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Engenharia de Trânsito - 2018

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Sobre o autor (a) 
Ana Carolina Lopes de Azevedo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A autora Msc. Ana Carolina Lopes de Azevedo possui graduação em 
Engenharia Civil pelo Centro Universitário Redentor (UNIREDENTOR) de Itaperuna 
(2014). Trabalhou na Secretaria de Obras de Itaperuna (2013 e 2014). Tem 
especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho também pelo Centro 
Universitário Redentor (UNIREDENTOR) de Itaperuna (2017), Mestre em Engenharia 
de Transportes pelo Instituto Militar de Engenharia - IME (2017). Produziu questões 
para a empresa Kroton Educacional, e atualmente é doutoranda do Curso de Pós-
graduação em Engenharia de Defesa pelo IME. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apresentação 
 
 
Olá querido aluno (a), seja muito bem-vindo (a)! 
 
Nossa disciplina intitula-se Engenharia de Trânsito e dedica-se a estudar as 
questões relevantes ao trânsito, abordando as noções básicas e apresentando os 
diferentes modos de transportes. 
Nela estudaremos ainda as vias, suas diferentes classificações, suas 
nomenclaturas, além de um breve estudo de capacidade das mesmas. Abordaremos 
pontos importantes sobre legislação de trânsito, sinalização e seus subgrupos. 
Ainda nessa disciplina apontaremos os impactos caudados pelo trânsito, suas 
consequências e formas de combate, conheceremos também os projetos de 
engenharia importantes para o trânsito. 
Esperamos que além desses conteúdos, os assuntos como transporte urbano, 
semáforos, defeitos no pavimento, teoria dos fluxos de trânsito e acidentes tornem-se 
assuntos de interesse e que todos se aprofundem ainda mais para conhece-los. 
. 
. 
. 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivos 
 
 
A Engenharia de Trânsito não trata somente os problemas físicos, mas 
também o comportamento humano e suas relações com o ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este caderno de estudos tem como objetivos: 
 
 Capacitar o aluno através dos assuntos abordados a compreender 
melhor a engenharia de trânsito; 
 Apresentar ao aluno as características de cada tipo de sinalização; 
 Abordar temas de legislação; 
 Tratar questões de Meio ambiente relacionadas a Engenharia de 
trânsito; 
 Mostrar ao aluno quais as características de um projeto de 
Engenharia de Trânsito. 
 
 
 
Sumário 
 
 
AULA 1 - INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE TRÂNSITO 
1 INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE TRÂNSITO ........................................................... 14 
1.1 Termos e conceitos importantes .................................................................... 15 
1.1.1 Componentes dos sistemas de transportes ........................................ 16 
1.2 Modais de Transporte ..................................................................................... 19 
1.2.1 Modal Rodoviário .................................................................................... 19 
1.2.2 Modal Ferroviário ..................................................................................... 21 
1.2.3 Modal Aquaviário ................................................................................... 23 
1.2.4 Modal Dutoviário ..................................................................................... 26 
1.2.5 Modal Aéreo ............................................................................................ 28 
 
AULA 2 - VIAS 
2 VIAS ........................................................................................................................... 38 
2.1 Rodovias........................................................................................................... 40 
2.1.1 Tipos de Rodovias .................................................................................... 40 
2.1.2 Nomenclatura das Rodovias ................................................................. 41 
 
AULA 3 - CAPACIDADE E NÍVEIS DE SERVIÇO 
3 CAPACIDADE E NÍVEIS DE SERVIÇO ........................................................................ 53 
3.1 Rodovias de duas faixas e dois sentidos ...................................................... 53 
3.1.1 Níveis de Serviço ...................................................................................... 54 
3.2 Determinação dos níveis de serviço ............................................................. 57 
3.2.1 Analise bidimensional ............................................................................. 57 
 
AULA 4 - SINALIZAÇÃO 
4 SINALIZAÇÃO ............................................................................................................ 72 
4.1 Sinalização Vertical ........................................................................................ 72 
4.1.1 Vertical de regulamentação ................................................................ 72 
4.1.2 Vertical de advertência ......................................................................... 78 
4.1.3 Vertical de indicação ............................................................................ 83 
 
AULA 5 - SINALIZAÇÃO: HORIZONTAL E SEMAFÓRICA 
 
 
5 SINALIZAÇÃO .......................................................................................................... 100 
5.1 Horizontal ....................................................................................................... 100 
5.2 Sinalização Semafórica ................................................................................ 104 
 
AULA 6 - SINALIZAÇÃO: TEMPORÁRIA E DISPOSITIVOS AUXILIARES 
6 SINALIZAÇÃO .......................................................................................................... 117 
6.1 Sinalização Temporária ................................................................................ 117 
6.2 Dispositivos auxiliares ................................................................................... 120 
 
AULA 7 - LEGISLAÇÃO 
7 LEGISLAÇÃO............................................................................................................ 129 
7.1 O trânsito e a legislação .............................................................................. 129 
7.2 Sistema Nacional de Trânsito ....................................................................... 129 
7.3 Veículos ......................................................................................................... 131 
7.4 Crimes de Trânsito ......................................................................................... 133 
7.5 Infrações e Penalidades ............................................................................... 133 
 
AULA 8 - POLUIÇÃO 
8 POLUIÇÃO CAUSADA PELO TRÂNSITO ................................................................... 143 
8.1 Sonora ............................................................................................................ 143 
8.2 Do ar ............................................................................................................... 145 
8.2.1 Efeitos da poluição do ar e sobre o ser humano ............................. 146 
8.3 Lixo na via ...................................................................................................... 149 
 
AULA 9 - ENGENHARIA DE TRÂNSITO 
9 TRÂNSITO E O PROJETO DE ENGENHARIA .............................................................. 158 
9.1 Pré-requisitos para elaboração de projeto viário ...................................... 158 
9.1.1 Estudo técnico .......................................................................................158 
9.1.2 Diretrizes viárias ...................................................................................... 159 
9.1.3 Concepção ........................................................................................... 159 
9.1.4 Anteprojeto ............................................................................................ 159 
9.1.5 Levantamento Topográfico Planialtimétrico e Cadastral .............. 160 
9.1.6 Projeto Viário .......................................................................................... 160 
9.2 Escopo básico do projeto executivo e seus complementares ................ 161 
 
 
9.2.1 Elementos diversos ................................................................................ 161 
9.2.2 Levantamento Topográfico Planialtimétrico e Cadastral .............. 162 
9.2.3 Projeto Geométrico .............................................................................. 162 
9.2.4 Projeto de sinalização .......................................................................... 163 
9.2.5 Quantitativos e orçamentos ................................................................ 164 
 
AULA 10 - TRANSPORTE URBANO 
10 TRANSPORTE URBANO ............................................................................................. 171 
10.1 Os modelos de transporte coletivo ............................................................ 171 
10.1.1 Ônibus ................................................................................................... 171 
10.1.2 Bonde .................................................................................................... 172 
10.1.3 Metrô ..................................................................................................... 173 
10.1.4 Trem ....................................................................................................... 174 
10.1.5 Balsa ...................................................................................................... 174 
10.2 Funcionamento do transporte coletivo ...................................................... 174 
10.2.1 Forma de cobrança ........................................................................... 174 
10.2.2 Sistema .................................................................................................. 175 
10.3 Impactos ....................................................................................................... 176 
10.3.1 Ambientais ........................................................................................... 176 
10.3.2 Uso do solo ........................................................................................... 176 
10.3.3 Econômico ........................................................................................... 177 
10.3.4 Transporte público ilegal .................................................................... 177 
10.4 Problemas sociais ........................................................................................ 178 
 
AULA 11 - NORMAS DE CIRCULAÇÃO 
11 NORMAS DE CIRCULAÇÃO .................................................................................... 184 
11.1 Dever do Condutor ...................................................................................... 184 
11.2 Preferência ................................................................................................... 184 
11.3 Prioridade de passagem ............................................................................. 186 
11.4 Mudança de direção e retorno .................................................................. 187 
11.5 Ultrapassagens ............................................................................................. 189 
11.5.1 Dever do condutor ............................................................................. 190 
11.5.2 Proibido ultrapassar ............................................................................. 190 
11.6 Estacionamento e Parada ........................................................................... 191 
 
 
11.7 Veículos com duas rodas............................................................................ 191 
11.8 Bicicletas....................................................................................................... 192 
 
AULA 12 - SEMÁFOROS 
12 SEMÁFOROS ............................................................................................................ 201 
12.1 Definições importantes ................................................................................ 201 
12.2 Entreverdes ................................................................................................... 203 
12.3 Tempo de amarelo (Ta)................................................................................ 204 
12.4 Tempo de vermelho geral (Tvg) ................................................................... 205 
12.5 Instalações semafóricas ............................................................................. 205 
12.5.1 Controladores semafóricos ................................................................ 205 
12.5.2 Tipos de instalações e materiais ....................................................... 205 
12.5.3 Posicionamento dos grupos focais ................................................... 207 
 
AULA 13 - CONTROLE SEMAFÓRICO 
13 CONTROLE SEMAFÓRICO ....................................................................................... 214 
13.1 Semáforos isolados ...................................................................................... 214 
13.2 Rede de semáforos ...................................................................................... 214 
13.3 Redes não centralizadas ............................................................................. 214 
13.4 Redes centralizadas .................................................................................... 215 
13.5 Modo de operação dos semáforos em tempos fixos .............................. 215 
13.6 Modo de operação dos semáforos atuados ............................................ 216 
13.7 Modo de operação em tempo real ........................................................... 216 
13.8 Sistema de detecção de veículos ............................................................. 217 
13.9 Central de controle semafórico ................................................................. 218 
 
AULA 14 - DEFEITOS NO PAVIMENTO 
14 DEFEITOS NO PAVIMENTO ASFÁLTICO ................................................................... 225 
14.1 Avaliações do pavimento flexível .............................................................. 229 
14.1.1 Avaliação Funcional ........................................................................... 230 
14.1.2 Avaliação Estrutural ............................................................................ 231 
 
AULA 15 -TEORIA DO FLUXO DE TRÁFEGO 
15 FLUXO DE TRÁFEGO ................................................................................................ 241 
 
 
15.1 Macroscópica .............................................................................................. 241 
15.2 Abordagem Microscópica ......................................................................... 242 
15.2.1 Modelo clássico de perseguição ..................................................... 242 
15.3 Abordagem Mesoscópica .......................................................................... 243 
 
AULA 16 - ACIDENTES: SEGURANÇA 
16 ACIDENTES: SEGURANÇA ....................................................................................... 250 
16.1 Consequências Econômicas ...................................................................... 250 
16.2 Consequências sociais............................................................................... 251 
16.3 Causas dos acidentes ................................................................................. 252 
16.4 Soluções ....................................................................................................... 253 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Iconografia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução a Engenharia de Trânsito 
Aula 1 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
Nesta aula faremos uma introdução sobre engenharia de trânsito, 
apresentando conceitos e curiosidades que os ajudarão ao decorrer da disciplina. 
Aqui o conteúdo será amplo mostrando os diferentes modais de transportes e 
apresentando cada um individualmente, para maior conhecimento de vocês alunos. 
 
OBJETIVOS DA AULA 
 
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: 
 
 Conhecer os conceitos básicos da engenharia de trânsito; 
 Conhecer alguns componentes dos sistemas de transporte; 
 Entender sobre fluidez, comodidade e segurança; 
 Saber como funciona cada modal de transporte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
1 INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE TRÂNSITO 
A Engenharia de Trânsito não trata somente os problemas 
físicos, mas também o comportamento humano e suas relações 
com o ambiente. 
Ela tem como objetivo, garantir o deslocamento de veículos 
e pedestres de forma segura, com fluidez e comodidade. 
 
a) Segurança 
A engenharia de trânsito relaciona segurança e índice de acidentes, tendo 
como meta a redução da ocorrência dos mesmos. A segurança em um projeto 
de estrada por exemplo avalia a distância e tempo de frenagem em condições 
distintas de tráfego. 
O usuário pode ser analisado como um sistema de entrada e saída de 
informação, ou seja, ele recebe uma informação e reage a essa informação 
dentro de um tempo. Existe 4 palavras que descrevem esse sistema, são elas: 
percepção, identificação, decisão e ação. 
 
A Ilustração 1 mostra como exemplo uma relação entre velocidade e visão 
periférica, mostrando que quanto maior for a velocidade menor 
será o ângulo de visão do motorista, o que nos mostra uma maior 
probabilidade de acidentes como atropelamentos e batidas. 
Quando estamos em maior velocidade, pois, apesar de estamos 
atentos o ângulo de visão e o tempo de reação serão menores. 
Ilustração 1: Engenharia de Trânsito. 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: SILVA (2011) 
Velocidade 
(km/h) 
Visão 
Periférica 
(graus) 
40 100 
50 90 
75 60 
100 40 
 
15 
 
 
b) Fluidez 
Cabe a engenharia de trânsito procurar estratégias para 
reduzir a frequência de congestionamentos e lentidão 
excessiva, buscando sempre um deslocamento fluido. 
 
c) Comodidade 
Proporcionar condições de deslocamentos com conforto para bens e pessoas 
é uma função da engenharia de trânsito. 
Na Figura 1 é possível perceber que foi construído para que os três elementos 
fossem alcançados. 
Figura 1: Elementos do Trânsito. 
 
Fonte: ROCHESTER SUBWAY (2018) 
1.1 Termos e conceitos importantes 
Ao longo desta aula vamos aprender termos e conceitos importantes para o 
decorrer da disciplina. 
Muitos de nós costumamos confundir trânsito com tráfego. 
A primeira pergunta que devemos fazer é: Qual a diferença entre TRÂNSITO 
e TRÁFEGO? 
 
 
16 
 
 
Trânsito é atualmente descrito como o movimento de pessoas e veículos, enquanto 
tráfego é refere-se ao deslocamento de pessoas, mercadorias ou veículos, através 
de meios adequados, com origem e destino definidos. 
 
O DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito) se utiliza dessa definição 
para diferenciar acidente de trânsito de acidente de tráfego. 
Para ele, acidente de trânsito são relacionados à segurança dos 
deslocamentos, já acidente de tráfego são perturbações nos fluxos que ocasionam 
consequências operacionais. 
Ao longo do nosso estudo sobre a engenharia de trânsito, nos deparamos com 
termos que muitas vezes não temos conhecimento, no decorrer deste item vamos 
fazer um breve lembrete que nos familiarizarão com o conteúdo. 
 Volume de tráfego – é o número de veículos que passam por um 
determinado ponto de uma via dentro de um tempo determinado. 
 Volume anual – é o volume de tráfego registrado em um ano. Utiliza-se esse 
dado para determinação de índice de acidentes por exemplo. 
 Volume médio diário (VMD) – é o volume de tráfego registrado em um dia. 
Utiliza-se esse dado para calcular a demanda de uma via por exemplo. 
 Hora de pico – é o intervalo de tempo em que um determinado ponto, uma 
via, apresenta no dia seu maior movimento. 
 Volume de pico – é o volume de tráfego registrado em uma hora na hora de 
pico. 
1.1.1 Componentes dos sistemas de transportes 
Morlok (1978) define sistemas de transportes como um 
conjunto de elementos que realizam ações para que o 
transporte aconteça. 
Dentre destes destacamos quatros elementos básicos, que são: o veículo, a 
via, os terminais e o plano de operação. 
 
 
 
 
17 
 
 
a) Veículos – meio utilizado para transporte de cargas e 
pessoas, Figura 2. Eles podem ser movidos por animais 
como as carroças por exemplo, porém, os animais não são 
considerados veículos mesmo quando usados para meio 
de transportes. 
Ex.: carro, caminhão, reboque, locomotiva, bicicleta, navio, barco, submarino, 
avião, balão, etc. 
Figura 2: Exemplos de veículos. 
 
Fonte: SIGASAT (2018) 
b) Vias – são consideradas as conexões que ligam pontos, ou seja, uma 
passagem de algum meio de transportes que possibilita sair de um determinado 
ponto e chegar em outro. Elas podem se fixas como no caso das ferrovias ou 
virtual indicativa, como com as vias de tráfego aéreo e marítimo, Figura 3. 
Ex.: estradas de ferro, ruas, avenidas, hidrovias, aerovias, oleoduto, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
Figura 3: Exemplos de vias. 
 
Fonte: CINTRA et al. (2017) 
c) Terminais – são os pontos que dão a uma viagem início e fim, ou seja, 
estrutura determinada para embarque e desembarque de pessoas e cargas, 
Figura 4. 
Ex.: Terminais ferroviários, terminais de passageiros, centro de distribuição, 
etc. 
Figura 4: Exemplos de terminais. 
 
Fonte: Silvio TANAKA (200-); PORTOS E NAVIOS (200-) 
d) Plano de operação – é um conjunto de métodos realizados para que o 
sistema permaneça operando com a circulação adequada de bem, pessoas e 
veículos. 
19 
 
 
Ex.: Sistema de semáforo inteligente com operação em tempo real, garantia de 
fluxo seguro e contínuo, procedimentos necessários a operação e 
funcionamento dos sistemas de transportes, etc. 
1.2 Modais de Transporte 
Antes de falar dos modais de transporte é preciso primeiro definir o que é 
transporte. Transportar é a ação de movimentar algo ou alguma coisa, seja ela 
mercadorias, produtos, pessoas, animais, entre outros. 
Dessa forma a ação de transportar pode ser feita de diversos modos, ou seja, 
utilizando diferentes meios de transporte, que são chamados de modais. 
Esses modais são classificados em 5 tipos: rodoviário, ferroviário, aquaviário, 
dutoviário e aéreo. 
1.2.1 Modal Rodoviário 
É o modo de transporte mais usado no Brasil, e consiste no transporte realizado 
por rodovias, estradas, ruas, sendo elas pavimentadas ou não. Nele transitam 
automóveis, caminhões, ônibus, Figura 5. 
Figura 5: Transporte rodoviário. 
 
Fonte: MATÉRIA (2015) 
A CNT realizou um estudo na malha federal pavimentada e constatou que a 
situaçãoglobal das rodovias públicas federais passou de 18,7%, classificadas como 
20 
 
 
ótimo ou bom, no ano de 2004, para 42,7%, no ano de 2016. No entanto, mesmo com 
o aumento da qualidade, ainda temos 57,3% das rodovias em condições inadequadas 
ao tráfego. O que causa prejuízos como aumento do custo operacional do transporte, 
comprometimento da segurança e impactos ambientais negativos. 
A Figura 6 apresenta os percentuais de rodovias pavimentadas, não 
pavimentadas e planejadas no Brasil, em um estudo realizado por Eduardo Thomas 
em 2016. A Figura 7 mostra um comparativo entre 2015 e 2001 também apresentado 
pela CNT em seu anual rodoviário. 
Figura 6: Extensão da malha rodoviária no Brasil. 
 
Fonte: EDUARDO THOMAS (2016) 
 
21 
 
 
Figura 7: Comparativo entra a malha rodoviária no Brasil nos anos de 2001 e 2015. 
 
Fonte: CNT (2017) 
Esse modal apresenta algumas vantagens, como: facilidade de entrega 
(entrega em qualquer local), transportar cargas pequenas e fracionadas, velocidade e 
a facilidade de deslocamento (já que a malha rodoviária do país é bem grande). Porém 
ele apresenta desvantagens também, como: a necessidade de grandes investimentos 
na construção e manutenção, os custos elevados de manutenção de veículos, a carga 
tributária incidente, o alto índice de acidentes e riscos de roubos, etc. 
1.2.2 Modal Ferroviário 
É o modal onde o transporte é feito por vagões, puxados por uma locomotiva, 
movido sobre trilhos, ou seja, é o transporte feito por ferrovias, Figura 8. 
Figura 8: Transporte ferroviário. 
 
Fonte: E. C. COMEX (2018) 
Ele totaliza 29.706 quilômetros, mais concentrados nas regiões Sul, Sudeste e 
Nordeste, mas atendendo também parte do Centro-Oeste e Norte do país. Nos anos 
22 
 
 
2000, segundo a GEIPOT ele, o transporte ferroviário, correspondia a cerca de 
20,86% da matriz de transporte de carga no Brasil. 
Ele passou a ter um crescimento considerável a partir do momento em que 
começou a concessão das malhas federais para a iniciativa privada. Com essas 
concessões os serviços de manutenção e prestação de serviço passou a ser 
responsabilidade do setor privado, o que melhorou a eficiência e a segurança. 
O mapa da Figura 9 apresenta o Sistema Ferroviário Nacional e a Figura 10 
apresenta a extensão das linhas principais e ramais por Concessionária segundo o 
anuário ferroviário de 2017 da CNT. 
Figura 9: Mapa do Sistema Ferroviário Nacional. 
 
Fonte: ANTT (2000) 
 
 
 
 
 
23 
 
 
Figura 10: Extensão das linhas principais e ramais por Concessionária 
 
Fonte: CNT (2017) 
Como vantagens ele apresenta: capacidade de transportar grande quantidade 
de carga, é considerado seguro, causa pequeno impacto ambiental e baixo consumo 
de combustível. No entanto apresenta como desvantagens: baixa velocidade de 
transporte, pouca flexibilidade nas rotas, a necessidade de grandes investimentos na 
construção, alto custo de manutenção, necessidade de integração com outros modais 
como o rodoviário por exemplo. 
1.2.3 Modal Aquaviário 
Este modal é caracterizado pelo transporte pela água, podendo ser chamado 
também de hidroviário. 
O Gráfico 1 apresenta as porcentagens dos tipos de navios mais utilizados. 
 
 
 
24 
 
 
Gráfico 1: Tipos de navios 
 
Fonte: CNT (2017) 
 
Ele pode ser dividido em três tipos diferentes: 
Marítimo – é o transporte que ocorre nos oceanos e mares, eles utilizam navios 
que podem realizar o transporte de carga por cabotagem, transporte realizado 
entre portos de um mesmo país, ou longo curso, transporte realizado entre 
países. 
O transporte marítimo é um importante ponto de desenvolvimento do país, por 
possibilitar a importação e a exportação de produtos no território nacional. Ele 
é muito eficiente quando tratamos do transporte de grande quantidade de carga 
por longas distâncias. 
Segundo a CNT em 2016, aproximadamente 997 milhões de toneladas foram 
movimentadas em portos brasileiros, quantidade 1,1% menor que o ano de 
2015. O gráfico da Figura 11 apresenta a movimentação de cargas por natureza 
de carga entre os anos de 2010 – 2016. Ainda segundo a CNT 740,7 milhões 
de toneladas foram transportadas utilizando a navegação por longo curso e 
212,5 milhões usando a cabotagem, em 2016. 
 
 
 
18,57%
27,68%
29,28%
16,19%
3,80%
4,50%
Carga Geral solta
Contêiner
Granel Sólido
Granel Líquido
P.C.C./Ro-Ro
Passageiros
25 
 
 
Figura 11: Extensão das linhas principais e ramais por Concessionária 
 
Fonte: CNT (2017) 
 
Fluvial – é o transporte realizado nos rios, utilizando barcos. O Brasil possui 
cerca de 16 hidrovias e 20 portos fluviais, apresentando 48 mil quilômetros de 
rios navegáveis. No entanto apesar de apresentar uma grande quilometragem 
de rios navegáveis, uma grande parte deixa de ser navegável durante a época 
de seca. 
Na região norte é a região em que o transporte fluvial é mais realizado. As 
principais hidrovias no território nacional são: a do Tocantins-Araguaia, 
Solimões-Amazonas, São Francisco, Tietê-Paraná, etc. 
 
Vídeo: <https://www.youtube.com/watch?v=bRT1PVcSb5g>. 
 
 
Lacustre – é quando o transporte é realizado em lagos ou lagoas. No brasil ele 
é pouco utilizado, no entanto podemos citar vias lacustres utilizadas no país: 
Lagoa dos Patos em Porto Alegre, que liga Rio Grande e Porto Alegre e a Lagoa 
Mirim que conecta Brasil ao Uruguai. 
 
Como vantagens podemos citar: baixo custo de transporte, transporta 
grandes cargas por grandes distâncias, facilidade de rotas, o que evita 
congestionamentos. Porém como desvantagem apresenta: longo tempo de 
viagens, dependência de terminais especializados e distância entre o local da 
produção. 
 
26 
 
 
Uma curiosidade é a utilização de eclusas para facilitar a passagem de barcos 
quando existe diferença de nível em rios. 
Eclusas são elevadores de navios e barcos para passagem de nível. 
Um exemplo famoso de eclusa é o Canal do Panamá, Figura 12. 
Figura 12: Eclusas no Canal do Panamá. 
 
Fonte: INFOESCOLA SERVIÇOS EM INFORMÁTICA LTDA (2018) 
1.2.4 Modal Dutoviário 
É o transporte que acontece por dutovias, ou seja, dutos, tubulações, Figura 
13. No Brasil ele surgiu na década de 50, mas pouco utilizado quando comparado com 
os outros modos de transportes, correspondendo a 4% do transporte Nacional. São 
exemplos de transporte dutoviário os oleodutos de São Sebastião/Paulínia e o de 
Angra dos Reis/Caxias, o mineroduto Paragominas/Barcarena e o gasoduto Brasil-
Bolívia (considerado o maior da América Latina). 
Nele são transportados gás, óleos, gases e produtos químicos. 
Os dutos podem ser classificados quanto ao local da construção: subterrâneos, 
aparentes, aéreos, submarinos. Mas também são classificados quanto a substância 
que transportam: gasodutos, oleodutos, minerodutos, carbodutos, polidutos. 
27 
 
 
Figura 13: Exemplos de dutos aparentes e aéreos. 
Fonte: METÁLICA (2018) 
Os dutos subterrâneos são dutos posicionados abaixo da terra, os aparentes, 
como o próprio nome já diz, são visíveis e geralmente vistos em estações de 
abastecimento, ao aéreos são dutos suspensos pois estão localizados em terrenos 
acidentados e os dutos submarinos são os que estão submersos no mar, geralmente 
transportam petróleo para as plataformas. 
Quanto a classificação pela substância transportada: o gasoduto transporta gás 
natural e dióxido de carbono, o oleoduto transporta derivados e não derivados do 
petróleo, o mineroduto transporta minério de ferro, diesel, cimento, querosene e sal-
gemas, carbodutos é responsável portransportar carvão mineral e o poliduto 
transporta produtos variados como cerveja, água, vinho, etc. 
 
Sal-gema é o nome dado ao cloreto de sódio (NaCl), 
acompanhado de cloreto de potássio e de cloreto de magnésio 
que ocorre em jazidas na superfície terrestre. 
 
Como todo modal, o dutoviário apresenta vantagens e 
desvantagem. Como vantagem podemos citar: a diminuição do trânsito de 
substâncias perigosas e o risco de desastres ecológicos, a segurança em transportar 
grande quantidade de material por longas distâncias, entre outras. 
Como desvantagens temos: é considerado lento, e possui pouca flexibilidade 
de destinos e produtos. 
 
 
 
 
28 
 
 
1.2.5 Modal Aéreo 
O transporte aéreo é aquele realizado pelo ar, aviões, helicópteros, dirigíveis, 
teleféricos, entre outros. 
Ele é considerado o mais seguro, quando comparados ao outros modais, tanto 
para o transporte de carga, quanto para o de pessoas. Teve sua utilização mais 
intensificada durante a Segunda Guerra Mundial e atualmente tem sido muito 
utilizado. 
No Brasil temos a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária 
como a empresa responsável pela infraestrutura e administração dos transportes 
aéreos no país. Ela é responsável por gerenciar 66 aeroportos, com sedes em São 
Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, etc. O gráfico da Figura 14 apresenta a quantidade de 
aeronaves registradas no Brasil por categoria. 
 
Figura 14: Quantidade de aeronaves registradas por categoria de 2001 - 2016 
 
Fonte: CNT (2017) 
O gráfico da Figura 15 apresenta a evolução da quantidade de passageiros 
transportados entre os anos de 2004 e 2015. 
 
 
 
 
29 
 
 
Figura 15: Quantidade de passageiros transportados de 2004 - 2015 
 
Fonte: CNT (2017) 
 
Como vantagem do transporte aéreo a mais fácil de lembrar é a de percorrer 
grandes distâncias em menor tempo, porém ele apresenta alto custo de manutenção, 
combustível e fretes, outra desvantagem é a dependência das condições climáticas. 
 
Exercícios: 
1. De acordo com o conteúdo estudado em nossa primeira 
aula marque a alternativa correta. 
(a) É objetivo da engenharia de trânsito a garantia de 
deslocamento se forma segura e rápida. 
(b) É objetivo da engenharia de trânsito garantir que o 
deslocamento de veículos e pedestres seja de maneira 
segura, com fluidez e comodidade. 
(c) Cavalos e mulas são veículos muito utilizados em regiões rurais. 
(d) Centro de distribuição não podem ser considerados terminais, pois não 
realizam embarque e desembarque de pessoas. 
 
Resposta: 
1 - A resposta correta é a letra “b”. 
A letra “a” está INCORRETA. Ela é bem parecida com a letra “b”, porém o 
objetivo da engenharia de trânsito não é somente garantir o deslocamento 
30 
 
 
seguro, mas também de forma fluida e com comodidade, a velocidade também 
não é o principal objetivo, pois muitas vezes seu aumento reduz a segurança. 
A letra “c” está INCORRETA. Cavalos e mulas (animais) não são considerados 
veículos, eles em alguns casos são a fonte de tração de charretes ou carroças 
por exemplo, porém as charretes e carroças que são consideradas veículos. 
A letra “d” está INCORRETA. Centro de distribuição são SIM considerados 
terminais, pois são pontos de saída e entrada de cargas, materiais, alimentos, 
ou seja, dão início e fim a uma viagem. 
 
2. O modo de transporte dutoviário é o transporte realizado por dutos, ou seja, 
tubulações, podendo ser classificado de acordo com o local que é construído e 
o tipo de material transportado. De acordo com a matéria e seus conhecimentos 
complementares relacione as colunas. 
(A) gasoduto 
(B) carbodutos 
(C) polidutos 
(D) minerodutos 
(I) Transporta vinho, cerveja, etc. 
(II) gás natural e dióxido de carbono. 
(III) Transporta minério de ferro, diesel, cimento, etc. 
(IV) Transporta carvão mineral. 
 
Marque a alternativa correta. 
(a) A-I, B-II, C-III, D-IV 
(b) A-IV, B-II, C-I, D-III 
(c) A-II, B-IV, C-I, D-III 
(d) A-III, B-I, C-IV, D-II 
 
Resposta: 
2 - A resposta correta é a letra “c”. 
A letra”a”, “b” “d” estão INCORRETAS. O gasoduto transporta gás natural e 
dióxido de carbono. O carboduto apesar de parecer não transporta dióxido de 
carbono e sim carvão mineral. 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
 
 
Nesta aula, abordamos: 
 
 Vimos a importância da fluidez, segurança e comodidade para o sistema 
de transporte. 
 Que trânsito é atualmente descrito como o movimento de pessoas e 
veículos, enquanto tráfego é refere-se ao deslocamento de pessoas, 
mercadorias ou veículos, através de meios adequados, com origem e 
destino definidos 
 O objetivo da engenharia de trânsito, conceitos como via, terminais, 
veículos, volume de tráfego, hora de pico, entre outros conceitos 
importantes. 
 Sobre os modais de transportes: rodoviário, ferroviário, aquaviário, 
dutoviário e aéreo. 
 Sobre eclusas, como exemplo mais famoso o Canal do Panamá, e sua 
importância para o transporte aquaviário. 
 Esperamos que tenham compreendido e se aprofundado mais sobre o 
assunto e que a aula 2 seja ainda mais prazerosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Complementar 
 
Transporte aquaviário 
<https://www.youtube.com/watch?v=sJ5q2Ar02TE>. 
<https://www.youtube.com/watch?v=qzIuRdMzvoA>. 
 
Transporte Dutoviário 
<https://www.youtube.com/watch?v=upuiYzWo0ss>. 
 
Complemento: 
Figura 16: Frota registrada por tipo de veículos entre 2001 - 2016. 
 
Fonte: CNT (2017) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
Básica: 
CATARINA. Lenise Grando Goldner. Centro Tecnológico Departamento de 
Engenharia Civil. Engenharia de Tráfego 1° Módulo. Universidade Federal de Santa 
Catarina. 
 
CELSO. Barra Bonita o fenômeno da eclusa. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=sJ5q2Ar02TE>. Acesso em: 12 abr. 2018. 
 
COLÉGIO ETEC. Transporte Dutoviario. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=upuiYzWo0ss>. Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte. Manual do 
Planeamento de Acessibilidades e Transportes: Engenharia de Tráfego: Conceitos 
Básicos. 2008. Américo Henrique Pires da Costa e Joaquim Miguel Gonçalves 
Macedo. Disponível em: 
<http://www.estgv.ipv.pt/PaginasPessoais/vasconcelos/Documentos/ManualdeAcess
ibilidades/ManuaisCCDRNmiolo_AF/01EngTrafego_AF.pdf>. Acesso em: 10 abr. 
2018. 
 
Confederação Nacional do Transporte. Audiência pública sobre concessão 
da ferrovia Norte-Sul abre nesta semana. Disponível em: 
<http://www.cnt.org.br/Imprensa/noticia/audiencia-publica-concessao-ferrovia-norte-
sul>. Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
DIA, Engenharia em. Como funciona uma eclusa? Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=qzIuRdMzvoA>. Acesso em: 12 abr. 2018. 
 
E. C. COMEX. Transporte ferroviário. Disponível em: 
<http://eccomex.com/modal-ferroviario.html>. Acesso em: 12 abr. 2018. 
 
INFOESCOLA SERVIÇOS EM INFORMÁTICA LTDA. Eclusas no Canal do 
Panamá. Chris Jenner. Disponível em: < 
https://www.infoescola.com/engenharia/eclusa/>. Acesso em: 12 abr. 2018. 
 
MATÉRIA, Toda. Transporte Rodoviário. 2015. Disponível em: 
<https://www.todamateria.com.br/transporte-rodoviario>. Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
METÁLICA, Portal. As dutovias como boa alternativa de transporte, apesar 
da predominância do modo rodoviário. Disponível em: 
<http://wwwo.metalica.com.br/as-dutovias-como-boa-alternativa-de-transporte>. 
Acesso em: 14 abr. 2018. 
 
PARANÁ. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Introdução a 
Engenhariade Tráfego. Disponível em: 
<http://www.dtt.ufpr.br/eng_trafego_optativa/arquivos/INTRODUCAO.pdf>. Acesso 
em: 10 abr. 2018. 
 
 
 
ROCHESTER SUBWAY. Rochester 2020 — Rail vs. Fast Buses? Disponível 
em: 
<http://www.rochestersubway.com/topics/2009/04/rochester_2020_rail_vs_fast_buse
s/>. Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
SIGASAT (Goiânia). Exemplos de veículos. Disponível em: 
<http://www.sigasat.com.br/>. Acesso em: 02 abr. 2018. 
 
SILVA, Sonaly Beatriz Frazão. Engenharia de Trânsito. Pernambuco: Sonaly 
Beatriz Frazão Silva, 2011. 37 slides, color. 
 
TVNBR. Transporte fluvial da Amazônia movimenta mais de 13 milhões de 
passageiros por ano. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=bRT1PVcSb5g>. Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
Pesquisa Aquaviária CNT 2006: Portos Marítimos: Longo Curso e 
Cabotagem. – Brasília: Confederação Nacional do Transporte, 2006. 
 
MATÉRIA, Toda. Transporte Lacustre. 2015. Disponível em: <https:// 
https://www.todamateria.com.br/transporte-lacustre/>. Acesso em: 07 maio. 2018. 
 
Confederação Nacional do Transporte. Transporte Rodoviário - 
Desempenho do Setor, Infraestrutura e Investimentos. Disponível em: 
<http://http://www.cnt.org.br/Estudo/transporte-rodoviario-desempenho>. Acesso em: 
07 maio. 2018. 
 
 THOMAS, Eduardo, Apenas 12,4% das rodovias no Brasil estão asfaltadas. 
2016. Disponível em: < http://www.eduardothomas.com.br/2016/01/apenas-124-das-
rodovias-no-brasil-estao-asfaltadas/> Acesso em 07 maio 2018. 
 
Confederação Nacional do Transporte. Anuário CNT 2017 reúne série 
histórica de dados do transporte. Disponível em: 
<http://www.cnt.org.br/Imprensa/noticia/anuario-cnt-2017-serie-historica-dados-
transporte >. Acesso em: 07 maio. 2018. 
 
Transporte Ferroviário Internacional de Cargas, Transporte Ferroviário. 
Disponível em: <http://appweb2.antt.gov.br/carga/ferroviario/ferroviario.asp>. Acesso 
em: 07 maio. 2018. 
 
MATÉRIA, Toda. Transporte Dutoviário. 2015. Disponível em: <https:// 
https://www.todamateria.com.br/ transporte-dutoviario/>. Acesso em: 07 Maio. 2018. 
 
 
 
AULA 1 
Exercícios 
 
1. VUNESP (2016) As distâncias básicas de visibilidade 
que devem ser consideradas no projeto de uma via são as 
distâncias de visibilidade de parada, as de tomada de 
decisão, as de ultrapassagem e aquelas a serem 
respeitadas nas interseções e são determinadas através 
da fórmula geral: 
 d = 0,278Vt + 0,039 (V2 /j) 
 
Onde: 
d = distância de visibilidade de parada (m) 
V = velocidade 
t = tempo de percepção e reação = 2,5 s 
j = taxa de desaceleração (m/s2 ) = 3,4 m/s2 
 
A velocidade a ser utilizada nos cálculos é a velocidade 
a) média. 
b) diretriz. 
c) instantânea. 
d) pontual. 
e) de operação. 
 
2. FGV (2013) Com relação aos parâmetros que influenciam o tempo de 
percepção e reação (TPR ou PIEV), analise as afirmativas a seguir: 
I. A acuidade visual máxima do ser humano está compreendida na faixa de 15° 
a 20°. 
II. Quanto mais iluminada a via, menor o TPR. 
III. A padronização da sinalização de trânsito diminui o TPR. 
 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa I estiver correta 
b) se somente a afirmativa II estiver correta 
c) se somente a afirmativa III estiver correta 
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas 
36 
 
 
e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas 
 
3. (FGV (2013) Um veículo transita a uma velocidade de 36 km/h, quando seu 
condutor percebe que há um veículo parado à sua frente. Admitindo que o 
coeficiente de atrito entre os pneus do veículo e o pavimento é de 0,4 e que a 
aceleração da gravidade vale 10 m/s², a distância percorrida pelo veículo desde 
o momento em que o condutor aciona o pedal do freio, iniciando a 
desaceleração, até o instante em que o veículo para totalmente é de, 
aproximadamente 
a) 10,0 m. 
b) 12,5 m. 
c) 15,0 m. 
d) 17,5 m. 
e) 20,0 m. 
 
4. Dois importantes atributos competitivos intermodais são a acessibilidade e a 
disponibilidade. 
Com relação a esses atributos, o transporte rodoviário tem acessibilidade e 
disponibilidade, respectivamente, 
a) pontual e superficial. 
b) pontual e pontual. 
c) linear e linear. 
d) linear e pontual. 
e) linear e superficial. 
 
5. IOBV (21016) Considerando uma via com volume de circulação de 24 carros 
por minuto, com volume horário de 1220 carros, pede-se o seu fator de pico-
hora: 
a) 0,847. 
b) 0,956. 
c) 1,121. 
d) 1,180. 
 
 
 
 
Vias 
Aula 2 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
Nesta aula estudaremos sobre vias, classificação, se é arterial, principal, 
secundária, etc., nomenclatura e posicionamento, se é radial, longitudinal, diagonal, 
aprendendo a identifica-las e saber de onde elas saem e para onde elas vão. Além de 
tudo isso, conheceremos conceitos importantes que nos ajudarão a entender ainda 
mais sobre vias. 
 
OBJETIVOS DA AULA 
 
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: 
 
 Entender mais sobre vias; 
 Compreender as classificações; 
 Aprenda como as vias são nomeadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 
2 VIAS 
A definição de vias foi apresentada na aula anterior, porém 
nessa aula, nos direcionaremos para o modal rodoviário. 
Nele as vias, usadas para trânsito de veículos, pessoas e 
carga, são classificadas pela velocidade e função, Figura 17. 
 
Figura 17: Tipos de vias. 
 
Fonte: WATANABE (2018) 
Observando a imagem acima nos ajuda a compreender 
melhor os tipos de via. 
O Código Brasileiro de Trânsito – CBT classifica as vias 
como vias urbanas e vias rurais. 
 
 
39 
 
 
a) A vias urbanas são: 
Arterial principal – também chamada de vias de trânsito 
rápido, é a via de acessos especiais e onde o trânsito é 
livre, sem interseções, sem acesso direto aos lotes 
fronteiriços e sem travessia de pedestres em nível. 
Arterial secundária – é a via que apresenta interseções em nível, geralmente 
regidas por semáforo, com acesso aos lotes fronteiriços e às vias secundárias 
e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. 
Coletoras – tem a função de coletar e distribuir o trânsito que entrar ou sai das 
vias de trânsito rápido ou arteriais, permitindo o trânsito dentro das regiões da 
cidade. 
Local – apresenta interseções em nível sem semáforos, destinadas apenas ao 
acesso local ou a áreas restritas. 
 
b) A vias rurais são: 
Rodovias – é uma via rural pavimentada, ou seja, é qualquer estrada pública 
asfaltada. 
Estradas – é uma via rural não pavimentada. 
Vicinais – é a estrada local que tem como função principal dar acesso a 
propriedades lindeiras ou caminho que liga povoações relativamente pequenas 
e próximas. 
 
A Tabela 1 apresenta a velocidade máxima referente a cada tipo de via. 
Tabela 1: Velocidade das vias. 
Vias urbanas Velocidade máxima 
De trânsito rápido 80 km/h 
Arterial 60 km/h 
Coletora 40 km/h 
Local 30 km/h 
Vias rurais Velocidade máxima 
Rodovias 
Automóveis – 110 km/h 
Ônibus – 90 km/h 
Estradas 60 km/h 
Fonte: MOVIMENTO CONVIVA. Bradesco Seguros (2018) 
 
40 
 
 
2.1 Rodovias 
2.1.1 Tipos de Rodovias 
As rodovias podem ser classificadas com relação à sua largura e circulação de 
veículos, podendo ser pista simples, pista dupla e pista múltipla. 
Pista simples – são as compartilhadas pelos veículos nos dois sentidos, 
conhecidas como mão dupla. Nelas os veículos devem trafegar sempre do lado 
direito da pista (no sentido que está seguindo), utilizando o outro lado apenaspara ultrapassagens (quando possível), Figura 18. 
Figura 18: Via de pista simples. 
 
Fonte: LUIZ (2018) 
Pista dupla – são que possuem duas faixas de rolamento para cada direção, 
com uma barreira física no centro dos dois sentidos. Essa barreira apesar de 
dificultar a realização de retornos irregulares, possibilita que o motorista atinja 
maiores velocidades, evitando a ocorrência de colisões frontais, Figura 19. 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
Figura 19: Via de pista dupla. 
 
Fonte: ESTRADAS (2018) 
Pistas múltiplas – são as que possuem três ou mais faixas de rolamento para 
um mesmo sentido, Figura 20. 
Figura 20: Via de pista dupla. 
 
Fonte: RIGHTSMITH (2018) 
2.1.2 Nomenclatura das Rodovias 
Por meio do nome das rodovias podemos saber se ela é 
federal ou estadual. As rodovias federais apresentam a sigla B 
R seguida de três algarismos e as rodovias estaduais são 
indicadas pela sigla referente a cada estado. 
Neste item vamos aprender a interpretar e classificar as 
rodovias pelo nome apresentado. 
42 
 
 
A Figura 21 apresenta o modelo indicando a função de cada letra e algarismo. 
Figura 21: Funções das letras e algarismos. 
 
Fonte: CENTOFANTE (2018) 
As rodovias federais e estaduais são classificadas quanto a: 
 
As Rodovias não apresentam quilometragem cumulativa, ou seja, zera sempre 
que entrar em um novo estado. 
 
a) Categoria 
Radial – são as que saem de Brasília em direção aos extremos do país, para 
ligá-la a capitais estaduais. Possui o “0” como o primeiro algarismo, Figura 22. 
Ex.: BR-040 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
 
Figura 22: Rodovias Radiais. 
 
Fonte: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (2018) 
Longitudinais – são as que se orientam no sentido NORTE – SUL. Possui o 
“1” como primeiro algarismo, Figura 23. Ex.: BR-101, BR-153. 
Figura 23: Rodovias Longitudinais. 
 
Fonte: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (2018) 
Transversais – são as que se orientam no sentido LESTE – OESTE. Possui o 
“2” como primeiro algarismo, Figura 24. Ex.: BR-230, BR-290. 
44 
 
 
Figura 24: Rodovias Radiais. 
 
Fonte: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (2018) 
Diagonal – são as que se orientam nas direções NORDESTE – SUDOESTE 
ou NOROESTE – SUDESTE. Possui o “3” como primeiro algarismo, Figura 25. 
Ex.: BR- 56, BR-319. 
Figura 25: Rodovias Diagonais. 
 
Fonte: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (2018) 
 
45 
 
 
Ligações – são as que ligam pontos importantes de duas ou mais rodovias, 
para encurtar o caminho. Possui o “4” como primeiro algarismo. Ex.: BR-401 
(Boa Vista/RR – Fronteira BRA/GUI), BR-470 (Navegantes/SC – 
Camaquã/RS). 
 
b) Posição 
Radiais – apresentam o 1º algarismo “0” e os dois 
seguintes são numerados de 05 a 95 no sentido horário. 
Longitudinais – apresentam o 1º algarismo “1” e os dois 
seguintes são numerados de 00 a 49 no sentido Leste de 
Brasília e 51 a 99 no sentido Oeste de Brasília; 
Transversal – apresentam o 1º algarismo “2” e os dois seguintes são 
numerados de 00 a 49 no sentido Norte de Brasília e 51 a 99 no sentido Sul de 
Brasília; 
Diagonais – apresentam o 1º algarismo “3” e os dois seguintes são numerados 
os pares de 00 a 48 (para cima) e de 52 a 98 (para baixo) no sentido Nordeste 
- Sudeste e os impares de 01 a 49 (para cima) e de 53 a 99 (para baixo) no 
sentido Noroeste - Sudoeste; 
Ligação – apresentam o 1º algarismo “4” e os dois seguintes são numerados 
de 01 a 99 a partir do Norte, ligando rodovias federais ou fronteiras 
internacionais. 
 
A Tabela 2 apresenta um resumo das categorias e posições das rodovias. 
Tabela 2: Numeração e sentido das rodovias. 
Algarismo Rodovia Numeração Sentido 
0 Radiais 05 a 95 Sentido horário 
1 Longitudinais 
00 a 49 Leste de Brasília 
51 a 99 Oeste de Brasília 
2 Transversais 
00 a 49 Norte de Brasília 
51 a 99 Sul de Brasília 
3 Diagonais 
Os pares de 00 a 48 (cima) 
e 52 a 98 (baixo) 
NO – SE 
Os ímpares de 01 a 49 
(cima) e 53 a 99 (baixo) 
NE - SO 
4 Ligação 01 a 99 Extremo norte. 
 
 
46 
 
 
Exercícios: 
1. Via são as conexões que ligam pontos, ou seja, uma 
passagem de algum meio de transportes que possibilita sair de 
um determinado ponto e chegar em outro. Sobre as vias do modo 
de transporte rodoviário marque a alternativa correta. 
a) As vias urbanas são classificadas em rodovias, estradas e vicinais. 
b) As vias coletoras são consideradas de trânsito rápido. 
c) As vias rurais são subdivididas em rodovias, estradas e vicinais. 
d) A via arterial secundária é exemplo de via rural que apresenta interseção em 
nível. 
 
Resposta: 
A resposta CORRETA é a letra “c” 
A letra “a” está INCORRETA. As vias urbanas são subdivididas em: arterial 
principal, arterial secundária, coletora e local. 
A letra “b” estra INCORRETA. As vias coletoras NÃO são de trânsito rápido e 
sim tema função de coletar e distribuir o trânsito que entra e sai das cias de 
trânsito rápido (arteriais). 
A letra “d” está INCORRETA. A via arterial secundária é um exemplo de via 
urbana. 
 
2. Relacione a nomenclatura das rodovias com primeiro dígito referente a cada 
uma delas e marque a alternativa correta. 
 
(A) Radial 
(B) 
Longitudinal 
(C) 
Transversal 
(D) Diagonal 
(E) Ligação 
(I) 2 
(II) 0 
(III) 3 
(IV) 1 
(V) 4 
 
a) A-I, B-II, C-III, D-IV, E-V 
b) A-IV, B-I, C-III, D-V, E-II 
47 
 
 
c) A-II, B-I, C-IV, D-III, E-V 
d) A-II, B-IV, C-I, D-III, E-V 
 
Resposta: 
A letra “e” está CORRETA 
As letras “a”, “b” e “c” estão INCORRETAS. O primeiro algarismo da rodovia 
radial é 0 (zero). 
Radial = 0; Longitudinal = 1; Transversal = 2; Diagonal = 3; Ligação = 4. 
 
3. Sobre rodovias marque a alternativa INCORRETA. 
a) O primeiro algarismo refere-se à categoria e os outros dois indicam a 
posição. 
b) Apresentam quilometragem cumulativa. 
c) A quilometragem zera quando muda de estado. 
d) A rodovias de radiais tem seu sentido horário. 
 
Resposta: 
A letra “b” está CERTA, ou seja, INCORRETA. As rodovias não apresentam 
quilometragem cumulativa, pois como a letra “c” afirma, a quilometragem zera 
quando muda o estado (quando entra em um novo estado). 
 
 
 
Resumo 
 
 
Nesta aula, abordamos: 
 
 Que o CBT classifica as vias como vias urbanas e vias rurais. 
 Que as rodovias podem ser classificadas com relação à sua largura e 
circulação de veículos, podendo ser pista simples, pista dupla e pista 
múltipla. 
 Que as rodovias podem ser classificadas quanto a categoria e posição 
e que sua nomenclatura é definida por esses dois critérios: longitudinal, 
transversal, diagonal, radial e ligação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Complementar 
 
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Referências Bibliográficas 
Básica: 
Manual de Implantação Básica de Rodovia, publicação IPR-742 do DNIT - 
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes do Ministério dos 
Transportes. 
 
Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito - Volume IV - Sinalização 
Horizontal, Código de Trânsito Brasileiro - CONTRAN Resolução Nº 236, de 11 de 
maio de 2007. 
 
Projeto de Intesecções, publicação IPR-718 do DNIT- Departamento Nacional 
de Infraestrutura de Transportes do Ministério dos Transportes. 
 
Projeto Geométrico de Travessias Urbanas, publicação IPR-740 do DNIT - 
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes do Ministério dos 
Transportes. 
 
WATANABE, Roberto Massaru. O Raio da Curva. Disponível em: 
<http://www.ebanataw.com.br/trafegando/raiodacurva.htm>. Acesso em: 10 abr. 
2018. 
 
MOVIMENTO CONVIVA. Bradesco Seguros. Entendendo os limites de 
velocidade: movimento conviva. Disponível em: 
<http://movimentoconviva.com.br/entendendo-os-limites-de-velocidade/>. Acesso 
em: 10 abr. 2018. 
 
LUIZ, Reinaldo. O que é pista simples ou pista dupla. Disponível em: 
<https://reinaldoinstrutor.blogspot.com.br/2017/04/o-que-e-pista-simples-ou-pista-
dupla.html>. Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
ESTRADAS, Portal da. Rodovia Raposo Tavares tem mais 110 km de pista 
dupla. Disponível em: <http://estradas.com.br/rodovia-raposo-tavares-tem-mais-110-
km-de-pista-dupla>. Acesso em: 08 abr. 2018. 
 
RIGHTSMITH, Framepool &. Autopista / Atlanta / Estados Unidos. 
Disponível em: <http://footage.framepool.com/es/shot/448383290-georgia-usa-de-
varios-carriles-sur-de-estados-unidos-autopista>. Acesso em: 08 abr. 2018. 
 
CENTOFANTE, Roberta. O que é um Projeto Geométrico Rodoviário. Santa 
Maria: Roberta Centofante, 2016. Color. 
 
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Plano Nacional de 
Viação. Disponível em: <http://www1.dnit.gov.br/rodovias/rodoviasfederais/>. Acesso 
em: 08 abr. 2018. 
 
Complementar: 
BONADIA, Jaqueline Silva. Tipos de Rodovias em Gestão de Transportes. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=WGsSTAZeZI8.>. Acesso em: 09 
abr. 2018.
 
 
AULA 2 
Exercícios 
 
1. FGV (2013) Uma importante variável no trânsito é a via e 
uma forma de classificá-la é quanto à sua disposição em 
relação aos polos urbanizados ou polos de interesse. 
Desse modo, as vias que se orientam na direção leste 
oeste são chamadas, de maneira geral, de vias: 
a) longitudinais. 
b) transversais. 
c) anulares. 
d) perimetrais. 
e) radiais. 
 
2. FUNCAB (2012) Nas vias de trânsito urbanas classificadas como arteriais, 
pelo CTB (Art. 60), a velocidade máxima permitida, quando não há sinalização 
regulamentadora, é de: 
a) 110 km/h 
b) 80 km/h 
c) 60 km/h 
d) 40 km/h 
e) 30 km/h 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capacidade e Níveis de serviço 
Aula 3 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
Nesta aula estudaremos sobre capacidade e níveis de serviço, conceitos, 
classificações e características. 
 
OBJETIVOS DA AULA 
 
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: 
 
 Entender sobre capacidade de vias; 
 Conhecer as classes das vias; 
 Conhecer sobre os níveis de serviços e suas diferenças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
 
3 CAPACIDADE E NÍVEIS DE SERVIÇO 
A análise da capacidade de uma via tem como quantificar o 
quanto ela pode acomodar de volume de tráfego, ou seja, o 
número máximo de veículos que podem passar por uma faixa da 
via durante um período determinado. 
Embora a capacidade seja um dado básico, não é possível 
entender completamente as condições de utilização da via, por se referir a apenas ao 
número de veículos que pode circular e ao intervalo de tempo dessa circulação. Sendo 
assim, outros fatores são utilizados, tais como: velocidade e tempo de percurso, 
facilidade de manobras, segurança, conforto, custos de operação etc. não são 
considerados na determinação da capacidade. 
Como forma de tentar melhor entender a utilização da via pelo usuário foram 
criados níveis de serviço. Esse conceito permite avaliar o grau de eficiência de serviço 
da via desde um baixo volume de trânsito até um volume máximo. 
Após essa breve introdução vamos entender alguns conceitos e definições que 
nos ajudarão ao longo dessa aula, segundo o DNIT. 
Volume de tráfego – é o número total de veículos que passam em um 
determinado ponto durante um intervalo de tempo. 
Velocidade média de operação – é a relação entre comprimento de um 
segmento de uma rodovia e o tempo médio que um veículo percorre esse 
trecho. 
Porcentagem em tempo pedido – é o tempo que os veículos trafegam em 
pelotão esperando para fazer uma ultrapassagem sobre os mais lentos. 
3.1 Rodovias de duas faixas e dois sentidos 
A capacidade de uma rodovia de simples com duas faixas, ou seja, uma faixa 
para cada sentido do tráfego, é de 1700 carros de passeio por hora (ucp/h), 
considerando cada sentido de tráfego, sem exceder o volume de 3200 (ucp/h) nos 
dois sentidos. Uma exceção acontece quando existe algum trecho com túneis e/ou 
pontes, que faz com que a capacidade nos dois sentidos seja 3400 ucp/h. 
 
Para analisar a capacidade essas rodovias são divididas em duas classes: 
54 
 
 
 Classe : fazem a ligação entre cidades e rodovias 
arteriais principais, rota diária de trabalho e ligação 
estadual e federal de grande importância. São rodovias 
onde os motoristas devem desenvolver uma 
relativamente elevada. Geralmente nessa classe, as vias, 
servem o tráfego de longa distância ou fazem conexão entre essas vias. 
 Classe : funcionam como acesso para rodovias de Classe  ou como 
rodovias para turismo e possui um terreno com topografia acidentada. São 
rodovias onde os motoristas não desenvolvem velocidades elevadas. 
Geralmente nessa classe, as vias, servem ao tráfego de viagens curtas, início 
e fim de viagens longas. 
Uma rodovia de duas faixas e dois sentidos de tráfego deve apresentar algumas 
condições que o DNIT considera ideais. 
 
 Ausência de fatores geométricos, de tráfego e ambientais que sejam 
restritivos; 
 Faixas de tráfego iguais ou maiores que 3,60 metros; 
 Acostamentos ou afastamentos laterais superiores ou iguais a 1,80 metros; 
 Ausência de áreas com ultrapassagem proibida; 
 Tráfego exclusivo de carros de passeio; 
 Terreno plano; 
 Distribuição de tráfego igual para os dois sentidos (50/50). 
3.1.1 Níveis de Serviço 
Os níveis de serviço para uma rodovia são definidos de acordo com as classes: 
Classe I e Classe II. 
Na classe I o nível, Figura 26, de serviço é definido rem relação a dois 
parâmetros: velocidade média de viagem e percentagem de tempo perdido. Já para 
rodovias de classe II, somente o tempo perdido é considerado. 
 
 
 
55 
 
 
Figura 26: Níveis de serviço. 
 
Fonte: DNIT (2006) 
 Nível de serviço A: Tanto na classe I quanto na classe II esse 
nível de serviço é considerado de alta qualidade. Nele os 
motoristas podem trafegar na velocidade que desejam, sem que a 
existência de redutores de velocidade, alcançando velocidades 
médias próximas a 90 km/h, não são atrasando mais que 35 % do 
tempo de viagem (classe I). Ocorre pouca ultrapassagem, pois filas com três 
ou mais carros ocorrem com raridade. Na classe II apesar da velocidade poder 
ser abaixo de 90 km/h os motoristas não são atrasados mais que 40 % do seu 
tempo de viagem. 
56 
 
 
 Nível de serviço B: Em rodovias de classe I os veículos alcançam 
velocidades de 80 km/h em terreno plano. Os motoristas estão em vilas em 
50 % do tempo da viagem. Nas rodovias de classe II a velocidade fica abaixo 
de 80 km/h, mas os motoristas não sofrem um atraso no tempo da viagem maior 
que 55 %. 
 Nível de serviço C: Apresenta maior quantidade de fluxo e por isso, torna-
se mais frequente e maiores filas de carros, aumentando a dificuldade de 
ultrapassagens. A velocidade média é maior que 70 km/h, porém devido aoengarrafamento causado por manobras de giro e veículos mais lentos a 
porcentagem de tempo na fila pode chegar a 65%. Na classe II a velocidade 
fica abaixo de 70 km/h e o tempo de fila chega a 70% do tempo da viagem. 
 Nível de serviço D: Apresenta fluxo instável com elevada demanda de 
ultrapassagem. Filas formadas com 5 e 10 veículos são comuns apesar da 
velocidade média ser 60 km/h nas rodovias de classe I. Cerca de 80% do tempo 
de viagem os veículos encontram-se em filas. Na classe II a velocidade fica 
abaixo de 60 km/h, e o tempo em fila chega a 85% do tempo de viagem. 
 Nível de serviço E: Em rodovias de classe I e classe II o tempo em filas 
chega a 80 % e 85 % respectivamente. As velocidades podem ser menores que 
60 km/h para condições ideais e 40 km/h para condições piores (subidas 
longas). 
 Nível de serviço F: Apresenta fluxo altamente congestionado, com 
demanda acima da capacidade. Os fluxos são menores que a capacidade e as 
velocidades muito variáveis. 
 
Para rodovias com trechos de extensão de pelo menos 3 km são usados os 
seguintes critérios para enquadramento dos níveis de serviço: velocidade de fluxo 
livre, fluxo de tráfego, velocidade média de viagem, percentagem de tempo gasto 
seguindo, nível de serviço e razão volume/capacidade, determinados por meio de 
equações matemáticas e tabelas disponíveis no Manual de Estudos de Tráfego do 
DNIT. 
 
 
 
57 
 
 
3.2 Determinação dos níveis de serviço 
O manual de capacidade (HCM, 2000) nos mostra um método de avaliar o nível 
de serviço destas vias, por meio da velocidade de fluxo livre, características físicas e 
composição do tráfego. 
Para rodovia de duas faixas, que é a que estamos estudando, a capacidade 
pode ser avaliada de duas formas: unidirecional, quando analisamos casa faixa 
separadamente, ou bidirecional. 
A análise unidirecional é usada quando o segmento apresenta aclives ou 
declives acentuados. 
3.2.1 Analise bidimensional 
Ao longo da nossa aula veremos o procedimento para avaliação do nível de 
serviço utilizando análise bidimensional. No final da nossa aula será disponibilizado 
um link com uma apostila da professora Vania Barcelos em que é apresentada a 
análise unidimensional. 
Para avaliarmos uma rodovia rural de duas faixas (dois sentidos) devemos 
seguir as seguintes etapas: 
1. Estimativa de velocidade de fluxo livre 
Pode ser determinada de três maneiras: 
a) Por uma pesquisa de campo, quando o fluxo bidimensional for menor que 
200 cp/h; 
b) Utilizando a Equação 1, para um volume, medido em campo, superior a 200 
cp/h; 
 
VFL = VM +
0,0125 TF
fhv
 Equação 1 
 
Onde: 
VFL é a estimativa da velocidade de fluxo livre (km/h); 
VM é a velocidade média no campo; 
TF é a taxa de fluxo (veículos/h); 
fhv é o fator de ajustamento para veículos pesados. 
 
58 
 
 
c) A partir de uma velocidade de fluxo livre básica (VFLB), ela deve representar 
as características de tráfego e de alinhamento da rodovia. (Equação 2) 
VFL = VFLB − fLS − fA Equação 2 
 
Onde: 
VFL é a estimativa de fluxo livre (km/h); 
VFLB é a velocidade de fluxo livre básica; 
fLS é o fato de ajustamento para largura e faixa de acostamento, Tabela 3; 
fA é o fator de ajustamento para pontos de acesso, Tabela 4. 
Tabela 3: Fator de ajuste para largura de acostamento. 
Largura da pista 
(m) 
Redução em FFS (km/h) 
Largura do acostamento (m) 
≥ 0,0 < 0,6 ≥ 0,6 < 1,2 ≥ 1,2 < 1,8 ≥ 1,8 
2,7 < 3,0 10,3 7,7 5,6 3,5 
≥ 3,0 < 3,3 8,5 5,9 3,8 1,7 
≥ 3,3 < 3,6 7,5 4,9 2,8 0,7 
≥ 3,6 6,8 4,2 2,1 0,0 
Fonte: CAMPOS (2018) 
Tabela 4: Fator de ajuste para ponto de acesso. 
Ponto de acesso por km Redução em FFS (km/h) 
0 0,0 
6 4,0 
12 8,0 
18 12,0 
≥ 24 16,0 
Fonte: CAMPOS (2018) 
2. Taxa de fluxo; 
Continuando nossa análise, para determinar o nível de serviço, devemos fazer 
um ajustamento do volume para alcançarmos a taxa de fluxo em carros de 
passeio, e para isso usaremos a Equação 3. 
Vcp =
V
fHV. fG. FHP
 Equação 3 
 
Onde: 
Vcp é a taxa de fluxo em carros de passeio para 15 minutos; 
V é o volume total na hora de pico (nos dois sentidos); 
FHP é o fator de hora de pico; 
59 
 
 
fHV é o fator de ajustamento para veículos pesados, Equação 4; 
fG é o fator de ajustamento para greide, Tabela 5. 
Tabela 5: Fator de ajuste de greide (fG) para determinação da VMV na análise bidirecional e 
unidirecional. 
Taxa de fluxo 
bidirecional (cp/h) 
Taxa de fluxo 
direcional (cp/h) 
Tipo de terreno 
Plano ondulado 
0 - 600 0 – 300 1,00 0,71 
> 600 – 1200 > 300 – 600 1,00 0,93 
> 1200 > 600 1,00 0,99 
Fonte: CAMPOS (2018) 
Obs.: Os valores de fG variam conforme o terreno (plano ou ondulado) o volume 
(taxa). 
fHV =
1
1 + PT(ET − 1) + P𝑅(ER − 1)
 Equação 4 
 
Onde: 
fHV é o fator de ajustamento para veículos pesados; 
PT é percentual de caminhões e ônibus; 
PR é o percentual de veículos de recreio; 
ET é o equivalente de carros de passeio para caminhões e ônibus, Tabela 6; 
ER é o equivalente em carros de passeio para veículos de recreio, Tabela 6. 
Tabela 6: Equivalente em automóveis para veículos pesados para determinação da VMV na 
análise bidirecional e unidirecional. 
Veículo tipo 
Taxa de fluxo 
bidirecional 
(cp/h) 
Taxa de fluxo 
direcional (cp/h) 
Tipo de terreno 
Plano Ondulado 
Trucks, ET 
0 - 600 0 – 300 1,7 2,5 
> 600 – 1200 > 300 – 600 1,2 1,9 
> 1200 > 600 1,1 1,5 
RVs, ER 
0 - 600 0 – 300 1,0 1,1 
> 600 – 1200 > 300 – 600 1,0 1,1 
> 1200 > 600 1,0 1,1 
Fonte: CAMPOS (2018) 
3. Velocidade média de viagem (VMV); 
Para determinar a velocidade média de viagem utilizamos a Equação 5. 
 
VMV = VFL − 0,0125Vcp − fnp Equação 5 
 
60 
 
 
Onde: 
VMV é a velocidade média de viagens para os dois lados (km/h); 
Vcp é a taxa de fluxo (veic/hora); 
fnp é o fator de ajustamento para o percentual de não ultrapassagem, Tabela 7. 
Tabela 7: Fator de ajuste (fnp) para % de faixas de não ultrapassagem na determinação da 
VMV na análise bidirecional. 
Taxa de fluxo de 
demanda bidirecional 
Redução da velocidade média de deslocamento(km/h) 
Zona de não ultrapassagem (%) 
0 20 40 60 80 100 
0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 
200 0.0 1.0 2.3 3.8 4.2 5.6 
400 0.0 2.7 4.3 5.7 6.3 7.3 
600 0.0 2.5 3.8 4.9 5.5 6.2 
800 0.0 2.2 3.1 3.9 4.3 4.9 
1000 0.0 1.8 2.5 3.2 3.6 4.2 
1200 0.0 1.3 2.0 2.6 3.0 3.4 
1400 0.0 0.9 1.4 1.9 2.3 2.7 
1600 0.0 0.9 1.3 1.7 2.1 2.4 
1800 0.0 0.8 1.7 1.6 1.8 2.1 
2000 0.0 0.8 1.0 1.4 1.6 1.8 
2200 0.0 0.8 1.0 1.4 1.5 1.7 
2400 0.0 0.8 1.0 1.3 1.5 1.7 
2600 0.0 0.8 1.0 1.3 1.4 1.6 
2800 0.0 0.8 1.0 1.2 1.3 1.4 
3000 0.0 0.8 0.9 1.1 1.1 1.3 
3200 0.0 0.8 0.9 1.0 1.0 1.1 
Fonte: CAMPOS (2018) 
4. Percentagem de tempo perdido (PTP); 
Essa percentagem é determinada pela taxa de fluxo, da distribuição direcional 
de tráfego e da percentagem de zona de não ultrapassagem, Equação 6. 
PTP = PBTP + fd/np Equação 6 
 
Onde: 
PBTP é o percentual de tempo perdido para as duas direções (Equação 7); 
fd/np é o fator de ajustamento para efeito combinado de distribuição direcional e 
percentual de tempo perdido, 
Tabela 8. 
PBTP = 100(1 − e0.000879Vcp) Equação 7 
61 
 
 
 
Tabela 8: Fator de ajuste (fd/np) combinando o efeito de distribuição direcional e 
percentagem de faixas de não ultrapassagem no cálculo de PMP na análise bidirecional. 
Taxa de fluxo bidirecional, Vp 
(cp/h) 
Aumento em % de tempo gasto 
Zona de não ultrapassagem (%) 
0 20 40 60 80 100 
Divisão direcional = 50/50 
≤ 200 0.0 10.1 17.2 20.2 21.0 21.8 
400 0.0 12.4 19.0 22.7 23.8 24.8600 0.0 11.2 16.0 18.7 19.7 20.5 
800 0.0 9.0 12.3 14.1 14.5 15.4 
1400 0.0 3.6 5.5 6.7 7.3 7.9 
2000 0.0 1.8 2.9 3.7 4.1 4.4 
2600 0.0 1.1 1.6 2.0 2.3 2.4 
3200 0.0 0.7 0.9 1.1 1.2 1.4 
Divisão direcional = 60/40 
≤ 200 1.6 11.8 17.2 22.5 23.1 23.7 
400 0.5 11.7 16.2 20.7 21.5 22.2 
600 0.0 11.5 15.2 18.9 19.8 20.7 
800 0.0 7.6 10.3 13.0 13.7 14.4 
1400 0.0 3.7 5.4 7.1 7,6 8.1 
2000 0.0 2.3 3.4 3.6 4.0 4.3 
≥ 2600 0.0 0.9 1.4 1.9 2.1 2.2 
Divisão direcional = 70/30 
≤ 200 2.8 13.4 19.1 24.8 25.2 25.5 
400 1.1 12.5 17.3 22.0 22.6 23.2 
600 0.0 11.6 15.4 29.1 20.0 20.9 
800 0.0 7.7 10.5 13.3 14.0 14.6 
1400 0.0 3.8 5.6 7.4 7.9 8.3 
≥ 2000 0.0 1.4 4.9 3.5 3.9 4.2 
Divisão direcional = 80/20 
≤ 200 5.1 17.5 24.3 31.0 31.3 31.6 
400 2.5 15.8 21.5 27.1 27.6 28.0 
600 0.0 14.0 18.6 23.2 23.9 24.5 
800 0.0 9.3 12.7 16.0 16.5 17.0 
1400 0.0 4.6 6.7 8.7 9.1 9.5 
≥ 2000 0.0 2.4 3.4 4.5 4.7 4.9 
Divisão direcional = 90/10 
≤ 200 5.6 21.6 29.4 37.2 37.4 37.6 
400 2.4 19.0 25.6 32.2 32.5 32.8 
600 0.0 16.3 21.8 27.2 27.6 28.0 
800 0.0 10.9 14.8 18.6 19.0 19.4 
≥ 1400 0.0 5.5 7.8 10.0 10.4 10.7 
Fonte: CAMPOS (2018) 
5. Definição do nível de serviço. 
Por fim chegamos a determinação do nível de serviço. Para isso é preciso 
comparar a taxa de fluxo com os 3200 cp/h. Se Vcp é maior do que a 
62 
 
 
capacidade, então, a rodovia já está saturada (nível F). Isso também acontece 
se uma das faixas estiver com demanda de fluxo maior que 1700 cp/h. 
Se analisarmos uma rodovia de classe I que apresenta uma demanda menor 
que a capacidade, o nível de serviço é determinado por meio da localização de 
um ponto dentro do gráfico da Figura 27. 
Mas se analisarmos uma rodovia de classe II e a demanda for menor que a 
capacidade, o nível de serviço será determinado pela comparação da 
percentagem de tempo perdido dada na Tabela 9. 
Figura 27: Nível de serviço para rodovias de classe I. 
 
Fonte: CAMPOS (2018) 
Tabela 9: Nível de serviço para rodovias classe II. 
 
Fonte: CAMPOS (2018) 
 
63 
 
 
Exercícios: 
1. A análise da capacidade de uma via nos permite saber o 
número máximo de veículos que podem passar por uma faixa 
desta via durante um período determinado. 
Com base no conteúdo estudado é correto afirmar. 
a) Volume de tráfego é o número total de veículos que passa em uma via 
durante um ano. 
b) Velocidade média de operação é a relação entre o comprimento da via e o 
tempo médio que um veículo demora para percorre-lo. 
c) Hora de pico é o volume de tráfego registrado em uma hora. 
d) Volume de pico é o menor número de veículos que passa em um período de 
tempo. 
 
Resposta: 
A letra “b” é a CORRETA. 
A letra “a” está INCORRETA, pois apresenta a definição de volume anual. 
A letra “c” está INCORRETA, pois hora de pico é o intervalo de tempo em que 
em ponto da via registra o maior volume de veículos. 
A letra “d” está INCORRETA, pois volume de pico é o volume de tráfego 
registrado em uma hora na hora de pico. 
 
2. Sobre as rodovias de pista simples marque a alternativa correta. 
a) São divididas em duas classes para classificar a capacidade. 
b) As faixas são iguais ou menores que 3,6 metros. 
c) As classes II e III dão acesso para as rodovias da classe I. 
d) A classe I são conhecidas por não permitir ao motorista uma velocidade 
elevada. 
 
Resposta: 
A letra “a” está CORRETA. 
A letra “b” está INCORRETA, pois as faixas de tráfego têm largura igual ou 
maiores que 3,6 metros. 
A letra “c” está INCORRETA, pois as rodovias de pista simples são 
classificadas em classe I e II. 
64 
 
 
A letra “d” está INCORRETA, pois as rodovias de classe I permitem que o 
motorista desenvolva uma velocidade relativamente elevada. 
 
3. Os níveis de serviço para uma rodovia são definidos de acordo com as 
classes. Sobre níveis de serviço marque a alternativa INCORRETA. 
a) O nível de serviço A é considerado de qualidade tanto para a classe I quanto 
para a classe II. 
b) No nível de serviço B os motoristas estão em filas 50% do tempo da viagem. 
c) O nível de serviço D os veículos apresentam velocidade média de 60 km/h. 
d) Os níveis de serviço são aplicados para um pico de 25 minutos. 
 
Resposta: 
3 - A letra “d” está CORRETA, pois os níveis de serviço são aplicados para um 
pico de 15 minutos para segmentos de extensão significativa. 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
 
 
Nesta aula, abordamos: 
 
 Que a análise da capacidade de uma via tem como quantificar o quanto 
ela pode acomodar de volume de tráfego; 
 Que a capacidade de uma rodovia de simples com duas faixas, ou seja, 
uma faixa para cada sentido do tráfego, é de 1700 carros de passeio por 
hora (ucp/h), considerando cada sentido de tráfego, sem exceder o 
volume de 3200 (ucp/h) nos dois sentidos; 
 Que as rodovias são divididas em duas classes: classe I e classe II, e 
que nessas classes elas são sub classificadas em níveis de serviços; 
 Aprendemos calcular a estimativa de velocidade de fluxo livre, a taxa de 
fluxo, a velocidade média de viagem, e a percentagem de tempo perdido, 
para por fim definir a capacidade da via pelo gráfico (classe I) ou tabela 
(classe II); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Complementar 
 
Vídeos: 
<https://www.youtube.com/watch?v=BWuH1UPufqE>. 
 
 
 
 
Material extra: 
<http://aquarius.ime.eb.br/~webde2/prof/vania/apostilas/Apostila-
%20capacidade.pdf>. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
Básica: 
Brasil. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Diretoria de 
Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de 
Pesquisas Rodoviárias. Manual de estudos de tráfego. - Rio de Janeiro, 2006. 384 p. 
(IPR. Publ., 723). 
 
CAMPOS, Vânia Barcellos G.. Metodologia para cálculo da capacidade de 
rodovias de duas faixas e rodovias de múltiplas faixas. Disponível em: 
<http://aquarius.ime.eb.br/~webde2/prof/vania/apostilas/Apostila- capacidade.pdf>. 
Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
PARANÁ. Universidade Federal do Paraná. Universidade Federal do Paraná. 
Estudos de Capacidade: Introdução. Disponível em: 
<http://www.dtt.ufpr.br/eng_trafego_optativa/arquivos/CAPACIDADE - 
INTRODUCAO.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
Sergio Henrique Demarchi. Análise de capacidade e nível de serviço de 
rodovias de pista simples. Disponível em: 
<http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/412_aula_6_-
_pista_simples.pdf>. Acesso em: 12 abr. 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 3 
Exercícios 
 
1. VUNESP (2016) O s itens I e II são características de 
níveis de serviços para vias urbanas. 
I. Nível de serviço em que ocorre a queda de velocidade 
média devido aos atrasos e conflitos entre veículos nas 
interseções, porém com 70% da velocidade de fluxo livre 
e onde os motoristas não sofrem incômodos operacionais. 
II. Nível de serviço aproximando-se no fluxo instável. Velocidade média cai para 
40% da velocidade de fluxo livre. Atrasos nas interseções tornam-se grandes. 
 
Assinale a alternativa que corresponde à caracterização dos níveis de serviço 
dos itens I e II respectivamente. 
a) B e D. 
b) D e C. 
c) C e E. 
d) A e C. 
e) B e E. 
 
2. FGV (2013) O gráfico a seguir indica a variação do número de veículos por 
hora contra o número de veículos por km em uma rodovia. 
Ilustração 2: Exercício 2. 
 
 
Fonte: FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS(2013) 
69 
 
 
Tomando por base esse gráfico, para iniciar um congestionamento, o número 
de veículos em 1 km nessa rodovia é de 
a) 25. 
b) 50. 
c) 100. 
d) 150. 
e) 200. 
 
3. IOBV (2016) A velocidade de percurso é uma variável de serviço obtida pela 
seguinte função: 
a) 
 
b) 
 
c) 
 
d) 
 
4. IOBV (2016) O atraso total: 
a) é o tempo real menos o tempo ideal, inclui aceleração/desaceleração e 
desvio em relação ao trajeto normal. 
b) separa efeito da demanda regular em cada tipo de controle e da 
aleatoriedade e sobre demanda. 
c) separa atraso mínimo, que é função da geometria e tipo de controle apenas, 
do efeito da interação do tráfego. 
d) é o tempo perdido com velocidade restringido ou em desvio em relação à 
rota direta. 
 
5. IOBV (2016) Considerando que o tempo de viagem foi de 3,0 horas, sendo 
metade deste tempo parado, com desvio padrão de 20%. O consumo de 
combustível de R$ 40,00, estacionamento R$ 15,00, e outros custos R$ 5,00. 
70 
 
 
Considere ainda, um valor do tempo em R$ 6,00/hora. Pede-se o custo 
generalizado desta viagem: 
a) R$ 55,00. 
b) R$ 60,00 
c) R$ 63,00 
d) R$ 78,00. 
 
6. IOBV (2016) Considerando uma faixa única com 20% de conversões à 
esquerda, sendo o restante à direita, com capacidade específicas CE = 150 
ve/h e CD = 750 vd/h (eE= 5 vd/ve). Pede-se a capacidade com uso 
compartilhado: 
a) 450 v/h. 
b) 500 v/h. 
c) 650 v/h. 
d) 750 v/h. 
 
7. IOBV (2016) Considerando um volume de 3.000 v/h em uma via com Vf = 80 
km/h e C= 4.000 v/h, pede-se o fluxo normal (hipótese de Greenshields): 
a) 25 v/km. 
b) 50 v/km. 
c) 100 v/km. 
d) 150 v/km. 
 
8. IOBV (2016) O nível de serviço recomendado para o projeto de rodovias 
rurais é definido pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem 
(DNER). Para via arterial com relevo ondulado, qual o nível de serviço 
recomendado: 
a) fluxo livre, com baixos volumes e altas velocidades. 
b) fluxo razoavelmente livre, porém com velocidade começando a diminuir 
devido às condições de tráfego. 
c) zona de fluxo estável, porém com restrições quanto à liberdade dos 
motoristas de escolher sua própria velocidade. 
d) aproximando-se de fluxo instável, os motoristas têm pouca liberdade de 
manobra.
 
 
Sinalização 
Aula 4 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
Nesta aula daremos introdução ao conteúdo de sinalização, em seguida 
direcionaremos para parte de sinalização vertical, suas características e classificação. 
 
OBJETIVOS DA AULA 
 
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: 
 
 Entender mais sobre sinalização vertical; 
 Conhecer sobre cada tipo de sinalização vertical; 
 Conhecer as dimensões estabelecidas pela norma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
72 
 
 
4 SINALIZAÇÃO 
A sinalização de trânsito tem a finalidade de orientar e informar 
os usuários das vias, fazendo com que o trânsito fique mais seguro 
e organizado, através de formas, cores e símbolos. 
O Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito apresenta 
sete tipos de sinalização diferentes, que serão abordados por nós 
nesta e nas próximas aulas. São elas: vertical de regulamentação, vertical de 
advertência, vertical de indicação, horizontal, semafórica, temporária e dispositivos 
auxiliares. Em nossa primeira aula aprenderemos sinalização vertical. 
4.1 Sinalização Vertical 
A sinalização vertical tem a finalidade de informar ao usuário como ele deve se 
comportar naquela via, de maneira que aumente a segurança, organize o fluxo de 
veículos e oriente o usuário na via. 
Ela pode ser classificada em sinalização vertical de: regulamentação, 
advertência e indicação. 
4.1.1 Vertical de regulamentação 
Regulamenta as obrigações, limitações e restrições de uso das vias urbanas e 
rurais, ocasionando infrações caso ocorra seu desrespeito. 
As formas, cores e dimensões são regulamentados pela 
resolução do CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito e são 
padronizados. 
Com o objetivo de facilitar o entendimento e a escolha os 
sinais estão divididos em 8 grupos e alguns subgrupos conforme 
apresentado na Tabela 10 abaixo. 
 
 
 
 
 
73 
 
 
Tabela 10: Classificação das placas de sinalização vertical de regulamentação. 
Preferência de passagem 
Parada obrigatória 
R-1 
 
Velocidade 
Velocidade 
máxima 
R-19 
 
Sentido de Circulação 
Sentido de 
circulação da via 
R-24a 
 
Movimentos de 
circulação 
 
Proibido 
Sentido proibido 
R-24a 
 
Obrigatórios 
Siga em frente ou 
à direita 
R-25d 
 
Normas 
especiais de 
circulação 
 
controle de faixas de 
tráfego 
 
 
restrições de trânsito 
por espécie e categoria 
de veículo 
Proibido trânsito 
de caminhões 
R-10 
 
modo de operação 
Proibido acionar 
buzina ou sinal 
sonoro 
R-20 
Controle das características dos veículos 
que transitam na via 
Altura máxima 
permitida 
R-15 
Estacionamento 
Proibido parar e 
estacionar 
R-6c 
Trânsito de pedestres e ciclistas 
Pedestre, ande 
pela direita 
R-6c 
 
 
a) Formas e cores 
A maioria dos sinais presentes nas placas tem validade a partir do ponto onde 
ela está implantada, como por exemplo a placa de proibido estacionar. A forma 
e o padrão do sinal de regulamentação é circular, com exceção para as placas 
de “Parada Obrigatória” e “Dê Preferência” e as cores são vermelha, preta e 
branca, conforme Figura 28 e Figura 29 abaixo. 
74 
 
 
Figura 28: Características dos sinais de regulamentação. 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
Figura 29: Sinais de “Parada Obrigatória” e “Dê Preferência”. 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
b) Formas e cores 
Quanto a dimensões as sinalizações devem apresentar valores mínimos 
conforme Tabela 11 abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
75 
 
 
Tabela 11: Dimensões mínimas para sinalização vertical de regulamentação. 
Sinais de forma circular 
Via 
Diâmetro 
mínimo (m) 
Tarja mínima 
(m) 
Orla mínima 
(m) 
Urbana 0,40 0,040 0,040 
Rural (estrada) 0,50 0,050 0,050 
Rural (rodovia) 0,75 0,075 0,075 
Áreas protegidas por 
legislação especial 
0,30 0,030 0,030 
Sinais de forma ortogonal (R-1) 
Via 
Lado mínimo 
(m) 
Orla interna 
branca 
mínima (m) 
Orla externa 
vermelha 
mínima (m) 
Urbana 0,25 0,020 0,010 
Rural (estrada) 0,35 0,028 0,014 
Rural (rodovia) 0,40 0,032 0,016 
Áreas protegidas por 
legislação especial 
0,18 0,015 0,008 
Sinais de forma ortogonal (R-1) 
Via 
Lado mínimo 
(m) 
Orla mínima 
(m) 
Urbana 0,75 0,10 
Rural (estrada) 0,75 0,10 
Rural (rodovia) 0,90 0,15 
Áreas protegidas por 
legislação especial 
0,40 0,06 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
O manual ainda apresenta outras dimensões para sinais que variam em função 
do tipo de via e de acordo com o estudo de engenharia realizado. 
 
c) Retrorrefletividade e iluminação 
Para sinalização de regulamentação podem ser utilizadas placas pintadas, 
retrorrefletivas, luminosas (com iluminação interna) ou iluminadas (com 
iluminação externa frontal). Nas vias de trânsito rápido sem iluminação pública 
as placas devem ser retrorrefletivas, luminosas ou iluminadas. Já em vias 
urbanas é recomendado que as placas de “Parada Obrigatória” (R-1), “Dê a 
Preferência” (R-2) e de “Velocidade Máxima” (R-19) sejam, no mínimo, 
retrorrefletivas. 
 
É muito importante a utilizaçãode placas retrorrefletivas, 
luminosas ou iluminadas em vias com deficiência de iluminação 
ou situações climáticas adversas, para tornar o percurso mais 
seguro. 
76 
 
 
d) Posicionamento na via 
A placas devem ser posicionadas do lado direito do sentido do fluxo, na vertical, 
fazendo um ângulo de 93º a 95º em relação ao fluxo de tráfego, Figura 30. Esta 
inclinação tem a finalidade de evitar o reflexo que pode ocorrer com a incidência 
de faróis dos veículos e dos raios solares, atrapalhando a leitura dos sinais 
pelos motoristas. 
Figura 30: Ângulo para posicionamento da sinalização vertical. 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
Tanto nas vias rurais quanto nas vias urbanas, recomenda-se que as placas 
estejam no mínimo 50 m de distância umas das outras, facilitando a leitura dos sinais, 
em função do tempo de percepção e reação dos condutores. 
Já quanto à altura das placas, são determinadas pelo tipo da via (rural ou 
urbana). As placas de vias rurais devem ser implantadas com altura de 1,2 m e no 
mínimo 5,5 m para placas suspensas conforme a Figura 31 abaixo. 
Figura 31: Altura das placas de sinalização vertical de regulamentação de vias rurais. 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
O afastamento mínimo recomendado deve ser de 1,2 m do bordo externo do 
acostamento ou pista (se não tiver acostamento). Casa a pista tenha barreiras 
(dispositivos de proteção) o afastamento mínimo passa a ser de 0,80 m e para placas 
suspensas deve ser de no mínimo 1,80 mm conforme Figura 32 e Figura 33 
apresentadas abaixo. 
77 
 
 
Figura 32: Distância lateral das placas de sinalização vertical de regulamentação de vias 
rurais. 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
Figura 33: Distância lateral das placas de sinalização vertical de regulamentação de vias 
rurais. 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
As placas de vias urbanas devem ser implantadas com altura entre 2,0 m e 
2,5 m quando posicionadas na lateral da estrada e no mínimo 4,6 m para placas 
suspensas conforme a Figura 34 abaixo. 
Figura 34: Altura das placas de sinalização vertical de regulamentação de vias urbanas. 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
O afastamento lateral mínimo recomendado deve ser de 0,30 m para trechos 
retos e 0,40 m para trechos em curva, conforme Figura 35 abaixo. 
 
 
 
78 
 
 
Figura 35: Distância lateral das placas de sinalização vertical de regulamentação de vias 
rurais. 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
4.1.2 Vertical de advertência 
Alerta os usuários sobre potenciais riscos na via ou 
próximos a elas. 
Ex.: escolas, passagens de pedestres. 
Com o objetivo de facilitar o entendimento do usuário os 
sinais de advertência são divididos em 12 grupos e subgrupos, 
de acordo com sua natureza, função, característica e do trânsito conforme Tabela 12. 
Tabela 12: Exemplos de sinais de advertência, divididos em seus respectivos grupos e 
subgrupos. 
 
C
u
rv
a
 
h
o
ri
z
o
n
ta
l Curva Isolada Curva à direita 
A-2b 
Sequência de curvas 
Pista sinuosa à 
direita 
A-3b 
Interseções Interseção em “T” 
 
A-8 
Controle de tráfego Semáforo à frente 
A-14 
Interferência de Transportes Ponte móvel 
A-23 
Condições da superfície da pista 
Saliência ou 
lombada 
A-18 
 
79 
 
 
Perfil Longitudinal Declive acentuado 
 
A-20a 
Traçado da pista Ponte estreita 
 
A-22 
Obra Obras 
 
A-24 
Sentido de Circulação Mão dupla adiante 
 
A-25 
Situação de risco eventual Pista escorregadia 
 
A-28 
Pedestres e ciclistas Área escolar 
 
A-33a 
Restrições de dimensões e peso 
de veículos 
Altura limitada 
A-37 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
a) Formas e cores 
A forma padrão dos sinais de advertência segundo o Manual Brasileiro de 
Sinalização é quadrada, sendo que uma das diagonais deve ficar posicionada 
na vertical, já as cores padrão para esses sinais são amarelas e preto. No 
entanto, os sinais de advertência apresentam exceções quanto à forma, no dos 
sinais: A-26a - “Sentido único”, A-26b - "Sentido duplo” e A-41 - "Cruz de Santo 
André” e quanto a cor para os sinais: A-14 - "Semáforo à frente” e A-24 - 
"Obras”. As Figura 36, Figura 37 e Figura 38 apresentam os exemplos citados 
acima. 
 
 
 
 
 
 
 
80 
 
 
Figura 36: Sinais de advertência: características. 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
Figura 37: Exceções dos sinais de advertência: forma. 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
Figura 38: Exceções dos sinais de advertência: cor. 
A-14 
 
A-24 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
81 
 
 
b) Retrorrefletividade e iluminação 
Os sinais de advertência podem ser aplicados em placas pintadas, luminosas, 
iluminadas ou retrorrefletivas. Em vias de trânsito rápido, e sem iluminação 
pública as placas usadas devem ser retrorrefletivas, iluminadas ou luminosas, 
apresentando a mesma cor e formato tanto durante o dia como durante a noite. 
 
c) Posicionamento na via 
A placas devem ser posicionadas do lado direito do sentido do fluxo, na vertical, 
fazendo um ângulo de 93º a 95º em relação ao fluxo de tráfego, assim como as 
placas de regulamentação. Esta inclinação tem a finalidade de evitar o reflexo 
que pode ocorrer com a incidência de faróis dos veículos e dos raios solares, 
atrapalhando a leitura dos sinais pelos motoristas. 
No entanto diferente dos sinais de regulamentação os sinais de advertência 
tanto em vias rurais, quanto em vias urbanas de trânsito rápido devem estar a 
uma distância mínimas de 100 metros uns dos outros, para permitir uma melhor 
percepção e reação dos condutores. 
Já quanto à altura das placas, são determinadas pelo tipo da via (rural ou 
urbana). As placas de vias rurais devem ser implantadas com altura de 1,2 m 
e no mínimo 5,5 m para placas suspensas conforme a Figura 39. 
Figura 39: Altura das placas de sinalização vertical de advertência para vias rurais. 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
O afastamento mínimo recomendado deve ser de 1,2 m do bordo externo do 
acostamento ou pista (se não tiver acostamento). Casa a pista tenha barreiras 
(dispositivos de proteção) o afastamento mínimo passa a ser de 0,80 m e para placas 
suspensas deve ser de no mínimo 1,80 mm conforme Figura 40 e Figura 41. 
82 
 
 
Figura 40: Distância lateral das placas de sinalização vertical de advertência para vias 
rurais. 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
Figura 41: Distância lateral das placas de sinalização vertical de advertência para vias 
rurais. 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
As placas de vias urbanas devem ser implantadas com altura entre 2,0 m e 
2,5 m quando posicionadas na lateral da estrada e no mínimo 4,6 m para placas 
suspensas conforme a Figura 42. 
Figura 42: Altura das placas de sinalização vertical de advertência para vias urbanas. 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
O afastamento lateral mínimo recomendado deve ser de 0,30 m para trechos 
retos e 0,40 m para trechos em curva, conforme Figura 43. 
 
83 
 
 
Figura 43: Distância lateral das placas de sinalização vertical de advertência para vias 
urbanas. 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
4.1.3 Vertical de indicação 
A sinalização vertical de indicação tem a função de indicar direções, 
localizações, pontos turísticosou de serviço e mensagens educativas que ajudarão o 
usuário no seu trajeto. Ela está dividida segundo o Manual Brasileiro de Sinalização 
em grupos conforme apresentado na Tabela 13. 
Tabela 13: Exemplos de placas de sinalização vertical de indicação classificada conforme 
cada grupo. 
Placas de 
identificação 
Posicionam o 
motorista ao longo do 
trajeto, em relação a 
distância ou local de 
destino. 
 
 
Placas de 
orientação de 
destino 
Indica ao motorista a 
direção que deve 
seguir para chegar ao 
destino desejado, 
informando sobre o 
percurso e a 
distância. 
 
 
84 
 
 
Placas 
educativas 
Tem a função de 
educar o usuário 
quanto ao 
comportamento na 
via. 
 
Placas de 
serviços 
auxiliares 
Indica ao usuário 
onde encontra-se o 
serviço indicado 
 
Placas de 
atrativos 
turísticos 
indicam aos usuários 
da via os pontos 
turísticos existentes, 
orientando sobre sua 
direção ou 
identificando os locais 
de interesse. 
 
Placas de 
postos de 
fiscalização 
indicam ao condutor a 
existência, adiante, de 
polícia rodoviária, 
posto de pesagem ou 
fiscalização 
fazendária 
 
 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol III (2014) 
a) Formas e cores 
As formas e cores são definidos pela Resolução nº 160/04 do CONTRAN, para 
as placas de sinalização vertical de indicação não existe um padrão quanto à 
cor ou forma. O Manual de Sinalização apresenta os detalhes para a confecção 
de cada uma delas, o que não torna necessário a apresentação conforme foi 
feita para as placas de sinalização vertical de regulamentação e advertência. 
 
85 
 
 
b) Retrorrefletividade e iluminação 
Os sinais de advertência podem ser aplicados em placas 
pintadas, luminosas, iluminadas ou retrorrefletivas. Em 
vias de trânsito rápido, e sem iluminação pública as 
placas usadas devem ser retrorrefletivas, iluminadas ou 
luminosas, apresentando a mesma cor e formato tanto durante o dia como 
durante a noite. 
 
c) Posicionamento na via 
A placas devem ser posicionadas do lado direito do sentido do fluxo, na vertical, 
fazendo um ângulo de 93º a 95º em relação ao fluxo de tráfego, assim como as 
placas de regulamentação. Esta inclinação tem a finalidade de evitar o reflexo 
que pode ocorrer com a incidência de faróis dos veículos e dos raios solares, 
atrapalhando a leitura dos sinais pelos motoristas. Outra angulação também é 
indicada, só que agora para placas suspensas sobre a pista. Recomenda-se 
uma inclinação de 3º a 5º para cima conforme a Figura 44. 
Figura 44: Posicionamento da sinalização de indicação. 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
Já quanto à altura das placas, são determinadas pelo tipo da via (rural ou 
urbana). As placas de vias rurais devem ser implantadas com altura de 1,2 m quando 
86 
 
 
posicionadas na lateral da pista e no mínimo 5,5 m para placas suspensas conforme 
a Figura 45. 
Figura 45: Altura da sinalização de indicação. 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
Placas com indicação de quilometragem devem estar com altura mínima de 
0,50 m e no máximo 1,20 m. Já as placas com mensagens para pedestres devem 
estar à uma altura de 2,1 m conforme Figura 46. 
Figura 46: Posicionamento da sinalização de indicação. 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
O afastamento lateral mínimo recomendado deve ser de 1,2 m e no máximo de 
3,0 m, e para o caso de placas suspensas o afastamento lateral mínimo deve ser de 
1,8 m, já para vias com dispositivos de proteção, o afastamento mínimo deve ser de 
1,2 m, conforme Figura 47 apresentadas abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
87 
 
 
Figura 47: Afastamentos laterais da sinalização de indicação. 
 
 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
As placas de vias urbanas devem ser implantadas com altura mínima de 2,10 m 
posicionadas na lateral da estrada e no mínimo 4,80 m para placas suspensas. 
Em vias com passagem de veículos com altura maior que 4,70 m a altura 
mínima da placa deve ser 5,50 m, conforme a Figura 48. 
As placas com identificação quilométrica devem ser posicionadas com altura 
mínima de 0,50 m e máxima de 2,10 m. 
 
 
 
 
88 
 
 
Figura 48: Altura das placas de sinalização de indicação. 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
O afastamento lateral mínimo recomendado deve ser de 0,30 m para trechos 
retos e 0,40 m para trechos em curva, tanto para placas posicionadas na lateral da 
pista, quanto para placas suspensas conforme Figura 49. 
Figura 49: Posicionamento da sinalização de indicação. 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
Para placas posicionadas em canteiro central ou calçada que não seja possível 
a utilização do afastamento lateral mínimo, deve ser adotada uma altura mínima de 
4,80 m, conforme apresentado na Figura 50. 
 
 
89 
 
 
Figura 50: Altura e afastamento lateral das placas de indicação. 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol I (2005) 
Exercícios: 
1. A sinalização de trânsito tem a finalidade de orientar e informar os usuários 
das vias, tornando o trânsito mais seguro e organizado. 
Sobre a sinalização vertical marque a alternativa INCORRETA. 
a) A sinalização vertical é dividida segundo o Manual Brasileiro de Sinalização 
de Trânsito em vertical de regulamentação, de obra e indicação. 
b) Nem todas as placas da sinalização vertical de regulamentação são 
circulares e nas cores vermelho, preto e branco. 
c) As placas de indicação têm a função de indicar direção, pontos turísticos, 
etc. 
d) As placas de sinalização vertical de regulamentação devem estar a uma 
altura mínima de 4,6 m para placas suspensas. 
 
Resposta: 
A letra “a” está INCORRETA, pois o Manual Brasileiro de Sinalização se 
Trânsito divide a sinalização vertical em Regulamentação, advertência e 
indicação. 
 
 
 
 
 
 
 
90 
 
 
2. Sobre as placas apresentadas, relacione com sua classificação. 
(A) 
 
I – Sinalização vertical de indicação 
(B) 
 
II – Sinalização vertical de advertência 
(C) 
 
III – Sinalização vertical de regulamentação 
 
 Marque a alternativa que apresenta a relação correta. 
a) A-I, B-II, C-III 
b) A-II, B-III, C-I 
c) A-III, B-II, C-I 
d) A-III, B-I, C-II 
 
Resposta: 
A letra “c” está CORRETA. 
A placa da letra A apesar de não ter formato circular é sinalização de 
regulamentação, a placa da letra B não é amarela e preto como a maioria das 
placas de advertência, mas é considerada sinalização vertical de advertência e 
a placa da letra C é classificada como uma sinalização vertical de indicação. 
 
3. Quanto o posicionamento das placas de sinalização vertical na via marque a 
alternativa correta. 
a) É recomendado que as placas de regulamentação mantenham uma distância 
mínima de 30 metros umas das outras. 
b) Recomenda-se um ângulo entre 93º e 95º em relação ao fluxo de tráfego. 
c) Placas de regulamentação de vias rurais devem ser implantadas com altura 
entre 2 m e 2,5 m quando posicionadas na lateral da estrada. 
d) As placas de advertência em vias urbanas devem ter afastamento mínimo 
de 1,2 m do bordo externo do acostamento ou pista. 
91 
 
 
 
Resposta: 
A letra “b” está CORRETA. 
A letra “a” está INCORRETA, pois a distância mínima recomendada é 50 m. 
A letra “c” está INCORRETA, pois essa altura refere-se a placas de 
regulamentação de vias rurais. 
A letra “d” está INCORRETA, pois o afastamento refere-se a placas de 
advertência devias rurais. 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
 
 
Nesta aula, abordamos: 
 
 Que a sinalização de trânsito tem a finalidade de orientar e informar os 
usuários das vias, fazendo com que o trânsito fique mais seguro e 
organizado, através de formas, cores e símbolos; 
 As diferentes classificações da sinalização vertical: regulamentação, 
indicação e advertência; 
 Que a forma e o padrão do sinal de regulamentação é circular, com 
exceção para as placas de “Parada Obrigatória” e “Dê Preferência” e as 
cores são vermelha, preta e branca; 
 Que a forma e o padrão do sinal de advertência é quadrada, sendo que 
uma das diagonais deve ficar posicionada na vertical, já as cores padrão 
para esses sinais são amarelas e preto. No entanto, os sinais de 
advertência apresentam exceções quanto à forma, no dos sinais: A-26a 
- “Sentido único”, A-26b - "Sentido duplo” e A-41 - "Cruz de Santo André” 
e quanto a cor para os sinais: A-14 - "Semáforo à frente” e A-24 - 
"Obras”.; 
 A sinalização vertical de indicação tem a função de indicar direções, 
localizações, pontos turísticos ou de serviço e mensagens educativas 
que ajudarão o usuário no seu trajeto e que ela não apresenta cor e 
forma padronizada; 
 As distâncias laterais e alturas para o posicionamento das placas nas 
vias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Complementar 
 
Vídeos: 
<https://www.youtube.com/watch?v=Fe4-WGsRH_M>. 
<https://www.youtube.com/watch?v=1vnTeyeg1-M>. 
<https://www.youtube.com/watch?v=pC9R-ugpLeY>. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
Básica: 
CARDOSO, Legtransito Ronaldo. SINALIZAÇÃO - Classificação, 
Prevalência, Tipos: Regulamentação, Advertência, Indicação. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=Fe4-WGsRH_M>. Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
Conselho Nacional de Trânsito (Brasil) (CONTRAN). Sinalização vertical de 
regulamentação / Contran-Denatran. 2ª edição – Brasília: Contran, 2007. 220 p.: il. 
(Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito; 1) 
 
SEGURO, Trânsito. Placas de Trânsito - Sinalização de Advertência. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=pC9R-ugpLeY>. Acesso em: 12 
abr. 2018. 
 
TRÂNSITO, Manual do. Sinalização vertical de regulamentação - 
#sinalização - Parte 3#. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=1vnTeyeg1-M>. Acesso em: 12 abr. 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 4 
Exercícios 
 
1. VUNESP (2016) Observe a ilustração a seguir. 
Ilustração 3: Exercício 1. 
 
Fonte: VUNESP (2016) 
Cor do sinal: orla interna e mensagem pretas, orla externa e fundo amarelos. 
Quanto à sinalização proposta na figura, é correto afirmar que: 
a) serve para advertir sobre uma situação inesperada ou perigosa à frente. 
b) é um sinal de advertência ao qual deve sempre ser acrescentada mensagem 
complementar indicando o motivo desta informação, tais como obras ou escola. 
c) não é um sinal de advertência previsto no Anexo II do Código de Trânsito 
Brasileiro. 
d) para situações de obras, deve apresentar fundo e orla externa laranja. 
e) só deve ser utilizada quando não houver outro sinal que a substitua. 
 
2. VUNESP (2016) Quando em determinado trecho de via houver instalado 
medidor de velocidade do tipo fixo, os equipamentos dos tipos estático, portátil 
e móvel somente poderão ser utilizados a uma distância mínima, daquele 
equipamento, de _____________ em vias urbanas e trechos de vias rurais com 
características de via urbana e __________ em vias rurais e vias de trânsito 
rápido. 
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do 
texto. 
a) duzentos metros … um quilômetro 
b) quinhentos metros … dois quilômetros 
c) duzentos metros … quatro quilômetros 
d) trezentos metros … dois quilômetros 
e) um quilômetro … cinco quilômetros 
 
96 
 
 
3. VUNESP (2016) Observe as ilustrações a seguir. 
 
Ilustração 4: Exercício 4. 
 
Fonte: VUNESP (2016) 
Cor dos sinais A, B, C: orla interna, símbolo e mensagem pretos, orla externa 
e fundo amarelos. 
Cor do sinal D: orla interna e mensagem pretos, orla externa e fundo brancos. 
Para advertir do início de uma faixa com circulação exclusiva de ônibus, deve 
ser utilizado o: 
a) Sinal A, apenas. 
b) Sinal B. 
c) Sinal C, apenas. 
d) Sinal D. 
e) Sinal A e C. 
 
4. VUNESP (2016) Observe a ilustração a seguir. 
Ilustração 5: Exercício 4. 
 
Fonte: VUNESP (2016) 
Com relação ao sinal R-2 – “Dê a preferência”, representado na figura, é correta 
a seguinte afirmação: 
97 
 
 
a) Não deve ser utilizada com a mensagem “Dê a preferência”. 
b) Para reforço do sinal R-2, pode-se utilizar a mensagem “Dê a preferência”. 
c) É utilizado para garantir a preferência do fluxo da via para a qual foi colocado. 
d) Deve ser utilizado em passagens de nível não semaforizadas. 
e) Pode ser utilizado para controlar o fluxo que vai entrar em uma via com 
preferência de passagem, mesmo que a Inter visibilidade entre veículos que se 
aproximem seja baixa. 
 
5. VUNESP (2016) Observe os sinais a seguir. 
Ilustração 6: Exercício 6. 
 
Fonte: VUNESP (2016) 
Assinale a alternativa que contém os sinais que regulamentam o sentido de 
circulação de uma via. 
a) A, B e D. 
b) B, C e D. 
c) A, B e C. 
d) A e D. 
e) A e B. 
 
6. FGV (2013) No posicionamento da sinalização vertical na lateral de uma 
rodovia, deve-se garantir uma deflexão horizontal em relação à direção 
ortogonal ao trajeto dos veículos que se aproximam de, aproximadamente, 
a) 0º 
b) 3º 
c) 11º 
d) 14º 
e) 19º 
 
98 
 
 
7. FGV (2013) A figura a seguir apresenta uma rótula e a indicação de três 
sinais de regulamentação (1, 2 e 3). 
Ilustração 7: Exercício 7. 
 
Fonte: FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS (2013) 
Assinale a alternativa que indica corretamente os respectivos sinais de 
regulamentação. 
 
a) 
 
b) 
 
c) 
 
d) 
 
e) 
 
 
Sinalização: horizontal e semafórica 
Aula 5 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
Nesta aula estudaremos a sinalização horizontal e semafórica e suas 
características, apresentando alguns exemplos. 
 
OBJETIVOS DA AULA 
 
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: 
 
 Entender e visualizar os diferentes tipos de sinalização horizontal; 
 Compreenda a importância da sinalização horizontal para o sistema de 
transporte; 
 Aprenda as características da sinalização horizontal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
100 
 
 
5 SINALIZAÇÃO 
5.1 Horizontal 
A sinalização horizontal, Figura 51, é caracterizada por linhas, 
símbolos, marcações e legendas pintados sobre o pavimento da 
via. Ela tem a função transmitir e orientar sobre as condições de 
uso da via, de forma a organizar o fluxo de veículos e pedestres. 
Lembrando que o não cumprimento é considerado infração o que 
leva a multa. 
Figura 51: Exemplos de sinalização horizontal. 
 
Fonte: MULT SINAL BRASIL LTDA; JORNAL NACIONAL VALE DO RIBEIRA (2018) 
a) Formas e cores 
São formadas por combinações de traçados e cores que ajudam a definir a 
função de cada marca, Tabela 14. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
101 
 
 
Tabela 14: Função da sinalização segundo a cor.Cor Função 
Amarela 
 Separar movimentos veiculares de fluxos opostos; 
 Regulamentar ultrapassagem e deslocamento lateral; 
 Delimitar espaços proibidos para estacionamento e/ou parada; 
 Demarcar obstáculos transversais à pista. 
Branca 
 Separar movimentos veiculares de mesmo sentido; 
 Delimitar áreas de circulação; 
 Delimitar trechos de pistas, destinados ao estacionamento 
regulamentado de veículos em condições especiais; 
 Regulamentar faixas de travessias de pedestres; 
 Regulamentar linha de transposição e ultrapassagem; 
 Demarcar linha de retenção e linha de Dê a preferência”; 
 Inscrever setas, símbolos e legendas. 
Vermelha 
 Demarcar ciclovias ou ciclo faixas; 
 Inscrever símbolo 
Azul 
 Inscrever símbolo em áreas especiais de estacionamento ou de 
parada para embarque e desembarque para pessoas 
portadoras de deficiência física. 
Preta 
 Proporcionar contraste entre a marca viária/inscrição e o 
pavimento, (utilizada principalmente em pavimento de 
concreto) não constituindo propriamente uma cor de 
sinalização. 
 
Quanto à forma, elas podem ser classificadas em: 
 Contínuas – são linhas sem interrupção, pintadas em trechos específicos 
da pista; 
 Tracejada ou Seccionada – são as linhas interrompidas, pintadas em 
sequência usando espaçamento entre os traços. 
 Setas, símbolos e legendas – tem a função de transmitir uma informação 
em forma de desenho ou escrita, para indicar uma situação ou complementar 
a sinalização vertical. 
 
b) Dimensões 
A dimensão dos sinais horizontais é definida pela sua função. A largura das 
linhas longitudinais é definida pelas características físicas e operacionais da via 
e pela sua função. As linhas tracejadas são determinadas pelas caraterísticas 
físicas da via, do tipo de linha e velocidade da via. Já a largura das linhas 
transversais e o dimensionamento dos símbolos e legendas são definidos pelas 
características das vias, tipo de linha e velocidade da via. Tudo definido pelo 
Manual Brasileiro de Sinalização. 
102 
 
 
 
c) Classificação 
Pode ser classificada em: 
 Marcas Longitudinais – tem a função de separar e organizar o tráfego, 
Figura 52 em: 
 linhas de divisão de fluxo opostos (amarelas), podem ser simples 
seccionada, simples contínua, dupla seccionada e dupla contínua; 
 linhas de divisão de fluxo no mesmo sentido (branca), podem ser divididas 
em seccionada e contínua. 
Figura 52: Marcas longitudinais. 
 
 
Fonte: EDITORA ÁGUIA (2018) 
 Marcas Transversais – tem a função de ordenar os 
deslocamentos frontais dos veículos e organizar o 
deslocamento dos pedestres. Informa aos condutores a 
necessidade de redução de velocidade, travessia de 
pedestres e posição de parada. Elas podem ser divididas 
em: linha de retenção, linhas de estímulo à redução de velocidade, linha de “Dê 
a Preferência”, faixa de travessia de pedestres, faixa elevada de travessia de 
pedestres, marcação para áreas de conflito, marcação para área de 
cruzamento com faixa exclusiva, marcação de cruzamento rodocicloviário e 
faixa de trânsito exclusivo, conforme Figura 53. 
 
103 
 
 
Figura 53: Marcas transversais. 
 
Fonte: EDITORA ÁGUIA (2018) 
 Marcas de canalização – tem a função de orientar o tráfego, direcionando 
a circulação de veículos. Marca a área do pavimento não utilizável, 
apresentando cor branca para tráfego do mesmo sentido e amarela para 
sentido oposto, Figura 54. 
Figura 54: Marcas de canalização. 
 
Fonte: EDITORA ÁGUIA (2018) 
 Marcas de delimitação e controle de parada e/ou estacionamento – tem 
a função de delimitar a área onde permitido ou não a parada ou o 
estacionamento de veículos na via, Figura 55. 
 
 
104 
 
 
Figura 55: Marcas de delimitação e controle de parada e/ou estacionamento. 
 
Fonte: EDITORA ÁGUIA (2018) 
 Inscrição no Pavimento – tem a função de melhorar a percepção do usuário 
quanto as características de utilização da via, Figura 56. 
Figura 56: Inscrição o pavimento. 
 
Fonte: EDITORA ÁGUIA (2018) 
5.2 Sinalização Semafórica 
A sinalização semafórica, Figura 57, tem a função de informar 
aos usuários da via sobre o direito de passagem. Ela é classificada 
segundo sua função em: sinalização semafórica de 
regulamentação e sinalização semafórica de advertência. 
Sinalização semafórica de regulamentação controla o 
trânsito em uma interseção da via, alterando o direito de passagem dos diferentes 
105 
 
 
fluxos de veículos e pedestres, através de indicação luminosa. Já a sinalização 
semafórica de advertência, serve para advertir sobre obstáculos ou situações 
perigosas. 
Figura 57: Exemplos de sinalização semafórica. 
 
Fonte: ENGETIL (2018); RIO DE JANEIRO (2018) 
a) Forma, cores e sinais 
As cores formas e sinais distintos da sinalização semafórica tem a função de 
transmitir informações específicas para condutores e pedestres. O CONTRAN 
regulamenta a forma e os sinais conforme Tabela 15 e Tabela 16. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
106 
 
 
Tabela 15: Sinalização semafórica de forma circular. 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol.v (2014) 
 
 
 
107 
 
 
Tabela 16: Sinalização semafórica de forma quadrada. 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol.v (2014) 
Quanto a dimensão o CONTRAN também regulamenta e o manual apresenta, 
a Tabela 17 apresenta as dimensões das lentes dos focos dos semáforos. 
Tabela 17: Dimensões das lentes de foco dos semáforos. 
 
Fonte: Manual Brasileiro de Sinalização, vol.v (2014) 
Conforme comentamos no início da matéria de semáforos, existem diversos 
tipos de semáforos classificados em dois grupos, os para sinalização semafórica de 
regulamentação e o de advertência. 
 
 
108 
 
 
I.Semafórica de regulamentação 
São formados pelas cores vermelha, amarela e verde, juntas ou separadas de 
acordo com o tipo. 
 Veicular; 
 Veicular direcional; 
 Veicular direção livre; 
 Veicular controle de acesso específico; 
 Veicular controle ou faixa reversível; 
 Pedestres; 
 Ciclistas. 
 
II.Semafórica de advertência 
São formadas por um ou dois focos amarelos de funcionamento intermitente, 
piscando alternadamente cada um quando for de dois focos. Se for preciso usar 
o semáforo de regulamentação para advertência, apaga-se as luzes vermelha 
e verde e deixa a amarela piscando de forma intermitente. 
 
Exercício: 
1. Ao longo da aula aprendemos um pouco sobre sinalização horizontal. Sobre 
esse assunto marque a alternativa CORRETA. 
a) A sinalização horizontal corresponde apenas a linhas pintadas no pavimento. 
b) Tem como função orientar e organizar o fluxo de veículos e pedestres. 
c) São encontradas em dois tipos, as continuas e tracejadas. 
d) Se apresentam sempre nas cores amarela e branca. 
 
Resposta: 
A letra “b” está correta. 
A letra “a” está INCORRETA, pois além das linhas pintadas no pavimento, 
também são consideradas sinalização horizontal símbolos, marcações e 
legendas pintados sobre o pavimento. 
A letra “c” está INCORRETA, pois símbolos, setas e legendas também são 
exemplos de sinalização horizontal. 
109 
 
 
A letra “d” está INCORRETA, pois além das cores amarela e branca, também 
são usadas vermelha, azul e preta. 
 
2. Existem diversos tipos de marcas no pavimento, classificadas de acordo com 
sua função. Relacione cada uma apresentada na coluna 1 ao seu exemplo da 
coluna 2. 
(A) Inscrição no pavimento (I) 
 
(B) Marcas longitudinais (II) 
 
(C) Marcas de delimitação (III) 
 
(D) Marcasde canalização (IV) 
 
(E) Marcas transversais (V) 
 
 
Marque a alternativa que apresenta a relação correta entre as colunas. 
a) A-I, B-II, C-III, D-IV, E-V 
b) A-IV, B-II, C-I, D-III, E-V 
c) A-V, B-I, C-IV, D-III, E-II 
d) A-V, B-I, C-II, D-III, E-IV 
 
Resposta: 
A letra “c” está CORRETA. 
 
 
 
 
 
Resumo 
 
 
Nesta aula, abordamos: 
 
 A sinalização horizontal é caracterizada por linhas, símbolos, marcações 
e legendas pintados sobre o pavimento da via; 
 Que a espessura das linhas e símbolos dependem das características 
da via, como velocidade da via por exemplo; 
 A sinalização semafórica tem a função de informar aos usuários da via 
sobre o direito de passagem; 
 A sinalização semafórica é classificada segundo sua função em: 
sinalização semafórica de regulamentação e sinalização semafórica de 
advertência; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Complementar 
 
Vídeos: 
<https://www.youtube.com/watch?v=urmqyfE1vgw>. 
<https://www.youtube.com/watch?v=FAz9DlXBCVQ>. 
 
Você sabia? 
Uma calçada na cidade de Chongqing, na China, pode ser a primeira voltada para os 
viciados em celular no mundo: ela tem sinalizações para as pessoas que andam 
com os olhos colados nas telas. 
 
 
Fonte: <http://www.sinaldetransito.com.br/curiosidades_foto.php?IDcuriosidade=124&alt=>. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
Básica: 
CARDOSO, Legtransito Ronaldo. #33 Sinalização de Trânsito - Semafórica 
de Regulamentação e Advertência. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=FAz9DlXBCVQ>. Acesso em: 04 abr. 2018. 
 
CARDOSO, Legtransito Ronaldo. Sinalização Horizontal - Marcas e 
Inscrições no pavimento. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=urmqyfE1vgw>. Acesso em: 12 abr. 2018. 
 
EDITORA ÁGUIA. Banner Marcas Viárias. Disponível em: 
<http://www.editoraaguia.com.br/detalhes/index/66/Banner+Marcas+Viárias>. 
Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
ENGETIL. Sinalização Semafórica. Disponível em: 
<http://www.engetil.com.br/site/produtos-e-servicos/sinalizacao-semaforica.html>. 
Acesso em: 11 abr. 2018. 
 
JORNAL NACIONAL VALE DO RIBEIRA. Sinalização: Cruzamentos na Rua 
José Antônio de Campos recebem nova sinalização horizontal. Disponível em: 
<http://regionaljornal.blogspot.com.br/2014/05/sinalizacao-cruzamentos-na-rua-
jose.html>. Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
MACKENZIE, Universidade Presbiteriana. Manual brasileiro de sinalização 
de trânsito: volume v – Sinalização semafórica. Disponível em: 
<http://meusite.mackenzie.br/professor_cucci/ManualSemaforos2014.pdf>. Acesso 
em: 10 abr. 2018. 
 
Manual Brasileiro de Sinalização, vol.v (2014) 
 
MULT SINAL BRASIL LTDA. Sinalização Rodoviária. Disponível em: 
<http://www.multsinalbrasil.com.br/produtos/sinalizacao-rodoviaria>. Acesso em: 10 
abr. 2018. 
 
RIO DE JANEIRO. RJ BR. . Sinalização Semafórica. Disponível em: 
<https://rjbr.org/n/niteroi/transportes/divi/semaforicaadv.htm>. Acesso em: 11 abr. 
2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 5 
Exercícios 
 
1. VUNESP (2016) O uso de tachão é proibido na seguinte 
situação: 
a) transversal à via. 
b) junto à marca de canalização. 
c) junto a ou sobre linha contínua branca ou amarela, de 
forma descontínua. 
d) junto à linha de bordo. 
e) junto a ou sobre linha contínua branca ou amarela, em rodovia. 
 
2. VUNESP (2016) Leia as situações a seguir. 
Situação I: entre a marca viária/inscrição e o pavimento; 
Situação II: entre a marca viária e o pavimento do ciclo faixas e/ou ciclovias, 
na parte interna destas, associada à linha de bordo branca ou de linha de 
divisão de fluxo de mesmo sentido. 
Conforme dispõe o Anexo II do CTB, as cores utilizadas para proporcionar 
contraste nas situações I e II devem ser, respectivamente, 
a) azul e vermelha. 
b) verde e vermelha. 
c) preta e verde. 
d) preta e vermelha. 
e) vermelha e vermelha. 
 
3. VUNESP (2016) Assinale a alternativa que contém apenas as marcas viárias 
com poder de regulamentação. 
a) Linha contínua amarela, linha contínua branca, faixa de travessia de 
pedestres, marcação de cruzamento rodocicloviário, marca de canalização e 
sinalização horizontal delimitadora de ponto de embarque ou desembarque de 
passageiros de transporte coletivo. 
b) Linha contínua amarela, linha contínua branca, faixa de travessia de 
pedestres, marcação de cruzamento rodocicloviário, marca de canalização, 
sinalização horizontal delimitadora de ponto de embarque ou desembarque de 
passageiros de transporte coletivo, legenda “Pare” e símbolo “Dê a 
preferência”. 
114 
 
 
c) Linha contínua amarela, linha contínua branca, faixa de travessia de 
pedestres, marcação de cruzamento rodocicloviário, marca de canalização, 
sinalização horizontal delimitadora de ponto de embarque ou desembarque de 
passageiros de transporte coletivo e linha de retenção. 
d) Linha contínua amarela, faixa de travessia de pedestres, marcação de 
cruzamento rodocicloviário, marca de canalização, sinalização horizontal 
delimitadora de ponto de embarque ou desembarque de passageiros de 
transporte coletivo e linha de retenção. 
e) Linha contínua amarela, linha contínua branca, faixa de travessia de 
pedestres, marcação de cruzamento rodocicloviário, marca de canalização, 
sinalização horizontal delimitadora de ponto de embarque ou desembarque de 
passageiros de transporte coletivo, legenda Pare, símbolo “Dê a preferência”, 
linha de retenção e marcação de área de conflito. 
 
4. VUNESP (2016) Sobre a implantação de sinalização semafórica de 
regulamentação, está correta a seguinte afirmação: 
a) A implantação da sinalização semafórica na abordagem veicular visa, 
principalmente, propiciar segurança e fluidez ao fluxo da via secundária. 
b) Para a inclusão de uma interseção semaforizada em via operando com 
semáforos em rede, a adoção do tempo de ciclo da rede somente deve ser 
considerada se pelo menos uma das interseções adjacentes estiver a menos 
de 300 m da interseção em estudo. 
c) O controle semafórico operado em tempo fixo é eficiente para o controle em 
períodos do dia ou locais em que o volume de tráfego sofre muitas variações. 
d) Sistemas semafóricos que operam em modo local tem custos de implantação 
e manutenção mais elevados que sistemas operando em modo centralizado. 
e) No caso de travessia de pedestre, tecnicamente justificada, em meio de 
quadra, o sistema de controle semafórico autuado é contraindicado. 
 
5. VUNESP (2016) A Sinalização horizontal é classificada, segundo sua função, 
em: marcas longitudinais, marcas transversais, 
a) marcas de canalização, marcas de delimitação e controle de parada e/ou 
estacionamento e inscrições no pavimento. 
115 
 
 
b) marcas de delimitação e controle de parada e/ou estacionamento, marcação 
de área de conflito e inscrições no pavimento. 
c) marcas de delimitação e controle de parada e/ou estacionamento, marcas 
de canalização e símbolos. 
d) marcação de área de conflito, marcas de canalização e inscrições no 
pavimento. 
e) marcas de delimitação e controle de parada e/ou estacionamento, símbolos 
e setas. 
 
6. FGV (2013) Com relação aos principais controles semafóricos em tempo 
real, analise as alternativas a seguir: 
I. No sistema SCOOT, os laços detectores monitoram todas as vias que 
concorrem aos semáforos controlados. 
II. No sistema SCATS, os tempos semafóricos são controlados em função da 
demanda de tráfego e da capacidade do sistema. 
III. O sistema ITACA é semelhante ao sistema SCOOT,porém, no sistema 
ITACA, o processo de identificação do congestionamento é feito através de um 
padrão de ocupação do detector. 
 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
b) se somente a afirmativa II estiver correta. 
c) se somente a afirmativa III estiver correta. 
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinalização: temporária e dispositivos 
auxiliares 
Aula 6 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
Nesta aula estudaremos a sinalização temporária e dispositivos auxiliares, 
apresentando suas características e alguns exemplos. 
 
OBJETIVOS DA AULA 
 
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: 
 
 Entender e visualizar os diferentes tipos de sinalização temporária; 
 Entender e visualizar os diferentes tipos de dispositivos auxiliares; 
 Compreender a importância do uso da sinalização temporária e dos 
dispositivos auxiliares para o trânsito; 
 Aprender as características de cada uma das sinalizações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
117 
 
 
6 SINALIZAÇÃO 
6.1 Sinalização Temporária 
Sinalização temporária, Figura 58, é um conjunto de sinais e 
dispositivos que tem o objetivo de garantir a segurança ados 
usuários e dos trabalhadores da obra ou serviço, além da fluidez 
do tráfego nas áreas com intervenção temporária. 
 
Figura 58: Exemplos de sinalização temporária. 
 
 
a) Função 
São algumas funções da sinalização temporária: 
 Avisar os usuários da via sobre o caráter temporário da intervenção; 
 Fornecer informações claras, precisas e padronizadas; 
 Orientar o usuário sobre os caminhos alternativos; 
 Proteger os trabalhadores e os usuários da via. 
 
b) Destino 
Ela é destinada a sinalizar situações de caráter temporário como: 
 Serviços de manutenção em rede de energia elétrica, água e esgoto, gás e 
comunicação; 
 Eventos como: passeio ciclístico, maratonas, filmagem, etc.; 
 Emergências, como: rompimento de duto, recuperação de pavimento, 
acidentes, desmoronamento, alagamento, etc.; 
118 
 
 
 Situações operacionais e de fiscalização, com: blitz, faixa reversível, 
bloqueio e desvios operacionais. 
 
c) Aspectos para elaboração de projeto 
Na elaboração de um projeto de sinalização temporária, existem aspectos de 
intervenção da via que devem ser avaliados, entre eles: 
 Abrangência – pode ocorrer intervenção pontual ou limitadas ao trecho da 
via. Elas dependem das condições restritivas ou serviços que serão 
executados. 
 Duração – pode ser de curta média ou longa duração, variando de acordo 
com as características da intervenção. 
 obras, serviços ou eventos de curta duração: intervenção de emergência 
para acidentes, veículos com defeito na pista, enchentes, desmoronamento; 
intervenção programada para obras de recuperação ou conservação, eventos 
ou fiscalização de modo geral; 
 obras, serviços ou eventos de média a longa duração – pode ocorrer em 
tempo integral ou intermitente, em vias urbanas ocorrem em feriados, finais de 
semana, já em vias rurais ocorre geralmente de dia, de acordo com as 
características de tráfego, geometria da via. 
 
 Mobilidade da obra ou serviço – pode ser dividida em serviço móvel 
(aqueles que é realizado em curto período e os equipamentos e trabalhadores 
se deslocam ao longo da via) e serviço fixo (aquele que fica em um mesmo 
local da via por um longo período); 
 Previsibilidade da obra ou serviço; 
 Classificação viária – de acordo com a classificação das vias urbanas e 
rurais; 
 Levantamento de campo. 
 
d) Desvio de tráfego 
O desvio de tráfego, Figura 59, é caracterizado pela mudança da direção do 
fluxo de veículos ou pedestres, devido a alguma interferência temporária na via. 
119 
 
 
Ele só deve ser realizado quando for comprovada a necessidade através de 
estudos. 
Ela deve atender algumas diretrizes como: preservação do sentido de 
circulação da via, garantia de acesso às edificações lindeiras, alteração mínima 
do esquema de circulação das vias envolvidas, etc. 
Figura 59: Desvio de tráfego. 
 
Fonte: VIÁRIA (2018) 
e) Requisitos básicos da sinalização temporária 
São requisitos da sinalização temporária: 
 Características gerais – ela deve: estar em bom estado, apresentar 
dimensões padronizadas, ser coberta quando o serviço por paralisado, etc. 
 Esquema básico – é dividido em área de obra ou serviço e área de 
influência da obra ou serviço; 
 Condições específicas – são considerações que devem ser levadas no uso 
da sinalização temporária em via pública, em trecho de via rural, e estradas e 
saídas de veículos da obra; 
 Redução de velocidade – usada quando o sinal de advertência “obra ou 
serviço” não for suficiente para avisar o motorista situações anormais. 
 Segurança da obra ou serviço - é a separação física entre a obra e o fluxo 
de veículos é muito importante para a segurança dos trabalhadores. 
Geralmente pode ser feita com cones, cavaletes, barreiras, tapumes, etc. 
 Segurança para pedestres – quando a intervenção interferir na passagem 
dos pedestres, deve-se providenciar sinalização para proteger os pedestres. 
 Segurança para ciclistas – providencias para mantes a segurança dos 
ciclistas, quando a intervenção interferir me ciclovias e ciclo faixas. 
120 
 
 
6.2 Dispositivos auxiliares 
São aplicados ao pavimento da via, junto a ela ou nos obstáculos próximos, 
coma finalidade de tornar eficiente e segura a operação da via. São confeccionados 
de formas, cores e materiais diversos, e podem ou não ser refletivos para aumentar a 
percepção, Figura 60. 
Figura 60: Dispositivos auxiliares 
 
Fonte: SINA TECH (2018); PREVENÇÃO RODOVIÁRIA PORTUGUESA (2018) 
São classificados em: Figura 61. 
 Dispositivos delimitadores: balizador, tacha, tachão, cilindro delimitador. 
 Dispositivos de sinalização de alerta: marcadores de obstáculos, 
marcador de perigo, marcador de alinhamento, etc. 
 Alteração das características do pavimento: sonorizador e ondulação 
transversal. 
 Dispositivo de proteção contínua: barreira móvel e gradil. 
 Dispositivos luminosos: painel eletrônico móvel, painel com seta luminosa. 
 Dispositivos de uso temporário: cones, tambor, balizador móvel, 
canalizador móvel, barreira plástica, barreiras, etc. 
 
 
 
 
 
 
121 
 
 
Figura 61: Dispositivos auxiliares de uso temporário. 
 
Fonte: TRÂNSITO (2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
 
 
Nesta aula, abordamos: 
 
 Sinalização temporária é um conjunto de sinais e dispositivos que tem o 
objetivo de garantir a segurança ados usuários e dos trabalhadores da 
obra ou serviço, além da fluidez do tráfego nas áreas com intervenção 
temporária; 
 Que a sinalização temporária pode ser definida conforme a função, 
destino, características das obras por exemplo. 
 São aplicados ao pavimento da via, junto a ela ou nos obstáculos 
próximos, coma finalidade de tornar eficiente e segura a operação da 
via. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Complementar 
 
Vídeos: 
<https://www.youtube.com/watch?v=YIrdUWupD4Q>. 
<https://www.youtube.com/watch?v=py7wFmb2VME>. 
 
 
Em Estocolmo, capital da Suécia, o dia 3 de setembro de 1967 é conhecido como o 
“Dia H” (o “H” era o símbolo de Högertrafik, o termo sueco para “trânsito pela 
direita”). Nestedia o trânsito sueco que seguia a regra da mão-inglesa, foi desviado 
para a direita. 
 
Fonte: <http://www.sinaldetransito.com.br/curiosidades_foto.php?IDcuriosidade=85&alt=>. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
Básica: 
AUTOESCUELAVIDEOS. Educação Rodoviária: Sinalização temporária 01. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=YIrdUWupD4Q>. Acesso em: 14 
abr. 2018. 
 
AUTOESCUELAVIDEOS. Educação Rodoviária: Sinalização temporária 02. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=py7wFmb2VME>. Acesso em: 10 
abr. 2018. 
 
PREVENÇÃO RODOVIÁRIA PORTUGUESA. Sinalização Temporária em 
meio rural. Disponível em: <http://prp.conplan.pt/default.aspx?Page=4742>. Acesso 
em: 12 abr. 2018. 
 
SINA TECH. Dispositivos auxiliares. Disponível em: 
<http://www.sinatech.com.br/servicos/dispositivos+auxiliares>. Acesso em: 11 abr. 
2018. 
 
TRÂNSITO, Instituto de Desenvolvimento Para Educação no. Dispositivos 
auxiliares. Disponível em: <http://idetran.blogspot.com.br/2010/08/dispositivos-
auxiliares_02.html>. Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
VIÁRIA, Blog da Sinalização. Aspectos da sinalização temporária. Disponível 
em: <https://blogdasinalizacaoviaria.blogspot.com.br/2017/06/aspectos-da-
sinalizacao-temporaria.html>. Acesso em: 12 abr. 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 6 
Exercícios 
 
1. CESPE (2017) A placa de trânsito apresentada 
corresponde a um tipo de: 
Ilustração 8: Exercício 1. 
 
Fonte: CESPE (2017) 
a) sinalização temporária. 
b) sinalização vertical de regulamentação. 
c) sinalização vertical de advertência. 
d) sinalização vertical de indicação. 
e) dispositivo auxiliar de sinalização. 
 
2. CRO-SP (2015) A sinalização de advertência (triângulo de segurança) e o 
pisca-alerta devem ser usados quando se precisa parar, temporariamente, o 
veículo 
a) na pista de rolamento. 
b) em locais de alto tráfego. 
c) para um descanso. 
d) em áreas públicas. 
e) em áreas fechadas. 
 
3. Petrobrás (2011) Em relação à sinalização de trânsito, é INCORRETO 
afirmar que 
a) é proibido colocar, em imóveis particulares, luzes, publicidades e inscrições, 
que possam vir a gerar confusão na visibilidade da sinalização e comprometer 
a segurança do trânsito. 
126 
 
 
b) é proibido afixar sobre a sinalização de trânsito e respectivos suportes 
qualquer tipo de publicidade, legendas ou símbolos que não se relacionem com 
a mensagem da sinalização. 
c) devem ser sinalizados com faixas pintadas ou demarcadas sobre as 
calçadas, ao lado da via, os locais destinados pelo órgão de trânsito, com 
circulação sobre a via, à travessia de pedestres. 
d) devem ter suas entradas e saídas devidamente identificadas, na forma 
regulamentada pelo Contran, os locais destinados a postos de gasolina, 
estacionamentos ou garagens de uso coletivo. 
e) está condicionada à prévia aprovação do órgão ou entidade com 
circunscrição sobre a via a afixação de publicidade, de qualquer legenda ou 
símbolo ao longo da via. 
 
4. CREA-PA (2014) No que se refere à sinalização de trânsito, é incorreto 
afirmar que: 
a) as ordens do agente de trânsito têm prevalência sobre as normas de 
circulação e outros sinais. 
b) as indicações do semáforo têm prevalência sobre os demais sinais. 
c) os gestos do agente de trânsito são classificados como sinais de trânsito. 
d) as indicações dos sinais têm prevalência sobre as ordens do agente de 
trânsito 
 
5. EOTC (2012) No que se refere à sinalização de trânsito, é INCORRETO 
afirmar que: 
a) Os sinais de trânsito classificam-se em: verticais e horizontais, sonoros, 
gestos do agente de trânsito e do condutor, entre outros. 
b) A sinalização terá como ordem de prevalência as indicações do semáforo 
sobre os demais sinais, em detrimento das ordens do agente de trânsito sobre 
as normas de circulação e de outros sinais. 
c) Não serão aplicadas as sanções previstas no Código de Trânsito Brasileiro 
por inobservância à sinalização quando esta for insuficiente. 
d) A afixação de publicidade ou de quaisquer legendas ou símbolos ao longo 
das vias condiciona-se à prévia aprovação do órgão ou da entidade com 
circunscrição sobre a via. 
127 
 
 
 
6. LIQUIGÁS (2012) O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina que, 
sempre que se fizer necessário, serão colocados sinais de trânsito na via. 
Dos sinais de trânsito estabelecidos no CTB, aquele que NÃO está em 
conformidade com este Código é o: 
a) horizontal 
b) luminoso 
c) sonoro 
d) transversal 
e) dispositivo de sinalização auxiliar 
 
7. PRF (2008) Assinale a opção correta relativa à sinalização de trânsito. 
a) A sinalização vertical, quando classificada de acordo com sua função, 
compreende a sinalização de regulamentação, a sinalização de perigo e a 
sinalização de indicação. 
b) A sinalização vertical é um subsistema da sinalização viária cujo meio de 
comunicação está na posição vertical, normalmente em placa, fixado ao lado 
ou suspenso sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter permanente e, 
eventualmente, variáveis, por meio de legendas e(ou) símbolos pré-
reconhecidos e legalmente instituídos. 
c) A forma padrão do sinal de regulamentação é a circular, e as cores são 
amarela e preta. 
d) A forma padrão dos sinais de perigo é a quadrada, em que nenhuma das 
bordas fica na posição paralela ao solo. 
e) A sinalização horizontal é um subsistema da sinalização viária que se utiliza 
de linhas, marcações, símbolos e legendas, pintados ou apostos sobre o 
pavimento das vias, e que não possuem qualquer poder de regulamentação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Legislação 
Aula 7 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
Nesta aula estudaremos sobre legislação e sua relação com o trânsito, 
conheceremos os órgãos responsáveis, sistema nacional de trânsito, veículos e suas 
diferentes classificações, assim como também a documentação necessária para sua 
utilização. Além de tudo isso, conheceremos o que é crime de trânsito, infrações e 
suas respectivas penalidades. 
 
OBJETIVOS DA AULA 
 
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: 
 
 Reconhecer cada órgão de trânsito; 
 Identificar os diferentes tipos de veículos; 
 Saber as consequências e penalidades acarretadas pela infração no 
trânsito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
129 
 
 
7 LEGISLAÇÃO 
7.1 O trânsito e a legislação 
Já imaginaram se não existisse regras no trânsito? Certamente 
seria um caos, pois cada um faria o que achasse melhor para si. 
Por isso as regras foram criadas, para ordenar a conduta e a 
circulação de veículos e pedestres. 
No entanto para não convergir uma regra com outra, ou não 
ferir o direito de nenhuma pessoa, é seguida uma hierarquia das normas legais que 
regem o trânsito. 
I. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E EMENDAS; 
II.CONVENÇÃO SOBRE O TRÂNSITO VIÁRIO DE VIENA (CTV); 
III.REGULAMENTAÇÃO BÁSICA UNIFICADA DE TRÂNSITO, 1993 (RBTU); 
IV.CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (CTB); 
V.LEIS E DECRETOS INCORPORÁVEIS AO CTB; 
VI.LEIS E DECRETOS-LEI NÃO INCORPORÁVEIS AO CTB; 
VII.RESOLUÇÕES, PARECERES E DECISÕES DO CONTRAN 
7.2 Sistema Nacional de Trânsito 
É o conjunto de órgão e entidades que tem a função de planejar, administrar, 
normatizar, pesquisar, licenciar e registrar os veículos, habilitação, educação, 
engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de 
infrações e aplicação das penalidades. 
São órgão que integram o Sistema Nacionalde Trânsito (SNT): 
I. Órgão coordenador, máximo normativo e consultivo: Conselho Nacional de 
Trânsito (CONTRAN); 
II.Órgãos Normativos, consultivos e coordenadores: Conselhos Estaduais de 
Trânsito (CETRAN) e Conselho de Trânsito do Distrito Federal 
(CONTRANDIFE); 
III.Órgãos Executivos de trânsito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios: 
Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), Departamento Estadual de 
130 
 
 
Trânsito (DETRAN), Circunscrições Regionais de Trânsito (CIRETRAN) e 
Órgão executivo de trânsito das Prefeituras; 
IV.Órgãos e Entidades executivas rodoviários da União, Estados, Distrito Federal 
e Municípios: Órgão Rodoviário da União (DNIT), do Estado (DER), do Distrito 
Federal e dos Municípios; 
V.Polícia Rodoviária Federal (PFR); 
VI.Polícias Militares dos Estados e Distrito Federal; 
VII. Juntas Administrativas de Recursos de Infração (JARI). 
 
A Tabela 18 apresenta a função de cada órgão apresentado acima. 
Tabela 18: Órgãos de trânsito por função. 
CONTRAN 
É o órgão que coordena todos os órgãos do Sistema Nacional 
de Trânsito, ele tem a função estabelecer normas 
regulamentares para as leis de trânsito e elaborar diretrizes 
da Política Nacional de Trânsito. 
CETRAN 
É o órgão máximo do trânsito no Estado, sua função é 
acompanhar e coordenar as atividades de administração, 
educação, engenharia, fiscalização, policiamento ostensivo 
de trânsito, formação de condutores, registro e licenciamento 
de veículos, direcionando os órgãos do Sistema nos Estados. 
Ele também julga recursos contra as infrações de trânsito em 
último grau nas multas de responsabilidade dos Municipios e 
do Estado. 
CONTRANDIFE 
É o órgão que tem as funções semelhantes à dos CETRANs, 
porém limitado ao Distrito Federal. 
DENATRAN 
Tem a função de fiscalizar e fazer cumprir a legislação de 
trânsito e a execução das normas e diretrizes postas pelo 
CONTRAN. 
DETRAN 
Tem a função referentes à construção, manutenção e 
operação da infraestrutura dos elementos do Sistema Federal 
de Viação. 
CIRETRAN 
É um órgão de apoio ao trânsito, buscando mantê-lo para que 
o movimento na via ocorra com fluidez. 
DNIT 
DER 
Polícia Rodoviária 
Federal (PFR) 
Tem a função de fiscalizar o cumprimento das normas de 
trânsito nas rodovias federais. 
Polícia Militar do 
Estado e do Distrito 
Federal 
 
Junta Administrativa 
de Recursos de 
Infração (JARI) 
É um órgão autônomo responsável pelo julgamento dos 
recursos contra a decisão da autoridade do trânsito que 
impôs a penalidade. 
 
 
131 
 
 
7.3 Veículos 
No trânsito o veículo é identificado pela placa dianteira e 
traseira, a estrutura dessas placas é padronizada para função, 
conforme Figura 62. A placa traseira possui um lacre que 
obedece a especificações do CONTRAN, eles devem ser 
invioláveis, em sua face externa deve estar identificado o Órgão 
Executivo de Trânsito dos estados e do Distrito Federal. 
Figura 62: Tipos de placas para cada função. 
 
Fonte: PORTAL SÃO FRANSCISO (2018) 
Além da placa também é preciso portar o registro e licenciamento do veículo e 
a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Quanto ao registro e licenciamento do 
veículo, cada veículo possui um cadastro emitido pelo órgão oficial de transito, esse 
documento não é de porte obrigatório e deve ser usado quando o proprietário quiser 
vender, mudar de cidade, ou seja, fazer alguma alteração, porém anualmente é 
emitido um Certificado de Registro e Licenciamento Anual de Veículo (de porte 
132 
 
 
obrigatório), ele é um documento similar ao certificado de registro de veículo, porém 
acrescido de alguma outras informações, como: informações sobre pagamento de da 
taxa anual do IPVA e do seguro (DPVAT), Figura 63 e Figura 64 abaixo. 
Figura 63: Documento para licenciamento do veículo. 
 
Fonte: GARAGEM (2018) 
Figura 64: Certificado de registro e licenciamento de veículo. 
 
Fonte: Associação de Proteção Mútua dos Proprietários de Veículos Automotores (2018) 
133 
 
 
Já a CNH, Figura 65, é um documento obrigatório para o condutor do veículo, 
nela são apresentados os dados do motorista e a informação de qual tipo de veículo 
ele está apto a conduzir. 
Figura 65: Carteira Nacional de Habilitação – CNH. 
 
Fonte: NOTÍCIAS AUTOMOTIVAS (2018) 
7.4 Crimes de Trânsito 
Foi incluído ao novo Código de Trânsito Brasileiro a infração (CTB) penal 
culposa ou dolosa praticada pelo usuário da via terrestre, aberta à livre circulação de 
pessoas. No que se refere a área judicial os acidentes de trânsito são divididos em: 
danos materiais e danos pessoais onde estão incluídos lesões corporais, homicídios 
e ação de indenização. 
Os crimes de trânsito geralmente provocam a suspensão do direito de dirigir ou 
a cassação da certeira de habilitação. 
7.5 Infrações e Penalidades 
São consideradas infrações o descumprimento de qualquer preceito da 
legislação de trânsito. É o responsável por cometer a infração fica sujeito a 
penalidades: 
a) Advertência por escrito – nesta penalidade, a autoridade, analisa a 
infração e pode converter a multa em palestras. (registrando a pontuação); 
134 
 
 
b) Multa – foi estipulado pelo CTB 4 tipos de infrações, cada uma com um valor 
conforme a Tabela 19. Se o condutor em um período de um ano, perder 20 
pontos ou mais, terá seu direito de dirigir suspenso e deverá frequentar um 
curso de reciclagem. 
Tabela 19: Valores e pontuações das multas 
Natureza Valor Pontuação 
Gravíssima (60x) R$ 17.608,20 7 pontos 
Gravíssima (20x) R$ 5.869,40 7 pontos 
Gravíssima (10x) R$ 2.934,70 7 pontos 
Gravíssima (5x) R$ 1.467,35 7 pontos 
Gravíssima (3x) R$ 880,41 7 pontos 
Gravíssima (2x) R$ 586,94 7 pontos 
Gravíssima R$ 293,47 7 pontos 
Grave R$ 195,23 5 pontos 
Média R$ 130,16 4 pontos 
Leve R$ 88,38 3 pontos 
Fonte: BRASIL (2016) 
c) Suspensão do direito de dirigir – é a proibição temporária do direito de 
dirigir, levando em conta a gravidade da pena; 
d) Apreensão do veículo – é a apreensão do veículo pela autoridade de 
trânsito, por tempo estabelecido de acordo com a gravidade da infração; 
e) Cassação da CNH – é quando o condutor é eliminado de todos os exames 
que prestou para dirigir, deixando-o impedido desta prática até a sua 
reabilitação (após dois anos); 
f) Cassação da permissão para dirigir – é a eliminação dos exames 
prestados pelo condutor permissionário, obrigando-0 a refazer o processo de 
habilitação; 
g) Frequência obrigatória em curso de reciclagem – quando o condutor é 
obrigado a fazer um curso para sua reeducação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
 
 
Nesta aula, abordamos: 
 
 Que sistema de trânsito é o conjunto de órgão e entidades que tem a 
função de planejar, administrar, normatizar, pesquisar, licenciar e 
registrar os veículos, habilitação, educação, engenharia, operação do 
sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e 
aplicação das penalidades; 
 No trânsito o veículo é identificado pela placa dianteira e traseira, que 
são padronizadas; 
 Os crimes de trânsito geralmente provocam a suspensão do direito de 
dirigir ou a cassação da certeira de habilitação; 
 São consideradas infrações o descumprimento de qualquer preceito da 
legislação de trânsito. É o responsável por cometer a infração fica sujeito 
a penalidades: multas, suspensão do direito de dirigir, cassação da 
carteira de habilitação, entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Complementar 
 
Vídeos: 
<https://www.youtube.com/watch?v=SfIOckzkkqs>. 
<https://www.youtube.com/watch?v=6rjRdgcJd2E>.Você sabia? 
A placa de um carro é a identidade desse carro, ou seja, quando um veículo é 
vendido para alguém que mora em outro estado, a combinação das letras continua 
com o veículo. 
Fonte: Silva (2014) 
 
 
No Japão, o motorista que 
passa em uma poça d'água 
e molha o pedestre leva 
multa de aproximadamente 
70 reais. 
 
Na Rússia você seria 
multado por isso. Há uma lei 
de trânsito no país que 
proíbe ficar com o carro sujo. 
Fonte: <https://www.fatosdesconhecidos.com.br/as-10-leis-de-transito-mais-estranhas-do-
mundo/>. 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
Básica: 
Associação de Proteção Mútua dos Proprietários de Veículos Automotores. 
Certificado. Disponível em: <http://www.adpvat.org.br/certificado.php>. Acesso em: 
13 abr. 2018. 
 
BRASIL. Constituição (1997). Lei nº 13.281, de 23 de setembro de 1997. . 
Brasília, 04 maio 2016. 
 
CARDOSO, Legtransito Ronaldo. 19 NORMAS DE CIRCULAÇÃO - 
Preferência e Prioridade nas Interseções / Cruzamentos. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=6rjRdgcJd2E>. Acesso em: 14 abr. 2018. 
 
GARAGEM, Carro de. O que é CRV e CRLV do veículo? Tem diferença? 
Disponível em: <https://www.carrodegaragem.com/que-crv-crlv-veiculo-tem-
diferenca/>. Acesso em: 13 abr. 2018. 
 
MULTAS, Doutor. Novos Valores de Multas - Lei nº 13.281. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=SfIOckzkkqs>. Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
NOTÍCIAS AUTOMOTIVAS. Vai tirar sua primeira habilitação, CNH ou 
carteira de motorista? Conheça o passo-a-passo. Disponível em: 
<https://www.noticiasautomotivas.com.br/vai-tirar-sua-primeira-habilitacao-conheca-
o-passo-a-passo/>. Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
PORTAL SÃO FRANSCISO. Placas de Veículos. Disponível em: 
<https://www.portalsaofrancisco.com.br/curiosidades/placas-de-veiculos>. Acesso 
em: 11 abr. 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 7 
Exercícios 
 
1. VUNESP (2016) Assinale a alternativa que apresenta a 
atribuição cuja competência é exclusiva dos órgãos ou 
entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito 
Federal, no âmbito de sua circunscrição. 
a) Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de 
trânsito. 
b) Coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsito 
e suas causas. 
c) Vistoriar, inspecionar quanto às condições de segurança veicular, registrar, 
emplacar, selar a placa, e licenciar veículos. 
d) Integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito 
para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua 
competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplificação e à 
celeridade das transferências de veículos e de prontuários de condutores de 
uma para outra unidade da Federação. 
e) Fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos 
automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além 
de dar apoio às ações específicas de órgão ambiental local, quando solicitado. 
 
2. FGV (2013) A Ilustração a seguir apresenta um tipo de interseção. 
Ilustração 9: Exercício 2. 
 
Fonte: FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS (2013) 
 
Assinale a alternativa que indica uma vantagem do uso desse tipo de 
interseção. 
a) Requer pouco espaço fora da faixa de domínio da rodovia principal. 
139 
 
 
b) Poucos pontos de conflito na rodovia secundária. 
c) Não há possibilidade de manobras erradas. 
d) Quando semaforizada, requer sinal luminoso de três fases. 
e) Não requer canalização do tráfego na rodovia secundária. 
 
3. FGV (2013) A Ilustração a seguir apresenta, de forma simplificada, uma 
rótula com uma faixa de tráfego. 
Ilustração 10: Exercício 3. 
 
Fonte: FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS (2013) 
Assinale a alternativa que indica o número de pontos de conflito nessa 
interseção. 
a) 4 
b) 8 
c) 12 
d) 16 
e) 32 
 
4. IOBV (2016) Os limites máximos de peso bruto total e peso bruto transmitido 
por eixo de veículo, nas superfícies das vias públicas, são os seguintes: 
I. Peso bruto total por unidade ou combinações de veículos: 40t. 
II. Peso bruto por eixo isolado: 15t. 
III. Peso bruto por conjunto de dois eixos em tandem, quando a distância entre 
os dois planos verticais, que contenham os centros das rodas, for superior a 
1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 17t. 
140 
 
 
IV. Peso bruto por conjunto de dois eixos não em tandem, quando a distância 
entre os dois planos verticais, que contenham os centros das rodas, for superior 
a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 20t. 
V. Peso bruto por conjunto de três eixos em tandem, aplicável somente a semi-
reboque, quando a distância entre os três planos verticais, que contenham os 
centros das rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 25t. 
 
Julgue os itens acima e assinale a alternativa correta: 
a) Somente os itens III e V estão corretos. 
b) Somente os itens I, II e III estão corretos. 
c) Somente os itens II, III e IV estão corretos. 
d) Somente os itens I, II e IV estão corretos. 
 
5. CRC-MG (2015) São exemplos de penalidades previstas na legislação de 
trânsito a 
a) suspensão do direito de dirigir e a apreensão do veículo; todavia a 
advertência por escrito não é considerada penalidade por não ter caráter 
pecuniário. 
b) cassação definitiva da Carteira Nacional de Habilitação, não havendo 
possibilidade de o condutor que sofrer essa penalidade voltar a dirigir em 
território brasileiro. 
c) cassação da permissão para dirigir; todavia a frequência obrigatória em 
curso de reciclagem não é considerada penalidade por não ter caráter 
pecuniário. 
d) advertência por escrito, por correio eletrônico ou por mensagem de texto via 
celular. 
e) frequência obrigatória em curso de reciclagem e a advertência por escrito. 
 
6. MPE-CE (2009) Nos crimes de trânsito, 
a) a multa reparatória não será descontada de eventual indenização civil do 
dano. 
b) cabível a transação penal, se a infração for de menor potencial ofensivo. 
c) a penalidade de suspensão da habilitação deve, necessariamente, durar o 
mesmo período da pena privativa de liberdade. 
141 
 
 
d) não há necessidade de representação do ofendido para apuração do delito 
de lesão corporal culposa. 
e) não constitui circunstância agravante o fato de o condutor do veículo haver 
cometido a infração sobre a faixa de trânsito destinada a pedestres. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Poluição 
Aula 8 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
Nesta aula estudaremos sobre poluição causada pelo trânsito, seus diferentes 
tipos e consequências. Veremos também alternativas de redução e até mesmo 
mitigação. Conversaremos sobre os efeitos da poluição do ar sobre os seres humanos 
e o lixo nas vias. 
 
OBJETIVOS DA AULA 
 
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: 
 
 Entender o que é poluição; 
 Compreender as diferentes formas de poluição causado pelo trânsito; 
 Conhecer as consequências da poluição; 
 Conhecer algumas propostas de solução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
143 
 
 
8 POLUIÇÃO CAUSADA PELO TRÂNSITO 
A poluição é a contaminação do meio ambiente, por resíduos 
que resultam da ação humana, podendo ser esses resíduos: 
sólidos, líquidos ou gasosos. Existe diferentes formas de poluição, 
e em nossa aula vamos estuda-las e discutir algumas formas de 
diminuir e/ou evita-las. 
A poluição altera o equilíbriodo planeta, afetando a atmosfera, a cadeia 
alimentar, e os mecanismos de proteção do planeta, o que acaba prejudicando as 
espécies animais e vegetais. 
Os poluentes atmosféricos podem ser divididos em dois grupos: poluentes 
primários e secundários. Os primários, são os poluentes emitidos diretamente pela 
fonte e podem sofre alterações dando origem aos poluentes secundários. 
 
Mas o que a Engenharia de Trânsito tem a ver com meio ambiente? 
 
O uso dos veículos automotores está DIRETAMENTE ligado a dois tipos de 
poluição: sonora e do ar. 
8.1 Sonora 
A poluição sonora acontece quando o som, em um 
determinado ambiente, ultrapassa a condição recomendada. 
Essa condição recomendada, quer dizer que o excesso 
de ruído pode afetar a saúde física e mental da população. 
Ela é considerada crime ambiental, levando a multa e até 
reclusão de 1 a 4 anos. 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece o nível de barulho 
aceitável para grandes centros, 50 decibéis, porém, na realidade não é bem isso que 
acontece. 
Na grande maioria das medições os níveis variam de 90 a 100 decibéis, o que 
já é considerado nocivo à saúde. 
 
 
144 
 
 
Figura 66: Poluição sonora. 
 
Fonte: TODA MATÉRIA (2018) 
A poluição sonora atinge níveis preocupantes nos grandes centros. 
Podemos atribuir essa contribuição aos barulhos provocados por ônibus, 
caminhões e motos. 
Dessa forma é de extrema importância que os proprietários destes veículos 
mantenham o motor regulado, escapamento em boas condições e claro que em geral 
o uso da buzina seja para casos estritamente necessários. 
É muito comum ver carros modificados, por questão de gosto do proprietário, 
no entanto, trafegar com veículo com o sistema de escapamento modificado ou 
danificado, constitui infração segundo o CTB, além de aumentar o nível de ruído do 
veículo, outro caso comum em cidades do interior é a adaptação de carros para 
anúncios conforme a Figura 67 que ajuda a aumentar ainda mais a poluição sonora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
145 
 
 
Figura 67: Carro modificado para anúncios. 
 
Fonte: JC NAS RUAS (2018) 
É importante destacar que a legislação de poluição sonora é responsabilidade 
do município, ou seja, a prefeitura de cada município deve criar leis de silêncio e claro 
fiscalizá-las. Mesmo assim existe a Lei dos Crimes Ambientais, que é uma lei federal, 
que fala de sanções penais para a excesso de ruídos. 
Uma dúvida que cerca muitas pessoas é a de a quem 
devo recorrer quando o ruído, barulho, estiver além do 
permitido? Hoje com a internet tudo fica mais fácil, existe o site 
do EBEMA – Associação Brasileira de Entidades Estaduais do 
Meio Ambiente, lá você escolhe o estado pelo mapa e são 
apresentados os órgãos responsáveis pela fiscalização. 
8.2 Do ar 
A poluição do ar, Figura 68, é causada principalmente pela queima de 
combustível. 
Nesse tipo de poluição, os veículos, são considerados um dos maiores 
poluidores. 
Isso porque eles utilizam combustível derivado do petróleo, gasolina e diesel. 
 
 
 
 
146 
 
 
Figura 68: Poluição causada pela queima de combustível. 
 
Fonte: ECO (2018) 
Ao ligarmos o veículo a combustão inicial libera gases para a atmosfera, além 
dessa poluição, tem também a causada pela evaporação do óleo do cárter, do 
combustível do tanque, do combustível que vai para o motor, e pelo atrito dos pneus 
com o asfalto, Figura 69. 
Figura 69: Poluição causada pelos veículos. 
 
Fonte: PORTAL BOA VONTADE (2018); NICOLETTI (2018) 
8.2.1 Efeitos da poluição do ar e sobre o ser humano 
Os principais poluentes atmosféricos são monóxido de carbono, materiais 
particulados, dióxido de carbono e ozônio. 
Dos gases emitidos pelos veículos, o mais lembrado é o monóxido de carbono, 
pois ele causa sérios efeitos sobre a saúde humana. 
O monóxido de carbono atrapalha o transporte de oxigênio no organismo, 
prejudicando o funcionamento do sistema nervoso, respiratório e cardiovascular, 
podendo levar a morte. 
147 
 
 
Seu grande problema está em não poder sentir o cheiro, 
nem o gosto e nem cor, isso faz com que as pessoas sejam 
intoxicadas sem que percebam. Por isso é muito importante que 
exista ventilação em túneis, garagens e oficinas, por exemplo. 
Existe diversas consequências da poluição, entre elas: 
 Vômito, tontura, redução de reflexos e capacidade 
visual; 
 Bronquite, pneumonia, enfisema, câncer, etc.; 
 O dióxido de nitrogênio causa dores de garganta, tosse, falta de ar, etc.; 
 A chuva faz os poluentes se misturarem e leva-os direto para o solo, 
causando a poluição de rios, lagos, etc.; 
 Chuva ácida. 
 
Como diminuir a poluição gerada pelos carros? 
 
Como já falamos os carros são culpados de boa parte da 
poluição do planeta, por utilizar combustíveis não renováveis, 
porém existe diversas decisões que podemos tomar para tentar 
diminuir a poluição gerada por eles. 
Uma delas é escolher o álcool como combustível, que é um combustível 
renovável, já que é derivado da cana de açúcar. 
No entanto existem alternativas ainda melhores como: 
 Usar menos o carro – o carro emite muito CO2, o que contribui bastante 
para a poluição; 
 Compre um carro mais verde – quando você for comprar um carro, escolha 
sempre o que provoca menor impacto ao meio ambiente; 
 Prefira sempre transporte público – escolher o transporte público ajuda a 
diminuir a quantidade de veículos nas ruas, reduzindo a emissão de gases 
nocivos ao meio ambiente; 
 Climatize o carro de forma correta – use ar condicionados com 
moderação, ele aumenta o consumo de combustível, que eleva a emissão de 
CO2; 
148 
 
 
 Boa manutenção – manter o carro em bom estado, com as revisões 
periódicas em dia, trocar o filtro de ar e combustível, ajudam a controlar a 
emissão. 
 Carona solidária – como o próprio nome já diz, juntar-se com pessoas 
conhecidas que vão para o mesmo lugar, no mesmo horário, também é uma 
boa alternativa, Figura 70. 
Figura 70: Carona solidária. 
 
Fonte: MARTINÓPOLIS (2018) 
A manutenção preventiva dos veículos, ajuda a preservar o meio ambiente e 
ao mesmo tempo permite dirigir com mais economia. Para isso podemos citar algumas 
regras que podem ajudar: 
 Manter o motor regulado; 
 Realizar a manutenção do veículo conforme recomendado pelo fabricante; 
 Verificar se o óleo do motor está no nível desejado; 
 Verificar a pressão dos pneus periodicamente; 
 Trocar a marcha na rotação correta; 
 Manter uma velocidade constante; 
 Evitar redução constante de marcha, aceleração brusca e freadas em 
excesso. 
 
 
 
 
 
 
149 
 
 
8.3 Lixo na via 
Apesar de não estar diretamente ligada aos veículos, este tipo de poluição 
também pode ser considerado. Jogar o lixo pela janela do veículo é um hábito muito 
comum, porém que não deveria acontecer por ser falta de educação jogar lixo na rua 
e por poluir o meio ambiente. Aliás, essa ação é considerada infração de trânsito 
segundo o CTB, Figura 71. 
Figura 71: Poluição no trânsito: jogar lixo pela janela. 
 
Fonte: PERKONS (2018) 
Para tentar evitar essas atitudes, os motoristas podem levar sacolas plásticas 
nos veículos, e assim que concluírem a viajem poderão depositá-las no lixo. 
Uma iniciativa interessante, é a realizada por algumas rodovias, que distribuem 
sacolas para carros, instalam lixeiras e divulgam mensagens educativas pela via. 
Exercícios: 
1. (Brasil Escola) Um dos poluentes atmosféricos que afetam 
nossa saúde é o monóxido de carbono. Ele pode, em alta 
concentração, causar asfixia e, até mesmo,morte. Isso acontece 
porque o monóxido de carbono: 
Fonte: <https://exercicios.brasilescola.uol.com.br>. 
 
a) fixa-se nas vias respiratórias, causando sua obstrução. 
b) causa o fechamento da glote, impedindo que o oxigênio chegue até os 
pulmões. 
c) liga-se à hemoglobina, dificultando o transporte de oxigênio. 
d) causa obstrução dos alvéolos pulmonares. 
e) causa a destruição dos brônquios. 
150 
 
 
Resposta: 
Alternativa “c”. O monóxido de carbono liga-se às hemácias, em virtude de sua 
afinidade com a hemoglobina, impedindo a ligação desta com o oxigênio e 
diminuindo a oxigenação dos tecidos. 
 
2. (Mundo Escola) A poluição atmosférica tem ligação direta com nossa saúde, 
uma vez que causa problemas respiratórios e até mesmo alguns tipos de 
câncer. Entre as alternativas abaixo, marque a única que não relata uma forma 
de diminuirmos esse tipo de poluição. 
Fonte: <http://exercicios.mundoeducacao.bol.uol.com.br>. 
 
a) Maior rigor nas leis que regem as instalações de fábricas e indústrias. 
b) Diminuir a criação de áreas verdes nas cidades. 
c) Melhorar o sistema de transporte coletivo para a diminuição de carros nas 
ruas. 
d) Incentivar a criação de tecnologias menos poluentes. 
e) Manutenção dos veículos automotores. 
 
Resposta: 
Alternativa “b”. A criação de áreas verdes é essencial para a melhoria da 
qualidade do ar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
 
 
Nesta aula, abordamos: 
 
 Que a poluição é a contaminação do meio ambiente, por resíduos que 
resultam da ação humana, podendo ser esses resíduos: sólidos, líquidos 
ou gasosos; 
 Que a poluição sonora acontece quando o som, em um determinado 
ambiente, ultrapassa a condição recomendada, seu excesso é 
considerado crime, acarretando multa e até reclusão de 1 a 4 anos; 
 Algumas formas de diminuir a poluição entre elas: usar combustíveis 
renováveis, climatização adequada, usar menos o carro; 
 Alguns efeitos da poluição para os seres humanos; 
 Jogar o lixo na via é considerada infração de trânsito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Complementar 
 
Vídeos: 
<https://www.youtube.com/watch?v=oHdnEkIJ-a0>. 
 
 
Você sabia? 
A unidade de medida da intensidade do som é o Decibel (dB). Ela é uma escala 
logarítmica, em que se considera a unidade (1 dB) como o valor correspondente ao 
som mais baixo que o ouvido humano consegue detectar. 
Nível do barulho Definição Decibéis 
Insuportável 
Para a maioria das pessoas este é o nível 
onde ocorrem gravíssimos danos à audição 
130 
Dolorosa 
Uma simples exposição pode causar perda 
auditiva permanente 
120 
Ensurdecedor 
O ruído neste nível causa sensação de 
extremo desconforto 
110 
Muito Alto 
Nesse nível começa a ocorrer danos às 
células auditivas 
85 
Alto Ruído normal de uma cidade 80 
Moderado Som de local tranquilo 40/50 
Baixo Som levemente audível 0 
Fonte: <http://www.notapositiva.com/old/pt/trbestbs/fisica/08_poluicao_sonora_d.htm>. 
 
Fonte: <http://www.notapositiva.com/old/pt/trbestbs/fisica/08_poluicao_sonora_d.htm>. 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
Básica: 
BRASIL ESCOLA. Exercícios. Disponível em: 
<https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/>. Acesso em: 14 abr. 2018. 
 
CARDOSO, Legtransito Ronaldo. Tipos de Poluição causadas pelos 
veículos automotores - MEIO AMBIENTE. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=oHdnEkIJ-a0>. Acesso em: 14 abr. 2018. 
 
ECO, Pensar. Trânsito caótico e poluição matam milhões por ano, diz 
OMS. Disponível em: <https://pensareco.blogspot.com.br/2013/09/transito-caotico-e-
poluicao-matam.html>. Acesso em: 15 abr. 2018. 
 
JC NAS RUAS. Poluição sonora incomoda no Recife, mas SDS tem outras 
prioridades. Felipe Vieira. Disponível em: 
<http://jc.ne10.uol.com.br/blogs/jcnasruas/2015/08/22/poluicao-sonora-incomoda-no-
recife-mas-sds-tem-outras-prioridades/>. Acesso em: 14 abr. 2018. 
 
MARTINÓPOLIS, Blog Meio Ambiente. Como diminuir a poluição gerada 
pelos carros? Disponível em: 
<http://ambientemartinopolis.blogspot.com.br/2011/08/como-diminuir-poluicao-
gerada-pelos.html>. Acesso em: 18 abr. 2018. 
 
NICOLETTI, Janara. Trânsito caótico e poluição matam milhões por ano 
nas grandes cidades. 2013. Disponível em: <http://www.dw.com/pt-br/trânsito-
caótico-e-poluição-matam-milhões-por-ano-nas-grandes-cidades/a-17086737>. 
Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
PERKONS. Poluição ambiental e o trânsito. Disponível em: 
<http://www.transitoideal.com.br/pt/artigo/4/educador/51/poluicao-ambiental-e-o-
transito>. Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
PORTAL BOA VONTADE. Super Rede Boa Vontade de Comunicação. Em SP: 
estudo revela que há mais morte causada pela poluição do que por acidentes de 
trânsito. Disponível em: <https://www.boavontade.com/pt/ecologia/em-sp-estudo-
revela-que-ha-mais-morte-causada-pela-poluicao-do-que-por-acidentes-de-transito>. 
Acesso em: 15 abr. 2018. 
 
TODA MATÉRIA. Poluição Sonora. Disponível em: 
<https://www.todamateria.com.br/poluicao-sonora/>. Acesso em: 14 abr. 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 8 
Exercícios 
 
1. Observe o cartum a seguir: 
Ilustração 11: Charge crítica sobre a poluição urbana. 
 
Disponível em: <https://catracalivre.com.br>. Acesso em: 26 jun. 2015. 
Uma ação técnica e uma ação coletiva que poderiam diminuir os efeitos da 
poluição urbana ironizada pela charge são, respectivamente: 
a) melhoria da tecnologia automotiva – uso de meios de transporte alternativos 
b) construção de mais hospitais – redução da circulação de ambulâncias 
c) difusão de aparelhos purificadores – tráfego de pedestres em vias não 
movimentadas 
d) instalação de filtros de ar – desconcentração demográfica das grandes 
cidades 
e) criação de mecanismos de diversificação climática – utilização de máscaras 
de ar 
 
2. (ENEM 2012) O professor Paulo Saldiva pedala 6 km em 22 minutos de casa 
para o trabalho, todos os dias. Nunca foi atingido por um carro. Mesmo assim, 
é vítima diária do trânsito de São Paulo: a cada minuto sobre a bicicleta, seus 
pulmões são envenenados com 3,3 microgramas de poluição particulada — 
155 
 
 
poeira, fumaça, fuligem, partículas de metal em suspensão, sulfatos, nitratos, 
carbono, compostos orgânicos e outras substâncias nocivas. 
ESCOBAR, H. Sem Ar. O Estado de São Paulo. Ago. 2008. 
A população de uma metrópole brasileira que vive nas mesmas condições 
socioambientais das do professor citado no texto apresentará uma tendência 
de 
a) ampliação da taxa de fecundidade. 
b) diminuição da expectativa de vida. 
c) elevação do crescimento vegetativo. 
d) aumento na participação relativa de idosos. 
e) redução na proporção de jovens na sociedade. 
 
3. Petrobras (2018) O trecho acima descreve um importante mecanismo para 
redução de emissão de CO2. 
Uma das principais vantagens econômicas desse mecanismo está relacionada 
ao interesse na compra de Certificados de Redução de Emissões, já que os 
custos de redução de emissões, por tonelada de CO2 são 
a) maiores nos países desenvolvidos do que nos países não relacionados no 
anexo I do Protocolo de Quioto. 
b) maiores nos países desenvolvidos do que nos países não relacionados no 
anexo I do Protocolo de Quioto. 
c) maiores nos países desenvolvidos do que nos países não relacionados no 
anexo I do Protocolo de Montreal. 
d) maiores nos países subdesenvolvidos do que nos países relacionados no 
anexo II do Protocolo de Montreal. 
e) menores nos países desenvolvidos do que nos países relacionados no anexo 
II do Protocolo de Quioto. 
 
4. (BrasilEscola) A poluição atmosférica está diretamente relacionada com o 
surgimento de doenças respiratórias em uma população. Irritações nas 
mucosas e casos de cânceres são apenas alguns dos problemas causados por 
esse tipo de poluição, que deve ser rapidamente combatido. Analise as 
alternativas a seguir e marque aquela que não representa uma forma de 
diminuir a poluição atmosférica. 
156 
 
 
Fonte: <https://exercicios.brasilescola.uol.com.br>. 
 
a) Monitorar áreas que correm risco de incêndio. 
b) Diminuir o uso de veículos automotores. 
c) Promover o reflorestamento. 
d) Reduzir o transporte coletivo. 
e) Não realizar queimadas. 
 
5. (Mundo Educação) Existem diversos tipos diferentes de poluição, sendo 
todos prejudiciais ao meio ambiente. Algumas poluições, no entanto, são pouco 
lembradas, como é o caso da poluição desencadeada quando o volume de 
determinado som é superior àqueles considerados normais. Analise as 
alternativas abaixo e marque o nome desse tipo de poluição: 
Fonte: <http://exercicios.mundoeducacao.bol.uol.com.br>. 
 
a) térmica. 
b) atmosférica. 
c) ruidosa. 
d) visual. 
e) sonora. 
 
6. (Brasil Escola) Quais são os principais tipos de poluição causados pelos 
veículos automotores (em ordem de importância)? 
Fonte: <https://exercicios.brasilescola.uol.com.br>. 
 
a) visual e dos solos. 
b) sonora e visual. 
c) das águas e dos solos. 
d) atmosférica e sonora. 
e) visual e das águas.
 
 
Engenharia de Trânsito 
Aula 9 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
Nesta aula estudaremos sobre projeto de engenharia relacionado ao trânsito, o 
que é preciso para o alcançar um trânsito seguro e fluido. 
 
OBJETIVOS DA AULA 
 
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: 
 
 Entender sobre projetos de trânsito; 
 Compreender o que é preciso para um projeto de trânsito; 
 Entender a importância de um projeto de trânsito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
158 
 
 
9 TRÂNSITO E O PROJETO DE ENGENHARIA 
Trânsito é pode ser definido como o movimento de pessoas e 
mercadorias e é direito de todos que ele seja seguro, cabendo aos 
órgãos competentes assegurar esse direito. 
Para que o trânsito seja seguro e fluido é importante que 
seja criado um projeto urbano de trânsito. Esse projeto possui 
complexidade diferentes dos projetos rodoviários e abrange desde a implantação de 
novas vias e novos trechos viários até correções geométricas do sistema viário 
existente (interseções, corredores, “bolsões ambientais”, áreas de bairros e bairros 
propriamente ditos). 
A Lei nº 9.503, de setembro de 1997, do CTB diz que é obrigatória a 
implantação de sinalização no sistema viário do município. 
Ela diz que em seu Art. 88: 
“Nenhuma via pavimentada poderá ser entregue após 
sua construção, ou reaberta ao trânsito após a realização de 
obras ou de manutenção, enquanto não estiver devidamente 
sinalizada, vertical e horizontalmente, de forma a garantir as 
condições adequadas de segurança na circulação. 
 
Sendo assim após terminado o projeto geométrico, deverão ser realizados os 
projetos de sinalização que regulamentam a funcionalidade e operação almejada. 
9.1 Pré-requisitos para elaboração de projeto viário 
Para possibilitar a elaboração e o desenvolvimento de um projeto urbano é 
importante listar etapas necessárias para o processo que antecede o projeto 
executivo. 
9.1.1 Estudo técnico 
É o relatório que coordena e caracteriza alternativas para solucionar problemas 
detectados na área de abrangência, buscado atender aos objetivos do planejamento 
urbano. Ele deve ser feito a partir de pesquisas elaboradas por meio de metodologias 
159 
 
 
reconhecidas, projeções das demandas geradas pelo empreendimento (público e/ou 
privado) que venham a sobrecarregar a infraestrutura urbana existente (transporte 
motorizado e não-motorizado), estudos de circulação e capacidade viárias, futuras 
instalações semafóricas, definidas na área de impacto direto e indireto do 
empreendimento, buscar atender as diretrizes do processo de licenciamento 
ambiental, caso seja necessário, além de projetos complementares necessários para 
detalhamento do projeto executivo, futuros, nas intervenções do sistema de 
transportes e trânsito. 
9.1.2 Diretrizes viárias 
É o conjunto de medidas referentes ao sistema de mobilidade urbana 
sustentável (transporte, sistema viário, tráfego e trânsito urbanos) com 
importância e fundamentação em Parecer Técnicos que viabilize o detalhamento de 
um Anteprojeto no contexto urbano. 
9.1.3 Concepção 
Nela é buscada a melhor opção técnica e legal para o sistema de mobilidade 
urbana sustentável, deve conter informações suficientes para relacionar todos os 
elementos necessários para a elaboração do projeto executivo e seus 
complementares e deve ser desenvolvida por meio de metodologias reconhecidas na 
área do Urbanismo. 
9.1.4 Anteprojeto 
É o estudo realizado com base nos dados obtidos no Parecer Técnico feito na 
Concepção e das informações técnicas preliminares necessárias para a elaboração 
do projeto executivo de trânsito. 
Ele pode ser também definido como um material qualitativo e quantitativo dos 
atributos técnicos, econômicos e financeiros de um serviço, conforme dados, 
informações, estudos, especificações técnicas, cálculos, desenhos técnicos, normas, 
etc. 
 
160 
 
 
9.1.5 Levantamento Topográfico Planialtimétrico e Cadastral 
É a representação plana (em planta) dos pontos dos acidentes geográficos e 
outros relevos de uma via e das áreas ao redor, conforme Figura 72. 
Figura 72: Exemplo de levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral. 
 
Fonte: SIMETRE - TOPOGRAFIA E ENGENHARIA (2018) 
9.1.6 Projeto Viário 
É o estudo e definição das propostas para garantir o bom desempenho da 
malha viária. 
Ele é composto pelo: plano de circulação urbana, projeto geométrico, projeto 
de sinalização estratigráfica, projeto de sinalização semafórica e pelo projeto de 
sinalização informativa, conforme Figura 73. 
 
 
 
 
 
 
161 
 
 
Figura 73: Exemplo de projeto viário. 
 
Fonte: PORTAL AGRIMENSURA (2018) 
Curiosidade 
O projeto de sinalização estratigráfica apresenta a 
demarcação de áreas de estacionamento, de carga e 
descarga, ponto de táxi, etc. 
9.2 Escopo básico do projeto executivo e seus 
complementares 
Aqui vamos conhecer um pouquinho dos itens que deverão constar no volume 
final do projeto executivo. 
9.2.1 Elementos diversos 
São considerados elementos diversos o memorial descritivo, mapas, estudos 
de viabilidade, entre outros elementos necessários para melhor detalhamento do 
projeto executivo e para seus complementos, como: documentos relacionados ao 
licenciamento ambiental, patrimônio cultural, projeto básico aprovado, etc. 
 
162 
 
 
9.2.2 Levantamento Topográfico Planialtimétrico e Cadastral 
Nele deverá conter o registro de todas as interferências visíveis existentes tais 
como postes, árvores, bocas de lobo, caixas de telefonia, iluminação, água e esgoto, 
distribuição de energia, telefones públicos, caixas de correio, etc., todas, respeitando 
segundo a ABNT, Figura 74. 
Figura 74: Exemplo levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral. 
 
Fonte: SOLUÇÕES INDUSTRIAIS (2018) 
9.2.3 Projeto Geométrico 
Eles deverão ser executados a partir do levantamento topográfico 
planialtimétrico e cadastral da área de projeto, Figura 75. 
E se resume pela representação dos alinhamentos, contendo os pontos 
notáveis e a caracterizaçãodefinitiva da geometria proposta com indicação das vagas 
para estacionamento, considerando as manobras e circulação dos veículos, buscando 
sempre aproveitar ao máximo o espaço viário. 
 
163 
 
 
Figura 75: Exemplo de projeto viário. 
 
Fonte: GEOHIDRO (2018) 
9.2.4 Projeto de sinalização 
Ao longo da disciplina aprendemos um pouco sobre as sinalizações, os projetos 
de sinalização contem quatro subprojetos que são: 
 Projeto de sinalização horizontal; 
 Projeto de sinalização vertical; 
 Projeto de sinalização semafórica; 
 Projeto de sinalização indicativa. 
 
Eles são importantes para tornar a via segura, confortável e com trânsito fluido, 
apresentando o que é e o que não é permitido, qual o caminho destinado para cada 
usuário, esteja ele em automóvel, ônibus, bicicleta, a pé, etc. 
 
 
 
 
 
164 
 
 
9.2.5 Quantitativos e orçamentos 
Devem ser confeccionados e apresentados a quantidade e o orçamento relativo 
aos projetos executivos e seus complementos, considerando todos os serviços 
necessários. 
Após a apresentação dos projetos é feita as análises para a aprovação do 
projeto executivo e seu complementares, para ver se o processo será cancelado, 
paralisado ou aprovado. 
 
O link a segui apresenta o projeto executivo de engenharia 
para implantação do contorno de Itaperuna: 
<http://www.dnit.gov.br/download/RDC%20778%2014-
07/Volume%202%20-
%20Projeto%20de%20Execu%C3%A7%C3%A3o.pdf>. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
 
 
Nesta aula, abordamos: 
 
 Sobre o Trânsito e o projeto de Engenharia; 
 Que nenhuma via pavimentada poderá ser entregue após sua 
construção, ou reaberta ao trânsito após a realização de obras ou de 
manutenção, enquanto não estiver devidamente sinalizada, vertical e 
horizontalmente, de forma a garantir as condições adequadas de 
segurança na circulação; 
 Que para possibilitar a elaboração e o desenvolvimento de um projeto 
urbano é importante: estudo técnico, diretrizes viárias, concepção, 
anteprojeto, levantamento topográfico e projeto viário; 
 Conhecemos um pouco dos elementos do escopo básico para o projeto 
executivos e seus complementares: elementos diversos, levantamento 
topográfico, projeto geométrico, projeto de sinalização e quantitativos e 
orçamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
Básica: 
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Volume 2: Projeto e 
Execução. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/download/RDC 778 14-07/Volume 
2 - Projeto de Execução.pdf>. Acesso em: 14 abr. 2018. 
 
GEOHIDRO. Projeto executivo do sistema viário de 5 cidades na Líbia, 
incluindo os projetos: geométrico, terraplenagem, pavimentação e drenagem. 
Disponível em: <http://www.geohidro.com.br/project/projeto-executivo-do-sistema-
viario-de-5-cidades-na-libia-incluindo-os-projetos-geometrico-terraplenagem-
pavimentacao-e-drenagem/>. Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
PORTAL AGRIMENSURA. Projetos executados pela Portal Agrimensura. 
Disponível em: <http://empresa.portalagrimensura.com/nossos-projetos>. Acesso em: 
14 abr. 2018. 
 
SIMETRE - TOPOGRAFIA E ENGENHARIA. Shopping Via Café Garden - 
Varginha. Disponível em: <http://www.simetre.eng.br/Case.php?id=21>. Acesso em: 
12 abr. 2018. 
 
SOLUÇÕES INDUSTRIAIS. Levantamento cadastral topografia. Disponível 
em: <http://www.solucoesindustriais.com.br/empresa/servicos-
tecnicos/rogercad/produtos/servicos/levantamento-cadastral-topografia>. Acesso em: 
18 abr. 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 9 
Exercícios 
 
1. VUNESP (2016) Para a elaboração de um projeto de 
geometria de interseção, está correta a seguinte 
informação: 
a) As características físicas e operacionais dos veículos 
que farão uso da interseção a ser projetada não 
influenciam no desenvolvimento do projeto. 
b) A consideração conjunta da velocidade do veículo, do raio mínimo da curva 
e da superelevação inclui obrigatoriamente o valor máximo do coeficiente de 
atrito transversal desenvolvido entre pneu e pista e o valor mínimo admissível 
da superelevação. 
c) Nos movimentos divergentes, é preciso regular o direito de passagem dos 
veículos que divergem, proporcionando distância de entrelaçamento que 
permita a ocorrência de intervalos adequados para o veículo se inserir na 
corrente de tráfego. 
d) A distância de visibilidade de parada é a que permite ao motorista, cuja vista 
se acha à altura de 1,10 m da pista, parar o veículo antes de alcançar um 
obstáculo com 0,50 m de altura. 
e) Onde não existir interseção deverá ser realizada pesquisa OD 
complementada por contagem de volumes em locais que cubram as 
alternativas das futuras correntes de tráfego da interseção. 
 
2. VUNESP (2016) Os detalhes dos levantamentos topográficos para projetos 
viários devem ser discriminados e relacionados nos editais de licitação, 
propostas e instrumentos legais entre as partes interessadas na sua execução. 
O tipo de levantamento topográfico utilizado para fins licitatórios é o 
levantamento 
a) planimétrico. 
b) altimétrico. 
c) planimétrico cadastral. 
d) planialtimétrico. 
e) planialtimétrico cadastral. 
 
 
168 
 
 
3. IOBV (2016) A obra Almofada (speed cushions), que possui objetivo de 
reduzir velocidade, constitui: 
a) numa porção elevada da vi\a colocada em ângulo reto em relação à direção 
do tráfego. É um tipo de ondulação construída com perfil plano (plataforma 
propriamente dita) e rampas. São construídas de meio-fio a meio-fio. 
b) numa seção elevada da via da mesma altura da calçada, compreendendo 
toda a interseção, construída com perfil plano e rampas. O platô pode ser 
implementado em trechos de vias, neste caso sobre uma extensão maior que 
a de uma ondulação. 
c) numa porção elevada da via colocada em ângulo reto em relação à direção 
do tráfego, sendo que o perfil plano estende-se sobre parte da faixa de tráfego, 
com largura menor que a bitola de um ônibus convencional, mas maior que a 
bitola média dos veículos leves, desta forma os ônibus e veículos pesados não 
são afetados. 
d) É uma redução da largura da seção transversal da via, nos dois sentidos de 
circulação simultaneamente. Também é possível de serem construídos para 
apenas um dos sentidos de circulação da via, alternadamente. Permite que dois 
carros passem um pelo outro com velocidade baixa, mas um carro e um veículo 
grande teriam dificuldades em passar. 
 
4. IOBV (2016) Grandes empreendimentos podem se tornar polos geradores 
de trânsito. Para tanto, devem ser mitigados seus efeitos de modo a manter o 
tráfego de veículos fluido. Não é uma medida mitigadora interna ao 
empreendimento: 
a) Adequação dos acessos de veículos e pedestres. 
b) Aumento e redistribuição de vagas de estacionamento. 
c) Medidas para a garantia de acessibilidade aos portadores de deficiência 
física. 
d) Implantação de sinalização estatigráfica e semafórica. 
 
5. IOBV (2016) Num projeto desenhando na escala 1/50 o comprimento de um 
objeto mede 20 cm. Qual a verdadeira grandeza deste objeto? 
a) 10 metros. 
b) 25 metros. 
169 
 
 
c) 100 metros. 
d) 250 metros 
 
6. IOBV (2016) Sobre a construção de passeios no município e Chapecó, julgue 
as seguintes afirmações: 
I. Deve necessariamente ser resistente e de preferência antiderrapante. 
II. A largura da pavimentação não pode ser inferior a 1,00m. 
III. Em terrenos de esquina é obrigatória a execuçãode rampa para circulação 
de pessoas com deficiência física, atendendo norma específica. 
IV. O desnível transversal não deve ser superior a 3%, não sendo tolerado 
demais inclinações ou concordâncias. 
 
Assinale a alternativa correta: 
a) Somente a afirmação I está incorreta. 
b) Somente as afirmações II e III estão corretas. 
c) Somente as afirmações I e II estão incorretas. 
d) Todas as afirmações estão corretas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transporte Urbano 
Aula 10 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
Nesta aula aprenderemos um pouco sobre transporte urbano e seus diferentes 
tipos, apresentando sus características e peculiaridades. Além disso conheceremos 
as diferentes formas de cobrança e sistema, abordando também um pouco sobre os 
impactos do uso destes transportes, sem esquecer de transporte público ilegal. 
 
OBJETIVOS DA AULA 
 
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: 
 
 Entender o que é transporte urbano; 
 Conhecer as diferentes características do transporte urbano público; 
 Conhecer os sistemas e formas de cobrança; 
 Entender os diferentes impactos causados pelo seu uso; 
 Compreender o que é transporte urbano público ilegal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
171 
 
 
10 TRANSPORTE URBANO 
Quando falamos de transporte urbano, entendemos como o 
movimento de pessoas e mercadorias no interior de uma cidade 
utilizando meio de transporte coletivo ou individual. 
No entanto o transporte coletivo apresenta algumas 
vantagens quando comparado com o individual ou privado, pois ele 
permite transportar mais pessoas por um mesmo corredor viário com eficiência, o que 
ajuda a reduzir a poluição, congestionamentos, índice de acidentes, entre outros 
problemas causados pelo excesso de veículos em uma mesma via. 
10.1 Os modelos de transporte coletivo 
Nesta aula vamos conversar e aprender sobre transporte público urbano suas 
características e diferentes modalidades. 
O transporte público ou como também é chamado transporte coletivo é aquele 
tipo de transporte o qual não possui o passageiro como proprietário, podendo ser tanto 
te empresas privadas como públicas. 
10.1.1 Ônibus 
Eles são o transporte público mais utilizado, por ser uma opção econômica, 
eficiente tanto para rotas longas quanto para curtas, apresentando como principal 
vantagem a flexibilidade. 
As rotas são definidas geralmente pela quantidade de passageiros naquela 
região. Após definida a rota, são construídos os pontos de ônibus ao longo dessa rota. 
Porém pela capacidade de passageiros dos ônibus ser baixa, em rotas de maior uso 
faz-se necessário uma maior quantidade de ônibus, o que não o torna eficiente neste 
aspecto, aumentando a poluição. 
Devido a problemas como este, recomenda-se considerar a utilização de linhas 
de metrô ou bondes. Uma outra opção é a de criar vias exclusivas para ônibus como 
o BRT no Rio, conforme Figura 76. 
 
 
172 
 
 
Figura 76: BRT – Rio de Janeiro e Linha de ônibus. 
 
Fonte: TROLEBUS (2018); OBSERVATÓRIO G (2018) 
10.1.2 Bonde 
Os bondes são veículos que se movimenta sobre os trilhos construídos sobre 
o solo e se movimentam pela eletricidade transmitida por cabos de força instalados 
pela rota, transportando mais passageiros que os ônibus não articulados e sem causar 
poluição ao meio ambiente. 
Porém eles apresentam algumas desvantagens quando comparados aos 
ônibus. Os bondes têm suas linhas instaladas no centro das ruas, o que em vias de 
tráfego pesado causa paralização dos veículos que ali transitam. 
Isso acontece porque todas as vezes que o bonde parar, para embarque e 
desembarque de passageiros, os veículos da via ficam parados até que o 
deslocamento dos passageiros tenha terminado. 
Uma solução que poderia ser considerada para esse problema seria a 
construção de uma via pública exclusiva para bondes, um exemplo é o VLT no Rio de 
Janeiro, mostrado na Figura 77. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
173 
 
 
Figura 77: Veículo leve sobre trilhos (VLT) – Rio de Janeiro. 
 
Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO (2018) 
10.1.3 Metrô 
O metrô é utilizado quando ônibus ou bondes não atendem de forma eficiente 
a necessidade de transporte de passageiros. Isto ocorre quando os passageiros 
necessitam se deslocar por longas distâncias ou porque as rotas de ônibus se 
encontram frequentemente congestionadas. 
Ele apresenta como fonte de alimentação a eletricidade e separado de locais 
de acesso ao público como estradas, ruas, parques, etc. Podem se locomover pelo 
ar, subsolo ou em terra conforme Figura 78 e o embarque dos passageiros é realizado 
em estações construídas ao longo da linha de metrô. 
Figura 78: Metrô – Rio de Janeiro. 
 
Fonte: O GLOBO (2018); REVISTA PEGN (2018); FOCO (2018) 
Sua grande vantagem é ele não apresenta grandes custos a nível ambiental, o 
que o torna uma excelente opção para transporte de massa de passageiros. 
No entanto sua manutenção é cara, e economicamente viável somente em 
rotas de alta densidade, outra observação importante é que as suas rotas precisam 
ser cuidadosamente planejadas, para que não haja prejuízos. 
174 
 
 
10.1.4 Trem 
O trem é um transporte público interurbano, usado para o transporte de 
passageiros em massa, cobrindo uma rota entre dois pontos mais afastados, 
geralmente é de responsabilidade nacional. 
Em grandes centros, são usadas para transporte de passageiros ou entre duas 
cidades próximas, sendo de responsabilidade regional. 
10.1.5 Balsa 
As balsas realizam o transporte entre dois pontos separados por um corpo de 
água, quando não possuem acesso entre si por meio de pontes e/ou túneis, ou quando 
estão muito afastadas de certas rotas de interesse público. 
No Rio de Janeiro um exemplo de balsa que liga dois pontos sem que tenha 
uma ponte ou túnel como ligação é a balsa que leva do Centro do Rio para a ilha de 
Paquetá. Outro exemplo de balsa no rio é a Barca que liga Rio até Niterói, como forma 
de reduzir o tráfego de veículos na ponte Rio/Niterói. 
10.2 Funcionamento do transporte coletivo 
Quando planejamos um sistema de transportes públicos urbanos precisamos 
levar em conta a eficiência do mesmo, ou seja, fazer com que o usuário realize sua 
viagem pela menor distância possível, além de ser economicamente viável para os 
usuários. 
10.2.1 Forma de cobrança 
Existem diversos tipos de cobranças para usuários, conforme veremos abaixo, 
lembrando que idosos e crianças (com idade de pré-escola) são isentos de taxa na 
maioria dos casos, Figura 79. 
 
 Livre – neles não são cobradas taxas dos usuários; 
175 
 
 
 Cartão ilimitado de uso – nestes o usuário compra um cartão coma sua 
foto e identidade, permitindo ele usar o sistema de forma ilimitada por um tempo 
determinado. No entanto o motorista ou o cobrador precisa verificar o cartão; 
 Pré-paga – nesta o usuário usa um cartão que precisar ser recarregado em 
um posto licenciado, sendo descontado automaticamente a taxa quando o 
cartão for usado; 
 Tickets – passagens que podem ser compradas com antecedência; 
 Por distância – cobrança realizada pela distância percorrida, esse tipo de 
cobrança é muito usado em cidades do Japão. 
Figura 79: Exemplos de cobranças. 
 
Fonte: RIO DE JANEIRO (2018); ÔNIBUS (2018) 
10.2.2 Sistema 
Acabamos de conhecer os diferentes tipos de cobranças, agora vamos 
entender o sistema dessa cobrança, o que ele proporciona ao usuário. 
 Livre – é um sistema que não cobra taxa do usuário; 
 Transporte totalmenteintegrado – é um sistema que o usuário para uma 
taxa única na entrada e poderá pegar diversas conexões em diferentes rotas, 
sem a necessidade de pagar taxa extra. 
 Transporte integrado – neste sistema o passageiro também paga uma taxa 
única, porém precisa desembarcar em terminais centrais integrados caso 
queira pegar outra rota, caso contrário, precisará pagar uma taxa extra. 
 Terminal único – sistema em que todas as linhas saem de um mesmo 
terminal; 
 Por distância – esse tipo de sistema encontramos no Japão, nele o usuário 
é cobrado pela distância que irá percorrer; 
176 
 
 
 Transporte semi integrado – nele os passageiros fazem uma conexão sem 
precisar pagar taxa num terminal central de integração da companhia de 
transporte, no entanto, precisam pagar uma taxa para pegar rotas de outras 
companhias, ou seja, se o passageiro pegar o metrô da cidade, precisará pagar 
uma taxa extra para pegar rotas de ônibus, e vice-versa. 
 Não integrada – o passageiro terá que pagar uma nova passagem toda vez 
que pegar uma rota, ou seja, toda vez que pegar um ônibus por exemplo. 
10.3 Impactos 
10.3.1 Ambientais 
O transporte público é visto como uma boa opção para eficiência energética e 
redução da poluição. 
Estudiosos afirmam que o transporte público no Estados Unidos consome 
metade do combustível dos carros e caminhões leves, o que o torna menos poluente. 
Seu uso resulta em redução do consumo de gás carbônico e do consumo de 
energia. 
Outros benefícios são a redução dos engarrafamentos e o uso mais eficiente 
da terra. 
Comparando o transporte público com o transporte particular em termos de 
gasto energético, devemos calcular a quantidade de energia gasta por passageiro em 
uma dada distância percorrida. 
10.3.2 Uso do solo 
O planejamento urbano direcionado para o transporte público otimiza a 
organização, permitindo que a cidade cresça de forma menos espalhada, dispersa. 
O que permite a criação de centros comerciais próximos aos intermodais, 
atendendo a necessidade da população local, o que no final ajuda a reduzir 
congestionamentos. 
 
 
 
177 
 
 
10.3.3 Econômico 
O uso do transporte público acarreta uma economia em escada, ou seja, a 
economia de um setor vai gerando economia para outras áreas. Influenciando na 
economia de tempo, pois reduzindo a quantidade de veículos nas ruas, teremos 
menos congestionamento, o que possibilita o aumento da velocidade média dos 
veículos, na redução do custo total do transporte. 
10.3.4 Transporte público ilegal 
O transporte público apesar de apresentar grandes vantagens econômicas e 
ambientais, vem sofrendo com a ilegalidade. Em muitos países subdesenvolvidos 
estão presentes o transporte público ilegal. 
 
O QUE É O TRANSPORTE PÚBLICO ILEGAL? 
 
O transporte é considerado ilegal quando são cobradas 
taxas fixas para transportar pessoas em veículos não cadastrados como vans, 
camionetes, motos, entre outros, como se fosse um transporte legalizado, conforme 
apresentado na Figura 80. 
Figura 80: Transporte ilegal realizados por vans. 
 
Fonte: COMTRANSLEGAL (2018) 
Esse tipo de transporte causa prejuízos econômicos para empresas de 
transporte público, além de colocar em risco a vida do passageiro, pois na grande 
maioria dos casos esses veículos não são inspecionados, podendo ter problemas 
mecânicos por exemplo. 
178 
 
 
Apesar da ilegalidade, esse tipo de transporte é muito utilizado por duas razões: 
a falta te transporte público adequado e os preços inferiores aos cobrados pelos 
transportes legalizados. 
10.4 Problemas sociais 
Muitas pessoas criticam o transporte público alegando que ele atrai criminosos, 
que vão atrás de passageiros ou moradores de rua (desabrigados), Figura 81, porém, 
apesar de casos assim acontecerem as empresas buscam meios de deixá-los mais 
seguros. 
Figura 81: Moradores de rua dormindo no ponto de ônibus. 
 
Fonte: GAZETA DO POVO (2018) 
Além disso, um sistema de transporte público bem desenvolvido e organizado 
é utilizado por pessoas de classes sociais diversas, sem esquecer que novos sistemas 
possuem um impacto positivo no valor da terra e propriedades próximas às estações, 
pois as pessoas tendem a procurar moradias próximas as estações de metrô, pontos 
de ônibus, entre outras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
 
 
Nesta aula, abordamos: 
 
 Que o transporte coletivo apresenta vantagens quando comparado com 
o individual ou privado, pois ele permite transportar mais pessoas por 
um mesmo corredor viário com eficiência, o que ajuda a reduzir a 
poluição, congestionamentos, índice de acidentes, entre outros 
problemas causados pelo excesso de veículos em uma mesma via; 
 Os modelos de transporte urbano coletivo: metrô, ônibus, balsa, bonde 
e trem; 
 Sobre o funcionamento do transporte coletivo suas formas de cobranças 
e seus diferentes sistemas; 
 Sobre os impactos causados pelos transportes coletivos; 
 Conversamos sobre o transporte público ilegal e seus riscos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
Básica: 
COMTRANSLEGAL. Transporte ilegal de passageiros volta a crescer em 
Campina Grande. Disponível em: <http://comtranslegal.com.br/transporte-ilegal-de-
passageiros-volta-a-crescer-em-campina-grande/>. Acesso em: 04 abr. 2018. 
 
FOCO, Metrô em. Linha 5 de SP recebe propostas para alimentação 
elétrica. Revista Ferroviária. Disponível em: 
<http://metroemfoco.blogspot.com.br/2012/05/linha-5-de-sp-recebe-propostas-
para.html>. Acesso em: 12 abr. 2018. 
 
FOLHA DE SÃO PAULO. Bonde elétrico começa a circular no centro do Rio 
e no Santos Dumont. Disponível em: 
<http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/06/1778498-bonde-eletrico-comeca-a-
circular-no-centro-do-rio-e-no-santos-dumont.shtml>. Acesso em: 12 abr. 2018. 
 
GAZETA DO POVO. Moradores de rua ocupam pontos de ônibus e 
aumentam insegurança dos passageiros. Disponível em: 
<http://www.gazetadopovo.com.br/curitiba/moradores-de-rua-ocupam-pontos-de-
onibus-e-aumentam-inseguranca-dos-passageiros-axds208s2x53v0kgkz71xf65v>. 
Acesso em: 15 abr. 2018. 
 
O GLOBO. De metrô até a Barra. Disponível em: 
<https://oglobo.globo.com/rio/de-metro-ate-barra-19767841>. Acesso em: 11 abr. 
2018. 
 
OBSERVATÓRIO G. Passageiro passa cheque ao fazer braço de poltrona 
do ônibus de consolo. Rangel Querino. Disponível em: 
<https://observatoriog.bol.uol.com.br/noticias/2017/12/passageiro-passa-cheque-ao-
fazer-braco-de-poltrona-do-onibus-de-consolo>. Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
ÔNIBUS, Passagens de. Comprar Passagem de Ônibus. Disponível em: 
<https://passagensdeonibus.org/comprar-passagem-de-onibus/>. Acesso em: 14 abr. 
2018. 
 
REVISTA PEGN. Editora Globo S/a. Produtos roubados de caminhões são 
vendidos nas ruas do Rio.2017. Disponível em: 
<https://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2017/08/produtos-roubados-de-
caminhoes-sao-vendidos-nas-ruas-do-rio.html>. Acesso em: 12 abr. 2018. 
 
RIO DE JANEIRO. RioCard – Saldo e Recarga. Disponível em: 
<http://www.riodejaneiro-rj.com/2013/11/RioCard-recarga-e-saldo-pela-
internet.html>. Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
TROLEBUS, Via. Rio de Janeiro quer PPP para aumentar malha de BRTs 
no estado. Renato Lobo. Disponível em: <http://viatrolebus.com.br/2015/02/rio-de-
janeiro-quer-ppp-para-aumentar-malha-de-brts-no-estado/>. Acesso em: 15 abr. 
2018. 
 
 
 
AULA 10 
Exercícios 
 
1. FGV (2013) Sobre os subsídios governamentais dados 
ao transporte urbano no Brasil, assinale a afirmativa 
correta. 
a) Os maiores subsídios aotransporte no Brasil são dados 
aos ônibus. 
b) Os ônibus têm isenção de IPI e redução do PIS e da Cofins, quando da 
aquisição de veículos. 
c) Na aquisição de veículos novos, os táxis têm alíquota de IPI mais elevada 
do que os automóveis de passeio. 
d) Os táxis possuem alíquota de IPVA mais elevada do que os automóveis de 
passeio. 
e) Os automóveis de alta cilindrada possuem menores alíquotas de IPI em 
relação aos veículos de baixa cilindrada. 
 
2. Prefeitura do Rio de Janeiro (2016) NÃO está associada ao conceito de 
acessibilidade para transportes públicos urbanos a facilidade de: 
a) alcançar o destino final 
b) sair do local de desembarque 
c) chegar ao local de embarque 
d) utilizar outros meios de transportes 
 
3. É modo de transporte urbano classificado quanto ao objeto o que está na 
alternativa: 
a) Transporte coletivo. 
b) Transporte de passageiro. 
c) Transporte público. 
d) Transporte motorizado 
 
4. INFRAERO (2011) A sistemática gerencial a ser considerada no processo de 
planejamento de transporte urbano é a de 
a) análise de interferência sonora e de densidade de tráfego. 
b) análise entre planejamento urbano, de transporte e tráfego especial. 
c) coordenação entre planejamento de transporte, de sinalização e de trânsito. 
182 
 
 
d) coordenação entre setores de planejamento urbano, de transporte e de 
trânsito. 
e) coordenação entre setores de planejamento urbano, de sinalização e de 
trânsito. 
 
5. CESPE (2017) A respeito das condições de transporte nos centros urbanos 
do Brasil, assinale a opção correta. 
a) As capitais dos estados do Brasil, em sua totalidade, dispõem de metrô ou 
veículo leve sobre trilhos. 
b) O sistema de rodízio de carros objetiva desafogar o tráfego e minimizar os 
transtornos causados por congestionamentos. 
c) Nos grandes centros urbanos, o uso indiscriminado de carros tem reduzido, 
por falta de uso, a circulação de metrôs. 
d) No Brasil, a malha ferroviária é priorizada para o transporte de cargas. 
e) As ciclovias, por razões culturais, têm sido rejeitadas como opção de 
transporte pelos brasileiros. 
 
6. Prefeitura de Bela Vista de Minas – MG (2014A Lei Federal nº12.587/2012, 
sobre Política Nacional de Mobilidade Urbana, define que os serviços de 
transporte urbano são classificados quanto ao objeto, à característica do 
serviço e à sua natureza. 
De acordo com esta lei, os serviços de transporte urbano quanto à natureza 
são: 
a) motorizados ou não motorizados. 
b) coletivo e individual. 
c) de passageiros ou de cargas. 
d) público e privado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Normas de circulação 
Aula 11 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
Nesta aula estudaremos como a energia é gerada, focando no tipo 
hidroelétrico, além de metodologias de transporte e distribuição até as residências 
localizadas nos centros urbanos ou rurais. 
 
OBJETIVOS DA AULA 
 
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: 
 
 Entender e visualizar os modelos de geração de energia elétrica; 
 Compreender a composição da matriz energética brasileira e seus 
avanços nas últimas décadas; 
 Mostrar como e realizado o transporte de energia elétrica, suas normas 
e desafios; 
 Demonstrar a destruição de energia elétrica e as unidades abaixadoras 
de tensão existentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
184 
 
 
11 NORMAS DE CIRCULAÇÃO 
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) descreve as Normas 
Gerais de Circulação e Conduta em quarenta artigos. 
Elas são consideradas normas onde o bom senso e o 
respeito devem prevalecer, almejando sempre evitar ações que 
coloquem vida do condutor ou de terceiros em perigo. 
Porém é muito importante o conhecimento das leis de trânsito. 
11.1 Dever do Condutor 
Segundo a norma, são deveres dos condutores: 
 Ter pleno domínio do veículo a todo o momento, dirigindo-o com atenção e 
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito; 
 Verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos 
equipamentos de uso obrigatório; 
 Certificar-se de que há combustível suficiente para percorrer o percurso 
desejado. 
11.2 Preferência 
A preferência é usada em vias em que não existe sinalização específica. Abaixo 
vamos relembrar ou para alguns aprender algumas preferências. 
 Quem estiver transitando pela rodovia, quando apenas um fluxo for 
proveniente de auto estrada; 
 Quem estiver circulando uma rotatória e 
 Quem vier pela direita do condutor, nos demais casos. 
 
Saber e lembrar das preferências não é complicado. 
Vamos continuar lembrando de algumas ao longo de nossa aula. 
Em vias com mais de uma pista no mesmo sentido os veículos mais lentos 
trafegam com preferência pela faixa da direita e a faixa da esquerda é usada para 
ultrapassagens e para os veículos com maior velocidade. 
 
185 
 
 
Vale lembrar que existem normas que diz quem tem preferência de passagem 
e quem deverá reduzir a velocidade ou se for necessário parar. 
É muito importante saber reconhecer se você tem a preferência ou precisará 
ceder o direito, Ilustração 12. 
Ilustração 12: Normas preferências de passagem. 
 
 Preferência de passagem para os 
veículos que trafegam sobre trilhos. 
 
 
 Use as faixas de integração de 
aceleração e desaceleração para 
entrar ou sair da pista principal. 
Quando não houver esta faixa, deve-
se desacelerar antes de alcançar a 
saída. 
 
 
 Nas rotatórias o veículo que está 
circulando nelas terá preferência. 
186 
 
 
 
 Preferência de passagem para o 
veículo 1, porque o veículo 2, embora 
esteja na direita, tem na frente uma 
sinalização de parada obrigatória. 
 
 
 Quando estiver cruzando uma rodovia, 
a preferência é para o veículo que 
estiver nela. 
 
 No cruzamento não sinalizado, o 
veículo que vier pela direita do 
condutor terá preferência. 
 
11.3 Prioridade de passagem 
Além dessas regras de preferência de deslocamento os veículos destinados ao 
socorro de incêndio e salvamento, os veículos de polícia, fiscalização de trânsito e as 
ambulâncias, sem esquecer dos veículos antecedidos de batedores. 
A prioridade se estende também ao estacionamento e parada desses mesmos 
veículos. 
187 
 
 
Porém para que os veículos citados acima possam usufruir da preferência é 
necessário que os dispositivos sonoros e a iluminação vermelha intermitente estejam 
acionados. 
 
Veículos de prestadores de serviços de utilidade pública 
(companhias de água, luz, esgoto, telefone, etc.) também têm 
prioridade de parada e estacionamento no local em que 
estiverem trabalhando. Mas o local deve estar sinalizado, 
segundo as normas do CONTRAN. 
 
Segundo o CTB (Código de Trânsito Brasileiro): 
Art. 189. Deixar de dar passagem aos veículos precedidos de batedores, de 
socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de operação e fiscalização de trânsito e 
às ambulâncias, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por 
dispositivos regulamentados de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitentes: 
infração - gravíssima; Penalidade - multa. 
 
Art. 190. Seguir veículo em serviço de urgência, estando este com prioridade 
de passagem devidamente identificada por dispositivos de alarme sonoro e iluminação 
vermelha intermitentes: Infração - grave; Penalidade - multa. 
11.4 Mudança de direção e retorno 
Sabemos que a circulação dos veículos pelas vias públicas deve ser realizada 
pela direita conforme a Figura 82, porém, em alguns casos é preciso realizar o 
deslocamentolateralmente, quando deseja-se trocar de pista ou fazer uma curva à 
direita ou à esquerda, neste caso, é preciso sinalizar com antecedência para que o 
veículo de trás saber sua intenção. 
Figura 82: Circulação dos veículos na via. 
 
Fonte: Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (2018) 
188 
 
 
São regras de mudança de direção: Ilustração 13 
Ilustração 13: Regras de mudanças de direção. 
 
 
 Numa via de mão única, aproxime-
se do bordo da pista do lado onde vai 
virar antes de realizar a manobra; 
 
 
 Ao entrar à esquerda numa via de 
mão dupla, dê preferência ao 
condutor que vier em sentido 
contrário; 
 
 
 Ao entrar à esquerda numa via de 
mão dupla, aproxime-se o máximo 
possível do seu eixo da linha divisória 
da pista; 
189 
 
 
 
 
 Conversão à esquerda de uma via 
de mão única para outra com quatro 
de faixa (duas em cada direção) 
 
 
 Nas rodovias, o condutor deve 
aguardar no acostamento antes de 
cruzar a pista ou fazer o retorno; 
 
 
 Aproxime-se o máximo possível do 
bordo da pista e tente fazer a 
manobra usando o mínimo de 
espaço; 
 
 
11.5 Ultrapassagens 
Ultrapassagem é um ponto delicado para estudarmos, pois é o movimento de 
passar à frente de outro carro que se desloca no mesmo sentido com velocidade 
menor. Nela como sabemos é preciso sair e retornar para a faixa de origem. 
 
Art. 29 – IX: A ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita 
pela esquerda, obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas 
190 
 
 
estabelecidas neste código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver 
sinalizado o propósito de entrar à esquerda. 
11.5.1 Dever do condutor 
Todo condutor deverá realizar algumas verificações antes da ultrapassagem, 
entre elas podemos citar: 
 Verificar se o condutor que vem atrás começou uma manobra para 
ultrapassá-lo; 
 Verificar se o veículo que está a sua frente não começou uma 
ultrapassagem; 
 Verificar se que será utilizada está livre por um trecho com extensão 
suficientemente segura. 
 
Além dessas verificações o motorista também precisa: 
 Indicar com antecedência, com a luz que indica a direção (seta) ou gesto 
com o braço, a manobra que deseja realizar; 
 Estar a uma distância mínima do veículo que está ultrapassando, como 
forma de segurança; 
 Após finalizada a ultrapassagem, deve-se acionar a seta novamente e voltar 
para a pista, com atenção para manter a segurança. 
11.5.2 Proibido ultrapassar 
A não ser que exista sinalização específica permitindo a manobra, jamais 
devemos ultrapassar nas seguintes situações: 
 Sobre pontes ou viadutos; 
 Em travessias de pedestres; 
 Nas passagens de nível; 
 Nos cruzamentos ou em sua proximidade; 
 Em trechos sinuosos ou em aclives sem visibilidade suficiente; 
 Nas áreas de perímetro urbano das rodovias. 
 
191 
 
 
Além de todas as recomendações de não ultrapassagem devemos ficar sempre 
atentos as sinalizações verticais estudadas na aula 4. 
11.6 Estacionamento e Parada 
É importante entendermos dois conceitos importantes que apesar de parecer 
de fácil entendimento pode geral dúvida. 
Quando estamos dirigindo e encontramos uma sinalização vertical conforme os 
da Figura 83 é preciso saber a diferença. 
Figura 83: Sinalização vertical de regulamentação. 
 
Proibido 
estacionar 
Proibido parar e 
estacionar 
Fonte: JUJUY AL MOMENTO (2018); SÓ SÍMBOLOS (2018) 
 Estacionamento – é a imobilidade do veículo por tempo superior ao de 
embarque e desembarque de passageiros. O ato de estacionar não deve 
impedir o tráfego de outros veículos ou pedestres, como por exemplo 
estacionar sobre a faixa de pedestre; 
 Parada – é a imobilização temporária do veículo na via somente o tempo de 
embarque e desembarque de passageiros. Seu ato não deve impedir o tráfego 
de outros veículos e pedestres. 
11.7 Veículos com duas rodas 
São regras básicas que os motociclistas e pilotos de ciclomotores e motonetas 
devem seguir: 
 Usar sempre o capacete, com viseira ou óculos protetores; 
 Segurar o guidom com as duas mãos; 
 Usar vestuário de proteção, conforme as especificações do Contran; 
192 
 
 
 É proibido trafegar de motocicleta nas vias de maior velocidade (o 
motociclista deve se manter sempre na faixa da direita, de preferência no centro 
da faixa); 
 É proibido andar de moto sobre calçadas. 
 
FIQUE ATENTO!!! 
 
Na hora de estacionar, as motocicletas e outros veículos 
motorizados de duas rodas devem ser estacionados de forma perpendicular à guia da 
calçada. A não ser que exista sinalização específica determinando outra coisa. 
11.8 Bicicletas 
Muitos acreditam que o ciclista pode fazer o que quiser, não é 
mesmo? 
Mas não é bem assim. 
O ideal seria se existisse sempre uma ciclovia ou ciclo faixa, 
porém sabemos que na grande maioria dos casos não tem. Sendo 
assim o ciclista deve transitar na pista de rolamento, do seu lado direito e no mesmo 
sentido dos veículos. 
O sentido pode ser alterado pelas autoridades, desde que tenha ciclo faixa. 
Apesar de ter preferência sobre os outros carros, o ciclista tem que tomar 
alguns cuidados importantes para sua segurança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
 
 
Nesta aula, abordamos: 
 
 Que as Normas Gerais de Circulação e Conduta são consideradas 
normas onde o bom senso e o respeito devem prevalecer, almejando 
sempre evitar ações que coloquem vida do condutor ou de terceiros em 
perigo; 
 Sobre os deveres do condutor, as regras de preferência, prioridade de 
passagem, mudança de direção e retorno; 
 Ultrapassagem é o movimento de passar à frente de outro carro que se 
desloca no mesmo sentido com velocidade menor. E que ela deve ser 
realizada com prudência e segurança. 
 A diferença entre estacionamento e parada; 
 Conhecemos algumas regras para quem está guiando um veículo de 
duas rodas; 
 Vimos que veículos lentos e motos devem sempre trafegar pela direita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Complementar 
 
Curiosidade 
Veículos de tração animal: 
Devem ser conduzidos pela pista da direita, junto ao 
meio-fio ou acostamento, sempre que não houver faixa 
especial para tal fim, e conforme normas de circulação 
ditadas pelo órgão de trânsito. 
 
Uso de luzes e faróis: 
 Luz baixa – deve ser usado durante a noite e em túneis que não tem 
iluminação; 
 Luz alta – deve ser usada em vias que não possui iluminação, não deve ser 
usada ao cruzar outro carro ou ao segui-lo; 
 Luz alta e baixa (intermitente) – deve ser usada apenas para advertir outros 
motoristas da sua intenção de ultrapassagem ou sobre algum risco de 
segurança; 
 Lanternas - devem ser utilizadas em chuva forte, neblina, cerração ou até 
mesmo quando o carro estiver estacionado para embarque ou desembarque; 
 Pisca-alerta – deve ser usado em emergência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
Básica: 
Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. Manual 
Básico de Segurança no Trânsito. Disponível em: 
<http://www.anfavea.com.br/documentos/capitulo1seguranca.pdf>. Acesso em: 10 
abr. 2018. 
 
JUJUY AL MOMENTO. Se restringe el estacionamiento sobre Iguazú entre 
Junín y Ayacucho. Disponível em: 
<http://www.jujuyalmomento.com/post/83366/se-restringe-el-estacionamiento-sobre-
iguazu-entre-junin-y-ayacucho.html>. Acesso em: 15 abr. 2018. 
 
SÓ SÍMBOLOS.Proibido parar e estacionar. Disponível em: 
<https://www.sosimbolos.com.br/proibido-parar-e-estacionar>. Acesso em: 12 abr. 
2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 11 
Exercícios 
 
1. Instituto Graça Aranha (2012) Quando veículos, 
transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de 
local não sinalizado, terá preferência de passagem: 
 
1. no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, 
aquele que estiver circulando por ela; 
2. a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções 
devidamente sinalizadas; 
3. no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela; 
4. nos demais casos, o que vier pela direita do conduto. 
a) Todos os itens estão corretos 
b) Os itens 1, 3 e 4 estão incorretos 
c) Nenhum dos itens está correto 
d) Apenas o item 2 está incorreto 
e) Somente o item 3 está correto 
 
2. ABDI (2012) O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, desde 
que em toque breve, nas seguintes situações: 
a) Para fazer advertências em cruzamentos e fora das áreas urbanas, quando 
outro condutor for ultrapassá-lo. 
b) Para fazer advertências em rodovias de duplo sentido e fora das áreas 
urbanas, quando outro condutor estiver em velocidade muito baixa. 
c) Para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes; fora das 
áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor que se tenha o 
propósito de ultrapassá-lo. 
d) Para fazer advertências necessárias a fim de evitar acidentes; fora das áreas 
urbanas, quando outro condutor estiver a sua frente em velocidade baixa. 
e) Para fazer advertências em cruzamentos e fora das áreas urbanas, quando 
outro condutor estiver parado. 
 
3. ABDI (2012) Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do 
veículo deve: 
197 
 
 
a) demonstrar prudência, transitando com baixa velocidade, de forma que 
possa dar passagem a pedestres e a veículos. 
b) demonstrar prudência especial, transitando em velocidade moderada, de 
forma que possa deter seu veículo com segurança, para dar passagem a 
pedestres e a veículos que tenham o direito de preferência. 
c) demonstrar paciência, transitando com velocidade moderada, possibilitando 
a passagem dos veículos que tenham iniciado o cruzamento. 
d) demonstrar paciência, possibilitando a parada de seu veículo, permitindo 
dessa forma a passagem dos veículos e pedestres que tenham o direito de 
preferência. 
e) demonstrar prudência no controle da velocidade, podendo até transitar em 
alta velocidade, porém permitindo a passagem dos veículos e pedestres que 
tenham o direito da preferência. 
 
4. FEPESE (2012) Respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via, 
a velocidade mínima não poderá ser inferior à: 
a) a vinte quilômetros por hora. 
b) a trinta quilômetros por hora. 
c) a um terço da velocidade máxima estabelecida. 
d) à metade da velocidade máxima estabelecida. 
e) a dois terços da velocidade máxima estabelecida. 
 
5. TCE/RO (2007) Qual é o tempo necessário, em segundos, para manter 
distância segura do veículo da frente e evitar colisão? 
a) 2 
b) 4 
c) 6 
d) 8 
e) 10 
 
 
 
 
 
198 
 
 
Ilustração 14: Exercício 5. 
 
Fonte: TCE/RO (2007) 
6. FCPTN/PA (2007) Considerando que a figura acima ilustra parte do interior de 
um veículo que trafega em uma via, assinale a opção correta. 
a) placa de sinalização vertical mostrada alerta ao condutor para a existência, 
no trecho, de uma curva sinuosa à direita. 
b) A placa de sinalização vertical mostrada é uma placa de regulamentação. 
c) A sinalização horizontal indica que, no trecho mostrado, é proibida a 
ultrapassagem nos dois sentidos de circulação da via. 
d) Em situação real, as faixas da sinalização horizontal mostradas na figura 
serão pintadas na cor branca. 
 
7. TER – SE (2007) Em uma via rural sinalizada e sem acostamento, a 
circulação de pedestres deverá ocorrer, sem comprometimento da segurança, 
a) nos bordos da pista de rolamento em fila única, no mesmo sentido de 
deslocamento de veículos, porém com prioridade sendo dos veículos. 
b) com prioridade sobre os veículos, nos bordos da pista de rolamento e apenas 
no período diurno. 
c) com prioridade sobre os veículos, nos bordos da pista de rolamento em fila 
única, em sentido contrário ao deslocamento de veículos. 
d) com prioridade sobre os veículos, nos bordos da pista de rolamento em fila 
única, no mesmo sentido de deslocamento de veículos. 
e) com prioridade sobre os veículos, nos bordos da pista de rolamento em fila 
única. 
 
199 
 
 
8. Prefeitura de Varginha – MG (2012) Quando uma pista de rolamento 
comportar várias faixas de circulação no mesmo sentido, são destinadas ao 
deslocamento dos veículos mais lentos e de menor velocidade: 
a) Pista da esquerda; 
b) O acostamento; 
c) A pista central; 
d) A pista da direita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Semáforos 
Aula 12 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
Nesta aula estudaremos os semáforos e suas características de implantação, 
as funções de entreverde, tempo de amarelo e tempo de vermelho. 
 
OBJETIVOS DA AULA 
 
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: 
 
 Entender e visualizar os modelos de geração de energia elétrica; 
 Compreender a composição da matriz energética brasileira e seus 
avanços nas últimas décadas; 
 Mostrar como e realizado o transporte de energia elétrica, suas normas 
e desafios; 
 Demonstrar a destruição de energia elétrica e as unidades abaixadoras 
de tensão existentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
201 
 
 
12 SEMÁFOROS 
A regulagem dos semáforos existentes no sistema viário está 
diretamente ligada ao bom desempenho do tráfego, em termos de 
fluidez e segurança, ou seja, regular um semáforo é fazer com que 
o tráfego flua da melhor maneira o controle de veículos na 
interseção, reduzindo ao mínimo possível o atraso dos veículos. 
Segundo o Manual de Sinalização Semafórica, sinalização semafórica é um 
sistema de sinalização viária formado por indicações luminosas acionadas por maio 
de sistema eletromecânico ou eletrônico. 
Como já aprendemos na aula 5 existem dois grupos de sinalização semafórica: 
de advertência e regulamentação. A de advertência é composta de luzes amarelas e 
intermitentes e serve para alertar a existência de obstáculos. 
Já a de regulamentação é composta por luzes na cor vermelha, amarela, e 
verde e tem a função de controlar o trânsito. 
 
Lembrando! 
Semáforo para veículos tem as cores vermelha, amarela 
e verde e o semáforo de pedestres tem as cores vermelha e 
verde. 
12.1 Definições importantes 
Neste item conheceremos algumas definições importantes para nossa aula, 
elas são baseadas em estudos e notas de aula da Universidade Presbiteriana 
Mackenzie, referentes as aulas de 2017. 
 Foco semafórico – é a unidade luminosa, Figura 84; 
 Grupo focal – é nome dado ao semáforo, ou seja, um ou mais unidades 
luminosas, Figura 84. 
 
 
 
 
202 
 
 
Figura 84: Configuração e nomenclaturas do semáforo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: CET (2018) 
 Movimento veicular não conflitante – é o movimento que não ocorre 
convergência das trajetórias, Figura 85. 
 Movimento conflitante não compatíveis – é o movimento em que apesar 
de terem origens diferentes astrajetórias se interceptam, Figura 85. 
 Aproximações – são os trechos da via onde os veículos chegam à 
interseção, Figura 85. 
Figura 85: Movimento veicular conflitante e não conflitante e aproximações. 
 
Fonte: Nota de aula Universidade Presbiteriana Mackenzie (2017) 
203 
 
 
 Estágio – é definido como o tempo em que um ou mais movimentos 
compatíveis recebem o direito de passagem ao mesmo tempo. Ele corresponde 
ao tempo de verde e o tempo de entreverdes que o sucede. 
 Grupo semafórico – é o conjunto de semáforos com mesma indicação 
luminosa simultaneamente, ou seja, o sinal verde é acionado ao mesmo tempo. 
Eles em geral são chamados de G1, G2, G3, etc. 
 
ATENÇÃO! 
O estágio é apresentado de forma gráfica para veículos e para 
pedestres conforme a Figura 86. 
 
Figura 86: forma gráfica dos permissão ou não de passagem. 
 
Fonte: Nota de aula Universidade Presbiteriana Mackenzie (2017) 
 Programação semafórica – é a sequência de estágios e dos entreverdes 
para o funcionamento de um semáforo. 
 Ciclo – é a sequência completa dos estágios da sinalização semafórica. 
 Plano semafórico – é um conjunto de elementos responsáveis pela 
programação da sinalização semafórica de uma seção da via. 
12.2 Entreverdes 
O entreverdes é o tempo de segurança entre o final do sinal verde e o início do 
sinal verde no estágio seguinte, ou seja, é o intervalo de tempo entre um sinal ficar 
vermelho e o outro abrir. 
Ele é calculado pela soma do tempo de amarelo (Ta) e o tempo de vermelho 
geral (Tvg) conforme a Equação 8. 
Entreverdes = Ta + Tvg Equação 8 
 
 Ele deve ser suficiente para que os veículos próximos ao cruzamento que não 
conseguirão parar, possam passar sem risco. 
204 
 
 
12.3 Tempo de amarelo (Ta) 
O tempo de amarelo tem relação com a velocidade dos 
veículos e o tempo necessário para percorrer a área de retenção 
(d1). Para seu dimensionamento são usadas a velocidade 
regulamentada da via, seja ela estabelecida por placa ou pelo 
código de trânsito brasileiro, velocidades estas estudadas em 
nossa aula de vias. 
Dessa forma o Ta é calculado segundo a Equação 9 apresentada abaixo. 
 
Ta = tpr +
v
2(aad ∓ i. g)
 Equação 9 
 
Onde: 
tpr é o tempo de percepção e reação do condutor (geralmente 1s) 
v é a velocidade do veículo em m/s 
aad é a taxa máxima de frenagem aceita pela via, m/s² (3 m/s²) 
i é a inclinação da via em m/m 
g é a aceleração da gravidade (9,8 m/s²) 
 
Em vias sem rampa podemos usar os valores de Ta conforme Tabela 20 
apresentada abaixo. 
Tabela 20: Velocidade para vias sem rampa segundo método do Contran. 
Velocidade máxima 
regulamentada (km/h) 
Tempo de amarelo 
(s) 
≤ 40 3 
50 4 
60 4 
70 5 
80 5 
Fonte: Nota de aula Universidade Presbiteriana Mackenzie (2017) 
 
 
205 
 
 
12.4 Tempo de vermelho geral (Tvg) 
O Tvg é o tempo necessário tempo que o veículo que passou pelo sinal amarelo 
tem para sair da zona de conflito (d2). Ele é calculado usando a Equação 10, 
apresentada abaixo. 
 
Tvg =
d2 + c
v
 Equação 10 
 
Onde: 
d2 é a distância da trajetória do veículo entre a linha de retenção e o final da 
área de conflito, em metros; 
v é a velocidade do veículo em m/s; 
c é o comprimento do veículo, em metros. 
12.5 Instalações semafóricas 
Neste item falaremos sobre instalações e projetos semafóricos, uma vez que 
seu posicionamento e funcionamento torna o trânsito mais fluido, seguro e organizado. 
12.5.1 Controladores semafóricos 
Os controladores semafóricos são as máquinas instaladas, responsáveis por 
transmitir a alteração das cores. Eles podem ser eletromecânicos e eletrônicos. 
 Os controladores eletromecânicos – foram os primeiros a surgir, eles são 
robustos, de simples manutenção e relativamente baratos, no entanto 
apresentam poucos recursos de programação e imprecisão nos 
estabelecimentos de tempo, o que o tem feito cair em desuso. 
 Os controladores eletrônicos – são mais modernos, apresentam maior 
variedade de recursos, etc., mas são relativamente caros e necessitam de 
manutenção especializada. 
12.5.2 Tipos de instalações e materiais 
Existem dois tipos de instalações e materiais que serão apresentados a seguir. 
206 
 
 
 Instalações aéreas – são mais rápidas e com menor custo inicial, no entanto 
precisam de maior manutenção a longo prazo, necessitam de postes extras em 
alguns casos, estão mais expostos as ações do clima outras ações externas, 
etc, Figura 87. 
Figura 87: Instalação aérea. 
 
Fonte: Nota de aula Universidade Presbiteriana Mackenzie (2017) 
 Instalação subterrânea – precisam de menos manutenção, apresentam 
menor poluição visual, etc., porém apresentam custo inicial elevado por 
necessitar de obra, Figura 88. 
Figura 88: Instalação aérea. 
 
Fonte: Nota de aula Universidade Presbiteriana Mackenzie (2017) 
207 
 
 
 Grupos focais convencionais – são compostos por lâmpadas 
incandescente ou halógena. 
 Grupos focais de led – são compostos por lâmpadas de led. 
 
A Tabela 21 apresenta uma comparação de desempenho entre a lâmpada 
incandescente e a de led. 
Tabela 21: Instalação aérea. 
Lâmpada incandescente Lâmpada led 
 A queima do filamento resulta na perda 
inevitável: foco apagado 
 A queima do filamento resulta na perda 
inevitável: foco apagado 
 Dissipa calor (perda de eficiência)  Não há perda de calor 
 Luz policromática: a cor é definida 
através de filtragem por lente colorida (pera 
de eficiência) 
 Luz monocromática: cor definida na 
própria emissão (não há perdas) 
 Vida útil: ~ 4.000 horas  Vida útil prolongada: ~50.000 horas 
 Consumo de energia alto: 50 a 100 W  Consumo de energia baixo: 7 a 20 W 
 Grande degradação de intensidade 
luminosa ao longo da vida útil 
 Degradação de cerca de apenas 20% 
durante a vida útil 
 Queima da lente devido à dissipação de 
calor 
 Não há alterações no aspecto visual do 
foco 
 Pode ocorre o efeito fantasma, quando a 
incidência do sol no refletor dá a ilusão que 
o foco está aceso 
 Em geral, não é necessário o refletor, o 
que elimina o efeito fantasma 
Fonte: CET (2018) 
12.5.3 Posicionamento dos grupos focais 
O posicionamento dos grupos focais nas interseções não está 
padronizado no âmbito nacional. 
Para isso o manual brasileiro apresenta algumas recomendações: 
 Posicionar de modo que garanta distância de visibilidade para reação do 
motorista; 
 Padronizar um critério de instalação para todo o município. 
 
O posicionamento em relação a transversal é padronizado pelo CTB: 
 Existe três possibilidades: antes ou depois do cruzamento e misto; 
 Cada cidade pode usar o padrão que desejar. 
 
 
 
 
Resumo 
 
 
Nesta aula, abordamos: 
 
 Que a regulagem dos semáforos existentes no sistema viário está 
diretamente ligada ao bom desempenho do tráfego, em termos de fluidez 
e segurança; 
 Que existem dois grupos de sinalização semafórica: de advertência e 
regulamentação; 
 Algumas definições importantes, entre elas: foco semafórico, grupo 
focal, movimento veicular não conflitante, entre outras. 
 Que entreverde é o intervalo de tempo entre um sinal ficar vermelho e o 
outro abrir; 
 Que o tempo de amarelo tem relação com a velocidade dos veículos e o 
tempo necessário para percorrer a área de retenção; 
 Que o tempo de vermelho é o tempo necessário tempo que o veículo 
que passou pelo sinal amarelo tem para sair da zona de conflito; 
 Conhecemos sobre instalações semafóricas e o posicionamento dos 
grupos focais.Complementar 
 
Nesta aula aprendemos sobre semáforos e os cálculos para sua programação, 
acredito ser interessante apresentar para vocês algumas representações 
esquemáticas: 
Ilustração 15: Representação esquemática de um ciclo para aproximação. 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Nota de aula Universidade Presbiteriana Mackenzie (2017) 
Ilustração 16: Representação da distribuição dos tempos em um ciclo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Nota de aula Universidade Presbiteriana Mackenzie (2017) 
Ilustração 17: Representação gráfica (plano programação e ciclo semafórico, em diagrama 
de barra). 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Nota de aula Universidade Presbiteriana Mackenzie (2017) 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
Básica: 
SINAL DE TRÂNSITO. Reprogramação de semáforos: método de 
observação de campo. Sergio Ejzenberg. Disponível em: 
<http://www.sinaldetransito.com.br/artigos/metodo_de_campo.pdf>. Acesso em: 14 
abr. 2018. 
 
Universidade Federal da Paraíba. CAPÍTULO 08 – Semáforos – Parte II: 
dimensionamento de semáforos isolados. Disponível em: 
<http://www.dtt.ufpr.br/eng_trafego_optativa/arquivos/SEMAFOROS_PARTEII.pdf>. 
Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE. Departamento de 
Engenharia Civil. Notas de Aula. João Cucci Neto. Disponível em: 
<http://meusite.mackenzie.br/professor_cucci/aula1.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 12 
Exercícios 
 
1. DETRAN-SP (2013) O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) 
estabelece ordem de prevalência na sinalização. Assinale 
a alternativa que expressa essa hierarquia. 
a) Sinais, normas, ordens do agente e semáforo. 
b) Normas, sinais, semáforo e ordens do agente. 
c) Normas, semáforo, sinais e ordens do agente. 
d) Ordens do agente, sinais, semáforo e normas. 
e) Ordens do agente, semáforo, sinais e normas. 
 
2. Petrobrás (2012) Os semáforos são usados em programação concorrente 
para evitar que dois ou mais processos acessem sua seção crítica 
simultaneamente. Assim, os semáforos são usados para garantir 
a) a exclusão mútua, onde cada processo deverá sinalizar imediatamente antes 
e, imediatamente após usar um recurso comum a ambos. 
b) os pipes, que funcionam ligando a saída de um processo com a entrada de 
outro. 
c) o PID, a identificação única de cada processo. 
d) que não haverá deadlock, ou seja, quando um processo espera 
indefinidamente por um recurso de outro. 
e) que a máquina virtual gerencie os processos do Sistema Operacional e o 
hardware da máquina corretamente. 
 
3. Petrobrás (2011) Numa rotina implementada através de um serviço de 
interrupção por software, a passagem de parâmetros acontece via 
a) arquivo. 
b) registrador. 
c) pilha. 
d) semáforo. 
e) variáveis globais. 
 
4. Petrobrás (2014) Em cruzamentos onde não haja semáforo, a preferência 
deve ser dada a veículos que 
a) chegaram primeiro ao cruzamento 
212 
 
 
b) sejam de menor porte. 
c) sejam de maior porte. 
d) estejam circulando em vias de fluxo de trânsito não preferencial. 
e) estejam circulando em vias de fluxo de trânsito preferencial 
 
5. A precedência de sinais de trânsito, de acordo com o Código de Trânsito 
Brasileiro, são: 
a) indicações dos sinais, normas de trânsito, indicações do semáforo, ordens 
do agente de trânsito. 
b) ordens do agente de trânsito, indicações do semáforo, indicações dos sinais, 
normas de trânsito. 
c) normas de trânsito, ordens do agente de trânsito, indicações do semáforo, 
indicações dos sinais. 
d) ordens do agente de trânsito, normas de trânsito, indicações dos sinais, 
indicações do semáforo. 
e) indicações do semáforo, indicações dos sinais, ordens do agente de trânsito, 
normas de trânsito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Controle semafórico 
Aula 13 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
Nesta aula estudaremos sobre controle semafórico e as diferentes formas de 
posicionamento e utilização, ou seja, como funciona um semáforo isolado e para que 
é usado, semáforos em rede, centralizados ou não. Conheceremos também os modos 
de operação e um pouco do sistema de detecção de veículos. 
 
OBJETIVOS DA AULA 
 
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: 
 
 Entender e visualizar os diferentes sistemas semafóricos; 
 Compreender o funcionamento dos controles semafóricos; 
 Entender um pouco sobre os modos de operação; 
 E saber os componentes do sistema de detecção de veículos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
214 
 
 
13 CONTROLE SEMAFÓRICO 
Continuando nossa aula de semáforo, conheceremos um 
pouco sobre controle semafórico e suas diferentes formas. Nesta 
aula falaremos sobre: semáforos isolados, em rede, centralizados, 
em tempos fixos, atuado e em tempo real. 
13.1 Semáforos isolados 
Os semáforos isolados são aqueles que operam independentes, ou seja, não 
possuem nenhum tipo de ligação com outros semáforos dos cruzamentos próximos. 
Normalmente eles são usados em locais com pouca quantidade de semáforos ou em 
pontos com operações independentes do restante da malha. 
13.2 Rede de semáforos 
A rede de semáforos é um grupo de semáforos que operam de forma 
coordenada. 
Essa coordenação geralmente é feita por ligação física entre as redes. 
A principal vantagem de sua utilização é a possibilidade de determinar os 
momentos de abertura dos semáforos próximos, por meio de programação, 
proporcionando a chamada onda verde. Essa onda verde acontece por conta do 
sincronismo entre os cruzamentos da rede. 
As redes são usadas normalmente onde existe uma sequência de semáforos 
em trajetos retilíneos. Em geral, o sincronismo só é vantajoso para distâncias menores 
que 300 metros. 
13.3 Redes não centralizadas 
As redes semafóricas não centralizadas operam a partir de um controle-mestre, 
que tem um relógio como referência para todos os demais equipamentos da rede. 
A principal vantagem dela é que seus controladores não podem ser acessados 
remotamente. 
 
215 
 
 
13.4 Redes centralizadas 
As redes centralizadas têm os semáforos operando por um computador ligado 
fisicamente aos controladores semafóricos. 
Elas permitem alterações remotas e controle de falhas, porém possui um 
investimento inicial elevado. 
13.5 Modo de operação dos semáforos em tempos fixos 
O semáforo em tempo real tem um plano específico pré-calculado para as 
diversas situações e são implantados respeitando uma tabela horário, Figura 89. 
O sistema é centralizado e em geral permite planos diferenciados para 
situações fora do costume. 
A Figura 90 apresenta um gráfico veículos x horas usado na programação do 
semáforo em tempo real. 
Figura 89: Modelo de tabela horária. 
 
Fonte: Nota de aula Universidade Presbiteriana Mackenzie (2017) 
 
 
 
 
 
 
216 
 
 
Figura 90: Gráfico de variação da média do fluxo em um cruzamento. 
 
Fonte: Nota de aula Universidade Presbiteriana Mackenzie (2017) 
13.6 Modo de operação dos semáforos atuados 
Normalmente os semáforos atuados são utilizados de forma isolados, não 
sendo necessária uma programação prévia. Nele a passagem do tráfego ocorre por 
dispositivos de detecção posicionados nas vias e é processada no controlador. 
O controlador trabalha com parâmetros informados previamente, como tempos 
de ciclo e de verde máximos e mínimo. 
13.7 Modo de operação em tempo real 
Opera emrede e processamento dos dados por um computador central. 
Nele a passagem do tráfego pelos sistemas de detecção posicionados na via é 
informada aos computadores, que adaptam os tempos dos semáforos para atender 
as variações da demanda de veículos, Figura 91. 
Os sistemas em tempo real otimizam três parâmetros: ciclos, fração de 
verde e defasagem. 
 
 
 
 
 
 
217 
 
 
Figura 91: Exemplo de sistema de detecção. 
 
Fonte: Nota de aula Universidade Presbiteriana Mackenzie (2017) 
13.8 Sistema de detecção de veículos 
O sistema de detecção, Figura 92, é usado para detectar o fluxo de veículos 
em um ponto da via. Ele pode ser usado para detectar veículos e pedestres. 
O sistema de laço indutivo é um sistema de detecção que funciona baseado na 
variação que a massa metálica de um veículo causa no campo magnético da corrente 
elétrica que passa por um mecanismo embutido no pavimento. 
Além do laço de detecção também existem sistemas com emissor de micro-
ondas e laços virtuais em câmeras de TV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
218 
 
 
Figura 92: Exemplo de sistema de detecção. 
 
Fonte: UPM (2017) 
13.9 Central de controle semafórico 
A central de controles semafóricos, é um conjunto de sistemas com a função 
de acompanhar o tráfego, posicionados em uma central de operações, Figura 93. 
Nele estão incluídos, TVs, câmeras, rádio, transmissores, telefones, 
computadores, etc. 
Figura 93: Central de controle semafórico 
 
Fonte: CBN DIÁRIO (2018) 
 
 
Resumo 
 
 
Nesta aula, abordamos: 
 
 Que os semáforos isolados são aqueles que operam independentes, ou 
seja, não possuem nenhum tipo de ligação com outros semáforos dos 
cruzamentos próximos; 
 A rede de semáforos é um grupo de semáforos que operam de forma 
coordenada, e que a principal vantagem de sua utilização é a 
possibilidade de determinar os momentos de abertura dos semáforos 
próximos, por meio de programação, proporcionando a chamada onda 
verde; 
 Que as redes semafóricas não centralizadas operam a partir de um 
controle-mestre, que tem um relógio como referência para todos os 
demais equipamentos da rede; 
 Que as redes centralizadas têm os semáforos operando por um 
computador ligado fisicamente aos controladores semafóricos; 
 Conhecemos os modos de Operação: modo de operação em tempo fixo, 
tempo real e semáforo atuados; 
 Que o sistema de detecção é usado para detectar o fluxo de veículos em 
um ponto da via, e pode detectar veículos e pedestres. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Complementar 
 
Vídeos: 
<https://www.youtube.com/watch?v=HUUu5LnYY90>. 
 
Você sabia que os semáforos foram inventados antes dos 
automóveis? 
O primeiro semáforo de que se tem notícia foi instalado na Casa do Parlamento 
britânico, no dia 9 de dezembro de 1868. O engenheiro João Peake Knight foi quem 
o projetou, objetivando controlar o tráfego de carruagens. Eles possuíam duas 
lâmpadas de gás que acendiam duas luzes, uma vermelha e uma verde. Porém, 
entraram em desuso, porque em janeiro de 1869 um dos dispositivos explodiu e 
provocou a morte de um agente policial. 
Fonte: <https://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/voce-sabia-que-os-semaforos-foram-
inventados-antes-dos-automoveis.html>. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
Básica: 
______. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Código de Trânsito Brasileiro. 
Brasília, 1997. 
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, Brasília, DF: 1988. 
 
CBN DIÁRIO. Prefeitura de Florianópolis inaugura nova Central de 
Monitoramento de Trânsito. Disponível em: 
<http://cbndiario.clicrbs.com.br/sc/noticia-aberta/prefeitura-de-florianopolis-inaugura-
nova-central-de-monitoramento-de-transito-167345.html>. Acesso em: 16 abr. 2018. 
 
JOSEFINA GIACOMINI KIEFER. A educação para o trânsito como 
instrumento para a construção de uma sociedade sustentável. Disponível em: 
<http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/educacao_tran
sito_1318612397.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
TECNOLOGIA, Dataprom. Dataprom | Controlador Semafórico. Disponível 
em: <https://www.youtube.com/watch?v=HUUu5LnYY90>. Acesso em: 12 abr. 2018. 
 
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE. Departamento de 
Engenharia Civil. Notas de Aula. João Cucci Neto. Disponível em: 
<http://meusite.mackenzie.br/professor_cucci/aula1.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 13 
Exercícios 
 
1. DETRAN-MA (2013) Com relação aos principais 
controles semafóricos em tempo real, analise as 
alternativas a seguir: 
I. No sistema SCOOT, os laços detectores monitoram 
todas as vias que concorrem aos semáforos controlados. 
II. No sistema SCATS, os tempos semafóricos são controlados em função da 
demanda de tráfego e da capacidade do sistema. 
III. O sistema ITACA é semelhante ao sistema SCOOT, porém, no sistema 
ITACA, o processo de identificação do congestionamento é feito através de um 
padrão de ocupação do detector. 
 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
b) se somente a afirmativa II estiver correta. 
c) se somente a afirmativa III estiver correta. 
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
2. MPE-SP (2016) Sobre a implantação de sinalização semafórica de 
regulamentação, está correta a seguinte afirmação: 
a) A implantação da sinalização semafórica na abordagem veicular visa, 
principalmente, propiciar segurança e fluidez ao fluxo da via secundária. 
b) Para a inclusão de uma interseção semaforizada em via operando com 
semáforos em rede, a adoção do tempo de ciclo da rede somente deve ser 
considerada se pelo menos uma das interseções adjacentes estiver a menos 
de 300 m da interseção em estudo. 
c) O controle semafórico operado em tempo fixo é eficiente para o controle em 
períodos do dia ou locais em que o volume de tráfego sofre muitas variações. 
d) Sistemas semafóricos que operam em modo local tem custos de implantação 
e manutenção mais elevados que sistemas operando em modo centralizado. 
e) No caso de travessia de pedestre, tecnicamente justificada, em meio de 
quadra, o sistema de controle semafórico autuado é contraindicado. 
 
223 
 
 
3. TRT-RJ (2011) NÃO é considerada uma penalidade, pelo Código de Trânsito 
Brasileiro (CTB), aplicada às infrações de trânsito, 
a) retenção do veículo. 
b) cassação da carteira nacional de habilitação. 
c) apreensão do veículo. 
d) multa. 
e) advertência por escrito. 
 
4. LIQUIGÁS (2010) Segundo a classificação do Código de Trânsito Brasileiro, 
são modalidades de sinais de trânsito: 
a) luminosos, sonoros, verticais e horizontais. 
b) de cores, sonoros e gestos do agente de trânsito. 
c) de cores, gestos do condutor, verticais e horizontais. 
d) expressos, implícitos, luminosos e sonoros. 
e) expressos, implícitos, verticais e horizontais. 
 
5. DETRAN-MT (2015) Sobre a educação para o trânsito prevista no Código de 
Trânsito Brasileiro, assinale a afirmativa INCORRETA. 
a) Será promovida, especificamente, nas escolas de Ensino Fundamental, por 
meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do 
Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação. 
b) É obrigatória a existência de coordenação educacional em cada órgão ouentidade componente do Sistema Nacional de Trânsito. 
c) Os órgãos ou entidades executivos de trânsito deverão promover, dentro de 
sua estrutura organizacional ou mediante convênio, o funcionamento de 
Escolas Públicas de Trânsito, nos moldes e padrões estabelecidos pelo 
Conselho Nacional de Trânsito. 
d) A educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever prioritário para 
os componentes do Sistema Nacional de Trânsito. 
 
 
 
 
 
 
Defeitos no pavimento 
Aula 14 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
Nesta aula estudaremos os inúmeros tipos de defeitos nos pavimentos e as 
diferentes formas avaliações das condições deles. 
 
OBJETIVOS DA AULA 
 
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: 
 
 Entender o que é defeito no pavimento; 
 Conseguir reconhecer e classificar os diferentes tipos de defeitos; 
 Conhecer as avaliações que podem ser realizadas para conhecer 
melhor pavimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
225 
 
 
14 DEFEITOS NO PAVIMENTO ASFÁLTICO 
Como estudamos em estradas pavimento é uma estrutura que 
tem a função de resistir e distribuir os esforços verticais vindos do 
tráfego, ele tem como objetivo também tornar as condições de 
rolamento seguras e confortáveis. 
No entanto o pavimento flexível se não confeccionado com 
materiais de qualidade ou com as técnicas adequadas, ou seja, se não for feito de 
forma correta, apresentará defeitos. 
Esses defeitos que estudaremos ao longo da nossa aula. 
O DNIT classifica os defeitos de superfície, degradação superficial ou 
deformação pela norma DNIT 005 (2003) 
Disponível em: <http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/terminologia-
ter/dnit005_2003_ter.pdf>., em: 
 
a) Fenda – é qualquer descontinuidade no pavimento, pode ser fissura ou 
trinca. Ela ocorre principalmente devido a fadiga dos materiais utilizados, pela 
tração por flexão dessas camadas de forma repetida, Figura 94. 
Figura 94: Fendas no pavimento flexível. 
 
Fonte: Confederação Nacional do Transporte (2018) 
226 
 
 
b) Afundamento – é uma deformação no pavimento em forma de depressão, 
podem ser classificados em afundamento plástico ou de consolidação. Elas são 
causadas pela ação de cargas repetidas, como por exemplo carga dos pneus, 
Figura 95. 
Figura 95: Afundamento no pavimento flexível. 
 
Fonte: Confederação Nacional do Transporte (2018) 
c) Ondulação ou corrugação – é a deformação no pavimento em forma de 
ondulação. Elas ocorrem por diversos fatores, entre eles, a baixa resistência da 
massa asfáltica, Figura 96. 
Figura 96: Ondulação ou corrugação no pavimento flexível. 
 
Fonte: Confederação Nacional do Transporte (2018) 
d) Escorregamento – é o escorregamento do revestimento em relação a 
camada de baixo, fazendo aparecer fendas na forma de meia-lua. Entre as 
variadas causas podemos citar a falta de aderência do revestimento com a 
camada anterior (subjacente), Figura 97. 
 
227 
 
 
Figura 97: Escorregamento no pavimento flexível. 
 
Fonte: Confederação Nacional do Transporte (2018) 
e) Exsudação – é o defeito causado pelo excesso de ligante betuminoso na 
superfície do pavimento, Figura 98. 
Figura 98: Exsudação no pavimento flexível. 
 
Fonte: Confederação Nacional do Transporte (2018) 
f) Desgaste – é o defeito caracterizado pelo arrancamento do agregado de 
forma progressiva. Ele é causado por esforços tangenciais causados pelo 
tráfego, Figura 99. 
 
 
 
 
 
 
 
 
228 
 
 
Figura 99: Desgaste no pavimento flexível. 
 
Fonte: Confederação Nacional do Transporte (2018) 
g) Panela ou buraco – é um defeito que aparece pela evolução de outro 
defeito, Figura 100. 
Figura 100: Panela ou buraco no pavimento flexível. 
 
Fonte: Confederação Nacional do Transporte (2018) 
h) Remendo – é um defeito causado quando uma panela é preenchida por uma 
ou mais camadas de pavimento. Ele pode ser sub classificado em remendo 
profundo e remendo superficial, Figura 101. 
 
 
229 
 
 
Figura 101: Remendo no pavimento flexível. 
 
Fonte: Confederação Nacional do Transporte (2018) 
14.1 Avaliações do pavimento flexível 
Agora que já conhecemos os defeitos no pavimento segundo o DNIT, vamos 
conhece r um pouco mais sobre as avaliações no pavimento. 
 Avaliação funcional – é a serventia do pavimento, ou seja, 
a capacidade de desempenho, o conforto ao rolamento. Ela 
deve fornecer uma superfície de qualidade para o rolamento. 
 Avaliação estrutural – é a determinação da capacidade 
estrutural do pavimento, ou seja, o quanto ele é capaz de manter 
sua integridade estrutural. 
 
Tanto a avaliação funcional quanto a estrutural são realizadas levando em 
consideração como a pista, se ela é rodovia de pista simples ou pista dupla. 
As avaliações realizadas em pavimentos flexíveis e semirrígidos ainda podem 
ser subdivididas conforme apresentado abaixo. 
 
230 
 
 
14.1.1 Avaliação Funcional 
a) Avaliação de defeitos de superfície – levantamento visual contínuo 
(LVC) 
Ele, LVC, tem como objetivo analisar a condição superficial do pavimento por 
de exame visual, onde dois técnicos posicionados no interior de um veículo irão 
observar os defeitos. Eles avaliam todas as faixas de tráfego de um segmento 
com 1 km de extensão, verificando: a aparição, a frequência e a severidade de 
cada defeito. 
No período de avaliação é atribuída pelos técnicos uma nota subjetiva que 
traduza a condição de conforto ao rolamento, chamado de Valor de Serventia 
Atual (VSA). 
Neste levantamento são determinados até três parâmetros: 
 Índice de defeito de superfície (IDS) – é o grau de deterioração da 
superfície do pavimento. 
 Valor de serventia anual (VSA) – é a condição de conforto e segurança ao 
rolamento. 
 Índice de condição funcional (ICF) – é a condição funcional do pavimento, 
está relacionado aos defeitos de superfície e à serventia. 
 
b) Avaliação objetiva da superfície 
Ela é definida como o levantamento e classificação de ocorrências visíveis na 
superfície do pavimento e na medida das deformações permanentes nas trilhas 
de roda. 
Nessa avaliação é possível determinar os parâmetros abaixo. 
 Frequência absoluta (fa) – é a quantidade de vezes que os defeitos são 
verificados; 
 Frequência relativa (fr) – é a relação entre a frequência absoluta e o número 
de estações, multiplicada por 100; 
 Índice de gravidade individual (IGI) – é a multiplicação entre a frequência 
relativa e o fator de ponderação (fp) determinado para cada ocorrência. 
 Índice de gravidade global (IGG) – é o somatório dos IGI para cada 
seguimento. 
 
231 
 
 
c) Irregularidade longitudinal de pavimentos 
Ela consiste no levantamento dos defeitos existentes na 
superfície do pavimento, classificada em uma escala de 
irregularidade padrão adotada no Brasil, em 
contagens/km. 
As medidas de irregularidade são realizadas a cada 200 m ao longo da faixa 
que está sendo verificada, e são usadas para determinar o International 
Roughness Index (IRI) e o Coeficiente de Irregularidade (QI). 
 
d) Irregularidade longitudinal de pavimentos 
É o cadastro de remendos, o objetivo do dele é tornar possível quantificar e 
orçar os serviços referentes aos remendos. Ele deve ser realizado em todas as 
faixas de tráfego incluindo o acostamento. 
14.1.2 Avaliação Estrutural 
a) Avaliação dos Deslocamentos Recuperáveis da Superfície de Pavimento por 
meio da Viga Benkelman. 
Ela é realizada para a determinar os deslocamentosrecuperáveis da superfície 
de pavimento, ou seja, determinar as deflexões. Essa determinação deve ser 
realizada em todas as faixas de tráfego. A Figura 102 apresenta uma avaliação 
realizada por de viga Benkelman. 
 
b) Avaliação das Deflexões Através do Deflectômetro de Impacto do Tipo 
“Falling Weight Deflectometer – FWD”, Figura 103. 
É a avaliação da deflexão com a utilização do equipamento FWD, segundo a 
norma do DNER. Ela também deve ser realizada em todas as faixas de tráfego. 
 
 
 
 
 
 
232 
 
 
Figura 102: Avaliação estrutural com Viga Benkelman. 
 
Fonte: COPAVEL (2018) 
Figura 103: Avaliação estrutural com FWD. 
 
Fonte: CIBERMÉTRICA (2018) 
Exercícios: 
1. O que é pavimento e quais as suas funções? 
Resposta: 
Estrutura construída após a terraplanagem, destinada econômica 
e simultaneamente a resistir e distribuir ao subleito os esforços 
verticais produzidos pelo tráfego, melhorar as condições de rolamento quanto 
a comodidade e segurança e a resistir esforços horizontais que nela atuam, 
tornando mais durável a superfície de rolamento. 
 
233 
 
 
2. Marque a alternativa que apresenta os dois tipos de análise do pavimento. 
a) Funcional e Financeira 
b) Estrutural e Funcional 
c) Visual e Profunda 
d) Estrutural e superficial 
 
Resposta: 
A letra “b” está correta. 
Os dois tipos de análise do pavimento são: estrutural e funcional. 
 
3.O que é a viga Benkelman e para qual análise ela é usada. 
 
Resposta: 
A viga Benkelman é um equipamento utilizado para determinar a deflexão do 
pavimento na análise estrutural.
 
 
Resumo 
 
 
Nesta aula, abordamos: 
 
 O DNIT classifica os defeitos de superfície, degradação superficial ou 
deformação; 
 Conhecemos alguns diferentes tipos de defeitos no pavimento, entre 
eles: panela/buraco, fenda, ondulação, corrugação, escorregamento, 
etc. 
 Que avaliação funcional é a capacidade de desempenho, o conforto ao 
rolamento. Ela deve fornecer uma superfície de qualidade para o 
rolamento; 
 Que avaliação estrutural é a determinação da capacidade estrutural do 
pavimento, ou seja, o quanto ele é capaz de manter sua integridade 
estrutural. 
 Que o FWD e a Viga Benkelman são equipamentos usados para 
determinar a qualidade estrutural do pavimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Complementar 
 
Vídeos: 
<https://www.youtube.com/watch?v=iaWG9YLZqho&t=115s>. 
<https://www.youtube.com/watch?v=atucY8t3AzQ>. 
<https://www.youtube.com/watch?v=bddUwLp-in4>. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
Básica: 
CIBERMÉTRICA. Representações. Disponível em: 
<http://www.cibermetrica.com.br/representacoes.html>. Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
Confederação Nacional do Transporte. Conheça os 13 principais defeitos do 
pavimento das rodovias. Disponível em: 
<http://www.cnt.org.br/imprensa/Noticia/conheca-principais-defeitos-pavimento>. 
Acesso em: 12 abr. 2018. 
 
COPAVEL. Avaliação de Pavimentos: Estrutural. Disponível em: 
<http://www.copavel.com.br/html/servicos/estrutural.htm>. Acesso em: 13 abr. 2018. 
 
LITAPAME, Canal. Levantamento visual contínuo. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=iaWG9YLZqho&t=115s>. Acesso em: 14 abr. 
2018. 
 
RIBEIRO, Ricardo Santos de Castro. FWD em ação - Parte III. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=atucY8t3AzQ>. Acesso em: 14 abr. 2018. 
 
RIO DE JANEIRO. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. 
Ministério dos Transportes. Terminologia. 2003. Disponível em: 
<http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/terminologia-
ter/dnit005_2003_ter.pdf>. Acesso em: 14 abr. 2018. 
 
VÁSQUEZ, Luis Ricardo. Empleo de la viga Benkelman. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=bddUwLp-in4>. Acesso em: 04 abr. 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 14 
Exercícios 
 
1. (FGV, 2018) Diversos são os tipos de revestimentos 
rígidos e flexíveis utilizados em pavimentação. 
O revestimento executado através de uma aplicação de 
material betuminoso, seguida do espalhamento e posterior 
compressão de uma camada de agregados com 
granulometrias apropriadas, executado com o objetivo primordial de 
impermeabilização, é denominado: 
a) pré-misturado de graduação tipo aberta; 
b) tratamento superficial simples; 
c) pré-misturado de graduação tipo densa; 
d) areia-betume; 
e) concreto betuminoso usinado a quente. 
 
2. TCE-RS (2014) A avaliação de superfície de um pavimento consiste no 
registro da extensão, frequência e severidade dos defeitos das superfícies 
existentes. São considerados defeitos de um pavimento asfáltico flexível: 
a) quebra de canto, panelas e trincamento por fadiga. 
b) trincamento por fadiga, degraus nas juntas e trincas em bloco. 
c) trincas térmicas, panelas e quebra de canto. 
d) panelas, bombeamento de finos e trincamento por fadiga. 
e) desgaste, esborcinamento de junta e trincamento por fadiga. 
 
3. TJ-CE (2014) Em relação aos defeitos nos pavimentos flexíveis e 
semirrígidos, assinale a opção correta. 
a) A trinca do tipo couro de jacaré é causada exclusivamente por deficiência do 
teor de ligante asfáltico. 
b) O excesso de ligante causa escorregamento de massa asfáltica por fluência. 
c) A temperatura de compactação da massa asfáltica afeta a produtividade na 
execução do pavimento, não sendo, contudo, causa de defeitos futuros. 
d) As trincas de retração térmica são causadas por descontrole de temperatura 
de compactação da massa asfáltica. 
e) A exsudação é causada por afloramentos de umidade em regiões alagáveis. 
 
238 
 
 
4. TCE-RS (2014) De acordo com a terminologia do DNIT, para defeitos em 
pavimentos asfálticos, as classes das trincas isoladas, tipo FC-2, são trincas 
com abertura 
a) inferior a 3,0 mm e sem erosão nas bordas. 
b) inferior a 2,0 mm e com erosão nas bordas. 
c) superior a 0,5 mm e sem erosão nas bordas. 
d) superior a 5,0 mm e com erosão nas bordas. 
e) superior a 1,0 mm e sem erosão nas bordas. 
 
5. ANAC (2012) A desintegração e a perda de resistência à derrapagem são 
defeitos que os pavimentos flexíveis aeroportuários apresentam ao longo de 
seu tempo de uso. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
6. ANTT (2013) Julgue o item seguinte, relativos a efeitos das cargas no 
pavimento, patologia e terapia de pavimentos rodoviários. 
Placa bailarina é um tipo de defeito que ocorre em pavimentos rígidos de 
concreto, caracterizada pelo afundamento do pavimento, criando ondulações 
superficiais de grande extensão, porém sem a quebra da placa. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
7. O diagnóstico da situação geral envolvendo a compreensão das causas dos 
defeitos é a etapa mais importante do levantamento da condição funcional para 
fins de projeto de restauração ou de gerência de manutenção de pavimentos. 
Acerca dos defeitos de superfície e de suas causas em obras de pavimentação, 
assinale a opção correta. 
a) As causas do trincamento do tipo couro de jacaré incluem o envelhecimento 
do ligante e a ação repetitiva de cargas do tráfego. 
b) O escorregamento devido à fluência da massa asfáltica é causado por 
adensamento diferencial do subleito que provocam comprimentos de onda da 
ordem de metros. 
239 
 
 
c) O afundamento por consolidação localizado está relacionado à falha na 
dosagem de mistura asfáltica, uma vez que o excesso de ligante provoca 
solevamento laterale compensação volumétrica junto à depressão. 
d) A exsudação é causada pelas falhas de adesividade do ligante agregado ou 
pela presença de água aprisionada e sobre pressão em vazios da camada de 
revestimento, o que gera deslocamento de ligante. 
e) Trincas longitudinais longas são normalmente decorrentes de reflexão de 
trincas de bases de solo-cal ou de solo-cimento. 
 
8. Dos gatilhos que deflagram intervenções de restauração de pavimentos, 
estão os defeitos que se desenvolvem pelo arrancamento do material da 
camada de revestimento de um pavimento, com origem dentro ou próximo 
desta camada. Esses defeitos superficiais são denominados. 
a) trincamento e desgaste. 
b) afundamento de trilha de roda e panela. 
c) afundamento de trilha de roda e trincamento. 
d) panela e desgaste. 
e) panela e trincamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teoria do fluxo de tráfego 
Aula 15 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
Nesta aula estudaremos Teoria do Fluxo de Tráfego e suas abordagens, de 
forma objetiva, buscando entender e conhecer melhor sobre o assunto. 
 
OBJETIVOS DA AULA 
 
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: 
 
 Entender o que é Teoria do Fluxo de Tráfego; 
 Conhecer os três modelos de abordagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
241 
 
 
15 FLUXO DE TRÁFEGO 
A teoria do fluxo de tráfego consiste na aplicação de leis da 
matemática, probabilidade e da física para descrever o 
comportamento do tráfego rodoviário. Dependendo do foco da 
pesquisa a análise se divide em três subgrupos e são eles que 
iremos procurar compreender de forma breve. 
A macroscópica se preocupa relatar o comportamento das correntes de tráfego, 
a microscópica tem enfoque na interação entre dois veículos consecutivos numa 
corrente de tráfego, e a mesoscópica estuda os grupamentos de veículos que se 
formam nos sistemas viários. 
15.1 Macroscópica 
A análise macroscópica do tráfego vai pelo princípio de que as correntes de 
tráfego são um meio contínuo. Ela se aplica muito bem ao estudo de tráfego de alta 
densidade, não sendo muito indicadas para tráfego de baixa densidade. 
Para a realização da análise macroscópica, são necessárias a definição de três 
grandezas que vamos conhecer em breve. 
a) Fluxo ou volume (q) – é uma variável temporal e apresenta como definição 
o número de veículos que cruzam um determinado ponto da via em um intervalo 
de tempo. 
b) Concentração ou Densidade (k) – é considerada uma grandeza espacial, 
e corresponde ao número de que estão dentro de uma extensão da via. 
c) Velocidade – é uma grandeza conhecida, e é obtida pela relação distância 
pelo tempo. Ela pode ser obtida tanto no tempo, quanto no espaço, por meio 
da velocidade média no tempo que é a velocidade de n veículos em um estante 
de tempo T, ou seja, a média aritmética das velocidades, ou pela velocidade 
média no espaço que é a média harmônica das velocidades dos veículos 
observadas em uma seção da via. 
 
 
 
 
242 
 
 
15.2 Abordagem Microscópica 
A análise microscópica do tráfego foi pensada por meio da chamada lei da 
sequência, ela procura relatar a relação do elemento motorista-veículo como resposta 
a um estímulo recebido. 
15.2.1 Modelo clássico de perseguição 
Os modelos de perseguição foram desenvolvidos pela General Motor em 1950 
(Silva, 1994 apud Herman, 1961). Eles tentam entender a variação de velocidade de 
um veículo com o veículo que está a sua frente em uma corrente de tráfego. (Figura 
104) 
Figura 104: Relação apresentada para um modelo de perseguição. 
 
Fonte: PAULO CESAR MARQUES DA SILVA (2018) 
a) Modelos do tipo “Collision Avoidance” 
O modelo Collision Avoidance é diferente do modelo tradicional, pois, não tem 
como enfoque a relação do seguidor com o seguido, ou seja, para de focar na 
reação do que o carro de traz tem com o movimento do carro da frente. 
Ela diz que o carro de traz deve permanecer a uma distância segura do carro 
da frente. Uma aplicação conhecida é a do modelo de simulação de tráfego, 
desenvolvido para entender o comportamento dos carros em uma via expressa 
congestionada. Outra aplicação desse modelo foi usada para estudar um 
tráfego de uma via semaforizada. 
b) Modelos de GIPPS 
Ele foi desenvolvido pelo australiano Gipps em 1981, e se trata de uma 
formulação multi regime para a lei de sequência. 
243 
 
 
15.3 Abordagem Mesoscópica 
Da mesma forma que a abordagem microscópica, a análise mesoscópica se 
afasta das leis da hidrodinâmica, considerando como elementos das correntes de 
tráfego os pelotões que são formados pelos veículos e não os veículos de forma 
individual. 
A Figura 105 mostra a formação e dispersão dos pelotões, ela a taxa de fluxo 
que ocorre na seção A, controlada por semáforos, e as seguintes seções (B, C e D) 
separadas entre si por espaços com distâncias regulares. 
Figura 105: Representação da formação e dispersão de pelotões de veículos ao longo de 
uma via. 
 
Fonte: PAULO CESAR MARQUES DA SILVA (2018) 
O primeiro estudo que tratava de dispersão de pelotões de veículos foi realizado 
por Robertson em 1969, em sua pesquisa ele realizou estudos de campo em 
Manchester, Inglaterra. Nesse estudo ele desenvolveu uma fórmula matemática que 
se incorporava a um modelo de simulação computacional chamado TRANSYT (Traffic 
Network Study Tool), que tinha a função de simular o comportamento do tráfego numa 
rede semaforizada e otimizando os planos semafóricos que a operavam. 
244 
 
 
 No TRANSYT o ciclo semafórico é separado em períodos de tempo iguais, 
que são chamados passos. Nele todos os cálculos são realizados tendo como base 
os valores médios de fluxo e fila de veículos, que podem ocorrer em cada passo. 
A simulação de como o tráfego irá se comportar é baseada em três padrões: 
 Padrões de chegada – chamado padrão IN, representa o fluxo que chegaria 
até a linha de parada se os veículos não ficassem retidos pelo semáforo que 
controla o fluxo. 
 Padrão de saída – chamado padrão OUT, representa o fluxo que escoa no 
trecho da via. 
 Padrão de saturação – chamado padrão GO, representa o fluxo que 
escoaria durante o tempo de verde, se o tráfego saísse do trecho da via na 
capacidade máxima. 
 
Após conhecermos todas as abordagens de forma superficial, recomendo que 
estudem mais o assunto de forma mais detalhada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
 
 
Nesta aula, abordamos: 
 
 A teoria do fluxo de tráfego consiste na aplicação de leis da matemática, 
probabilidade e da física para descrever o comportamento do tráfego 
rodoviário; 
 A análise macroscópica do tráfego vai pelo princípio de que as correntes 
de tráfego são um meio contínuo; 
 A análise microscópica do tráfego foi pensada por meio da chamada lei 
da sequência; 
 Da mesma forma que a abordagem microscópica, a análise 
mesoscópica se afasta das leis da hidrodinâmica, considerando como 
elementos das correntes de tráfego os pelotões que são formados pelos 
veículos e não os veículos de forma individual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
Básica: 
ESCOLA POLITÉCNICA (São Paulo). Departamento de Engenharia de 
Transportes. Engenharia de tráfego: 2. Introdução à teoria do fluxo de tráfego. Hugo 
Pietrantonio. Disponível em: <http://sites.poli.usp.br/d/ptr5803/ET2-Teoria.pdf>. 
Acesso em: 13 abr. 2018.PAULO CESAR MARQUES DA SILVA (Brasília). Teoria do fluxo de tráfego. 
Disponível em: <http://www.sinaldetransito.com.br/artigos/teoria-do-fluxo-de-
trafego.pdf>. Acesso em: 15 abr. 2018. 
 
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE. Escola de Engenharia – 
Depto. de Engenharia Civil. A Teoria do Fluxo de Tráfego. 2017. Disponível em: 
<http://meusite.mackenzie.br/professor_cucci/texto25.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
USP. Capítulo 4: Fluxo de tráfego - Relações básicas. Disponível em: 
<http://sites.poli.usp.br/d/ptr2437/Capítulo4c.pdf>. Acesso em: 12 abr. 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 15 
Exercícios 
 
1. UFG (2018) A engenharia de tráfego tem como 
objetivos o planejamento, o projeto geométrico e a 
operação de tráfego em vias, a fim de assegurar o 
movimento seguro, eficiente e conveniente às pessoas e 
aos bens nos sistemas viários. Nas teorias de fluxo de 
tráfego, as abordagens de estudo são: 
a) macroscópica, fluxo de tráfego e velocidade-concentração. 
b) tempo de retardamento, velocidade-concentração e nível de serviço. 
c) macroscípica, mesoscópica e microscípica. 
d) fluxo de tráfego, nível de serviço e tempo de retardamento. 
 
2. Petrobrás (2011) O que significa demanda em relação à teoria do fluxo de 
veículos? 
a) Quantidade de tempo gasto para se percorrer a via. 
b) Número de veículos que desejam passar pela via. 
c) Tempo necessário para percorrer determinado trecho da via. 
d) Veículos que deixam de percorrer a via em determinado período. 
e) Variação, ao longo de um período, do número de veículos na via. 
 
3. DETRAN-RJ (2013) “Tem por finalidade informar aos usuários as condições, 
proibições, obrigações ou restrições no uso das vias. Suas mensagens são 
imperativas e o desrespeito a elas constitui infração. ” 
De acordo com o Anexo II do CTB, a descrição acima diz respeito à sinalização 
de: 
a) regulamentação. 
b) punição. 
c) indicação. 
d) advertência. 
e) fluxo de trânsito. 
 
4. Petrobrás (2014) Embora seja um recurso que promove, entre outros 
benefícios, a segurança do trânsito, a semaforização de sistemas expressos 
acaba provocando, ao final do percurso, problemas como, por exemplo, 
248 
 
 
a) atrasos na operação de transporte 
b) redução de ônus no transporte 
c) estabilização do fluxo de veículos na via 
d) aumento da velocidade média 
e) aumento na rotatividade de veículos 
 
5. Prefeitura de Chapecó – SC (2016) Capacidade para fluxo descontínuo é: 
a) a capacidade máxima da via, dada a sua característica física e o tipo de 
tráfego que utiliza a via. 
b) a capacidade máxima da via considerando a influência de fatores externos 
que interrompem sua operação. 
c) o fluxo que escoa livremente a partir de uma fila descontinua com 100% do 
tempo disponível para o movimento. 
d) o que se conhece por saturação de trânsito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acidentes: segurança 
Aula 16 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
Nesta aula conversaremos um pouco dobre acidentes, suas consequências 
econômicas e sociais, suas causas e algumas maneiras de tentar reduzir o seu 
crescimento. Essa aula é para expor um problema e apresentar as consequências do 
que muitas vezes é apenas causado pela imprudência humana. 
 
OBJETIVOS DA AULA 
 
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: 
 
 Entender as consequências dos acidentes de trânsito para a 
sociedade; 
 Mostrar as diferentes situações que podem leva-lo a acontecer; 
 Apresentar maneiras de tentar reduzir a quantidade de casos; 
 Conscientizar de que a maioria dos casos é culpa nossa e podem ser 
evitados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
250 
 
 
16 ACIDENTES: SEGURANÇA 
Acidente de trânsito é um evento danoso que envolva no 
mínimo dois fatores: o veículo, a via, homens e/ou animais. 
Atualmente no Brasil temos perdido muitas vidas, por exemplo, o 
Ministério da Saúde afirma que cerca de 44 mil pessoas morreram 
só em 2013, um número altíssimo se compararmos com os dados 
que o DENATRAN divulgou em 2005, 26 mil. 
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) 1.250.000 mortes no trânsito 
ocorrem todo ano, e desse total, metade são ciclistas, pedestres e motociclistas. Outro 
dado importante é que dos acidentes fatais 75% são homens e dos não fatais os 
homens ainda são maioria, com 72% dos casos. 
Ainda segundo a OMS, o trânsito brasileiro é o quarto mais violento do 
continente americano. No estado de São Paulo é registrado maior número de mortes 
no trânsito e o segundo maior motivo é o dirigir alcoolizado. 
Tentando reduzir esses números foi aprovada a Lei Ordinária 13.546, do 
Código de Trânsito Brasileiro, aumentando a punição para o motorista que causar 
morte dirigindo alcoolizado. 
16.1 Consequências Econômicas 
Mesmo que não seja fatal, o acidente deixa sequelas que poderão mudar a vida 
de uma pessoa para sempre, podendo afastá-la do trabalho, sua fonte de renda, por 
exemplo. 
Sendo fatal ou não, ele desestabiliza financeiramente a vida vítima e a de quem 
cerca, o país, no caso da Previdência Social (pensões, auxílios, etc.), os seguros, pois 
são calculados nas probabilidades de acidentes (vão ficar ainda mais caros, sem 
esquecer dos planos de saúde, pois a conta acaba sendo paga por outros clientes, 
Figura 106. 
A Figura 107 apresenta alguns dados importantes. 
Outro exemplo de consequência econômica é o dos hospitais, geralmente eles 
têm que manter uma equipe médica de plantão para atender vítimas de acidentes. 
 
 
251 
 
 
Figura 106: Vítimas com sequelas de acidentes de trânsito. 
 
Fonte: FÁBIO VASCONCELLOS (2018) 
Figura 107: Dados de acidentes com vítimas fatais 
Fonte: BRASÍLIA (2018) apud MAPA DA VIOLÊNCIA E BANCO MUNDIAL (2012) 
16.2 Consequências sociais 
Outra consequência dos acidentes é a social. 
A família e a comunidade do falecido ficam psicologicamente abalados, 
acarretando uma onda de inconformismo e protestos conforme a Figura 108, o 
acúmulo de processos nos tribunais, e a sobrecarga do sistema de saúde pública. 
 
 
 
252 
 
 
Figura 108: Protesto após a morte de inocentes. 
 
Fonte: RÁDIO MURIAÉ (2018) 
16.3 Causas dos acidentes 
Muitas vezes nos perguntamos quem é o culpado, mas 
na verdade poderíamos perguntar como poderiam ter evitado. 
Segundo o Portal de Trânsito Brasileiro, o maior causador de 
acidentes é o próprio condutor dos veículos. 
Ainda segundo o portal 75% dos acidentes foram causados por falha humana, 
12% por problemas com o veículo, 6% problemas na via e 7% por causas diversas. 
Existe diversos fatores que podem ser considerados para as causas de 
acidentes, entre eles podemos citar: Figura 109. 
Fatores humanos como: cansaço físico e mental, posição desconfortável ao 
volante, refeição pesada, problemas financeiros, engarrafamento, distração ao volante 
e externa, incapacidade do condutor, imprudências, etc. 
 Fatores relativos aos veículos como: pneus carecas, faróis queimados, freios 
com problema, extintor de incêndio vencido ou ausente, problemas no sistema 
elétrico, etc. 
 Fatores relativos à via como: defeitos no pavimento (panela, trinca, remendo, 
etc.) 
 Falha na sinalização e em dispositivos de concreto. 
 Falhas do gerenciamento e controle do tráfego, postos de passagem, 
socorro mecânico, médico, acesso a dispositivos de comunicação, etc. 
 Fatores ambientais como: variação de temperatura, chuva em excesso, 
topografiado local, etc. 
253 
 
 
 Fatores sociais como: roubos, assaltos seguidos de morte, etc. 
Figura 109: Causas de acidentes. 
 
Fonte: TRÂNSITO BR (2018) 
16.4 Soluções 
Para tentar diminuir o elevado número de acidentes é preciso tomar inciativas 
de combate, como a conscientização e educação da população, políticas de 
manutenção adequadas da pista, divulgação de medidas de segurança e campanhas 
publicitárias e escolares. 
Uma maneira que o governo encontrou para enfrentar custos tão altos 
decorrentes do número de vítimas é o DPVAT, Seguro de Danos Pessoais Causados 
por Veículos Automotores de Vias Terrestres. 
Outra maneira encontrada pelo governo foi a Lei 12.760, conhecida como Lei 
Seca, agora mais rigorosa que a anterior, no entanto, das enumeras punições, as 
pessoas insistem cometendo os mesmos erros e confiando na impunidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
 
 
Nesta aula, abordamos: 
 
 Acidente de trânsito é um evento danoso que envolva no mínimo dois 
fatores: o veículo, a via, homens e/ou animais; 
 Mesmo que não seja fatal, o acidente deixa sequelas que poderão mudar 
a vida de uma pessoa para sempre, podendo afastá-la do trabalho, sua 
fonte de renda; 
 Sobre as consequências econômicas dos acidentes para o país e para 
as vítimas e familiares; 
 Que 75% dos acidentes foram causados por falha humana, 12% por 
problemas com o veículo, 6% problemas na via e 7% por causas 
diversas; 
 Para tentar diminuir o elevado número de acidentes é preciso tomar 
inciativas de combate, como a conscientização e educação da 
população, políticas de manutenção adequadas da pista, divulgação de 
medidas de segurança e campanhas publicitárias e escolares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Complementar 
Ilustração 18: Número de mortes no trânsito tem maior queda no Brasil desde 1998. 
 
Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO (2018) 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
Básica: 
BRASÍLIA. SENADO FEDERAL. . Estudo da Organização Mundial da Saúde 
(OMS) sobre mortes por acidentes de trânsito em 178 países é base para década 
de ações para segurança. Disponível em: 
<http://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/motos/saude/estudo-da-
organizacao-mundial-da-saude-oms-sobre-mortes-por-acidentes-de-transito-em-178-
paises-e-base-para-decada-de-acoes-para-seguranca.aspx>. Acesso em: 15 abr. 
2018. 
 
ESTADÃO. Considerações sobre os acidentes de trânsito. Antonio. 
Disponível em: <http://economia.estadao.com.br/blogs/antonio-penteado-
mendonca/consideracoes-sobre-os-acidentes-de-transito/>. Acesso em: 10 abr. 2018. 
 
FÁBIO VASCONCELLOS. O Globo. A cada 20 minutos, um acidente com 
vítima nas ruas do Rio. 2013. Pedro Kirilos. Disponível em: 
<http://www.salvavidasnotransito.com.br/a-cada-20-minutos-um-acidente-com-
vitima-nas-ruas-do-rio/>. Acesso em: 13 abr. 2018. 
 
FOLHA DE SÃO PAULO. Número de mortes no trânsito tem maior queda 
no Brasil desde 1998. André Monteiro. Disponível em: 
<http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/11/1545760-numero-de-mortes-no-
transito-tem-maior-queda-no-brasil-desde-1998.shtml>. Acesso em: 20 abr. 2018. 
 
JORNAL DA USP. Acidentes de trânsito no Brasil, um problema de saúde 
pública. Disponível em: <http://jornal.usp.br/atualidades/acidentes-de-transito-no-
brasil-um-problema-de-saude-publica/>. Acesso em: 15 abr. 2018. 
 
RÁDIO MURIAÉ. Miradouro: http://radiomuriae.com.br/noticias/miradouro-
manifestantes-fecham-br-116-em-protesto-contra-grande-nmero-de-acidentes. 
Disponível em: <http://radiomuriae.com.br/noticias/miradouro-manifestantes-fecham-
br-116-em-protesto-contra-grande-nmero-de-acidentes>. Acesso em: 14 abr. 2018. 
 
TRÂNSITO BR. Acidentes: Causas. Disponível em: 
<http://www.transitobr.com.br/index2.php?id_conteudo=8>. Acesso em: 18 abr. 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 16 
Exercícios 
 
1. Prefeitura de Curralinhos – PI (2014) São medidas 
defensivas para prevenir acidentes no trânsito, exceto: 
a) Dirigir sempre com as duas mãos segurando o volante 
firmemente. 
b) Efetuar manobras bruscas com o veículo. 
c) Parar somente no acostamento. 
d) Não se curvar para apanhar objetos dentro do veículo em movimento. 
e) Não falar ao telefone enquanto dirige. 
 
2. Prefeitura de Bom Retiro – SC (2014) Em caso de acidentes de trânsito como 
devemos proceder para evitar contaminação? 
a) usar luvas no atendimento. 
b) lavar as mãos constantemente e usar álcool sempre. 
c) lavar as mãos com detergente e utilizar somente produto de primeira 
qualidade. 
d) não prestar os primeiros socorros. 
 
3. Faceli (2015) Muitos acidentes e mortes no trânsito são causados por 
negligência. É um caso de negligência: 
a) do órgão com circunscrição sobre a via, quando deixa de fazer a manutenção 
e instalar ou reparar a sinalização. 
b) do condutor, quando transgride intencionalmente as regras básicas de 
segurança. 
c) do condutor, quando se arrisca, dirigindo em alta velocidade, realizando 
ultrapassagens perigosas. 
d) do condutor, quando não sabe como conduzir, frente a situações adversas. 
e) do condutor, quando reage de forma imprópria em situações de emergência. 
 
4. Petrobras (2012) Vários fatores concorrem para acidentes de trânsito. 
Pedestres, motociclistas, ciclistas, motoristas incautos são exemplos disso. 
Uma ação eficiente de prevenção de acidentes com 
a) pedestres é, ao dirigir em locais com grande movimentação deles, aumentar 
a velocidade, para que eles não tentem atravessar a rua.
258 
 
 
b) ciclistas é ficar atento para possíveis manobras da bicicleta, não acionando 
a buzina de forma alguma, para não assustá-lo. 
c) motocicletas é manter-se próximo, para, em caso de queda, poder ajudar 
seu condutor. 
d) animais é, ao deparar com um na via, aumentar a velocidade, usar a buzina 
e jogar luz alta, para assustá-lo e assim forçá-lo a sair da pista. 
e) condutores que dirigem colados ao veículo da frente é manter uma distância 
segura, frontal e lateral, para observar com mais atenção os sinais e as 
intenções desses condutores, podendo, assim, ao avistar algum perigo, tomar 
as decisões devidas com tempo hábil. 
 
5. DETRAN-MA (2013) Os acidentes de trânsito em interseções correspondem 
a 70% do número total de acidentes em regiões urbanas. 
Assinale a alternativa que apresenta uma medida para diminuir o número de 
acidentes em interseções. 
a) Evitar o uso de rótulas. 
b) Utilizar travessias diretas. 
c) Evitar o uso de semáforos. 
d) Empregar ilhas de canalização caso se utilizem interseções em cruz. 
e) Canalizar os movimentos de conversão da via secundária para a via 
principal. 
 
6. PC-SP (2013) Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de 
que resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, 
se 
a) tentou a todo custo evitar o acidente. 
b) confessou a autoria à autoridade policial. 
c) não teve a intenção de causar o acidente. 
d) prestou pronto e integral socorro à vítima. 
e) evadiu-se do local do acidente para descaracterizar o flagrante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabaritos 
 
Resposta: 
Aula 1 
Questão 1 - b 
Questão 2 - e 
Questão 3 - b 
Questão 4 - c 
Questão 5 – a 
 
Aula 2 
Questão 1 - b 
Questão 2 – c 
 
Aula 3 
Questão 1 - a 
Questão 2 - c 
Questão 3 - b 
Questão 4 - a 
Questão 5 - d 
Questão 6 - b 
Questão 7 - b 
Questão 8 – b 
 
Aula 4 
Questão 1 - c 
Questão 2 - b 
Questão 3 - c 
Questão 4 - b 
Questão 5 - d 
Questão 6 - b 
Questão 7 - aAula 5 
Questão 1 - a
260 
 
 
Questão 2 - d 
Questão 3 - a 
Questão 4 - a 
Questão 5 - a 
Questão 6 - e 
 
Aula 6 
Questão 1 – d 
Questão 2 – a 
Questão 3 – c 
Questão 4 – d 
Questão 5 – b 
Questão 6 – d 
Questão 7 – b 
 
Aula 7 
Questão 1 - c 
Questão 2 - a 
Questão 3 - b 
Questão 4 - a 
Questão 5 - e 
Questão 6 - b 
 
Aula 8 
Questão 1 - a 
Questão 2 - b 
Questão 3 - a 
Questão 4 - d 
Questão 5 - e 
Questão 6 - d 
 
Aula 9 
Questão 1 - e 
Questão 2 - e 
261 
 
 
Questão 3 - c 
Questão 4 - d 
Questão 5 - a 
Questão 6 - c 
 
Aula 10 
Questão 1 - b 
Questão 2 - d 
Questão 3 - b 
Questão 4 - d 
Questão 5 - b 
Questão 6 - d 
 
Aula 11 
Questão 1 - d 
Questão 2 - c 
Questão 3 - b 
Questão 4 - d 
Questão 5 - a 
Questão 6 - c 
Questão 7 - c 
Questão 8 - d 
 
Aula 12 
Questão 1 - e 
Questão 2 - a 
Questão 3 - d 
Questão 4 - e 
Questão 5 - b 
 
Aula 13 
Questão 1 - e 
Questão 2 - a 
Questão 3 - a 
262 
 
 
Questão 4 - a 
Questão 5 - a 
 
Aula 14 
Questão 1 - b 
Questão 2 - d 
Questão 3 - b 
Questão 4 - e 
Questão 5 - certo 
Questão 6 - errado 
Questão 7 - a 
Questão 8 - d 
 
Aula 15 
Questão 1 - c 
Questão 2 - b 
Questão 3 - a 
Questão 4 - a 
Questão 5 - b 
 
Aula 16 
Questão 1 - b 
Questão 2 - a 
Questão 3 - a 
Questão 4 - e 
Questão 5 - d 
Questão 6 - d

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