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A diversos autores que falam sobre a dificuldade de aprendizagem infantil

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A diversos autores que falam sobre a dificuldade de aprendizagem infantil, para eles este comportamento está ligado a um ponto de partida. Segundo Piaget a aprendizagem é um processo de desenvolvimento intelectual que se dá, por meio das estruturas de pensamentos e está estritamente relacionada a ação do sujeito sobre o meio. O que nos leva a entender que o meio que o indivíduo vive influência de forma positiva ou negativa.
Para Vygotskg, a aprendizagem ocorre sob níveis de desenvolvimento, segundo o teórico existem dois níveis de desenvolvimento: o real, que exprime o desempenho da criança ao realizar suas tarefas sem ajuda de ninguém e o potencial, aquele alcançado quando a criança recebe ajuda de alguém. Assim, vamos nos reafirmando de modo geral que, quase sempre está dificuldade associasse a problemas de outra natureza, principalmente os comportamentais e emocionais de modo geral, às crianças com dificuldades de aprendizagem são descritas como menos envolvidas com as tarefas escolares do que os seus colegas sem dificuldade. Pretende se dar ênfase que, não se pode desenvolver um processo educacional verdadeiro, com qualidade “passando por cima” dos problemas relacionados com a dificuldade de aprendizagem de cada aluno, mesmo que, não tenhamos dados reconhecidos pelo MEC de quantas crianças em nosso país apresentam esta patologia. Não se pode fazer de conta. À escola precisa encontrar caminhos junto a família aos governos e a sociedade, contando também com atuação de profissionais especialistas que possam contribuir para o rompimento das barreiras de aprendizagem. Os desafios que a rede pública enfrenta, são grandes com relação ao conceito de dificuldades relacionadas com a aprendizagem. E valorizarmos a teoria que aprendemos através de estímulos que são devem ser constantes em nossa vida.
Na obra Piagetiana podemos encontrar pesquisas comparativas no domínio dos processos cognitivos. Encontramos que fatores sociais de transmissão, da qual a ação educativa do adulto, análoga às que engendram os imperativos morais, e a linguagem mesma, enquanto cristalização de sintaxes e de semânticas que, que, sob suas formas gerais, comportam uma lógica.
Portanto chegamos à conclusão que para cada etapa da vida é desenvolvido um momento ao longo do qual vamos construindo determinadas estruturas cognitivas. 
De acordo com a abordagem de Vygotsky, existe a zona de desenvolvimento, que seria então: a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar por meio da solução interdependente de problema, e o nível de desenvolvimento potencial determinando pela solução de problema sob a orientação de um adulto ou elaboração de companheiros mais capazes.
Para este autor cada aluno é de um jeito e tem diferentes formas de resolver conflitos intelectuais, ele nos faz analisar que, muitas das vezes a interação da sala pode diminuir as dificuldades dos alunos.
O problema do mau desempenho escolar de grande parte das crianças é complexo e delicado de se lidar. Mas, é fundamental ressaltar que é preciso cuidado ao diagnosticar uma criança com dificuldade de aprendizado. "Mais do que isso, é necessário que o ensino estabeleça essa ponte da vida com a escola, da escola com a vida; sem isso o ensino não apenas se torna sem sentido, mas deixa efetivamente de ocorrer", diz Michelli Silva, do IEL da Unicamp.
Não sabemos ao certo a resposta para esta pergunta, o que sabermos é que existe hoje, em dia várias formas de diagnosticar este “problema” se é que devemos tratar de “problema”, talvez seja apenas situações diferentes.Claro que não devemos fechar os olhos para as situações concretas.
A sociedade experimenta constantemente mudanças rápidas e complexas devido ao fluxo de informações variadas e numerosas. As Crianças estão em constante estimulo, através dos sons, imagens, o colorido mundo digital, a televisão, o cinema, todos esses veículos e mais alguns são sempre veículos de informação, comunicação e aprendizagem. Muitos alunos vão para a sala de aula conhecendo muitas coisas ouvidas através do rádio, vistas na televisão, em apelos de outdoors e informes de mercado. Esses alunos estão acostumados a aprender em forma de sons, cores e das imagens. O mundo para esses alunos é polifônico e policrônico. É cheio de cores, imagens e sons, muito distantes do espaço quase que exclusivamente monótono monofônico e monocromático que a escola costuma lhes oferecer. (LIBÃNEO, 2002)
Diante das considerações reconhecemos a emergência de transforma relação que é estabelecida com a maneira de ensinar e aprender. Não basta apenas ter informação a respeito de um determinado assunto, ou resolve-lo de qualquer forma. È preciso ter coerência diante das dificuldades cotidianas, é necessário estar em constante estudo para que possamos nos habilitar na leitura do cenário e principalmente para que aprendamos a repensar a nossa pratica pedagógica de forma madura, inovando-as- quando necessário e possibilitando uma aprendizagem significativa aos alunos. Entretanto, diante da necessidade de se aprender, há dificuldade vem associada a fontes de incapacidade, sensações de angústia, baixa auto-estima, imaturidade para crescer, desenvolver-se, amadurecer e enfrentar um mundo dinâmico e exigente.
Segundo o portal Brasil 5% (cinco por cento) da população escolar é atingida por dificuldades de aprendizagem e 10%(dez por cento) da população de acordo com o artigo publicado na revista Sciense publicado no dia 13 (treze) de Abril de 2013 matéria publicada no site Terra.com.br de algum transtorno de aprendizagem. A dificuldade de aprendizagem pode ter vários conceitos, os mais conhecidos são;
	Dislexia (perturbação de aprendizagem na leitura presente no reconhecimento de correspondência entre símbolos gráficos e fonéticos, dificuldade de compreender leituras). Estudiosos afirmam que sua causa vem de fatores genéticos, mas nada foi comprovado pela medicina.
	Dislalia (dificuldade na emissão da fala, apresenta pronúncia inadequada das palavras, com trocas de fonemas e sons errados, tornando-as confusas. Manifesta-se mais em pessoas com problemas no palato, flacidez na língua ou lábio leporino. Para cálculos e números, de um modo geral os portadores não identificam os sinais das quatro operações e não sabem usá-los, não entendem enunciados de problemas, não conseguem quantificar ou fazer comparações, não entendem sequências lógicas. Esse problema é um dos mais sérios, porém ainda pouco conhecido).
	Disortográfica (Apresenta dificuldade na linguagem escrita e também pode aparecer como consequência da dislexia. Suas principais características são: troca de grafemas, desmotivação para escrever, aglutinação ou separação indevida das palavras, falta de percepção e compreensão dos sinais de pontuação e acentuação.
	TDAH (O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um problema de ordem neurológica, que traz consigo sinais evidentes de inquietude, desatenção, falta de concentração e impulsividade. Hoje em dia é muito comum vermos crianças e adolescentes sendo rotulados como DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção), porque apresentam alguma agitação, nervosismo e inquietação, fatores que podem advir de causas emocionais. É importante que esse diagnóstico seja feito por um médico e outros profissionais capacitados).
Portanto concluímos que apesar de não termos dados precisos reconhecido pelo MEC, o problema existe. E as escolas as famílias precisam abrir mais espaço para esta discussão que envolve o emocional, cognitivo e o amor em ensinar e aprender.
Referencia:
http://www.profala.com/arteducesp180.htm 
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me4685.pdf
Os Pensadores Jean Piaget: 
http://atividadeparaeducacaoespecial.com/wp-content/uploads/2014/11/JEAN-PIAGET-2.pdf
https://www.livrebooks.com.br/livros/aprendizagem-e-comportamento-humano-tania-gracy-martins-do-valle-ana-claudia-bortolozzi-maia-wgkidinngfqc/baixar-ebook
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722011000400016
MARTURANO, Edna Maria;
ELIAS, Luciana Carla dos Santos. Família, dificuldades no aprendizado e problemas de comportamento em escolares. Educar em Revista, Paraná: UFPR - Univ. Federal do Londrina/ Setor de Educação, n.59, p. 123-139, jan./mar. 2016. 
http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252008000200006
http://www.brasil.gov.br/educacao/2014/07/dificuldades-de-aprendizagem-atingem-cerca-de-5-da-populacao-escolar
O Educador no Cotidiano das Crianças: Organizador e Problematizador

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