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@DeltaCaveira10 NACIONALIDADE – ESPÉCIES Nacionalidade Primária, Originária, Involuntária ou Atribuída É aquela que resulta de um fato natural, o nascimento. A pessoa se torna nacional nato. Critérios para atribuição da nacionalidade originária: - Critério Territorial ou Jus Solis: se a pessoa nascer no território do país, será considerada nacional deste; - Critério Sanguíneo ou Jus Sanguinis: a pessoa irá adquirir a nascionalidade de seus ascendentes, não importando que tenha nascido no território de outro país. Como regra, o Brasil adota o critério Jus Solis, havendo hipóteses que é aceito o critério Jus Sanguinis. A CRFB prevê três hipóteses: a) os nascidos na RFB, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da RFB; e c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na RFB e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (art. 12, I). Nacionalidade Secundária, Derivada, Voluntária ou Adquirida É aquela decorrente de um ato voluntário da pessoa, que decide adquirir, para si, uma nova nacionalidade, bem como de ato do Estado, em conceder. Esse ato voluntário pode ser expresso ou tácito. A pessoa se torna nacional naturalizado. A CRFB também prevê três hipóteses: a) os que, na forma da lei (Lei de Migração – Lei nº 13.445/2017), adquiram a nacionalidade brasileira; b) os originários de países de língua portuguesa que residirem na RFB por um ano ininterrupto e tiverem idoneidade moral; e c) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na RFB há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira (art. 12, II). As hipóteses (a) e (b) são casos de naturalização ordinária, pois o preenchimento dos requisitos não gera direito adquirido e a concessão da naturalização pelo Estado brasileiro é discricionária. A hipótese (c) é caso de naturalização extraordinária, uma vez que todo estrangeiro que preencha aquelas condições tem o direito subjetivo à nacionalidade brasileira, desde que requeira (STF).
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