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Disciplina: Anatomia do Aparelho Locomotor Aula 2: Dorso Apresentação Em nosso último encontro, viajamos pela anatomia do crânio, da face e do pescoço, agora iremos “descer” fazendo uma viagem pelo dorso humano. Estudaremos a coluna vertebral e entenderemos o que são vértebras típicas e atípicas, divisões da coluna vertebral, curvaturas da coluna vertebral, os tipos de articulações e seus componentes, veremos o que na verdade são os discos invertebrais e suas implicações na saúde humana. Por �m, veremos como a coluna se “mexe”, isso mesmo, estudaremos os músculos e as suas funções. Pois é, temos muito a aprender nesta aula, então, vamos aos estudos! Objetivos Identi�car os componentes anatômicos da coluna vertebral; Descrever a organização desta em regiões anatômicas (cervical, torácica, lombar e sacro/cóccix); Identi�car os componentes anatômicos da coluna vertebral; Osteologia A postura humana, ou seja, sua posição bípede, só é possível pela perfeita sinergia entre os músculos e seus tendões, pelo trabalho dos ligamentos e, claro, pelas estruturas onde estes estão. É interessante você analisar a postura bípede, pois observará que só é possível ao homem estar de pé graças a todas essas estruturas mencionadas, em especial, à coluna vertebral. Veja que a coluna tem seu início no crânio, osso occipital, e estende-se até a pelve. Ela é responsável por aproximadamente dois quintos do peso corporal total, sendo composta por tecido conjuntivo e por uma série de ossos, as vértebras. A coluna vertebral é constituída por 24 vértebras, um osso sacro (cerca de 5 vértebras fundidas) e um pequeno osso chamado cóccix (cerca de quatro pequenas vértebras também fundidas) e, junto aos ossos do crânio, esterno e costelas forma o esqueleto axial, como você observa na Figura 1. 1 Figura 1: Esqueleto axial Fonte: https://www.ebah.com.br/ content/ ABAAAfuPQAB/ diferencas-entre- -axial-apendicular- seus-principais-ossos. <https://www.ebah.com.br/content/ABAAAfuPQAB/diferencas-entre-esqueleto-axial-apendicular-seus-principais-ossos> Acesso em: 11 out. 2018. Dela também emergem as raízes nervosas que darão as capacidades de movimento bem como sensibilidade, isso mesmo, emergem da medula espinal e, por meio de espaços especiais entre as vértebras passam os nervos espinhais que inervam os órgãos internos, a pele e os músculos, como você pode ver na Figura 2. Figura 2: Coluna vertebral Fonte: TORTORA, 2010. Veja a Figura 3a, nessa vista posterior, podemos ter a impressão de que a coluna vertebral é totalmente linear ou uma reta. Porém, quando olhamos a Figura 3b, percebemos as curvaturas �siológicas da coluna, ou seja, as curvaturas anatômicas normais: as curvaturas normais. Figura 3a: Coluna vertebral (vista posterior) | Fonte: NETTER, 2004. Figura 3b: Coluna vertebral (vista lateral esquerda) | Fonte: NETTER, 2004. Então, você poderia perguntar, “— Mas professor, a minha tia tem uma lordose que dói muito...”, na verdade, a palavra lordose indica uma curvatura �siológica existente na região cervical e lombar, a hiperlordose, assim como hipercifose são curvaturas anatômicas não �siológicas. Note que nessas �guras vemos siglas como C III, C IV, isso é simples, veja a legenda: C de cervical; T de torácica; L de lombar; e os números em algarismo romano são a posição da vértebra, contada de cima para baixo, por exemplo: T IV, é a quarta (IV) vértebra torácica (T), sendo assim para todas as demais. Agora, olhe as �guras 4a e 4b: Figura 4a: Coluna vertebral (escoliose) | Fonte: NETTER, 2004. Figura 4b: Coluna vertebral (escoliose) | Fonte: NETTER, 2004. Na Figura 4a, você observa o famoso “desvio de coluna”, em termos corretos, vê-se uma acentuada escoliose em S (lombar à esquerda e torácica à direita). Na Figura 4b, você vê como seria no corpo de uma pessoa... perceba como isso é agressivo e exagerado, não sendo comum. Nesse caso especí�co, vemos que as costelas do lado esquerdo se aproximam muito, de forma objetiva, outros problemas secundários à escoliose poderiam ser percebidos por esta pessoa. Agora que você já tem uma visão ampla da coluna vertebral, estudaremos cada parte de sua estrutura, iniciando pela região cervical e suas nuances, vamos lá? Quando olhamos a coluna vertebral mais de perto, observando as vértebras cervicais vemos algumas diferenças, para falar delas, precisamos de uma ideia simples, o conceito de típico e atípico. Exemplo no laboratório de Anatomia estudando os ossos da coluna, quando a porta se abre e entra um professor sem nariz. Ele vai chamar a atenção por sua anatomia diferente, mas é um ser humano como outro qualquer, porém ele não é típico, como todos que têm um nariz. Seja da forma que for, ter nariz é típico, esse professor não tem, é um ser humano diferente, ou seja, ele é atípico. O exemplo é bem particular, mas nos traz com certa clareza o contexto de típico e atípico e, nesta parte de nosso estudo, veremos vértebras atípicas, por isso esse conceito será importante. Quando observamos a coluna cervical, identi�camos a existência de 7 vértebras, dessas 3 são atípicas, sendo elas C I, ou atlas, C II ou áxil e C VII, ou vértebra proeminente, veja na Figura 5. Figura 5: Coluna cervical | Fonte: TORTORA, 2010. Aqui, você pode ver a cervical como um todo, onde em vermelho estão as vértebras atípicas. As demais vértebras têm características bem típicas, entretanto, há traços especiais que distinguem vértebras cervicais de torácicas e lombares como veremos no decorrer de nosso estudo. Vamos observar as vértebras cervicais em separado? Para começar, C I ou áxis, como na Figura 6, mas não esqueceremos da C VII, a vértebra proeminente: Figura 6a: Atlas (C I) – vista superior | Fonte: NETTER, 2004. Na Figura 6a, vemos atlas que se articula com osso occipital, alinhando-se com o forame magno, por onde desce a medula espinal. Esta articulação será estuda mais à frente, mas para você visualizar vale a pena olhar um esqueleto axial, pode ser o sintético no laboratório de Anatomia e assim ter o entendimento melhorado pela experiência, claro, veremos isso com detalhes em breve. Logo abaixo de atlas, temos áxis (Figura 6B), que com seu dente faz articulação com atlas, gerando a articulação atlantoaxial. Figura 6b: Áxis (C II) – vista posterossuperior | Fonte: auladeanatomia.com Comentário de atlas e áxis: podem ocorrem no dente, e sua classi�cação depende da gravidade; Fratura tipo I: é estável; Fratura tipo II: é instável; Fratura tipo III: vai do dente ao corpo da vertebral. Outra fratura importante é a de Hangman, que é a fratura do pedículo de áxis. Há ainda a fratura de Jefferson que se caracteriza pela "explosão" de atlas, e ocorre de forma geral em traumatismos da parte superior da cabeça. Veja todas estas fraturas na Figura 7. Figura 7a: Fraturas de vértebras cervicais | Fonte: NETTER, 2004. Figura 7b: Fraturas de vértebras cervicais | Fonte: NETTER, 2004. Figura 7c: Fraturas de vértebras cervicais. | Fonte: NETTER, 2004. Agora que vimos atlas e áxis, nos falta ainda uma vértebra atípica, a proeminente (C VII). Ela é muito semelhante às vértebras C II a C VI, a diferença é seu processo espinhoso que é maior, sendo por isso palpável e, em algumas pessoas, vê-se uma região mais elevada na base posterior do pescoço (Figura 8). Figura 8: Espinha cervical | Fonte: https://jorgecoluna.com.br/ corcunda-na-coluna-causas-e -tratamento-pescoco. Acesso em: 11 out. 2018. Para adiantarmos o entendimento, veja a Figura 9: Figura 9: Unco do corpo | Fonte: Netter, 2004. processo transverso ou transversário; forame transversário; processo espinhoso; forame vertebral; corpo vertebral; lâmina; pedículo; tubérculo anterior e posterior; sulco do nervo espinal; processos articulares (superior e inferior)e faces articulares (superior e inferior). Os uncos do corpo são elevações que ocorrem nas partes laterais dos corpos vertebrais cervicais. Na Figura 10a �ca mais fácil entender sua posição anatômica e sua função. Figura 10a: Unco do corpo (posição anatômica) | Fonte: PUTZ e PABST, 2010. Qual a função dos uncos? Os uncos ajudam a estabilizar a coluna cervical, visto que tais vértebras são pequenas e que essa área anatômica não goza de muitos músculos para gerar estabilidade. Na Figura 10b você observa a passagem da artéria vertebral pelos forames transversários, fechando o entendimento dessas estruturas únicas. Figura 10b: Unco do corpo (posição anatômica) | Fonte: https://www.acessa.com/ /arquivo/ fisioterapia/ 2016/01/12-sindrome-arteria- vertebro-basilar-que/. Acesso em: 11 out. 2018. Para fechar com chave de ouro, você deve saber que forame transversário e unco do corpo estão presentes única e exclusivamente nas vértebras cervicais, isso mesmo, nenhuma outra vértebra possui estes dois acidentes ósseos, guarde esta informação e a con�ra no laboratório de Anatomia, compare as vértebras e perceba estas exclusividades. Agora vamos seguir, descendo para a coluna torácica, onde temos 12 vértebras típicas, entretanto com suas características especiais. Nas �guras 11a e 11b, você pode ver uma vértebra torácica e suas características. Caberá voltarmos a esse assunto mais tarde, no estudo da Artrologia, por ora, vamos focar nos acidentes ósseos, ok? Aproveite para observá-los nas peças no laboratório de Anatomia. Chegamos às vértebras lombares, que são maiores. Aliás, se você observar a Figura 3b, perceberá nitidamente que as vértebras vão aumentando de tamanho das cervicais para torácicas e, por �m, nas lombares. Figura 3b: Coluna vertebral (vista lateral esquerda) Isso se deve pelo aumento de peso que essas vértebras suportam, de alto a baixo, pois: As cervicais suportam apenas o peso da cabeça. As torácicas da cabeça, dos membros superiores e do tórax, e por �m. As lombares todo esse peso, mais a parte abdominal Afora isso, essas vértebras não contam com o apoio ósseo que as torácicas têm com as costelas, de forma diferente as únicas estruturas que dividem carga com as vértebras lombares são os músculos toracolombares, em 360º graus, ou como atualmente chamam, músculos do core. Na Figura 12, vemos uma vértebra lombar e seus acidentes ósseos: Figura 12: Vértebra L II (vista superior) Fonte: NETTER, 2004. O processo transverso nessas vértebras é chamado de processo costiforme por alguns autores. Essas também são vértebras típicas, mantendo as mesmas características das demais, como: presença de corpo; processo transverso (ou costiforme); forame vertebral; lâmina e pedículo vertebral; processos e faces articulares superiores e inferiores; além da presença do pequeno processo acessório ou mamilar. Veja a Figura 13, onde lado a lado estão as vértebras para que você as compare, tente identi�car os acidentes ósseos de cada uma: Figura 13: Vértebras | Fonte: NETTER, 2004. E claro, você não pode deixar de conferir todos esses detalhes no laboratório de Anatomia! Compare todas as vértebras que estudamos até agora. Nas �guras 14 e 15, vemos o sacro e o cóccix, de forma anterior (Figura 14) e posterior (Figura 15): Figura 14: Sacro e cóccix (superfície pélvica) | Fonte: NETTER, 2004. Figura 7b: Fraturas de vértebras cervicais | Fonte: NETTER, 2004. Esses formam a parte �nal do esqueleto axial e se articulam com os ossos do quadril (íleo, ísquio e púbis), formando a cintura pélvica. Observe que há forames sacrais anteriores (projetados para o interior da pélvis) e forames posteriores (projetos para fora da pélvis). Desses forames emergem raízes nervosas importantes, seja para o controle da micção, defecação, atividade sexual (forames anteriores) seja para a sensibilidade e o movimento (forames posteriores). Artrologia Agora que você já conhece os ossos da coluna vertebral de alto a baixo, vamos entender como eles se conectam, estudando as articulações desses ossos, iniciando pela articulação da primeira vértebra com o crânio. A articulação atlantoccipital, sim, nós falamos dela na Aula 1, então vamos somente relembrar, ok? Falando em atlantoccipital, podemos de�nir como a articulação que une a base do crânio (osso occipital) à coluna vertebral. Ocorre a coaptação entre as faces articulares superiores do Atlas (C I) e os côndilos occipitais, formando-se assim uma articulação sinovial condilar, que permite os movimentos de �exão e a extensão e certo grau de mobilidade lateral. Essa articulação tem estruturas externas que favorecem a união entre as faces articulares, gerando estabilidade, sendo: Matlantoccipital anterior — constituída por �bras densas e entrelaçadas; Membrana atlantoccipital posterior — sendo esta ampla como a anterior, porém de menor calibre, apresentando ainda abertura por onde passam a artéria vertebral e o nervo suboccipital; Os ligamentos laterais que na verdade são “continuações” da cápsula articular. Veja as �guras 16 e 17: Figura 17: Articulação atlantoccipital (vista posterior) Fonte: https://www.anatomiaonline.com/articulacoes- coluna-vertebral/. Acesso em: 11 out. 2018. Figura 16: Articulação atlantoccipital e da coluna cervical (vista anterior)Fonte: https://www.anatomiaonline.com/ articulacoes- coluna-vertebral/. Acesso em: 11 out. 2018. Em relação as �guras anteriores consideramos que: A articulação atlantoaxial é aquela entre o atlas (C I) e áxis (C II). Essas duas vértebras têm dois pontos de “encontro”, ou melhor duas áreas articulares: uma ocorre entre o atlas e o dente do áxis, formando a articulação atlantoaxial mediana, e a outra é entre os processos articulares das duas vértebras, formando a articulação atlantoaxial lateral (direita e esquerda). Vale a pena discutirmos um pouco mais sobre estas articulações, veja que a articulação atlantoaxial mediana ocorre entre o dente do áxis e o anel formado pelo arco anterior do atlas e o ligamento transverso, onde há duas cavidades sinoviais: uma entre a face posterior do arco anterior do atlas e o dente do áxis e outra entre o ligamento transverso e face articular posterior do dente do áxis. Aqui, você encontra uma diartrose (articulação sinovial) do tipo trocoide (ou parafuso) que permite a rotação lateral direita e esquerda do atlas (C I) e automaticamente da cabeça. Em contrapartida, o movimento de extensão é limitado pelos ligamentos alares. Veja as �guras 18a e 18b. Figura 18a: Articulação atlantoccipital e atlantoaxial após abertura do forame magno e do canal vertebral, os ligamentos foram removidos (vista posterior) | Fonte: https://www.anatomiaonline.com/articulacoes-coluna-vertebral/. Acesso em: 11 out. 2018. Figura 18b: Articulação atlantoaxial (vista superior) | Fonte: https://www.anatomiaonline.com/articulacoes-coluna-vertebral/. Acesso em: 11 out. 2018. A articulação atlantoaxial lateral se localiza entre as faces articulares superiores do áxis e as faces articulares inferiores do atlas, esta é uma articulação sinovial do tipo plana que permite um pequeno deslizamento do atlas e com ele a cabeça sobre o áxis. Os ligamentos dessas articulações são alares, possuem aspecto de corda e origem nas partes laterais do dente do áxis inserindo- se nas faces mediais do côndilo do occipital, também vistos nas �guras 18a e 18b. Depois dessas articulações especiais, encontradas na parte inicial da coluna cervical, as demais articulações seguem um padrão, observe as estruturas apresentadas na Figura 19. Figura 19: Disco intervertebral | Fonte: https://www.anatomiaonline.com/articulacoes- coluna-vertebral. Acesso em: 11 out. 2018. Você percebe que não são apenas as vértebras, mas outras estruturas, como é o caso dos discos intervertebrais, quese localizam entre as vértebras e servem para absorver impactos. Além deles a medula espinal que corre dentro da coluna vertebral e as raízes nervosas que dela emergem. Todas essas estruturas precisam ser mantidas em seus espaços anatômicos de origem. As articulações vertebrais têm um sistema interessante de ligamentos visando manter as estruturas em seus devidos lugares, e assim proteger a integridade dessas estruturas. Veja a Figura 20: Figura 20: Ligamentos da coluna vertebral, região torácica (vista anterior) | Fonte: https://www.anatomiaonline.com/articulacoes-coluna- vertebral/. Acesso em: 11 out. 2018. Aqui, destacamos o ligamento longitudinal anterior, que se estende do início da coluna cervical ao término da coluna vertebral, além de outros ligamentos que estudaremos adiante (como o costotransversário). Na Figura 21, você pode observar: anteriormente, o ligamento longitudinal anterior; processos e faces articulares superiores e inferiores; posteriormente, em espaço espinal (onde passa a medula espinal) o ligamento longitudinal posterior e por �m, neste mesmo espaço, o ligamento amarelo. Figura 21: Coluna cervical (secção mediana) | Fonte: https://www.anatomiaonline.com/ articulacoes- coluna-vertebral/>. Acesso em: 11 out. 2018. Todos esses ligamentos não dispensam a existência da cápsula articular (Figura 22), na qual você observa a existência de uma série de estruturas que visam à estabilidade da região. Figura 22: Articulação dos processos articulares da coluna lombar O ligamento amarelo esquerdo foi removido (vista posterior). | Fonte: . Acesso em: 11 out. 2018. A coluna vertebral tem sua parte �nal na região sacrococcígea, logo, fecharemos esta parte de Artrologia nessa área. Nas �guras 23 e 24, temos uma visão anterior e posterior, respectivamente da pélvis, iniciamos observando a articulação lombossacral, que é uma an�artrose do tipo sín�se formada por disco intervertebral entre seus corpos (parte central) e sinovial (diartrose) plana entre suas faces articulares (parte lateral). Figura 23: Articulação lombossacral, sacroilíaca e sacrococcígea (vista anterior e superior) | Fonte: https://www.anatomiaonline.com/ articulacoes-coluna-vertebral/>. Acesso em: 11 out. 2018. Figura 24: Articulação lombossacral, sacroilíaca e sacrococcígea (vista posterior) | Fonte: https://www.anatomiaonline.com/articulacoes- coluna-vertebral/. Acesso em: 11 out. 2018. Aqui você encontra o ligamento amarelo (L V a S I), vê ainda os ligamentos longitudinal anterior e posterior, e os ligamentos supra e interespinhais. O sacro se articula com o osso íleo, formando articulação sacroilíaca, diferente das outras, esta é adaptada para suportar o peso da maior parte do corpo. Ela possui cápsula articular (líquido sinovial), mas também �brocartilagem unindo as faces auriculares dos dois ossos. Essa estrutura possui ligamentos importantes, como: sacroilíaco ventral, unindo a face lateral do sacro à face auricular do ílio; ligamento sacroilíaco dorsal, que é o mais forte dos ligamentos desta região, ligando o sacro e o ílio. Para fecharmos esta parte vemos a pequena articulação sacrococcígea, que possui um disco intervertebral unindo o ápice do sacro ao cóccix, aqui vemos apenas dois ligamentos: o sacrococcígeo anterior e o sacrococcígeo posterior. Então, o que realmente aprendemos? Vamos testar nossos conhecimentos acerca desta aula? Atividade 1. Desde que foi concebida a ideia de produzir um tubo de radiação, diferentes pesquisadores atuaram no desenvolvimento e aprimoramento deste anteparo. Uma das mudanças realizadas foi a condição de vácuo no interior da ampola. Quem foi o pesquisador responsável por essa alteração de condição? I. Lordose cervical II. Cifose torácica III. Hiperlordose lombar IV. Lordose lombar V. Escoliose torácica VI. Escoliose lombar Entre os itens anteriores, estão corretos: a) I, II e III b) I, II e V c) I, II e VI d) I, II e IV e) N.R.A. 2. As vértebras cervicais possuem acidentes ósseos exclusivos, ou seja, não estão presentes em outras vértebras. Quais são eles e quais são suas utilidades? 3. Nem todos as vértebras são iguais, ocorrem diferenças marcantes entre as vértebras em razão de sua posição e função. O que são e onde se encontram as vértebras atípicas? 4. A coluna vertebral é, em uma analogia muito simples, um conjunto de várias vértebras umas sobre as outras. Sabe-se que diversas estruturas são utilizadas para conferir estabilidade a essas estruturas. Disserte sucintamente sobre estas estruturas. Notas coluna vertebral1 As vértebras estão sobrepostas em forma de coluna, daí o nome coluna vertebral. Referências MOORE, K. Anatomia: orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2004. PUTZ, R.; PABST, R. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. STANDRING, S. (Ed.). Gray's anatomia: a base anatômica da prática clínica. 40. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. TORTORA, G. J. Corpo humano: fundamentos de anatomia e �siologia. 4. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2000. ______. Princípios de anatomia humana. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. Próxima aula Miologia do dorso; Músculos intrínsecos e extrínsecos do dorso — relação com a postura e o movimento; Origem, inserção, ação e inervação desses músculos. Explore mais Olá! Vamos aprofundar usando o YouTube? Isso mesmo, visite o canal Anatomia 3D Universidade Lyon. <https://www.youtube.com/channel/UCysFGqc3xKggpptgl7k9XYg>
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