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Aplicações das Cônicas na Engenharia
ORIGENS DAS CÔNICAS 
As Cônicas foram estudadas por Menecmo, Euclides e Arquimedes. A elipse, a parábola, a hipérbole e a circunferência eram obtidas como seções de cones circulares retos com planos perpendiculares a um dos elementos do cone, conforme variação do ângulo no vértice (agudo, reto ou obtuso). Menecmo descobriu a elipse pesquisando sobre a parábola e a hipérbole, pois ofereciam as propriedades necessárias para a solução da duplicação do cubo. Também era de seu conhecimento as equações das curvas conforme a sua secção: quando formada por secção de um cone circular retângulo era (uma constante), quando secção de cone acutângulo e quando secção de cone obtusângulo. O tratado sobre as cônicas estava entre algumas das mais importantes obras de Euclides, porém se perdeu pelo fato do trabalho escrito por Apolônio ser mais extenso. http://www.uel.br/cce/mat/geometrica/artigos/PA-21-TC.pdf
AS SECÇÕES CÔNICAS 
Considerando-se uma superfície cônica gerada por uma reta chamada geratriz, que gira em torno de uma reta chamada de eixo e mantendo-se fixa em um ponto chamado vértice e tendo como diretriz uma circunferência, obtém-se um cone duplo. A reta geratriz forma com o eixo um certo ângulo α. Considerando este cone duplo, secionado por um plano secante, dependendo do ângulo que este plano secante formar com o eixo, teremos uma das quatro curvas cônicas: a circunferência, a elipse, a parábola ou a hipérbole. A Figura 1 apresenta as secções cônicas obtidas através do plano secante. http://www.uel.br/cce/mat/geometrica/artigos/PA-21-TC.pdf
Figura 1 - secções cônicas obtidas através do plano secante.
AS CÔNICAS NA NATUREZA 
Estas curvas podem ser encontradas na natureza e por esse motivo foram objeto de estudo para diversos matemáticos. A elipse, por exemplo, corresponde à geometria das órbitas de alguns planetas e cometas. A hipérbole corresponde à geometria das trajetórias de alguns cometas e de outros corpos celestes. A parábola corresponde à trajetória de um projétil lançado num campo gravitacional, o que se pode verificar com a trajetória de um jacto d’ água. A elipse pode ainda ser encontrada na forma da luz de uma lanterna projetada numa superfície plana. A circunferência, por sua vez, símbolo da perfeição na Grécia Antiga, pode ser encontrada nas ondas produzidas por uma pedra na superfície de um lago ou até mesmo na roda. 
5. AS CÔNICAS NA ENGENHARIA E ARQUITETURA 
Em engenharia e arquitetura como no caso das pontes, pórticos, cúpulas, torres e arcos, usam-se as cônicas devido às suas propriedades físicas e até mesmo estéticas. Um Exemplo é o cabo de suspensão de uma ponte, quando o peso total é uniforme distribuído segundo o eixo horizontal da ponte, toma a forma de uma parábola, como se pode ver na Figura 2. http://www.uel.br/cce/mat/geometrica/artigos/PA-21-TC.pdf
Figura 2 – Ponte suspensa. Pesquisar adicionar.
Um outro exemplo é a planta do Coliseu em Roma, como se pode ver na Figura 3. Pesquisar adicionar.
Abaixo apresentado algumas aplicações das cônicas no campo da engenharia:
Elipse
Engenharia civil
As elipses são empregadas na engenharia civil desde os antigos romanos. Pode-se citar
como exemplo de uma construção elíptica o coliseu de Roma, atualmente o ponto turístico
mais visitado de Roma. Construído em 72 d.C. por Vespasiano e concluído em 82 d.C. por
Tito, sua planta baixa em forma de elipse é composta de dois eixos com medidas,
aproximadamente, de 190 metros e 155 metros. https://ppgmat.ufersa.edu.br/wp-content/uploads/sites/58/2016/02/Disserta%C3%A7%C3%A3o-Osiel-Gomes.pdf
Engenharia mecânica 
Na engenharia mecânica, a elipse ocupa um espaço de extrema importância. Com estudos e experimentos um pouco mais avançados, a elipse vem se mostrando como a geometria adequada para as engrenagens elípticas. O uso dessas engrenagens em motores de combustão poderá revolucionar os meios de transporte, devido as suas vantagens como: https://ppgmat.ufersa.edu.br/wp-content/uploads/sites/58/2016/02/Disserta%C3%A7%C3%A3o-Osiel-Gomes.pdf
 Motor mais potente e econômico que os tradicionais. 
 Admite a queima de múltiplos combustíveis. 
 Manutenção inferior aos motores tradicionais.
Figura 4 - Engrenagens elípticas em um motor de combustão Pesquisar adicionar.
Hipérbole
Encontram-se muitas aplicações da hipérbole na construção civil. Para entender melhor
sua aplicação é necessário saber que, ao girar uma hipérbole em torno de um dos seus eixos
de simetria, gera uma superfície chamada hiperbolóide. Veja o Planetário de Saint Louis
(Saint Louis Science Center), em forma de um hiperbolóide. https://ppgmat.ufersa.edu.br/wp-content/uploads/sites/58/2016/02/Disserta%C3%A7%C3%A3o-Osiel-Gomes.pdf
Figura 5 - Planetário de Saint Louis Pesquisar adicionar.
Parábola
- Faróis de automóvel
Outra aplicação bastante comum das parábolas são as lanternas e faróis de carro. O feixe de luz emitido pela lâmpada, localizada no foco da parábola, propaga-se em raios paralelos ao eixo de simetria quando refletidas pela superfície da parabólica.
Figura 8 - Farol de automóvel
- Antenas parabólicas 
Uma antena parabólica é uma antena que tem a capacidade de captar ondas eletromagnéticas enviadas por satélites em órbita da terra. Ao chegar à antena, as ondas são convergidas para um único ponto chamado captador (foco da parábola), por sua vez o captador enviará o sinal recebido para um conversor que as decodificará e enviará para o receptor de televisão. Essa modalidade de antenas é bastante comum no Brasil, tanto no litoral como no interior.
Figura 9 - Espelho parabólico e antena parabólica

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