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PRATICA - CASO CONCRETO 06

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CASO CONCRETO 06 
Samuel, por força de um contrato escrito, domiciliado em Campo 
Grande/MS, deveria restituir o cavalo mangalarga chamado “Tufão”, 
avaliado em R$ 10.000,00, para Bernardo, que mora na cidade de 
Dourados/MS, no dia 02 do mês de outubro/2016. Até o mês de janeiro de 
2017, Samuel ainda não o havia restituído por pura desídia, quando uma 
forte chuva causou a morte do cavalo, o que foi inevitável devido à altura 
atingida pela água, bem como à sua força. 
Bernardo procura você, advogado, para ingressar com ação no Juizado 
Especial Cível, no intuito de defender os seus interesses. Desta forma, 
promova a medida judicial mais adequada, considerando o inadimplemento 
contratual, mora, e perdas e dados. 
 
 
PEÇA CORRESPONDENTE: 
 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO 
ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE DOURADOS/MS. 
 
 
 
 
 
 
Bernardo, nacionalidade__, estado civil_, profissão_, portador da carteira de 
identidade nº __, expedida pelo __, inscrito no CPF sob o nº __, endereço 
eletrônico __@__, residente e domiciliado na cidade de Dourados/MS, por 
meio do advogado infra-assinado, com endereço profissional constante da 
procuração em anexo, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem, a esse 
juízo, propor 
 
 
 
AÇÃO INDENIZATÓRIA DE DANOS MATERIAIS E MORAIS 
 
 
 
pelo procedimento previsto na Lei 9.099/95, em face de Samuel, 
nacionalidade__, estado civil_, profissão_, portador da carteira de identidade 
nº __, expedida pelo __, inscrito no CPF sob o nº __, endereço eletrônico 
__@__, residente e domiciliado na cidade de Campo Grande/MS, pelos fatos 
e fundamentos jurídicos que passa a expor. 
 
I – FATOS JURÍDICOS 
 
A PARTE AUTORA celebrou com a PARTE RÉ contrato escrito, que tinha 
como objeto um cavalo da raça mangalarga chamado “Tufão”, avaliado em 
R$ 10.000,00. 
No referido negócio jurídico, foi estipulado que a restituição do animal 
ocorreria no dia 02/10/2016. 
No entanto, até o mês de janeiro de 2017, a PARTE RÉ ainda não havia 
restituído o cavalo à PARTE AUTORA, quando uma forte chuva causou a 
morte do animal. 
 
II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
 
 A parte ré tinha a precípua obrigação de restituir a coisa, o que, no negócio 
jurídico em questão, deveria ter ocorrido no dia 02/10/2016. 
No mês de janeiro de 2017, a PARTE RÉ ainda não havia restituído o bem à 
PARTE AUTORA, ou seja, constituía-se em mora, na forma do art. 397 do 
Código Civil, há mais de 3 meses. 
Por pura desídia, a PARTE AUTORA assumiu para si a responsabilidade 
pela integridade da coisa, mesmo na ocorrência de perecimento do objeto por 
caso fortuito ou força maior, nos termos do art. 399 do Estatuto Civilista 
Pátrio. 
Devidamente caracterizada a culpa da PARTE RÉ, impõe-se necessária a 
aplicação do art. 239 do referido diploma legal, que dispõe que, se a coisa a 
ser restituída se perder unicamente por culpa do devedor, responderá este 
pelo equivalente, mais perdas e danos. 
Diante do exposto, resta claro que a PARTE RÉ assumiu postura contrária à 
cláusula geral da boa-fé objetiva, atraindo o dever de indenizar as perdas e 
os danos experimentados pela PARTE AUTORA, com fundamento art. 389 
do Código Civil. 
 
 
III - PEDIDOS 
 
Diante do exposto, requer a esse juízo: 
 
A- a designação de audiência de conciliação ou mediação e intimação da 
PARTE RÉ para comparecimento; 
B- a citação da PARTE RÉ para integrar a relação processual; 
C- que seja a PARTE RÉ condenada a pagar o valor de R$ 10.000,00 (dez mil 
reais), corrigido desde a data estipulada para restituição da coisa; 
D- que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu a pagar as 
despesas processuais e os honorários advocatícios de sucumbência. 
 
IV - PROVAS 
 
Requer a produção das provas documental, pericial, depoimento pessoal, 
testemunhal e daquelas que se fizerem necessárias no curso da instrução 
processual. 
 
V - VALOR DA CAUSA 
 
Dá-se à causa o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). 
 
Local e data. 
Nome do advogado 
OAB/(Sigla do Estado)

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