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Balanço Patrimonial: Passivo e PL

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AULA 
05 
www.estrategiaconcursos.com.br 
 
AULA 05: BALANÇO PATRIMONIAL. PASSIVO E PL 
SUMÁRIO 
1 APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... 2 
2 PASSIVO ..................................................................................................................... 2 
2.1 PASSIVO CIRCULANTE E PASSIVO NÃO CIRCULANTE ................................................. 2 
2.2 EMPRÉSTIMOS DE CURTO PRAZO NO PASSIVO NÃO CIRCULANTE? .............................. 4 
2.3 RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS E RECEITAS DIFERIDAS .................................. 5 
3 CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O CICLO OPERACIONAL ............................................... 8 
4 PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................. 10 
4.1 CONCEITO E ESTRUTURA ...................................................................................... 10 
5 CAPITAL SOCIAL ......................................................................................................... 11 
5.1 INDO ALÉM ± REQUISITOS PARA CONSTITUIÇÃO DA COMPANHIA .............................. 14 
5.2 GASTOS NA EMISSÃO DE AÇÕES ............................................................................ 15 
6 RESERVAS DE CAPITAL ................................................................................................ 15 
6.1 UTILIZAÇÃO DAS RESERVAS DE CAPITAL ................................................................ 16 
6.2 RESERVA DE ÁGIO NA EMISSÃO DE AÇÕES ............................................................. 18 
6.3 ALIENAÇÃO DE PARTES BENEFICIÁRIAS E BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO ........................... 19 
6.4 DOAÇÕES E SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTOS GOVERNAMENTAIS ........................ 21 
6.5 PRÊMIO NA EMISSÃO DE DEBÊNTURES ................................................................... 25 
7 AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL............................................................................ 27 
8 AÇÕES EM TESOURARIA ............................................................................................... 28 
8.1 AÇÕES EM TESOURARIA! PREVISÃO NA LEI 6.404/76: .............................................. 30 
9 RESERVAS DE LUCROS ................................................................................................ 34 
9.1 RESERVA LEGAL ................................................................................................... 36 
9.2 CAPITAL SUBSCRITO OU REALIZADO PARA O LIMITE? .............................................. 37 
9.3 RESERVA LEGAL X PREJUÍZO ACUMULADO .............................................................. 37 
9.4 RESERVAS ESTATUTÁRIAS ..................................................................................... 39 
9.5 RESERVA DE CONTINGÊNCIAS ............................................................................... 40 
9.6 RESERVA DE INCENTIVOS FISCAIS ......................................................................... 43 
9.7 RESERVA DE LUCROS A REALIZAR .......................................................................... 46 
9.8 RESERVA ESPECIAL PARA DIVIDENDOS OBRIGATÓRIOS NÃO DISTRIBUÍDOS .............. 49 
9.9 RESERVA DE PRÊMIO NA EMISSÃO DE DEBÊNTURES ................................................ 50 
9.10 RESERVA DE RETENÇÃO DE LUCRO OU RESERVA ORÇAMENTÁRIA .......................... 52 
10 DIVIDENDOS OBRIGATÓRIOS .................................................................................... 53 
11 DIVIDENDOS ADICIONAIS ........................................................................................ 54 
12 ADIANTAMENTO PARA AUMENTO DE CAPITAL.............................................................. 55 
13 LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS ....................................................................... 56 
14 CUSTO DAS TRANSAÇÕES ......................................................................................... 58 
15 NOTAS EXPLICATIVAS .............................................................................................. 60 
15.1 NOTAS EXPLICATIVAS SEGUNDO A LEI 6.404/76 .................................................. 60 
15.2 NOTAS EXPLICATIVAS SEGUNDO O CPC 00 ± ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DA 
CONTABILIDADE ................................................................................................................ 62 
15.3 NOTAS EXPLICATIVAS SEGUNDO O CPC 26 ± APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS 62 
16 PRINCIPAIS MUDANÇAS DAS LEIS 11.638/2007 E 11.941/2009: ................................... 64 
17 RESUMO ± PASSIVO E PL .......................................................................................... 66 
17.1 PASSIVO E RECEITA DIFERIDA ........................................................................... 66 
17.2 PATRIMÔNIO LÍQUIDO ....................................................................................... 66 
18 MAPAS MENTAIS DESTA AULA ................................................................................... 71 
19 QUESTÕES COMENTADAS ± PASSIVO ......................................................................... 73 
20 QUESTÕES COMENTADAS ± PATRIMÔNIO LÍQUIDO ...................................................... 76 
21 QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA± PASSIVO E PL .............................................. 103 
22 GABARITO ............................................................................................................. 112 
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Além disso, já vimos diversas vezes a definição prevista no CPC 00 para 
passivo: Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de 
eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de 
recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. 
(CESPE/Perito Criminal±Ciências Contábeis/PC/PE/ Segundo 
a teoria contábil, uma condição indispensável para que um item patrimonial 
seja definido como um passivo é que 
a) o vencimento da obrigação se dê em uma data futura previamente 
acordada entre as partes. 
b) o devedor saiba que possui uma dívida e o credor tenha reconhecido o 
direito de receber. 
c) o valor da obrigação seja líquido e certo. 
d) a obrigação exista no momento presente, fruto de eventos passados.
e) o sacrifício futuro de um ativo para satisfazer a obrigação seja uma 
decisão do devedor. 
Comentários: 
A letra a está incorreta. Não necessariamente a obrigação é de vencimento 
futuro. O passivo pode também já estar vencido ou vencer no presente. 
Esse não é um requisito existente no CPC 00. 
A letra b também está incorreta. O consentimento não é um requisito para 
que seja reconhecido um passivo. Muitas vezes, por exemplo, as provisões 
são feitas com base em estimativas e não há sequer ciência do possível 
credor deste reconhecimento. Por exemplo, se a empresa constitui uma 
provisão para garantias de produtos que possam vir a estragar, por possuir 
uma ampla e conhecida política neste sentido, os compradores/clientes não 
sabem que ela fez uma provisão para isso. 
A letra c está incorreta. O passivo muitas vezes pode ser reconhecido por 
valores estimados. Há uma preferência na contabilidade para que sejam 
reconhecidos os valores pelos seus exatos montantes. Todavia, quando não 
se mostrar possível, muitas vezes precisamos nos utilizar de estimativas. 
A letra d está correta e é o nosso gabarito. Está em consonância com 
o CPC 00.
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Lápis
 
 
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A letra e está incorreta. A saída de recursos (ativos) para liquidar as 
obrigações não é, muitas vezes, uma escolha ou decisão do devedor. Pode 
vir, por exemplo, de uma decisão judicial. 
Gabarito Æ D 
2.2 EMPRÉSTIMOS DE CURTO PRAZO NO PASSIVO NÃO 
CIRCULANTE? 
Faço aqui uma pergunta a vocês. A classificação do passivo circulante toma 
como base o curto prazo (12 meses), enquanto que o passivo não circulante 
toma como base o chamado longo prazo (posterior aos 12 meses). 
Mas existe a possibilidade de um empréstimo de curto prazo ser classificado 
no passivo não circulante? A resposta é sim! Quando, professores? 
Nós fizemos um vídeo sobre este assunto em nosso canal do YouTube. Você 
pode ver a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=PY0zqC-KOjA 
Vamos entender este tema por meio de uma questão cobrada no concurso 
para Analista Judiciário do TRT 23ª/ feito pela Fundação Carlos 
Chagas: 
(FCC/Analista Judiciário/TRT 23ª/ A empresa Ilha Bela S.A. 
contraiu empréstimo de R$ 1.000.000,00, pactuado pelo prazo de 12 
meses, contratado em primeiro de janeiro de 2015, com o banco Solution 
S.A. A sociedade, por meio de cláusula contratual convencionou de forma 
unilateral (decisão da empresa Ilha Bela) que poderá repactuar por mais 36 
meses o financiamento, caso não consiga gerar recursos suficientes para 
cumprimento dos pagamentos. O contrato prevê a entrega de ações como 
meio de pagamento (decisão unilateral da empresa Ilha Bela). Neste caso 
a empresa deve contabilizar o empréstimo como 
A) passivo não circulante.
B) ativo não circulante.
C) passivo circulante.
D) ativo circulante
E) patrimônio líquido.
Vejam! A situação é a seguinte: 
Administrator
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Administrator
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Administrator
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Administrator
Destacar
Administrator
Destacar
Administrator
Destacar
Administrator
Destacar
Administrator
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Administrator
Destacar
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Sublinhar
Administrator
Sublinhar
Administrator
Sublinhar
Administrator
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Administrator
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1) A empresa Ilha Bela contraiu um empréstimo no valor de R$ 1.000.000,
para pagar em 12 meses, portanto, de curto prazo. 
2) Foi pactuado no contrato que de modo unilateral, por decisão do devedor,
poderia ser repactuada a dívida por mais 36 meses. 
Pois bem. A resposta para esta questão está prescrita no CPC 26 ± 
Apresentação das demonstrações contábeis. 
73. Se a entidade tiver a expectativa, e tiver poder discricionário, para
refinanciar ou substituir (roll over) uma obrigação por pelo menos doze 
meses após a data do balanço segundo dispositivo contratual do 
empréstimo existente, deve classificar a obrigação como não circulante, 
mesmo que de outra forma fosse devida dentro de período mais curto. 
Contudo, quando o refinanciamento ou a substituição (roll over) da 
obrigação não depender somente da entidade (por exemplo, se não houver 
um acordo de refinanciamento), o simples potencial de refinanciamento não 
é considerado suficiente para a classificação como não circulante e, 
portanto, a obrigação é classificada como circulante. 
Assim, se a entidade tem um empréstimo de curto prazo, mas há grande 
possibilidade de que (de modo unilateral) ela possa prorrogar a obrigação 
por um período maior e seja muito provável que ela faça, então a dívida 
deve ser classificada no passivo não circulante. 
Todavia, se tiver de existir um aval do banco ou se depender do aceite do 
credor, então a classificação fica no passivo circulante. 
O gabarito da nossa questão, portanto, é a letra a. 
Gabarito Æ A. 
2.3 RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS E RECEITAS DIFERIDAS 
O grupo resultado de exercícios futuros ± REF foi extinto com a edição 
da MP 449 e Lei 11.941/2009. 
Em seu lugar, deve ser usada a conta receitas diferidas, que fica no 
passivo não circulante. O saldo que porventura existente no REF deve 
ser reclassificado para receita diferida. 
O exemplo clássico explorado pelas bancas de resultado de exercícios 
futuros (agora receita diferida, no passivo não circulante) são os aluguéis 
recebidos antecipadamente. São diversas questões da banca que 
versam sobre este tema. 
Exemplo! 
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Administrator
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Administrator
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Administrator
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Administrator
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Administrator
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Explicando novamente! Muitos alunos perguntam se ³todas as receitas 
diferidas são classificadas no passivo não circulante, independente 
do prazo´. Entendam! A receita diferida é uma receita que a empresa já 
"ganhou" (não precisa devolver), mas ainda não pode ir para o resultado 
por causa do regime de competência. Assim, não há sentido colocá-la no 
passivo circulante, pois a receita diferida não será paga a ninguém. E 
passivo implica em um pagamento a terceiro. Tudo bem? 
(CESPE/Contador/DPU/ O valor das vendas de ingressos para os 
Jogos Olímpicos de ocorridas em abril de 2015, deve ser reconhecido 
no balanço patrimonial do exercício de 2015 da empresa vendedora como 
um passivo exigível. 
Comentários: 
O CESPE deu o gabarito como correto, entendendo que o cliente comprou 
o ingresso e tem direito a retira-lo nas condições acordadas, em dia e hora
específicos. Portanto, nesta hipótese, configurou-se uma obrigação para a 
empresa e não uma receita diferida. 
Gabarito Æ Correto. 
(UFMT/Analista Judiciário/TJ MT/ No Balanço Patrimonial, é 
Conta do Passivo Exigível: 
a) Adiantamento de Clientes.
b) Adiantamento a Fornecedores.
c) Impostos a Recuperar.
d) Adiantamento a Empregados.
Comentários: 
Vamos lá! As contas do passivo são aquelas que representam obrigações 
para a empresa. 
Neste rol, a única que representa obrigação são os adiantamentos de 
clientes. Quando o cliente adianta o valor a empresa, ele tem o direito a 
receber, por exemplo, a mercadoria ou os serviços contratados. Para a 
empresa, de outro lado, surge uma obrigação, portanto, um passivo. 
As outras contas são contas de ativo. 
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LápisAdministrator
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Alessandro-Not
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leva aproximadamente 20 dias para comercializá-las, 40 dias para receber 
o valor das vendas realizadas a prazo, e 30 dias para pagar as máquinas
adquiridas. A empresa C é cliente da empresa B e utiliza as máquinas 
especiais em suas operações. Com base nestas informações, as máquinas 
especiais serão classificadas nas empresas A, B e C, respectivamente, no 
(A) ativo circulante, no ativo circulante e no ativo imobilizado. 
(B) ativo circulante, no ativo não-circulante e no ativo realizável a longo 
prazo. 
(C) ativo realizável a longo prazo, no ativo circulante e no ativo imobilizado. 
(D) ativo realizável a longo prazo, no ativo realizável a longo prazo e no 
ativo imobilizado. 
(E) ativo realizável a longo prazo, no ativo imobilizado e no ativo realizável 
a longo prazo 
Comentários 
Empresa A: Demora 400 dias para produzir + 30 dias para receber (ciclo 
de 430). Portanto, seu ciclo operacional será maior que o exercício social, 
e as máquinas produzidas ficarão no Ativo Circulante. 
Empresa B: Demora 20 dias para comercializar, 40 para receber o valor das 
vendas e 30 dias para pagar as máquinas adquiridas. Portanto, tudo ocorre 
a custo prazo, nesta empresa. Ativo Circulante. 
Empresa C: Utiliza as máquinas em suas operações. Ativo Imobilizado. 
O gabarito, portanto, é a letra a. 
Em qualquer dessas situações, o exercício social continua a ser de um 
ano. 
Se estamos em 31 de dezembro de 2011 (data de término do exercício 
social) e temos uma fábrica de navios, por exemplo, cujo ciclo operacional 
seja de 2 anos, teremos que todas as obrigações e direitos que vencerem 
até 31 de dezembro de 2013 serão consideradas como de curto prazo. A 
partir deste momento é que haverá que se falar em longo prazo. Repetimos, 
porém, que o exercício social continua a ter a duração de um ano. 
(CEPERJ/Analista de Controle Interno/SEFAZ/RJ/2013) Na 
companhia em que o ciclo operacional tiver duração maior que o exercício 
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A subscrição é quando o acionista/sócio assume o compromisso de 
ingressar na sociedade, formalizando através dos instrumentos jurídicos 
pertinentes. Ainda não houve entrega dos recursos. 
A realização ou integralização do capital social é a entrega efetiva 
dos recursos pelo sócio. 
Vejam: 
(UFG/Auditor Fiscal/ISS Goiânia/ A subscrição de capital é o 
compromisso que o sócio assume perante a nova sociedade que está 
surgindo. O registro correspondente à subscrição pelos sócios de 10.000 
ações com valor nominal de R$ 5,00 é: 
a) D ± Capital Social $ 50.000,00; C ± Capital a integralizar $ 50.000,00.
b) D ± Caixa $ 50.000,00; C ± Capital a integralizar $ 50.000,00.
c) D ± Caixa $ 50.000,00; C ± Capital Social $ 50.000,00.
d) D ± Capital a integralizar $ 50.000,00; C ± Capital social $ 50.000,00.
Comentários: 
Como só houve um compromisso em entregar o recurso, e não o dispêndio 
efetivo por parte do sócio, não há por que movimentar a conta caixa. 
Vamos lançar: 
D ± Capital a integralizar (Retificadora do PL) 50.000,00 
C ± Capital social (PL) 50.000,00 
Gabarito Æ D 
(FUNRIO/Técnico/Nova Iguaçu/ A Companhia Três Irmãos fez o 
seguinte lançamento: 
Débito: Capital Social a Integralizar 
Crédito: Capital Social 
Esse lançamento representa 
a) redução do capital social.
b) integralização do capital social.
c) aumento do capital social.
d) subscrição do capital social.
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Comentários: 
O lançamento corresponde à subscrição do capital social. 
Gabarito Æ D. 
5.1 INDO ALÉM ± REQUISITOS PARA CONSTITUIÇÃO DA 
COMPANHIA 
Segundo a Lei 6.404/76, a constituição da companhia depende do 
cumprimento dos seguintes requisitos preliminares: 
I - Subscrição, pelo menos por 2 (duas) pessoas, de todas as ações em que 
se divide o capital social fixado no estatuto; 
II - Realização, como entrada, de 10% (dez por cento), no mínimo, do preço 
de emissão das ações subscritas em dinheiro; 
III - Depósito, no Banco do Brasil S/A., ou em outro estabelecimento 
bancário autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários, da parte do 
capital realizado em dinheiro. 
Portanto, o estatuto deve conter todas as ações em que o capital social será 
dividido. Esse valor pode ser alterado posteriormente, para aumentar ou 
reduzir o capital nas hipóteses previstas na Lei 6.404. 
Como o capital pode ser formado por dinheiro e bens suscetíveis de 
avaliação em dinheiro, 10% do total deve ser subscrito em dinheiro. 
Além disso, a parte realizada em dinheiro deve ser depositada no Banco do 
Brasil ou em banco autorizado pela CVM. 
(CESPE/Técnico/BACEN/2013) Do total do capital subscrito na 
constituição de uma sociedade, pelo menos 5% devem ser integralizados 
em dinheiro; e o restante, em bens que possam ser avaliados em dinheiro. 
Comentários: 
O item está incorreto. O percentual é de 10%! 
Gabarito Æ Errado. 
Administrator
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Administrator
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Administrator
Destacar
Administrator
Destacar
Administrator
Destacar
Administrator
Destacar
Administrator
Sublinhar
 
 
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5.2 GASTOS NA EMISSÃO DE AÇÕES 
Os gastos com emissão de ações, a partir de 2008, não mais podem 
ser tratados como despesas do período. Passam a figurar como redução 
do valor obtido do capital social. 
Gastos com emissão de ações: 
Despesas do período 
Redução do valor obtido do capital social 
Para o Imposto de Renda, conforme Lei 12.973/14: 
Despesa com Emissão de Ações 
Art. 38-A. Os custos associados às transações destinadas à obtenção de 
recursos próprios, mediante a distribuição primária de ações ou bônus de 
subscrição contabilizados no patrimônio líquido, poderão ser excluídos, na 
determinação do lucro real, quando incorridos. 
Art. 38-B. A remuneração, os encargos, as despesas e demais custos, ainda 
que contabilizados no patrimônio líquido, referentes a instrumentos de 
capital ou de dívida subordinada, emitidos pela pessoa jurídica, exceto na 
forma de ações, poderão ser excluídos na determinação do lucro real e da 
base de cálculo de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido quando 
incorridos. 
6 RESERVAS DE CAPITAL 
Reservas são valores que representam elementos patrimoniaissem 
qualquer característica de exigibilidade atual ou futura. São, como o próprio 
nome indicam, reservas. Basicamente, temos duas espécies de reservas, 
ambas classificadas no patrimônio líquido: as de lucros e as de capital. 
As reservas de capital são valores recebidos pela empresa (dos 
sócios ou de terceiros) que não se configuram como receita, isto é, 
não transitam pelo resultado do exercício, sendo contabilizadas diretamente 
à conta de Patrimônio Líquido. 
Com base no artigo 182 da Lei das SA: 
Art. 182. § 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que 
registrarem: 
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e
a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar 
a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de 
conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias; 
Administrator
Sublinhar
Administrator
Sublinhar
Administrator
Sublinhar
Administrator
Sublinhar
Administrator
Sublinhar
Administrator
Sublinhar
Administrator
Sublinhar
Administrator
Sublinhar
Administrator
Sublinhar
Administrator
Sublinhar
Administrator
Sublinhar
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(CESPE/Contador/FUB/2015) O ágio recebido em decorrência de 
emissão de ações aumenta as reservas de lucros e, consequentemente, o 
patrimônio líquido da companhia. 
Comentários: 
O item está incorreto. O ágio na emissão de ações é reserva de capital. 
Gabarito Æ Errado. 
6.3 ALIENAÇÃO DE PARTES BENEFICIÁRIAS E BÔNUS DE 
SUBSCRIÇÃO 
Parte beneficiárias 
Segundo a Lei das SA: 
Art. 46. A companhia pode criar, a qualquer tempo, títulos negociáveis, 
sem valor nominal e estranhos ao capital social, denominados "partes 
beneficiárias". 
§ 1º As partes beneficiárias conferirão aos seus titulares direito de crédito
eventual contra a companhia, consistente na participação nos lucros anuais 
(artigo 190). 
Vê-se que as partes beneficiárias são estranhas ao capital social. 
Diferem das ações, pois não dão direito a uma parte do patrimônio da 
companhia, nem o de participação da administração. Não se confundem 
também com as debêntures, uma vez que não dá direito creditório contra 
a companhia para os que as possuem. 
O direito a lucro é eventual. Esta é a palavra chave. 
A emissão das partes beneficiárias é exclusiva de cias fechadas 
(LSA, art. 47). Como já dito, a participação nos lucros deve ser menor do 
que 10%. 
As partes beneficiárias poderão ser alienadas pela companhia, nas 
condições determinadas pelo estatuto ou pela assembléia-geral, ou 
atribuídas a fundadores, acionistas ou terceiros, como remuneração de 
serviços prestados à companhia (LSA, art. 47). Somente a alienação 
onerosa das partes beneficiárias gera lançamento contábil. 
Assim, se os administradores de uma companhia, que tanto contribuíram 
para o seu crescimento, resolvem aposentar, e os novos administradores, 
como forma de reconhecimento deste trabalho, alienam partes beneficiárias 
a esses antigos administradores, por R$ 100.000,00. O lançamento é o que 
se segue: 
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Doações em dinheiro ± sem contrapartida 
No caso de doações em dinheiro, o lançamento é o que se segue: 
D ± Caixa 10.000,00 (Ativo) 
C ± Receitas ± Doações 10.000,00 (Resultado) 
Subvenção sujeita à condição: 
O CPC 07 que rege o tema dispõe que: 
12. Uma subvençãogovernamental deve ser reconhecida como receita ao
longo do período confrontada com as despesas que pretende compensar, 
em base sistemática, desde que atendidas às condições desta Norma. A 
subvenção governamental não pode ser creditada diretamente no 
patrimônio líquido. 
Exemplificando: uma subvenção que transfira a propriedade definitiva de 
um terreno pode ter como condição a construção de uma planta industrial 
e é apropriada como receita na mesma proporção da depreciação dessa 
planta. Poderão existir situações em que essa correlação exija que parcelas 
da subvenção sejam reconhecidas segundo critérios diferentes. 
Vejamos como contabilizar com uma questão cobrada no concurso para 
Agente Fiscal de Rendas do Estado de São Paulo: A Cia. Poente recebe da 
prefeitura do município X um terreno avaliado em R$ 1.000.000,00, 
assumindo o compromisso de instalar nessa propriedade um parque fabril 
modular no valor de R$ 15.000.000,00, com vida útil estimada em 10 anos. 
Passo 1 ± Contabiliza a subvenção no passivo: 
Primeiro passo, quando saberemos se uma subvenção será registrada? São 
dois os requisitos estatuídos pelo CPC 07, a saber: 
7. Subvenção governamental, inclusive subvenção não monetária a valor
justo, não deve ser reconhecida até que exista segurança de que: 
(a) a entidade cumprirá todas as condições estabelecidas; e 
(b) a subvenção será recebida. 
Na questão, o governo efetuou a doação à empresa, mas com 
condições. A empresa deve instalar um parque fabril. 
Como o terreno ainda não pertence à empresa, pois ela deve instalar 
um parque fabril, não podemos reconhecer esta subvenção 
(doação) no resultado. Se a empresa não instalar o parque fabril, 
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em reserva de lucros a que se refere o art. 195-A da Lei no 6.404, de 15 de 
dezembro de 1976, que somente poderá ser utilizada para: (Vigência) 
I - absorção de prejuízos, desde que anteriormente já tenham sido 
totalmente absorvidas as demais Reservas de Lucros, com exceção da 
Reserva Legal; ou 
II - aumento do capital social. 
Então, resumindo o tratamento da subvenção que esteja sujeita à condição. 
Como resolvemos questões. 
6.5 PRÊMIO NA EMISSÃO DE DEBÊNTURES 
Pessoal, quando a empresa quer captar empréstimos junto ao público, ela 
pode optar pela emissão de debêntures. Debênture é uma maneira de 
captar empréstimos sem recorrer às instituições financeiras. 
O Prêmio na emissão de debêntures era classificado como reserva 
de capital. Com o advento da Lei n° 11.638 e 11.941, ele passou a ser 
apropriado ao resultado como receita, conforme o regime de 
competência. 
Prêmio na emissão de debêntures 
Reservas de capital 
Receita no resultado: regime de competência 
As debêntures são títulos exclusivos das sociedades anônimas. É uma forma 
alternativa ao lançamento de ações no mercado e aos empréstimos 
bancários, para captação de recursos. 
Recebe o terreno
Vai para o 
passivo
Cumpre a 
condição
Vai para receita 
diferida
Regime de 
competência
Vai para receita 
(proporção das 
despesas)
Pode constituir 
reserva de 
incentivos fiscais
Administrator
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Administrator
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Administrator
Sublinhar
Administrator
Sublinhar
Administrator
Sublinhar
Administrator
Sublinhar
Administrator
Sublinhar
Administrator
Sublinhar
Administrator
Sublinhar
Administrator
Lápis
Administrator
Lápis
Administrator
Lápis
Administrator
Máquina de escrever
absorver prejuízos
Administrator
Máquina de escrever
aumentar capital
Administrator
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Administrator
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O prêmio na emissão de debêntures é justamente esse valor pago a mais 
pelo investidor, tendo em vista uma expectativa maior de remuneração, 
juros, etc. 
O valor apropriado ao resultado pode ser destinado à formação de 
reserva específica de prêmios de debêntures, para evitar a tributação 
pelo Imposto de Renda (Lei 12973/14). 
Ressaltamos que é uma faculdade da empresa. Ela pode ou não constituir 
tal reserva. Se não constituir, será tributada pelo IR. 
A reserva específica de prêmio de debêntures é reserva de lucro, eis que 
esse valor transitou pelo resultado do exercício. 
(CESPE/Analista/STJ/2015) A captação de recursos por meio de 
debêntures gera um passivo para a sociedade emissora do título. Em caso 
de debêntures emitidas com prêmio, o valor desse prêmio também será 
reconhecido em conta de passivo e deve ser apropriado ao resultado ao 
longo do prazo de vigência das debêntures. 
Gabarito Æ Correto. 
7 AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 
Antes das alterações da Lei das S.A, havia no patrimônio líquido a conta 
reserva de reavaliação. Esta conta foi suprimida, surgindo então o ajuste 
de avaliação patrimonial. Contudo, não se trata de meraalteração de nome. 
A reavaliação que se aplicava aos bens tangíveis do ativo permanente e que 
poderia ser ou não realizada, a bel-prazer dos acionistas, deixou de existir. 
Ademais, o ajuste de avaliação patrimonial serve tanto para 
aumentar como para reduzir valores de ativos e de passivos, 
enquanto que a reavaliação servia apenas para o aumento de bens 
do permanente. A nova redação prescreve o seguinte: 
Art. 183, § 3o Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, 
enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao 
regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de 
valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua 
avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas 
expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência 
conferida pelo § 3o do art. 177. 
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Este assunto aparece na Lei 6404/76: 
Negociação com as Próprias Ações 
Art. 30. A companhia não poderá negociar com as próprias ações. 
§ 1º Nessa proibição não se compreendem:
a) as operações de resgate, reembolso ou amortização previstas em lei;
b) a aquisição, para permanência em tesouraria ou cancelamento, desde
que até o valor do saldo de lucros ou reservas, exceto a legal, e sem 
diminuição do capital social, ou por doação; 
c) a alienação das ações adquiridas nos termos da alínea b e mantidas em
tesouraria; 
d) a compra quando, resolvida a redução do capital mediante restituição,
em dinheiro, de parte do valor das ações, o preço destas em bolsa for 
inferior ou igual à importância que deve ser restituída. 
§ 2º A aquisição das próprias ações pela companhia aberta obedecerá, sob
pena de nulidade, às normas expedidas pela Comissão de Valores 
Mobiliários, que poderá subordiná-la à prévia autorização em cada caso. 
§ 3º A companhia não poderá receber em garantia as próprias ações, salvo
para assegurar a gestão dos seus administradores. 
§ 4º As ações adquiridas nos termos da alínea b do § 1º, enquanto mantidas
em tesouraria, não terão direito a dividendo nem a voto. 
§ 5º No caso da alínea d do § 1º, as ações adquiridas serão retiradas
definitivamente de circulação. 
A regra geral é que a empresa não pode negociar as próprias ações, para 
evitar negociação com informações privilegiada. Ou seja, a empresa não 
pode negociar suas próprias ações de forma habitual. Não pode ficar 
comprando e vendendo em bolsa. É permitida, entretanto, a aquisição, para 
permanência em tesouraria, sem a diminuição do Capital Social. Para isso, 
a compra é suportada pelo saldo das reservas, exceto a reserva 
legal. Como assim? Quando a empresa adquire suas próprias ações, ela 
Administrator
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Administrator
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Administrator
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Administrator
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Art. 182. § 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço 
como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos 
recursos aplicados na sua aquisição. 
O CESPE explorou este assunto em prova, da seguinte forma: 
(Cespe) A contabilização da aquisição de ações da própria empresa reduz 
o valor do disponível e também do patrimônio líquido. O oposto ocorre
quando os sócios resolvem aumentar o capital da empresa em dinheiro. 
O item está correto. O lançamento, pela aquisição, é o seguinte: 
D ± Ações em tesouraria (Redutora do PL) 
C ± Caixa (- Ativo) 
Pela alienação, lançamos o seguinte: 
D ± Caixa (Ativo) 
C ± Ações em tesouraria (PL) 
Se a alienação se der com lucro, este lucro deve ser registrado à conta de 
reserva de capital, pelo seguinte lançamento: (supondo que a empresa 
vendeu ações em tesouraria que custaram $1000 por $2500). 
D ± Caixa (Ativo) 2.500 
C ± Ações em tesouraria (PL) 1.000 
C ± Reserva de capital-lucro na alienação de ações em tesouraria (PL) 1.500 
A previsão para constituir reservas de capital com estes valores encontra 
respaldo na seguinte legislação: 
Instrução CVM nº 10 de 14 de fevereiro de 1980. 
Dispõe sobre a aquisição por companhias abertas de ações de sua própria 
emissão, para cancelamento ou permanência em tesouraria, e respectiva 
alienação. 
Art. 18. O resultado líquido proveniente da alienação de ações em 
tesouraria será apurado com base no custo médio ponderado na data da 
operação e será contabilizado: 
a) se positivo, como reserva de capital, a crédito de conta específica;
b) se negativo, a débito das contas de reservas ou lucros que registrarem
a origem dos recursos aplicados em sua aquisição. 
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No Balanço, após a alienação: 
PatrimônioLíquido 
Capital Social xxxxx,xx 
Reserva Legal xxx,xx 
Reserva Estatutária 47.000 
(FGV/Analista/DPE/MT/2015) Uma empresa possuía, em 31/12/2013, 
R$ 200.000,00 em ações em tesouraria. No ano de 2014, a empresa alienou 
metade dessas ações por R$ 130.000,00. 
Em suas demonstrações contábeis, a empresa deverá evidenciar o saldo 
positivo de R$ 30.000,00 do seguinte modo: 
a) como Resultado Operacional, na Demonstração do Resultado do
Exercício. 
b) como Outros Resultados Operacionais, na Demonstração do Resultado
do Exercício. 
c) como Ajustes de Exercícios Anteriores, na Demonstração de Mutações do
Patrimônio Líquido. 
d) como Reserva de Capital, no Balanço Patrimonial.
e) como Reserva de Lucros, no Balanço Patrimonial.
Comentários: 
A compra e a alienação de ações em tesouraria é transação com 
sócios. E o lucro ou prejuízo (melhor dizer "ganho ou perda") em 
transações com sócios fica no PL, não no Resultado. 
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TXDQWR� ³PDLV� UHVHUYD� OHJDO�PHOKRU´"� $� H[SOLcação é que não podemos 
constituir reservas indefinidamente, a ponto de prejudicar os acionistas 
minoritários, eis o motivo de a Lei 6.404/76 impor um limite. 
Saber também da sua utilização é também extremamente importante para 
concursos: somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou 
aumentar o capital social. 
Existe também um limite facultativo para a constituição da reserva legal, 
qual seja, quando ela, somada às reservas de capital, atingir o montante 
de 30% do capital social. Grave-se! 
Mas no limite obrigatório, o montante da reserva legal está limitado a 20% 
do capital social subscrito ou 20% do capital realizado? 
9.2 CAPITAL SUBSCRITO OU REALIZADO PARA O LIMITE? 
Atenção! Para o cálculo da reserva legal, as bancas consideram o 
capital realizado, isto é capital social ± capital social a integralizar. 
Reserva legal Æ Base de cálculo: 
Capital social 
(-) Capital a integralizar 
Capital integralizado Å Usar este valor! 
Utilizar este valor para ambos os limites (obrigatório e facultativo). 
9.3 RESERVA LEGAL X PREJUÍZO ACUMULADO 
Por fim, falemos sobre um outro ponto importante, qual seja, a relação 
entre a reserva legal e o prejuízo acumulado existente. 
O IR, as participações e as reservas devem ser calculados sobre o lucro. 
Mas, não há lucro se a empresa tem prejuízos acumulados. 
Vamos imaginar uma empresa formada há 5 anos com capital, já 
devidamente integralizado, de 100.000.000. Nos primeiros 4 anos, 
acumulou prejuízos de 10.000.000. No último ano, apurou lucro de 
3.000.000. 
Se a empresa distribuir dividendos ou pagar participação com base no 
resultado do último ano, sem descontar os prejuízos acumulados, ela não 
estará distribuindo lucro; estará distribuindo capital. Isto leva a crer em 
dissolução disfarçada da empresa. 
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(CESPE/Contador/CADE/2014) 
Capital social R$ 500.000 
Reserva legal R$ 50.000 
Reserva de alienação de bônus de subscrição R$ 110.000 
Reserva para contingência R$ 55.000 
Lucro líquido no encerramento do exercício R$ 400.000. 
Considere que os dados acima se referem à composição do patrimônio 
líquido de uma companhia, em 31/12/2013. Com base nesses dados, julgue 
o próximo item, de acordo com a Lei n.º 6.404/1976.
A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal a partir do exercício 
em vigor. 
Comentários: 
O lucro líquido apurado foi de R$ 400.000,00, portanto, deve ser destinado 
5% para reserva legal, ou seja, R$ 20.000,00. Essa é a regra. 
Agora vamos ver os limites. 
Limite obrigatório: 20% do capital social: 500.000 x 20% = 100.000,00 
Este valor ainda não foi atingido, pois temos R$ 50.000,00 e constituiríamos 
mais R$ 20.000,00. 
Limite facultativo: 30 % x capital social = 150.000,00. 
Reserva legal + Reserva de capital = 110.000,00 + 50.000,00 = 
160.000,00. 
Portanto, já alcançamos o limite facultativo e não mais é obrigatória a 
constituição de reserva legal. 
Gabarito Æ Correto. 
9.4 RESERVAS ESTATUTÁRIAS 
As reservas estatutárias são reservas constituídas com base no lucro líquido 
da companhia. E devem estar previstas no estatuto. Segundo a LSA: 
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Por exemplo, a empresa recebeu uma máquina do governo para utilizar em 
sua produção. A receita deveria ser apropriada de acordo com a despesa de 
depreciação da máquina. 
Se não houver condição e nem despesa relacionada, aí pode ir direto para 
o Resultado.
Vamos falar agora de um ponto avançado. 
Pode a reserva de incentivos fiscais ser utilizada para compensar 
prejuízos? Vejamos! 
A RIF pode ser utilizada para compensar prejuízos, mas com ressalvas. Não 
há sentido em constar reservas de lucros no balanço patrimonial quando 
temos prejuízos acumulados. 
Então, a RIF pode ser utilizada para compensar prejuízos, desde que as 
outras reservas já tenham sido utilizadas. Além disso, quando houver 
lucro, a empresa deve recompor a reserva imediatamente. 
Segundo a Lei 12.973/2014 
Art. 30. As subvenções para investimento, inclusive mediante isenção ou 
redução de impostos, concedidas como estímulo à implantação ou expansão 
de empreendimentos econômicos e as doações feitas pelo poder público não 
serão computadas na determinação do lucro real, desde que seja registrada 
em reserva de lucros a que se refere o art. 195-A da Lei no 6.404, de 15 
de dezembro de 1976, que somente poderá ser utilizada para: (Vigência) 
I - Absorção de prejuízos, desde que anteriormente já tenham sido 
totalmente absorvidas as demais Reservas de Lucros, com exceção da 
Reserva Legal; ou 
II - Aumento do capital social. 
§ 1o Na hipótese do inciso I do caput, a pessoa jurídica deverá recompor a
reserva à medida que forem apurados lucros nos períodos subsequentes. 
§ 2o As doações e subvenções de que trata o caput serão tributadas caso
não seja observado o disposto no § 1o ou seja dada destinação diversa da 
que está prevista no caput, inclusive nas hipóteses de: (...) 
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empresa ao pagamento de dividendos (remuneração dos sócios) em 
Talvez, não seria viável financeiramente, pois nada entrará no caixa desta 
sociedade. 
É este o intuito da reserva de lucros a realizar: evitar que a companhia 
pague dividendos sobre receitas/lucros que ainda foram realizados, 
que não entraram no caixa. 
Um aspecto deveras importante é anotar que a constituição desta reserva 
é facultativa. 
Assim, vamos exemplificar. 
Uma empresa X tem a seguinte situação no exercício de 2015: 
- Lucro total apurado: R$ 300.000,00. Dos quais: 
- Lucro derivado das vendas de curto prazo (recebimento em R$ 
100.000,00 
- Lucro derivado das vendas de longo prazo (recebimento em 2017 ou 
posteriormente): R$ 200.000,00. 
- Dividendos obrigatórios a pagar: R$ 150.000,00. 
Neste caso, podemos considerar que os dividendos que teremos de pagar 
aos sócios ao termo de são maiores do que o entrou no meu caixa 
durante o exercício. Teríamos R$ 50.000,00 (150.000 ± 100.000,00) 
descobertos de recursos para pagamento deste dividendo. 
Nesta hipótese, uma alternativa viável é constituir a reserva de lucros 
chamada de reserva de lucros a realizar nesse valor (R$ 50.000,00) para 
pagamento em 2017 ou quando houve o recebimento de lucros posteriores. 
Explicando novamente! O lucro contábil apurado é de R$ 300.000,00, mas, 
o Lucro Realizado é somente o de curto prazo: 100.000! R$ 200.000 não
foram realizados (lembrando que a realização está ligada ao ingresso em 
caixa). 
Como a obrigação de pagar dividendos é de R$ 150.000 e somente R$ 
100.000 foi realizado, a empresa pode constituir a Reserva de Lucros a 
Realizar pela diferença. 
E o que é considerado como lucro não realizado? Segundo a Lei 6.404/76: 
Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, 
calculado nos termos do estatuto ou do art. 202, ultrapassar aparcela 
realizada do lucro líquido do exercício, a assembléia-geral poderá, por 
proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de 
reserva de lucros a realizar. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) 
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§ 1o Para os efeitos deste artigo, considera-se realizada a parcela do lucro
líquido do exercício que exceder da soma dos seguintes valores: (Redação 
dada pela Lei nº 10.303, de 2001) 
 I - o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial (art. 248); e 
(Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001) 
II ± o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização 
de ativo e passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de realização financeira 
ocorra após o término do exercício social seguinte. (Redação dada pela Lei 
nº 11.638,de 2007) 
§ 2o A reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizada para
pagamento do dividendo obrigatório e, para efeito do inciso III do art. 202, 
serão considerados como integrantes da reserva os lucros a realizar de cada 
exercício que forem os primeiros a serem realizados em dinheiro. (Incluído 
pela Lei nº 10.303, de 2001) 
São considerados lucros não realizados: 
- Resultado positivo com equivalência patrimonial: a receita de 
equivalência patrimonial não ingressa no caixa. Portanto, a sua 
receita é considerada ganha, mas não realizada. Realização está 
ligado à entrada de dinheiro em caixa. 
- Lucro, rendimento, ganhos cuja realização financeira se dê no 
longo prazo. Aqui é o caso das vendas de longo prazo. 
Por fim, à medida que esses lucros estiverem sendo realizados, entrando 
em caixa, deveremos acrescer o lucro agora realizado ao dividendo a pagar. 
A reversão deve-se dar no primeiro dividendo declarado após a realização. 
As reservas de lucros a realizar só podem ser utilizadas para dois fins: 
pagamento de dividendos ou absorção de prejuízos! Gravem. 
(CESPE/Analista/MPU/2015) Considerando as disposições aplicáveis ao 
patrimônio líquido de companhias abertas, julgue o item subsequente. 
A reserva de lucros a realizar pode ser utilizada para o pagamento do 
dividendo obrigatório ou para aumentar o capital social, desde que seja 
autorizado pelas assembleias das companhias. 
Gabarito Æ Errado. 
O lançamento para constituição da reserva é o seguinte: 
D ± Lucros acumulados XXXX 
C ± Reserva de Lucros a realizar XXXX 
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A doutrina majoritária (incluindo-se o FIPECAFI) entende que quando da 
realização de lucros o lançamento é o seguinte: 
D ± Reserva de Lucros a realizar XXXX 
C ± Lucros acumulados XXXX 
Sendo o dividendo destinado posteriormente pelo seguinte lançamento: 
C ± Dividendos a pagar (Passivo) XXXX 
D ± Lucros acumulados XXXX 
Ainda não entendeu? Confira este vídeo, no nosso canal do YouTube: 
https://www.youtube.com/watch?v=65xNkScBZZ8 
9.8 RESERVA ESPECIAL PARA DIVIDENDOS OBRIGATÓRIOS NÃO 
DISTRIBUÍDOS 
Segundo a Lei das Sociedades por Ações: 
Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, 
em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto (...) 
Portanto, a regra é a distribuição de dividendos ao final de cada exercício 
social. Contudo, como todo negócio está sujeito a risco, pode acontecer de 
a empresa possuir lucro, mas não possuir situação financeira ou patrimonial 
que permita o pagamento de dividendos, como, por exemplo, quando a 
empresa tem um volume extraordinário de empréstimos a serem quitados, 
ou quando está em recuperação judicial ou extrajudicial. Tal situação está 
prevista na Lei da SAs da seguinte forma: 
§ 4º O dividendo previsto neste artigo não será obrigatório no exercício
social em que os órgãos da administração informarem à assembleia-geral 
ordinária ser ele incompatível com a situação financeira da companhia. O 
conselho fiscal, se em funcionamento, deverá dar parecer sobre essa 
informação e, na companhia aberta, seus administradores encaminharão à 
Comissão de Valores Mobiliários, dentro de 5 (cinco) dias da realização da 
assembleia-geral, exposição justificativa da informação transmitida à 
assembleia. 
§ 5º Os lucros que deixarem de ser distribuídos nos termos do § 4º serão
registrados como reserva especial e, se não absorvidos por prejuízos em 
exercícios subsequentes, deverão ser pagos como dividendo assim que o 
permitir a situação financeira da companhia. 
É só isso! Esse montante não distribuído fica incorporado ao patrimônio 
líquido em reserva especial, sendo pago quando a situação permitir. No 
nosso exemplo, com a quitação do empréstimo ou com a extinção da 
recuperação judicial ou extrajudicial. 
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Lançamento: 
D ± Lucros acumulados (PL) XXX,XX 
C ± Reserva de lucros ± dividendos não distribuídos XXX,XX 
9.9 RESERVA DE PRÊMIO NA EMISSÃO DE DEBÊNTURES 
O Prêmio na emissão de debêntures era classificado como reserva de 
capital. Com o advento da Lei n° 11.638 e 11.941, ele passou a ser 
apropriado ao resultado como receita, conforme o regime de competência. 
Quando o preço da debênture supera o seu valor nominal, teríamos, à visão 
da legislação antiga, uma reserva de capital a ser registrada, chamada 
Reserva de Prêmio na Emissão de Debêntures. Isso ocorre quando as 
condições como juros, garantias e outras vantagens forem atraentes para 
os investidores. 
Se uma empresa lançasse debêntures a R$ 1,00, num vulto de 10.000 
debêntures, com resgate em 10 anos encontrando investidores que 
pagassem R$ 1,50 pelo referido título, lançaríamos: 
D - Caixa 15.000 (Ativo) 
C - Debêntures a pagar 10.000,00 
(PNC) 
C - Reserva de capital (prêmio emissão de debêntures) 5.000,00 (PL) 
Contudo, essa reserva de capital deixou de existir e a mesma situação é 
agora registrada da seguinte forma: 
D - Caixa 15.000 (Ativo) 
C - Debêntures a resgatar 10.000,00 (PNC) 
C - Receitas recebidas antecipadamente - 5.000,00 (PNC - Receitas 
diferidas) 
Assim, exemplificando, se o resgate dessas debêntures se dará em 10 anos, 
deveremos apropriar ao resultado R$ 500,00 por ano, através do seguinte 
lançamento: 
D - Receitas recebidas antecipadamente - 500,00 (PNC - Receitas diferidas) 
C - Receitas financeiras 500,00 (Resultado) 
Observação: usamos o método linear (juros simples) para fins didáticos. O 
correto é usar o método exponencial (juros compostos). 
O valor apropriado ao resultado pode ser destinado à formação de reserva 
específica de prêmios de debêntures, para evitar a tributação pelo Imposto 
de Renda (Lei 11.941/09). 
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Ressaltamos que é uma faculdade da empresa. Ela pode ou não constituir 
tal reserva. Se não constituir, será tributada pelo IR. 
A reserva específica de prêmio de debêntures é reserva de lucro, eis que 
esse valor transitou pelo resultado do exercício. 
Para finalizar, vejamos o art. 31 da lei 12.973/14: 
Prêmio na Emissão de Debêntures 
Art. 31. O prêmio na emissão de debêntures não será computado na 
determinação do lucro real, desde que 
I - a titularidade da debênture não seja de sócio ou titular da pessoa jurídica 
emitente; e 
II - seja registrado em reserva de lucros específica, que somente poderá 
ser utilizada para: 
a) absorção de prejuízos, desde que anteriormente já tenham sido
totalmente absorvidas as demais Reservas de Lucros, com exceção da 
Reserva Legal; ou 
b) aumento do capital social.
§ 1o 1D� KLSyWHVH� GD� DOtQHD� ³D´� GR� LQFLVR� ,,� GR caput, a pessoa jurídica
deverá recompor a reserva à medida que forem apurados lucros nos 
períodos subsequentes. 
§ 2o O prêmio na emissão de debêntures de que trata o caput será
tributado caso não seja observado o disposto no § 1o ou seja dada 
destinação diversa da que está prevista no caput, inclusive nas hipóteses 
de: 
I - capitalização do valor e posterior restituição de capital aos sócios ou ao 
titular, mediante redução do capital social, hipótese em que a base para a 
incidência será o valor restituído, limitado ao valor total das exclusões 
decorrentes do prêmio na emissão de debêntures; 
II - restituição de capital aos sócios ou ao titular, mediante redução do 
capital social, nos 5 (cinco) anos anteriores à data da emissão das 
debêntures, com posterior capitalização do valor do prêmio na emissão de 
debêntures, hipótese em que a base para a incidência será o valor 
restituído, limitada ao valor total das exclusões decorrentes de prêmio na 
emissão de debêntures; ou 
III - integração à base de cálculo dos dividendos obrigatórios. 
§ 3o Se, no período de apuração, a pessoa jurídica apurar prejuízo contábil
ou lucro líquido contábil inferior à parcela decorrente de prêmio na emissão 
de debêntures e, nesse caso, não puder ser constituída como parcela de 
lucros nos termos do caput, esta deverá ocorrer à medida que forem 
apurados lucros nos períodos subsequentes. 
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§ 4o A reserva de lucros específica a que se refere o inciso II do caput, para
fins do limite de que trata o art. 199 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro 
de 1976, terá o mesmo tratamento dado à reserva de lucros prevista no art. 
195-A da referida Lei. 
§ 5o Para fins do disposto no inciso I do caput, serão considerados os sócios
com participação igual ou superior a 10% (dez por cento) do capital social 
da pessoa jurídica emitente. 
9.10 RESERVA DE RETENÇÃO DE LUCRO OU RESERVA 
ORÇAMENTÁRIA 
Conforme a Lei 6.404/76: 
Retenção de Lucros 
Art. 196. A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da 
administração, deliberar reter parcela do lucro líquido do exercício prevista 
em orçamento de capital por ela previamente aprovado. 
§ 1º O orçamento, submetido pelos órgãos da administração com a
justificação da retenção de lucros proposta, deverá compreender todas as 
fontes de recursos e aplicações de capital, fixo ou circulante, e poderá ter 
a duração de até 5 (cinco) exercícios, salvo no caso de execução, por prazo 
maior, de projeto de investimento. 
§ 2o O orçamento poderá ser aprovado pela assembleia-geral ordinária que
deliberar sobre o balanço do exercício e revisado anualmente, quando tiver 
duração superior a um exercício social. 
A finalidade dessa reserva é financiar projetos de investimentos, e não pode 
afetar (diminuir) os dividendos obrigatórios. Mas, ao invés de distribuir todo 
o lucro na forma de dividendos adicionais, a empresa pode constituir a
reserva de retenção de lucros. 
Para isso, a empresa deve preparar um orçamento de capital, aprovado pela 
Assembleia de acionistas, com todas as fontes e aplicações de capital, fixo 
ou circulante. 
O orçamento poderá ter prazo de até 5 exercício, salvo no caso de 
execução, por prazo maior, de projeto de investimento. 
Acabamos de falar, portanto, sobre as reservas de lucros. 
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10 DIVIDENDOS OBRIGATÓRIOS 
Como já dissemos, os dividendos representam a remuneração do capital 
dos sócios. Quando você emprega dinheiro em uma sociedade, espera 
receber um retorno. E o principal recebimento dos sócios são os dividendos. 
Os dividendos são pagos caso haja lucro. Mas qual o valor? Como funciona? 
Segundo a Lei das Sociedades por Ações: 
Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, 
em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto (...) 
Portanto, a regra é a distribuição de dividendos obrigatórios ao final 
de cada exercício social, pelo lançamento seguinte: 
D ± Lucros acumulados (PL) 
C ± Dividendos a pagar (passivo) 
O primeiro ponto a salientar é que o estatuto é livre para fixar o 
percentual que pagará a título de dividendos obrigatórios. Vejam! Se 
o estatuto falar que temos que aplicar 40% do lucro líquido, então temos
de tirar 40% do lucro líquido. Não fazemos qualquer ajuste. Se o estatuto 
falar que é 80% do lucro ajustado, conforme a determinação lá constante, 
então procederemos deste modo. O estatuto, desde que esteja nos ditames 
legais, é soberano para fixar o quanto quiser. 
Apenas nas hipóteses explicadas a seguir é que utilizamos o lucro ajustado. 
Em uma sociedade por ações, geralmente temos dois tipos de acionistas: 
ordinários (que têm direito a voto) e preferenciais (que, geralmente, abrem 
mão do seu direito a voto em troca de pagamento de dividendos melhores). 
E se o estatuto não fixar o percentual, não fixar base de cálculo, não falar 
nada? 
Pois bem, se o estatuto for omisso sobre o valor a ser pago a título de 
dividendos, aplicamos a regra

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