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UNIDADE VI - NACIONALIDADE BRASILIERA

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Cada Estado, em seu Direito interno, 
tem o poder de estabelecer os critérios 
que irá adotar para definir quem são as 
pessoas que, em razão do nascimento 
ou por escolha, gozam de especial 
relação com ele. 
Da mesma forma, ele poderá 
estabelecer, respeitando compromissos 
que assumiu perante outros sujeitos de 
Direito Internacional, como se dará a 
entrada e a permanência de 
estrangeiros em seu território. 
Esses dois elementos decorrem da 
soberania que cada Estado possui, razão 
pela qual não pode haver a ingerência 
de outros sujeitos de Direito 
Internacional nesse processo de escolha 
e normatização. 
Em primeiro lugar, faz-se necessário 
definir o que é a nacionalidade, sendo 
que para isso vamos buscar o conceito 
apresentado por José Afonso da Silva, 
que se reporta a Pontes de Miranda: 
 
 
 
 
 
Levando-se em consideração a 
nacionalidade ostentada por cada 
pessoa, podemos encontrar as 
seguintes situações: 
 Aqueles que possuem uma 
nacionalidade originária (ou 
primária) são os chamados 
natos, a nacionalidade 
originária decorre do 
nascimento; 
 Aqueles que possuem uma 
nacionalidade secundária (ou 
adquirida) são os naturalizados, 
a nacionalidade secundária 
decorre de um ato de vontade, 
ou seja, de uma opção criada 
pela Legislação; 
 Aqueles que não se encaixam 
em critérios de definição de 
nacionalidade de nenhum 
Estado são chamados de 
apátridas ou heimatlos; 
 Aqueles que possuem mais de 
uma nacionalidade são os 
polipátridas, também 
chamados de pessoas com 
dupla ou tripla nacionalidade. 
Precisamos destacar que o direito a 
uma nacionalidade e o direito de mudar 
de nacionalidade são Direitos Humanos 
Fundamentais, reconhecidos na 
Declaração Universal dos Direitos 
Humanos, adotada e proclamada pela 
Resolução 217 A (III), da Assembleia 
Geral das Nações Unidas, em 10 de 
dezembro de 1948. 
Precisamos destacar que: 
 Cada país, em razão de sua 
soberania, define os critérios de 
reconhecimento de 
nacionalidade (originária ou 
secundária); 
 Apesar do reconhecimento do 
direito a uma nacionalidade, há 
pessoas que não se encaixam 
nos critérios de definição de 
nacionalidade de nenhum dos 
países; contudo, isso não 
significa que elas não possam 
cumprir certos requisitos para 
adquirir uma nacionalidade; 
 Em regra, cada pessoa somente 
pode ostentar uma 
nacionalidade; entretanto, há 
aquelas que cumprem os 
requisitos para que sejam 
reconhecidas como nacionais 
de mais de um Estado, isso 
Nacionalidade é o vínculo jurídico-político 
de Direito Público interno, que faz da 
pessoa um dos elementos componentes 
da dimensão pessoal do Estado 
normalmente ocorre quando 
alguém se enquadra nos 
critérios de nacionalidade 
originária de mais de um 
Estado; contudo, há exceções a 
essa situação. 
Assim, para que possamos entender a 
situação dos estrangeiros em nosso 
país, vamos antes verificar quais são os 
critérios para se estabelecer quem são 
os brasileiros natos e os naturalizados. 
DEFINIÇÃO DE NACIONALIDADE 
BRASILEIRA 
Em nosso sistema jurídico, os critérios 
de definição da nacionalidade originária 
são dados apenas pela Constituição 
Federal. Já em relação à nacionalidade 
derivada, além de preceitos 
constitucionais, há algumas situações 
definidas na Lei de Migração – Lei n.º 
13.445/17. 
brasileiros natos 
Em geral, os países adotam dois 
critérios para a definição da 
nacionalidade originária: o jus sanguinis 
e o jus solis. 
 O jus sanguinis estabelece que 
os filhos, ao nascerem, obtêm a 
nacionalidade dos pais, não 
importando o local onde 
ocorreu o nascimento; 
 Já no jus solis, o importante é 
saber o local onde ocorreu o 
nascimento, pouco importando 
a nacionalidade dos pais. 
Nosso sistema jurídico, apesar de dar 
ampla preferência ao jus solis, também 
adota o jus sanguinis, desde que 
acompanhado de outros requisitos. 
Dessa forma, temos as possibilidades 
identificadas a seguir de alguém ser 
considerado brasileiro nato. 
nascidos no em território 
brasileiro 
Segundo a Constituição Federal, são 
brasileiros natos todos os nascidos no 
território brasileiro. 
A única exceção se refere aos filhos de 
estrangeiros – pai e mãe estrangeiros 
que estejam a serviço de seus países. 
Há, nesse caso, uma alinhada aplicação 
do jus solis, sendo esse o principal 
critério definidor da nacionalidade 
originária brasileira. 
nascidos no estrangeiro 
Se o nascimento não ocorreu no 
território nacional, há três 
possibilidades de alguém ser 
considerado brasileiro nato, conforme o 
estipulado em nossa Constituição 
Federal. 
Essas situações são as seguintes: 
 Se o pai ou a mãe estiver a 
serviço da República Federativa 
do Brasil: é o que ocorre se os 
pais (ou qualquer um dos dois) 
estiver a serviço da União, dos 
Estados, dos municípios 
brasileiros ou de qualquer 
órgão ou pessoa jurídica da 
Administração Direta ou 
Indireta. Isso se dá, por 
exemplo, com funcionários 
brasileiros de Embaixadas que 
estão a serviço de nosso país no 
exterior e que venham a ter 
seus filhos fora do território 
nacional; 
 Se o pai ou a mãe brasileira 
registrar o nascimento em uma 
repartição brasileira 
(Consulados e Embaixadas); 
 Se o filho de brasileiro ou de 
brasileira vier a residir no 
território nacional e, a qualquer 
tempo, depois de atingida a 
maioridade, optar pela 
nacionalidade brasileira. 
Como pode ser observado, nessas três 
situações não há aplicação do jus solis; 
somente do jus sanguinis (sempre 
deverá ser filho de brasileiro ou de 
brasileira) aliado a outros requisitos. 
brasileiros naturalizados 
Sobre a naturalização, a Constituição 
Federal apresenta duas grandes 
possibilidades e há também formas 
apresentadas pela Lei de Migração. 
 NATURALIZAÇÃO 
EXTRAORDINÁRIA: 
A primeira forma de aquisição de 
nacionalidade derivada está disciplinada 
na alínea “b” do inciso II do Artigo 12 da 
Constituição Federal. 
Os requisitos dessa forma de 
naturalização são os seguintes: 
 O estrangeiro poderá ter 
qualquer nacionalidade ou 
mesmo ser um apátrida; 
 Deve comprovar sua residência 
ininterrupta no território 
nacional por, pelo menos, 
quinze anos; 
 Não pode ter sofrido 
condenação penal nesse 
período; 
 O interessado deverá requer a 
sua naturalização – razão pela 
qual essa forma é conhecida 
como naturalização 
potestativa. 
Ela é tratada no Artigo 67 da Lei de 
Migração. 
 NATURALIZAÇÃO ORDINÁRIA: 
Nessa forma de naturalização, há duas 
possibilidades, ambas previstas na 
alínea “a” do inciso II do Artigo 12 da 
Constituição Federal. 
ORIGINÁRIOS DE PAÍSES DE LÍNGUA 
PORTUGUESA 
Para esses, a Constituição estabelece 
três requisitos: 
 Residência ininterrupta no 
território nacional por um ano; 
 Idoneidade moral; 
 Requerimento de naturalização, 
pois é necessária a vontade do 
interessado para que a 
naturalização ocorra. 
ORIGINÁRIOS DE OUTROS PAÍSES 
Nesse caso, a Constituição Federal não 
estabelece os critérios para que a 
naturalização ocorra, devendo estes 
estar previstos na Lei, sendo que na Lei 
de Migração. 
OUTRAS NORMAS DE NATURALIZAÇÃO 
NA LEI DE MIGRAÇÃO 
Além das formas de naturalização 
expressamente apresentadas pela 
Constituição Federal, ou seja, a 
extraordinária e a ordinária, a Lei de 
Migração apresenta mais duas 
possibilidades: a naturalização especial 
e a naturalização provisória. 
naturalização especial 
A naturalização especial é concedida a 
estrangeiros que se enquadrem nas 
seguintes situações: 
 Ser cônjuge ou companheiro, há 
mais de 5 anos, de integrante 
do Serviço Exterior Brasileiro 
em atividade ou de pessoa a 
serviço do Estado brasileiro no 
exterior; 
 Ser ou ter sido empregado em 
Missão Diplomática ou em 
Repartição Consular do Brasil 
por mais de 10 anos 
ininterruptos. 
Seus requisitos são apresentados no 
Artigo69 da Lei de Migração. 
naturalização provisória 
É uma forma de naturalização que 
poderá ser concedida ao migrante 
criança ou adolescente que tenha fixado 
residência no território nacional antes 
de completar 10 anos de idade. 
Ela poderá ser convertida em 
naturalização definitiva se esse 
migrante fizer expressamente sua 
requisição no prazo de 2 anos após 
atingir a maioridade. 
A SITUAÇÃO DOS PORTUGUESES 
Em nosso sistema constitucional, os 
portugueses gozam de uma privilegiada 
situação, sendo que para eles há três 
formas distintas de tratamento: 
 Eles podem, atendidos os 
requisitos estipulados na Lei de 
Migração, requerer a 
permanência no território 
nacional, sendo-lhes concedido 
o visto permanente; 
 Eles podem requerer a 
naturalização extraordinária – 
se cumpridos os requisitos 
acima apontados; 
 Eles podem requerer a 
naturalização ordinária para 
naturais de países de Língua 
Portuguesa. 
Além disso, somente para eles, há a 
chamada equiparação de direitos, 
prevista no § 1º do Artigo 12 da 
Constituição Federal. 
Os requisitos para essa equiparação são 
apenas três: 
 O português deverá ter 
residência permanente no 
Brasil; 
 A existência de reciprocidade de 
tratamento em relação aos 
brasileiros que residem 
permanentemente em Portugal; 
 A equiparação de direitos 
deverá ser requerida pelo 
interessado. 
Para regular essa situação, está em 
vigor o Tratado de Amizade, 
Cooperação e Consulta, entre a 
República Federativa do Brasil e a 
República Portuguesa, firmado em 22 
de abril de 2000 – internalizado pelo 
Decreto n.º 3.927/013. 
Cumpridos esses requisitos, o português 
com equiparação de direitos continuará 
com a sua nacionalidade; contudo, terá 
os mesmos direitos de um brasileiro, 
salvo naquelas situações excepcionais 
em que a prática de certos atos ou o 
exercício de determinados direitos 
somente pode se dar por brasileiros 
natos. 
PERDA NA NACIONALIDADE 
BRASILEIRA 
A perda da nacionalidade brasileira 
somente ocorrerá em duas situações 
excepcionais, previstas na Constituição 
Federal, no § 4º do Artigo 12. 
No caso do brasileiro que perde a 
nacionalidade brasileira na forma 
estabelecida no inciso II do § 4º do 
Artigo 12 da Constituição Federal 
poderá ocorrer a reaquisição dessa 
nacionalidade. 
CANCELAMENTO DA NATURALIZAÇÃO 
BRASILEIRA 
Como se pode deduzir, essa situação 
somente se aplica para brasileiro 
naturalizado, desde que comprovado 
que ele praticou condutas contrárias 
aos interesses nacionais. Para a sua 
ocorrência, deve haver decisão judicial. 
AQUISIÇÃO VOLUNTÁRIA DE OUTRA 
NACIONALIDADE 
Essa hipótese é aplicável tanto para 
brasileiros natos como para 
naturalizados, e para a sua ocorrência 
exige que haja a voluntária aquisição de 
outra nacionalidade. Há, contudo, duas 
situações em que a aquisição de outra 
nacionalidade não acarreta a perda da 
nacionalidade brasileira: 
 Reconhecimento de 
nacionalidade originária pela Lei 
estrangeira: é o que ocorre, por 
exemplo, com brasileiros filhos 
de italianos – para eles o 
reconhecimento da 
nacionalidade italiana não 
acarreta a perda da 
nacionalidade brasileira; 
 Imposição da naturalização para 
que o brasileiro: 
 Permaneça no território 
daquele país; 
 Exerça algum direito civil, tal 
como o casamento. 
Essas situações acarretam que 
determinados brasileiros sejam, na 
verdade, polipátridas, pois conservam a 
nossa nacionalidade e adquirem, 
conjuntamente, outra. 
DIFERENCIAÇÃO ENTRE BRASILEIROS 
NATOS E NATURALIZADOS 
Nossa Constituição Federal estabeleceu 
a impossibilidade de diferenciação de 
direitos entre brasileiros natos e 
naturalizados, salvo nas hipóteses 
excepcionais nela estabelecidas, não 
podendo a Legislação criar outras. 
FUNÇÕES PRIVATIVAS DE BRASILEIROS 
NATOS 
Na estrutura constitucional, há um 
órgão consultivo do Presidente da 
República denominado Conselho da 
República, que pode ser convocado 
para se manifestar em relação aos 
assuntos discriminados no Artigo 90 de 
nossa Lei Maior. 
A composição desse Conselho está 
descrita no Artigo 89 da Constituição, 
sendo que, entre outros, há seis 
brasileiros natos, escolhidos pelo 
Presidente da República, pelo Senado 
Federal e pela Câmara dos Deputados 
(cada qual escolhe dois desses 
membros). 
Para essa função, não se admite a 
participação de brasileiros 
naturalizados. 
PROPRIEDADE DE EMPRESAS DE 
COMUNICAÇÃO 
Como se pode ver, essas empresas 
somente podem pertencer a: 
 Brasileiros natos; 
 Brasileiros naturalizados há 
mais de dez anos; 
 Pessoas jurídicas constituídas 
sob as Leis brasileiras e que 
tenham sede em nosso país. 
EXTRADIÇÃO 
A extradição é uma das formas de 
retirada forçada de alguém do território 
nacional, que apresenta os seguintes 
requisitos: 
 Existência de pedido expresso 
de um Estado estrangeiro; 
 Somente pode ocorrer para que 
o extraditando cumpra pena ou 
responda processo criminal no 
país que a solicita; 
 O crime que a motiva deve ter 
ocorrido fora do território 
brasileiro. 
Na Lei de Migração, ela é definida da 
seguinte forma: 
 
 
 
 
 
 
 
A extradição somente é concedida pelo 
Presidente da República após decisão 
do Supremo Tribunal Federal, isto é, há 
a necessidade de uma decisão judicial 
para que ela ocorra. 
Segundo a nossa Constituição Federal 
(Incisos LI e LII do Artigo 5º), a 
extradição: 
 É vedada para os brasileiros 
natos, não havendo qualquer 
exceção; 
 É vedada para os brasileiros 
naturalizados, exceto em duas 
situações: 
 Se o crime que a motivou 
ocorreu antes do processo de 
naturalização; 
 Se o crime do qual o brasileiro 
naturalizado é acusado é o de 
tráfico de drogas; 
 Para os estrangeiros, em regra, 
a extradição sempre é possível, 
bastando que sejam observados 
os requisitos estipulados na Lei 
de Migração (Artigo 83); 
contudo, ela não poderá 
ocorrer: 
 Nos crimes políticos; 
 Nos crimes de opinião. 
RETIRADA COMPULSÓRIA 
Além da extradição, há outras situações 
que podem acarretar a saída forçada de 
alguém do território nacional. 
A Lei de Migração as classifica como 
hipóteses de retirada compulsória, 
sendo elas a repatriação, a deportação 
e a expulsão. 
REPATRIAÇÃO DE ESTRANGEIROS 
Ela irá ocorrer nas hipóteses de 
impedimento de entrada de alguém no 
território nacional, previstas no Artigo 
45 da Lei de Migração, tais como, na 
ausência de visto de entrada ou na falta 
de apresentação de documento de 
viagem válido. 
A repatriação consiste em medida 
administrativa de devolução de pessoa 
em situação de impedimento ao país de 
procedência ou de nacionalidade. 
DEPORTAÇÃO DE ESTRANGEIROS 
A deportação decorre da irregular 
estadia de um estrangeiro no território 
nacional. 
A deportação é medida decorrente de 
procedimento administrativo que 
consiste na retirada compulsória de 
pessoa que se encontre em situação 
migratória irregular em território 
nacional. 
Constatada a permanência irregular do 
estrangeiro em nosso território, ele será 
notificado para regularizar sua situação 
no prazo de 60 dias, que poderá ser 
prorrogado por igual período. 
Ele, então, poderá: 
✓ Regularizar sua situação; 
✓ Sair voluntariamente de nosso 
território. 
Não ocorrendo uma dessas 
providências, será feita sua deportação, 
após a conclusão do processo 
administrativo, garantindo-se seu 
direito ao contraditório e à ampla 
defesa, podendo recorrer de eventual 
decisão desfavorável. 
EXPULSÃO DE ESTRANGEIROS 
A extradição é a medida de cooperação 
internacional entre o Estado brasileiro e outro 
Estado pela qual se concede ou solicita a 
entrega de pessoa sobre quem recaia 
condenação criminal definitiva ou para fins de 
instrução de processo penal em curso 
A expulsão de estrangeiros é uma forma 
de retirada compulsória atrelada à 
prática de certoscrimes. 
No processo administrativo que deve 
preceder essa medida, deverá ser fixado 
o prazo de impedimento de reingresso 
no território nacional – que deve ser 
proporcional à pena do crime praticado 
e nunca superior ao dobro de seu 
tempo – § 4º do Artigo 54 da Lei de 
Migração. 
ENTRADA E ESTADA DE ESTRANGEIROS 
NO TERRITÓRIO NACIONAL 
A Lei de Migração estabelece a forma 
como deve ocorrer: 
 A entrada do estrangeiro, 
migrante ou visitante no 
território nacional; 
 As condições de estada do 
estrangeiro em nosso território. 
DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS E 
COLETIVAS DO ESTRANGEIRO EM 
NOSSO PAÍS 
O caput do Artigo 5º de nossa 
Constituição Federal assegura aos 
estrangeiros que se encontram em 
nosso território o pleno respeito a seus 
direitos e garantias. Dessa forma, por 
exemplo, esse Artigo da Constituição 
Federal, especificamente no inciso 
LXVIII, apresenta a garantia do habeas 
corpus para quem está ilegalmente 
preso ou está ameaçado de prisão 
ilegal. 
Esse direito pode ser exercido por 
qualquer brasileiro (nato ou 
naturalizado), bem como por qualquer 
estrangeiro que se encontre em nosso 
território.

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