônios essenciais para a função 
específica, pode deixar o indivíduo com déficits neurológicos. As populações de 
células tronco podem representar um mecanismo potencial de reparo após uma 
lesão. O SNC é afetado por uma série de distúrbios neurológicos e também 
 
 
5 
 
responde a agressões comuns ( p ex., isquemia, infecção) de maneira distinta dos 
outros tecidos (ALVARES, 2002). 
Já o SNP é dividido em sistemas nervoso autônomo e sistema nervoso 
somático. O sistema nervoso autônomo é dividido em: simpático e parassimpático, 
sendo que cada uma destas duas partes possui funções bem específicas. Já o sistema 
nervoso somático consiste de neurônios sensitivos que vão conduzir as informações, 
através dos receptores sensitivos situados na pele, músculos esqueléticos e articulações, 
e também através dos receptores para os sentidos especiais (visão, audição, equilíbrio, 
paladar e olfato), conduzindo estas informações para o sistema nervoso central (DO 
VALLE, 2015). 
Doenças dos nervos periféricos podem resultar de danos ou disfunção do corpo 
celular; bainha de mielina; axônios ou junção neuromuscular. As doenças podem ser 
genéticas ou adquiridas (decorrentes de intoxicações, traumatismos, doenças 
metabólicas, infecciosas ou inflamatórias). As neuropatias periféricas podem afetar um 
nervo; vários nervos distintos; nervos múltiplos difusamente; um plexo ou uma raiz do 
nervo (RUBIN, 2018). 
São diversas as patologias que acometem o sistema nervoso, Estas doenças 
atacam fortemente o sistema nervoso e podem levar muitas vezes a distúrbios mentais, 
as pessoas perdem a capacidade de aprender e de falar, como é o caso do Alzheimer. 
Noutros casos as pessoas apresentam movimentos lentos, rigidez corporal, tremor 
incontrolável o que se verifica na doença do Parkinson. Além destas mencionadas, serão 
apresentadas posteriormente outras doenças e suas características.6 
 
2 JUSTIFICATIVA 
A interface entre Educação e Saúde está presente em várias pesquisas sobre o 
ensino e a aprendizagem de ciências (e.g., COELHO, Conceição & Yunes, 1974; 
FLAY, 2000). 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (BRASIL, 1998, 
2006) indicam que a saúde deve ser tratada como um tema transversal e em 
conformidade com as orientações propostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS, 
1986, OPS, 1986), centrando-se na promoção de saúde a partir de uma perspectiva mais 
ampla (OMS, 1984). 
Sob essa perspectiva, observa-se a importância do conhecimento das patologias 
que adentram conteúdos práticos da área da saúde, e que estão diretamente interligadas 
a disciplina de Biologia. Pois além do tema servir como enriquecimento teórico e 
prático para os alunos, este também servirá como conhecimento cientifico para estes. 
Alguns autores relatam a dificuldade encontrada pelos alunos no processo de 
aprendizagem em biologia devido a grande complexidade dos termos e conteúdos. Para 
reforçar tal consideração, Pereira (2000) afirma que a maioria dos alunos vê a Biologia, 
no contexto da sala de aula, como uma disciplina cheia de nomes, ciclos e tabelas a 
serem decorados. Então se faz necessária a utilização de aulas criativas diferenciadas, 
pois, podem colaborar na assimilação dos conteúdos. 
Um dos métodos práticos e dinâmicos a ser apresentado o tema, é através de 
feiras e amostras cientificas, deste modo os conteúdos serão explanados de forma 
prática e criativa, fazendo com que o processo de entendimento seja fácil. 
 
 
 
7 
 
3 PROBLEMÁTICA 
Mesmo que o conteúdo sobre patologias no ensino médio seja de imensa 
importância, observa-se um déficit em inclusão deste conteúdo no ensino médio, 
principalmente sobre as patologias no sistema nervoso, isto ocorre muitas vezes, devido 
a ausência destes materiais em literaturas destinadas ao ensino médio, ou muitas vezes 
pela complexibilidade do assunto. 
Segundo SILVA et, al (2007), as maiores dificuldades enfrentadas pelos 
professores estão em mostrar aos alunos como se dá a integração entre as 
diversas áreas da ciência como um todo, pois apresentar conteúdos de modo 
atraente para os alunos nem sempre é uma tarefa simples. 
 
 
 
 
 
8 
 
4 OBJETIVOS 
4.1 Objetivos Geral 
Abordar de maneira clara, objetiva e dinâmica a respeito das principais 
patologias do sistema nervoso. 
4.2 Objetivos Específicos 
 Descrever os conceitos gerais de patologia e a anatomia do sistema nervoso. 
 Especificar os processos patológicos envolvidos nas principais doenças do SN. 
 
 
 
9 
 
5 REFERÊNCIAL TEÓRICO 
 
5.1 EPILEPSIA 
A epilepsia é uma doença cerebral crônica causada por diversas etiologias e 
caracterizada pela recorrência de crises epilépticas não provocadas (ENGEL, 2008). 
Esta condição tem consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais e 
prejudica diretamente a qualidade de vida do indivíduo afetado (FISHER, 2005). 
De forma prática, as epilepsias podem ser classificadas segundo dois grandes 
eixos: topográfico e etiológico. No eixo topográfico, as epilepsias são separadas em 
generalizadas e focais. As generalizadas manifestam-se por crises epilépticas cujo início 
envolve ambos os hemisférios simultaneamente. 
Em geral, são geneticamente determinadas e acompanhadas de alteração da 
consciência; quando presentes, as manifestações motoras são sempre bilaterais. Crises 
de ausência, crises mioclônicas e crises tônico-clônicas generalizadas (TCG) são seus 
principais exemplos. 
Uma crise epiléptica é a ocorrência transitória de sinais ou sintomas clínicos 
secundários a uma atividade neuronal anormal excessiva ou sincrônica. A definição de 
epilepsia requer a ocorrência de pelo menos uma crise epiléptica. Do ponto de vista 
prático, a epilepsia pode ser definida por uma das seguintes condições: Ao menos duas 
crises não provocadas (ou reflexas) ocorrendo com intervalo maior que 24 horas; Uma 
crise não provocada (ou reflexa) e probabilidade de novas crises ocorrerem nos 
próximos 10 anos, similar ao risco de recorrência geral (pelo menos 60%) após duas 
crises não provocadas; Diagnóstico de uma síndrome epiléptica. Estima-se que a 
prevalência mundial de epilepsia ativa esteja em torno de 0,5% a 1,0% da população. 
5.2 MAL DE PARKINSON 
Doença de Parkinson (DP), descrita por James Parkinson em 1817, é uma das 
doenças neurológicas mais comuns e intrigantes dos dias de hoje. Tem distribuição 
universal e atinge todos os grupos étnicos e classes socioeconômicas. Estima-se uma 
prevalência de 100 a 200 casos por 100.000 habitantes. Sua incidência e prevalência 
aumentam com a idade (TANNER et., al 1997). 
Do ponto de vista patológico, DP é uma doença degenerativa cujas alterações 
motoras decorrem principalmente da morte de neurônios dopaminérgicos da substância 
negra que apresentam inclusões intracitoplasmáticas conhecidas com corpúsculos de 
 
 
10 
 
Lewy. Suas principais manifestações motoras incluem tremor de repouso, bradicinesia, 
rigidez com roda denteada e anormalidades posturais (PAULSON, 1997). 
Segundo LEES AJ (2009) a presença de processo degenerativo além do 
sistema nigroestriatal pode explicar uma série de sintomas e sinais não motores, tais 
como alterações do olfato, distúrbios do sono, hipotensão postural, constipação, 
mudanças emocionais, depressão, ansiedade, sintomas psicóticos, prejuízos cognitivos e 
demência, dentre outros. 
O diagnóstico é realizado quando o paciente apresenta sintomas como 
bradicinesia, ou um dos sintomas a seguir: rigidez muscular; tremor de repouso (4-6 Hz) 
avaliado clinicamente; instabilidade postural não causada por distúrbios visuais, 
vestibulares, cerebelares ou proprioceptivos. 
5.3 MAL DE ALZHEIMER 
A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo e 
fatal que se manifesta por deterioração cognitiva e da memória, comprometimento 
progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas 
neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. 
Segundo Sereniki e Vital (2008), a doença de Alzheimer é uma demência que 
ocorre com pessoas idosas e provoca a degeneração do cérebro. Esta doença afetacerca 
de 10% dos indivíduos com idade de 65 anos e 40% estão acima de 80 anos. O 
Alzheimer é caracterizado pela neurodegeneração que provoca uma deficiência 
progressiva e uma eventual incapacitação. Segundo os autores a principal característica 
ea primeira evidência clínica desta patologia é a deficiência da memória recente, 
seguidada deteriorização de outras funções cognitivas de acordo com o avanço da 
doença. 
Para Masumoto, “at. al.” (2010), a doença de Alzheimer não tem cura e sua 
causaainda é desconhecida, sabe-se apenas que ela provoca lesões cerebrais, levando à 
mortede neurônios e a perda progressiva da memória e de demais funções 
cognitivas,impossibilitando a pessoa de realizar diversas tarefas cotidianas. 
A DA se instala, em geral, de modo insidioso e se desenvolve lenta e 
continuamente por vários anos. Os fatores de risco bem estabelecidos para DAsão 
idade e história familiar da doença (o risco aumenta com o número crescente de 
familiares de primeiro grau afetados)(PAUL, 1996). A etiologia de DA permanece 
indefinida, embora progresso considerável tenha sido alcançado na compreensão de 
seus mecanismos bioquímicos e genéticos 
 
 
11 
 
5.4 ESCLEROSE MÚLTIPLA 
Esclerose múltipla, conhecida na literatura de língua francesa como esclerose em 
placas, é uma doença que afeta o sistema nervoso, causando destruição da mielina 
(desmielinização), proteína fundamental na transmissão do impulso nervoso (ADANS, 
1989). 
Embora as características clínicas sejam bem conhecidas, os aspectos etiológicos 
constituem o alvo principal de exaustivos estudos. Os fatores imunológicos e genéticos, 
a influência ambiental, enfim, fatores que direta ou indiretamente podem contribuir para 
a determinação da evolução clínica também têm sido objeto de pesquisas e estudos 
multicêntricos em diversos países. A esclerose múltipla é considerada uma enfermidade 
inflamatória, provavelmente auto-imune (ADANS, 1989). A suscetibilidade genética e a 
influência ambiental talvez sejam responsáveis pelo aparecimento dos primeiros surtos. 
No entanto, há ainda muitas perguntas sem respostas, especialmente quanto aos 
mecanismos básicos da doença. 
O quadro clínico se manifesta, na maior parte das vezes, por surtos ou ataques 
agudos, podendo entrar em remissão de forma espontânea ou com o uso de 
corticosteroides (pulsoterapia). Os sintomas mais comuns são neurite óptica, paresia ou 
parestesia de membros, disfunções da coordenação e equilíbrio, mielites, disfunções 
esfincterianas e disfunções cognitivo-comportamentais, de forma isolada ou em 
combinação. Recomenda-se atentar para os sintomas cognitivos como manifestação de 
surto da doença, que atualmente vem ganhando relevância neste sentido. 
O diagnóstico de esclerose múltipla é clínico. Não há exame laboratorial isolado 
que o comprove. Entretanto, a evolução, especialmente dos exames de imagem, elevou 
o papel dos exames subsidiários. 
5.5 ASCIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC) 
Os acidentes vasculares cerebrais (AVCs) estão entre as principais causas de 
morte e incapacitação física em todo o mundo desenvolvido. De acordo com a 
Organização Mundial da Saúde, estima-se que a doença cerebrovascular permaneça 
entre as quatro principais causas de mortalidade até o ano de 2030. A doença pode 
provocar sequelas permanentes, o que gera necessidade de adaptação familiar, demanda 
constante do sistema de saúde e custos. O acidente vascular cerebral (AVC) compartilha 
com as doenças cardiovasculares os fatores de risco, como tabagismo, dislipidemia, 
hipertensão arterial, diabetes, obesidade e sedentarismo. 
 
 
12 
 
O AVC pode ser classificado entre isquêmico ou hemorrágico. O AVC 
isquêmico é o mais frequente e ocorre quando há obstrução da irrigação sanguínea de 
determinada área cerebral. Em geral, a isquemia é de origem trombótica, usualmente 
por processo de aterosclerose, ou embólica, quando trombos de origem cardíaca ou 
arterial, como as carótidas, migram para as artérias encefálicas (TELESSAÚDE, 2016) 
O AVC hemorrágico pode se manifestar como hemorragia subaracnóide ou 
hemorragia cerebral (intraparenquimatosa). A primeira ocorre quando há 
extravasamento de sangue para o espaço subaracnóideo, geralmente por ruptura de 
aneurisma intracraniano. A hemorragia cerebral é a principal forma de AVC 
hemorrágico e usualmente está associada à hipertensão arterial. Causas menos comuns, 
mas de relevância no diagnóstico, são os sangramentos sobrepostos a neoplasias ou por 
ruptura de malformação de vasos. 
5.6 ESQUIZOFRENIA. 
A esquizofrenia e os denominados transtornos esquizofrênicos constituem um 
grupo de distúrbios mentais graves, sem sintomas patognomônicos, mas caracterizados 
por distorções do pensamento e da percepção, por inadequação e embotamento do afeto 
sem prejuízo da capacidade intelectual (embora ao longo do tempo possam aparecer 
prejuízos cognitivos). 
Embora não se identifique qualquer sintoma patognomônico, existe uma 
hierarquia de sintomas. Para fins do diagnóstico de esquizofrenia, exige-se a presença 
de pelo menos uma das síndromes, sintomas ou sinais de um grupo de maior hierarquia, 
ou pelo menos dois dos sinais e sintomas de um grupo de menor hierarquia. 
Tais sintomas devem estar presentes na maior parte do tempo de um episódio de 
doença psicótica que dure pelo menos 1 mês (ou por algum tempo durante a maioria dos 
dias) e devem ter sido excluídos diagnósticos de transtornos de humor, transtornos 
atribuíveis à doença cerebral orgânica, intoxicação, dependência ou abstinência 
relacionada a álcool ou outras drogas. 
É de importância especial para a confirmação do diagnóstico a ocorrência de 
uma perturbação das funções que dão à pessoa normal um senso de individualidade, de 
unicidade e de direção de si mesmo (OMS, 1998). O paciente tem a sensação de que 
seus pensamentos, sentimentos e atos mais íntimos são sentidos ou partilhados por 
outros. Pode desenvolver delírios explicativos de que forças externas influenciam 
pensamentos e ações, de forma muitas vezes bizarras. 
 
 
13 
 
6. METODOLOGIA 
O ensino de Biologia não pode mais se ater estritamente ao contexto formal da 
sala de aula. Esta afirmação é cada vez mais comum entre as escolas e enfatiza o papel 
de espaços não formais, como as Feiras de Ciências, na formação científica dos 
indivíduos (CARVALHO et al., 2015). 
Simson e colaboradores (2001) entendem que nos ambientes não formais os 
alunos aprendem através da prática, da vivência, do fazer, da percepção do objeto de 
estudo através dos sentidos, além de permitirem aos alunos a prática da vida em grupo. 
Nesses ambientes é possível aplicar metodologias que permitam ao aluno adquirir ou 
aprimorar seus conhecimentos de forma lúdica, criativa e participativa. 
São espaços de aprendizagens, não restritos ao limite da sala de aula onde ocorre 
uma relação fechada entre professores e alunos, mas abertos a todas as possibilidades e 
interações. Espaços não formais possuem características próprias quanto à autonomia na 
busca do saber em um ambiente capaz de despertar emoções que se tornem aliadas de 
processos cognitivos dotados de motivações intrínsecas para a aprendizagem de ciências 
(CORSINI et al., 2007). 
Como mencionado anteriormente, existe ainda um déficit no aprendizado do 
ensino médio sobre patologias na disciplina de Biologia. Principalmente quanto ao 
ensino de patologias relacionadas ao sistema nervoso. Explanar sobre este assunto é de 
fundamental importância para a ascensão de conhecimentos dos alunos do ensino 
médio. 
Para sanar esta deficiência de aprendizado, é necessário utilizar outros métodos 
de aprendizado, como na feira de ciências por exemplo. A utilização da feira como 
método de aprendizagem é necessário para um aprendizado dinâmico e acessível, o que 
fara com que os alunos e ouvintes absorvam rapidamente o que será explanado lá. 
Serão utilizados banners com conceitos e definições das patologias referentes 
ao sistema nervoso, desenhos explicativos sobre um cérebro saudável e outro com 
enfermidades do SN.14 
 
7 CRONOGRAMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÊS/ETAPAS SET OUT NOV DEZ 
Escolha do Tema X 
Levantamento do Tema X X X 
Levantamento Bibliográfico X 
Elaboração do Anteprojeto X 
Coleta de Dados X X X 
Analise dos Dados X X X 
Organização dos Roteiros/Partes X X 
Revisão do Trabalho X X 
Revisão e Redação Final 
Entrega do Projeto X 
Apresentação do Projeto na Mostra Científica X 
 
 
15 
 
8 REFERÊNCIAS 
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